1. Livro base: Tópicos de administração aplicada à segurança do
trabalho. Autor: José da Cunha Tavares
ADMINISTRAÇÃO
APLICADA À SEGURANÇA
DO TRABALHO.
2. O êxito de qualquer atividade empresarial é diretamente
proporcional ao fato de se manter a sua peça fundamental
– o trabalhador – em condições ótimas de saúde.
3. É o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e
psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, quer
eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo
ou convencendo as pessoas da implantação de práticas
preventivas e ainda, é o conjunto de atividades relacionadas com
a prevenção de acidentes e com a eliminação de condições
inseguras de trabalho.
(Chiavenato, 1997, pg. 448)
4. A Segurança do Trabalho segundo autores surgiu junto ao
primeiro homem, pois sempre que o ser humano executa algum
trabalho, se pensa em segurança e com o passar dos tempos o
crescimento da população, surgiu a necessidade de um profissional
somente para se preocupar com a segurança do ser humano. Esta
pesquisa foi feita através de consulta a livros, sites. Conclui-se que o
profissional de administração tem uma missão essencial dentro da área
de segurança do trabalho, pois esta área é uma das bases primordiais
para uma empresa funcionar sem ter acidentes de trabalho. O
administrador precisa entender dos perigos e riscos da sua empresa e
trabalhar junto ao técnico de segurança.
5.
6. A segurança do trabalho assim como a administração são duas áreas
vitais para a conservação da empresa, tanto para a saúde, quanto para
a preservação da integridade física e saúde dos funcionários.
O administrador na Segurança do Trabalho tem a função de dar
suporte para SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho), pois, é ele que irá aprovar as
mudanças sugeridas pelos profissionais e fará toda gestão e interação
dos departamentos e dos funcionários junto aos assuntos pertinentes
à segurança do trabalho. (TAVARES, 2008).
7. Acidente de trabalho é aquele que acontece no
exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação
funcional podendo causar morte, perda ou
redução permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
11. Além de ser exigido por lei a Segurança do
Trabalho faz com que a empresa se organize,
aumentando a produtividade e a qualidade dos
produtos, melhorando as relações humanas no
trabalho.
12. O que é administração na
Segurança do trabalho??
13. Função do administrador na segurança do trabalho segundo o site
Zona de Risco (2008), quando uma empresa investe em segurança do
trabalho, ela passa a cumprir a legislação exigida no país e faz com
que os colaboradores da empresa comecem a ter vontade de zelar
por si mesmo e pelos seus companheiros com relação ao acidente,
assim respeitando as leis e normas da segurança.
14. A ADMINISTRAÇÃO SURGE:
a) Solucionar problemas;
b) Prever os problemas que poderão surgir;
c) Minimizar ou até evitar problemas futuros;
d) Melhor Organização;
e) Melhorar o fluxo e o processo de trabalho;
f) Administração de conflitos no trabalho;
g) Alcançar propostas das políticas da empresa;
A necessidade da administração surge em qualquer lugar, desde
uma fila de banco ou de um simples atendimento.
ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
15. ADMINISTRAÇÃO
A Administração é uma ciência e uma arte. Ciência porque exige um
conjunto organizado de conhecimentos. Arte porque administrar é aplicar
um “know-how” para atingir um resultado desejado.
São dois (02) os objetivos da administração: Eficiência e Eficácia.
A EFICIÊNCIA diz respeito ao meio, ou seja, aos metódos, processos e
normas que se empregam na empresa a fim de que os recursos sejam
adequadamente utilizados.
A EFICÁCIA diz respeito aos fins, ou seja, aos objetivos e resultados a
serem alcançados.
16. Com base na tradição e nas modernas teorias administrativas,
podemos considerar princípios gerais de administração:
A divisão do trabalho
A autoridade e a responsabilidade
A Hierarquia
A unidade de Comando
A amplitude administrativa
A definição das metas a ser atingidas
A principal tarefa da administração é interpretar os objetivos da empresa e
estabelecer maneiras de alcançá-las por ações administrativas.
Esquematicamente
teremos:
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE
17.
18. · PLANEJAR: definir metas, como será alcançado, o que será
necessário e definir o futuro da empresa.
· ORGANIZAR: depois das metas traçadas, vem a etapa de definir o
que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a
quem a pessoa deve reportar-se e o que é preciso para a realização
da tarefa.
· LIDERAR: distribuir tarefas e metas para os subordinados a fim
alcançar e ultrapassar metas estabelecidas.
· CONTROLAR: estando a organização devidamente planejada,
organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das
atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a
correção de possíveis desvios.
19.
20. Estas etapas, adaptadas ao âmbito do SESMET, serão
abordadas nos itens que seguem.
PLANEJAMENTO
Planejar é pensar antes de agir, é indicar o caminho a ser percorrido. O
Planejamento consiste em traçar planos de ação, antecipando-se aos eventos
futuros.
Tipos de planos
Programas – Conjuntos integrado de planos de segurança
Procedimentos – Planos que prescrevem a sequencia cronológica das tarefas
de segurança a ser executada.
Métodos – Planos que detalham como as atividades ou procedimentos de
segurança devem ser executados.
Normas – Regulamentos para definir o que deve e o que não deve ser feito (
é o caso de normas de segurança)
21.
22. Cronograma – Representação esquemática com a função de
relacionar atividades como o tempo, mostrando o início e o
término de cada uma, tendo em vista o cumprimento das metas
no tempo predeterminado.
24. Fluxograma – Gráfico que representa o fluxo ou a sequencia de
uma rotina, a partir do qual são visualizados as atividades e sua
respectivas operações.
25. Identificar as atividades
de trabalho
Avaliar riscos
(probabilidade e impacto)
Elaborar Plano de Ação p/
Redução e Controle de Riscos*
Monitorar e Avaliar implementação e
resultados do Plano
Implementar o Plano de Ação p/
Controle de Riscos
Estabelecer e manter registros
das ações relevantes (opcional).
Início
Identificar os perigos
(fontes de riscos)
Fim
Risco tolerável ?
Plano adequado ?
Atividade segura ?
N
S
S
S
N
26. É a função administrativa que agrupa e estrutura as atividades
necessárias à consecução dos objetivos da empresa.
27. Organograma – É gráfico da estrutura hierárquica de uma organização.
28. Exemplo de Organograma da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA
Presidente
Vice Presidente
Secretário
Subcomissão
de Divulgação
Subcomissão
de
Fiscalização
Subcomissão
de Inspeção
de Segurança
Subcomissão
de
Investigação
Subcomissão
de trabalhos
especiais
Subcomissão
de Analise de
acidentes
30. Direção
Constitui o comando e a orientação para que se possa executar
adequadamente o que foi planejado e organizado.
PRINCÍPIOS
Unidade de comando - para evitar duplicidade de ordens;
Delegação de tarefa;
Amplitude de controle – há um número legal de subordinados;
Coordenação – para estabelecer um objetivo comum.
MEIOS
• Instruções e ordens - para a segurança do trabalho (ordens
gerais, verbais ou escritas);
• Comunicação - para a segurança do trabalho;
• Motivação - para a segurança do trabalho;
• Liderança - para a segurança do trabalho;
• Coordenação - para a segurança do trabalho.
31. Comunicação na Segurança do Trabalho
Em todas as relações interpessoais está presente o processo de
comunicação, seja para ensinar procedimentos de segurança a um
funcionário ou contratado, seja para promover amplo programa de
treinamento por meio de uma SIPAT ou contatos com imprensa.
32. O segmento de segurança do trabalho exige que o profissional tenha
um senso de antecipação apurado além de exigir do profissional um jogo
de cintura tremendo para trabalhar com poucos recursos e gerar grandes
resultados (na maioria das empresas conseguir investimento em segurança
do trabalho é sempre um desafio).
Outro item que o profissional precisa é ter poder de comunicação… É
impossível convencer os empregados e empregadores que segurança é
importante sem saber se comunicar pelo menos de forma razoável!
33. COMUNICAÇÃO DURANTE CRISES
Lembre-se
• Providencie o controle da emergência;
• Comunique aos órgãos de segurança da empresa e públicos;
• Comunique aos porta-vozes;
• Entre em contato com a Equipe de Comunicação
• Redija boletim sobre o acidente
34. Motivação/Campanha
Genericamente, motivação é o conjunto de fatores psicológicos que,
agindo entre si, determinam o comportamento de um individuo ou grupo.
Do ponto de vista do SESMET -Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho, constitui poderoso instrumento de
direção. Nesse caso, a motivação leva uma pessoa ou um grupo de pessoas
a praticar uma ação ( a prevenção de acidentes), e motivar que dizer
“despertar o interesse e o entusiasmo pelos assuntos de segurança”.
36. O ponto alto de qualquer atividade promocional e motivacional de
segurança do trabalho são as campanhas, que constituem uma
forma de incentivar atitudes que permitam conhecer e corrigir
condições e práticas que podem provocar acidentes.
Essas campanhas tem por objetivos:
Divulgar conhecimentos de normas de segurança
Ajudar na educação dos trabalhadores quanto à pratica constante
da prevenção de acidentes.
Acrescentar conhecimentos de segurança, higiene e medicina do
trabalho.
37.
38. “Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e
dirigida através do processo da comunicação humana à
consecução de um ou diversos objetivos específicos. ”
39. 1. Perguntar sobre as providências a serem tomadas
2. Buscar as coisas certas para a empresa
3. Ter um plano de ação claro
4. Não fugir das responsabilidades
5. Ser um bom comunicador
6. Ter foco em oportunidades, não em problemas
7. Transformar as reuniões em acontecimentos produtivos
8. Usar o pronome pessoal “nós” e evitar o “eu”
Peter Drucker:
40. LÍDERES
• Verificam as normas de segurança;
• Integram os trabalhadores nas políticas preventivas;
• Ensinam os subordinados a trabalhar com segurança;
• São responsáveis pela segurança no seu local de trabalho;
• Responsabilizam-se pelo atendimento de primeiros socorros;
• Relatam à chefia os acidentes ocorridos e suas causas;
• Conhecem os riscos em seus locais de trabalho e procuram mantê-los
seguros;
• Colaboram com a CIPA.
41. Diferença entre um líder nato e um líder desenvolvido!
Líder
Desenvolvido
Líder Nato
É o profissional que aprende
com o tempo de experiência.
É o homem que nasce com o
dom da liderança.
42. Líder Chefe
Solicita Ordena
Está aberto a sugestões Impõe seu ponto de vista
Confia ao delegar funções Controla as atividades
Presta atenção em cada um dos seus
subordinados (sabe explorar as
habilidades)
É paternalista (protege uns e
persegue outros)
É democrático É autoritário
Conquista positiva de credibilidade
através da admiração e do respeito
mútuos
Cria um clima negativo de segurança
e ameaça
Comunica-se bem Tem dificuldades para se expressar
43.
44.
45. Coordenar significa unir harmonizar todas as atividades e
esforços das diferentes pessoas, tendo em vista um objetivo
comum. Ou seja eliminar os acidentes e das doenças
profissionais. Todas as atividades relacionadas à segurança do
trabalho precisam ser integradas e sincronizadas para que seus
objetivos sejam plenamente alcançados.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53. ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
Alguns profissionais viam o conflito de forma negativa, como resultante da
ação e do comportamento de pessoas indesejáveis, associado à
agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos, os
quais eram considerados prejudiciais ao bom relacionamento entre as
pessoas e, consequentemente, ao bom funcionamento das organizações.
54. O conflito é fonte de idéias novas, podendo levar a discussões
abertas sobre determinados assuntos, o que se revela positivo, pois
permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista,
interesses e valores. Em alguns momentos, e em determinados níveis,
o conflito pode ser considerado necessário se não se quiser entrar
num processo de estagnação. Assim, os conflitos não são
necessariamente negativos; a maneira como lidamos com eles é que
pode gerar algumas reações.
55. Empresas dos mais variados
segmentos, passam pelos mais variados
tipos de situações quanto à Segurança
do Trabalho;
AGORA, VOCÊ SERÁ O
ADMINISTRADOR!
Qual decisão você tomaria em relação
às perguntas que surgirão dos
acionistas da empresa?
56. 1- Como minimizar os custos com
Segurança do trabalho?
57. Correto: Investir na prevenção de acidentes.
Idéias errôneas sobre os custos com segurança do
trabalho
Diminuir os investimentos em Equipamentos de
Proteção Individual (EPI);
Redução do quadro de pessoal de Segurança do
trabalho;
Um acidente leva a inúmeros prejuízos para a
Empresa
Encargos com Advogados;
Perda de tempo e de materiais na produção;
Risco de fechar as porta por causa de
indenização.
58. 2- A empresa nunca teve acidente de trabalho, seria perda
de tempo e dinheiro investir em Segurança do Trabalho?
Porquê?
59. Não é uma atitude prudente.
Investir em Segurança aumenta o grau de conscientização
dos empregados;
Treinamento de Segurança melhora o relacionamento
entre empregadores e empregados.
Nunca saberemos a hora que irá acontecer um acidente,
por isso é importante ser prevenido.
“Vai que...”;
Como diz uma passagem da Bíblia:
“Vigiai e orai, pois não sabeis o dia e nem a hora.”
(Mateus 26.41).
60.
61. O QUE É O TEMPO?
“Quando pomos a mão num fogão aceso por um minuto,
parece uma hora. Por outro lado, quando estamos sentados
ao lado de uma linda moça por uma hora parece que se
passou apenas um minuto.” (Albert Eisten)
62. O QUE É O TEMPO?
• Invisível;
• Insubstituível;
• Consumido logo que se recebe;
• Não passível de não se utilizar;
• Não passível de ser armazenado;
• Não é possível comprá-lo, alugá-lo,
fabricá-lo ou reciclá-lo.
63. O QUE É A ADMINISTRAR O TEMPO?
“O tempo é o recurso mais escasso e, a não
ser que seja bem administrado, nada mais
pode ser gerenciado.” (Peter F. Drucker)
64.
65. LADRÕES DO TEMPO
Desorganização pessoal;
Excesso de centralização de tarefas
(ou seja, dificuldade em delegar);
Treinamento deficiente;
Excesso de material para ler
(relatórios, catálogos, e-mails,
propostas comerciais, etc.);
Inexistência de padrões e critérios;
Arquivos desorganizados;
Não saber dizer não;
Entre inúmeras outras.
Ligações telefônicas constantes;
Falta de planejamento diário;
Indisciplina;
Indefinição de objetivos;
Indefinição de prioridades;
Má utilização de recursos disponíveis
(celular, internet, email, TV, etc.);
Visitas não previamente agendadas;
Reuniões prolongadas;
Atrasos;
Falhas de comunicação;
66.
67. As medidas de segurança não devem solucionar problemas de forma não
sistemática, isto é, a medida que surgem os acidentes (ou incidentes).
Devem pelo contrário, ser metodicamente programadas e integradas na
gestão da empresa. Esta integração exigirá um elevado grau de
organização da segurança e higiene da empresa com visto a uma
metodologia de trabalho consequente, sem intervenções
ou correções isoladas, conforme os passos abaixo:
Medidas de Segurança
70. A administração na segurança do trabalho é a base de
sustentação para que tudo ocorra de forma correta. Dentre as funções do
administrador em uma empresa e exercendo elas na segurança do trabalho, temos:
- Planejar: definir juntamente com os responsáveis pelo SESMT o planejamento
das atividades relativas a segurança e saúde no trabalho e prover os meios
necessários
para que as metas sejam cumpridas (os meios podem ser, dinheiro, equipamentos,
pessoal, treinamentos externos à empresa, etc.), plano de entrega de epi’s,
planejar reciclagem e novos treinamentos dos colaboradores e definir metas de
segurança para chegar ao zero acidente.
71. Organizar: analisar custos envolvidos no que diz respeito à
segurança do trabalho (compra de epi’s, por exemplo), Além
de conversar com os gestores das demais áreas para
identificar e analisar as necessidades de cada
departamento para que a segurança do trabalho seja
vivenciada a cada dia.
72. Liderar: distribuir tarefas aos técnicos de segurança,
colocar metas para a realização de treinamentos, afim
de diminuir os riscos de acidentes.
73. Controlar: realizar minutos de segurança, descrevendo a
importância do uso de epi’s, campanhas de
conscientização para as normas de segurança da empresa
e sempre estar ciente com os assuntos pertinentes a
segurança da organização.
76. Um pescador esta do lado de um rio, ele tem um barco e
precisa levar um saco de milho, uma galinha e uma raposa
para o outro lado, o barco só aguenta ele e mais alguma coisa
( milho ou a galinha ou a raposa ).
Ele não pode deixar a galinha com o milho, porque a galinha
comeria o milho, e nem pode deixar a galinha com a raposa,
se não a raposa comeria a galinha… O que ele deve fazer?
Ele leva a galinha, volta para buscar o milho. Trás a
galinha de volta. Leva a raposa e deixa a galinha.
Deixa a raposa do outro lado com o milho e volta sozinho
para buscar a galinha .
77. 1 Você precisa cozinhar um ovo por dois minutos exatos,
mas tem somente uma ampulheta que marca 5 minutos e
outra que marca 3 minutos. Como fazer?
Aciona as duas ampulhetas. Espera acabar o tempo da
ampulheta de 3 minutos Começa a cozinhar os ovos com os 2
minutos restantes da ampulheta de 5 minutos
78.
79.
80.
81. Condução de Reuniões
Reunião é uma atividade de grupo que propicia intercambio de ideias e
experiências sobre certo assunto, no sentido de obter o acordo entre todos
os membros. Entre seus objetivos de obter a definição e classificação de
problemas, com estabelecimentos de decisões, etc. Em suma uma reunião
propicia cooperação, integração e participação, permitindo que o grupo
resolva problemas que nem sempre podem ser resolvidos individualmente.
Para a SESMET - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, cujo o pessoal costuma gastar 30% de seu tempo útil
em reuniões, é um instrumento fundamental.
82. Etapas
Formulação de Objetivos precisos ( O que queremos?)
Identificação dos participantes ( Quem participará e o que pensam eles
sobre o assunto?)
Elaboração de um roteiro ( anote todos os pontos que pretende abordar)
Preparação do Material ( pense nos recursos visuais que podem ser
utilizados – Folhetos, slides, vídeos...)
Escolha de local adequado
Convocação dos participantes com certa antecedência
Abertura da reunião ( o clima deve ser informal, com apresentações
pessoais, exposição dos motivos e dos tópicos da reunião)
Avaliação da reunião
Controle dos resultados
83. Condução
• Ao se dirigir a um dos participantes, chame-o sempre pelo o nome.
• Incentive a participação de todos.
• Desperte a atenção dos participantes.
• Ao expor os assuntos, apresente-os objetivamente, procurando
ser lógico e claro.
• Resuma o assunto com frequência .
• Antes de terminar a reunião, procure chegar a um resultado
conclusivo, determinando as providencias necessárias, se for o
caso.
• Evite a utilização de termos técnicos sem o devido esclarecimento
• A postura( apresentação pessoal, gestos, atitudes, tom de voz,
etc) é fator importante na condução de reunião.
84. Contribuição como membro da reunião
• Escute com atenção, buscando conhecer realmente o ponto de vista
dos demais.
• Aceite a responsabilidade de tomar decisões, ao invés de omitir-se
no grupo e acreditar que a responsabilidade de todos é a
responsabilidade de ninguém.
• Integre os pontos de vista, sem destruir a individualidade de cada
um.
• Contribua efetivamente para a discussão.
85. R E U N I Õ E S D A C I P A
O R D I N Á R I A
M E N S A L
Calendário pré-estabelecido protocolado
na DRT e Sindicatos.
Dica: Definir dia e semana do mês fixos.
Ex.: Toda 2ª quinta-feira do mês.
EXTRA ORDINÁRIA
E X P O R Á D I C A
1 – Denuncia de situação de Risco Grave
e Iminente.
2 – Ocorrer acidente de trabalho Grave
ou fatal.
3 – Solicitação expressa de uma das
Representações.
86. Ata de reunião
Uma ata de reunião da Cipa é um instrumento oficial de registro de
ocorrências. Destina-se à consignação dos atos, opiniões, decisões e
resultados a quem de direito, de modo que esses fatos sejam
considerados autênticos e apresentados publicamente como verdadeiros.
Deve ser lavrado em livro próprio, contendo um termo de abertura e um
termo de encerramento. Não se utiliza paragrafo nas atas: o texto deve
ser transcrito em bloco único, observando-se apenas as margens.
87. A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo
com o calendário preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas
durante o expediente normal da empresa;
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos
presentes;
Só participam das reuniões os membros titulares
88. Modelo de Ata de Reunião Ordinária
CIPA da Empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXª Reunião Ordinária Gestão 2011 / 2012
Aos (XXXXXX) dias do mês de (XXXXXX) de dois mil e onze, com início às (XXhXX),
na sala (XXXXXXX) – realizou-se a XXª reunião ordinária da CIPA, gestão 2011 /
2012. A reunião foi conduzida pelo Presidente Sr. (XXXXXX). Contou com a
participação dos seguintes membros: (XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). Estavam
presentes também, (XXXXXXXXXXXXXXXXXX). Cipeiros Ausentes justificados
foram: (XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX).
O Sr. (XXXXXXXXXXXXX) deu início à reunião verificando o status dos problemas
relatados na reunião anterior:
Itens Existentes:
Itens Novos:
Assunto:
Risco Envolvido:
Situação Atual:
Responsável: Prazo:
89. Modelo
ATA DA REUNIÃO Nº 10 DA CIPA DO UNIBANCO - UNIÃO DE
BANCOS BRASILEIROS S/A - CAU - GESTÃO 2002/2003
Aos vinte e cinco dias do mês de setembro de dois mil e três, nas dependências
do CAU - CENTRO ADMINISTRATIVO UNIBANCO, sito à Rua João Moreira
Sales, 130 realizou-se a 10ª reunião ordinária da CIPA - Gestão 2002/2003.
Dando início aos trabalhos às 15h00, o Sr. Presidente pediu que fosse verificada
a lista de presença, constatando-se a ausência justificada de Maria Cleide dos
Santos.
COMENTÁRIOS DE SEGURANÇA: 1 – Será realizado em 15.10 a eleição da
CIPA Gestão 2003/2004. 2 – SESMT/Segurança estão confeccionando panfleto
orientativo quanto à segurança nos estacionamentos
SUGESTÕES DE SEGURANÇA: 1 – Verificar vazamento de água próximo ao
bloco A-1 que voltou a ocorrer. 2 – Solicitado posicionamento quanto aos
problemas do estacionamento galpão. Comentou-se sobre o problema das
canaletas de coletas de água que estão defeituosas, causando risco de acidentes.
3 – Ainda não foi solucionado o problema do buraco na entrada do CAU, em
frente ao hidrante do estacionamento da Gerência conforme ata anterior. 4 –
Solicitado posicionamento quanto a iluminação de emergencia nos banheiros.
Não houve acidentes no período. Nada mais havendo a ser tratado, deu-se por
encerrada a reunião às 16h40min.
Luiz Antônio Doddi José do Egito Sombra
Xiroxi Iritsu Luís Carlos Momi
Sônia Lopes Osvaldo Cardoso Sanchez
90. Relatório é a apresentação ou a prestação de contas de
tarefa executada ou de atividade desenvolvida em
determinado período no exercício de uma função ou,
ainda, o relato de ocorrência verificada.
91. Como elaborar um relatório de Segurança do
Trabalho
Tipo de relatórios:
•Gestão (empresariais, periódicos, etc)
•Rotina
•Inspeção de condições e comportamento inseguros
•Investigação de Acidentes e Incidente
•Controle de perdas
•Pesquisa
•Laudo
92. Características:
Todo relatório deve ser exato, fiel, correto, claro e conciso e deve
responder as seguintes perguntas:
•O que se passou? (exposição do fato)
•O que pensa sobre o fato? (análise e conclusões)
•O que fazer? (apresentação de soluções e justificativas)
93. Estrutura
A estrutura básica do relatório deve apresentar dados ordenados
de forma mais ou menos convencional, como o modelo abaixo:
94. APRESENTAÇÃO (Introdução):
Na apresentação deve ser realizado a introdução e apresentado o problema,
delimitando e expondo os objetivos e a estrutura do trabalho.
SUMÁRIO:
No sumário sintetiza-se, resume-se todo os capítulos do relatório.
CORPO (Desenvolvimento):
• O corpo de um relatório é a parte na qual são descritos os fatos e os detalhes.
• Nesta etapa é importante:
• Apresentar os fatos de maneira objetiva, sem rodeios e sem "viajar no
assunto”.
• Seja honesto com as informações apresentadas, não invente dados.
• Documenta e Ilustrar, quando necessário, com mapas, tabelas, figuras e
fotografias.
• Verificar o grau de sigilo necessário dos dados apresentados.
95. CONCLUSÕES:
As conclusões deverão ser baseadas nos fatos apresentados no conteúdo
do corpo do relatório. As conclusões dever ser referentes às
informações apresentadas e nunca sobre outras que ali não foram
declaradas.
RECOMENDAÇÕES:
As recomendações, por sua vez, deverão se fundamentadas nas
conclusões, e oferecer uma solução a algum problema, isto supondo-se que
o relatório tenha sido escrito para este fim.
ANEXOS:
Esta parte final é dedicada aos anexos, os quais serão usados com o
objetivo de dispor as informações que não sejam imediatamente
necessárias ao corpo do relatório, com mais detalhes. Informações como
certificados, ART, tabelas, etc.
96. De acordo com o tamanho, poderemos classificar um
empresa como:
Grande - Muitos empregados e grandes instalações
Média - Porte intermediária, de 50 a 250 empregados
Pequena - Menos de 50 empregados
97. O quadro de Segurança do trabalho é formado
de uma equipe multidisciplinar.
◦ Engenheiro de Segurança do Trabalho;
◦ Técnico de Segurança do Trabalho;
◦ Médico do trabalho;
◦ Enfermeiro do trabalho;
◦ Auxiliar de Enfermagem do trabalho.
Formação do SESMT
◦ Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho
98. Tenha sempre essa frase em mente;
◦ No seu dia-a-dia;
◦ No trabalho.
Há uma(s) pessoa(s) que está(ão) esperando que você
volte são e salvo para a casa.
99. PENSAMENTOFINAL
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida com paixão, perder com
classe e vencer com ousadia, pois o triunfo
pertence a quem se atreve... A vida é muita
para ser insignificante.
(Charles Chaplin)