1. O documento apresenta a biografia e pensamento do cientista político Robert Cox sobre civilizações;
2. Cox define civilização como um ajuste entre condições materiais e significados compartilhados, destacando dimensões como noção de tempo/espaço, individualismo/comunitarismo e espiritualidade;
3. Cox discute questões atuais sobre desenvolvimento de civilizações, como contradições internas e influências externas.
O documento resume os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento inicial da sociologia como disciplina, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Discutem-se as visões desses pensadores sobre a natureza da sociedade e da mudança social, assim como seus métodos para o estudo científico da vida social.
Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência...Educação
O documento discute as transformações ocorridas na modernidade e pós-modernidade e suas implicações no serviço social. Apresenta os principais pensadores dessas épocas como Kant, Hegel, Marx e discute como essas correntes influenciaram o serviço social, seja reforçando abordagens conservadoras ou uma perspectiva mais crítica e dialética. Também analisa os desafios atuais da profissão diante das tendências fragmentacionistas e individualistas da pós-modernidade.
O documento discute o contexto histórico do surgimento da sociologia no século XVIII. Neste período, a sociedade vivia uma era de mudanças políticas, econômicas e culturais que contribuíram para a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra e da Revolução Francesa. Estas revoluções marcaram profundamente a organização social e trouxeram novos problemas que ajudaram no desenvolvimento inicial da sociologia.
Muq - simionatto. as expressões ideoculturais da crise capitalista na atualid...maisumaquestao
1. O documento discute as expressões ideoculturais da crise do capitalismo na atualidade e sua influência teórico-política.
2. Analisa o advento do pós-modernismo a partir da década de 1970, questionando grandes teorias sociais e promovendo abordagens fragmentadas.
3. Argumenta que o pós-modernismo serve como ideologia da contra-reforma neoliberal ao enfraquecer a compreensão das relações sociais totais.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento da sociologia. A sociologia surgiu na Europa do século 19 em resposta às transformações sociais da Revolução Industrial e Francesa. Teóricos seminais como Comte, Durkheim, Marx e Weber desenvolveram perspectivas iniciais para entender a sociedade. Posteriormente, novas abordagens como o funcionalismo, conflito e interacionismo simbólico surgiram.
Este artigo discute o modelo decolonial e a importância de dar voz aos outros e ouvir suas perspectivas. Ele argumenta que os pensadores decoloniais questionam o sistema massificador que suprimiu os modos de ser e pensar das populações tradicionais na América Latina. Além disso, defende que o desenvolvimento deve ser baseado na promoção das comunidades locais e em seu protagonismo, diminuindo interferências externas. Por fim, a interculturalidade é importante para ouvir os calados e torná-los visíveis e protagonistas de seu pró
O documento discute a Sociologia como disciplina acadêmica, apresentando brevemente Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber como seus principais fundadores. Aborda temas como conflito social, mudança social e as visões destes pensadores sobre sociedade.
O documento resume os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento inicial da sociologia como disciplina, incluindo Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Discutem-se as visões desses pensadores sobre a natureza da sociedade e da mudança social, assim como seus métodos para o estudo científico da vida social.
Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência...Educação
O documento discute as transformações ocorridas na modernidade e pós-modernidade e suas implicações no serviço social. Apresenta os principais pensadores dessas épocas como Kant, Hegel, Marx e discute como essas correntes influenciaram o serviço social, seja reforçando abordagens conservadoras ou uma perspectiva mais crítica e dialética. Também analisa os desafios atuais da profissão diante das tendências fragmentacionistas e individualistas da pós-modernidade.
O documento discute o contexto histórico do surgimento da sociologia no século XVIII. Neste período, a sociedade vivia uma era de mudanças políticas, econômicas e culturais que contribuíram para a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra e da Revolução Francesa. Estas revoluções marcaram profundamente a organização social e trouxeram novos problemas que ajudaram no desenvolvimento inicial da sociologia.
Muq - simionatto. as expressões ideoculturais da crise capitalista na atualid...maisumaquestao
1. O documento discute as expressões ideoculturais da crise do capitalismo na atualidade e sua influência teórico-política.
2. Analisa o advento do pós-modernismo a partir da década de 1970, questionando grandes teorias sociais e promovendo abordagens fragmentadas.
3. Argumenta que o pós-modernismo serve como ideologia da contra-reforma neoliberal ao enfraquecer a compreensão das relações sociais totais.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento da sociologia. A sociologia surgiu na Europa do século 19 em resposta às transformações sociais da Revolução Industrial e Francesa. Teóricos seminais como Comte, Durkheim, Marx e Weber desenvolveram perspectivas iniciais para entender a sociedade. Posteriormente, novas abordagens como o funcionalismo, conflito e interacionismo simbólico surgiram.
Este artigo discute o modelo decolonial e a importância de dar voz aos outros e ouvir suas perspectivas. Ele argumenta que os pensadores decoloniais questionam o sistema massificador que suprimiu os modos de ser e pensar das populações tradicionais na América Latina. Além disso, defende que o desenvolvimento deve ser baseado na promoção das comunidades locais e em seu protagonismo, diminuindo interferências externas. Por fim, a interculturalidade é importante para ouvir os calados e torná-los visíveis e protagonistas de seu pró
O documento discute a Sociologia como disciplina acadêmica, apresentando brevemente Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber como seus principais fundadores. Aborda temas como conflito social, mudança social e as visões destes pensadores sobre sociedade.
O documento discute a "crise dos paradigmas" na sociologia. Muitos sociólogos têm proclamado uma crise nas teorias e modelos sociológicos desde a Segunda Guerra Mundial. Críticos argumentam que os conceitos clássicos não se aplicam mais às novas realidades sociais do século XX e propõem novos temas, métodos e paradigmas como o individualismo metodológico. Ao mesmo tempo, outros defendem que a criação de novos paradigmas não implica necessariamente a invalidação dos antigos.
A sociologia surgiu no século XIX como resposta às transformações sociais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa. Essas revoluções trouxeram novas estruturas sociais e problemas, levando pensadores a sistematizar o estudo da sociedade em busca de compreensão e soluções. Auguste Comte estabeleceu as bases iniciais da sociologia como ciência que estudaria os fenômenos sociais de forma objetiva e racional.
1) O documento discute a sociologia de Florestan Fernandes, um importante sociólogo brasileiro que fundou a sociologia crítica no Brasil.
2) A sociologia de Florestan Fernandes inaugurou uma nova era na sociologia brasileira, permitindo repensar criticamente o passado e imaginar o futuro do Brasil.
3) Ele dialogou com as principais correntes sociológicas e formulou contribuições originais, abrindo novas possibilidades de reflexão sobre a realidade social brasileira.
O documento discute a herança intelectual da sociologia. Afirma que as indagações sobre o homem começaram a adquirir consistência científica na era moderna com a aplicação dos princípios e métodos da ciência para investigar as condições de existência social. Também diz que a sociologia surgiu como resultado das condições históricas, especialmente as revoluções industriais e políticas que abalaram o mundo ocidental moderno.
1) O documento introduz os fundamentos da sociologia aplicada às organizações, discutindo a evolução histórica da sociologia e seus principais conceitos.
2) Apresenta os diferentes tipos de conhecimento na sociologia, incluindo senso comum, senso crítico e conhecimento científico.
3) Discutem-se os modos de produção ao longo da história e seu papel na transformação das sociedades, como o modo de produção capitalista.
Enviado fichamento de leitura - direitos humanos e cidadaniaJoyce Mourão
O documento resume os principais pontos discutidos nos três primeiros capítulos de um livro sobre direitos humanos e cidadania. O Capítulo 1 discute o que são direitos humanos e como todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e direitos. O Capítulo 2 explora a história da cidadania desde a Roma Antiga e como o conceito evoluiu através dos séculos. O Capítulo 3 define os direitos e deveres associados à cidadania de acordo com a Constituição Brasileira.
O documento discute o surgimento da sociologia no século XVIII na Europa. A revolução industrial e as mudanças políticas, econômicas e sociais geraram novos problemas que precisavam ser compreendidos. Isso levou ao desenvolvimento da sociologia como uma ciência que estuda sistematicamente os fenômenos sociais por meio de conceitos e métodos.
O documento apresenta os principais conceitos e teóricos da Sociologia, como Durkheim, Marx e Weber. Durkheim via a sociedade como estrutura pré-existente que regula os indivíduos através de normas. Marx enxergava as relações de produção como fundamento da vida social. Weber defendia interpretar a ação individual para entender a transformação social.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
Este capítulo discute: 1) A perspectiva antropológica inglesa focada em estrutura social e função; 2) A abordagem francesa centrada na troca e em estruturas universais subjacente ao pensamento humano; 3) O estudo de sociedades simples e complexas.
O documento descreve as origens das ciências sociais no século XIX, influenciadas pelos pensamentos filosóficos da Revolução Francesa e Revolução Industrial. Teóricos como Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau defenderam ideias liberais que influenciaram o desenvolvimento das ciências sociais. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia ao introduzir o termo e definir a disciplina.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as transformações que ocorrem nelas, buscando entender como as pessoas interagem e constroem a realidade social. Ela fornece conceitos e ferramentas para analisar questões sociais de forma sistemática, ajudando a compreender temas como normas, cultura, poder e desigualdades. A Sociologia também revela aspectos ocultos da sociedade que incomodam certos grupos, mas seu objetivo é formar cidadãos autônomos capazes de pensar criticamente.
O documento discute a sociologia como uma ciência da modernidade que surgiu para explicar as novas relações sociais decorrentes da Revolução Industrial, da Revolução Francesa e do Iluminismo. Apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia - Comte, Durkheim, Weber e Marx - e como eles definiam a sociedade e o objetivo da sociologia.
O documento discute o surgimento da sociologia como disciplina acadêmica e os principais autores clássicos associados a ela. Aborda como a sociologia se desenvolveu para estudar os problemas sociais de forma científica e se distingue do senso comum, enfatizando a influência de autores como Durkheim, Marx e Weber na formação das bases teóricas da sociologia moderna.
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresDaniele Rubim
O documento apresenta uma introdução à sociologia, definindo o que é sociologia e seu objeto de estudo, a sociedade e suas organizações sociais. Apresenta também os principais pensadores da sociologia como Comte, Durkheim, Marx e Weber e suas contribuições para o desenvolvimento da sociologia como ciência. Por fim, discute os diferentes modos de produção ao longo da história e como isso influenciou o surgimento da sociedade moderna.
A sociologia surgiu no século XIX na Europa como uma resposta às transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial e do capitalismo, tendo Auguste Comte como seu fundador. Pensadores como Durkheim, Weber e Marx contribuíram para o estabelecimento de seus métodos e objetos de estudo, analisando fatos sociais, ação social e materialismo histórico-dialético. A sociologia passou então a estudar indivíduos e sociedade de forma sistemática.
Deleuze e Guattari e a Revolução MolecularRoger Lima
O documento discute as ideias de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre a sociedade de controle e a revolução molecular. Deleuze argumenta que as sociedades modernas operam segundo um biopoder que controla os indivíduos através de sua abertura e mobilidade, ao invés do confinamento. Guattari defende pequenas revoluções diárias que produzem novos fluxos de desejo e ação fora do controle do capitalismo.
Slide utilizado na aula do dia 18.10.2013 da disciplina Sociologia da Educação (Turma de Letras do Centro de Humanidades da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB)
O documento discute a definição de sociologia e cultura. A sociologia estuda o comportamento humano e como indivíduos se interligam em grupos e instituições. Cultura é definida como os conhecimentos, crenças, arte e costumes adquiridos por um membro da sociedade. A história da sociologia também é resumida, com foco nos principais pensadores como Comte, Marx e Durkheim.
Democracia digital e sociedade civil: uma perspectiva do estado atual no BrasilRodrigo Carreiro
Este documento descreve iniciativas brasileiras de democracia digital promovidas pela sociedade civil. Foram catalogadas 23 iniciativas que oferecem informações e oportunidades de participação popular para promover a democracia digital. A maioria fornece informações gerais e transparência, e depende de organizações pré-internet, com pouca interação entre setores estatal e civil.
O documento discute a "crise dos paradigmas" na sociologia. Muitos sociólogos têm proclamado uma crise nas teorias e modelos sociológicos desde a Segunda Guerra Mundial. Críticos argumentam que os conceitos clássicos não se aplicam mais às novas realidades sociais do século XX e propõem novos temas, métodos e paradigmas como o individualismo metodológico. Ao mesmo tempo, outros defendem que a criação de novos paradigmas não implica necessariamente a invalidação dos antigos.
A sociologia surgiu no século XIX como resposta às transformações sociais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa. Essas revoluções trouxeram novas estruturas sociais e problemas, levando pensadores a sistematizar o estudo da sociedade em busca de compreensão e soluções. Auguste Comte estabeleceu as bases iniciais da sociologia como ciência que estudaria os fenômenos sociais de forma objetiva e racional.
1) O documento discute a sociologia de Florestan Fernandes, um importante sociólogo brasileiro que fundou a sociologia crítica no Brasil.
2) A sociologia de Florestan Fernandes inaugurou uma nova era na sociologia brasileira, permitindo repensar criticamente o passado e imaginar o futuro do Brasil.
3) Ele dialogou com as principais correntes sociológicas e formulou contribuições originais, abrindo novas possibilidades de reflexão sobre a realidade social brasileira.
O documento discute a herança intelectual da sociologia. Afirma que as indagações sobre o homem começaram a adquirir consistência científica na era moderna com a aplicação dos princípios e métodos da ciência para investigar as condições de existência social. Também diz que a sociologia surgiu como resultado das condições históricas, especialmente as revoluções industriais e políticas que abalaram o mundo ocidental moderno.
1) O documento introduz os fundamentos da sociologia aplicada às organizações, discutindo a evolução histórica da sociologia e seus principais conceitos.
2) Apresenta os diferentes tipos de conhecimento na sociologia, incluindo senso comum, senso crítico e conhecimento científico.
3) Discutem-se os modos de produção ao longo da história e seu papel na transformação das sociedades, como o modo de produção capitalista.
Enviado fichamento de leitura - direitos humanos e cidadaniaJoyce Mourão
O documento resume os principais pontos discutidos nos três primeiros capítulos de um livro sobre direitos humanos e cidadania. O Capítulo 1 discute o que são direitos humanos e como todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e direitos. O Capítulo 2 explora a história da cidadania desde a Roma Antiga e como o conceito evoluiu através dos séculos. O Capítulo 3 define os direitos e deveres associados à cidadania de acordo com a Constituição Brasileira.
O documento discute o surgimento da sociologia no século XVIII na Europa. A revolução industrial e as mudanças políticas, econômicas e sociais geraram novos problemas que precisavam ser compreendidos. Isso levou ao desenvolvimento da sociologia como uma ciência que estuda sistematicamente os fenômenos sociais por meio de conceitos e métodos.
O documento apresenta os principais conceitos e teóricos da Sociologia, como Durkheim, Marx e Weber. Durkheim via a sociedade como estrutura pré-existente que regula os indivíduos através de normas. Marx enxergava as relações de produção como fundamento da vida social. Weber defendia interpretar a ação individual para entender a transformação social.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
Este capítulo discute: 1) A perspectiva antropológica inglesa focada em estrutura social e função; 2) A abordagem francesa centrada na troca e em estruturas universais subjacente ao pensamento humano; 3) O estudo de sociedades simples e complexas.
O documento descreve as origens das ciências sociais no século XIX, influenciadas pelos pensamentos filosóficos da Revolução Francesa e Revolução Industrial. Teóricos como Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau defenderam ideias liberais que influenciaram o desenvolvimento das ciências sociais. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia ao introduzir o termo e definir a disciplina.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as transformações que ocorrem nelas, buscando entender como as pessoas interagem e constroem a realidade social. Ela fornece conceitos e ferramentas para analisar questões sociais de forma sistemática, ajudando a compreender temas como normas, cultura, poder e desigualdades. A Sociologia também revela aspectos ocultos da sociedade que incomodam certos grupos, mas seu objetivo é formar cidadãos autônomos capazes de pensar criticamente.
O documento discute a sociologia como uma ciência da modernidade que surgiu para explicar as novas relações sociais decorrentes da Revolução Industrial, da Revolução Francesa e do Iluminismo. Apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia - Comte, Durkheim, Weber e Marx - e como eles definiam a sociedade e o objetivo da sociologia.
O documento discute o surgimento da sociologia como disciplina acadêmica e os principais autores clássicos associados a ela. Aborda como a sociologia se desenvolveu para estudar os problemas sociais de forma científica e se distingue do senso comum, enfatizando a influência de autores como Durkheim, Marx e Weber na formação das bases teóricas da sociologia moderna.
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresDaniele Rubim
O documento apresenta uma introdução à sociologia, definindo o que é sociologia e seu objeto de estudo, a sociedade e suas organizações sociais. Apresenta também os principais pensadores da sociologia como Comte, Durkheim, Marx e Weber e suas contribuições para o desenvolvimento da sociologia como ciência. Por fim, discute os diferentes modos de produção ao longo da história e como isso influenciou o surgimento da sociedade moderna.
A sociologia surgiu no século XIX na Europa como uma resposta às transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial e do capitalismo, tendo Auguste Comte como seu fundador. Pensadores como Durkheim, Weber e Marx contribuíram para o estabelecimento de seus métodos e objetos de estudo, analisando fatos sociais, ação social e materialismo histórico-dialético. A sociologia passou então a estudar indivíduos e sociedade de forma sistemática.
Deleuze e Guattari e a Revolução MolecularRoger Lima
O documento discute as ideias de Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre a sociedade de controle e a revolução molecular. Deleuze argumenta que as sociedades modernas operam segundo um biopoder que controla os indivíduos através de sua abertura e mobilidade, ao invés do confinamento. Guattari defende pequenas revoluções diárias que produzem novos fluxos de desejo e ação fora do controle do capitalismo.
Slide utilizado na aula do dia 18.10.2013 da disciplina Sociologia da Educação (Turma de Letras do Centro de Humanidades da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB)
O documento discute a definição de sociologia e cultura. A sociologia estuda o comportamento humano e como indivíduos se interligam em grupos e instituições. Cultura é definida como os conhecimentos, crenças, arte e costumes adquiridos por um membro da sociedade. A história da sociologia também é resumida, com foco nos principais pensadores como Comte, Marx e Durkheim.
Democracia digital e sociedade civil: uma perspectiva do estado atual no BrasilRodrigo Carreiro
Este documento descreve iniciativas brasileiras de democracia digital promovidas pela sociedade civil. Foram catalogadas 23 iniciativas que oferecem informações e oportunidades de participação popular para promover a democracia digital. A maioria fornece informações gerais e transparência, e depende de organizações pré-internet, com pouca interação entre setores estatal e civil.
DEMOCRACIA COSMOPOLITA VERSUS POLÍTICA INTERNACIONALRafael Pinto
Este documento discute a relação entre democracia e relações internacionais. Primeiro, analisa visões clássicas sobre como regimes democráticos podem promover a paz entre Estados. Depois, discute como a globalização afeta a democracia e a soberania dos Estados-nação. Por fim, debate os desafios da representação e legitimidade em um sistema político transnacional e democrático global.
Democracia Digital e Participação: Um Estudo Sobre Iniciativas Civis No BrasilRodrigo Carreiro
1) O documento discute iniciativas civis que promovem participação política através da internet e se elas contribuem para ampliar o controle do cidadão sobre o Estado.
2) A literatura sobre sociedade civil e participação na teoria democrática é revisada, assim como potenciais novos canais de participação gerados pelas redes digitais.
3) Quatro iniciativas da sociedade civil são avaliadas qualitativamente considerando informações disponíveis, instrumentos de motivação para participar e canais para diálogo com esfer
Materialidades da comunicação e participação política na internet: potências ...Rodrigo Carreiro
O documento discute como a materialidade da internet influencia a participação política e o engajamento cívico, mencionando potenciais democráticos como superação de limites de tempo e espaço e oportunidades para vozes minoritárias, mas também aspectos limitadores como a necessidade de acesso e habilidades digitais.
Twitter e comunicação política: limites e possibilidadesRodrigo Carreiro
O documento discute o uso do Twitter para comunicação política no Brasil. Analisou estudos publicados entre 2009-2011 sobre o tema e identificou quase 40 trabalhos, a maioria relatando o uso do Twitter em eleições. O Twitter tem sido usado por políticos brasileiros para obter informações rápidas, envolver o público no processo político e promover suas campanhas.
Democracia digital e participação: um estudo sobre iniciativas civis no BrasilRodrigo Carreiro
Artigo escrito por: Graça Penha Nascimento Rossetto, Maria Paula Almada e Rodrigo Carreiro. Publicado originalmente na Lumina, revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF.
Participação política local através da internet e os ganhos democráticos para...Rodrigo Carreiro
1. O documento discute a participação política local através da internet e os ganhos democráticos para os cidadãos, analisando exemplos de iniciativas de participação online no âmbito local.
2. Aborda teorias da democracia como liberalismo, democracia participativa e deliberativa para fundamentar a análise e desenvolve uma tipologia de ferramentas de participação política local online.
3. Apresenta um estudo de caso sobre os ganhos democráticos obtidos por usuários do site Cidade Democrática, em quatro
1) O documento resume o livro "Aparelhos Ideológicos de Estado" de Louis Althusser, que argumenta que as sociedades são mantidas através da submissão às ideologias da classe dominante, disseminadas por aparelhos estatais como escolas e igrejas.
2) Críticas apontam que a teoria de Althusser simplifica demais as sociedades e margina outros fatores além da classe, como gênero e etnia.
3) Althusser contribui para a teoria da linguagem e ideologia ao
A politica social no capitalismo contemporaneoPatricia Silva
O documento discute a política social no capitalismo contemporâneo à luz da teoria crítica de Marx sobre a sociedade capitalista moderna. Argumenta-se que as políticas sociais do Estado refletem as contradições inerentes ao sistema capitalista entre estruturas e conjunturas históricas. Sugere-se que para interpretar criticamente as tendências e desafios das políticas sociais é necessário reconceituar o capitalismo com base na teoria de Marx, levando em conta sua natureza dinâmica e contraditória.
A pós modernidade como ideologia do neoliberalismo e da globalizaçãoFernando Alcoforado
1) A pós-modernidade representa uma reação cultural à perda de confiança no projeto iluminista e moderno, questionando conceitos como verdade, razão e progresso.
2) Autores como Jean-François Lyotard e David Harvey caracterizam a pós-modernidade como o fim das "grandes narrativas" da modernidade e uma época de fragmentação e incerteza.
3) O documento argumenta que a pós-modernidade serve como uma poderosa ideologia do neoliberalismo para ocultar conflitos de classe e manter o controle social.
A pós modernidade como ideologia do neoliberalismo e da globalizaçãoRoberto Rabat Chame
1) A pós-modernidade representa uma reação cultural à perda de confiança no projeto iluminista e moderno, questionando conceitos como verdade, razão e progresso.
2) Autores como Lyotard e Harvey caracterizam a pós-modernidade pela quebra das "grandes narrativas" da modernidade e pelo questionamento do que não deu certo nela.
3) A pós-modernidade serve como ideologia do neoliberalismo ao incorporar uma forma de produzir imaginário social que corresponde aos interesses da classe dominante.
Este documento resume o conteúdo do livro "Cartas aos Meus Amigos sobre a Crise Social e Pessoal no Momento Actual". O autor escreveu dez cartas entre 1991-1993 sobre a situação global e pessoal naquele período turbulento. As cartas discutem temas como a desintegração das instituições, novas sensibilidades, e a estrutura do pensamento político-social do autor.
As 3 frases resumem:
1) Auguste Comte foi um fundador da sociologia e propôs a "lei dos três estados" para explicar a evolução do pensamento humano de teológico para positivo.
2) A sociologia surgiu no contexto de transformações sociais na Europa no século XVIII como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
3) O positivismo de Comte defendia que a ciência, incluindo a nova ciência social da sociologia, poderia reformular a sociedade para trazer ordem e progresso.
A instalação de ditaduras militares representou um período obscuro na história da América Latina no século XX, quando governos autoritários reprimiram movimentos sociais e perseguiram opositores políticos com tortura e censura, com apoio dos Estados Unidos, em um contexto da Guerra Fria.
Há uma concepção utópica no pensamento marxista (revisado maio 2012)GabrielaMansur
Este documento discute se há uma concepção utópica no pensamento marxista. Apresenta diferentes tipos de mentalidade utópica e como Marx e Engels criticaram os socialistas utópicos do século XIX por não levarem em conta as condições reais e a participação das massas. No entanto, argumenta-se que a idealização de uma sociedade socialista após o fim do capitalismo contém um elemento utópico essencial no pensamento marxista, ainda que Marx tenha sido tímido em descrever a nova sociedade.
O choque das civilizações - Recomposição da nova ordem mundial.pdfEduardoNeto70
O documento resume e discute a teoria do "Choque de Civilizações" de Samuel Huntington. A nota de leitura analisa como geógrafos podem contribuir para debates geopolíticos à luz desta teoria, que argumenta que futuros conflitos globais ocorrerão ao longo de linhas culturais que separam civilizações. Críticas e defesas desta teoria também são resumidas.
Do pos moderno pos colonial boaventura_santosAdriana Bruno
O documento discute as relações entre pós-modernismo, pós-colonialismo e conhecimento emancipatório. A perspectiva pós-colonial parte da ideia de que as estruturas de poder e saber são mais visíveis a partir das margens, e busca reinventar a emancipação social aprendendo com o Sul. O autor argumenta que o capitalismo e o colonialismo são mutuamente constituídos na modernidade ocidental, e que o desafio é pensar a emancipação sem teorias universais ou determinismos históricos.
O documento apresenta uma avaliação de filosofia para alunos do 3o ano do ensino médio. A avaliação contém 5 questões sobre temas como o neoliberalismo, o Iluminismo, a noção de alteridade e a teoria do discurso de Habermas.
O documento discute os principais conceitos de cultura nas ciências sociais, desde sua origem latina até autores contemporâneos. Apresenta definições de cultura por Tylor, Boas, Malinowski e Geertz e discute a distinção entre cultura material e imaterial proposta por Lévi-Strauss.
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptxMarília Vieira
O documento discute a evolução do conceito de cultura ao longo da história. Inicialmente referia-se a atividades agrícolas e espirituais, mas passou a denotar modos de vida característicos de grupos. Sua associação com a justiça social e grupos minoritários é recente. Atualmente, cultura está ligada à criação artística e crítica social, embora essas acepções sejam distintas.
O documento discute os perigos do marxismo cultural e como ele se espalha de forma silenciosa na sociedade através da mídia e instituições culturais para substituir a cosmovisão cristã por valores marxistas. Defende que o cristianismo deve determinar e transformar a sociedade, não o contrário, e que o marxismo é contra a liberdade e soberania divina.
O documento discute a teoria do capital cultural de Pierre Bourdieu, incluindo seus três estados - incorporado, objetivado e institucionalizado. Também aborda como o capital social se refere às relações sociais que permitem a ação coletiva. Finalmente, menciona a noção de violência simbólica quando uma cultura é imposta como superior.
Este documento resume três aulas teóricas sobre teorias de Relações Internacionais. A primeira aula discute a emergência da disciplina e os principais debates teóricos. A segunda aula foca-se no construtivismo como teoria. A terceira aula aborda a Teoria Crítica, influenciada pelo marxismo e Escola de Frankfurt.
1) O documento discute a educação como objeto de estudo e o processo de socialização. Apresenta os conceitos de socialização primária e secundária.
2) Aborda os temas da cultura e da socialização organizacional. A cultura é entendida como um sistema simbólico compartilhado que é transmitido entre gerações.
3) Discutem-se as abordagens evolucionista, funcionalista e interpretativa da cultura, assim como a noção de cultura organizacional.
1) O documento discute a educação como objeto de estudo e o processo de socialização. Apresenta os conceitos de socialização primária e secundária.
2) Aborda a socialização familiar e organizacional, incluindo estratégias e desafios de socialização no ambiente de trabalho.
3) Explana os conceitos de cultura segundo diferentes perspectivas teóricas como evolucionismo, funcionalismo e estruturalismo.
Projeto societario contra hegemonico educacao do campo pibidsociais
1) O documento discute o projeto societário brasileiro de capitalismo dependente, caracterizado pela desigualdade e violência. 2) Argumenta que o descaso com a educação pública está vinculado a este projeto dominante, que continua no atual governo eleito. 3) Aponta desafios teóricos, de conteúdo, método e forma para uma educação emancipatória, especialmente a educação do campo.
Este documento discute o conceito de comunidade no contexto atual de redes globais. Resume que as noções clássicas de comunidade, como territorialidade geográfica, foram alteradas pelas novas possibilidades de interação online. Contudo, aspectos como fortes laços sociais e cultura compartilhada entre membros continuam importantes para definir uma comunidade. Também introduz os conceitos de comunidades virtuais e novos tipos de comunidades em movimentos sociais.
A americanidade como conceito, ou a América no moderno sistema mundialRafael Pinto
O documento discute a formação da "americanidade" como conceito e como a América contribuiu para o desenvolvimento do sistema mundial moderno, segundo Wallerstein. Apresenta como a colonização das Américas estabeleceu elementos fundamentais como a colonialidade, etnicidade e racismo. Também destaca como os processos de colonização espanhola e britânica diferiram, levando a trajetórias distintas para as Américas após a independência.
Por um modelo agonístico de democracia Rafael Pinto
- Chantal Mouffe é uma cientista política belga que, juntamente com Ernesto Laclau, deu origem ao chamado pós-marxismo filosófico.
- Ela defende um modelo "agonístico" de democracia que aceita o pluralismo de valores e vê o conflito como constitutivo das relações sociais, em oposição às visões deliberativas que buscam eliminar o poder e o conflito da esfera pública.
- Segundo Mouffe, a lealdade à democracia não deve ser conquistada por
Sociedade Civil, Instituições Participativas e Representação: Da Autorização ...Rafael Pinto
O documento discute diferentes conceitos de representação política. Primeiro, resume as teorias clássicas de Hobbes e Pitkin sobre representação baseada em autorização. Em seguida, critica três abordagens contemporâneas (representação virtual, expansão temporal e discursiva). Por fim, propõe um conceito de "representação por afinidade" que integra elementos eleitorais e não-eleitorais.
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaRafael Pinto
O documento discute os debates sobre a construção democrática na América Latina e apresenta ferramentas analíticas para estudar o processo de democratização. Apresenta insatisfações com teorias dominantes, como tratar a sociedade civil como ator unificado, e propõe analisar a heterogeneidade da sociedade civil e do Estado, os projetos políticos em disputa, e as trajetórias entre sociedade civil e política.
O pensamento econômico brasileiro – o ciclo ideológico do desenvolvimentoRafael Pinto
O documento resume os principais pontos do pensamento econômico desenvolvimentista latino-americano defendido por CEPAL e Ricardo Prebisch, incluindo a teoria da deterioração dos termos de troca, a necessidade de industrialização através da substituição de importações e o papel do Estado no planejamento econômico e protecionismo industrial.
O documento discute o liberalismo clássico e contemporâneo. Apresenta os principais autores liberais como Locke, Montesquieu e Toqueville e suas contribuições à defesa da liberdade individual e limitação do poder estatal. Também aborda a transição do liberalismo clássico ao social com o surgimento do bem-estar social e como autores contemporâneos como Rawls, Dworkin e Sen defenderam uma visão de justiça e liberdade ligada às oportunidades reais dos indivíduos.
1. Thinking about civilizations
ROBERT W. COX
Robert Cox (nascido em 1926) é um ex-professor de ciência política e oficial das Nações
Unidas. Ele é citado como um dos líderes intelectuais, juntamente com Susan Strange, da
Escola Britânica de Economia Política Internacional e ainda está ativo como um estudioso
após sua aposentadoria formal, escrevendo e dando palestras ocasionais. Atualmente é
professor emérito de ciência política e pensamento social e político da Universidade de
York.
Ele começou a trabalhar na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra,
Suíça, em 1947, acabou servindo como diretor Internacional da OIT no Instituto de Estudos
do Trabalho (1965-1971). Após sua saída da OIT lecionou na Universidade de Columbia.
De 1977 a 1992 foi professor de ciência política na Universidade de York, em Toronto,
Canadá.
2. Biografia
Cox formou-se em 1946 pela Universidade McGill, em Montreal, onde
ele recebeu o grau de Mestre em História. Após a sua graduação,
trabalhou para a Organização Internacional do Trabalho, onde
permaneceria por um quarto de século, ajudando a criar e projetar o
Instituto Internacional de Estudos do Trabalho.
Em sua carreira acadêmica Cox é conhecido por sua feroz
independência e desafio inabalável da ortodoxia, bem como sua
abordagem histórica. Enquanto suas iniciais contribuições acadêmicas
durante seu tempo na Universidade de Columbia foram bastante
convencionais e focadas em organizações internacionais, seguindo a
partir de sua experiência na OIT, ele logo adotou uma perspectiva mais
radical. Durante seu tempo na Universidade de York, ele começou a
reafirmar-se de maneira histórica, reflexo de sua formação anterior na
McGill University, o que lhe permitiu assumir temas mais ambiciosos.
Cox descreve seus interesses acadêmicos como nada menos que o
entendimento “das estruturas que sustentam o mundo". Seu quadro
teórico, que gira em torno de uma apropriação do conceito de Antonio
Gramsci de "hegemonia", foi recentemente submetido a severas
críticas por um de seus ex-alunos.
3. Introdução
Cox afirma que o termo Civilização ganhou grande relevância
na academia e na política, cita Samuel Huntington e o seu trabalho: O
choque de civilizações, como obra importante que durante algum
tempo balizou estes debates. Cita também a crise nos Balcãs, como
elemento que durante algum tempo justificou certo tipo de
interpretação.
Para o autor se identificar em “uma civilização” não faz parte
do perfil identitário imediato, para ele a manifestação cotidiana da
civilização não é um sentimento de pertença, é sim no senso comum
uma ideia compartilhada da realidade, do que é adequado, um guia
normativo para a ação, um senso diferente em tempo e espaço e
moldado por coletivos de um povo como respostas práticas para suas
condições materiais de existência.
4. Contexto e Significado
Cox resgata o significado da palavra
civilização em seu contexto histórico francês (civilité)
e o universalismo ao qual se propunha. Faz uma
diferenciação deste termo, com o termo em alemão
Kultur que carrega consigo uma ideia de
particularidade de um povo.
O termo civilização ganha no século XIX com o
expansionismo europeu uma característica
associada ao imperialismo e que perde credibilidade
com a 1ª Guerra, nesse contexto o termo Kultur e o
pessimismo particularista voltam a ter credibilidade
em subsunção do universalismo.
5. Após a 2ª Guerra e o processo de descolonização, há
um estimulo de revolta contra o ocidente das
civilizações até então subjugadas. Entretanto com o
advento da Guerra Fria esses povos viram-se mais uma
vez sujeitos a dois universalismo distintos e enraizados
na Europa. Com a vitória aparente de uma versão
centrada na América e o seu poderio militar, econômico
e cultural, deixou pouco espaço para caminhos
alternativos de desenvolvimento para afirmar suas
individualidades, entretanto segundo o autor o principal
desafio para a futura estrutura da ordem mundial é o
contraste entre caminhos alternativos de
desenvolvimento, econômico, social e cultural ou uma
civilização totalmente absorvente contra uma
coexistência de diversas civilizações.
6. Conceber a “Civilização”
O autor propõe uma definição de civilização como sendo: “um ajuste
entre as condições materiais de existência (em que incluem a
organização humana de
caráter econômico e político) e significados intersubjetivos”. Nesse
sentido ele não defende uma definição em que a materialidade
condicione as relações superestruturais intersubjetivas (como em um
marxismo vulgar) e sim mais ligado a noção weberiana de afinidade
seletiva, ou seja, “que a relação transmite uma sensação de realidade
para as pessoas envolvidas. É claro, não há nada fixado ou imutável
neste ajuste. Condições materiais mudam.” “Assim como os significados
que as pessoas compartilham intersubjetivamente. As civilizações são,
assim, no desenvolvimento lento, mas contínuo.
A mudança é de sua essência.” Portanto a mudança pode ocorrer tanto
por fatores internos como pelo contato entre civilizações, isso é o que faz
para o autor o desenho das civilizações a partir de fronteira geográficas
um exercício de futilidade.
7. O autor sugere então três dimensões possíveis que podem ajudar no discernimento
entre civilizações: primeiro, as noções que eles têm do tempo e do espaço e ênfase
relativa
sobre a uma ou a outra, em segundo lugar, a tensão entre o indivíduo e a
comunidade, e
em terceiro lugar, o que se pode chamar vagamente espiritualidade ou cosmologia,
a noção comum de a relação da humanidade com a natureza e o cosmos.
1 - Tempo: relacionado a uma vocação, destino, escatologia, planejamento,
desenvolvimento; Espaço: sincronia, administração, lógica militar, geopolítica,
estabelecimento ou reestabelecimento do equilíbrio.
2 - A tensão entre o individualismo e o comunitarismo: o comportamento
Individualista pode aumentar entre as pessoas que ainda mantêm a crença na
normas comunais; e a desintegração de uma sociedade assolada por
individualismo excessivo
pode estimular uma reação para reacender uma sensação de bem-estar comum.
Esta mistura é outro indicador de mudança civilizacional.
3 – A espiritualidade e as implicações para o pensamento em geral destes
postulados cosmológico.
8. Cultura e Identidade
Para o autor são dois termos que guardam relação com o termo
civilização, entretanto para ele cultura (em um sentido antropológico) é
um termo referente a equilíbrio. Em uma versão alemã a cultura seria a
força criativa da civilização.
Com relação a identidade o autor acredita que o pós-modernismo tem
dado amplo destaque à noção de "identidade" como a auto-consciência
dos sujeitos coletivos da história, especialmente aqueles cuja existência
tem até então obscurecidos nos discursos dominantes (mulheres,
indígenas, debate pós-colonial), entretanto para ele no que concerne a
identidade e civilização, ele prefere a noção para se referir a
autoconsciência. Na medida em que podem dizer respeito apenas a uma
consciente afirmação de pertencer a uma civilização (percepção da
realidade).
9. Questões presentes hoje em dia no desenvolvimento de
civilizações
Para Cox desenvolvimento e mudança nas civilizações hoje em dia tem de ser abordado
de dois aspectos: primeiro, as contradições dentro de civilizações que representam
escolhas entre visões do futuro e, segundo, as influências externas vem convivendo
civilizações que têm um impacto sobre essas escolhas. Assim, “tomando como
referência a definição de uma civilização como um ajuste entre o material,
condições de existência e significados intersubjetivos, economia política ou
economia social é, sugiro, o campo mais promissor no qual buscar o potencial para
mudança e desenvolvimento. Economia social é precisamente a área em que as
diferentes formas de organização humana, incluindo a linguagem e os conceitos
fazem inteligível a organização humana, com tecnologias e recursos materiais para
criar viáveis comunidades humanas.”
Via hegemônica: “civilização de negócios”, “Fim da História”, “Globalização
hegemônica”; Crise e conflitos: “crise e conflito da via americana (american way od
life em crise, democracia X “liberdades)” , “crise e conflito do modelo europeu
(social democracia X neoliberalismo)”, “crise e conflito do modelo japonês/asiático
(ocidentalização X tradição)”, “crise e conflito em Rússia (três ondas
ocidentalizadoras) e China (confucionismo x liberalismo social e econômico)”.
Sociedade Civil e movimentos sociais contestatórios abrindo espaço na pauta geral
de trasnformações.
10. Civilizações e ordem mundial
O autor faz uma apresentação breve dos últimos conflitos e intervenções externas
da OTAN no leste europeu, a maneira pela qual elas conduzem as populações a
aceitar um certo tipo de racionalidade social, política e econômica e as
consequências internas e na opinião pública internacional. A partir dessa reflexão o
autor acredita que “em uma ordem mundial multi-civilizacional, o papel de uma
organização mundial seria buscar princípios aceitáveis no "senso comum" ou
na intersubjetividade de cada uma das
diferentes civilizações, constituir uma espécie de supra-intersubjetividade de
intersubjetividades distintos de suas partes componentes.” Para tanto ele
entende serem necessários duas condições: “em primeiro lugar, o surgimento de
um corpo central de pessoas que iria cultivar uma empatia à compreensão
das formas de senso comum que não os seus, que poderiam ser uma ponte
de intersubjetividades; e em segundo lugar, o desenvolvimento de sociedades
civis capazes de articular na base sentimentos e objetivos das pessoas que
as compõem”, assimilando a luta entre as forças sociais que é a principal força
dinâmica de mudança nas sociedades.
11. Entretanto, segundo o autor também “o conflito não é, no entanto, tão
intimamente ligado à propriedade dos meios de produção, como Marx
dissera, mas expandindo para incluir outras formas de dominação,
subordinação e de interesses particulares versus o bem-estar geral. A arena
deluta social reside na sociedade civil, e é por isso que a evolução da
sociedade civil é a chave para entender as mudanças civilizacionais.
Alguns princípios comuns pode-se afirmar como pontos de partida para se
pensar
um mundo inter-civilizacional:
• Reconhecimento mútuo da diferença;
• Manutenção da biosfera da qual todas as formas de vida dependem;
• Evitar a violência em lidar com conflitos e, especialmente, o uso de
armas de destruição em massa;
• O apoio mútuo na promoção da equidade social, invertendo a atual
tendência para a
polarização social;
• Supressão de atividade criminosa organizada, que tem tomado o mundo
político, e do ocultismo do poder econômico;
• entendimento consensual dos direitos humanos básicos.”
12. Por fim, para o autor o desafio para uma ordem multi-civilizacional
é defender direitos sem impô-los, pois uma ordem imposta permanecerá
extremamente frágil e vulnerável à acusação de imperialismo. O
instrumento mobilizador pode ser exatamente a luta contra o pensamento
único, que permita a expressão da diversidade e da exploração de
possibilidades alternativas para o desenvolvimento social e econômico.
Pode também possivelmente ser também surgir a força motriz de
uma consciência mais profunda entre as civilizações de sua comum
fragilidade em face de ameaças à biosfera, dos perigos a todos a partir da
crescente polarização social, e da existência de armas sem controle de
destruição em massa, e ao mesmo tempo, a partir da sensibilização para a
possibilidade de transcender esses desastres iminentes através da ação
consensual tomada em mútuo reconhecimento e respeito às diferenças.
Para tanto, para ele, dois fatores críticos são fundamentais para
despertar essa consciência: o fortalecimento da sociedade civil como os
substratos de civilizações e a existência de um corpo central de pessoas
capaz de ligar civilizações em mútuo entendimento e que não podem
serem reduzida a fórmulas institucionais e sim na formação de (usando o
termo de Gramsci) intelectuais orgânicos que façam a relação entre a ação
do movimento social e um constructo epistêmico mobilizador.
13. Imagine
Imagine que não há
paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de
nós
Acima de nós apenas o
céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou
morrer
E nenhuma religião
também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
você se juntará a nós
E o mundo será como um só
Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo
Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só