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Técnico em
Enfermagem
Módulo III
ADMINISTRAÇÃO EM
ENFERMAGEM
Introdução
 A palavra vem do latim ad (direção, tendência para) e
minister (subordinação ou obediência), significando aquele
que realiza uma função, serviço, sob um comando e está
frequentemente ligada á função de controle.
 A administração aplicada a enfermagem é saber como
planejar, coordenar, organizar, liderar e supervisionar uma
assistência adequada ao paciente para garantir o seu bem
estar como um todo.
Teorias Administrativas
 As teorias são “um conjunto de princípios e prescrições que
visam facilitar a realização dos objetivos das organizações e
serão mais ou menos válidos na medida em que isso
efetivamente ocorrer.”
 Cada teoria foi criada possuindo uma “abordagem” e,
significa dizer que, cada estudo que se transformou em
uma teoria teve um enfoque, uma maneira de enfatizar ou
evidenciar os valores e relações econômicas, sociais e
políticas da época em que foram criadas.
Teorias Administrativas
 Teoria da Administração Cientifica
 Frederick Winslow Taylor
 O Taylorismo compreende uma série
de princípios e mecanismos que
resultam na otimização da produção
e consequentemente, uma maior
efetividade do processo produtivo.
 Estudo sistemático e cientifico do
tempo.
Teorias Administrativas
 Teoria da Administração Cientifica
 Participação nos lucros e aumento
salarial.
 Divisão, padronização e controle
do trabalho.
 Monitorar e fornecer instruções e
supervisão.
 Gerentes planejam e operários
executam.
Teorias Administrativas
 Teoria Clássica da Administração
 Jules Henri Fayol
 Tem como estrutura a organização.
 Acreditava-se que o comportamento
administrativo deveria ter como
modelo a organização militar, ou
seja, um sistema de hierarquização.
Teorias Administrativas
 Teoria Burocrática
 Max Weber
 A burocracia prima pela total
eficiência da organização e para
que se alcance isso todos os
detalhes formais devem ser vistos
com antecedência, para que nada
atrapalhe o processo.
Teorias Administrativas
 Teoria Burocrática
 A enfermagem herda dessa teoria a excessiva
burocratização.
 A equipe assume características de técnicos
especializados, com comportamentos e posições
definidas institucionalmente, valorizando normas e
regras.
Teorias Administrativas
 Teoria das Relações Humanas
 Elton Mayo.
 Visão do homem como social e
não apenas um ser econômico.
 Fator psicológico interfere mais
na produção que o fisiológico.
Teorias Administrativas
 Teoria das Relações Humanas
 Tentativa de combater a desumanização do trabalho e o
formalismo na administração.
 Na enfermagem, indica a motivação da equipe, assim
como a participação nas tomadas de decisões.
 Além da importância da liderança e comunicação o
trabalho interdisciplinar.
Princípios Gerais de Administração
 Divisão do Trabalho – consiste em dividir cada uma das
tarefas em operações mais simples (especialização). A
divisão proposta por Fayol em muito se assemelha à
segunda parte do método para pesquisa científica,
proposto por RENÉ DESCARTES, na qual ele propõe a
divisão do assunto a ser estudado em tantas partes
quantas forem necessárias para o seu entendimento.
Princípios Gerais de Administração
 Autoridade e Responsabilidade – Conceitua a autoridade
como o poder de dar ordens e de se fazer obedecer; não
sendo possível concebê-las individualmente. Afirma que
toda regra tem de ser provida de sanção, sem a qual
desaparece na empresa o espírito de responsabilidade.
 Disciplina – Respeito às regras estabelecidas. A boa
direção inspira obediência.
Princípios Gerais de Administração
 Unidade de Comando – Cada agente, para cada ação, só
deve receber ordens de um único chefe. Aqui caberia uma
comparação com o jargão “muito chefe para pouco índio”: a
pluralidade de chefes para um único setor dilui a autoridade
de cada um deles sobre seu subordinado.
 Subordinação – Prevalência dos interesses gerais da
organização. A conceituação de Fayol em muito se assemelha
a um princípio jurídico do Direito Administrativo: o interesse
geral prevalece sobre o pessoal (ou seja: em havendo
divergência entre os interesses da sociedade e os do
indivíduo, os primeiros prevalecem sobre o segundo).
Princípios Gerais de Administração
 Remuneração do Pessoal – tem de ser equitativa, justa,
evitando-se a exploração. Deve haver equilíbrio entre os
interesses da empresa e os dos funcionários. O tipo de
remuneração depende da apreciação deste equilíbrio.
 Centralização – Deve haver um único núcleo de comando
centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que
comanda o organismo. Tudo o que aumenta a importância
das funções dos subordinados é do terreno da
descentralização, tudo o que diminui a importância, pertence
à centralização.
Princípios Gerais de Administração
 Hierarquia – Cadeia de comando por escalas. Afirma a
necessidade de comunicação lateral entre as escalas de
comando.
 Ordem – Por meio da racionalização do trabalho, estabelece-
se o lugar de cada coisa e de cada pessoa.
 Equidade – Distingue a diferença entre justiça e equidade.
Justiça poderia ser conceituada como a realização das
convenções estabelecidas, enquanto que equidade seria o
uso da razão onde não há convenção; seria a capacidade de
estimular o pessoal a empregar, no exercício de suas funções,
toda a vontade que devotamente é capaz.
Princípios Gerais de Administração
 Estabilidade do Pessoal – O funcionário precisa de tempo
para adaptar-se à tarefa que lhe foi incumbida, deslocá-lo
sem que este tempo lhe for concedido (sem que sua iniciação
tenha sido finalizada) e adotar esta atitude como premissa na
administração de um organismo acarretará que nenhuma
função jamais seja desempenhada a contento.
 Iniciativa – Os liderados devem ser incentivados a buscarem
por si só, as soluções para os problemas que surgirem.
Princípios Gerais de Administração
 Espírito de Equipe – O corpo social deve experimentar uma
união similar à união de organismos biológicos, sem que isso
ocorra, os objetivos não serão comuns e os esforços não
serão dirigidos de forma adequada às aspirações da empresa.
Influências para o setor saúde
 A organização do trabalho e o gerenciamento no
especialmente no ambiente hospitalar sofre até hoje forte
influência do modelo taylorista, da administração clássica e
do modelo burocrático.
 Os modelos clássicos tem levado as organizações a resultados
insatisfatórios e ineficientes, pois não respondem as
necessidades atuais.
 A descentralização promovida pela implantação do SUS, tem
tentado modificar essa situação.
Referências Bibliográficas
 Chiavento I. Teoria geral da administração. Vol.1. 3ª ed. São
Paulo (SP): McGrawHill; 1987.
 Kurgant P, coordenadora. Administração em enfermagem.
São Paulo (SP): EPU; 1991.
 Pires D. Organização do trabalho na saúde. In: Leopardi MT,
organizadora. O processo do trabalho em saúde: organização
e subjetividade. Florianópolis (SC): UFSC/Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem/Ed. Papa-Livros; 1999. p. 176.

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  • 3. Introdução  A palavra vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), significando aquele que realiza uma função, serviço, sob um comando e está frequentemente ligada á função de controle.  A administração aplicada a enfermagem é saber como planejar, coordenar, organizar, liderar e supervisionar uma assistência adequada ao paciente para garantir o seu bem estar como um todo.
  • 4. Teorias Administrativas  As teorias são “um conjunto de princípios e prescrições que visam facilitar a realização dos objetivos das organizações e serão mais ou menos válidos na medida em que isso efetivamente ocorrer.”  Cada teoria foi criada possuindo uma “abordagem” e, significa dizer que, cada estudo que se transformou em uma teoria teve um enfoque, uma maneira de enfatizar ou evidenciar os valores e relações econômicas, sociais e políticas da época em que foram criadas.
  • 5. Teorias Administrativas  Teoria da Administração Cientifica  Frederick Winslow Taylor  O Taylorismo compreende uma série de princípios e mecanismos que resultam na otimização da produção e consequentemente, uma maior efetividade do processo produtivo.  Estudo sistemático e cientifico do tempo.
  • 6. Teorias Administrativas  Teoria da Administração Cientifica  Participação nos lucros e aumento salarial.  Divisão, padronização e controle do trabalho.  Monitorar e fornecer instruções e supervisão.  Gerentes planejam e operários executam.
  • 7. Teorias Administrativas  Teoria Clássica da Administração  Jules Henri Fayol  Tem como estrutura a organização.  Acreditava-se que o comportamento administrativo deveria ter como modelo a organização militar, ou seja, um sistema de hierarquização.
  • 8. Teorias Administrativas  Teoria Burocrática  Max Weber  A burocracia prima pela total eficiência da organização e para que se alcance isso todos os detalhes formais devem ser vistos com antecedência, para que nada atrapalhe o processo.
  • 9. Teorias Administrativas  Teoria Burocrática  A enfermagem herda dessa teoria a excessiva burocratização.  A equipe assume características de técnicos especializados, com comportamentos e posições definidas institucionalmente, valorizando normas e regras.
  • 10. Teorias Administrativas  Teoria das Relações Humanas  Elton Mayo.  Visão do homem como social e não apenas um ser econômico.  Fator psicológico interfere mais na produção que o fisiológico.
  • 11. Teorias Administrativas  Teoria das Relações Humanas  Tentativa de combater a desumanização do trabalho e o formalismo na administração.  Na enfermagem, indica a motivação da equipe, assim como a participação nas tomadas de decisões.  Além da importância da liderança e comunicação o trabalho interdisciplinar.
  • 12. Princípios Gerais de Administração  Divisão do Trabalho – consiste em dividir cada uma das tarefas em operações mais simples (especialização). A divisão proposta por Fayol em muito se assemelha à segunda parte do método para pesquisa científica, proposto por RENÉ DESCARTES, na qual ele propõe a divisão do assunto a ser estudado em tantas partes quantas forem necessárias para o seu entendimento.
  • 13. Princípios Gerais de Administração  Autoridade e Responsabilidade – Conceitua a autoridade como o poder de dar ordens e de se fazer obedecer; não sendo possível concebê-las individualmente. Afirma que toda regra tem de ser provida de sanção, sem a qual desaparece na empresa o espírito de responsabilidade.  Disciplina – Respeito às regras estabelecidas. A boa direção inspira obediência.
  • 14. Princípios Gerais de Administração  Unidade de Comando – Cada agente, para cada ação, só deve receber ordens de um único chefe. Aqui caberia uma comparação com o jargão “muito chefe para pouco índio”: a pluralidade de chefes para um único setor dilui a autoridade de cada um deles sobre seu subordinado.  Subordinação – Prevalência dos interesses gerais da organização. A conceituação de Fayol em muito se assemelha a um princípio jurídico do Direito Administrativo: o interesse geral prevalece sobre o pessoal (ou seja: em havendo divergência entre os interesses da sociedade e os do indivíduo, os primeiros prevalecem sobre o segundo).
  • 15. Princípios Gerais de Administração  Remuneração do Pessoal – tem de ser equitativa, justa, evitando-se a exploração. Deve haver equilíbrio entre os interesses da empresa e os dos funcionários. O tipo de remuneração depende da apreciação deste equilíbrio.  Centralização – Deve haver um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Tudo o que aumenta a importância das funções dos subordinados é do terreno da descentralização, tudo o que diminui a importância, pertence à centralização.
  • 16. Princípios Gerais de Administração  Hierarquia – Cadeia de comando por escalas. Afirma a necessidade de comunicação lateral entre as escalas de comando.  Ordem – Por meio da racionalização do trabalho, estabelece- se o lugar de cada coisa e de cada pessoa.  Equidade – Distingue a diferença entre justiça e equidade. Justiça poderia ser conceituada como a realização das convenções estabelecidas, enquanto que equidade seria o uso da razão onde não há convenção; seria a capacidade de estimular o pessoal a empregar, no exercício de suas funções, toda a vontade que devotamente é capaz.
  • 17. Princípios Gerais de Administração  Estabilidade do Pessoal – O funcionário precisa de tempo para adaptar-se à tarefa que lhe foi incumbida, deslocá-lo sem que este tempo lhe for concedido (sem que sua iniciação tenha sido finalizada) e adotar esta atitude como premissa na administração de um organismo acarretará que nenhuma função jamais seja desempenhada a contento.  Iniciativa – Os liderados devem ser incentivados a buscarem por si só, as soluções para os problemas que surgirem.
  • 18. Princípios Gerais de Administração  Espírito de Equipe – O corpo social deve experimentar uma união similar à união de organismos biológicos, sem que isso ocorra, os objetivos não serão comuns e os esforços não serão dirigidos de forma adequada às aspirações da empresa.
  • 19. Influências para o setor saúde  A organização do trabalho e o gerenciamento no especialmente no ambiente hospitalar sofre até hoje forte influência do modelo taylorista, da administração clássica e do modelo burocrático.  Os modelos clássicos tem levado as organizações a resultados insatisfatórios e ineficientes, pois não respondem as necessidades atuais.  A descentralização promovida pela implantação do SUS, tem tentado modificar essa situação.
  • 20. Referências Bibliográficas  Chiavento I. Teoria geral da administração. Vol.1. 3ª ed. São Paulo (SP): McGrawHill; 1987.  Kurgant P, coordenadora. Administração em enfermagem. São Paulo (SP): EPU; 1991.  Pires D. Organização do trabalho na saúde. In: Leopardi MT, organizadora. O processo do trabalho em saúde: organização e subjetividade. Florianópolis (SC): UFSC/Programa de Pós- Graduação em Enfermagem/Ed. Papa-Livros; 1999. p. 176.