O documento discute a liderança como instrumento importante para a administração educacional em um modelo democrático e participativo. A liderança é definida como uma habilidade que pode ser desenvolvida e é essencial para o gestor educacional influenciar e mobilizar a comunidade escolar para atingir objetivos comuns de maneira efetiva. A liderança descentralizada e compartilhada é apontada como uma abordagem promissora para a gestão escolar.
Este documento discute a importância da gestão democrática e participativa nas escolas, especialmente durante processos de reorganização curricular. A gestão deve considerar a cultura e o clima da escola para promover mudanças bem-sucedidas. Uma liderança que escuta diferentes vozes e incentiva a participação coletiva é essencial para moldar a cultura da escola e apoiar a reformulação do currículo.
A Essência Emocionalmente Inteligente do Supervisor PedagógicoEvandro Morgado
Este documento discute a importância da inteligência emocional no papel do Supervisor Pedagógico. Argumenta-se que as escolas precisam de lideranças inteligentes e que o Supervisor deve demonstrar autoconsciência, autocontrole, empatia e habilidades sociais. Também se defende que o desenvolvimento da inteligência emocional do Supervisor é crucial para seu sucesso pessoal e profissional.
O COORDENADOR PEDAGÓGICO ENQUANTO GESTOR EDUCACIONAL “Questões relevantes ent...Seduc MT
O COORDENADOR PEDAGÓGICO ENQUANTO GESTOR EDUCACIONAL
“Questões relevantes entre a teoria e a prática”
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso como requisito do Curso de Especialização lato sensu em Coordenação Pedagógica.
Orientadora: Prof.ª Kelly Katia Damasceno
O documento discute os conceitos e princípios da gestão democrática na educação. A gestão democrática requer uma visão sistêmica e dinâmica que envolva todos os membros da comunidade escolar nos processos de tomada de decisão. Ela também deve promover a socialização do conhecimento e experiências democráticas no currículo escolar.
O artigo discute a liderança nas organizações educativas baseada em valores. Os autores argumentam que a liderança deve envolver toda a comunidade escolar e se concentrar no diálogo sobre valores. Uma liderança eficaz nas escolas deve promover relações colaborativas em vez de competitivas e levar a organização a alcançar suas metas sociais de formação integral dos alunos.
Liderança nas organizações educativas: a direcção por valoresPedro Barreiros
A liderança constitui um dos temas mais comuns no estudo das organizações
em geral, ainda que esta prevalência não tenha atingido o mesmo protagonismo
no caso das organizações educativas, de modo particular em alguns
contextos geográficos. Não obstante assumirmos neste artigo que as escolas
manifestam especificidades relativamente a outras organizações, também reconhecemos
que os estudos situados no domínio educacional não podem ficar
imunes às contribuições de outras áreas. É neste sentido que invocamos aqui o
modelo da Direcção por Valores enquanto proposta que, rompendo como as
vertentes mais técnico-instrumentais das teorias tradicionais da gestão, poderá
contribuir para uma reflexão compartilhada com a liderança das organizações
educativas, de modo especial tendo em conta a conceptualização da liderança
como diálogo sobre valores.
Palavras-chave: Liderança. Valores. Gestão escolar.
Este documento discute a liderança nas organizações educativas. Apresenta o modelo de "Direção por Valores" como uma proposta que, ao contrário de abordagens mais técnicas, enfatiza o diálogo sobre valores e pode contribuir para a liderança de escolas. Também reconhece que escolas têm especificidades em relação a outras organizações, mas podem se beneficiar de contribuições de outros campos.
O documento discute as teorias administrativas e sua aplicação na gestão escolar. Apresenta as principais teorias administrativas como a Administração Científica, a Teoria Clássica das Organizações e a Escola das Relações Humanas, destacando seus fundamentos, conceitos e limitações quando aplicadas à realidade escolar.
Este documento discute a importância da gestão democrática e participativa nas escolas, especialmente durante processos de reorganização curricular. A gestão deve considerar a cultura e o clima da escola para promover mudanças bem-sucedidas. Uma liderança que escuta diferentes vozes e incentiva a participação coletiva é essencial para moldar a cultura da escola e apoiar a reformulação do currículo.
A Essência Emocionalmente Inteligente do Supervisor PedagógicoEvandro Morgado
Este documento discute a importância da inteligência emocional no papel do Supervisor Pedagógico. Argumenta-se que as escolas precisam de lideranças inteligentes e que o Supervisor deve demonstrar autoconsciência, autocontrole, empatia e habilidades sociais. Também se defende que o desenvolvimento da inteligência emocional do Supervisor é crucial para seu sucesso pessoal e profissional.
O COORDENADOR PEDAGÓGICO ENQUANTO GESTOR EDUCACIONAL “Questões relevantes ent...Seduc MT
O COORDENADOR PEDAGÓGICO ENQUANTO GESTOR EDUCACIONAL
“Questões relevantes entre a teoria e a prática”
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso como requisito do Curso de Especialização lato sensu em Coordenação Pedagógica.
Orientadora: Prof.ª Kelly Katia Damasceno
O documento discute os conceitos e princípios da gestão democrática na educação. A gestão democrática requer uma visão sistêmica e dinâmica que envolva todos os membros da comunidade escolar nos processos de tomada de decisão. Ela também deve promover a socialização do conhecimento e experiências democráticas no currículo escolar.
O artigo discute a liderança nas organizações educativas baseada em valores. Os autores argumentam que a liderança deve envolver toda a comunidade escolar e se concentrar no diálogo sobre valores. Uma liderança eficaz nas escolas deve promover relações colaborativas em vez de competitivas e levar a organização a alcançar suas metas sociais de formação integral dos alunos.
Liderança nas organizações educativas: a direcção por valoresPedro Barreiros
A liderança constitui um dos temas mais comuns no estudo das organizações
em geral, ainda que esta prevalência não tenha atingido o mesmo protagonismo
no caso das organizações educativas, de modo particular em alguns
contextos geográficos. Não obstante assumirmos neste artigo que as escolas
manifestam especificidades relativamente a outras organizações, também reconhecemos
que os estudos situados no domínio educacional não podem ficar
imunes às contribuições de outras áreas. É neste sentido que invocamos aqui o
modelo da Direcção por Valores enquanto proposta que, rompendo como as
vertentes mais técnico-instrumentais das teorias tradicionais da gestão, poderá
contribuir para uma reflexão compartilhada com a liderança das organizações
educativas, de modo especial tendo em conta a conceptualização da liderança
como diálogo sobre valores.
Palavras-chave: Liderança. Valores. Gestão escolar.
Este documento discute a liderança nas organizações educativas. Apresenta o modelo de "Direção por Valores" como uma proposta que, ao contrário de abordagens mais técnicas, enfatiza o diálogo sobre valores e pode contribuir para a liderança de escolas. Também reconhece que escolas têm especificidades em relação a outras organizações, mas podem se beneficiar de contribuições de outros campos.
O documento discute as teorias administrativas e sua aplicação na gestão escolar. Apresenta as principais teorias administrativas como a Administração Científica, a Teoria Clássica das Organizações e a Escola das Relações Humanas, destacando seus fundamentos, conceitos e limitações quando aplicadas à realidade escolar.
2011 (2) mestrado versão final - prof. miriam 06.08.11luverg
1) O documento discute a liderança participativa na gestão escolar e suas vantagens em relação a modelos mais autoritários.
2) A liderança participativa envolve ouvir todos os membros da comunidade escolar, compartilhar decisões e responsabilidades, e motivar a equipe através do desenvolvimento de uma visão compartilhada.
3) Estudos mostram que escolas lideradas de forma participativa tendem a ter melhores resultados educacionais e maior satisfação entre professores e alunos.
Este documento discute três tópicos principais:
1) Estilos de liderança nas escolas, incluindo liderança autoritária, liberal e cooperativa.
2) O clima e cultura nas escolas, incluindo como a liderança afeta estes fatores.
3) A importância da colaboração versus cooperação no trabalho em grupo, e como a liderança afeta o propósito do grupo.
O documento discute a transição de um modelo estático para um paradigma dinâmico na gestão educacional, enfatizando a importância de abordagens participativas, democráticas e orientadas para resultados. Também aborda a formação do gestor escolar, desde a inicial até a contínua, e como a pesquisa é fundamental para a melhoria das práticas educacionais.
Este artigo discute a importância da reflexão na prática pedagógica dos professores. A ação reflexiva torna o professor um agente de transformação social ao tornar sua prática um objeto de conhecimento. O artigo também destaca os desafios enfrentados pelos professores para se tornarem reflexivos e a necessidade de uma formação continuada para enfrentar esses desafios.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros.
O documento discute a nova concepção de gestão escolar e o papel dos coordenadores e supervisores. A gestão deve promover a democratização do processo pedagógico e a participação de todos na escola. Os coordenadores devem liderar de forma a influenciar positivamente as pessoas e promover a melhoria contínua da qualidade do ensino. Seu papel é orientar e assessorar os professores por meio de observações, diálogos e projetos colaborativos.
O documento discute a gestão escolar participativa e o desenvolvimento profissional de professores e funcionários. Aborda a evolução da administração escolar de um modelo burocrático e hierárquico para um modelo participativo e coletivo, e destaca a importância do desenvolvimento contínuo e da avaliação de desempenho para a melhoria do ensino.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
O documento discute o clima e cultura escolar, analisando suas dimensões e influência no trabalho pedagógico. Apresenta conceitos de clima e cultura organizacional e tipologias de clima escolar, mostrando como afetam a motivação, participação e inovação. Também aborda a inclusão e diversidade como aspectos que influenciam o contexto escolar.
1) O documento analisa a relação entre professores e supervisores pedagógicos em uma escola pública em Minas Gerais nos anos 1970-2000.
2) Na década de 1970-1980, havia controle dos supervisores e rejeição dos professores, enquanto na década de 1990-2000 houve mais desejo de solidariedade para acabar com a solidão docente.
3) A pesquisa teve como objetivo investigar essa relação, compreender o papel dos supervisores e analisar sua influência no trabalho pedagógico.
Este documento discute as concepções teórico-metodológicas que permeiam a administração educacional no Brasil. Existem duas correntes principais: uma defende que os procedimentos administrativos da escola devem ser os mesmos da empresa, enquanto a outra argumenta que a administração educacional tem especificidades que a diferenciam da administração empresarial devido à natureza do trabalho pedagógico e aos objetivos educacionais da escola. O documento analisa essas duas perspectivas e suas implicações para a gestão escolar.
Este documento discute o conceito de competências e habilidades no contexto educacional. A autora observa que há pouca produção teórica sobre o tema, especialmente na educação geral. Ela também aponta que nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio há confusão entre competências e habilidades. Por fim, a autora revisa definições de competência de diferentes autores, que ora englobam as habilidades, ora as diferenciam.
1. O documento analisa as concepções de gestão escolar e o processo de eleição de diretores nas escolas públicas do Paraná entre 1983-2001.
2. A gerência científica nas escolas é criticada por autores como Arroyo e Gonçalves por refletir interesses do capitalismo e ocultar fatores estruturais da sociedade.
3. Concepções como a gestão democrática e a administração progressista defendem que a gestão escolar deve servir aos interesses das classes dominadas e promover transformação social.
A implementação da aprendizagem organizacional via projeto organizacionalLeonardo Sepulcri
O documento discute a implementação da aprendizagem organizacional através do projeto organizacional. Ele apresenta conceitos de aprendizagem organizacional e cinco disciplinas propostas por Senge: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico. Além disso, resume três modelos de aprendizagem organizacional e propõe um framework para implementar esses conceitos por meio do projeto organizacional.
Gestão escolar envolve gerir a área educativa da escola para formar cidadãos críticos e participativos da sociedade. Isso inclui estabelecer objetivos, definir linhas de ação, elaborar conteúdos curriculares e avaliar desempenho. A gestão é dividida em pedagógica, administrativa e de recursos humanos, que devem atuar de forma integrada para garantir a organicidade do processo educativo. O projeto político pedagógico da escola estabelece as ações a serem desenvolvidas para
O documento descreve o livro "Compreender e Ensinar - Por uma docência de melhor qualidade" da autora Terezinha Azerêdo Rios. O livro discute os desafios da educação contemporânea e da prática docente, enfatizando a importância da qualidade, competência e comunicação. A autora propõe uma reflexão crítica sobre esses temas visando a construção de uma educação que promova a cidadania e a felicidade.
O documento discute a formação e desenvolvimento profissional de professores. Historicamente esses conceitos eram vistos separadamente, mas hoje entende-se que formação engloba cultura, contexto, conhecimento e competências, e é elemento essencial na socialização profissional. Defende-se que formação e desenvolvimento profissional formam um todo necessário ao desempenho docente.
O documento discute conceitos-chave de comportamento organizacional como motivação, liderança e gerenciamento de conflitos. Também aborda os conceitos de clima organizacional, cultura organizacional e gestão por competências.
1) O documento discute a formação de professores iniciantes e o desenvolvimento de sua identidade profissional.
2) É descrita uma pesquisa com professores iniciantes da educação infantil que utiliza narrativas autobiográficas para refletir sobre o "ser e estar" na profissão docente.
3) Os achados iniciais mostram que os professores desejam ser reconhecidos por seu compromisso com as crianças e contribuir para seu crescimento e aprendizagem.
O documento discute a importância do projeto político-pedagógico e do coordenador pedagógico para a organização do trabalho na escola. Apresenta a função social da escola e enfatiza que o projeto político-pedagógico deve ser construído de forma coletiva com a comunidade escolar. Destaca também que o coordenador deve articular os professores na elaboração e implementação deste projeto para garantir a qualidade do ensino.
Este documento fornece instruções passo a passo para criar um desenho animado 2D usando programas de código aberto no Linux. Explica como digitalizar desenhos, vetorizá-los no Inkscape, criar imagens intermediárias, montar as cenas no Kdenlive e renderizar o vídeo final. O objetivo é tornar a animação acessível a todos, independentemente de recursos ou experiência prévia.
A história e os caminhos da gestão escolarmarliceci
1) Ao longo do século XX, educadores brasileiros lutaram para democratizar a gestão escolar e incluí-la na Constituição de 1988.
2) A gestão democrática visa garantir que os estudantes aprendam e se desenvolvam como cidadãos, requerendo mais investimentos em educação.
3) Apesar dos avanços, o Brasil ainda precisa ampliar o acesso à educação de qualidade para atender às demandas da globalização, como defendido pela UNESCO.
2011 (2) mestrado versão final - prof. miriam 06.08.11luverg
1) O documento discute a liderança participativa na gestão escolar e suas vantagens em relação a modelos mais autoritários.
2) A liderança participativa envolve ouvir todos os membros da comunidade escolar, compartilhar decisões e responsabilidades, e motivar a equipe através do desenvolvimento de uma visão compartilhada.
3) Estudos mostram que escolas lideradas de forma participativa tendem a ter melhores resultados educacionais e maior satisfação entre professores e alunos.
Este documento discute três tópicos principais:
1) Estilos de liderança nas escolas, incluindo liderança autoritária, liberal e cooperativa.
2) O clima e cultura nas escolas, incluindo como a liderança afeta estes fatores.
3) A importância da colaboração versus cooperação no trabalho em grupo, e como a liderança afeta o propósito do grupo.
O documento discute a transição de um modelo estático para um paradigma dinâmico na gestão educacional, enfatizando a importância de abordagens participativas, democráticas e orientadas para resultados. Também aborda a formação do gestor escolar, desde a inicial até a contínua, e como a pesquisa é fundamental para a melhoria das práticas educacionais.
Este artigo discute a importância da reflexão na prática pedagógica dos professores. A ação reflexiva torna o professor um agente de transformação social ao tornar sua prática um objeto de conhecimento. O artigo também destaca os desafios enfrentados pelos professores para se tornarem reflexivos e a necessidade de uma formação continuada para enfrentar esses desafios.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
Na apresentação à edição brasileira da obra A autonomia de professores, Selma Garrido Pimenta traça um rápido panorama do contexto social neoliberal no país e faz uma breve análise da trajetória profissional dos docentes, responsáveis por conduzir o processo ensino-aprendizagem na nova sociedade da informação e do conhecimento. Ressalta, assim, a importância e pertinência do tema para a reflexão dos educadores brasileiros.
O documento discute a nova concepção de gestão escolar e o papel dos coordenadores e supervisores. A gestão deve promover a democratização do processo pedagógico e a participação de todos na escola. Os coordenadores devem liderar de forma a influenciar positivamente as pessoas e promover a melhoria contínua da qualidade do ensino. Seu papel é orientar e assessorar os professores por meio de observações, diálogos e projetos colaborativos.
O documento discute a gestão escolar participativa e o desenvolvimento profissional de professores e funcionários. Aborda a evolução da administração escolar de um modelo burocrático e hierárquico para um modelo participativo e coletivo, e destaca a importância do desenvolvimento contínuo e da avaliação de desempenho para a melhoria do ensino.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
O documento discute o clima e cultura escolar, analisando suas dimensões e influência no trabalho pedagógico. Apresenta conceitos de clima e cultura organizacional e tipologias de clima escolar, mostrando como afetam a motivação, participação e inovação. Também aborda a inclusão e diversidade como aspectos que influenciam o contexto escolar.
1) O documento analisa a relação entre professores e supervisores pedagógicos em uma escola pública em Minas Gerais nos anos 1970-2000.
2) Na década de 1970-1980, havia controle dos supervisores e rejeição dos professores, enquanto na década de 1990-2000 houve mais desejo de solidariedade para acabar com a solidão docente.
3) A pesquisa teve como objetivo investigar essa relação, compreender o papel dos supervisores e analisar sua influência no trabalho pedagógico.
Este documento discute as concepções teórico-metodológicas que permeiam a administração educacional no Brasil. Existem duas correntes principais: uma defende que os procedimentos administrativos da escola devem ser os mesmos da empresa, enquanto a outra argumenta que a administração educacional tem especificidades que a diferenciam da administração empresarial devido à natureza do trabalho pedagógico e aos objetivos educacionais da escola. O documento analisa essas duas perspectivas e suas implicações para a gestão escolar.
Este documento discute o conceito de competências e habilidades no contexto educacional. A autora observa que há pouca produção teórica sobre o tema, especialmente na educação geral. Ela também aponta que nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio há confusão entre competências e habilidades. Por fim, a autora revisa definições de competência de diferentes autores, que ora englobam as habilidades, ora as diferenciam.
1. O documento analisa as concepções de gestão escolar e o processo de eleição de diretores nas escolas públicas do Paraná entre 1983-2001.
2. A gerência científica nas escolas é criticada por autores como Arroyo e Gonçalves por refletir interesses do capitalismo e ocultar fatores estruturais da sociedade.
3. Concepções como a gestão democrática e a administração progressista defendem que a gestão escolar deve servir aos interesses das classes dominadas e promover transformação social.
A implementação da aprendizagem organizacional via projeto organizacionalLeonardo Sepulcri
O documento discute a implementação da aprendizagem organizacional através do projeto organizacional. Ele apresenta conceitos de aprendizagem organizacional e cinco disciplinas propostas por Senge: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico. Além disso, resume três modelos de aprendizagem organizacional e propõe um framework para implementar esses conceitos por meio do projeto organizacional.
Gestão escolar envolve gerir a área educativa da escola para formar cidadãos críticos e participativos da sociedade. Isso inclui estabelecer objetivos, definir linhas de ação, elaborar conteúdos curriculares e avaliar desempenho. A gestão é dividida em pedagógica, administrativa e de recursos humanos, que devem atuar de forma integrada para garantir a organicidade do processo educativo. O projeto político pedagógico da escola estabelece as ações a serem desenvolvidas para
O documento descreve o livro "Compreender e Ensinar - Por uma docência de melhor qualidade" da autora Terezinha Azerêdo Rios. O livro discute os desafios da educação contemporânea e da prática docente, enfatizando a importância da qualidade, competência e comunicação. A autora propõe uma reflexão crítica sobre esses temas visando a construção de uma educação que promova a cidadania e a felicidade.
O documento discute a formação e desenvolvimento profissional de professores. Historicamente esses conceitos eram vistos separadamente, mas hoje entende-se que formação engloba cultura, contexto, conhecimento e competências, e é elemento essencial na socialização profissional. Defende-se que formação e desenvolvimento profissional formam um todo necessário ao desempenho docente.
O documento discute conceitos-chave de comportamento organizacional como motivação, liderança e gerenciamento de conflitos. Também aborda os conceitos de clima organizacional, cultura organizacional e gestão por competências.
1) O documento discute a formação de professores iniciantes e o desenvolvimento de sua identidade profissional.
2) É descrita uma pesquisa com professores iniciantes da educação infantil que utiliza narrativas autobiográficas para refletir sobre o "ser e estar" na profissão docente.
3) Os achados iniciais mostram que os professores desejam ser reconhecidos por seu compromisso com as crianças e contribuir para seu crescimento e aprendizagem.
O documento discute a importância do projeto político-pedagógico e do coordenador pedagógico para a organização do trabalho na escola. Apresenta a função social da escola e enfatiza que o projeto político-pedagógico deve ser construído de forma coletiva com a comunidade escolar. Destaca também que o coordenador deve articular os professores na elaboração e implementação deste projeto para garantir a qualidade do ensino.
Este documento fornece instruções passo a passo para criar um desenho animado 2D usando programas de código aberto no Linux. Explica como digitalizar desenhos, vetorizá-los no Inkscape, criar imagens intermediárias, montar as cenas no Kdenlive e renderizar o vídeo final. O objetivo é tornar a animação acessível a todos, independentemente de recursos ou experiência prévia.
A história e os caminhos da gestão escolarmarliceci
1) Ao longo do século XX, educadores brasileiros lutaram para democratizar a gestão escolar e incluí-la na Constituição de 1988.
2) A gestão democrática visa garantir que os estudantes aprendam e se desenvolvam como cidadãos, requerendo mais investimentos em educação.
3) Apesar dos avanços, o Brasil ainda precisa ampliar o acesso à educação de qualidade para atender às demandas da globalização, como defendido pela UNESCO.
A gestão escolar envolve gestão pedagógica, que estabelece objetivos para o ensino, e gestão administrativa, que cuida da parte física e institucional da escola. Uma boa gestão escolar deve ser democrática, participativa e focada em melhorar a qualidade do ensino através de um projeto político-pedagógico construído coletivamente.
O documento discute os conceitos de gestão educacional, administração escolar e democratização da educação. A gestão educacional envolve planejamento, organização e avaliação dos sistemas de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. Uma boa gestão requer autonomia escolar e participação democrática de todos os envolvidos nos processos de tomada de decisão.
O documento discute a evolução da gestão de pessoas. Aborda conceitos, importância e objetivos da gestão de pessoas, além de discutir a importância do fator humano nas organizações e o novo papel da gestão de pessoas, focando nas pessoas como seres humanos e parceiros da organização.
O documento discute as dimensões da gestão escolar. Identifica dez dimensões principais, divididas em duas categorias: dimensões de organização e dimensões de implementação. Também analisa quais dimensões recebem mais atenção dos diretores escolares, com foco em gestão de pessoas, participação democrática e planejamento.
Gestão democrática: caminhos para a consolidação de uma escola participativamaisarraffblogspot.com
1) O documento discute a gestão democrática na escola pública e como ela pode promover uma escola participativa. 2) Defende que a gestão democrática difere da administração por ser mais ampla e envolver participação, enquanto a administração é mais focada em organização e controle. 3) Conclui que a autonomia da escola e uma gestão democrática são processos em construção que requerem consciência e envolvimento de todos os interessados.
Resenha supervisão organizacional e liderançaAlan Ciriaco
Este documento discute um artigo sobre liderança em organizações educativas baseada em valores. O autor analisa a proposta de direção por valores e reflete sobre como uma liderança focada em diálogo, relações e valores coletivos pode melhorar o envolvimento da comunidade escolar e alcançar as metas da escola. No entanto, o autor também aponta que implementar essa proposta na prática não é simples devido à complexidade humana.
O documento discute os tipos de liderança e sua influência na gestão organizacional. Apresenta conceitos de liderança e gestão e discute seis tipos de liderança identificados na literatura: autoritário, visionário, agregador, democrático, agressivo e conselheiro. Argumenta que líderes bem-sucedidos sabem adaptar suas características à realidade organizacional para promover o sucesso da equipe.
O documento discute o tema da liderança em diferentes contextos como empresarial e educacional. Apresenta diversas teorias sobre liderança e estilos de liderança, e ressalta a importância de um líder ter visão, inspirar os outros, comunicar claramente e motivar as pessoas para o sucesso da organização.
1. O documento discute as concepções de organização e gestão escolar, incluindo modelos técnico-científico, autogestionário e democrático-participativo.
2. Apresenta a estrutura organizacional típica de uma escola, incluindo conselho escolar, direção, setor técnico-administrativo e setor pedagógico.
3. Explica que a concepção de organização escolar reflete posições políticas e visões de sociedade.
Este artigo discute o modelo de Direção por Valores (DpV) como uma abordagem de liderança estratégica nas organizações educativas baseada em valores compartilhados, diálogo e foco nas pessoas. Os autores argumentam que a DpV pode trazer maior eficácia e qualidade aos sistemas educacionais, inspirando-se em técnicas do mundo empresarial. A DpV valoriza o indivíduo, contexto social e diálogo sobre valores.
O documento discute a liderança participativa no ambiente escolar. Apresenta casos de diretores que adotaram um estilo de liderança mais democrático e participativo, envolvendo professores e funcionários na tomada de decisões, o que levou a melhores resultados na escola. Também descreve estratégias para facilitar a participação, como construir uma visão compartilhada e desenvolver a confiança entre a equipe.
Palestra Myrtes Alonso Gestão Escolar e Tecnologias Centro Paula SouzaRenata Aquino
O documento discute os novos desafios da gestão escolar, incluindo novas responsabilidades da escola, mudanças nas práticas docentes e nos papéis do professor e aluno. Também aborda a importância da participação de todos os membros da comunidade escolar no processo de gestão e as parcerias como estratégia de gestão para ajudar a escola a alcançar seus objetivos educacionais.
O documento descreve os elementos básicos da organização e gestão escolar, incluindo:
1) As principais concepções de organização escolar como a técnico-científica, autogestionária e democrático-participativa.
2) A estrutura organizacional típica de uma escola, com funções como Conselho de Escola, Direção, Setor Técnico-Administrativo e Setor Pedagógico.
3) Os elementos constitutivos do processo organizacional como planejamento, organização, coordenação e avaliação.
O documento discute o papel dos gestores educacionais e orientadores de professores. Aponta que esses cargos devem promover a democratização dos processos pedagógicos e a participação de todos na escola. Também destaca a importância da escuta empática, do desenvolvimento pessoal e profissional contínuo dos professores, e da articulação entre teoria e prática na formação docente.
Resenha liderança nas organizações educativasangelafrc
O artigo discute a liderança nas organizações educativas e propõe a "Direção por Valores", onde os líderes definem claramente a missão e valores da instituição e envolvem a comunidade escolar no desenvolvimento da escola com base no diálogo sobre esses valores. A Direção por Valores busca considerar cada pessoa com dignidade, cultivar a solidariedade e permitir a educação pautada em valores como cidadania e justiça.
O documento discute vários fatores que promovem o sucesso escolar, incluindo a liderança escolar. A liderança é importante porque pode unir professores e alunos em torno de um propósito comum e gerar compromisso com a escola. Diferentes estilos de liderança podem ser eficazes dependendo do contexto, mas uma liderança que distribui poder e responsabilidade de forma democrática tende a ser mais bem-sucedida.
O documento discute o papel do professor como líder na educação. Argumenta que os professores precisam desenvolver novas habilidades para estimular a auto-coordenação dos estudantes e tornar as equipes autônomas. Também enfatiza a importância de as instituições de ensino apoiarem uma mudança cultural para permitir que os professores lideres conduzam os estudantes de forma efetiva.
Educação e Supervisão: o trabalho coletivo na escolaUlisses Vakirtzis
1. O documento discute a educação escolar e as classes populares, argumentando que a escola deve ser pensada como parte integrante da sociedade e transmitir conhecimento de forma crítica.
2. É necessário formar novos educadores comprometidos com os interesses da maioria dos estudantes e capazes de refletir criticamente sobre sua prática.
3. A supervisão escolar deve possibilitar a reflexão dos professores sobre seu trabalho de forma a melhorar a aprendizagem dos alunos.
Reflexão Sobre a Liderança e Tarefas do Gestor Público na Mudança das Organiz...Emídio Estêvão Mangal
O documento discute as características e tarefas importantes de um líder público para promover mudança organizacional. A liderança requer relações interpessoais, influenciar outros para alcançar objetivos, e coordenar pessoas para integrar necessidades individuais às da organização. Um líder público deve ter visão do futuro, ser flexível, servir outros, promover motivação, assumir riscos e se comunicar bem.
O coordenador pedagógico e o espaço de mudançagabrielbertoldo
1) O documento discute o papel do coordenador pedagógico como agente de transformação nas escolas.
2) Ele argumenta que o coordenador pode promover mudanças nas práticas dos professores através de ações como trabalho coletivo, formação continuada e incentivo à inovações curriculares.
3) Também defende que é importante o coordenador ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática e tornar consciente a interação entre suas dimensões políticas, técnicas e humanas.
O documento discute os desafios na elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) nas escolas. Apresenta o PPP como um instrumento importante de trabalho coletivo que permite clarificar a ação educativa e refletir sobre a identidade e realidade da escola. Também discute as dificuldades comuns na construção do PPP, como a falta de participação dos professores e a percepção de que o PPP é criado sem levar em conta o contexto da escola.
Este documento apresenta uma matriz de competências para lideranças educacionais com o objetivo de apoiar o desenvolvimento profissional contínuo. A matriz está organizada em três dimensões com doze competências no total e descreve os componentes de cada competência para diretores, técnicos e secretários de educação. O documento explica como a matriz pode ser usada para autoavaliação, planejamento de formação e outros fins, mas não para avaliações punitivas.
05 08 2011 resenha lideranca nas organizacoesbetejorgino
Este documento discute um artigo sobre liderança em organizações educativas através da direção por valores. O artigo propõe este modelo como uma ferramenta estratégica para guiar decisões nas escolas baseadas em diálogo e valores compartilhados. A resenha analisa como este conceito pode ser aplicado no contexto educacional, notando que escolas enfrentam desafios similares às organizações.
Este documento discute conceitos importantes de liderança, motivação e gestão de pessoas. Aborda teorias de liderança, competências de líderes, teorias sobre motivação como as de Maslow e McGregor, e enfatiza a importância da motivação para o desempenho organizacional.
Semelhante a A lideranca como_instrumento_de_administracao_na_gestao_educacional (20)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
A lideranca como_instrumento_de_administracao_na_gestao_educacional
1. A Liderança como Instrumento de Administração na Gestão Educacional1
Cierneide Freitas ALVES2
Karidja Kalliany Carlos de Freitas Moura3
Resumo: Ao passo que as exigências de cunho social, político e pedagógico transmudam
o âmbito educacional, um novo modelo de gestão é sugerido à instituição: o democrático
e participativo, que vislumbra a escola como um cenário de contínuas mudanças que
reivindicam uma reestrutura organizacional. Por meio dessas variáveis o referido artigo
apresenta a habilidade de liderança como mediadora do processo de ressignificancia da
direção escolar. Aborda nesse sentido a definição do termo em foco, como também sua
inserção no contexto educacional; opta por uma caracterização do gestor como líder,
contribuindo para a inovação de seu desempenho como tal; dá relevância aos agentes de
transformação que atuam como corresponsáveis pelo empreendedorismo da “casa”, nos
diversos segmentos, indicando a escola como um espaço de líderes e aponta algumas
ações que viabilizam a concretude dos ideais propostos.
Palavras-chave: Liderança; Administração escolar; Gestor líder.
1
ˇ Artigo apresentado a Faculdade Integradas de Patos para obtenção do título de especialista em
Gestão Educacional
2
ˇ Graduada em pedagogia pela UERN-Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Especialista
em gestão educacional pela FIP-Faculdades Integradas de patos.
Fone: (84) 8737-8997. E-mail: cierneidefreitas@hotmail.com
3
ˇ Professora Orientadora do artigo apresentado. Graduada em Engenharia Agrônoma pela
UFERSA-Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Mestre em Fitotecnia pela UFERSA-Universidade
Federal Rural do Semi-Árido. Doutora em Fitotecnia pela UFERSA-Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
2. Introdução
Gerir uma instituição de ensino tem sido um desafio para qualquer direção
escolar, considerando as contínuas transformações sociais, científicas e tecnológicas, bem
como os valores, as crenças e os ideais de uma sociedade em transição, que norteia a
missão da educação hoje, em sua responsabilidade sócia pedagógica.
Rever a postura do gestor, esse profissional que se vê no centro da administração
como um líder na perspectiva de uma gestão democrática e participativa, é o objetivo
geral dessa pesquisa que de maneira específica busca ampliar a visão de liderança na
instituição escolar; Enfatizar o papel do diretor como gestor-lider; Contribuir para o
exercício da prática gestora por meio de competências e habilidades de liderança; e
promover o desenvolvimento de conhecimentos e técnicas que auxiliem o processo de
gestão no âmbito escolar.
Atender a essas demandas administrativas e pedagógicas sugere a instituição um
outro conceito de gerência, o que justifica essa pesquisa, como também a ação de
descentralização da figura do gestor, visto que a direção de uma escola perpassa pela
administração de conflitos interpessoais que ultrapassa a visão mecanicista, sistemática e
metódica dos esquemas tradicionais, centralizados no poder hierárquico e nas teses
autoritárias de um regime conservador.
A relação que se estabelece entre pessoas, principalmente entre as autoridades
e seus subordinados (o que acontece na família, na escola, no trabalho, nas
profissões e na sociedade em geral), é vertical, de cima para baixo, de quem
sabe e tem o poder para quem não sabe e deve obedecer. O poder está
centralizado e acumulado nas mãos dos que decidem pelos outros o que lhes é
interessante ou tem o dever de transmitir aos demais o que decidiram outras
autoridades superiores a eles. As possibilidades de cooperação entre as pessoas
são reduzidas. Esse tipo de relação tende a perpetuar-se como sendo a mais
adequada em qualquer processo educacional ou social. (MASETTO, 2003, p.
72.).
Mediante a essa nova forma de gerir, correspondente ao perfil indicado pela
abordagem construtivista de gerência escolar já mencionada, como o gestor exerce seu
papel sem perder sua autonomia? Como desprender-se de sua cultura educacional cheia
3. de vícios, teorias e tradições adquiridas ao longo de sua história que o impedem de
lançar- se ao novo? Uma das ferramentas importantes para a reconstrução das atividades
gestoras é a liderança como habilidade pessoal, que reflete no trabalho do cotidiano
escolar e nas relações que se estabelecem entre seus atuantes. Segundo Luck:
Liderança, diferentemente do que se possa pensar, a liderança não é uma
condição definida no nascimento da pessoa. As pessoas não nascem líderes.
Certas pessoas com fortes características e traços de personalidade que as
identificam como líderes certamente tiveram, desde a infância, experiências de
vida que contribuíram de forma significativa para que desenvolvessem certos
valores, atitudes e habilidades fundamentais para a liderança. (2010b, p. 122)
Focalizando nessas questões que permeiam a educação no seu contexto atual,
pretende-se desenvolver essa pesquisa científica que tem como modalidade de
desenvolvimento a revisão de literatura e se destina aos diversos segmentos e
profissionais da área da educação e em especial aos que estão exercendo a função de
diretores ou gestores.
Definição de liderança
Em nossa temática enfocamos a liderança como eixo central de toda a discussão
que se segue, vê-la como instrumento de administração dentro de um contexto
educacional é nosso objetivo. Para tanto é necessário compreendermos, a princípio, o
termo LIDERANÇA. Não com a intenção de esgotá-lo em toda a sua abrangência, visto
que as diversas literaturas tem se empenhado nesse sentido, mas direcioná-lo para a
especificidade de nossa pesquisa.
Segundo o Aurélio liderança se conceitua como “1.capacidade de liderar
2.Espírito de chefia 3.forma de dominação baseada no prestígio pessoal aceita pelos
dirigidos”. (FERREIRA, 1999 p. 1912.)
Sabemos que o termo hoje, depois de várias pesquisas, toma uma proporção
menos centralizadora, mergulhada nas relações de comportamento e clima organizacional
desenvolvido nas empresas e emerge para o âmbito escolar como fator de reestruturação
desse processo, com o intuito de aprimorar o exercício da gerência administrativa. A
4. busca pela explicitação do termo leva estudiosos de áreas distintas reinventarem o
conceito dentro de suas concepções epistemológicas.
Para Gaudêncio (2009) A primeira controvérsia que envolve o conceito de
liderança é saber se ele, o conceito, define uma característica que pode ser desenvolvida
ou se liderança é uma característica pessoal, genética.
Minha opinião é que quando as pessoas falam conscientemente, isto é, quando
falam o que pensam, referem-se a liderança como instrumento gerencial
indispensável e que felizmente, pode ser desenvolvido. Quando, no entanto,
falam no plano do que sentem, ou seja, valendo-se do emocional, veem a
liderança como característica pessoal, que alguns tem e outros não. (
GAUDÊNCIO, 2009, p.11)
Exprime Gaudêncio (2009, p.13) “liderança é uma habilidade que as pessoas
podem desenvolver em si mesmas, desde que aprendam a lidar com suas próprias
emoções de forma madura”
Hunter (2006, p.18) a define como “A habilidade de influenciar pessoas para
trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança
por meio da força do caráter”. Portanto não se resume a chefia, é uma questão de
responsabilidade e de compromisso.
A vida não é tanto o que nos acontece, mas a maneira como reagimos ao que
nos acontece, Entre o estímulo e a reação existe o caráter – considerando que
este reflita no empenho em fazer o que é certo, ignorando impulsos ou
caprichos e independentemente dos custos pessoais.( HUNTER, 2007, p. 29).
Luck conceitua:
Liderança é um conceito complexo que abrange um conjunto de
comportamentos, atitudes e ações voltado para influenciar pessoas e produzir
resultados, levando em consideração a dinâmica das organizações sociais e do
relacionamento interpessoal e intergrupal no seu contexto, superando
ambigüidades. (LUCK, 2010b, p. 37).
Para Luck (2010b) há uma evolução do termo em questão, mediante aos
diferentes enfoques que surgem em resposta a necessidade de atualização das
5. organizações. Essas adjetivações decorrem de ênfases diferenciadas atribuídas ao
exercício da liderança que é analisado e interpretado em observância aos resultados
almejados em uma cultura organizacional aberta a enfrentar os novos desafios de forma
efetiva.
Originária da área da administração de empresas, a mencionada cultura
organizacional vem ganhando espaço entre os teóricos que priorizam um
modelo de gestão mais participativo, personalizado, integradoe humanizado e
que leva em conta os valores, as necessidades, as especificidades e o cotidiano
de uma instituição de ensino. Além disso, a abordagem cultural se adapta
perfeitamente à escola pela natureza sociocultural que a caracteriza e a
distingue. (OLIVEIRA, 2005, p. 67).
Dentre outras destacamos aqui algumas dessas adjetivações em síntese:
A transformacional que abrange fortemente o aspecto dos valores comungados
por todos em uma organização e oferece uma visão transformadora de processos
sociais e do próprio ambiente.
A transacional que procura influir nas relações de interação entre as pessoas
participantes da comunidade escolar.
A compartilhada que promove a disseminação das responsabilidades, também é
chamada de liderança distribuída.
A coliderança que aponta para a ação conjunta do núcleo administrativo. Vice-diretores,
coordenadores pedagógicos e demais representantes formais trabalham
em parceria para atingirem as metas e objetivos tendo em vista o bem comum da
instituição.
Partindo destas contribuições é perceptível que a instituição escolar tem forjado
ao longo da história um outro perfil de administração que vem se consolidando com as
exigências que a sociedade tem imposto ao sistema educacional.
A liderança no contexto democrático e participativo da escola
A administração escolar tem a cada dia uma ligação mais estreita com a
empresarial, visto que essa condição tem se dado pelo fato de que se pensarmos. não de
6. forma estratégica, mas de aplicação dos princípios e fundamentos de gerenciamento, eles
são os mesmos para qualquer atividade que se desenvolva nessa perspectiva, inclusive e
principalmente em uma instituição de ensino. No entanto administrar uma escola não é a
mesma coisa que administrar uma empresa. Para Gomes (2010) a administração, tem
sofrido ao longo dos tempos diversas alterações, essa área do conhecimento tornou-se a
principal função social em uma organização. Como a expressão administração de
empresas surgiu a princípio em empresas não educacionais e está muito ligada a questões
industriais, dai a dificuldade de lidar com o termo nas nossas instituições. Mas o tempo
nos fez entender que a administração é necessária em qualquer instância que necessite de
planejamento e implementação de melhorias.
A democratização, a descentralização e a autonomia têm sido as palavras chaves
para essa discussão que norteia a difusão de uma caracterização da gestão educacional
que transcenda o conceito limitado de direção da escola que tínhamos. A inversão da
consciência autoritária, do conservadorismo e da centralização que leva ao imobilismo dá
lugar a essa nova proposta.
A gestão educacional corresponde à área de atuação responsável por
estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar
o modo de ser e de fazer dos sistemas de ensino e das escolas, para realizar
ações conjuntas, associadas e articuladas, visando o objetivo comum da
qualidade do ensino e seus resultados. (LUCK, 2010a, p. 25).
A escola desponta-se como condição necessária para os indivíduos alcançarem os
níveis mais elevados de desenvolvimento humano. Como pessoas e cidadãos que atuam
em uma sociedade exigente centrada na globalização e na valorização do conhecimento,
garantindo uma formação competente que embase uma conduta que expresse
criatividade, criticidade e empreendedorismo, mas, que não se fundamenta nos valores de
um neoliberalismo que incute no indivíduo a busca por uma ascensão social centrada no
individualismo. Que favoreça o fortalecimento do sujeito coletivo e que busque novas
identidades e competências político-pedagógicas. ”A escola tem um papel fundamental
nesse processo de transformação, que resgata inicialmente as nossas referências coletivas
e a convicção de que podemos intervir no processo de construção histórica da sociedade”.
(FERREIRA; AGUIAR, 2006, p. 252). Dessa conscientização temos um novo paradigma
7. que supera as limitações e oferece uma atuação mais efetiva, guiada por uma gestão de
liderança.
Nesse contexto alguns princípios são linhas orientadoras para formação dessa
gestão, segundo Luck (2010a):
O comprometimento que corresponde a atitude de se sentir responsável e
responsabilizado pela educação, e não apenas como um cumpridor de horários e
funções.
A competência que se refere a busca pelo aprimoramento da capacidade
profissional e pessoal.
A liderança como iniciativa de contribuição, através de sugestões, ideias e
atuações.
A mobilização coletiva que retrata a ação individual eficaz quando somada ao
grupo.
A transparência que se trata da clareza das ações, das intenções dessas ações e os
pretendidos resultados.
A visão estratégica que implica em uma visão de futuro e abrangente da
realidade.
A visão proativa que consiste em uma orientação positiva da capacidade própria
de enfrentar os desafios, assumindo as responsabilidades e enfrentando-os com
criatividade.
Portanto ascender a uma gestão que privilegie a participação e a prática de uma
liderança democrática é uma adesão necessária para a qualificação da educação e da
formação dos seus agentes.
O gestor líder: protagonista de mudanças
Em meio às respectivas atualizações que embasam a gestão educacional, a que
tem se direcionado nossas contribuições, é de suma importância ressaltar que a figura do
gestor é um referencial de liderança, visto que esse profissional tem se desprendido ao
longo do processo de um modelo de administração estático e segmentado. Conforme
8. Priolli (2008) O posicionamento que o gestor assume tem forte influência sobre como se
dão as relações interpessoais. O entendimento de toda comunidade escolar, sobre tudo
dos próprios diretores sobre o papel de cada um na dinâmica escolar é decisivo para a
determinação da qualidade de instituição. E se todos que fazem a instituição não
percebem que suas funções acima de tudo devem colaborar para um processo educativo
exitoso, está na hora de reverter esse quadro.
Conforme a cultura linear predominante o diretor atuava como tutelado aos órgãos
centrais, onde tinha como incumbência zelar pelo cumprimento das normas,
determinações e regulamentos provindos desses órgãos, sem autonomia para direcionar
os rumos de suas ações gestoras.
[...] O trabalho do diretor escolar constituía-se sobretudo, em repassar
informações, assim como controlar, supervisionar, ¨dirigir¨ o fazer escolar em
acordo com as normas estabelecidas pelo sistema de ensino. Bom diretor era o
que cumpria essas obrigações plena e zelosamente, de modo a garantir que a
escola não fugisse ao estabelecido em âmbito central ou em nível hierárquico
superior. (LUCK, 2010a, p. 35).
Na prática essa realidade aos poucos vai convertendo-se. Sai de cena o diretor,
rompendo com o paradigma de controle e centralização do que se definia como gerência
e começa a despontar o gestor, que concilia as demandas burocráticas e pedagógicas, que
descentraliza o poder de decisão e promove a participação. Portanto essa nova concepção
não se resume em mera mudança de nomenclaturas.
Como o conhecimento sobre a gestão democrática está sendo diariamente
construindo, segundo Heidrich (2009), esse conhecimento se constrói na atuação de cada
gestor com sua equipe, e há um consenso que para se gerar um ambiente no qual todos
atuem para alcançarem um objetivo comum na garantia da aprendizagem, os diretores
precisam desenvolver algumas competências que são simples em suas definições, mas
complexas na execução. Como saber ouvir e considerar as idéias, opiniões e
posicionamentos divergentes.
Cabe aqui, então, destacar que o desenvolvimento da liderança desse gestor pode ser
adquirido mediante as contínuas experiências vivenciadas e a disponibilidade para galgar
9. outro nível de desempenho profissional. Nesse contexto apontamos algumas atitudes,
posturas e princípios que convergem para seu desenvolvimento como um gestor-líder.
Conhecer a si mesmo: Essa descoberta nos leva a perceber que não somos
perfeitos, nem infalíveis, ajuda-nos a trabalhar nossas dificuldades e vencer
nossas possíveis limitações. Ao mesmo tempo percebo que preciso do outro e que
ele tem os seus próprios limites. “Só é possível aceitar o outro se eu me aceitar, e
só posso me aceitar se me conhecer. Daí a atualidade do preceito socrático:”
conhece-te a ti mesmo ““ (GAUDÊNCIO, 2009, p. 50)
Ser humilde e integro: “A humildade é a conquista do homem de conhecimento,
ao passo que a arrogância é a característica do homem que não sabe o quanto não
sabe.” (GAUDÊNCIO, 2009, p. 32). Tanto humildade quanto a integridade
refletem verdade. Ser íntegro e humilde gera confiança.
Dar e recebe feedback: Esse retorno no desenvolvimento da comunicação é
imprescindível para estabelecer melhoria nas relações interpessoais.
Um bom feedback tem por objetivo ajudar o outro a avaliar a eficiência de sua
comunicação e compreender melhor aquilo que ele não domina [...] O feedback
não deveria servir para criticar e magoar o outro [...] Emitir um feedback deve
ser um modo de estabelecer um verdadeiro diálogo, não uma oportunidade para
julgar ou acertar contas com alguém. (MORIM, 2009, p. 234)
Aprender a delegar: Racionalmente é uma habilidade essencial para o trabalho do
líder. No entanto, emocionalmente se torna difícil para o gestor na medida em
que delegar implica em confiar no outro e disciplinar seu potencial de controle.
Na realidade, ele não é o algoz que os outros veem, mas a vítima de um
mecanismo que atinge os outros. Controla todo mundo apesar de
intelectualmente, saber que a delegação é fundamental para o bom
funcionamento de uma equipe. Mesmo querendo delegar só conseguirá fazê-lo
quando perder o medo de viver suas próprias emoções. (GAUDÊNCIO, 2009,
p. 26)
Saber motivar: Os desafios são inúmeros, mas é preciso ser perspicaz e gerar
determinação para com sua equipe.
10. O potencial sinergético contido nas necessidades motivacionais constitui um
repertório básico de forças pessoais que é inerente a cada um. Uma liderança
eficaz deve ter consciência da natureza global das necessidades humanas e
também reconhecer a importância das diferenças individuais em relação aos
fatores motivacionais. (NOVO; CHERNICHARO; BARRADAS, 2008, p.
110).
Ser flexível: Para Campos (2010) um bom gerente precisa saber usar de
flexibilidade, precisa ser respeitado e não temido. Deve lidar com a autoridade
que possui mantendo o respeito com sua equipe. Persistir em suas opiniões e
estratégicas, mas ceder diante das contribuições positivas de seus liderados.
A flexibilidade é uma característica que demonstra segurança. Usar desse recurso
para alcançar parcerias é uma estratégia ética.
Poderíamos seguir discorrendo sobre inúmeras faces do perfil desse gestor, mas
supomos que o aqui apresentado sirva para impulsioná-lo a persistir no objeto dessa
discussão.
A escola como espaço de líderes
Compreender a escola como um espaço aberto ao novo que favorece a mudança e
democratiza a participação, como já mencionamos, é a urgência nos dias de hoje. Uma
escola que acredita no seu potencial de liderança, que assume sua responsabilidade
quanto modelo de integração social, desenvolvimento cultural e de relações humanas,
tem em sua estrutura uma sólida base de administração. Uma gestão que compartilha sua
missão, que considera as diferenças e filtra os excessos, que aprende a conviver com a
pluralidade de opiniões e rege um legado de compromisso com uma educação para a
cidadania e ascensão da pessoa humana.
Com essa complexidade de ações, não se pode conceber que essa tarefa se encerre
apenas na pessoa do diretor e de seu conselho. É algo que precisa emanar de toda a
instituição. Gomes (2010) afirma que todos que fazem parte da escola devem estar
comprometidos com o resultado do aprendizado do aluno e os resultados institucionais. É
necessário um compromisso pessoal com o trabalho coletivo. Deve-se trabalhar
coletivamente para a explicitação e definição, de modo consensual dos valores, dos
11. objetivos, das prioridades e da realidade em questão, não por abertura, mas para a
agilidade e eficiência do trabalho escolar.
Como mediador desse processo podemos citar à primeira instância a relação
humana que estabelece um diálogo profissional produtivo e satisfatório e eleva a cada
uma de nós a uma condição de igualdade com os demais, nos fazendo não somente uma
pessoa única, mas também parte do todo. Evidenciando-se como grupo.
A experiência de uma pessoa e seu comportamento no trabalho sempre se dá
em relação com alguém, seja esse alguém o superior hierárquico dessa pessoa,
seu parceiro ou seu cliente. De modo mais geral, a relação humana pode ser
definida como vínculo de interdependência entre os indivíduos, isto é, como
aquilo que mantem duas pessoas, ou mais, em estado de relativa dependência
mútua, permitindo-lhes contudo conservar certa autonomia. (MORIM, 2009, p.
213)
Dentro dessa conjuntura é de suma importância ressaltar que o vinculo afetivo que
é gerado não se traduza em méritos e favorecimento de alguns, a socialização, a inserção
de normas e valores, a distinção dos papéis precisam contribuir para a interação social do
grupo.
Segundo Morim (2009, p. 230-233 grifo nosso) para uma melhor atmosfera no
ambiente de trabalho três atitudes são fundamentais.
A autencidade, a consideração positiva incondicional e a compreensão
empática são, por conseguinte, três atitudes fundamentais para o
desenvolvimento de relações positivas no ambiente de trabalho, na família, no
círculo de amigos, na escola ou em outros contextos. Elas permitem
compreender as divergências de opiniões, as diferenças individuais e culturais;
elas favorecem igualmente a cooperação ao desenvolver a capacidade de escuta
entre as pessoas.
Um conselho administrativo autêntico, verdadeiro inspira confiança aproximando
os demais de sua causa, pela força do caráter e estabelece vínculos de cooperação que
resulta em novas lideranças, assim como a consideração positiva incondicional que
reconhece o potencial das pessoas, aceitando e respeitando o que elas exprimem
verbalmente ou não. Como também a compreensão empática que o leva a se colocar no
lugar do outro, compreendendo seus limites, sem se deixar absorver por eles.
12. Há outros fatores que poderíamos mencionar como indicadores da gestão que
queremos construir. Dentre os quais podemos enfatizar a autonomia, a descentralização
do poder e a inclusão de todos os segmentos da comunidade escolar, entre outros.
Acreditamos que esses indicadores geram uma cultura de envolvimento e compromisso
que resulta em atitudes que expressam indício de liderança.
1. A autonomia escolar, considerada como capacidade de as escolas traduzirem
e construírem suas alternativas, fundamentadas em suas reflexões e leitura de
sua realidade, sistematizadas no projeto político pedagógico coletivo. Isso não
significa desvincular-se do sistema. 2. A descentralização do poder entendida
como método do trabalho coletivo que divide atribuições e responsabilidades,
rompendo com a hierarquização. 3. A inclusão de todos os segmentos da
comunidade escolar, considerando não apenas a formalidade do Conselho
Escolar que deve representar os pais, os alunos, e os trabalhadores em
educação, mas fundamentalmente criar espaços e abrir possibilidades de incluir
a todos no projeto político pedagógico da escola, desde a sua concepção até a
sua implementação no dia a dia da escola. (FERREIRA; AGUIAR, 2006,
p.253)
É necessário uma comunhão de intenções e de objetivos que acrescente em cada
membro dessa instituição uma relação de pertença e consequentemente um estímulo ao
progresso de suas funções sejam elas quais forem na escala hierárquica da distribuição do
¨poder¨.
Cabe então aos que exercem o papel de líderes, que nesse determinado momento
estão na posição de articuladores, a grande tarefa de formarem novos lideres, de fomentar
nos diversos segmentos da escola uma autonomia que projeta a uma conduta
administrativa, seja para assumirem os seus postos, conforme a dinâmica de seleção e
eleição de provimento dos cargos, seja para se sentirem colaboradores do processo de
forma consciente e com visão empreendedora. Antes mesmo que se lidere um grupo é
preciso ser líder de si mesmo.
Nossas escolas devem ser palcos de grandes atuações que expandam criticidade,
ética e competência, devem estar comprometidas com uma formação que valorize a
pessoa em seus aspectos social, político e pedagógico atribuindo-a novos saberes que a
impulsione a administrar seus ideais de vida e consequentemente o que lhe for confiado.
13. Considerações finais
O anseio por uma gestão de qualidade que desponte a eficácia da administração
escolar é o que vem dinamizando o desenvolvimento da temática em uso. Enaltecer a
liderança em meio as habilidades que envolvem o gerir educacional nos levou a pensar na
instituição de ensino como espaço singular, autentico, que compartilha, que congrega e
que forma.
Podemos afirmar segundo nossas pesquisas que mesmo diante de novas
concepções administrativas, as atividades gestoras de uma escola não se resumem em
ações burocráticas e legais. Reavaliar os procedimentos, alargar os horizontes e redefinir
os conceitos não minimiza o primordial, que é a formação do indivíduo em sua
complexidade. As relações do sistema empresarial com o sistema educacional se
assemelham em suas intenções de organização, mas se divergem em seus interesses
epistemológicos.
Conforme as abordagens sobre a liderança no âmbito escolar, em suma podemos
frisar que não se trata de chefia, não se traduz como cargo ou função, não tem o controle
como mecanismo de aplicação e não se fundamenta no autoritarismo. È uma habilidade
que se aprende. È um instrumento de capacitação pessoal que precisa estar presente em
todos os segmentos da instituição e reforça o trabalho coletivo.
A escola com forte potencial de liderança é o diferencial para uma gestão de
qualidade. Sendo essa responsabilidade de todos que fazem a educação, mesmo que o
gestor seja o articulador do processo, cabe a cada um intensificar sua participação e
progredir na sua atuação como agente de mudanças.
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