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Prof. Luiz Suss 
NOÇÕES DE 
ARQUIVOLOGIA
ARQUIVOLOGIA: O QUE É? 
Arquivologia é a ciência que estuda teorias e 
métodos de organização e tratamento de 
documentos, e sua conversão em potencial de 
informação. 
 Arquivologia é uma disciplina científica da 
Ciência da Informação.
DOCUMENTO: O QUE É? 
DOCUMENTO É A PROVA DE QUE ALGO 
EXISTIU. É A PROVA DE UM FATO.
DOCUMENTO: O QUE É? 
Pense em sua vida: quais provas você tem de 
coisas importantes que te aconteceram? 
Quais documentos tem? 
 E COMO VOCÊ GUARDA ESTES DOCUMENTOS?
DOCUMENTO: O QUE É? 
As empresas e o governo também possuem 
uma infinidade de documentos. 
PORÉM, PARA GUARDÁ-LOS, É NECESSÁRIO 
UM ARQUIVO OU UM SETOR DE ARQUIVO. 
MAS TAMBÉM É PRECISO UM MÉTODO E 
REGRAS PARA ARMAZENAMENTO DESTES 
DOCUMENTOS.
ARQUIVO: DEFINIÇÃO 
arquivo é um conjunto de documentos criados 
ou recebidos por uma organização, empresa 
ou indivíduo, que os mantém ordenadamente 
como fonte de informação para a execução de 
suas atividades.
ARQUIVO: FINALIDADE 
Guarda ordenada dos documentos que 
circulam na instituição; 
Garantir a preservação dos documentos 
Atendimento de pedidos de consulta.
ARQUIVOS PÚBLICOS E PRIVADOS 
 CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos): responsável pela 
regulamentação arquivística no Brasi l. 
 Arquivos públicos: armazenam documentos produzidos e 
recebidos por órgãos públicos. 
 Arquivos privados: armazenam documentos produzidos e 
recebidos por empresas privadas e indivíduos. ARQUIVOS 
PRIVADOS PODEM VIR A SER DE INTERESSE PÚBLICO, 
FICANDO RESTRITOS SUA REMOSSÃO, VENDA OU DESCARTE.
ARQUIVO X BIBLIOTECA X MUSEU 
 Arquivo é o conjunto de documentos criados ou 
recebidos por uma instituição ou pessoa, no exercício 
de sua atividade, preservado para garantir a 
consecução de seus objetivos. FINALIDADE FUNCIONAL! 
 Biblioteca é o conjunto material, em sua maioria 
impresso, e não produzido pela instituição, de forma 
temática para pesquisa e consulta. FINALIDADE 
CULTURAL! 
Museu: é uma instituição de interesse público, 
criada com a finalidade de conservar, estudar e 
colocar à disposição do público conjuntos de peças 
e objetos de valor cultural . FINALIDADE CULTURAL!
ARQUIVO: FINALIDADES E FUNÇÃO 
Administrativa – Servir à administração 
Guarda de documentos que circulam na 
organização e garantia da preservação de 
documentos através de formas adequadas de 
acondicionamento. 
Histórica: através do atendimento às 
consultas.
DOCUMENTOS 
 Os documentos são armazenados no arquivo. 
DOCUMENTO: SUPORTE + INFORMAÇÃO 
SUPORTE: é o meio f ísico empregado para registrar algo de um 
documento 
Tipos de supor te: papel, fi lme, foto, diapositivo, cd, dvd, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE 
Documentos textuais: documentos cuja informação 
esteja em forma escrita ou textual. 
Ex. : contratos, atas, relatórios, cer tidões . 
Documentos iconográficos: documentos cuja informação 
esteja em forma de imagem estática. 
Ex. : fotograf ias (que mais especif icamente podem ser 
chamadas de documentos fotográf icos) , negativos, 
diapositivos (slides) , desenhos e gravuras.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE 
Documentos f i lmográficos/ audiovisuais: documentos cuja 
informação esteja em forma de som e/ou imagem em 
movimento. 
Ex. : f ilmes, registro sonoro em f ita cassete. Nesse tipo de 
documento, encontram-se os documentos sonoros (cuja 
informação está em forma de som) e os f ilmográf icos (cuja 
informação está representada por um f ilme) . 
Documentos informáticos ou digitais: documentos que 
necessitem do computador para que sejam l idos. 
Ex. : arquivo em MP3, arquivo do Word.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE 
Documentos car tográficos: documentos que 
representem, de forma reduzida, uma área maior. 
Ex. : mapas, plantas e per f is (tipo de planta) . 
Documentos micrográficos: documentos em 
microformas. 
Ex. : microf ilmes e microf ichas.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE 
 Classifique os tipos de documentos segundo o 
supor te: 
Nota fiscal em papel 
Nota fiscal elet rônica 
Gravação de fi lmagem em DVD 
Gravação de ent revista em fi ta cassete 
Fotografias de funcionários 
Mapa da área de exploração 
Microfi lmagem de cheques 
Emai ls 
Planta do imóvel adqui r ido
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - 
NATUREZA 
Quanto à natureza, os documentos podem ser: 
Ostensivos: Não existe qualquer grau de sigi lo, podendo 
ser acessados a qualquer momento e por qualquer pessoa. 
Sigi losos: Existe cer to grau de sigi lo. Por tanto, existem 
restrições de acesso, levando em consideração a 
segurança da sociedade ou do estado e os interesses do 
mesmo. 
Os sigi losos podem ser: 
Ultra-secretos, Secretos, confidenciais, reservados.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - 
NATUREZA 
Ultrassecreto: informações referentes à soberania e à 
integridade territorial nacionais, a planos e operações 
mi l itares, às relações internacionais do país, a projetos 
de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico 
de interesse da defesa nacional e a programas 
econômicos, cujo conhecimento não-autorizado possa 
acarretar dano excepcionalmente grave à segurança da 
sociedade e do Estado. Prazo máximo: 30 anos, 
prorrogáveis.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - 
NATUREZA 
Secreto: informações referentes a sistemas, instalações, 
programas, projetos, planos ou operações de interesse 
da defesa nacional , a assuntos diplomáticos e de 
intel igência e a planos ou detalhes, programas ou 
instalações estratégicos, cujo conhecimento não-autorizado 
possa acarretar dano grave à segurança da 
sociedade e do Estado. Prazo máximo: 20 anos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - 
NATUREZA 
Confidencial : informações que, no interesse do Poder 
Executivo e das par tes, devam ser de conhecimento 
restrito e cuja revelação não-autorizada possa frustrar 
seus objetivos ou acarretar dano à segurança da 
sociedade e do Estado. Prazo máximo: 10 anos. 
Reservado: informações cuja revelação não-autorizada 
possa comprometer planos, operações ou objetivos 
neles previstos ou referidos. Prazo máximo: 5 anos.
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 
PAES (2004) classifica como: 
 Públ icos. Quando mantidos por um órgão públ ico 
 Institucionais: Mantidos por associações, igrejas ou entidades 
sem fins lucrativos; 
 Comerciais: Mantidos por firmas, empresas ou indústrias. 
 Pessoais ou fami l iares. Mantidos por pessoas físicas.
CLASSIFICAÇÃO ARQUIVOS – SEGUNDO 
NATUREZA 
 Arquivos especiais: Mantêm documentos em formas físicas 
variadas e que exigem cuidados especiais em sua guarda e 
conservação; documentos digitais, fotografias, fitas de vídeo, 
microfi lmes. 
 Arquivos especializados: Mantêm sob a sua guarda 
documentos de determinada área do conhecimento. Ex. 
Arquivos médicos, jornal ísticos, de engenharia.
CLASSIFICAÇÃO: ESTÁGIOS DE SUA 
EVOLUÇÃO 
 Correntes: Documentos mais novos e mais uti l izados na 
organização; 
 Intermediários: Guardam os documentos menos uti l izados na 
instituição, mas que podem uti l izados para fins 
administrativos; 
 Permanentes: Arquivos que já cumpriram a sua função 
administrativa. Conservados pelo valor histórico para a 
instituição.
CLASSIFICAÇÃO: SEGUNDO A SUA EXTENSÃO 
 Setoriais: instalados nos próprios setores que uti l izam os 
documentos no dia a dia; 
 Centrais/gerais: Estão local izados fora dos setores de 
trabalho e acumulam, em um único local , documentos 
provenientes de diversos setores da organização, de forma 
centralizada.
PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA 
 Proveniência. ( respeito aos fundos ): 
Não se podem misturar documentos de entidades diferentes . 
Deve-se respeitar a origem dos documentos. 
Ex: se uma instituição recebeu os documentos de outra que 
fechou, estes devem ser armazenados separadamente.
PRINCÍPIO DA UNICIDADE 
 Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou 
supor te, os documentos de arquivo conservam seu caráter 
único, em função do contexto em que foram produzidos. 
 Ex: um comprovante de pagamento serve unicamente para 
comprovar o devido pagamento. Ele assume esta função 
dentro do arquivo.
PRINCÍPIO DA ORDEM NATURAL OU 
ORGANICIDADE 
 ORGANICIDADE. (ordem natural) : 
Os arquivos de mesma proveniência (mesmo local de origem) 
devem conservar a organização estabelecida pela entidade. 
Ex: se um arquivo foi transferido de uma instituição para outra, 
esta não pode alterar a organização e a ordem dos documentos, 
por mais que utilize uma organização diferente.
PRINCÍPIO DA CUMULATIVIDADE 
 CUMULATIVIDADE (OU DA ACUMULAÇÃO): 
Os documentos devem ser armazendados por ordem de 
chegada, ou seja, acumulados.
TEORIA DAS 3 IDADES: CICLO DE PASSAGEM 
DO DOCUMENTO NA INSTITUIÇÃO 
Arquivo de primeira idade ou corrente: 
documentos em curso (emprestados a outros setores com 
relativa f requência) ou consultados f requentemente, 
conservados nos escritórios ou nas repar tições que os 
receberam e os produziram ou em dependências próximas de 
fáci l acesso”. 
Por documentos em curso entenda-se que, nesta fase, os 
documentos t ramitam bastante de um setor para outro, ou 
seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem 
a final idade para a qual foram criados, o que não quer dizer 
que, necessariamente, estes documentos devam estar 
tramitando todo o tempo. (documentos podem ficar até 10 
anos)
Arquivo de segunda idade ou 
intermediário 
 constituído de documentos que deixaram de ser 
f requentemente consultados, mas cujos órgãos que os 
receberam e os produziram podem ainda sol icitá- los, para 
tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema 
novamente focal izado. Não há necessidade de serem 
conservados próximos aos escritórios. 
 A permanência dos documentos nesses arquivos é 
t ransitória. São, por isso, também chamados de l imbo ou 
purgatório”. 
Documentos podem ficar até 20 anos nesta idade.
Arquivo de terceira idade ou 
permanente 
 constituído de documentos que perderam todo valor de 
natureza administrativa e que se conservam em razão de 
seu valor histórico ou documental e que constituem os 
meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os 
arquivos propriamente ditos, pois al i os documentos são 
arquivados de forma definitiva”. 
São classificados como permanentes os documentos: 
 que revelam a origem e a constituição da instituição; 
 que mostram como a instituição funcionou ao longo do 
tempo; 
 normas e regulamentos; 
 demais documentos que se caracterizem como históricos 
 para a instituição.
TABELA DE TEMPORALIDADE 
 Instrumento usado para determinar o prazo de arquivamento 
de cada documento em cada etapa do arquivo 
 Também usada para determinar a destinação dos arquivos 
após a fase corrente. 
 É feita por uma comissão de profissionais da área, chamada 
comissão permanente de avaliação de documentos.
TABELA DE TEMPORALIDADE
DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS 
Do arquivo corrente, o documento pode ir para: 
Arquivo intermediário: se a comissão julgar que ele ainda pode 
ser consultado. Esta é uma guarda transitória. 
Arquivo Permanente: Se a comissão entender que ele não terá 
mais valor probatório, porém histórico. (documentos podem 
ficar até 20 anos) 
El iminação: Quando não existe qualquer outro valor para o 
documento. Ex. Contas pagas a mais de 5 anos.
EXERCÍCIO: 
Para os documentos abaixo, informe a destinação 
final mais correta, após a idade corrente: 
Diploma de premiação recebido pela empresa 
Comprovante de pagamento de seguro dos 
automóveis 
Correspondência do Ministério do Trabalho exigindo 
ajustamentos de conduta com relação aos 
funcionários . 
Plantas do imóvel da empresa 
 Folha de pagamento 
Nota fiscal de pagamento de material de limpeza.
PRINCIPAIS MÉTODOS DE 
ARQUIVAMENTO 
1. MÉTODO NUMÉRICO: É quando o método de 
arquivamento é feito por ordenação numérica. 
Ex: Arquivamento de documentos de perícia médica: 
201401: Cláudio Siqueira Mendes 
201402: Paula da Silva 
201403: Alexandre Vieira 
201404: Denise Castro
PRINCIPAIS MÉTODOS DE 
ARQUIVAMENTO 
2. MÉTODO NUMÉRICO - CRONOLÓGICO: É quando o método 
de arquivamento é feito por ordenação numérica. 
Ex: Arquivamento de prontuários médicos por idade dos 
pacientes: 
1999/05/02: Marcos Vieira 
1999/07/14: Cláudio Siqueira Mendes 
2000/02/25: Paula da Silva 
2000/08/19: Alexandre Vieira 
2001/02/05: Denise Castro
3. MÉTODO NUMÉRICO – DÍGITO - TERMINAL: É quando o 
número de identificação do objeto é decomposto: 
Ex: Controle de estoque 
terminação .13: parafusos 
terminação .14 = brocas de aço rápido 
20.03.01.13: parafuso 1 cm 
20.03.02.13: parafuso 1 ½ cm 
20.04.01.13: parafuso 2 cm 
20.04.02.14: broca aço rápido 5/8” 
20.04.03.14: broca aço rápido ¾” 
20.04.07.14: broca aço rápido 1” 
20.04.09.14: broca aço rápido 1 ½”
4. MÉTODO GEOGRÁFICO 
Países Estados 
Argentina Acre 
Bolívia Alagoas 
Brasil Amapá 
Chile Amazônia 
Colômbia 
Bogotá (Capital 
Armênia 
Aspartadó 
Bello 
Bahia 
Salvador (capital) 
Abaíara 
Abaé 
Acajutiba 
APENAS CIDADES 
Americana (SP) 
Curitiba (PR) 
Diamantina (MG) 
Rio de Janeiro (RJ) 
Vera Cruz (BA)
5. MÉTODO ALFABÉTICO – REGRAS DE ALFABETAÇÃO 
Nomes de pessoas: considera-se o sobrenome e depois o 
prenome: 
 Ar iovaldo Dias Fur tado 
 Frank Menezes 
 Gi lber to Alves Resende 
 Otací l io Guedes Marques
OBS: SOBRENOMES IGUAIS, prevalece a ordem alfabética do prenome: 
• Daniele Firme Miranda 
• Fábio Corrêa Miranda 
• Luciano Corrêa Miranda 
• Veneza Firme Miranda
OBS: SOBRENOMES COMPOSTOS de um substantivo e um adjetivo ou ligados 
por hífem não se separam, quando transpostos para o início. 
Exemplo: 
• Camilo Castelo Branco 
• Heitor Villa-Lobos 
• Joaquim da Boa Morte 
• Severino Monte Negro
OBS: SOBRENOMES formados com as palavras SANTAS ou SÃO seguem a 
mesma regra do sobrenome composto por um substantivo e um adjetivo, 
quando transpostos para o início devem ser acompanhandos dos nomes que os 
sucedem. 
Exemplo: 
• Adriana P. Santa Fé 
• João do Santo Cristo 
• José Carlos São Paulo 
• Ricardo Santa Rita
OBS: AS ABREVITIVAS de prenomes têm precedência na classificação de 
sobrenomes iguais. 
Exemplo: 
• E. Silva 
• Edis Silva 
• Estevão Silva 
• Everaldo Silva
OBS: ARTIGOS E PREPOSIÇÕES não são considerados.: a, o,de,d`, da, do, e, um, 
uma. 
Exemplo: 
• Arnaldo do Couto 
• Márcio Mário do Nascimento 
• Marcos Roberto Araújo da Silva 
• Ricardo d`Andrade
6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco são considerados parte 
integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação 
alfabética. Quando existirem, devem ser transpostos acompanhados pelo 
sobrenome que os antecede. 
Exemplo: 
Edison Miranda Júnior 
Osório Miranda Neto 
Márcio Cerqueira Sobrinho 
Arquivam-se: 
Cerqueira Sobrinho, Márcio 
Miranda Júnior, Edison 
Miranda Neto, Osório
OBS: TÍTULOS não são considerados, Mas são colocados após o fim do nome, 
entre parênteses. 
Exemplo: 
• Soldado Wilson R. Silva 
• Coronel Emerson Pontes 
• Ministro Jorge Cardoso 
• Professor Carlos Fernandes
9. Os nomes espanhóis ou hispânicos (países de língua espanhola) são 
registrados pelo penúltimo sobrenome, que, tradicionalmente, corresponde ao 
sobrenome de família do pai. 
Exemplo: 
Enrico Gutierrez Salazar 
Maria Pereira de la Fuente 
Pablo Puentes Hernandez 
Arquivam-se: 
Gutierrez Salazar, Enrico 
Pereira de la Fuente, Maria 
Puentes Henandez, Pablo
OBS: NOMES ESTRANGEIROS são considerados pelo último sobrenome, salvo no 
caso de nomes espanhóis e orientais. 
Exemplo: 
Arnold Schwarzenegger 
George Walker Bush 
Charles Chaplin 
Adolf Hitler
OBS: NOMES ESTRANGEIROS ORIENTAIS – JAPONESES, CHINESES, COREANOS E 
ARÁBES, são registrados como se apresentam. 
Exemplo: 
Abdulah Mustafah – (árabe) 
Law Kim Chong – (coreano) 
Li Yutang – (chinês) 
Sasazaki Yonoyama (japonês)
OBS: FIRMAS, EMPRESAS e INSTITUIÇÕES, se registra como se apresentam, 
mas não se consideram os artigos e preposições. 
Exemplo: 
Antônio Silva e Cia 
Associação dos Jornalistas 
A Tentação 
El País
OBS: EM TÍTULOS DE CONGRESSO, CONFERÊNCIAS, ASSEMBLEIAS, os Números 
arábicos, romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre 
parênteses. 
Exemplo: 
II Encontro Nacional de Arquivistas 
3º Curso de Ciências Contábeis 
Quinto Congresso de Biblioteconomia 
24º Seminário de Direito
MÉTODO IDEOGRÁFICO 
Organiza os documentos por assunto. Podem ser Al fabético ou 
Numéricos. 
ALFABÉTICO 
DICIONÁRICO 
(ORDENAÇÃO ALFABÉTICA 
COMO UM DICIONÁRIO)
MÉTODO IDEOGRÁFICO 
ALFABÉTICO ENCICLOPÉDICO 
(agrupados como t í tulos gerais e, 
dent ro deles, al fabet icamente) 
FINANCEIRO 
Contas a pagar 
Contas a receber 
MATERIAL 
Material de consumo 
Material permanente 
PESSOAL 
Abono 
Admissão 
Férias
MÉTODO IDEOGRÁFICO - NUMÉRICO 
NUMÉRICO DECIMAL E DUPLEX 
Decimal: l imitada à criação de 10 classes, sempre do geral 
para o par ticular. 
Duplex: Par te de categorias gerais, com criação i l imitada 
de classes. 
DUPLEX DECIMAL 
1. – PESSOAL 
1. Férias 
2. Admissão 
3. Salários 
4. Demissão 
2. – FINACEIRO 
2.1 Contas a pagar 
2.2 Contas a receber 
1. – MATERIAL 
3.1 Material de consumo 
3.2 Material permanente 
020 – Pessoal 
022 – Aperfeiçoamento e treinamento 
022.1 – Cursos 
022.12 – Promovidos por outra 
instituição 
022.121 – No Brasil 
022.122 – No Exterior 
022.2 – Estágios 
022.21 – Promovidos por outra 
instituição 
022.221 – No Brasil 
022.222 – No Exterior
USAMOS UMA ESTRUTURA DE ARQUIVOS QUANDO 
CRIAMOS PASTAS NO COMPUTADOR. ESTE MÉTODO 
NÃO DEIXA DE SER UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO 
DUPLEX.
EXERCÍCIOS 
 Usando o método al fabético, arquive corretamente os 
nomes: 
1. Amanda Garcia Marques (espanhol ) 
2. Severino Alves dos Santos Júnior (brasileiro) 
3. Chuo Hito ( japonês) 
4. Estevan Gutiérrez Sotto (espanhol) 
5. Joaquim Pereira da Boa Mor te (brasi leiro) 
6. Hassan Abdala (árabe) 
7. Maria Alves Vi l las-Boas (brasileiro) 
8. Ernesto Alvarenga Gutiérrez (espanhol ) 
9. Marcos Andrade de Souza Fi lho (brasi leiro) 
10. Chong Luo (chinês) 
11. Adriana Mascarenhas dos Santos (brasileiro) 
12. Douglas Vi l la-Lobos(brasileiro) 
13. Percival Machado de Sá (brasileiro)
 Resposta: 
8. Alvarenga Passarela, Ernesto (espanhol ) 
5. Boa Mor te, Joaquim Pereira da (brasi leiro) 
10. Chong Luo (chinês) 
3. Chuo Hito ( japonês) 
1. Garcia Lopez, Amanda (espanhol ) 
4. Gut ierrez Couto, Estevam (espanhol ) 
6. Hassan Abdala (árabe) 
13. Sá, Percival Machado de (brasi leiro) 
11. Santos, Adriana Mascarenhas dos (brasi leiro) 
2. Santos Júnior, Severino Alves dos (brasi leiro) 
9. Souza Fi lho, Marcos Andrade de (brasi leiro) 
12. Vi l la-Lobos, Douglas (brasi leiro) 
7. Vi l las-Boas, Maria Alves (brasi leiro)
 Arquive corretamente os nomes das empresas abaixo: 
1. A moreninha armarinhos Ltda. 
2. Mac Dowald lanches e petiscos. 
3. Vieira e Sá distribuidora de tecidos Ltda. 
4. O jornaleiro revistaria e doceria. 
5. Casa For te Construtora e Materiais de Construção 
6. El Salvador publ icidade e jornal ismo Ltda. 
7. O pão quentinho pães e doces 
8. Magali modas infantis. 
9. Hora Cer ta Viagens e turismo.
 Resposta 
5. Casa For te Construtora e Materiais de Construção 
9. Hora Cer ta Viagens e turismo 
4. Jornaleiro revistaria e doceria, (O) 
2. Mac Dowald lanches e petiscos 
8. Magali modas infantis 
1. Moreninha armarinhos Ltda, (A) 
7. Pão quentinho pães e doces, (O) 
6. Salvador publicidade e jornalismo Ltda, (El ) 
3. Vieira e Sá distribuidora de tecidos Ltda
 Coloque em ordem os nomes com os t ítulos abaixo: 
1. Presidente Getúlio Vargas 
2. Coronel Dulcídio Amaral 
3. Embaixador Ivo Marques 
4. Soldado Antenor Vieira 
5. Aviador Celso Boa Ventura 
6. Ministro João de Andrade Vieira 
7. Major Antônio Pedro Buarque
 Coloque em ordem os nomes com os t ítulos abaixo: 
5. Boa Ventura, Celso (Aviador) 
7. Buarque, Antônio Pedro (Major) 
2. Dulcídio, Amaral(Coronel) 
3. Marques, Ivo (Embaixador) 
1. Vargas, Getúlio (Presidente) 
4. Vieira, Antenor (soldado) 
6. Vieira, João de Andrade (Ministro)
Coloque em ordem os nomes de eventos abaixo: 
1. V Simpósio de medicina Alternativa brasi leiro 
2. 8º Exposição de cães adestrados do Paraná 
3. I I I Feira de esculturas nordestinas 
4. V Congresso de Engenheiros Civis do Pará 
5. 9º Exposição de quadros da cultura Brasi leira 
6. X Simpósio de radiologia brasi leiro 
7. 1º Congresso de oficiais da marinha brasileira
Resposta 
4. Congresso de Engenheiros Civis do Pará, (V) 
7. Congresso de oficiais da marinha brasi leira, (1º) 
2. Exposição de cães adestrados do Paraná, (8º) 
5. Exposição de quadros da cultura Brasileira, (9º) 
3. Feira de esculturas nordestinas, ( I I I) 
1. Simpósio de medicina Alternativa brasileiro, (V) 
6. Simpósio de radiologia brasileiro, (X)
Através do método Geográfico, coloque em ordem as cidades do 
Paraná: 
1. Ponta grossa 
2. Castro 
3. Foz do Iguaçu 
4. Maringá 
5. Londrina 
6. Almirante Tamandaré 
7. Curitiba
Através do método Geográfico, coloque em ordem as cidades do 
Paraná: 
7. Curitiba (Capital) 
6. Almirante Tamandaré 
2. Castro 
3. Foz do Iguaçu 
5. Londrina 
4. Maringá 
1. Ponta grossa

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  • 1. Prof. Luiz Suss NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
  • 2. ARQUIVOLOGIA: O QUE É? Arquivologia é a ciência que estuda teorias e métodos de organização e tratamento de documentos, e sua conversão em potencial de informação.  Arquivologia é uma disciplina científica da Ciência da Informação.
  • 3. DOCUMENTO: O QUE É? DOCUMENTO É A PROVA DE QUE ALGO EXISTIU. É A PROVA DE UM FATO.
  • 4. DOCUMENTO: O QUE É? Pense em sua vida: quais provas você tem de coisas importantes que te aconteceram? Quais documentos tem?  E COMO VOCÊ GUARDA ESTES DOCUMENTOS?
  • 5. DOCUMENTO: O QUE É? As empresas e o governo também possuem uma infinidade de documentos. PORÉM, PARA GUARDÁ-LOS, É NECESSÁRIO UM ARQUIVO OU UM SETOR DE ARQUIVO. MAS TAMBÉM É PRECISO UM MÉTODO E REGRAS PARA ARMAZENAMENTO DESTES DOCUMENTOS.
  • 6. ARQUIVO: DEFINIÇÃO arquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, empresa ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades.
  • 7. ARQUIVO: FINALIDADE Guarda ordenada dos documentos que circulam na instituição; Garantir a preservação dos documentos Atendimento de pedidos de consulta.
  • 8. ARQUIVOS PÚBLICOS E PRIVADOS  CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos): responsável pela regulamentação arquivística no Brasi l.  Arquivos públicos: armazenam documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos.  Arquivos privados: armazenam documentos produzidos e recebidos por empresas privadas e indivíduos. ARQUIVOS PRIVADOS PODEM VIR A SER DE INTERESSE PÚBLICO, FICANDO RESTRITOS SUA REMOSSÃO, VENDA OU DESCARTE.
  • 9. ARQUIVO X BIBLIOTECA X MUSEU  Arquivo é o conjunto de documentos criados ou recebidos por uma instituição ou pessoa, no exercício de sua atividade, preservado para garantir a consecução de seus objetivos. FINALIDADE FUNCIONAL!  Biblioteca é o conjunto material, em sua maioria impresso, e não produzido pela instituição, de forma temática para pesquisa e consulta. FINALIDADE CULTURAL! Museu: é uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural . FINALIDADE CULTURAL!
  • 10. ARQUIVO: FINALIDADES E FUNÇÃO Administrativa – Servir à administração Guarda de documentos que circulam na organização e garantia da preservação de documentos através de formas adequadas de acondicionamento. Histórica: através do atendimento às consultas.
  • 11. DOCUMENTOS  Os documentos são armazenados no arquivo. DOCUMENTO: SUPORTE + INFORMAÇÃO SUPORTE: é o meio f ísico empregado para registrar algo de um documento Tipos de supor te: papel, fi lme, foto, diapositivo, cd, dvd, etc.
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE Documentos textuais: documentos cuja informação esteja em forma escrita ou textual. Ex. : contratos, atas, relatórios, cer tidões . Documentos iconográficos: documentos cuja informação esteja em forma de imagem estática. Ex. : fotograf ias (que mais especif icamente podem ser chamadas de documentos fotográf icos) , negativos, diapositivos (slides) , desenhos e gravuras.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE Documentos f i lmográficos/ audiovisuais: documentos cuja informação esteja em forma de som e/ou imagem em movimento. Ex. : f ilmes, registro sonoro em f ita cassete. Nesse tipo de documento, encontram-se os documentos sonoros (cuja informação está em forma de som) e os f ilmográf icos (cuja informação está representada por um f ilme) . Documentos informáticos ou digitais: documentos que necessitem do computador para que sejam l idos. Ex. : arquivo em MP3, arquivo do Word.
  • 14. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE Documentos car tográficos: documentos que representem, de forma reduzida, uma área maior. Ex. : mapas, plantas e per f is (tipo de planta) . Documentos micrográficos: documentos em microformas. Ex. : microf ilmes e microf ichas.
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - SUPORTE  Classifique os tipos de documentos segundo o supor te: Nota fiscal em papel Nota fiscal elet rônica Gravação de fi lmagem em DVD Gravação de ent revista em fi ta cassete Fotografias de funcionários Mapa da área de exploração Microfi lmagem de cheques Emai ls Planta do imóvel adqui r ido
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - NATUREZA Quanto à natureza, os documentos podem ser: Ostensivos: Não existe qualquer grau de sigi lo, podendo ser acessados a qualquer momento e por qualquer pessoa. Sigi losos: Existe cer to grau de sigi lo. Por tanto, existem restrições de acesso, levando em consideração a segurança da sociedade ou do estado e os interesses do mesmo. Os sigi losos podem ser: Ultra-secretos, Secretos, confidenciais, reservados.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - NATUREZA Ultrassecreto: informações referentes à soberania e à integridade territorial nacionais, a planos e operações mi l itares, às relações internacionais do país, a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico de interesse da defesa nacional e a programas econômicos, cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar dano excepcionalmente grave à segurança da sociedade e do Estado. Prazo máximo: 30 anos, prorrogáveis.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - NATUREZA Secreto: informações referentes a sistemas, instalações, programas, projetos, planos ou operações de interesse da defesa nacional , a assuntos diplomáticos e de intel igência e a planos ou detalhes, programas ou instalações estratégicos, cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar dano grave à segurança da sociedade e do Estado. Prazo máximo: 20 anos.
  • 19. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS - NATUREZA Confidencial : informações que, no interesse do Poder Executivo e das par tes, devam ser de conhecimento restrito e cuja revelação não-autorizada possa frustrar seus objetivos ou acarretar dano à segurança da sociedade e do Estado. Prazo máximo: 10 anos. Reservado: informações cuja revelação não-autorizada possa comprometer planos, operações ou objetivos neles previstos ou referidos. Prazo máximo: 5 anos.
  • 20. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS PAES (2004) classifica como:  Públ icos. Quando mantidos por um órgão públ ico  Institucionais: Mantidos por associações, igrejas ou entidades sem fins lucrativos;  Comerciais: Mantidos por firmas, empresas ou indústrias.  Pessoais ou fami l iares. Mantidos por pessoas físicas.
  • 21. CLASSIFICAÇÃO ARQUIVOS – SEGUNDO NATUREZA  Arquivos especiais: Mantêm documentos em formas físicas variadas e que exigem cuidados especiais em sua guarda e conservação; documentos digitais, fotografias, fitas de vídeo, microfi lmes.  Arquivos especializados: Mantêm sob a sua guarda documentos de determinada área do conhecimento. Ex. Arquivos médicos, jornal ísticos, de engenharia.
  • 22. CLASSIFICAÇÃO: ESTÁGIOS DE SUA EVOLUÇÃO  Correntes: Documentos mais novos e mais uti l izados na organização;  Intermediários: Guardam os documentos menos uti l izados na instituição, mas que podem uti l izados para fins administrativos;  Permanentes: Arquivos que já cumpriram a sua função administrativa. Conservados pelo valor histórico para a instituição.
  • 23. CLASSIFICAÇÃO: SEGUNDO A SUA EXTENSÃO  Setoriais: instalados nos próprios setores que uti l izam os documentos no dia a dia;  Centrais/gerais: Estão local izados fora dos setores de trabalho e acumulam, em um único local , documentos provenientes de diversos setores da organização, de forma centralizada.
  • 25. PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA  Proveniência. ( respeito aos fundos ): Não se podem misturar documentos de entidades diferentes . Deve-se respeitar a origem dos documentos. Ex: se uma instituição recebeu os documentos de outra que fechou, estes devem ser armazenados separadamente.
  • 26. PRINCÍPIO DA UNICIDADE  Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou supor te, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.  Ex: um comprovante de pagamento serve unicamente para comprovar o devido pagamento. Ele assume esta função dentro do arquivo.
  • 27. PRINCÍPIO DA ORDEM NATURAL OU ORGANICIDADE  ORGANICIDADE. (ordem natural) : Os arquivos de mesma proveniência (mesmo local de origem) devem conservar a organização estabelecida pela entidade. Ex: se um arquivo foi transferido de uma instituição para outra, esta não pode alterar a organização e a ordem dos documentos, por mais que utilize uma organização diferente.
  • 28. PRINCÍPIO DA CUMULATIVIDADE  CUMULATIVIDADE (OU DA ACUMULAÇÃO): Os documentos devem ser armazendados por ordem de chegada, ou seja, acumulados.
  • 29. TEORIA DAS 3 IDADES: CICLO DE PASSAGEM DO DOCUMENTO NA INSTITUIÇÃO Arquivo de primeira idade ou corrente: documentos em curso (emprestados a outros setores com relativa f requência) ou consultados f requentemente, conservados nos escritórios ou nas repar tições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fáci l acesso”. Por documentos em curso entenda-se que, nesta fase, os documentos t ramitam bastante de um setor para outro, ou seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem a final idade para a qual foram criados, o que não quer dizer que, necessariamente, estes documentos devam estar tramitando todo o tempo. (documentos podem ficar até 10 anos)
  • 30. Arquivo de segunda idade ou intermediário  constituído de documentos que deixaram de ser f requentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda sol icitá- los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focal izado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios.  A permanência dos documentos nesses arquivos é t ransitória. São, por isso, também chamados de l imbo ou purgatório”. Documentos podem ficar até 20 anos nesta idade.
  • 31. Arquivo de terceira idade ou permanente  constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos, pois al i os documentos são arquivados de forma definitiva”. São classificados como permanentes os documentos:  que revelam a origem e a constituição da instituição;  que mostram como a instituição funcionou ao longo do tempo;  normas e regulamentos;  demais documentos que se caracterizem como históricos  para a instituição.
  • 32. TABELA DE TEMPORALIDADE  Instrumento usado para determinar o prazo de arquivamento de cada documento em cada etapa do arquivo  Também usada para determinar a destinação dos arquivos após a fase corrente.  É feita por uma comissão de profissionais da área, chamada comissão permanente de avaliação de documentos.
  • 34. DESTINAÇÃO DOS DOCUMENTOS Do arquivo corrente, o documento pode ir para: Arquivo intermediário: se a comissão julgar que ele ainda pode ser consultado. Esta é uma guarda transitória. Arquivo Permanente: Se a comissão entender que ele não terá mais valor probatório, porém histórico. (documentos podem ficar até 20 anos) El iminação: Quando não existe qualquer outro valor para o documento. Ex. Contas pagas a mais de 5 anos.
  • 35. EXERCÍCIO: Para os documentos abaixo, informe a destinação final mais correta, após a idade corrente: Diploma de premiação recebido pela empresa Comprovante de pagamento de seguro dos automóveis Correspondência do Ministério do Trabalho exigindo ajustamentos de conduta com relação aos funcionários . Plantas do imóvel da empresa  Folha de pagamento Nota fiscal de pagamento de material de limpeza.
  • 36. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 1. MÉTODO NUMÉRICO: É quando o método de arquivamento é feito por ordenação numérica. Ex: Arquivamento de documentos de perícia médica: 201401: Cláudio Siqueira Mendes 201402: Paula da Silva 201403: Alexandre Vieira 201404: Denise Castro
  • 37. PRINCIPAIS MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 2. MÉTODO NUMÉRICO - CRONOLÓGICO: É quando o método de arquivamento é feito por ordenação numérica. Ex: Arquivamento de prontuários médicos por idade dos pacientes: 1999/05/02: Marcos Vieira 1999/07/14: Cláudio Siqueira Mendes 2000/02/25: Paula da Silva 2000/08/19: Alexandre Vieira 2001/02/05: Denise Castro
  • 38. 3. MÉTODO NUMÉRICO – DÍGITO - TERMINAL: É quando o número de identificação do objeto é decomposto: Ex: Controle de estoque terminação .13: parafusos terminação .14 = brocas de aço rápido 20.03.01.13: parafuso 1 cm 20.03.02.13: parafuso 1 ½ cm 20.04.01.13: parafuso 2 cm 20.04.02.14: broca aço rápido 5/8” 20.04.03.14: broca aço rápido ¾” 20.04.07.14: broca aço rápido 1” 20.04.09.14: broca aço rápido 1 ½”
  • 39. 4. MÉTODO GEOGRÁFICO Países Estados Argentina Acre Bolívia Alagoas Brasil Amapá Chile Amazônia Colômbia Bogotá (Capital Armênia Aspartadó Bello Bahia Salvador (capital) Abaíara Abaé Acajutiba APENAS CIDADES Americana (SP) Curitiba (PR) Diamantina (MG) Rio de Janeiro (RJ) Vera Cruz (BA)
  • 40. 5. MÉTODO ALFABÉTICO – REGRAS DE ALFABETAÇÃO Nomes de pessoas: considera-se o sobrenome e depois o prenome:  Ar iovaldo Dias Fur tado  Frank Menezes  Gi lber to Alves Resende  Otací l io Guedes Marques
  • 41. OBS: SOBRENOMES IGUAIS, prevalece a ordem alfabética do prenome: • Daniele Firme Miranda • Fábio Corrêa Miranda • Luciano Corrêa Miranda • Veneza Firme Miranda
  • 42. OBS: SOBRENOMES COMPOSTOS de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífem não se separam, quando transpostos para o início. Exemplo: • Camilo Castelo Branco • Heitor Villa-Lobos • Joaquim da Boa Morte • Severino Monte Negro
  • 43. OBS: SOBRENOMES formados com as palavras SANTAS ou SÃO seguem a mesma regra do sobrenome composto por um substantivo e um adjetivo, quando transpostos para o início devem ser acompanhandos dos nomes que os sucedem. Exemplo: • Adriana P. Santa Fé • João do Santo Cristo • José Carlos São Paulo • Ricardo Santa Rita
  • 44. OBS: AS ABREVITIVAS de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. Exemplo: • E. Silva • Edis Silva • Estevão Silva • Everaldo Silva
  • 45. OBS: ARTIGOS E PREPOSIÇÕES não são considerados.: a, o,de,d`, da, do, e, um, uma. Exemplo: • Arnaldo do Couto • Márcio Mário do Nascimento • Marcos Roberto Araújo da Silva • Ricardo d`Andrade
  • 46. 6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética. Quando existirem, devem ser transpostos acompanhados pelo sobrenome que os antecede. Exemplo: Edison Miranda Júnior Osório Miranda Neto Márcio Cerqueira Sobrinho Arquivam-se: Cerqueira Sobrinho, Márcio Miranda Júnior, Edison Miranda Neto, Osório
  • 47. OBS: TÍTULOS não são considerados, Mas são colocados após o fim do nome, entre parênteses. Exemplo: • Soldado Wilson R. Silva • Coronel Emerson Pontes • Ministro Jorge Cardoso • Professor Carlos Fernandes
  • 48. 9. Os nomes espanhóis ou hispânicos (países de língua espanhola) são registrados pelo penúltimo sobrenome, que, tradicionalmente, corresponde ao sobrenome de família do pai. Exemplo: Enrico Gutierrez Salazar Maria Pereira de la Fuente Pablo Puentes Hernandez Arquivam-se: Gutierrez Salazar, Enrico Pereira de la Fuente, Maria Puentes Henandez, Pablo
  • 49. OBS: NOMES ESTRANGEIROS são considerados pelo último sobrenome, salvo no caso de nomes espanhóis e orientais. Exemplo: Arnold Schwarzenegger George Walker Bush Charles Chaplin Adolf Hitler
  • 50. OBS: NOMES ESTRANGEIROS ORIENTAIS – JAPONESES, CHINESES, COREANOS E ARÁBES, são registrados como se apresentam. Exemplo: Abdulah Mustafah – (árabe) Law Kim Chong – (coreano) Li Yutang – (chinês) Sasazaki Yonoyama (japonês)
  • 51. OBS: FIRMAS, EMPRESAS e INSTITUIÇÕES, se registra como se apresentam, mas não se consideram os artigos e preposições. Exemplo: Antônio Silva e Cia Associação dos Jornalistas A Tentação El País
  • 52. OBS: EM TÍTULOS DE CONGRESSO, CONFERÊNCIAS, ASSEMBLEIAS, os Números arábicos, romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses. Exemplo: II Encontro Nacional de Arquivistas 3º Curso de Ciências Contábeis Quinto Congresso de Biblioteconomia 24º Seminário de Direito
  • 53. MÉTODO IDEOGRÁFICO Organiza os documentos por assunto. Podem ser Al fabético ou Numéricos. ALFABÉTICO DICIONÁRICO (ORDENAÇÃO ALFABÉTICA COMO UM DICIONÁRIO)
  • 54. MÉTODO IDEOGRÁFICO ALFABÉTICO ENCICLOPÉDICO (agrupados como t í tulos gerais e, dent ro deles, al fabet icamente) FINANCEIRO Contas a pagar Contas a receber MATERIAL Material de consumo Material permanente PESSOAL Abono Admissão Férias
  • 55. MÉTODO IDEOGRÁFICO - NUMÉRICO NUMÉRICO DECIMAL E DUPLEX Decimal: l imitada à criação de 10 classes, sempre do geral para o par ticular. Duplex: Par te de categorias gerais, com criação i l imitada de classes. DUPLEX DECIMAL 1. – PESSOAL 1. Férias 2. Admissão 3. Salários 4. Demissão 2. – FINACEIRO 2.1 Contas a pagar 2.2 Contas a receber 1. – MATERIAL 3.1 Material de consumo 3.2 Material permanente 020 – Pessoal 022 – Aperfeiçoamento e treinamento 022.1 – Cursos 022.12 – Promovidos por outra instituição 022.121 – No Brasil 022.122 – No Exterior 022.2 – Estágios 022.21 – Promovidos por outra instituição 022.221 – No Brasil 022.222 – No Exterior
  • 56. USAMOS UMA ESTRUTURA DE ARQUIVOS QUANDO CRIAMOS PASTAS NO COMPUTADOR. ESTE MÉTODO NÃO DEIXA DE SER UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO DUPLEX.
  • 57. EXERCÍCIOS  Usando o método al fabético, arquive corretamente os nomes: 1. Amanda Garcia Marques (espanhol ) 2. Severino Alves dos Santos Júnior (brasileiro) 3. Chuo Hito ( japonês) 4. Estevan Gutiérrez Sotto (espanhol) 5. Joaquim Pereira da Boa Mor te (brasi leiro) 6. Hassan Abdala (árabe) 7. Maria Alves Vi l las-Boas (brasileiro) 8. Ernesto Alvarenga Gutiérrez (espanhol ) 9. Marcos Andrade de Souza Fi lho (brasi leiro) 10. Chong Luo (chinês) 11. Adriana Mascarenhas dos Santos (brasileiro) 12. Douglas Vi l la-Lobos(brasileiro) 13. Percival Machado de Sá (brasileiro)
  • 58.  Resposta: 8. Alvarenga Passarela, Ernesto (espanhol ) 5. Boa Mor te, Joaquim Pereira da (brasi leiro) 10. Chong Luo (chinês) 3. Chuo Hito ( japonês) 1. Garcia Lopez, Amanda (espanhol ) 4. Gut ierrez Couto, Estevam (espanhol ) 6. Hassan Abdala (árabe) 13. Sá, Percival Machado de (brasi leiro) 11. Santos, Adriana Mascarenhas dos (brasi leiro) 2. Santos Júnior, Severino Alves dos (brasi leiro) 9. Souza Fi lho, Marcos Andrade de (brasi leiro) 12. Vi l la-Lobos, Douglas (brasi leiro) 7. Vi l las-Boas, Maria Alves (brasi leiro)
  • 59.  Arquive corretamente os nomes das empresas abaixo: 1. A moreninha armarinhos Ltda. 2. Mac Dowald lanches e petiscos. 3. Vieira e Sá distribuidora de tecidos Ltda. 4. O jornaleiro revistaria e doceria. 5. Casa For te Construtora e Materiais de Construção 6. El Salvador publ icidade e jornal ismo Ltda. 7. O pão quentinho pães e doces 8. Magali modas infantis. 9. Hora Cer ta Viagens e turismo.
  • 60.  Resposta 5. Casa For te Construtora e Materiais de Construção 9. Hora Cer ta Viagens e turismo 4. Jornaleiro revistaria e doceria, (O) 2. Mac Dowald lanches e petiscos 8. Magali modas infantis 1. Moreninha armarinhos Ltda, (A) 7. Pão quentinho pães e doces, (O) 6. Salvador publicidade e jornalismo Ltda, (El ) 3. Vieira e Sá distribuidora de tecidos Ltda
  • 61.  Coloque em ordem os nomes com os t ítulos abaixo: 1. Presidente Getúlio Vargas 2. Coronel Dulcídio Amaral 3. Embaixador Ivo Marques 4. Soldado Antenor Vieira 5. Aviador Celso Boa Ventura 6. Ministro João de Andrade Vieira 7. Major Antônio Pedro Buarque
  • 62.  Coloque em ordem os nomes com os t ítulos abaixo: 5. Boa Ventura, Celso (Aviador) 7. Buarque, Antônio Pedro (Major) 2. Dulcídio, Amaral(Coronel) 3. Marques, Ivo (Embaixador) 1. Vargas, Getúlio (Presidente) 4. Vieira, Antenor (soldado) 6. Vieira, João de Andrade (Ministro)
  • 63. Coloque em ordem os nomes de eventos abaixo: 1. V Simpósio de medicina Alternativa brasi leiro 2. 8º Exposição de cães adestrados do Paraná 3. I I I Feira de esculturas nordestinas 4. V Congresso de Engenheiros Civis do Pará 5. 9º Exposição de quadros da cultura Brasi leira 6. X Simpósio de radiologia brasi leiro 7. 1º Congresso de oficiais da marinha brasileira
  • 64. Resposta 4. Congresso de Engenheiros Civis do Pará, (V) 7. Congresso de oficiais da marinha brasi leira, (1º) 2. Exposição de cães adestrados do Paraná, (8º) 5. Exposição de quadros da cultura Brasileira, (9º) 3. Feira de esculturas nordestinas, ( I I I) 1. Simpósio de medicina Alternativa brasileiro, (V) 6. Simpósio de radiologia brasileiro, (X)
  • 65. Através do método Geográfico, coloque em ordem as cidades do Paraná: 1. Ponta grossa 2. Castro 3. Foz do Iguaçu 4. Maringá 5. Londrina 6. Almirante Tamandaré 7. Curitiba
  • 66. Através do método Geográfico, coloque em ordem as cidades do Paraná: 7. Curitiba (Capital) 6. Almirante Tamandaré 2. Castro 3. Foz do Iguaçu 5. Londrina 4. Maringá 1. Ponta grossa