O líder é o elemento que possuí a “poderosa ferramenta” para conseguir influenciar toda a organização, através da união de todos em torno do seu propósito e visão, tornando-se ele próprio responsável pelo push a nível comportamental de todos os trabalhadores.
É consensual em ambas as teorias da motivação que esta é pessoal e que os estímulos exteriores apenas irão fazer “despertá-la”, como por exemplo, as espectativas, as condições de trabalho ou as recompensas adequadas ao seu desempenho.
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[Tiago Dias] A liderança em segurança no trabalho e a motivação das equipas
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A liderança em segurança no trabalho e a motivação
das equipas
O líder é o elemento que possuí a “poderosa ferramenta” para conseguir influenciar toda a
organização, através da união de todos em torno do seu propósito e visão, tornando-se ele próprio
responsável pelo push a nível comportamental de todos os trabalhadores.
É consensual em ambas as teorias da motivação que esta é pessoal e que os estímulos exteriores
apenas irão fazer “despertá-la”, como por exemplo, as espectativas, as condições de trabalho ou as
recompensas adequadas ao seu desempenho.
De acordo com a teoria da equidade de Adams, a utilização do sistema de recompensas como
elemento motivador deve ter sempre em consideração a equidade de todos os trabalhadores e, no
caso concreto da segurança no trabalho, aqueles que promoverem ou adotarem comportamento
seguros devem ser recompensados. Os casos de não cumprimento das regras estabelecidas pela
organização conferem uma oportunidade ao líder de exercer o seu poder, demonstrando à
organização ser exemplar na forma como trata os trabalhadores. É esta relação emocional
(amor/ódio) do líder para com os seus trabalhadores que se intensifica a motivação individual e se
traduz em resultados inesperados.
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Tiago Dias
Tiago Dias, licenciado em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologias de Saúde de
Lisboa e em Engenharia de Segurança no Trabalho pelo Instituto Superior de Educação e Ciências,
exerce desde 2007 funções na área da Segurança do Trabalho, com especial destaque para o
setor das telecomunicações, grande distribuição e logística. Autor de diversos artigos científicos,
tem particular interesse pela relação entre a Segurança no Trabalho e a Gestão Empresarial, onde
desenvolve investigação no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa
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A liderança em segurança no trabalho e a motivação
das equipas
Por outro lado, é fundamental que a organização identifique as expectativas dos seus trabalhadores, por
forma a tomar decisões que possam influenciar a motivação destes na realização das suas tarefas. É nesse
sentido, que as empresas devem dar particular importância à mensagem que transmitem aos seus
trabalhadores, isto é, com conteúdo verdadeiro e próximo da sua realidade, sob pena de gerar falsas
expectativas junto destes.
A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow também norteia a forma como os níveis motivacionais
dos trabalhadores podem ser “estimulados”, dado que mesmo uma empresa que remunere bem os seus
trabalhadores, o facto de trabalharem no meio laboral onde os seus colegas já tiveram acidentes de trabalho
vai provocar um elevado sentimento de insegurança reduzindo a sua motivação e consequentemente a sua
produtividade.
Em suma, verifica-se que existe uma clara associação entre a liderança e a motivação das equipas, dado que
estas para serem eficazes têm de conhecer exatamente qual o caminho a seguir e, individualmente, qual o
lugar de cada elemento no interior da organização (expectativa vs. recompensa). No caso concreto da
segurança, o incentivo a boas práticas seguras e uma mensagem correta – que reflita as reais condições
existentes, são fundamentais para o líder realizar os “estímulos” necessários à motivação dos seus
trabalhadores.
Bibliografia:
Dias, Tiago Miguel Ferreira (2014). “O líder como elemento motivador da equipa: em contexto de gestão de segurança no trabalho”. In: Neves
et al. (Eds), Vertentes e Desafios da Segurança 2014 (ISBN: 978-989-99199-0-7), Leiria, Portugal
Rego, Arménio (1997), Liderança nas Organizações – Teoria e Prática. Aveiro: Edição da Universidade de Aveiro.
Zaleznik, Abraham (1977), Managers and Leaders – Are They Different? Harward Business Review – Janeiro 2004.
Kotter, Jonh (1990), What leaders really do. Harward Business Review.
Gilbert, T. (1978). Human competence: Engineering worthy performance. New York: McGraw-Hill