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ASPECTOS
ESSENCIAIS DE
SEGURANÇA
Risco profissional
Avaliação de riscos
Etapas de avaliação de risco
z
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho procura abordar os conceitos básicos subjacentes á
identificação e avaliação dos riscos bem como á prevenção desde os
perigos e os riscos passando pelas medidas de prevenção, definição e
concepção da avaliação dos riscos.
 Também é dedicada aos riscos mais comuns nas organizações (riscos
ambientais e riscos operativos). Seguem-se os equipamentos de
protecção individual, caracterização, participação e acompanhamento
do acidente de trabalho (o que fazer e como fazer).
z
Objectivos
Geral
Explicar os Aspectos Essenciais de Segurança
1.1.2. Específicos
 Conceituar Riscos Profissionais (Perigo e Risco)
 Contextualizar a Avaliação de Riscos
 E explicar as Etapas da Avaliação do Riscos
z
Desenvolvimento
Aspectos essenciais de segurança
Segundo Willington (2017) Trabalhar com segurança vai muito além de
apenas utilizar-se equipamentos de proteção individual. Willington diz
que o SIGNIFICADO DE TRABALHAR COM SEGURANÇA está
diretamente associado a cinco aspectos:
Planejamento;
Treinamento;
Supervisão;
Comportamento;
Ambiente.
z
Os principais aspectos essenciais de
segurança
 Planejamento implica em estruturar
de maneira correta tudo aquilo que
deverá ser feito, cabendo aqui
algumas observações como: O QUE,
QUEM, QUANDO, ONDE, COMO e
POR QUE.
 Treinamento é fundamental para que
se habilite os indivíduos à realização
de qualquer atividade com segurança.
Trabalhador capacitado é garantia de
maior segurança a qualquer processo.
 Supervisão é o ato de observar as
questões pessoais (aquilo diretamente
ligado ao ato que as pessoas
desenvolvem) e ambientais (tudo
aquilo que independe da ação das
pessoas).
 Comportamento é a maneira como
o indivíduo se porta nos locais de
trabalho baseado nas informações
recebidas e que poderá ser
preponderante para a manutenção de
atitudes que contribuam para a
segurança coletiva.
 Ambiente é o meio onde os
indivíduos estão inseridos e que
independe da ação dos trabalhadores
para que o acidente venha a ocorrer.
O trabalho seguro está antes de
qualquer coisa, associado às
condições ambientais e que são
preponderantes para a realização de
um trabalho seguro.
z
Principais aspectos essenciais da
segurança
 Quanto A Movimentação De Cargas; avaliar se as cargas a movimentar são grandes ou
pesadas? A existência ou não disponíveis equipamentos de transporte auxiliar?
 Quanto A Posições De Trabalho; Avaliar se o operador trabalha de pé muito tempo? A
distância entre a vista e o trabalho é correcta?
 Quanto A Condições Psicológicas Do Trabalho; Avaliar se o trabalho é em turnos ou
normal? O operador realiza muitas horas extras?
 Quanto A Iluminação; Avaliar as condições de iluminação, se é natural? Está bem orientada
relativamente a PT?
 Dos Riscos Químicos; Avaliar as condições do ar circundante se teme poeiras ou fumos? Se
existe algum cheiro persistente ?
 Do Pessoal De Socorro; Se existe alguém com formação em primeiros socorros? Se existem
caixas de primeiros socorros?
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RISCOS PROFISSIONAIS
 Perigo
 Situações danosas tais como lesões ou doenças, danos materiais ou ambientais ou a
combinação de ambos, que podem ser provocadas por todo o tipo de instalações, actividades
ou outro componente material do trabalho.
 3.2Risco
 É a possibilidade elevada, ou reduzida, de alguém sofrer danos provocados pelo perigo.
 Ou seja risco é a possibilidade da ocorrência de uma situação desagradável ou inconveniente.
Os riscos estão associados a situações de perigo das quais poderão resultar a ocorrência de
acidentes.
 Risco profissional é a possibilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo
trabalho que desenvolve. Para quantificar um risco valorizam-se conjuntamente a
probabilidade de ocorrência do dano e a sua gravidade.
z
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS
Acidentes e Doenças profissionais
 Riscos de acidentes: qualquer factor que coloque o trabalhador
em situação vulnerável e possa afetar sua integridade e seu bem
estar físico.
 Ex: Incêndio e explosão, arranjo físico inadequado.
 Riscos ergonômicos: qualquer factor que possa interferir nas
características psicofissiologicos do trabalhador, causando
desconforto ou afetando a sua saúde.
 Ex: levantamento de peso, ritmo excessive de trabalho.
 Riscos biológicos: são bactérias, virus, fungos e as medidas de
prevenção variam de acordo com o patogenicidade a qual o
trabalhador está exposto a sua atividade.
 Riscos físicos: diversas forces de energies que estam expostas
aos trabalhadores.
 Ex: ruído, calor, frio, pressão.
 Riscos químicos: são substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organism do trabalhador pela via respiratório.
 Ex: gases, poeiras, fumos ou vapores.
 Acidente é aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho
e produz diretamente ou indiretamente; lesão corporal,
perturbação funcional ou doença do qual resulta redução na
capacidade de trabalho ou de ganho ou morte.

 É aquela que resulta diretamente das condições de trabalho e que
causa incapacidades para o exercício da profissão ou morte.
Como: perda auditiva, doenças da pele, intoxicação, tumores,
depressão cegueira ou perda de visão.
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DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS GERAIS DA
PREVENÇÃO
PRINCÍPIOS DE
PREVENÇÃO
 Evitar os riscos
 Identificar e avaliar os riscos
 Combater os riscos na origem
 Adaptar o trabalho às pessoas
 Ter em conta o estado da evolução da técnica, bem
como de novas formas de organização e do trabalho
 Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo
ou menos perigoso
 Planificar a prevenção com um sistema coerente
 Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em
relação às medidas de protecção individual
 Dar instrucções compreensíveis e adequadas às
actividades desenvolvidas pelos trabalhadores
DEFINIÇÃO
 Prevenção é o conjunto de políticas
e programas públicos, bem como
disposições ou medidas tomadas ou
previstas no licenciamento e em
todas as fases de actividade da
empresa, do estabelecimento ou do
serviço, que visem eliminar ou
diminuir os riscos profissionais a
que estão potencialmente expostos
os trabalhadores.
z
AVALIAÇÃO DE RISCOS
 Avaliação de riscos é o processo de avaliação para a saúde e segurança das/os
trabalhadores decorrentes de perigo no local de trabalho. É a analise sistemática de
todos os aspectos do trabalho que identifica:
 Aquilo que é susceptível de causar lesões ou danos;
 A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se tal não for o caso, controlados;
 As medidas de prevenção ou protecção que existem, ou deveriam existir, para
controlarem os riscos.
 O seu principal objectivo é promover métodos capazes de fornecer elementos concretos
que fundamentem um processo de decisão sobre a redução de riscos e perdas de uma
determinada instalação industrial, seja esta decisão de carácter interno ou externo á
empresa.
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PORQUE ESTUDAR A AVALIAÇÃO DE
RISCOS?
 Todos os anos, milhares de trabalhadores se lesionam no trabalho; outros
entram de baixa por motivos de stresse, de sobrecarga de trabalho; lesões
músculo-esqueléticas; problemas de visão; problemas de audição; problemas
respiratórios ou outras doenças relacionadas com o trabalho.
 A avaliação de riscos constitui, pois a base de uma gestão eficaz da segurança
e saúde e é fundamental para reduzir as doenças profissionais e os acidentes de
trabalho. Se for bem realizada, esta avaliação pode melhorar a saúde e a
segurança dos/as trabalhadores, bem como, de um modo geral, o desempenho
das empresas.
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ETAPAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
 O tratamento dos riscos na empresa inicia-se com a identificação dos perigos e dos riscos associados, para de seguida os
classificar e avaliar. Assim, possibilita-se a realização dos passos consistindo na quantificação dos riscos, passando pela
implementação de medidas que visem a sua eliminação, tendo em conta os seguintes etapas:
 Identificação de perigos que cada actividade representa;
 Ex: agentes físicos, químicos, biológicos.
 Identificação de trabalhadores expostos ou potencialmente expostos a riscosderivados dos perigos identificados (ter em conta
as/os trabalhadores mais vulneráveis, como por exemplo grávidas, jovens, mais idosos, trabalhadores temporários…)
 Estimativa do risco em causa (qualificação e quantificação do risco) ou seja o grau da sua perigosidade dos danos e o grau de
probabilidade de ocorrência desse dano;
 Estudar as possibilidades de eliminar o risco ou das suas causas e fontes ou no caso de não ser possível, ver como controlar e
minimizar;
 Verificar se é necessário tomar nova medida para prevenir ou reduzir o risco.
 A avaliação condiciona as técnicas de substituição do que é perigoso com que é menos perigoso e, adoptar forma de organização
de trabalho mais seguro e com recurso prioritário de protecção colectivas, em que a protecção individual relegada a uma função
complementar. A avaliação ainda proporciona a identificação das necessidades de formação dos intervenientes abrangidos pelos
riscos identificados.
z
CONCLUSÃO
 As medidas que o empregador pode tomar para proteger a segurança e a saúde dos
trabalhadores incluem a prevenção de riscos profissionais, a informação e a formação
dos trabalhadores, assim como a criação e a organização dos meios para aplicar as
medidas necessárias á alteração de algumas situações ou procedimentos que, de alguma
forma, comprometem a saúde e a saúde e a segurança dos trabalhadores.
 Por outro lado os trabalhadores devem cooperar e cumprir as normas de segurança,
higiene e saúde no trabalho que venham a ser adoptadas.
 Na prática, infelizmente, nem sempre se consegue eliminar a fonte de risco, pelo que se
deverá minimiza-la, tanto quanto possível, através de meios técnicos possíveis e
adequados e controlar todos os factores de riscos, procedendo periodicamente a uma
nova avaliação de riscos, para actualizar a informação.
z
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Associação Empresarial Portuguesa (2008). Manual de boas práticas˗IndústriaTêxtil e do Vestúario˗SegurancaHigiene esaúde no Trabalho.
 Autoridade para as condições o Trabalho (2010). Riscos emergentes e novas formas de prevenção num mundo de trabalho em mudança.
 BOIX Pierre e VOGEL Laurent; LʼEvaluation des Risquessur le Lieux de Travail Guide pour une Intervention Syndicale; Bureau Technique
Syndical (BTS), Bruxelas, 1999
 • FESETE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal http://www.fesete.pt
http://fesete.ning.com
 • CGTP – Intersinsical Nacional http://www.cgtp.pt
 • ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho http://www.act.gov • Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
http://www.osha.europa.eu
 • Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) http://europa.eu
 • OIT – Organização Internacional do Trabalho http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/index.htm
 • Área do Portal da Comissão Europeia dedicada ao REACH http://ec.europa.eu/environment/chemicals/reach/reach_intro.htm
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  • 2. z INTRODUÇÃO  O presente trabalho procura abordar os conceitos básicos subjacentes á identificação e avaliação dos riscos bem como á prevenção desde os perigos e os riscos passando pelas medidas de prevenção, definição e concepção da avaliação dos riscos.  Também é dedicada aos riscos mais comuns nas organizações (riscos ambientais e riscos operativos). Seguem-se os equipamentos de protecção individual, caracterização, participação e acompanhamento do acidente de trabalho (o que fazer e como fazer).
  • 3. z Objectivos Geral Explicar os Aspectos Essenciais de Segurança 1.1.2. Específicos  Conceituar Riscos Profissionais (Perigo e Risco)  Contextualizar a Avaliação de Riscos  E explicar as Etapas da Avaliação do Riscos
  • 4. z Desenvolvimento Aspectos essenciais de segurança Segundo Willington (2017) Trabalhar com segurança vai muito além de apenas utilizar-se equipamentos de proteção individual. Willington diz que o SIGNIFICADO DE TRABALHAR COM SEGURANÇA está diretamente associado a cinco aspectos: Planejamento; Treinamento; Supervisão; Comportamento; Ambiente.
  • 5. z Os principais aspectos essenciais de segurança  Planejamento implica em estruturar de maneira correta tudo aquilo que deverá ser feito, cabendo aqui algumas observações como: O QUE, QUEM, QUANDO, ONDE, COMO e POR QUE.  Treinamento é fundamental para que se habilite os indivíduos à realização de qualquer atividade com segurança. Trabalhador capacitado é garantia de maior segurança a qualquer processo.  Supervisão é o ato de observar as questões pessoais (aquilo diretamente ligado ao ato que as pessoas desenvolvem) e ambientais (tudo aquilo que independe da ação das pessoas).  Comportamento é a maneira como o indivíduo se porta nos locais de trabalho baseado nas informações recebidas e que poderá ser preponderante para a manutenção de atitudes que contribuam para a segurança coletiva.  Ambiente é o meio onde os indivíduos estão inseridos e que independe da ação dos trabalhadores para que o acidente venha a ocorrer. O trabalho seguro está antes de qualquer coisa, associado às condições ambientais e que são preponderantes para a realização de um trabalho seguro.
  • 6. z Principais aspectos essenciais da segurança  Quanto A Movimentação De Cargas; avaliar se as cargas a movimentar são grandes ou pesadas? A existência ou não disponíveis equipamentos de transporte auxiliar?  Quanto A Posições De Trabalho; Avaliar se o operador trabalha de pé muito tempo? A distância entre a vista e o trabalho é correcta?  Quanto A Condições Psicológicas Do Trabalho; Avaliar se o trabalho é em turnos ou normal? O operador realiza muitas horas extras?  Quanto A Iluminação; Avaliar as condições de iluminação, se é natural? Está bem orientada relativamente a PT?  Dos Riscos Químicos; Avaliar as condições do ar circundante se teme poeiras ou fumos? Se existe algum cheiro persistente ?  Do Pessoal De Socorro; Se existe alguém com formação em primeiros socorros? Se existem caixas de primeiros socorros?
  • 7. z RISCOS PROFISSIONAIS  Perigo  Situações danosas tais como lesões ou doenças, danos materiais ou ambientais ou a combinação de ambos, que podem ser provocadas por todo o tipo de instalações, actividades ou outro componente material do trabalho.  3.2Risco  É a possibilidade elevada, ou reduzida, de alguém sofrer danos provocados pelo perigo.  Ou seja risco é a possibilidade da ocorrência de uma situação desagradável ou inconveniente. Os riscos estão associados a situações de perigo das quais poderão resultar a ocorrência de acidentes.  Risco profissional é a possibilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo trabalho que desenvolve. Para quantificar um risco valorizam-se conjuntamente a probabilidade de ocorrência do dano e a sua gravidade.
  • 8. z TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS Acidentes e Doenças profissionais  Riscos de acidentes: qualquer factor que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade e seu bem estar físico.  Ex: Incêndio e explosão, arranjo físico inadequado.  Riscos ergonômicos: qualquer factor que possa interferir nas características psicofissiologicos do trabalhador, causando desconforto ou afetando a sua saúde.  Ex: levantamento de peso, ritmo excessive de trabalho.  Riscos biológicos: são bactérias, virus, fungos e as medidas de prevenção variam de acordo com o patogenicidade a qual o trabalhador está exposto a sua atividade.  Riscos físicos: diversas forces de energies que estam expostas aos trabalhadores.  Ex: ruído, calor, frio, pressão.  Riscos químicos: são substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organism do trabalhador pela via respiratório.  Ex: gases, poeiras, fumos ou vapores.  Acidente é aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho e produz diretamente ou indiretamente; lesão corporal, perturbação funcional ou doença do qual resulta redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou morte.   É aquela que resulta diretamente das condições de trabalho e que causa incapacidades para o exercício da profissão ou morte. Como: perda auditiva, doenças da pele, intoxicação, tumores, depressão cegueira ou perda de visão.
  • 9. z DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS GERAIS DA PREVENÇÃO PRINCÍPIOS DE PREVENÇÃO  Evitar os riscos  Identificar e avaliar os riscos  Combater os riscos na origem  Adaptar o trabalho às pessoas  Ter em conta o estado da evolução da técnica, bem como de novas formas de organização e do trabalho  Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso  Planificar a prevenção com um sistema coerente  Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual  Dar instrucções compreensíveis e adequadas às actividades desenvolvidas pelos trabalhadores DEFINIÇÃO  Prevenção é o conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores.
  • 10. z AVALIAÇÃO DE RISCOS  Avaliação de riscos é o processo de avaliação para a saúde e segurança das/os trabalhadores decorrentes de perigo no local de trabalho. É a analise sistemática de todos os aspectos do trabalho que identifica:  Aquilo que é susceptível de causar lesões ou danos;  A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se tal não for o caso, controlados;  As medidas de prevenção ou protecção que existem, ou deveriam existir, para controlarem os riscos.  O seu principal objectivo é promover métodos capazes de fornecer elementos concretos que fundamentem um processo de decisão sobre a redução de riscos e perdas de uma determinada instalação industrial, seja esta decisão de carácter interno ou externo á empresa.
  • 11. z PORQUE ESTUDAR A AVALIAÇÃO DE RISCOS?  Todos os anos, milhares de trabalhadores se lesionam no trabalho; outros entram de baixa por motivos de stresse, de sobrecarga de trabalho; lesões músculo-esqueléticas; problemas de visão; problemas de audição; problemas respiratórios ou outras doenças relacionadas com o trabalho.  A avaliação de riscos constitui, pois a base de uma gestão eficaz da segurança e saúde e é fundamental para reduzir as doenças profissionais e os acidentes de trabalho. Se for bem realizada, esta avaliação pode melhorar a saúde e a segurança dos/as trabalhadores, bem como, de um modo geral, o desempenho das empresas.
  • 12. z ETAPAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS  O tratamento dos riscos na empresa inicia-se com a identificação dos perigos e dos riscos associados, para de seguida os classificar e avaliar. Assim, possibilita-se a realização dos passos consistindo na quantificação dos riscos, passando pela implementação de medidas que visem a sua eliminação, tendo em conta os seguintes etapas:  Identificação de perigos que cada actividade representa;  Ex: agentes físicos, químicos, biológicos.  Identificação de trabalhadores expostos ou potencialmente expostos a riscosderivados dos perigos identificados (ter em conta as/os trabalhadores mais vulneráveis, como por exemplo grávidas, jovens, mais idosos, trabalhadores temporários…)  Estimativa do risco em causa (qualificação e quantificação do risco) ou seja o grau da sua perigosidade dos danos e o grau de probabilidade de ocorrência desse dano;  Estudar as possibilidades de eliminar o risco ou das suas causas e fontes ou no caso de não ser possível, ver como controlar e minimizar;  Verificar se é necessário tomar nova medida para prevenir ou reduzir o risco.  A avaliação condiciona as técnicas de substituição do que é perigoso com que é menos perigoso e, adoptar forma de organização de trabalho mais seguro e com recurso prioritário de protecção colectivas, em que a protecção individual relegada a uma função complementar. A avaliação ainda proporciona a identificação das necessidades de formação dos intervenientes abrangidos pelos riscos identificados.
  • 13. z CONCLUSÃO  As medidas que o empregador pode tomar para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores incluem a prevenção de riscos profissionais, a informação e a formação dos trabalhadores, assim como a criação e a organização dos meios para aplicar as medidas necessárias á alteração de algumas situações ou procedimentos que, de alguma forma, comprometem a saúde e a saúde e a segurança dos trabalhadores.  Por outro lado os trabalhadores devem cooperar e cumprir as normas de segurança, higiene e saúde no trabalho que venham a ser adoptadas.  Na prática, infelizmente, nem sempre se consegue eliminar a fonte de risco, pelo que se deverá minimiza-la, tanto quanto possível, através de meios técnicos possíveis e adequados e controlar todos os factores de riscos, procedendo periodicamente a uma nova avaliação de riscos, para actualizar a informação.
  • 14. z REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Associação Empresarial Portuguesa (2008). Manual de boas práticas˗IndústriaTêxtil e do Vestúario˗SegurancaHigiene esaúde no Trabalho.  Autoridade para as condições o Trabalho (2010). Riscos emergentes e novas formas de prevenção num mundo de trabalho em mudança.  BOIX Pierre e VOGEL Laurent; LʼEvaluation des Risquessur le Lieux de Travail Guide pour une Intervention Syndicale; Bureau Technique Syndical (BTS), Bruxelas, 1999  • FESETE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal http://www.fesete.pt http://fesete.ning.com  • CGTP – Intersinsical Nacional http://www.cgtp.pt  • ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho http://www.act.gov • Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho http://www.osha.europa.eu  • Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) http://europa.eu  • OIT – Organização Internacional do Trabalho http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/index.htm  • Área do Portal da Comissão Europeia dedicada ao REACH http://ec.europa.eu/environment/chemicals/reach/reach_intro.htm