Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Seu livro discute como as representações constroem o sentido social e como a leitura e apropriação dos textos influenciam o leitor. Chartier também reflete sobre como os historiadores produzem discursos históricos e devem considerar as técnicas narrativas e posições sociais.
Este documento discute os conceitos de política e cidadania ao longo da história moderna. Apresenta definições iniciais de política e poder, e descreve a evolução da política desde a Idade Média, passando pelas revoluções burguesas e socialistas, até chegar ao neoliberalismo moderno. Também aborda os conceitos de cidadania, participação política e indiferença política.
Este documento discute as ideias do filósofo Michel Foucault sobre poder e sujeito. Foucault acreditava que o poder não é centralizado, mas acontece em redes de dispositivos e mecanismos que produzem saberes, normas e subjetividades. Ele estudou como as formas de poder mudaram ao longo da história, do sistema de punição corporal para a vigilância e o confinamento na era moderna. Foucault também analisou como o poder atua de forma sutil e produtiva nas instituições por meio de técnic
O documento resume 3 correntes históricas - Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Anais - e discute suas abordagens para análise do passado. A Escola dos Anais valorizava novas fontes e contribuições culturais comuns em contraste com o foco nos grandes eventos do Positivismo. Exemplos e exercícios são fornecidos para ilustrar as correntes.
Este documento discute as principais teorias da história, incluindo o positivismo, a Escola dos Annales e a Nova História. Também aborda como diferentes correntes ao longo da história interpretaram o conhecimento histórico, desde a Antiguidade até o século XIX.
O documento descreve o período histórico do Iluminismo: (1) Surgiu como crítica ao Antigo Regime de economia mercantilista e governo absolutista; (2) Defendia a primazia da razão e da ciência sobre a religião; (3) Influenciou reformas governamentais na Europa e inspirou a independência dos Estados Unidos.
O documento discute a concepção de poder de Michel Foucault, argumentando que: (1) o poder não vem de cima, mas é exercido em todas as relações sociais; (2) o poder não é centralizado, mas múltiplo e reversível; (3) sempre há resistência ao poder, que não vem de um centro revolucionário, mas de focos dispersos na sociedade.
O documento descreve os antecedentes e os principais eventos que levaram à independência do Brasil, como a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido a Napoleão, as mudanças econômicas e culturais implementadas por D. João VI no Brasil, e a proclamação final da independência por D. Pedro I em 1822 após o "grito do Ipiranga".
O documento descreve o sistema feudal que dominou a Europa medieval. O feudalismo surgiu entre os séculos III-VIII diante da queda do Império Romano e das invasões bárbaras. Nobres recebiam terras dos reis e protegiam camponeses em troca de trabalho e tributos. O sistema entrou em declínio entre os séculos XI-XV devido ao crescimento das cidades, novas rotas comerciais, peste negra e falta de alimentos.
Este documento discute os conceitos de política e cidadania ao longo da história moderna. Apresenta definições iniciais de política e poder, e descreve a evolução da política desde a Idade Média, passando pelas revoluções burguesas e socialistas, até chegar ao neoliberalismo moderno. Também aborda os conceitos de cidadania, participação política e indiferença política.
Este documento discute as ideias do filósofo Michel Foucault sobre poder e sujeito. Foucault acreditava que o poder não é centralizado, mas acontece em redes de dispositivos e mecanismos que produzem saberes, normas e subjetividades. Ele estudou como as formas de poder mudaram ao longo da história, do sistema de punição corporal para a vigilância e o confinamento na era moderna. Foucault também analisou como o poder atua de forma sutil e produtiva nas instituições por meio de técnic
O documento resume 3 correntes históricas - Positivismo, Materialismo Histórico e Escola dos Anais - e discute suas abordagens para análise do passado. A Escola dos Anais valorizava novas fontes e contribuições culturais comuns em contraste com o foco nos grandes eventos do Positivismo. Exemplos e exercícios são fornecidos para ilustrar as correntes.
Este documento discute as principais teorias da história, incluindo o positivismo, a Escola dos Annales e a Nova História. Também aborda como diferentes correntes ao longo da história interpretaram o conhecimento histórico, desde a Antiguidade até o século XIX.
O documento descreve o período histórico do Iluminismo: (1) Surgiu como crítica ao Antigo Regime de economia mercantilista e governo absolutista; (2) Defendia a primazia da razão e da ciência sobre a religião; (3) Influenciou reformas governamentais na Europa e inspirou a independência dos Estados Unidos.
O documento discute a concepção de poder de Michel Foucault, argumentando que: (1) o poder não vem de cima, mas é exercido em todas as relações sociais; (2) o poder não é centralizado, mas múltiplo e reversível; (3) sempre há resistência ao poder, que não vem de um centro revolucionário, mas de focos dispersos na sociedade.
O documento descreve os antecedentes e os principais eventos que levaram à independência do Brasil, como a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 devido a Napoleão, as mudanças econômicas e culturais implementadas por D. João VI no Brasil, e a proclamação final da independência por D. Pedro I em 1822 após o "grito do Ipiranga".
O documento descreve o sistema feudal que dominou a Europa medieval. O feudalismo surgiu entre os séculos III-VIII diante da queda do Império Romano e das invasões bárbaras. Nobres recebiam terras dos reis e protegiam camponeses em troca de trabalho e tributos. O sistema entrou em declínio entre os séculos XI-XV devido ao crescimento das cidades, novas rotas comerciais, peste negra e falta de alimentos.
O documento descreve o Renascimento cultural, um movimento entre os séculos XIV-XVI que rompeu com o pensamento medieval e valorizou o ser humano. O Renascimento surgiu na Itália e se espalhou para outros países europeus, promovendo avanços nas artes, literatura, ciência e questionamento da Igreja.
A Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939 após a invasão da Polônia pela Alemanha nazista. Os principais países do Eixo eram a Alemanha, Itália e Japão, enquanto os Aliados incluíam a Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética. Após vitórias iniciais do Eixo, os Aliados começaram a reconquistar território a partir de 1943, culminando na derrota da Alemanha em 1945. O conflito resultou em dezenas de milhões de mortes de milit
01- Insatisfação de militares, igreja e fazendeiros com o Imperador, além da abolição da escravidão.
02- O Brasil tornou-se uma República Federativa presidencialista, com separação entre Estado e Igreja e novas leis como casamento civil.
O documento discute a política no Brasil, abordando tópicos como Estado e cidadania, origem da democracia brasileira e partidos políticos. A construção da cidadania no Brasil foi um longo processo com avanços e retrocessos ao longo da história, desde a escravidão no período colonial até as conquistas da Constituição de 1988. A democracia brasileira moderna emergiu após o fim do regime militar em 1985, porém manteve influência de partidos e políticos do período ditatorial.
O documento descreve a história da escravidão africana no Brasil colonial, desde a captura dos escravos na África, o transporte em navios negreiros até as condições de vida e trabalho no Brasil. Resistências como fugas para quilombos e revoltas também são abordadas.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e sociais do Brasil entre 1894 e 1930, período da República Velha. Ele lista os presidentes deste período e descreve brevemente temas como coronelismo, cangaço, tenentismo e a crise do café que levaram ao fim da República Velha com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas.
O documento discute os principais temas da sociologia como sociedade e indivíduo, cultura e identidade, trabalho, movimentos sociais, estado e política. Apresenta definições de cultura material como construções, móveis e alimentos, e cultura imaterial como práticas, valores e expressões. Recomenda assistir o documentário Baraka para observar diferentes culturas em vários países.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
A economia colonial brasileira no século XVI-XVII girou em torno da produção de açúcar, concentrada principalmente na região Nordeste. Isso levou ao desenvolvimento de uma sociedade açucareira baseada na mão de obra escrava africana e no patriarcalismo nas famílias dos proprietários de engenhos. Outros países europeus como França e Holanda também tentaram se estabelecer no Brasil nesse período, motivados pelo comércio de pau-brasil e outras riquezas.
A Renascença foi um movimento cultural e artístico que se desenvolveu na Itália entre os séculos XV e XVI, baseado na recuperação da cultura clássica grega e romana. Caracterizou-se por um novo humanismo, antropocentrismo e individualismo, interesse pelo estudo da natureza e espírito crítico, questionando crenças estabelecidas.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789 e 1799 e teve três etapas principais: (1) A Assembleia Nacional Constituinte estabeleceu uma monarquia constitucional e declarou os direitos do homem; (2) A Convenção aboliu a monarquia e estabeleceu uma república, culminando na execução de Luís XVI; (3) O Diretório governou até Napoleão Bonaparte se autoproclamar cônsul em 1799 e posteriormente imperador em 1804.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
A Escola dos Annales foi fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre na França dos anos 1920 com o objetivo de renovar a historiografia, privilegiando a história econômica e social em vez da política. Sob a liderança de Fernand Braudel, a segunda geração introduziu novos métodos como a história quantitativa e documentação seriada, além de enfatizar a longa duração e a relação entre sociedade e meio ambiente.
O documento descreve a formação dos Estados nacionais na Europa entre os séculos XIV e XV, com o fortalecimento do poder real e a centralização do poder sob o controle dos monarcas. Antes disso, a Europa era formada por muitos feudos independentes, cada um com suas próprias leis e exércitos. Gradualmente, os reis passaram a exercer controle sobre grandes territórios, estabelecendo leis e impostos nacionais.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu teorias sobre o socialismo e o capitalismo. Suas principais obras incluem O Manifesto Comunista e O Capital, onde criticou as injustiças sociais causadas pelo capitalismo e defendeu uma revolução proletária. Marx acreditava que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
Este documento resume o período do Brasil Imperial de 1822 a 1889, dividido em três períodos: Primeiro Reinado, Período das Regências e Segundo Reinado. A família real portuguesa mudou-se para o Brasil em 1808 fugindo de conflitos na Europa, e o Brasil declarou independência em 1822, tornando-se um império com D. Pedro I como imperador. Durante as Regências, o país foi governado por regentes enquanto D. Pedro II era menor de idade. Sob o Segundo Reinado, o Brasil se desenvolveu
O documento discute três temas principais:
1) A história narrativa, como foi rejeitada no século XIX em favor da objetividade, mas ressurgiu nos anos 1970 valorizando a narrativa e estilo.
2) O materialismo histórico de Marx, focando nas relações de produção, classes sociais e luta de classes.
3) A relação entre história e memória, como a memória foi transformada com a escrita e impressão, e pode ser manipulada para exercer poder.
O documento discute o livro como objeto de estudo das práticas culturais, analisando sua produção, circulação e apropriação. Defende que um livro não deve ser visto apenas pelo seu conteúdo, mas como um objeto que é moldado pelas interpretações dos leitores ao longo do tempo. Também apresenta o debate entre Chartier e Bourdieu sobre o grau de influência simbólica que um livro pode ter sobre quem o lê.
O documento descreve o Renascimento cultural, um movimento entre os séculos XIV-XVI que rompeu com o pensamento medieval e valorizou o ser humano. O Renascimento surgiu na Itália e se espalhou para outros países europeus, promovendo avanços nas artes, literatura, ciência e questionamento da Igreja.
A Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939 após a invasão da Polônia pela Alemanha nazista. Os principais países do Eixo eram a Alemanha, Itália e Japão, enquanto os Aliados incluíam a Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética. Após vitórias iniciais do Eixo, os Aliados começaram a reconquistar território a partir de 1943, culminando na derrota da Alemanha em 1945. O conflito resultou em dezenas de milhões de mortes de milit
01- Insatisfação de militares, igreja e fazendeiros com o Imperador, além da abolição da escravidão.
02- O Brasil tornou-se uma República Federativa presidencialista, com separação entre Estado e Igreja e novas leis como casamento civil.
O documento discute a política no Brasil, abordando tópicos como Estado e cidadania, origem da democracia brasileira e partidos políticos. A construção da cidadania no Brasil foi um longo processo com avanços e retrocessos ao longo da história, desde a escravidão no período colonial até as conquistas da Constituição de 1988. A democracia brasileira moderna emergiu após o fim do regime militar em 1985, porém manteve influência de partidos e políticos do período ditatorial.
O documento descreve a história da escravidão africana no Brasil colonial, desde a captura dos escravos na África, o transporte em navios negreiros até as condições de vida e trabalho no Brasil. Resistências como fugas para quilombos e revoltas também são abordadas.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e sociais do Brasil entre 1894 e 1930, período da República Velha. Ele lista os presidentes deste período e descreve brevemente temas como coronelismo, cangaço, tenentismo e a crise do café que levaram ao fim da República Velha com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas.
O documento discute os principais temas da sociologia como sociedade e indivíduo, cultura e identidade, trabalho, movimentos sociais, estado e política. Apresenta definições de cultura material como construções, móveis e alimentos, e cultura imaterial como práticas, valores e expressões. Recomenda assistir o documentário Baraka para observar diferentes culturas em vários países.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
A economia colonial brasileira no século XVI-XVII girou em torno da produção de açúcar, concentrada principalmente na região Nordeste. Isso levou ao desenvolvimento de uma sociedade açucareira baseada na mão de obra escrava africana e no patriarcalismo nas famílias dos proprietários de engenhos. Outros países europeus como França e Holanda também tentaram se estabelecer no Brasil nesse período, motivados pelo comércio de pau-brasil e outras riquezas.
A Renascença foi um movimento cultural e artístico que se desenvolveu na Itália entre os séculos XV e XVI, baseado na recuperação da cultura clássica grega e romana. Caracterizou-se por um novo humanismo, antropocentrismo e individualismo, interesse pelo estudo da natureza e espírito crítico, questionando crenças estabelecidas.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789 e 1799 e teve três etapas principais: (1) A Assembleia Nacional Constituinte estabeleceu uma monarquia constitucional e declarou os direitos do homem; (2) A Convenção aboliu a monarquia e estabeleceu uma república, culminando na execução de Luís XVI; (3) O Diretório governou até Napoleão Bonaparte se autoproclamar cônsul em 1799 e posteriormente imperador em 1804.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento das ciências humanas, abordando suas bases históricas no humanismo, positivismo e hermenêutica e analisando correntes como fenomenologia e estruturalismo. Também apresenta os principais campos de estudo das ciências humanas, como linguística, psicologia, sociologia e história.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
A Escola dos Annales foi fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre na França dos anos 1920 com o objetivo de renovar a historiografia, privilegiando a história econômica e social em vez da política. Sob a liderança de Fernand Braudel, a segunda geração introduziu novos métodos como a história quantitativa e documentação seriada, além de enfatizar a longa duração e a relação entre sociedade e meio ambiente.
O documento descreve a formação dos Estados nacionais na Europa entre os séculos XIV e XV, com o fortalecimento do poder real e a centralização do poder sob o controle dos monarcas. Antes disso, a Europa era formada por muitos feudos independentes, cada um com suas próprias leis e exércitos. Gradualmente, os reis passaram a exercer controle sobre grandes territórios, estabelecendo leis e impostos nacionais.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu teorias sobre o socialismo e o capitalismo. Suas principais obras incluem O Manifesto Comunista e O Capital, onde criticou as injustiças sociais causadas pelo capitalismo e defendeu uma revolução proletária. Marx acreditava que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
Este documento resume o período do Brasil Imperial de 1822 a 1889, dividido em três períodos: Primeiro Reinado, Período das Regências e Segundo Reinado. A família real portuguesa mudou-se para o Brasil em 1808 fugindo de conflitos na Europa, e o Brasil declarou independência em 1822, tornando-se um império com D. Pedro I como imperador. Durante as Regências, o país foi governado por regentes enquanto D. Pedro II era menor de idade. Sob o Segundo Reinado, o Brasil se desenvolveu
O documento discute três temas principais:
1) A história narrativa, como foi rejeitada no século XIX em favor da objetividade, mas ressurgiu nos anos 1970 valorizando a narrativa e estilo.
2) O materialismo histórico de Marx, focando nas relações de produção, classes sociais e luta de classes.
3) A relação entre história e memória, como a memória foi transformada com a escrita e impressão, e pode ser manipulada para exercer poder.
O documento discute o livro como objeto de estudo das práticas culturais, analisando sua produção, circulação e apropriação. Defende que um livro não deve ser visto apenas pelo seu conteúdo, mas como um objeto que é moldado pelas interpretações dos leitores ao longo do tempo. Também apresenta o debate entre Chartier e Bourdieu sobre o grau de influência simbólica que um livro pode ter sobre quem o lê.
O documento discute a relação entre história e literatura, argumentando que a literatura pode ser usada como fonte histórica. A literatura registra aspectos sociais e culturais de sua época e deve ser analisada considerando o contexto histórico e social de produção.
1) O texto introduz uma coletânea de ensaios sobre a teoria antropológica, defendendo a perspectiva de que a teoria é inseparável da etnografia e se manifesta no cotidiano acadêmico e nas interações com colegas.
2) A teoria antropológica não se manifesta apenas em trabalhos monográficos, mas também no dia-a-dia acadêmico, na orientação de alunos e debates.
3) O autor sugere reconhecer a ubiquidade da teoria para entender sua constante
O documento discute a Estética da Recepção, que surgiu na metade do século XX para conceder maior importância ao leitor. A Estética da Recepção vê a literatura como um processo dinâmico entre autor, obra, leitor e sentido, ao invés de focar apenas no autor ou na obra. Também discute como as condições sociais e históricas influenciam as interpretações dos leitores.
Este documento discute os principais pontos da obra "Teoria literária: uma introdução" de Jonathan Culler. Ele define teoria como interdisciplinar, analítica, crítica ao senso comum e reflexiva. Explora o que é literatura e sua importância, caracterizando-a como ficção estética e construída intertextualmente. Também discute a relação entre literatura, estudos culturais e teoria, como os estudos culturais ampliaram o escopo da literatura e como teoria e estudos culturais andam juntos.
O artigo descreve os métodos de pesquisa utilizados na história da psicologia, discutindo: 1) as relações entre o trabalho histórico, a preservação da memória e a criação de documentos; 2) a existência de diversas abordagens metodológicas dependendo do objeto escolhido; 3) as novas interações entre historiografia, ciências humanas e psicologia, incluindo abordagens interdisciplinares como a psicologia histórica.
Este documento discute como a teoria social contemporânea pode fornecer novas perspectivas para entender a vida e morte nas arenas romanas. Ele critica modelos interpretativos normativos e enfatiza a heterogeneidade das sociedades.
Este documento resume um livro de ensaios escrito por Ciro Flamarion Cardoso sobre teoria e metodologia histórica. O autor discute várias correntes historiográficas como o marxismo, a Escola dos Annales, o pós-modernismo e a História Cultural. Ele também analisa questões como narrativa histórica, religião, identidade nacional, arte e como sociedade e cultura foram entendidas ao longo do tempo.
Este documento fornece uma introdução aos Estudos Culturais, discutindo seu histórico, principais representantes e métodos. Os Estudos Culturais surgiram na Universidade de Birmingham na Inglaterra e se espalharam rapidamente pelo mundo. Raymond Williams, Richard Hoggart e Edward P. Thompson são considerados pioneiros da área. Os Estudos Culturais enfatizam a análise da subjetividade produzida culturalmente e do papel ideológico da mídia na sociedade.
O texto discute a teoria da História e como diferentes abordagens e perspectivas ideológicas influenciam a interpretação dos fatos históricos. Defende que a História é relativa e depende do historiador, sendo influenciada por valores, posições e pressupostos. Aponta que a abordagem pós-modernista questiona a noção de uma única verdade histórica e defende que diferentes grupos esperam coisas diferentes da História.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos acadêmicos sobre as transformações na disciplina da História nas últimas décadas. Os textos discutem questões teóricas e metodológicas complexas como narrativa, discurso, poder e subjetividade. A coletânea foi organizada com o objetivo de disponibilizar discussões sobre as mudanças epistemológicas na escrita da História para estudantes e público em geral.
Reflexões sobre a resistência indígenaDaniel Silva
Este documento discute a importância da cultura e da festa para entender a resistência dos grupos subalternos. A festa permite observar a dialética entre dominação e resistência, onde elementos populares e dominantes se encontram. Ela é um local privilegiado para estudar valores, símbolos e comportamentos sociais.
A antropologia urbana josé guilherme cantor magnaniHelena Chagas
O documento discute os desafios da antropologia urbana e como aplicar o método etnográfico no estudo de cidades. Apresenta brevemente a história da antropologia urbana e discute como evitar "a tentação da aldeia" ao estudar sociedades complexas nas grandes metrópoles. Também explica que a etnografia envolve o pesquisador entrar em contato com os pesquisados para comparar perspectivas e gerar novos entendimentos.
Este documento discute três conceitos importantes para a teoria da história: escola histórica, paradigma e matriz disciplinar. A escola histórica refere-se a grupos de historiadores unidos por métodos, perspectivas ou afiliações. Paradigma se refere às crenças e técnicas compartilhadas por um grupo. A matriz disciplinar articula paradigmas dentro de uma ciência.
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)Vítor Vieira
O documento discute a natureza da história e como ela é produzida. Em três pontos principais: 1) A história é um discurso sobre o passado construído a partir de perspectivas presentes, não um relato objetivo; 2) Existem múltiplas interpretações válidas do passado, sem uma única "verdade"; 3) A produção da história é influenciada por fatores ideológicos e institucionais.
O documento discute o conceito de discurso em Michel Foucault. Segundo o texto, Foucault analisa o discurso como um lugar de embate entre poderes e saberes que produzem verdades histórico-sociais. O texto também resume três momentos na obra de Foucault - arqueologia do saber, genealogia do poder e investigação da subjetivação.
1) O documento discute as relações entre antropologia, estudos culturais e educação no contexto das transformações da modernidade.
2) A antropologia clássica enfocou a alteridade e exterioridade de outros grupos, mas foi questionada por não captar o contexto político das diferenças.
3) Estudos culturais emergiram como nova perspectiva teórica questionando os limites do conhecimento produzido pela modernidade.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
Semelhante a Roger Chartier e a História Cultural (20)
Modus operandi: Historian and the Visual ArtsMariano Akerman
This presentation aims to explore the MODUS OPERANDI in which the art historian may initially approach an artwork, while considering its style, contents, and various sources of inspiration.
MODUS OPERANDI
1. A method of procedure.
2. A modus operandi is a particular way of doing something.
3. The way someone does something; a characteristic method.
Def. esp. Expresión latina que significa "modo de obrar" y se usa para referirse a la manera de proceder o al modo de en que se realiza algo.
Def. fr. Expression latine formée de "modus" (manière) et de "operandi" (d'opérer), elle désigne la manière de procéder ou la façon de construire une chose.
"Construction and Destruction of Synagogues in Jerusalem: The Hurva Metamorphoses, 1721-2010," by Mariano Akerman. Researchers' Forum, General History Department, Bar- Ilan University, 24 December 2018
El presente trabajo explora tres casos de expresión identitaria que son clave al considerar la evolución del vocabulario artístico en su propio contexto histórico.
Cet article traite de trois cas d'expression d'identité dans l'art qui sont des plaques tournantes dans l'évolution du vocabulaire artistique. (Prof. Elisheva Revel-Neher).
This article is about three cases of identity expression which are fundamental at the time of considering the evolution of the artistic vocabulary in its own historical context.
Tradition and innovation: Meeting the Visual Arts comprises twelve cultural activities articulated as a collaborative educational program in which the participants discover artworks as expressive interdisciplinary structures that succeed in opening the valves of feeling, reflection, and dialogue.
Cet article traite de trois cas d'expression d'identité dans l'art qui sont des plaques tournantes dans l'évolution du vocabulaire artistique. --Prof. Elisheva Revel-Neher
This article is about three cases of identity expression which are fundamental at the time of considering the evolution of the artistic vocabulary in its own historical context.
El presente trabajo explora tres casos de expresión identitaria que son clave al considerar la evolución del vocabulario artístico en su propio contexto histórico.
A imagem inacreditavel engloba sua própria verdade: o Imaginário não é só aquilo que não existe, mas também, tudo aquilo que pode se tornar realidade. Devido a isto, o imaginário é parente próximo da esperança e da alegria de viver.
Mariano Akerman tem o prazer de lhe convidar para a Abertura da Exposição de seus trabalhos de Desenho e Pintura.
Expressões em Copacabana
Espaço Alcazar
Posto 5, Copacabana, Rio de Janeiro
Sábado, 4 de Junho 2016 – 17 hs.
Um evento no Istituto Italiano de Cultura comemorou os 500 anos do nascimento de Vesalius, pai da anatomia moderna, com uma palestra do artista Mariano Akerman sobre como a obra de arte pode ser uma estrutura expressiva interdisciplinar e como Vesalius colocou o homem no centro de seus estudos anatômicos.
Lectures and workshops given by Mariano Akerman in Pakistan, 2010-2011. Sponsored by the Embassy of Germany and the Embassy of Switzerland in Islamabad. They included three series: German Art: Its Peculiarities and Transformations; Shape and Meaning: The German Contribution to the Visual Arts; and Gestalt: Theory and Design in New Objectivity Age.
Islamabad, Pakistan, Embassy of the Federal Republic of Germany, German Art: Its Peculiarities and Transformations, A series of educational lectures by Mariano Akerman, May 2010.
El documento describe las actividades especiales del British Arts Centre, incluyendo exposiciones y eventos culturales. Se proporcionan enlaces a la página web del centro cultural con más detalles sobre las actividades programadas para el 20 de septiembre de 2013.
Este documento presenta 28 obras de arte argentino de diferentes artistas desde el siglo 18 hasta finales del siglo 20. Incluye pinturas, esculturas y obras de artistas como Lucio Correa Morales, Benito Quinquela Martín, Emilio Petorutti, Antonio Berni, Victor Grippo y Mariano Akerman. Además, proporciona información sobre el origen y fecha de las imágenes y los derechos de autor reservados por Mariano Akerman.
An article by Hanniya Abid, after a conversation with Mariano Akerman. Published as "Art: A Passion for Hope through Imagination," Blue Chip Magazine, ed. Mashaal Gauhar, Vol. 8, Issue 89, Pakistan, March-April 2012, pp. 18-22. Ref. Mariano Akerman's art: origins, sources of inspiration, exhibitions, and critics' response.
French Modern Art, conference by Mariano Akerman. Leaflet. Alliance Française d'Islamabad, 17 November 2011.
Ref. Romanticism, Realism, Impressionism, Symbolism, Art Nouveau, Modernism, Avant garde.
The Gestalt Program consists of 15 lectures and workshops in Islamabad and Rawalpindi exploring Gestalt theory and Bauhaus design. Gestalt refers to the idea that the whole is greater than the sum of its parts. The program, led by architect and art historian Mariano Akerman, examines key concepts like figure and ground, chance and intention, and the interplay between tradition and modernization. It discusses how modernity integrated functionality and irrationality through Gestalt and Bauhaus approaches to form and design.
Mariano Akerman is an Argentinian painter, architect, researcher, historian and lecturer born in 1963 in Buenos Aires. He has a degree in architecture from 1987 and a thesis in art history on Francis Bacon's paintings from 1999. Akerman has exhibited his paintings in numerous galleries in Buenos Aires from 1979-1991 and in the Philippines and Pakistan from 2003-2010. He has also published extensively and taught many art history courses from 1992-2011 in Buenos Aires, Manila and Islamabad covering European, American and modern art. Akerman has given numerous lectures in the Philippines and Pakistan on Belgian, Argentinean, German and French art from 2005-2010.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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Roger Chartier e a História Cultural
1. Resenha sobre o livro de roger chartier: a
história cultural entre práticas e representações.
Ieda Ramona do Amaral e Luciane Miranda Faria¹
1 Referência
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações.
Tradução Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
245p.
2. Credenciais do autor:
Roger Chartier nasceu em Lyon, na França, em 1945. Desde jovem tem se
dedicado a pesquisas e projetos coletivos na direção de novas abordagens e de
novos objetos para a história, fazendo parte da terceira geração do grupo de pes-
quisadores conhecido como Escola dos Analles. Sua trajetória intelectual abrange
várias linhas de pesquisa: uma primeira linha seria a história das instituições de
ensino e das sociabilidades intelectuais; uma segunda linha de pesquisa, que per-
passa o conjunto de sua obra, é constituída pela história do livro e das práticas de
escrita e de leitura; uma terceira linha de pesquisa seria a análise e o debate entre
política, cultura e cultura popular; uma outra linha ainda pode ser derivada de
suas reflexões sobre o ofício de historiador, expressas em suas publicações e em
suas atividades como divulgador de uma nova história. Diretor na Escola de Altos
Estudos em Ciências Sociais, em Paris, e professor especializado em história das
práticas culturais e história da leitura, Roger Chartier é um dos mais conhecidos
historiadores da atualidade, com obras publicadas em vários países do mundo. Sua
reflexão teórica inovadora abriu novas possibilidades para os estudos em história
cultural e estimula a permanente renovação nas maneiras de ler e fazer a história.
Chartier foi professor nas universidades Princeton, Montreal, Yale, Cornell, John
Hopkins, Chicago, Pensilvânia, Berkeley.
Roger Chartier escreveu muitas obras. Referenciamos aqui só as publicadas
no Brasil: História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes; Cultura
escrita, literatura e história; Formas do sentido - Cultura escrita: entre distinção
e apropriação; Os desafios da escrita; A aventura do livro; À beira da falésia; Do
Palco à Página; A ordem dos livros; História da leitura no mundo ocidental; Práticas
da leitura; O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente; e Leituras
e leitores na França do Antigo Regime.
1 Mestrandas da Pós-Graduação, Linha de Pesquisa Educação e Linguagem (UFMT-2006).
Revista de Educação Pública Cuiabá v. 16 n. 30 p. 183-186 jan.-abr. 2007
2. 184 • Notas de leitura, resumos e resenhas
Revista de Educação Pública, Cuiabá/MT, v. 16, n. 30, p. 183-186, jan.-abr. 2007
3. Conhecimento geral da obra
Em sua obra “A História Cultural: Entre Práticas e Representações”, composta
por oito ensaios publicados entre 1982 e 1986, Chartier evidencia que, nos anos
de 1950 e 60, os historiadores buscavam uma forma de saber controlado, apoiado
sobre técnicas de investigação, de medidas estatísticas, conceitos teóricos dentre
outros. Esses historiadores acreditavam que o saber inerente à história devia se
sobrepor à narrativa, por acharem que o mundo da narrativa era o mundo da fic-
ção, do imaginário, da fábula. Contudo a tendência hegemônica da historiografia
atual propõe uma nova forma de interrogar a realidade, toma como base temas
do domínio da cultura e salienta o papel das representações.
A História Cultural, esclarece Chartier, é importante para identificar o modo
como em diferentes lugares e momentos uma realidade social é construída, pensada,
dada a ler. Portanto, ao voltar-se para a vida social, esse campo pode tomar por
objeto as formas e os motivos das suas representações e pensá-las como análise
do trabalho de representação das classificações e das exclusões que constituem as
configurações sociais e conceituais de um tempo ou de um espaço. No entanto, a
História Cultural deve ser entendida como o estudo dos processos com os quais
se constrói um sentido, uma vez que as representações podem ser pensadas como
“[...] esquemas intelectuais, que criam as figuras graças às quais o presente pode
adquirir sentido, o outro tornar-se inteligível e o espaço ser decifrado” (CHAR-
TIER, 1990,p.17). Como se vê, os processos estabelecidos a partir da História
Cultural envolvem a relação que se estabelece entre a história dos textos, a história
dos livros e a história da leitura, permitindo a Chartier uma fértil reflexão a res-
peito da natureza da História como discurso acerca da realidade e ainda de como
o historiador exerce o seu ofício para compreender tal realidade.
Podemos perceber que a obra de Chartier se destaca por impor o trato de
problemas conceituais como representação, prática e apropriação. A partir deles,
o autor considera questões como as formas narrativas do discurso histórico e
literário, fundamentais à interpretação dos documentos que o historiador toma
por objeto. Entendemos que para compreender melhor esses conceitos é funda-
mental conhecer as idéias de historiadores como, por exemplo, Pierre Bordieu,
Michel de Certeau, Michel Foucault e Paul Ricoeur, influenciados pela Escola dos
Analles, como também as idéias de alguns autores influenciados pela Escola de
Frankfurt, como Gadamer, Geertz, Habermas, Jauss e Norbert Elias. Para Roger
Chartier, um autor pode ser lido e entendido quando se leva em consideração o
contexto no qual o seu trabalho foi produzido, por isso pensar, portanto, os pro-
cessos de civilização nos possibilitam ir do discurso ao fato, questionando a idéia
de fonte como mero instrumento de mediação e testemunho de uma realidade
e considerando as representações como realidade de múltiplos sentidos, mesmo
porque as representações do mundo social, assim construídas, embora aspirem
3. Resenha sobre o livro de roger chartier: a história cultural entre práticas e representações • 185
Revista de Educação Pública, Cuiabá/MT, v. 16, n. 30, p. 183-186, jan.-abr. 2007
à universalidade de um diagnóstico fundado na razão, são sempre determinadas
pelos interesses de grupo que as forjam.
Chartier acredita que há algo específico no discurso histórico, pois este é
construído a partir de técnicas específicas. Pode ser uma história de eventos po-
líticos ou a descrição de uma sociedade ou uma prática de história cultural. Para
produzi-la, o historiador deve ler os documentos, organizar suas fontes, manejar
técnicas de análise, utilizar critérios de prova. Portanto, se é preciso adotar essas
técnicas em particular, é porque há uma intenção diferente no fazer história, que é
restabelecer a verdade entre o relato e o que é o objeto deste relato. O historiador
hoje precisa achar uma forma de atender a essa exigência de cientificidade que
supõe o aprendizado da técnica, a busca de provas particulares, sabendo que, seja
qual for a sua forma de escrita, esta pertencerá sempre à categoria dos relatos, da
narrativa. Daí, para cada caso, o necessário relacionamento dos discursos profe-
ridos com a posição de quem as utiliza (CHARTIER, 1990, p.16). Um texto pode
aplicar-se à situação do leitor e, como configuração narrativa, pode corresponder
a uma refiguração da própria experiência. Por isso, entre o texto e o sujeito que
lê, coloca-se uma teoria da leitura capaz de compreender a apropriação dos dis-
cursos, a maneira como estes afetam o leitor e o conduzem a uma nova forma de
compreensão de si próprio e do mundo. O autor esclarece que os agenciamentos
discursivos e as categorias que os fundam – como os sistemas de classificação, os
critérios de recorte, os modos de representações – não se reduzem absolutamente
às idéias que enunciam ou aos temas que contêm, mas possuem sua lógica própria
– e uma lógica que pode muito bem ser contraditória, em seus efeitos, como letra
da mensagem (CHARTIER, 1990, p.187).
As contribuições que Chartier incorporou aos seus estudos são grandes e diver-
sas. Podemos citar as categorias como habitus, tomada da obra de Pierre Bordieu;
configuração e processo, apanhadas em Norbert Elias; representação, apreendida
com Louis Marin; idéias como controle da difusão e circulação do discurso, busca-
das em Michel Foucault; produção do novo a partir das contribuições existentes,
tal como pensada por Paul Ricoeur; e a apropriação e transformação cultural, do
mesmo modo proposto por Michel de Certeau. As filiações teóricas de Roger
Chartier serviram para que os pesquisadores compreendessem a necessidade de
mergulhar nas teorias e metodologias da História, na prática dos arquivos, reali-
zando a operação historiográfica proposta por Michel de Certeau.
Partindo da observação dos conceitos usados por Roger Chartier, é possível per-
ceber que ele se preocupa com a forma através da qual os indivíduos se apropriam
de determinados conceitos. Assim valoriza as mentalidades coletivas. Conceitos
como os de utensilagem mental, visão de mundo e configuração têm importância
fundamental para o estabelecimento de um diálogo com as fontes. É necessário
aprofundar os estudos em torno dos conceitos fundamentais difundidos por esse
importante interlocutor dos fenômenos da cultura de um modo geral, buscando
um maior conhecimento a respeito das condições de produção da sua obra e das
4. 186 • Notas de leitura, resumos e resenhas
Revista de Educação Pública, Cuiabá/MT, v. 16, n. 30, p. 183-186, jan.-abr. 2007
suas ferramentas de análise. O trabalho de Roger Chartier cria condições para
que se estabeleça uma nova postura nos estudos da História Cultural diante dos
métodos, das fontes e dos temas estudados, buscando, da mesma maneira, nos
diversos ramos especializados da História um diálogo mais fértil com a Antropo-
logia, a Sociologia, a Filosofia e a teoria literária.