O documento discute as múltiplas práticas de leitura existentes fora do âmbito educacional formal e como a Revolução Francesa inovou nessas práticas, tornando a leitura mais acessível às massas para difundir ideias. A leitura revolucionária envolveu novos gêneros textuais e editoriais para disseminar pensamentos revolucionários.
Este documento discute a perspectiva do pensamento do outro como oprimido e propõe refletir sobre por que os sujeitos oprimidos não se reconhecem como tal. Também aborda a necessidade de uma revolução que transforme as estruturas sociais para beneficiar a maioria oprimida.
Trabalho Análise Metodológica Livro de Jorge Ferreira - Trabalhadores do BrasilLilian Mascarenhas
1. O documento é uma análise metodológica do livro "Trabalhadores do Brasil O Imaginário Popular 1930-45" escrito por Jorge Ferreira.
2. O objetivo do trabalho é analisar os principais aspectos metodológicos do livro, incluindo o objeto de pesquisa, a problematização, o referencial teórico e a metodologia utilizada.
3. O autor procura entender qual o significado que a imagem e política de Vargas assumiu na cultura política popular da época, a partir da
O documento discute a evolução do paradigma científico dominante nos últimos 20 anos e a consolidação de um novo paradigma sócio-epistemológico. Boaventura de Sousa Santos afirma que as principais mudanças foram: 1) o deslocamento do discurso epistemológico da física para as ciências da vida; 2) o surgimento de novas fracturas entre paradigmas; 3) o reconhecimento do caráter parcial do conhecimento científico. Defende que o novo paradigma emergente promove o diá
Este documento discute como o método dialético pode auxiliar na análise do real ao permitir uma visão totalizante que integra os diferentes elementos da sociedade. A dialética rompe com uma visão fragmentada da realidade, entendendo que todos os aspectos estão interligados, e ajuda a perceber como as condições sociais e históricas influenciam os fenômenos observáveis.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
Este documento discute os conceitos de sujeito, subjetividade e modos de subjetivação a partir das obras de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault. A autora explica que a subjetividade é um processo de produção contínua influenciado pelo social, enquanto os modos de subjetivação são como as subjetividades se agrupam historicamente. Ela argumenta que essas noções são importantes para entender como a vida pode ser libertada e analisada de novas perspectivas.
1) O documento discute a evolução da Psicologia Social e como ela passou de uma abordagem positivista para uma perspectiva materialista-histórica.
2) Inicialmente, a Psicologia Social focava em descrever comportamentos de forma isolada, sem considerar fatores sociais e históricos, o que levava a reproduzir a ideologia dominante.
3) Posteriormente, passou-se a entender que o ser humano deve ser visto como produto e produtor da história da sociedade, e não apenas de estímulos individuais,
O entre lugar_e_os_estudos_culturais_-_marcos_souzaArtetudo
O documento discute o termo "entre-lugar" utilizado nos Estudos Culturais. O termo foi constituído teoricamente no trabalho de Silviano Santiago e permite ativar forças de descentramento e desconstrução inerentes à abordagem pós-disciplinar dos Estudos Culturais.
Este documento discute a perspectiva do pensamento do outro como oprimido e propõe refletir sobre por que os sujeitos oprimidos não se reconhecem como tal. Também aborda a necessidade de uma revolução que transforme as estruturas sociais para beneficiar a maioria oprimida.
Trabalho Análise Metodológica Livro de Jorge Ferreira - Trabalhadores do BrasilLilian Mascarenhas
1. O documento é uma análise metodológica do livro "Trabalhadores do Brasil O Imaginário Popular 1930-45" escrito por Jorge Ferreira.
2. O objetivo do trabalho é analisar os principais aspectos metodológicos do livro, incluindo o objeto de pesquisa, a problematização, o referencial teórico e a metodologia utilizada.
3. O autor procura entender qual o significado que a imagem e política de Vargas assumiu na cultura política popular da época, a partir da
O documento discute a evolução do paradigma científico dominante nos últimos 20 anos e a consolidação de um novo paradigma sócio-epistemológico. Boaventura de Sousa Santos afirma que as principais mudanças foram: 1) o deslocamento do discurso epistemológico da física para as ciências da vida; 2) o surgimento de novas fracturas entre paradigmas; 3) o reconhecimento do caráter parcial do conhecimento científico. Defende que o novo paradigma emergente promove o diá
Este documento discute como o método dialético pode auxiliar na análise do real ao permitir uma visão totalizante que integra os diferentes elementos da sociedade. A dialética rompe com uma visão fragmentada da realidade, entendendo que todos os aspectos estão interligados, e ajuda a perceber como as condições sociais e históricas influenciam os fenômenos observáveis.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
Este documento discute os conceitos de sujeito, subjetividade e modos de subjetivação a partir das obras de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault. A autora explica que a subjetividade é um processo de produção contínua influenciado pelo social, enquanto os modos de subjetivação são como as subjetividades se agrupam historicamente. Ela argumenta que essas noções são importantes para entender como a vida pode ser libertada e analisada de novas perspectivas.
1) O documento discute a evolução da Psicologia Social e como ela passou de uma abordagem positivista para uma perspectiva materialista-histórica.
2) Inicialmente, a Psicologia Social focava em descrever comportamentos de forma isolada, sem considerar fatores sociais e históricos, o que levava a reproduzir a ideologia dominante.
3) Posteriormente, passou-se a entender que o ser humano deve ser visto como produto e produtor da história da sociedade, e não apenas de estímulos individuais,
O entre lugar_e_os_estudos_culturais_-_marcos_souzaArtetudo
O documento discute o termo "entre-lugar" utilizado nos Estudos Culturais. O termo foi constituído teoricamente no trabalho de Silviano Santiago e permite ativar forças de descentramento e desconstrução inerentes à abordagem pós-disciplinar dos Estudos Culturais.
1) O documento discute o método dialético na obra de Marx.
2) A dialética é um método revolucionário porque tem o movimento e a mudança como princípios fundamentais.
3) Para Marx, as categorias são a expressão teórica dos movimentos históricos, não fenômenos criados pela razão pura.
1) A Psicologia Social na América Latina passou por uma "crise teórica e metodológica" na década de 1970, levando a uma revisão crítica dos conceitos e métodos.
2) Isso resultou no desenvolvimento de novas abordagens como a Psicologia Comunitária e o estudo do "Processo Grupal", focando em questões sociais e de poder.
3) Experiências nessas novas abordagens ajudaram a avançar tanto a teoria quanto a prática da Psicologia Social na região.
Grupo de estudos anarquistas josé oiticicamoratonoise
Este documento resume os principais conceitos do anarquismo de acordo com a dissertação de mestrado "Rediscutindo o Anarquismo" de Felipe Corrêa. Ele define anarquismo como uma ideologia socialista e revolucionária que defende a autogestão contra a dominação através da estratégia da revolução e da construção da autogestão em microesferas sociais. Também discute conceitos centrais como ideologia, teoria, estratégia, força social, poder e classes sociais.
O Pensamento Socialista Libertário de Noam Chomsky - Felipe CorrêaBlackBlocRJ
1. O documento discute o pensamento socialista libertário de Noam Chomsky e sua relação com o anarquismo.
2. Chomsky defende os princípios do socialismo libertário desde a década de 1970, buscando atualizar as lições dos clássicos anarquistas para os dias atuais.
3. O artigo identifica dez aspectos do pensamento de Chomsky, como sua crítica ao socialismo de Estado e defesa de um "anarquismo de costas largas".
Este documento discute a evolução dos paradigmas da ciência e suas influências na constituição do sujeito. Apresenta como os paradigmas mudaram ao longo da história, passando de explicações sobrenaturais para abordagens racionais e, posteriormente, positivistas. Argumenta que o paradigma atual precisa superar a fragmentação do conhecimento produzida pelos paradigmas anteriores para entender a constituição do sujeito na intersubjetividade.
Daniel AarãO 150 Anos Manifesto Comunistacarloslyr
1) O artigo descreve o Encontro Internacional realizado em Paris para comemorar os 150 anos da publicação do Manifesto Comunista, que reuniu cerca de 1500 pessoas de diversos países.
2) No encontro, três principais abordagens foram identificadas: uma apologética do pensamento de Marx, uma aberta a revisões, e uma intermediária entre as duas.
3) O autor aponta desafios como a conjugação do internacionalismo com o respeito às particularidades locais e a ausência de jovens nos debates.
O documento apresenta a dissertação de mestrado de Barbara Cristina Mota Johas sobre o conceito de democracia deliberativa em Habermas. A dissertação foi apresentada em 2010 na Universidade Estadual de Londrina sob a orientação da professora Raquel Kritsch e analisa como Habermas construiu seu modelo de legitimação democrática a partir de conceitos considerados dicotômicos, articulando as dimensões privada e pública da vida social.
1) O documento apresenta uma introdução ao marxismo, abordando a biografia de Marx, seu método de análise, a crítica ao capitalismo e ao Estado, a influência no estudo da história e uma interpretação da relação entre Estado e sociedade no Brasil a partir da teoria marxista.
2) A biografia de Marx é resumida, destacando que ele nasceu na Alemanha no século XIX e se envolveu com o movimento dos Jovens Hegelianos, criticando o cristianismo e a autocracia pruss
O documento discute o método dialético e suas possibilidades reflexivas. Em três frases, o texto aborda: 1) o método dialético permite compreender o homem como um ser histórico que estabelece relações de negação com o mundo e a si mesmo; 2) as contradições e conflitos gerados por essas relações tornam-se a base da organização da vida social; 3) Karl Marx tornou-se o expoente do método dialético na ciência moderna ao analisar o todo feito de pedaços através das noções de
Pinho, l. c. a problematização ético política no último foucault (kalagatos, ...LuizCelso1966
1) O artigo discute as últimas pesquisas de Michel Foucault sobre como indivíduos na Grécia Antiga, Roma e início da era cristã se constituíam como sujeitos morais através de práticas de si.
2) Foucault analisa como essas práticas evoluíram ao longo do tempo, de uma ênfase na estética da existência na Grécia para uma ênfase na decifração do desejo no cristianismo.
3) O objetivo de Foucault era repensar essas ideias ant
1. O documento discute as raízes marxistas do pensamento de Vigotski e como o marxismo influenciou seu desenvolvimento da psicologia histórico-cultural.
2. Vigotski incorporou métodos e princípios marxistas como o materialismo histórico-dialético e a noção de mediação por ferramentas e signos.
3. Tentativas de separar Vigotski do marxismo subestimam suas escolhas metodológicas e desrespeitam suas convicções teóricas.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
O documento apresenta um resumo da proposta da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, um dos principais autores na fundamentação do trabalho educacional. O texto discute o contexto histórico no qual surgiu o projeto de Vygotsky na Rússia após a revolução de 1917 e as bases da sua teoria, que enfatiza o desenvolvimento cultural do ser humano por meio da linguagem e outros instrumentos mediados socialmente.
1) O documento discute as formas sociais de consciência segundo o pensamento de Antonio Gramsci, incluindo senso comum, bom senso, folclore, religião, ideologia e filosofia.
2) Gramsci acreditava que essas formas constituem a "filosofia de uma época" e explicam como a ideologia se torna o terreno para os conflitos sociais.
3) A linguagem é vista como uma forma de consciência que reflete diferenças culturais e carrega concepções de mundo do passado e presente.
1) O documento discute como as religiões são frequentemente estudadas como fenômenos universais e autocontidos, em vez de como discursos históricos e políticos.
2) Critica o paradigma weberiano da secularização por não reconhecer como as religiões constroem critérios públicos e privados.
3) Argumenta que a Igreja Católica no Brasil ajudou a construir a sociedade civil e conceitos de direitos através de debates sobre laicidade e apoio a movimentos sociais.
Espa o e g nero na compreens_o do processo sa_de-doen_a da mulherThales Viegas
Este documento discute como a visão do materialismo histórico e dialético pode fornecer uma compreensão mais abrangente do processo saúde-doença da mulher, articulado com a noção de espaço social historicamente construído. Aborda como o espaço é produto das relações sociais de produção e como o processo saúde-doença é determinado pela inserção da mulher em classes sociais e condição de gênero. Ilustra as reflexões com dados sobre determinantes sociais do perfil reprodutivo de mulheres atendidas em unidades de
Este documento discute as teorias do currículo no contexto da modernidade. Apresenta como as primeiras teorias do currículo foram influenciadas pela racionalidade científica e técnica da modernidade, levando a uma visão do currículo como um plano racional e objetivo (currículo-como-plano). Também discute como as visões pós-estruturalistas rejeitam a ideia de que o currículo pode ser descoberto objetivamente, vendo-o como uma construção social e cultural.
1) O documento discute o conceito de tolerância, seu histórico e limites. Originalmente aplicado a conflitos religiosos, a tolerância passou a ser um princípio das democracias liberais aplicado a outros contextos como étnico e sexual.
2) No entanto, a ampliação do conceito de tolerância levou a um "indiferentismo moral" que nega a alteridade do outro. Isso está associado ao respeito liberal à diferença que constrói um "outro" sem sua essência.
3) O texto argumenta que a toler
O documento discute a evolução histórica da Psicologia Social, desde sua fundação por Wundt até as teorias contemporâneas. Ao longo do tempo, houve debates sobre se a Psicologia Social deveria ser vista como parte da Psicologia ou da Sociologia. Teóricos como Ramos, Rodrigues e Lane debateram como compreender a relação entre indivíduo e sociedade, com visões diferentes sobre o grau em que o indivíduo é influenciado ou pode influenciar a sociedade.
Este documento discute a abordagem do corpo na teoria antropológica. Aponta que autores como Michael Jackson argumentam que a subjectividade está localizada no corpo, contrariando a ideia de cultura como algo superorgânico. Também discute como Mauss e Douglas viam o corpo como inscrito pela sociedade, enquanto outras perspectivas enfatizam a agência do corpo. Por fim, mapeia as principais áreas de estudo do corpo na antropologia contemporânea, incluindo incorporação, construção do self, corpos d
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Ele argumenta que as representações constroem o sentido do presente e que o historiador deve considerar como os textos são apropriados e lidos. Chartier também discute como conceitos de outros teóricos como Foucault, Certeau e Bourdieu influenciaram seu trabalho.
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Seu livro discute como as representações constroem o sentido social e como a leitura e apropriação dos textos influenciam o leitor. Chartier também reflete sobre como os historiadores produzem discursos históricos e devem considerar as técnicas narrativas e posições sociais.
1) O documento discute o método dialético na obra de Marx.
2) A dialética é um método revolucionário porque tem o movimento e a mudança como princípios fundamentais.
3) Para Marx, as categorias são a expressão teórica dos movimentos históricos, não fenômenos criados pela razão pura.
1) A Psicologia Social na América Latina passou por uma "crise teórica e metodológica" na década de 1970, levando a uma revisão crítica dos conceitos e métodos.
2) Isso resultou no desenvolvimento de novas abordagens como a Psicologia Comunitária e o estudo do "Processo Grupal", focando em questões sociais e de poder.
3) Experiências nessas novas abordagens ajudaram a avançar tanto a teoria quanto a prática da Psicologia Social na região.
Grupo de estudos anarquistas josé oiticicamoratonoise
Este documento resume os principais conceitos do anarquismo de acordo com a dissertação de mestrado "Rediscutindo o Anarquismo" de Felipe Corrêa. Ele define anarquismo como uma ideologia socialista e revolucionária que defende a autogestão contra a dominação através da estratégia da revolução e da construção da autogestão em microesferas sociais. Também discute conceitos centrais como ideologia, teoria, estratégia, força social, poder e classes sociais.
O Pensamento Socialista Libertário de Noam Chomsky - Felipe CorrêaBlackBlocRJ
1. O documento discute o pensamento socialista libertário de Noam Chomsky e sua relação com o anarquismo.
2. Chomsky defende os princípios do socialismo libertário desde a década de 1970, buscando atualizar as lições dos clássicos anarquistas para os dias atuais.
3. O artigo identifica dez aspectos do pensamento de Chomsky, como sua crítica ao socialismo de Estado e defesa de um "anarquismo de costas largas".
Este documento discute a evolução dos paradigmas da ciência e suas influências na constituição do sujeito. Apresenta como os paradigmas mudaram ao longo da história, passando de explicações sobrenaturais para abordagens racionais e, posteriormente, positivistas. Argumenta que o paradigma atual precisa superar a fragmentação do conhecimento produzida pelos paradigmas anteriores para entender a constituição do sujeito na intersubjetividade.
Daniel AarãO 150 Anos Manifesto Comunistacarloslyr
1) O artigo descreve o Encontro Internacional realizado em Paris para comemorar os 150 anos da publicação do Manifesto Comunista, que reuniu cerca de 1500 pessoas de diversos países.
2) No encontro, três principais abordagens foram identificadas: uma apologética do pensamento de Marx, uma aberta a revisões, e uma intermediária entre as duas.
3) O autor aponta desafios como a conjugação do internacionalismo com o respeito às particularidades locais e a ausência de jovens nos debates.
O documento apresenta a dissertação de mestrado de Barbara Cristina Mota Johas sobre o conceito de democracia deliberativa em Habermas. A dissertação foi apresentada em 2010 na Universidade Estadual de Londrina sob a orientação da professora Raquel Kritsch e analisa como Habermas construiu seu modelo de legitimação democrática a partir de conceitos considerados dicotômicos, articulando as dimensões privada e pública da vida social.
1) O documento apresenta uma introdução ao marxismo, abordando a biografia de Marx, seu método de análise, a crítica ao capitalismo e ao Estado, a influência no estudo da história e uma interpretação da relação entre Estado e sociedade no Brasil a partir da teoria marxista.
2) A biografia de Marx é resumida, destacando que ele nasceu na Alemanha no século XIX e se envolveu com o movimento dos Jovens Hegelianos, criticando o cristianismo e a autocracia pruss
O documento discute o método dialético e suas possibilidades reflexivas. Em três frases, o texto aborda: 1) o método dialético permite compreender o homem como um ser histórico que estabelece relações de negação com o mundo e a si mesmo; 2) as contradições e conflitos gerados por essas relações tornam-se a base da organização da vida social; 3) Karl Marx tornou-se o expoente do método dialético na ciência moderna ao analisar o todo feito de pedaços através das noções de
Pinho, l. c. a problematização ético política no último foucault (kalagatos, ...LuizCelso1966
1) O artigo discute as últimas pesquisas de Michel Foucault sobre como indivíduos na Grécia Antiga, Roma e início da era cristã se constituíam como sujeitos morais através de práticas de si.
2) Foucault analisa como essas práticas evoluíram ao longo do tempo, de uma ênfase na estética da existência na Grécia para uma ênfase na decifração do desejo no cristianismo.
3) O objetivo de Foucault era repensar essas ideias ant
1. O documento discute as raízes marxistas do pensamento de Vigotski e como o marxismo influenciou seu desenvolvimento da psicologia histórico-cultural.
2. Vigotski incorporou métodos e princípios marxistas como o materialismo histórico-dialético e a noção de mediação por ferramentas e signos.
3. Tentativas de separar Vigotski do marxismo subestimam suas escolhas metodológicas e desrespeitam suas convicções teóricas.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
O documento apresenta um resumo da proposta da psicologia sócio-histórica de Vygotsky, um dos principais autores na fundamentação do trabalho educacional. O texto discute o contexto histórico no qual surgiu o projeto de Vygotsky na Rússia após a revolução de 1917 e as bases da sua teoria, que enfatiza o desenvolvimento cultural do ser humano por meio da linguagem e outros instrumentos mediados socialmente.
1) O documento discute as formas sociais de consciência segundo o pensamento de Antonio Gramsci, incluindo senso comum, bom senso, folclore, religião, ideologia e filosofia.
2) Gramsci acreditava que essas formas constituem a "filosofia de uma época" e explicam como a ideologia se torna o terreno para os conflitos sociais.
3) A linguagem é vista como uma forma de consciência que reflete diferenças culturais e carrega concepções de mundo do passado e presente.
1) O documento discute como as religiões são frequentemente estudadas como fenômenos universais e autocontidos, em vez de como discursos históricos e políticos.
2) Critica o paradigma weberiano da secularização por não reconhecer como as religiões constroem critérios públicos e privados.
3) Argumenta que a Igreja Católica no Brasil ajudou a construir a sociedade civil e conceitos de direitos através de debates sobre laicidade e apoio a movimentos sociais.
Espa o e g nero na compreens_o do processo sa_de-doen_a da mulherThales Viegas
Este documento discute como a visão do materialismo histórico e dialético pode fornecer uma compreensão mais abrangente do processo saúde-doença da mulher, articulado com a noção de espaço social historicamente construído. Aborda como o espaço é produto das relações sociais de produção e como o processo saúde-doença é determinado pela inserção da mulher em classes sociais e condição de gênero. Ilustra as reflexões com dados sobre determinantes sociais do perfil reprodutivo de mulheres atendidas em unidades de
Este documento discute as teorias do currículo no contexto da modernidade. Apresenta como as primeiras teorias do currículo foram influenciadas pela racionalidade científica e técnica da modernidade, levando a uma visão do currículo como um plano racional e objetivo (currículo-como-plano). Também discute como as visões pós-estruturalistas rejeitam a ideia de que o currículo pode ser descoberto objetivamente, vendo-o como uma construção social e cultural.
1) O documento discute o conceito de tolerância, seu histórico e limites. Originalmente aplicado a conflitos religiosos, a tolerância passou a ser um princípio das democracias liberais aplicado a outros contextos como étnico e sexual.
2) No entanto, a ampliação do conceito de tolerância levou a um "indiferentismo moral" que nega a alteridade do outro. Isso está associado ao respeito liberal à diferença que constrói um "outro" sem sua essência.
3) O texto argumenta que a toler
O documento discute a evolução histórica da Psicologia Social, desde sua fundação por Wundt até as teorias contemporâneas. Ao longo do tempo, houve debates sobre se a Psicologia Social deveria ser vista como parte da Psicologia ou da Sociologia. Teóricos como Ramos, Rodrigues e Lane debateram como compreender a relação entre indivíduo e sociedade, com visões diferentes sobre o grau em que o indivíduo é influenciado ou pode influenciar a sociedade.
Este documento discute a abordagem do corpo na teoria antropológica. Aponta que autores como Michael Jackson argumentam que a subjectividade está localizada no corpo, contrariando a ideia de cultura como algo superorgânico. Também discute como Mauss e Douglas viam o corpo como inscrito pela sociedade, enquanto outras perspectivas enfatizam a agência do corpo. Por fim, mapeia as principais áreas de estudo do corpo na antropologia contemporânea, incluindo incorporação, construção do self, corpos d
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Ele argumenta que as representações constroem o sentido do presente e que o historiador deve considerar como os textos são apropriados e lidos. Chartier também discute como conceitos de outros teóricos como Foucault, Certeau e Bourdieu influenciaram seu trabalho.
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Seu livro discute como as representações constroem o sentido social e como a leitura e apropriação dos textos influenciam o leitor. Chartier também reflete sobre como os historiadores produzem discursos históricos e devem considerar as técnicas narrativas e posições sociais.
- O autor analisa como as mudanças no consumo alteraram as possibilidades de exercício da cidadania, com novos modos de participação se fortalecendo através do consumo privado e mídia.
- Ele discute como a globalização não leva apenas à homogeneização cultural, mas à reorganização de diferenças através do comércio internacional.
- Canclini argumenta que o consumo deve ser reconceituado não como gastos inúteis, mas como um espaço para pensar e organizar a racionalidade econômica e sociopolítica.
Este documento discute os modelos estruturais e funcionais adotados pelas bibliotecas universitárias brasileiras. Analisa a evolução histórica da relação entre bibliotecas e universidades e os esforços de modernização na década de 1980. Defende o modelo sistêmico como uma alternativa para resolver a dicotomia entre especialização e interdisciplinaridade.
Uma investigação metodológica na perspectiva do pensamento possível Jusemara
Este documento discute a perspectiva do pensamento do outro como oprimido e propõe refletir sobre por que os sujeitos oprimidos não se reconhecem como tal. Também aborda a necessidade de uma transformação sócio-econômica que beneficie a maioria por meio de uma revolução conduzida pelo proletariado.
Este documento discute como a educação se tornou um consenso central para lidar com problemas sociais como desigualdade e falta de cidadania. Argumenta que tal consenso foi construído strategicamente nas décadas de 1990 em meio a outros consensos, como o enfrentamento da pobreza. Explora como a teoria do discurso pode fornecer um vocabulário alternativo para descrever e avaliar os vínculos entre educação e política.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
A pós-modernidade é caracterizada pela perplexidade diante de inúmeros dilemas nos campos do saber e da vida. Os três principais métodos de pesquisa pós-moderna são a desconstrução, a interpretação e a desmistificação, que compartilham três dispositivos comuns: o relativismo, a imanência e a auto-reflexividade.
O documento discute três tópicos principais: 1) Maquiavel como o primeiro cientista social e o que significa praticar política cientificamente; 2) o cientificismo e sua relação com a racionalidade do Ocidente; 3) as origens do positivismo e socialismo como correntes sociológicas que surgiram no contexto do Iluminismo.
1. O documento apresenta a biografia e pensamento do cientista político Robert Cox sobre civilizações;
2. Cox define civilização como um ajuste entre condições materiais e significados compartilhados, destacando dimensões como noção de tempo/espaço, individualismo/comunitarismo e espiritualidade;
3. Cox discute questões atuais sobre desenvolvimento de civilizações, como contradições internas e influências externas.
O documento discute a importância de incluir obras literárias, especialmente romances, no estudo da filosofia moral. Defende que romances exploram concepções éticas de uma forma que não pode ser captada por teorias filosóficas sozinhas. Propõe seguir o método dialético aristotélico de investigação ética, que é aberto e inclusivo o suficiente para considerar diferentes perspectivas, incluindo as expressas em romances.
O documento descreve a tradição funcionalista da sociologia, originada pelas ideias de Malinowski e Radcliffe-Brow. A escola via a cultura como um mecanismo para satisfazer necessidades biológicas e valorizava a estabilidade social. Malinowski via as instituições como meios de satisfazer necessidades, enquanto Radcliffe-Brow via também a estrutura social e a manutenção do sistema. Embora compartilhem características, Malinowski e Radcliffe-Brow diferem em seus graus de positivismo e ênfase nas leis sociais.
1. O documento discute os tipos de concepção de mundo e seu desenvolvimento nos sistemas metafísicos de acordo com Wilhelm Dilthey. 2. Dilthey acredita que todas as concepções de mundo e sistemas filosóficos são relativos e históricos, em vez de universais e absolutos. 3. Ele analisa como a consciência histórica crescente levou à dissolução do sistema natural que presumia formas universais constantes por trás das diversidades culturais e filosóficas.
1. O documento discute os tipos de concepção de mundo e seu desenvolvimento nos sistemas metafísicos de acordo com Wilhelm Dilthey. 2. Dilthey acredita que todos os sistemas filosóficos são relativos e transitórios, já que refletem as épocas e visões de mundo de seus criadores. 3. Ele argumenta que a vida humana é o fundamento de toda concepção de mundo, e que a história revela a natureza relativa e evolutiva do pensamento humano.
O documento discute como as teorias críticas do currículo questionam a neutralidade do conhecimento veiculado na escola e enxergam o currículo como um instrumento de poder que reproduz as desigualdades sociais, privilegiando os saberes das classes dominantes. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e produção de novas identidades.
O documento discute o curso "Sujeito, Poder e Verdade" que analisa como esses conceitos se articulam na cultura ocidental segundo o pensamento de Foucault. Aborda a definição de cultura, investigação de culturas e como Foucault analisou sistemas de pensamento, envolvendo mentalidades, representações e produção de verdade.
O documento discute as visões de história de positivistas e de Weber. Os positivistas viam a história como um processo evolutivo universal com estágios sucessivos, enquanto Weber via a história como única para cada sociedade, resultante de fatores políticos, culturais e religiosos além de econômicos.
O documento discute a Teoria Geral do Consumo de Jean Baudrillard, destacando a importância da cultura, estratégia e poder na formulação da teoria. A cultura influencia os padrões de consumo e a percepção dos objetos como signos culturais. A estratégia das empresas se baseia nesses significados culturais para direcionar a oferta. O consumo reflete as desigualdades sociais e exerce poder ideológico de manutenção do status quo.
O documento discute os conceitos de liderança, poder e autoridade. A liderança envolve influenciar pessoas para alcançar objetivos comuns, enquanto o poder se baseia na imposição e a autoridade no compromisso voluntário das pessoas. Uma liderança autoritária motiva as equipes e produz melhores resultados do que uma liderança baseada apenas no poder.
ABORDAGENS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS: Tendencias educacionaisElicio Lima
Mediações pedagogicas para o desenvolvimento da razão crítica, e do conhecimento. Teórico-científico + capacidades cognitivas e modos de ação; (valores e princípios).
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: Conceitos e TerminologiasElicio Lima
O documento discute conceitos-chave relacionados a tendências educacionais, como tendência, mito, filosofia, pedagogia e currículo. Também aborda vertentes filosóficas que influenciaram correntes pedagógicas, como empirismo, racionalismo, cientificismo e democracia. Por fim, propõe grupos de trabalho para pesquisar fundamentos teóricos dessas vertentes considerando contextos socioculturais e políticos.
O documento discute as abordagens pedagógicas tradicional e humanista, comparando suas perspectivas no processo de ensino-aprendizagem. A abordagem tradicional centraliza o professor e vê os alunos como receptores passivos. A abordagem humanista centraliza o aluno, valoriza suas experiências e promove autonomia e diálogo. Embora contrastantes, ambas as abordagens ainda influenciam o sistema educacional brasileiro.
O documento discute o que é conhecimento, se requer certeza e se a certeza implica em verdade. Argumenta que o conhecimento surge das necessidades humanas de compreender o mundo através de observações e experiências, acumulando-se ao longo do tempo em teorias e ideias que buscam a certeza para declarar uma verdade, embora esta não seja sempre absoluta.
O documento discute conceitos de paisagem, espaço geográfico e território de acordo com Milton Santos. A paisagem envolve aspectos naturais e culturais e é uma realidade em constante mudança. O espaço geográfico é formado por sistemas de objetos e ações em um quadro único onde a história ocorre. O território vincula-se a uma área dominada e é um todo complexo de relações entre lugar, formação socioespacial e mundo.
O documento apresenta conceitos sobre projetos, destacando que projetos devem ser estabelecidos para resolver problemas ou atender necessidades, dentro de um processo cronológico. Em seguida, descreve cinco tipos de projetos: de ensino, pedagógicos, de trabalho, de aprendizagem e interdisciplinares.
Avaliação ensino médio. professor elicioElicio Lima
Os portugueses estabeleceram a produção de açúcar na colônia brasileira no século XVI através do sistema de capitanias hereditárias. A monocultura da cana-de-açúcar se expandiu com o trabalho escravo, mas também causou crises de fome. Os holandeses desempenharam um papel importante na comercialização e financiamento do açúcar produzido na colônia portuguesa.
Formação de professores:O que é formação?Elicio Lima
A formação profissional está relacionada à aquisição de conhecimentos fundamentais, capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento que constituem base indispensável para o exercício de uma profissão ou grupo de profissões, com vista a uma especialização posterior ou à ocupação imediata de um posto de trabalho para a concretização da práxis profissional .
Formação docente e os valores de sustentaçãoElicio Lima
O documento discute a importância da formação de professores, argumentando que: 1) uma boa formação inicial e contínua é essencial para valorizar a docência; 2) os professores devem ser reflexivos e direcionar sua prática de acordo com as necessidades dos alunos; 3) a formação teórica e prática contribui para melhorar a qualidade do ensino.
Educação: tecnologia da informação e da comunicação na realidade brasileiraElicio Lima
O documento discute como as tecnologias da informação e comunicação (TICs), especialmente a internet, podem promover a participação cidadã e democratizar o acesso à informação no Brasil. Apesar dos avanços, ainda há desigualdades sociais significativas e a adoção de TICs na educação e governo precisa ser ampliada para melhorar a qualidade de vida da população.
1. O documento discute as manifestações populares no Brasil em 2013 e as razões para os protestos, incluindo desigualdade, corrupção e falta de qualidade nos serviços públicos.
2. Argumenta que as manifestações representam um descontentamento com os políticos que não representam mais os interesses da população.
3. Defende que atender às reivindicações do povo e recuperar a credibilidade das instituições é essencial para evitar uma escalada da violência e instabilidade.
O documento discute as recentes manifestações de junho de 2013 no Brasil. Milhares de pessoas protestaram por diversas razões como desigualdade social e corrupção. A mobilização social representa um deslocamento da ordem política onde os políticos não são mais vistos como representantes legítimos. O povo brasileiro quer uma sociedade mais igualitária e com serviços públicos de qualidade.
Este documento enfatiza que ser feliz não significa ter uma vida perfeita sem desafios, mas sim encontrar força no perdão, esperança nas batalhas e amor nos desencontros. Também ressalta a importância de nunca desistir de si mesmo, das pessoas que amamos e de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
Este documento fornece instruções para elaborar um texto de opinião, incluindo apresentar a opinião no assunto na introdução, justificar a opinião no desenvolvimento com um vocabulário positivo ou negativo dependendo da opinião, e resumir a opinião na conclusão. Também fornece elementos para avaliação do texto, como verificar se todos os elementos do plano estão incluídos e a opinião é clara e objetiva.
Este documento discute a importância da alfabetização tecnológica dos professores. Ele argumenta que os professores precisam entender conceitos tecnológicos para ensinar estudantes e participar da sociedade digital. Também diz que os cursos de formação de professores devem ensinar como usar a tecnologia no ensino para formar cidadãos capazes de lidar com a inovação tecnológica.
Para que avaliação da aprendizagem disciplinar ou transformarElicio Lima
O documento discute as funções da avaliação da aprendizagem, incluindo diagnosticar, retroinformar e favorecer o desenvolvimento individual do aluno. Também aborda tendências da avaliação, como avaliação versus medição e aprendizagem versus notas, e procedimentos de avaliação como testes, auto-relatos e observação. Além disso, discute a avaliação institucional para subsidiar a tomada de decisões visando o aprimoramento do trabalho escolar.
Vale destacar que o autor em questão procura analisar a difusão isolada de excerto e da fragmentação das obras de Paulo Freire que assistematicamente tornaram-se extremamente popular. Em decorrência da popularização os fragmentos ganharam vida própria, transformando num slogan educacional. Assim, a partir da influência dos slogans educadores passam a construírem práticas pedagógicas e práticas discursivas tomando o slogan como doutrina.
No entanto, o autor ressalta que os slogans difundem aspectos isolados de uma teoria, mas que exerce um papel simbólico unificador gerando um conjunto de princípios didáticos.
Dessa forma, o slogan converte-se em doutrina literal, símbolo de um movimento prático, nesse caso o slogan representa uma simplificação das idéias originais, apenas um fragmento de uma construção teórica bem mais ampla.
Portanto, em nossa visão (do grupo) o título justifica-se uma vez, que o texto e o próprio autor passam a refletir sobre as conseqüências das máximas como recurso discursivo e prático no campo educacional a relação entre a doutrina e o slogan.
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoElicio Lima
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para coordenação pedagógica em uma unidade escolar. A proposta inclui um diagnóstico dos principais problemas no processo de ensino-aprendizagem, objetivos gerais para a coordenação, e meios e acompanhamentos para alcançar esses objetivos, como reuniões semanais e desenvolvimento de professores.
Modelo para elaboração de memorial descritivoElicio Lima
Este documento fornece instruções sobre como elaborar um memorial descritivo, incluindo como estruturar o documento em seções como introdução, sumário e corpo. Ele também fornece detalhes sobre o formato do documento, como margens, espaçamento de linhas e fontes.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
A leitura revolucionada
1. A LEITURA REVOLUCIONADA
READING REVOLUTIONIZED
LECTURA REVOLUCIONADO
Resumo: Existem múltiplas práticas de leituras que não são
necessariamente práticas cultas, ou profissionais, ou legitimas, há muitos textos,
livros ou impressos que não se definem a partir de conteúdos filosóficos, literários,
científicos ou escolares. Estas práticas se apropriam da cultura textual impressa e
disponível nas bancas, jornais, revistas e textos úteis. Logo essas diversidades de
escritos e de leituras permitem ler-se muito mais hoje que no começo do século XX.
Portanto a grande questão é como dotar de instrumento crítico, ou direcionar esse
universo de leituras para que o leitor tenha uma visão mais ampla de mundo e do
outro.
Palavras-chave: práticas de leituras, múltiplas práticas de leituras, aculturação e
apropriação.
*Elicio Gomes Lima
Summary: There are multiple practices of reading practices that are not necessarily
educated or professionals, or legitimate, there are many texts, books or leaflets that
do not define the content from philosophical, literary, scientific or school. These
practices take ownership of culture and printed text available on newsstands,
newspapers, magazines and useful texts. Soon these diversities of writings and
readings allow you to read much more today than in the early twentieth century. So
the big question is how to provide a critical instrument, or to direct the universe of
readings so that the reader has a broader view of the world and each other.
Keywords: practice reading, multiple reading practices, acculturation and
appropriation.
Resumen: Existen múltiples prácticas de las prácticas de lectura que no
necesariamente están educados o profesionales, o legítimos, hay muchos textos,
libros o folletos que no definen el contenido de la escuela filosófica, literaria,
científica o. Estas prácticas se apropien de la cultura y el texto impreso disponible en
los quioscos, los periódicos, revistas y textos útiles. Pronto, estas diversidades de los
escritos y lecturas te permiten leer mucho más hoy que en el siglo XX. Entonces la
gran pregunta es cómo proporcionar un instrumento de crítica, o para dirigir el
universo de las lecturas para que el lector tiene una visión más amplia del mundo y
entre sí.
Palabras clave: práctica de la lectura, las prácticas de múltiples lecturas, la
aculturación y la apropiación.
*Mestre em Educação pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas/SP.
Professor convidado do UNASP-EC – Centro Universitário Adventista de São
Paulo e docente efetivo da rede pública Estadual e Municipal de São Paulo.
Contato: elicio.lima@bol.com.br.
INCURSO EM ROGER CHARTIER: QUARTA JORNADA
PRÁTICAS PRIVADAS, ESPAÇO PÚBLICO.
2. 1. PRÁTICAS PRIVADAS, ESPAÇO PÚBLICO.
O PODER DO LIVRO
Segundo Daniel Goldin é uma idéia ingênua a transformação dos leitores
pela difusão das idéias pelo emissor do texto.
Chartier por sua vez aponta para comunidades de leitores expondo que no
seio de cada uma existe paradigma de leitura, como exemplo cita a leitura que se
faz na bíblia. Ainda no percurso de sua fala faz um breve comentário ao trabalho de
Daniel Favre que tratou das comunidades dos Pirineus franceses e espanhóis, onde
a leitura é vista como algo místico dentro dessas comunidades (livro de magia), que
ata, vincula o leitor a sua letra.
Esse mesmo paradigma de leitura é sustentado quando se toma a leitura
como prejudicial a saúde, a mente podendo levar a loucura se exercida em excesso.
Vemos aqui como o livro de magia e sua leitura é um paradigma que define outras
leituras, outros livros e finalmente a relação com o escrito.
Também em Shakespearer, “A tempestade” e em Borges “O livro de areia”
apresenta um cunho místico (o poder do livro) referênciando-se outras leituras.
Enfim, chartier acredita que se constrói práticas de leituras dentro de
comunidades particulares, peculiares na relação com o texto no espaço e no tempo.
“Cada comunidade organiza, explicita ou implicitamente, suas práticas de leituras
particulares de um texto particular.”
Logo o conteúdo de um texto pode ser apropriado, resignificado para uma
dada comunidade que constrói uma maneira de ler, uma técnica de leitura, um
paradigma de livro.
3. 2. ACULTURAÇÃO E APROPRIAÇÃO
Anular, destruir, fazer desaparecer as crenças, condutas e a cultura do outro
e impor um novo sistema de práticas de representações é uma visão que Chartier
não compartilha, advoga a aculturação recíproca, ou seja, existe um processo de
legitimação, e de criação de novos sentidos nas práticas culturais e sociais de
dominantes e dominados, se bem que isso não implica igualdade no processo, uma
vez que o econômico, o político, o militar e o eclesiástico são forças que persistem,
porem não é o determinante final na relação social. Deste modo há toda uma
dinâmica que permeiam as práticas sociais “equilibrando” as continuidades e
descontinuidades que envolvem o processo de transformação social, ou seja, um
território de conflitos e tensões, mas que permite a negociação.
É uma negociação que pode ser mais ou menos aberta, que pode gerar
equilíbrio ou rejeição, mas que funciona sempre nas relações culturais.
Nesta visão cai por terra a idéia que a cultura dominante impõem seus
valores de forma absoluta e unívoca. Por esta perspectiva apropriação é
resignificar, reconstruir, legitimar, negociar e dar um novo sentido aquilo que
recebemos, anulando a possibilidade de um texto ter um sentido único, e é isso que
Goldin chama de instabilidade fundamental do texto escrito. Chartier concorda
com essa visão e enriquece ainda mais com a definição foucoultiana segundo a qual
apropriação é um processo desigual que ocorre como resultado de um conflito, de
uma luta, de uma vontade em confronto com outra.1
Há jogo de poderes e interesses nas formas de apropriação, e isso neutraliza
o discurso habitual de que a ideologia contida nos textos é consumida passivamente
pela classe dominada.
1
Apropriação provem de uma tensão entre as vontades de conquista e as vontades de controle e monopólio.
4. 3. ENTENDER A REVOLUÇÃO
Segundo a maneira de pensar de Carlos Aguirre a interpretação da
revolução a partir das deduções e do corpus de idéias em textos e em livros,
contrapõem a uma interpretação que se empenha na importância das práticas
cotidianas imergidas neste território de tensões e conflitos.
As revoluções interpretadas como mudanças bruscas, radicais que causa
profundas transformações e rupturas a curto prazo elimina todo o processo no
qual se constituiu as condições necessárias para a efetivação das mudanças
revolucionária ( a imagem mais forte da revolução e a ruptura) .
Por outro lado a nova tendência de explicar a revolução a partir de um
processo de longa duração traz à tona as práticas cotidianas desse movimento de
continuidade e descontinuidade.
Vista por esse ângulo na Revolução não pode haver um rompimento
radical e absoluto com o passado acumulado, uma vez que as transformações são
frutos de um processo histórico-social. Além disso, a interpretação da revolução
como um processo de ruptura em curto prazo impõe-se uma idéia de fundação
radicalmente nova, de um surgimento que se destaca de todo o passado histórico e
isso é uma realidade contraditória.
A segunda contradição desta visão de acordo com Chartier é a busca do
percurso da revolução rejeitando o passado acumulado no qual há elementos que
definem a própria revolução. A terceira realidade contraditória da revolução vista
por esse ponto é a vinculação particular com a evolução histórica das práticas dos
discursos (os discursos atravessam, mas não definem as revoluções segundo
Foucault). Enfim na nova história cultural a revolução é um processo de longa
duração que abarca as práticas sociais cotidiana do universo na qual se inscreve.
Assim como não podia ser diferente neste texto de Chartier há um
encontro com as obras de Foucault e de Elias quando concorda que existe uma
dispersão nas relações de poder, ou seja o poder se insere dentro de toda a esfera
5. social em maior ou menos grau, levando se em conta a existência dos mecanismos
de controle.
Pontos de vista: Interpretações da Revolução
(a) Ruptura radical- curto prazo
(b) Processo de continuidade
(c) Processo de transformação política-Furet2
(d) Processo histórico de longa duração3
4. A LEITURA REVOLUCIONADA
As práticas cotidianas influência mais que as exposições críticas e de
denúncia proposta pelos livros filosóficos (Carlos Aguirre Anaya).
Chartier diz que no século XVII há um deslocamento nas práticas de
leituras que abarcam as práticas revolucionárias- Leitura extensiva, que é a leitura
mais crítica que acumula textos efêmeros, que estão vinculados ao cotidiano das
mudanças políticas. Neste tipo de leitura estabelece lugares onde se faz as leituras
que conforme Darnton são os clubes, cafés, praças públicas e jardins (leitura
urbana pré-revolucionaria).
Por outro lado a Revolução por diversas razões é inovadora no campo das
práticas de leituras ao abrir possibilidades, mesmo sendo estas carregadas de
discursos ideológicos, uma vez que na Revolução as leituras são usadas como
veículos de difusão de idéias, como mediação revolucionária para aculturação, e
isso permite aos mais humildes, aos mais numerosos ter acesso a leitura
(alfabetização) que antes lhes foram negadas. (leitura como propaganda
2 Chartier não concorda com a posição de Furet que toma a Revolução como um fato político capaz de mudar a sociedade e os
indivíduos.
3
A Revolução é vista como um processo de longa duração desenvolvida a partir das práticas sociais cotidianas, em um território de
tensões, conflitos, conquistas e legitimações.
6. ideológica). Com isso os gêneros tradicionais (almanaque, catecismo) adquirem
uma roupagem revolucionária e se transformam nos suportes, nos veículos para a
difusão das novas idéias.
Deste modo a Revolução inventa práticas de leituras, gêneros textuais e
editoriais, e dá centralização ao seu pensamento e atualização ao escrito (leitura
como geradora de mudança).
Inclui-se ainda na leitura revolucionada as mudanças nos registros e gosto
literário no século XVIII, e isso segundo Chartier se deve a dois fatores: as
cidades como objeto da literatura, (lugares de leituras-Darnton) onde através das
crônicas e dos ensaios expressam as visões críticas.
O segundo elemento é a relação de sociabilidade e a educação.
5. DEFINIÇÕES DA OPINIÃO PÚBLICA
Espaço abstrato onde a esfera privada se comunica através do impresso, que
por sua vez vincula formas especificas de sociabilidades, ou seja, quando
efetivamente cada pessoa, com as capacidades de leituras e de escrito, com
capacidades de atuar em uma dimensão crítica possam faze-lo.
Desse modo a circulação textual apóia-se na privacidade de cada um,
definindo uma rede de intercâmbio, idéias, de juízo, de valores e críticas – uso
público da razão privada (conceito Kantiano).
7. 6. DESCRIÇÃO DO PRESENTE Á INVENÇÃO DO FUTURO
“Os discursos habituais lamentam a perda da idade
de ouro da leitura, não percebem ou ignoram as múltiplas
práticas de leituras que hoje se faz”.
Existem múltiplas práticas de leituras que não são necessariamente
práticas cultas, ou profissionais, ou legitimas, há muitos textos, livros ou impressos
que não se definem a partir de conteúdos filosóficos, literários ou científicos.
Estas práticas se apropriam da cultura textual impressa e disponível nas
bancas, jornais, revistas e textos úteis. Logo essas diversidades de escritos e de
leituras permitem ler-se muito mais hoje que no começo do século XX.
Portanto a grande questão é como dotar de instrumento crítico, ou
direcionar esse universo de leituras para que o leitor tenha uma visão mais ampla
de mundo e do outro (projeto iluminista).
Alguns textos permitem esta atividade crítica de maneira mais aguda que
outros, tais textos constituem um denso patrimônio de referências literárias e
culturais, que ajudam a pensar, que permitem ao indivíduo situar-se com relação
aos outros, com mundo, com a natureza e com a transcendência e que é o suporte
da atividade crítica. Dentro dessa perspectiva Chartier compartilha de um projeto
iluminista – leitura como instrumento, ferramenta crítica, mas para isso é
indispensável estabelecer um diagnóstico objetivo, neutro das múltiplas práticas de
leituras desenvolvidas por leitores e comunidade de leitores atualmente.
A partir destas práticas mudando de registro, pode-se analisar se são
obstáculos, ou apoio a uma sociedade democrática, crítica, na qual uma pessoa
possa atuar com certa distância, aproximação ou rejeição que julgue necessária.
8. 7. INVENÇÃO DO JORNAL
CONTRASTE ENTRE O JORNAL E O LIVRO
Os primeiros periódicos mal se diferenciavam do livro (século XVII), no
entanto no século XVIII o conteúdo textual do periódico passa a se relacionar com
os acontecimentos e isso vai distanciar o periódico em relação ao livro, embora a
imposição do formato do livro se faz presente em toda a impressa dos séculos XVI
ao século XVIII.
Já no século XIX acontecem notáveis diversificações na produção, com o
advento de técnicas inovadoras no mundo editorial que possibilita ainda mais a
busca das noticias urgentes, consolidando ainda mais a emancipação do jornal em
relação ao livro. E é essa relação com o fluxo cotidiano das noticias que define o
periódico do livro, em outras palavras o conteúdo (efêmero) é mais importante que
a forma, embora hoje o jornal tenha uma forma bem definida.
Enquanto o livro pode ser objeto que mereça ser conservado aos quais se
pode retornar, são reutilizados, relidos, ao passo que o jornal em sua essência, não
leva a releitura por dominar um conteúdo efêmero, onde efêmero não é unicamente
os fluxos das noticias mais o próprio objeto.
Os autores e suas obras desaparecem com o suporte jornal, uma vez que a
necessidade de atualização imediata de novas noticias, torna o número anterior em
objeto descartável e difícil de preserva-lo e reunir os artigos ali editados.
9. 8. ORDEM DOS LIVROS
Chartier comenta que o trabalho bibliográfico é importante na contribuição
da recuperação do passado por meio de textos impressos de autores nacionais. Esse
tipo de trabalho permite reviver o que aconteceu no século XVI, quando a
bibliografia era um elemento de construção da identidade nacional.
O inventário da produção escrita e de autores (lista de autores e suas obras)
identifica a nação e a língua, e defende a honra, a reputação nacional contra uma
desvalorização que vem de fora, como também permite a reconstrução de toda uma
produção livresca em um projeto da ordem dos livros.
Além da bibliografia Chartier comenta brevemente a evolução das práticas
escrita dos periódicos, as resenhas e crônicas que se transformaram em fascículos,
vinculados aos periódicos como também histórias que continuam no próximo
número e organizadas de acordo com a recepção dos leitores.
Enfim no fechamento deste texto ele fala dos ofícios profissionais
(evolução) ligados a impressa ; colunistas, autores de crônicas, de recopilação de
noticias, do editorial.
9. EVENTO E MONUMENTO
Evento e monumento definem-se como a relação das práticas efetivas das
leituras com o ideal do texto escrito.
A reprodução do texto em seu molde, de acordo com a escrita obedecendo
restritamente todas as normas prescritas denomina-se aqui como texto-monumento.
Já no denominado texto-evento o leitor não se prende as regras prescritas,
há uma distância total entre a cena enunciativa do texto, e as condições efetivas da
circulação do impresso.
10. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.
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1994.
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_____________. Cultura Escrita, Literatura e História. Porto Alegre: ARTMED, 20001.
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1990.
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Pontes 3ª ed, 2001.
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livro.. – Pará de Minas, MG: Virtual Books, 2012. http://pt.scribd.com/doc/94198335
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