Apresentação dos procedimentos e dados obtidos durante a pesquisa de Mestrado "Pré Requisitos Para Aprendizagem Relacional em Crianças com Histórico de Fracasso Escolar" da autora.
2. Sidman (1994, 2000) considera a equivalência
como uma função básica, ou seja, irredutível a
outras, assim como o reforçamento
Horne e Lowe (1996) emparelhamentos
emergentes encontrados em estudos do paradigma
de equivalência dependem da nomeação comum
dos estímulos
Hayes e colaboradores (Hayes, 1991; Devany,
Hayes e Nelson, 1986) a equivalência seria um
tipo de relação arbitrariamente aplicável, uma
instância dos quadros relacionais que ensejam o
comportamento simbólico e, por esta razão, o
desenvolvimento da equivalência e o
desenvolvimento da linguagem estariam
correlacionados
3. Problemas experimentaisProblemas experimentais
do paradigma dedo paradigma de
equivalência de estímulos:equivalência de estímulos:
há muita variabilidade nos resultados
de testes de relações emergentes entre
diferentes sujeitos de pesquisa
não há dados inequívocos sobre
formação de relações de equivalência em
sujeitos não humanos (portanto, não
verbais)
4. Esta variabilidade poderia
ser reduzida ou eliminadareduzida ou eliminada
através de maioratravés de maior
controle experimentalcontrole experimental
sobre as relações desobre as relações de
controle estabelecidascontrole estabelecidas
na linha de base?
Os procedimentos usados
para geração de relações de
equivalência (por exemplo,
matching to sample) são
totalmente eficazes?
5. Carrigan & Sidman (1993)
argumentaram que relações derelações de
seleçãoseleção podem dar origem adar origem a
equivalências diferentesequivalências diferentes
daquelas que emergem por
rejeiçãorejeição.
Note-se, porém, que, da forma como
os experimentos são usualmente
conduzidos, o experimentadorexperimentador
desconhece as relações dedesconhece as relações de
controle de estímulos da linhacontrole de estímulos da linha
7. Tanto relações deTanto relações de
seleção quantoseleção quanto
relações de rejeiçãorelações de rejeição
são necessárias parasão necessárias para
a formação dea formação de
equivalência, ouequivalência, ou
apenas uma dasapenas uma das
relações (seleção) érelações (seleção) é
8. Uma possibilidade
de verificar everificar e
controlar ascontrolar as
diferentesdiferentes
relações derelações de
controle na linhacontrole na linha
de basede base é utilizar o
procedimento deprocedimento de
máscarasmáscaras ou do
estímulo único
11. Kato (1999): procedimento de máscaras para
verificar o controle usado por participantes que
tiveram resultados para equivalência
de Rose, Hidalgo e Vasconcelos (2000):
obtiveram pronta formação de equivalência em
um treino com conjuntos de dois estímulos,
mesmo com os treinos de seleção e rejeição
Vasconcelos (2003): aplicou sondas de
topografias de controle de estímulos para
verificar a eficácia do treino
Grisante (2006): usou o procedimento de
máscaras em crianças pequenas e em
participantes com Síndrome de Down
12. induzir relações de controle por seleção e
relações de controle por rejeição no treino das
discriminações condicionais com o uso do
procedimento de máscaras
verificar a emergência de relações de
equivalência entre estímulos visuais abstratos
nestes treinos
identificar as relações de controle envolvidas no
treino das discriminações condicionais com uso
de máscaras
ObjetivoObjetivo
ss
13. ParticipantesParticipantes
7 crianças da rede escolar pública
idades entre nove e 11,1 anos
cursando a 3ª série
seis meninos
uma menina
MétodoMétodo
14. MaterialMaterial
computador Apple MacIntosh
– modelo iMac
programa MTS, versão 11.0
(Dube, 1991; Dube & Hiris, 1997)
brinquedos e jogos
brindes diversos
LocalLocal
sala experimental
sala de atividades
15. ProcedimentoProcedimento
Comparar a acurácia de sondas de
relações emergentes entre dois tipos de
treino:
Treino Misto CompletoTreino Misto Completo
metade das tentativas apresentava
um comparação incorreto e a
máscara e a outra metade
apresentava o comparação correto
e a máscara
Treino com apenas umaapenas uma
topografiatopografia em uma das relações
de linha de base (BC)
16. Treino ATreino A
(Complet(Complet
o)o)
Todas as
relações
condicionais
treinadas tanto
por seleção
quanto por
rejeição
Hipótese:
formação de
equivalência
Treino BTreino B
(Rejeiçã(Rejeiçã
o)o)
Relações BCBC
treinadas apenas
por rejeiçãorejeição
Hipótese: não
haveria
formação das
equivalências
sondadas
Treino CTreino C
(Seleção(Seleção
))
Relações BCBC
treinadas apenas
por seleçãoseleção
Hipótese:
deveria haver
formação das
equivalências
sondadas
17. Treino A X Treino B
Completo X Rejeição
Replicação intrasujeito
Treino A X Treino B ((novo
conjunto de estímulos)
Treino A X Treino C
Completo X Seleção
Replicação intrasujeito
Treino A X Treino C ((novo
conjunto de estímulos)
18. 1.1.TreinoTreino
dasdas
relaçõesrelações
de linhade linha
de base:de base:
AB, BC eAB, BC e
CDCD
A1B1C1D1
A2B2C2D2
A3B3C3D3
2. Sondas2. Sondas
de relaçõesde relações
emergenteemergente
s: DA, CA es: DA, CA e
DBDB
3 testes
compostos de 1
bloco de cada
sonda sempre
antecedido de
um bloco de LB
em extinção
19. 3. Sondas de Topografias de3. Sondas de Topografias de
Controle de EstímulosControle de Estímulos
Para metade das tentativas um estímulo novo
substituiu os comparações corretos (S+) e para a outra
metade os comparações incorretos (S-)
A1
B1 Estímulo
novo
seleçãseleçã
oo
A1
B2 Estímulo
novo
rejeiçãorejeição
20. ResultadosResultados
GeraisGerais
todos os participantes
alcançaram critério para
equivalência após o Treino A
(completo)
nenhuma criança formou
equivalência após os
Treinos B (rejeição) ou C
(seleção)
21. Treino A X Treino BTreino A X Treino B
(Treino Completo X Rejeição)(Treino Completo X Rejeição)
três participantes obtiveram equivalência
após o Treino A
VIC precisou de procedimento remediativo
após a primeira apresentação do Treino A
LUF necessitou um Novo Treino B
nenhum participante alcançou resultados
para equivalência após o Treino B
22. Treino A X TreinoTreino A X Treino
BB
ReplicaçãoReplicação
JOP e LUF
nenhum participante alcançou resultados para
equivalência após a replicação do Treino B
desempenho nos testes de relações emergentes
durante a replicação do Treino A (Treino A/2)
apresenta uma ligeira queda em relação ao
desempenho no primeiro Treino A
sondas de controle também tiverem desempenho
diminuído após o Treino A/2
23.
24. Treino A X Treino CTreino A X Treino C
(Treino Completo X Seleção)(Treino Completo X Seleção)
LUC e MAT foram expostos ao Treino A50/Remediativo
MAT foi exposto a dois treinos remediativos e
demonstrou controle por posição do estímulo em duas
sondas
não se pode afirmar que a não obtenção de equivalência
por esses participantes é devida à indução do controle
apenas por seleção no treino das relações BC, ou se a
estrutura de treino não foi funcional para essas crianças,
como ocorreu no Treino A
mais investigações devem ser feitas para garantir uma
comparação entre os dois treinos em igualdade de
condições, com outros participantes
25. GAB
houve formação de
equivalência para o Treino A
não houve resultados para
equivalência depois do Treino C
as sondas mostraram controle
apenas por relações de seleção
Treino A X Treino CTreino A X Treino C
ReplicaçãoReplicação
28. Matrizes de RespostaMatrizes de Resposta
Treino C – GABTreino C – GAB
Primeira Sonda Segunda Sonda
Terceira Sonda
29. DiscussãoDiscussão
dados replicaram os achados de
de Rose, Hidalgo & Vasconcelos
(2000) e de Arantes (2005)
durante o primeiro Treino A, a
maioria das crianças demonstrou,
nas sondas de relações topografias
de controle de estímulos, que havia
aprendido as relações condicionais
controladas tanto por rejeição do
S- quanto por seleção do S+
30. depois dos Treinos B e C, a maioria dos
participantes teve a acurácia nas sondas de
relações emergentes bastante diminuída e
nenhum dos participantes demonstrou
equivalência
o desempenho nos testes de relações
emergentes durante a replicação do Treino
A (Treino A/2) apresenta uma ligeira queda
em relação ao desempenho no primeiro
Treino A pode ter havido alguma
interferência das aprendizagens de
relações de rejeição durante o Treino B no
desempenho posterior do participante
31. GAB sondas de topografias de controle de
estímulos demonstraram o controle pela seleção do S+
,
embora não tenha havido formação de equivalência
esse resultado contradiz a hipótese de Carrigan e
Sidman (1993), para quem apenas relações de seleção
seriam suficientes para emergência de relações de
equivalência
nem todos os participantes atingiram critério que
permitisse a inferência de relações de equivalência
após o Treino A, mas quando isso aconteceu, as
relações emergentes puderam ser observadas sempre
após este treino, e nunca após os treinos em que uma
das topografias era forçadamente suprimida em uma
das relações condicionais de linha de base