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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
  DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV




        IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO




A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA.




              Conceição do Coité, BA
                      2011
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        IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO




A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA.




                         TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
                         apresentado ao Departamento de
                         Educação      –    Campus     XIV    da
                         Universidade do Estado da Bahia como
                         requisito para obtenção de graduação no
                         curso Letras/Inglês.

                         Orientadora: Profª Mônica Veloso.




              Conceição do Coité, BA
                      2011
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                              AGRADECIMENTOS


   Primeiramente ao meu Deus e único por se fazer presente na minha vida
todos os dias e que me deu força e coragem para seguir em frente e nunca
desistir dos meus sonhos, e que me deu sabedoria redigir este trabalho.
   A minha mãe por estar sempre me apoiando e acreditando no meu
sucesso, e toda minha família pela compreensão e companheirismo sendo
sempre meus pilares de sustentação que me incentivaram a seguir enfrente,
muito obrigado pelas vezes que não mim deixaram desistir dessa caminhada.
   Aos meus colegas da faculdade que acreditaram sempre em mim e nunca
duvidarem da minha capacidade, vocês sempre estarão guardados no meu
coração.
   A minha querida e adorada professora Monica Veloso que sempre estivera
ao meu lado tirando minhas duvidas e me estimulando ao não desistir de meus
ideais e por ter acreditado na minha capacidade de realizar este trabalho.
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                                    RESUMO


   A presente monografia foi elaborada como Trabalho de Conclusão do Curso
de Letras com inglês tendo como objetivo de realizar uma reflexão sobre o
ensino de leitura nas aulas de língua inglesa, destacando se realmente existia
o desenvolvimento dessa habilidade em sala de aula e, como estava sendo
trabalhada a leitura e o grau de importância dada a esta pelos professores e
material didático principal orientador do trabalho de professores e alunos na
escola. Neste contexto usadas como base as teorias de Coracini (1999),
Harmer (2007), Brown (2000) o trabalho foi enriquecido com a pesquisa de
campo de abordagem qualitativa com aplicação de questionário como
procedimento de coleta de dados. O foco da pesquisa foi identificar se o ensino
de leitura corresponde às necessidades dos alunos no que diz respeito também
ao ato da comunicação. O campo escolhido foi as escolas publicas do
município de Retirolândia. As informações obtidas foram analisadas e
interpretadas de acordo com as obras dos autores acima relacionados.
   Palavras-chave: Leitura em língua inglesa e Capacitação profissional.
5



                                    ABSTRACT


   This monograph was developed as the Final Course of English Language
with the aim of making a reflection on the teaching of reading in English
language classes. Highlighting if there really was the development of this ability
in the classroom, and how it was being held and the degree of importance given
to this by teachers and how textbooks guide the work of teachers and students
in school. In this context used as a basis for theories Coracini (1999), Harmer
(2007), Brown (2000) work has been enriched with the field research of
qualitative approach with a questionnaire as a data collection procedure. The
focus of the research was to identify whether the teaching of reading
corresponds to the needs of students with regard also to the act of
communication. The chosen field was the public schools of the city of
Retirolândia. The data obtained were analyzed and interpreted in accordance
with the works of the authors listed above.


   Key-words: Reading in the English language and professional training.
6


                                                      Sumário




INTRODUÇÃO ...............................................................................................7

CAPÍTULO I O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

    1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua
          Inglesa ................................................................................................. 9
    1.2 Abordagem Instrumental ................................................................ 11
    1.3 Capacitação profissional .................................................................. 14



CAPÍTULO II

METODOLOGIA ....................................................................................... 17




CAPÍTULO III

 ANÁLISE DE DADOS ...............................................................................19



    CONCLUSÃO ......................................................................................... 23


    REFERÊNCIAS ..................................................................................... 24
7


                                 Introdução




      O inglês é a língua estrangeira mais ensinada no Brasil como disciplina
que integra o currículo escolar tanto no ensino fundamental quanto no ensino
médio de escolas públicas e particulares. A LDB (1996) prevê o ensino de uma
língua estrangeira em caráter de obrigatoriedade na seção IV que dispõe sobre
o Ensino Médio, no artigo 36, inciso III: “Será incluída uma língua estrangeira
moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar”. Os
PCNs (2000, p. 25, parte II), elaborados alguns anos depois da LDB, tentam
justificar o porquê da dominância da língua inglesa no ensino fundamental e
médio – eles reconhecem que “a língua estrangeira predominante no currículo”
é o inglês e que a falta de opções de outras línguas “reduziu muito o interesse
pela aprendizagem de outras línguas e a conseqüente formação de
professores de outros idiomas”. Não poder ser ignorado que, no Brasil atual, é
de domínio público a grande importância que o inglês tem na vida profissional
das pessoas. Tornando-se, imprescindível incorporar as necessidades da
realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, a
conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo
mercado de trabalho.
      Observa-se nestas afirmações o reconhecimento do próprio Estado da
importância da língua inglesa no mercado de trabalho como justificativa para
sua hegemonia no ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas no
ensino fundamental e médio.
      A leitura deve ser uma atividade para cumprir variados propósitos, como
o de construir significados formando cidadãos críticos e autônomos. Porém,
percebe-se que nas escolas públicas existe certa passividade por parte dos
professores e um pouco de resistência dos alunos com relação ao ensino de
leitura, também na área de língua estrangeira. Nesse sentido, este trabalho
justifica-se por discutir a qualidade do material didático usado pelo professor
em sala de aula de leitura, a leitura como abordagem instrumental, bem como a
formação do professor para a sua prática, visando à qualidade tanto na
formação do professor de LE quanto no ensino de LE, principalmente na escola
8

pública, na perspectiva de despertar no aluno a sua capacidade de construir e
reconstruir conhecimentos, tornando-se sujeito ativo e participativo na
sociedade. Sendo esse um dos grandes desafios para os professores, bem
como para os futuros professores, espera-se que esse trabalho possa
contribuir para reflexão sobre o tema e também possa abrir possibilidades para
uma nova visão de ensino de LI nas escolas públicas.


   Deste modo a leitura é vista como uma forma de cultura, uma vez que esta
pode extrapolar uma visão social, adentrando-se na coletividade, estimulando
cada leitor a exercer sua democracia, lutar pelos seus direitos e cumprir com
seus deveres, participando ativamente das atividades sociais.
   Esse trabalho está estruturado da seguinte forma: No capítulo I aborda a
importância do material didático na aula de leitura em Língua Inglesa,
abordagem Instrumental, bem como Capacitação profissional e, as concepções
dos teóricos a respeito do tema abordado.
      O trabalho de pesquisa de campo foi realizado no período de 20 de
novembro a 15 de dezembro de 2011 tendo como público alvo os professores
graduados na área de Língua Inglesa. A metodologia utilizada foi uma pesquisa
de campo com questionários com o objetivo de coletar dados sobre a prática
docente com relação ao ensino de leitura em Língua Inglesa.
9


CAPÍTULO I - O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA



    1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua
Inglesa


      Apesar da sua importância central no processo de ensino-aprendizagem
de língua estrangeira, o material didático é foco de um número ainda pequeno
de estudos e pesquisas, em especial sobre a elaboração dos mesmos e seus
múltiplos papéis no processo de ensino/aprendizagem e os diferentes
sentimentos, reações e expectativas que estes despertam em professores e
alunos.
      Almeida Filho (1999) considera a seleção ou produção de material
didático como uma das dimensões da Operação Global de Ensino, e com
Coracini (1999) quando a autora afirma que pouca pesquisa tem sido realizada
sobre o Livro Didático de Inglês. O que se tem presenciado nas escolas, é a
adoção de livros didáticos de inglês sem análise prévia, somado ao fato do
material disponível no mercado ainda estar preso à forte tradição gramatical
que, se não inviabiliza, em muito dificulta a realização do ideal pregado pelas
Diretrizes, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e pelo Curso de Letras:
licenciatura em inglês.
      O material deve ser desenvolvido a partir de questões ligadas à
Cultura/Literatura em geral, existe a necessidade de materiais alternativos e
significativos capazes de suprir as exigências da disciplina. A elaboração do
material didático temático e sua circulação criam oportunidades para o
professor pensar na relação que se estabelece entre o material didático usado
em sala de aula e as concepções sobre linguagem humana, aprender e ensinar
língua estrangeira.
      O material precisa ser redimensionado para que haja integração das
habilidades lingüísticas de maneira a proporcionar melhor interação dos alunos,
e as demais a serem realizadas, pois os materiais devem ter o propósito de
ensinar inglês através de atividades lúdicas é de fundamental importância no
desenvolvimento lingüístico dos alunos como aprendizes e como futuros
professores.
10

      Apesar do foco nos livros didáticos, como forma privilegiada de material
didático em pesquisas e publicações, Coracini afirma que:



                           como o ensino-aprendizagem de línguas tem sofrido de uma
                      maneira ou de outra, a influência do LD, era de se esperar que os
                      lingüistas aplicados lhe concedessem um espaço grande nos seus
                      estudos e nas revistas da área. Cabe lembrar aqui que, não raro, o(s)
                      livro(s) didático(s) corresponde(m) à única fonte de consulta e de
                      leitura dos professores e dos alunos. (CORACINI, 1999b, p.17).


      O material didático deve ter o papel de promover a autonomia do
aprendiz, com o objetivo de facilitar a leitura, a interpretação de textos diversos
em língua inglesa, bem como contribuir para a aquisição da língua de forma
contextualizada. Através de uma aula motivadora e interessante em que, além
da figura do professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores
determinantes no bom desenvolvimento das aulas. Pois muitos dos processos
de ensino e aprendizagem que são vivenciados em sala de aula têm como seu
principal intermediário o livro didático. Nas escolas públicas, o ensino e a
aprendizagem são caóticos e não sistemáticos, visto que o professor acaba
fazendo uso de uma ampla gama de livros didáticos, que apresentam
diferentes abordagens e objetivos devido à sua variedade, para montar seu
programa e estruturar suas aulas.
      Sendo assim existe a necessidade de melhor orientação e um maior
suporte aos professores a fim de desenvolverem atividades com habilidades
integradas e, mais coerentes com as realidades enfrentadas em sala de aula.
      Desta forma, é preciso apresentar uma discussão voltada ao
desenvolvimento das habilidades de leitura com textos lúdicos e autênticos,
recursos modernos que despertem o interesse do aluno pela leitura, através de
uma proposta que seja relevante para o mesmo proporcionando a oportunidade
para os alunos relacionem o que lêem com sua própria experiência.
      Harmer ainda abre uma discussão sobre o uso do LD em sala de aula
fala que o livro didático pode ser um aliado e ao mesmo tempo um obstáculo
para o professor, ele deve conter vantagens óbvias para ambos, professor e
aluno. Os livros bons têm material interessante fazem com que os estudantes
revisem os pontos gramaticais e funcionais nos que eles têm se concentrado.
Livros sistemáticos sobre a quantia de vocabulário apresentada ao estudante e
11

podem permitindo que os estudantes estudem fora da classe. Os livros também
auxiliam na organização dos conteúdos anuais.
       Porém o livro também pode ter um efeito adverso sobre o ensino se o
professor torna-se dependente do mesmo, o que pode acarretar na falta de
“input” (insumo) suficiente para a aprendizagem do aluno. Para que a
aprendizagem aconteça de forma sistemática é necessário que o professor
tenha uma grande variedade de técnicas e atividades para despertar em seus
alunos a aprendizagem. Portanto cabe ao professor busca utilizar desta
ferramenta da melhor forma possível adequando, sempre que preciso o livro ao
perfil do aluno e as informações do cotidiano, ajudando assim, a tornar a
aprendizagem mais significativa e essa, então, seria o objetivo principal do uso
do material didático em sala de aula.


   1.2 Abordagem Instrumental


      A leitura está presente em nossas vidas de uma forma muito intensa
associada à maioria de nossas atividades e, é uma das habilidades lingüísticas
mais “pessoais”. Na vida real, quase sempre é uma atividade solitária.
Podemos ler algo por prazer ou em busca de informações, mas só o fazemos
por motivação pessoal e própria, mas apesar da exigência do oferecimento de
uma língua estrangeira no ensino fundamental e médio, de acordo com o que é
estabelecido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1998), esse se
faz por meio do estudo da gramática. O que se percebe é que os alunos saem
do ensino fundamental para o ensino médio sem noções básicas para a prática
de leitura que envolva a compreensão e interpretação do texto lido.
      A leitura é usada para construir o conhecimento, promover a interação,
quando lemos sempre temos um propósito. Podemos ler algo por prazer ou em
busca de informações, mas só o fazemos por motivação pessoal e própria. A
leitura é uma maneira de preparar o aluno para a vida. Mas, para isso, é
preciso realizar um trabalho com textos em língua inglesa capaz de
desenvolver no mesmo a capacidade de interpretação e compreensão do texto
lido. Uma boa leitura de textos é capaz de proporcionar oportunidades para
introduzir novos temas, melhorar a proficiência dos alunos e o estudo da língua
12

como, por exemplo, o vocabulário, gramática, e escrita além de incentivar os
alunos a ler.
       A leitura é uma prática indispensável em qualquer meio e constitui um
dos fatores essenciais para aquisição do conhecimento. O desenvolvimento
desta habilidade em língua inglesa oferece a possibilidade de aumentar
conhecimentos através da exposição continuada a textos escritos que facilitem
o processo de aquisição da linguagem. “Uma boa leitura de textos também
fornece bons modelos de escrita, e proporciona oportunidades para introduzir
novos temas, para estimular o debate e para o estudo da língua, por exemplo,
o vocabulário, gramática e expressões idiomáticas” (RICHARDS, 2002, p. 273).
       Sabemos que ler não é uma tarefa fácil, ler é um fator decisivo na vida
do estudante, pois é através da leitura que ele amplia seu conhecimento, busca
informações, organiza o pensamento, amplia o vocabulário e muitas vezes,
viaja pelo mundo através da internet.
       Segundo os PCNs (1998), é na fase de leitura que o aluno tem de
projetar o seu conhecimento de mundo e a organização textual nos elementos
sistêmicos do texto. Com base no nível de compreensão previamente
estabelecido, o professor capitaliza, nas estratégias de leitura, o que o aluno
tem como leitor em sua língua materna e nos itens lexicais e gramaticais
semelhantes aos da língua materna e em outros itens sistêmicos diferentes, na
dependência do nível de compreensão. É claro que para níveis de
compreensão mais detalhada, a familiarização com elementos sistêmicos
diferentes da língua materna será necessária. É importante também que o
aluno aprenda a adivinhar o significado de palavras que não conhece, por meio
de pistas contextuais, da mesma forma que é essencial que aprenda a
desconsiderar a necessidade de conhecer todos os itens lexicais para ler. São
importantes as estratégias de integração de uma informação a outra, o
estabelecimento dos elos coesivos e a utilização de estratégias de inferência. É
crucial que o aluno aprenda a distinguir entre informações centrais na estrutura
semântica do texto e os detalhes.
       As técnicas de leitura em língua estrangeira têm a finalidade de nos
ajudar na leitura de textos. Existem variadas técnicas de leitura as principais
são: skimming, scanning, leitura intensiva, leitura extensiva.
13

       Skimming – Técnica de leitura rápida em busca da idéia geral do texto.
Permite, por exemplo, perceber se determinado texto nos interessa e se vale a
pena ou não continuar a lê-lo.
   •   Scanning – Técnica de leitura rápida utilizada quando se lê em busca
       de      informação específica no texto, como procurar uma palavra no
       dicionário, ver um artigo num catálogo, procurar um número de telefone
       na agenda etc.
   •   Leitura intensiva - Consiste na intensidade de uma leitura feita com
       concentração e muito cuidado, buscando compreender exatamente nela
       o significado do que se lê, em um determinado prazo estabelecido pelo
       leitor devido à necessidade da informação que está buscando, como
       quando se lêem principalmente documentos legais, relatórios
       acadêmicos entre ouros.
   •   Leitura extensiva - É a leitura feita através da diversidade de livros lidos
       principalmente para o prazer a fim de obter neles a compreensão geral
       do conteúdo.
        É importante que os alunos saibam que mesmo os leitores fluentes
encontram obstáculos no ato de ler, mesmo utilizando as mais variadas
estratégias de leitura. É necessário, portanto ensinar aos alunos como usar as
estratégias de leitura corretamente, para que servem e quando devem ser
usadas. O professor é o facilitador da aprendizagem de leitura em língua
inglesa, incentivada pelo interesse no assunto, e o conhecimento prévio.
Assim é possível desenvolver um ensino de língua inglesa voltado para o
desenvolvimento da habilidade de leitura de textos.
       O objetivo maior do ensino de leitura deve ser preparar os alunos a usá-
la de forma confiante lidando com diferentes tipos de linguagens e contextos,
para tanto é preciso uma estrutura pedagógica que apóie os alunos expondo-
os á linguagem autêntica durante os estudos. O uso de textos autênticos deve
acontecer ao longo da aprendizagem a fim de construir a autoconfiança e o
desenvolvimento das estratégias de leitura.
14

   1.3 Capacitação profissional


         Leffa (2006, p. 354) afirma que a questão da formação do profissional
que atua no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras “envolve o domínio
de diferentes áreas de conhecimento, incluindo o domínio da língua que
ensina”. Dessa forma, percebe-se que, para ser professor de línguas, não
apenas a questão da formação pedagógica geral está envolvida, mas também
a de um conhecimento especializado da língua estrangeira que ensina.
         Segundo Ramos (2001, 2005, 2007), ao trabalhar com a Abordagem
Instrumental, o professor acaba virando um pesquisador, um designer de
cursos, um elaborador e/ou avaliador de materiais. Como expressa a autora, o
professor “vira parceiro, eu dou aquilo que sei e o aluno dá aquilo que sabe.
Então é uma troca nesse sentido, é um parceiro” (RAMOS, 2001, p.114). É
importante, ainda, que esse professor tenha formação tecnológica para atuar
nas novas ambientações que são exigidas no mundo contemporâneo (RAMOS,
2007).
         O professor de Instrumental precisa tornar-se pesquisador, designer,
avaliador do material didático, pois é obrigado a procurar, selecionar, adaptar e
ajustar materiais para as condições da sua sala da aula, passando a ser
colaborador e cooperador, compartilhando experiências e conhecimentos com
seus alunos.
         Segundo Brown (2000), o ensino de uma língua estrangeira deve ser
precedido de algumas avaliações, entre elas “o que” será ensinado e “por que”
será ensinado. Ambas as perguntas servem como forma de orientação para o
professor, uma vez que encerram em si uma análise das necessidades reais
dos alunos tanto como grupo quanto como indivíduos, levando também em
conta o contexto de ensino. De nada adianta o professor preparar uma aula
padrão que não contempla a diversidade da sala de aula, com as dificuldades e
estilos de aprendizagens individuais.
         É preciso que o educador domine bem a língua estrangeira ensinada e,
seja capaz de entender o funcionamento dessa língua, assim como suas
diferenças e semelhanças com a língua materna. Dessa forma, o ensino será
muito mais efetivo, uma vez que estará centrado nas dificuldades reais dos
alunos.
15

      Gomes (2003), afirma, em seu artigo, que o professor de inglês
competente é aquele que entende todo o contexto de sua sala de aula, assim
como tem o domínio dos princípios das metodologias da Lingüística Aplicada,
de forma que, através da análise crítica, ele seja capaz de aplicar e adaptar
aquele(s) método(s) que mais se adequar (em) às necessidades de sua turma.
      No que diz respeito ao papel do professor no processo de
ensino/aprendizagem, os PCNs (2000) afirmam que ele tem que exercer sua
prática com autonomia, e a definição de autonomia que é fornecida por eles
tem ligação direta com sua qualidade de ensino, onde os professores devem
pensar seus alunos como indivíduos com características distintas uns dos
outros, mas que, mesmo assim, devem ser encarados como possuindo os
mesmos direitos de aprender. A fim de que o professor possa alcançar esse
nível de excelência em seu ensino, são destacados alguns pontos
fundamentais como a qualificação permanente, salário compatível e tempo
reservado ao estudo e à preparação das aulas (LDB, 1996).
      Infelizmente, no Brasil essa ainda é uma realidade distante, no que diz
respeito à teoria e a prática da sala de aula, ainda não saiu do papel. Existe
uma carência dos mais variados materiais que devem compor uma escola,
como sala de aula com carteiras, material escolar completo, iluminação
apropriada, transporte escolar e alimentação adequada. Assim como também
falta atenção das autoridades para com os professores e o reconhecimento de
sua importância na formação de seus cidadãos.
       Então   como     preparar     o   professor     de    LE    para    assumir     seu
posicionamento político e crítico perante as realidades da sala de aula de LE?
Já não são recentes essas preocupações. Perin (2002) resume tais
preocupações presentes no livro de Vilson Leffa (2001, 145-152).


                          O livro parte da idéia básica de que para se fazer um professor de
                      línguas estrangeiras é necessário ter uma teoria (base de
                      conhecimento profissional), fazer uma prática, conduzir uma pesquisa
                      e por último, desenvolver uma política de atuação. O conhecimento
                      da teoria mostra a importância da atualização para a emancipação do
                      professor. Só um professor emancipado pode ser capaz de mudar a
                      história, de ter segurança em transgredir e modificar de modo efetivo
                      o currículo, quando necessário. A prática mostra como o
                      conhecimento pode ser construído e utilizado, a partir do trabalho
                      colaborativo entre colegas professores, com o uso das novas
                      tecnologias. A pesquisa constrói a ponte entre a teoria e a prática.
                      Partindo da sua realidade de sala de aula, o professor que pesquisa
16

                    sabe estabelecer a relação entre o que faz e o que acredita. O último
                    passo é o desenvolvimento de uma consciência política sobre
                    ensinar/aprender línguas. O livro também reforça a idéia do ensino
                    colaborativo aliado ao uso das novas tecnologias, uma forma de aliar
                    práticas.


      É de fundamental importância que esse professor de LE possa estar
sempre atualizado em relação às discussões teóricas e às pesquisas
balizadoras do ensino no país. Só assim podemos reconhecer esse profissional
como um profissional crítico e com autonomia para investigar/pesquisar seu
contexto de atuação a fim de desenvolver um trabalho interessante e
prazeroso, para o aluno, para o professor e para a sociedade em geral.
17


CAPÍTULO 2

METODOLOGIA



   A abordagem desta pesquisa seguirá uma orientação qualitativa. “O estudo
qualitativo [...] é o que se desenvolve numa situação natural, é rico em dados
descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma
complexa e contextualizada”. (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 18).
   Para que se pudesse estudar como se dá ensino de leitura pelo professor
nas aulas de Língua Inglesa, foi necessário fazer um estudo no qual o principal
objetivo foi mostrar como a leitura é um fator de grande importância em toda
atividade humana, e que a falta ou a escassez da mesma implica em fatores
negativos que inviabilizam o ensino/aprendizagem.          Por esta razão, a
pesquisa qualitativa foi escolhida, principalmente pela possibilidade que ela
oferece na interpretação de significados, com caráter descritivo, com objetivo
de coletar dados sobre a prática docente com relação ao ensino de leitura em
língua inglesa, possibilitando uma comparação entre o que os teóricos dizem e
o que encontramos na prática.
   Para a coleta de dados foram utilizados questionários. Esse instrumento foi
usado para que fosse possível registrar os acontecimentos que permeiam o
dia-a-dia da sala de aula e, segundo Moita Lopes (1996), descrever como “os
atores reais interagem na construção do significado do conhecimento e da
aprendizagem no cotidiano escolar”. A pesquisa de campo foi realizada com
professores da rede pública, do município de Retirolândia no período de 20/11
á 15/12 de 2011, tendo como foco principal os professores graduados da área
de Língua Inglesa, para que os dados coletados pudessem ser confrontados
com a teoria existente.
   Optei por realizar a coleta de dados por meio de um questionário para o
professor, que possibilitasse aflorar informações sobre a sua formação e sobre
a metodologia por ele utilizada; Colher informações acerca das suas visões e
crenças sobre o ensino/aprendizagem da leitura em Língua Inglesa, a fim de
confrontar se a habilidade é realmente trabalhada em sala de aula, se sua
pratica é realizada de forma dinâmica dentro da realidade dos alunos e se
18

surtem efeito positivo para que os alunos possam utilizá-la corretamente em
seu cotidiano.
   As informações obtidas com a coleta dos dados foram imprescindíveis para
a realização desta pesquisa, pois me proporcionou transcorrer sobre toda a
análise, cruzando as informações extraídas e examinando se as falas dos
professores e alunos condizem com a prática pedagógica docente.
     A escolha desse universo se deu por conta do tamanho, estrutura e
acolhimento a nós estagiários de LI nesse estabelecimento de ensino, com o
objetivo de conhecer de perto a realidade do ensino de leitura, a fim de
colaborar também com os professores na tentativa de melhorar cada vez mais
a qualidade das aulas de LE. Participaram dessa pesquisa alunos e
professores.
          Na realização dessa pesquisa encontrei certa dificuldade na
aplicação dos questionários por conta da antecipação do fim do ano letivo, no
qual os professores se mostraram acarretados com suas atividades de
encerramento, atrasando assim a devolução dos questionários para que se
pudesse dar inicio a análise dos resultados.
19

   CAPÍTULO 3


   ANÁLISE DOS DADOS


   Antes das considerações iniciais, faz-se necessário refletir um pouco sobre
os objetivos da fase de análise de dados, especialmente em se tratando de
pesquisa qualitativa, como é o caso deste trabalho. Com base em Gomes
(1998, p. 69), podem-se apontar três finalidades para essa etapa:


                         [...] estabelecer uma compreensão dos dados coletados,
                     confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às
                     questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto
                     pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.

   Como se vê, o uso de procedimentos analíticos é de suma importância num
processo investigativo, visto que fornece ao pesquisador as informações de
que necessita para a verificação dos resultados obtidos com o estudo. Isto
implica dizer que a análise de dados é “o” elemento que permite saber se a
pesquisa alcançou os objetivos a que se propôs e se atingiu a dimensão
desejada, ampliando a percepção da realidade e explicitando-a.


    Através da análise dos dados coletados nos questionários aplicados foi
possível obter repostas significativas e compreender melhor a realidade da
escola publica do município de Retirolândia. Das respostas dos sujeitos dessa
pesquisa os professores serão identificados por: A, B, C, D e E.
   Segundo os professores A, C e E, definem que o papel do professor é de
mediador do processo de formação de leitores críticos, e precisa estar
consciente na elaboração do material didático que se leva para sala de aula,
direcionando os alunos quanto às atividades e estratégias de leitura que os
aproximem de uma leitura voltada para a sua realidade social.
   Já os professores B e D, possuem outra opinião formada sobre atividades
voltadas à leitura e compreensão dos textos, eles ainda estão muito restritos à
gramática na questão de ativar o conhecimento do aluno para fazer inferências
e assumir uma postura crítica diante das atividades propostas.
   É importante mencionar que o material de leitura, deve propor uma
estrutura que oriente o aluno nas questões nas quais ele possa interagir de
20

forma, a saber, o que ler e para que ler. Para tanto o objetivo da leitura deve
ser precedido de estratégias em que o aluno possa atualizar os conceitos
prévios que lhe permite estabelecer inferências, se interrogando e levantando
sugestões para problemas apresentados no texto.
   Os professores têm visões diferentes a cerca do ensino de leitura em língua
inglesa, na construção do conhecimento e no momento de nortear seus alunos
diante das atividades propostas em sala de aula, através de diferentes tipos de
metodologias e, ainda há professores que continuam desenvolvendo atividades
como se nada tivesse mudado na rede de ensino, não tomando conhecimento
das mudanças ocorridas prejudicando o desenvolvimento da aprendizagem de
seus alunos.
    Para Coracini (2002, p. 18), “nas aulas de língua o texto é usado como
pretexto para o estudo da gramática, do vocabulário ou de outro aspecto da
linguagem que o professor reputa como importante ensinar”. Sabemos que a
leitura é de suma importância para o estudo, para a construção e reconstrução
do conhecimento, e não deve ser utilizada apenas como um meio para
realização de atividades de vocabulário e gramática e sim com o propósito de
ampliar o conhecimento cultural, critico, discursivo e informativo do aluno.
   Os professores alegam que o material didático é fator desmotivador em sala
de aula, que contam com poucos materiais didáticos em LE para garantir o
sucesso e o andamento da aula e a prática da leitura, e que tentam criar
oportunidades para o desenvolvimento desta prática na medida do possível.
Outra dificuldade apontada pelos professores é a falta do livro didático para os
alunos, tendo que ser utilizadas apostilas ou atividades fotocopiadas tornando
muitas vezes as aulas chatas e desmotivadoras.


   Uma aula motivadora e interessante é aquela em que, além da figura do
professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores determinantes
no bom desenvolvimento das aulas e as atividades de leitura e compreensão
devem ter o objetivo de criar oportunidades para que o aluno leia com
competência textos autênticos de vários gêneros em LE e seja capaz de
compreendê-los e interpretá-los.
   “O domínio dos diferentes gêneros pode auxiliar o aluno a ser legítimo
“dono” de sua fala”, isto é, ele leva o aluno, com maior consciência, aos
21

diferentes lugares “a partir dos quais [ele] pode falar e escrever” (BENTES,
2005, p.121). O aluno pode reproduzir e reinventar o gênero, e o professor,
compreendendo a perspectiva do livro didático como gênero que contém
gêneros textuais, amplia suas fronteiras conceituais e atravessa as barreiras
culturais.
   Nesse aspecto, os questionários revelam que os professores realmente não
utilizam os recursos e métodos sugeridos pelos PCNs, além do material
disponível ser de má qualidade o que prejudica os alunos durante a leitura dos
mesmos e na interpretação das imagens para o completo entendimento dos
textos. Conforme sugere os PCNs (1998, p.96): análise de diferentes gêneros
(slogans, quadrinhos, revistas), ou seja, uma leitura prazerosa, que faça parte
do universo do aluno, e a partir daí explorar a gramática de forma
contextualizada.
   Contudo, acredito que muitas vezes este é o único recurso viável ao
professor, porém se ele xerocopiar e mantiver uma aula em um nível
motivador, esses materiais podem ajudar bastante, mesmo sendo ruins. Isso
depende da aula e da relação estabelecida entre o professor e seus alunos,
acredito que o principal problema é a falta de formação profissional e
comprometimento da maioria dos professores.
   Os docentes deveriam acatar as sugestões de Tomitch (1991 apud LIMA,
p.192, 2009): Mostre aos alunos, por meio das atividades e textos propostos,
que o foco das aulas está na compreensão leitora e não na gramática ou no
vocabulário isoladamente. Nesse sentido, o foco das aulas deveria ser o
desenvolvimento das habilidades comunicativas, priorizando as atividades de
leitura e a compreensão de textos, possibilitando um espaço para que os
alunos pudessem interagir de fato com a língua como reforça os referidos
documentos. Os assuntos e temas trazidos para a sala de aula devem ter
relação como o universo de interesses dos alunos (PCN,199,p.108).
   A má formação profissional vem à tona como a grande responsável pelos
problemas encontrados, pois no que entendo como ensinar: ninguém pode
ensinar o que não sabe! Para Cameron (2003 apud ROCHA, 2007) o professor
além de dominar a língua que ensina, precisa ter conhecimentos relacionados
à como o aluno se desenvolve, pensa e aprende língua, e conhecer os fatores
e aspectos que o motivam.
22

   De acordo com Krashen (1982, apud CARIONI, 1988) a situação ideal para
o ensino e aprendizagem de uma L2 é a que encoraja, diminui as barreiras
psicológicas, como a ansiedade, inibição e desenvolve a autoconfiança e
atitude positiva referente à língua. Conseqüentemente o melhor professor de
segunda língua é o que fornece e torna o input o mais compreensível possível.
23


                                Conclusão


      Ao finalizar este trabalho de conclusão de curso muitas reflexões
permanecem em aberto, tornando-se assim campo fértil para novas discussões
e reformulações. Este estudo pretendeu a partir da reflexão sobre o ensino de
leitura em Língua Estrangeira, buscando identificar quais os fatores que
contribuem ou não para a sua pratica, na busca de melhorias para qualidade
de ensino e em especial do ensino de leitura em LI. Portanto, o futuro da
educação não deve se fundamentar em estudos individuais e separados em
que o individuo conte apenas com o auxilio de aparelhos eletrônicos, mas que
eles sejam capazes de interagir uns com os outros no ato da comunicação,
valendo-se de materiais de suporte diversificados e autênticos para sua
formação critica.
      Muitas foram às expectativas apresentadas pelos professores em
relação ao processo de leitura no que diz respeito a querer melhorar suas
práticas pedagógicas. Sabemos que é nas relações com o outro que o sujeito
vai se apropriando das palavras alheias, para depois torná-las palavras
próprias, e nesse processo vai se constituindo enquanto sujeito que aprende e
que ensina. A partir desse estudo, é possível perceber que existe uma
contradição em relação ao que é dito pelos educadores quanto à importância
dada a leitura em língua inglesa, embora a mesma seja desprezada pela
maioria dos alunos,o que não contribui em aspecto algum para o
desenvolvimento da competência de leitura.
       Foi muito gratificante e enriquecedor este trabalho, pois servirá de
auxílio ao encararmos realidades semelhantes, senão iguais a esta, tendo em
vista que com a realização dessa monografia, obtive uma visão mais
abrangente sobre o ensino de leitura em língua inglesa e nessa perspectiva
outros estabelecimentos de ensino poderão ser incentivados a trabalhar a
leitura de forma mais dinâmica e prazerosa.
      Dessa maneira espero que esse trabalho possa servir de base para a
observação da prática dos professores em relação ao ensino de leitura em sala
de aula, bem como a abordagem usada por ele.
24


                                    Referências


    BENTES, A Gênero e ensino: algumas reflexões sobre a produção de
materiais didáticos para a educação de jovens e adultos. In: KARWOSKI A. M.
& al. Gêneros Textuais: reflexões e ensino. União da Vitória – PR, 2005, p. 22-
95.

   BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

   BROWN, D. H. Principles of language learning and teaching. 4 ed. White
Plains, NY: Longman, 2000.

   BROWN, H. D. Techniques and materials. In: BROWN, H. D. Teaching by
principles: an interactive approach to language padagogy. New Jersey:
Prentice Hall Regents, 1994. p. 135-155.

   CAMPOS, G. P. C. As crenças sobre leitura em língua estrangeira de
uma professora e seus alunos: um estudo de Caso. 151 folhas. Dissertação
(Mestrado em Letras e Lingüística). Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
2006.

   CÂNDIDO, Diógenes de Lima. Ensino aprendizagem de língua inglesa:
conversas com especialistas.São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

   CARIONI, Lilia. Aquisição de segunda língua: a teoria de Krashen. In:
BOHN, I; VANRESEN, P. (Orgs.). Tópicos de Lingüística Aplicada.
Florianópolis: Editora da UFSC, 1988.

   CONSOLO, Douglas Altamiro e VIEIRA-ABRAHÃO, Maria Helena.
Pesquisas em lingüística aplicada: ensino e aprendizagem de língua
estrangeira. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

    CORACINI, Maria José (org.). Interpretação, autoria e legitimação do
livro didático. Campinas, SP: Pontes, 1999.

    FERNANDES, C.; LIMA, D. C. O ensino de língua inglesa e a questão
cultural. In: LIMA, Cândido Diógenes (Org.). Ensino e aprendizagem de
língua inglesa. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p 180-190.

    GOMES, Renata de Souza. Uma esperança sobre o futuro do ensino de
inglês como segunda língua. Cadernos do CNLF, Rio de Janeiro, n. 8, série
VII, 2003.
    HARMER, Jeremy. The practice of english teaching. 4 ed. Harlow:
Longman, Pearson, 2007.

  HARMER, Jeremy. How to teach english: An Introduction to the Practice of
English Language Teaching. 2. ed. Harlow: Longman, Pearson, 2007.
25

   HARMER, Jeremy. The practice of english language teaching. Harlow:
Longman, 1991.
   LEVENTHAL, Lilian Itzicovitch; ZAJDENWERG, Ruth Bron; SILVÉRIO,
Tatiana. Inglês é 11! O ensino de inglês no ensino fundamental I. Barueri, SP:
Editora Disal, 2007.

   MOITA LOPES, L. P. A função da aprendizagem de línguas estrangeiras na
escola pública. In: MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada.
Campinas, SP: Mercado de Letras. 1996.

   PERIN, Jussara Olivo Rosa. Resenha/review: LEFFA, Vilson J. (org) O
professor de línguas estrangeiras – construindo a profissão. Pelotas:
Educat, 2001. D.E.L.T.A., 18:1, 2002 (145-152).

    RAMOS, R.C.G.; FREIRE, M.M. A abordagem instrumental e o
ensinoaprendizagem de línguas em contextos diversos. Caderno de resumos,
VII CBLA, São Paulo, v. 1, 2004b.

   RAMOS, R.C.G.; FREIRE, M.M. ESPtec: Formação de professores e
multiplicadores de ensino-aprendizagem de inglês instrumental para o sistema
de educação profissional de nível técnico. Boletim informativo da ANPOLL,
Maceió, v. 01, 2004a.
   RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, The practice of english language
teaching book. 4. ed. Harlow: Longman, Pearson 2007.

   RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, Willy A. Methodology in language
teaching: An anthology of current practice.

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A importância do material didático na leitura em inglês

  • 1. 1 UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XIV IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA. Conceição do Coité, BA 2011
  • 2. 2 IOMACY DIAS MORAIS CARVALHO A LEITURA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA. TCC – Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação – Campus XIV da Universidade do Estado da Bahia como requisito para obtenção de graduação no curso Letras/Inglês. Orientadora: Profª Mônica Veloso. Conceição do Coité, BA 2011
  • 3. 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente ao meu Deus e único por se fazer presente na minha vida todos os dias e que me deu força e coragem para seguir em frente e nunca desistir dos meus sonhos, e que me deu sabedoria redigir este trabalho. A minha mãe por estar sempre me apoiando e acreditando no meu sucesso, e toda minha família pela compreensão e companheirismo sendo sempre meus pilares de sustentação que me incentivaram a seguir enfrente, muito obrigado pelas vezes que não mim deixaram desistir dessa caminhada. Aos meus colegas da faculdade que acreditaram sempre em mim e nunca duvidarem da minha capacidade, vocês sempre estarão guardados no meu coração. A minha querida e adorada professora Monica Veloso que sempre estivera ao meu lado tirando minhas duvidas e me estimulando ao não desistir de meus ideais e por ter acreditado na minha capacidade de realizar este trabalho.
  • 4. 4 RESUMO A presente monografia foi elaborada como Trabalho de Conclusão do Curso de Letras com inglês tendo como objetivo de realizar uma reflexão sobre o ensino de leitura nas aulas de língua inglesa, destacando se realmente existia o desenvolvimento dessa habilidade em sala de aula e, como estava sendo trabalhada a leitura e o grau de importância dada a esta pelos professores e material didático principal orientador do trabalho de professores e alunos na escola. Neste contexto usadas como base as teorias de Coracini (1999), Harmer (2007), Brown (2000) o trabalho foi enriquecido com a pesquisa de campo de abordagem qualitativa com aplicação de questionário como procedimento de coleta de dados. O foco da pesquisa foi identificar se o ensino de leitura corresponde às necessidades dos alunos no que diz respeito também ao ato da comunicação. O campo escolhido foi as escolas publicas do município de Retirolândia. As informações obtidas foram analisadas e interpretadas de acordo com as obras dos autores acima relacionados. Palavras-chave: Leitura em língua inglesa e Capacitação profissional.
  • 5. 5 ABSTRACT This monograph was developed as the Final Course of English Language with the aim of making a reflection on the teaching of reading in English language classes. Highlighting if there really was the development of this ability in the classroom, and how it was being held and the degree of importance given to this by teachers and how textbooks guide the work of teachers and students in school. In this context used as a basis for theories Coracini (1999), Harmer (2007), Brown (2000) work has been enriched with the field research of qualitative approach with a questionnaire as a data collection procedure. The focus of the research was to identify whether the teaching of reading corresponds to the needs of students with regard also to the act of communication. The chosen field was the public schools of the city of Retirolândia. The data obtained were analyzed and interpreted in accordance with the works of the authors listed above. Key-words: Reading in the English language and professional training.
  • 6. 6 Sumário INTRODUÇÃO ...............................................................................................7 CAPÍTULO I O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA 1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua Inglesa ................................................................................................. 9 1.2 Abordagem Instrumental ................................................................ 11 1.3 Capacitação profissional .................................................................. 14 CAPÍTULO II METODOLOGIA ....................................................................................... 17 CAPÍTULO III ANÁLISE DE DADOS ...............................................................................19 CONCLUSÃO ......................................................................................... 23 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 24
  • 7. 7 Introdução O inglês é a língua estrangeira mais ensinada no Brasil como disciplina que integra o currículo escolar tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio de escolas públicas e particulares. A LDB (1996) prevê o ensino de uma língua estrangeira em caráter de obrigatoriedade na seção IV que dispõe sobre o Ensino Médio, no artigo 36, inciso III: “Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar”. Os PCNs (2000, p. 25, parte II), elaborados alguns anos depois da LDB, tentam justificar o porquê da dominância da língua inglesa no ensino fundamental e médio – eles reconhecem que “a língua estrangeira predominante no currículo” é o inglês e que a falta de opções de outras línguas “reduziu muito o interesse pela aprendizagem de outras línguas e a conseqüente formação de professores de outros idiomas”. Não poder ser ignorado que, no Brasil atual, é de domínio público a grande importância que o inglês tem na vida profissional das pessoas. Tornando-se, imprescindível incorporar as necessidades da realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, a conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo mercado de trabalho. Observa-se nestas afirmações o reconhecimento do próprio Estado da importância da língua inglesa no mercado de trabalho como justificativa para sua hegemonia no ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas no ensino fundamental e médio. A leitura deve ser uma atividade para cumprir variados propósitos, como o de construir significados formando cidadãos críticos e autônomos. Porém, percebe-se que nas escolas públicas existe certa passividade por parte dos professores e um pouco de resistência dos alunos com relação ao ensino de leitura, também na área de língua estrangeira. Nesse sentido, este trabalho justifica-se por discutir a qualidade do material didático usado pelo professor em sala de aula de leitura, a leitura como abordagem instrumental, bem como a formação do professor para a sua prática, visando à qualidade tanto na formação do professor de LE quanto no ensino de LE, principalmente na escola
  • 8. 8 pública, na perspectiva de despertar no aluno a sua capacidade de construir e reconstruir conhecimentos, tornando-se sujeito ativo e participativo na sociedade. Sendo esse um dos grandes desafios para os professores, bem como para os futuros professores, espera-se que esse trabalho possa contribuir para reflexão sobre o tema e também possa abrir possibilidades para uma nova visão de ensino de LI nas escolas públicas. Deste modo a leitura é vista como uma forma de cultura, uma vez que esta pode extrapolar uma visão social, adentrando-se na coletividade, estimulando cada leitor a exercer sua democracia, lutar pelos seus direitos e cumprir com seus deveres, participando ativamente das atividades sociais. Esse trabalho está estruturado da seguinte forma: No capítulo I aborda a importância do material didático na aula de leitura em Língua Inglesa, abordagem Instrumental, bem como Capacitação profissional e, as concepções dos teóricos a respeito do tema abordado. O trabalho de pesquisa de campo foi realizado no período de 20 de novembro a 15 de dezembro de 2011 tendo como público alvo os professores graduados na área de Língua Inglesa. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de campo com questionários com o objetivo de coletar dados sobre a prática docente com relação ao ensino de leitura em Língua Inglesa.
  • 9. 9 CAPÍTULO I - O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA 1.1 A importância do material didático na aula de leitura em Língua Inglesa Apesar da sua importância central no processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira, o material didático é foco de um número ainda pequeno de estudos e pesquisas, em especial sobre a elaboração dos mesmos e seus múltiplos papéis no processo de ensino/aprendizagem e os diferentes sentimentos, reações e expectativas que estes despertam em professores e alunos. Almeida Filho (1999) considera a seleção ou produção de material didático como uma das dimensões da Operação Global de Ensino, e com Coracini (1999) quando a autora afirma que pouca pesquisa tem sido realizada sobre o Livro Didático de Inglês. O que se tem presenciado nas escolas, é a adoção de livros didáticos de inglês sem análise prévia, somado ao fato do material disponível no mercado ainda estar preso à forte tradição gramatical que, se não inviabiliza, em muito dificulta a realização do ideal pregado pelas Diretrizes, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e pelo Curso de Letras: licenciatura em inglês. O material deve ser desenvolvido a partir de questões ligadas à Cultura/Literatura em geral, existe a necessidade de materiais alternativos e significativos capazes de suprir as exigências da disciplina. A elaboração do material didático temático e sua circulação criam oportunidades para o professor pensar na relação que se estabelece entre o material didático usado em sala de aula e as concepções sobre linguagem humana, aprender e ensinar língua estrangeira. O material precisa ser redimensionado para que haja integração das habilidades lingüísticas de maneira a proporcionar melhor interação dos alunos, e as demais a serem realizadas, pois os materiais devem ter o propósito de ensinar inglês através de atividades lúdicas é de fundamental importância no desenvolvimento lingüístico dos alunos como aprendizes e como futuros professores.
  • 10. 10 Apesar do foco nos livros didáticos, como forma privilegiada de material didático em pesquisas e publicações, Coracini afirma que: como o ensino-aprendizagem de línguas tem sofrido de uma maneira ou de outra, a influência do LD, era de se esperar que os lingüistas aplicados lhe concedessem um espaço grande nos seus estudos e nas revistas da área. Cabe lembrar aqui que, não raro, o(s) livro(s) didático(s) corresponde(m) à única fonte de consulta e de leitura dos professores e dos alunos. (CORACINI, 1999b, p.17). O material didático deve ter o papel de promover a autonomia do aprendiz, com o objetivo de facilitar a leitura, a interpretação de textos diversos em língua inglesa, bem como contribuir para a aquisição da língua de forma contextualizada. Através de uma aula motivadora e interessante em que, além da figura do professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores determinantes no bom desenvolvimento das aulas. Pois muitos dos processos de ensino e aprendizagem que são vivenciados em sala de aula têm como seu principal intermediário o livro didático. Nas escolas públicas, o ensino e a aprendizagem são caóticos e não sistemáticos, visto que o professor acaba fazendo uso de uma ampla gama de livros didáticos, que apresentam diferentes abordagens e objetivos devido à sua variedade, para montar seu programa e estruturar suas aulas. Sendo assim existe a necessidade de melhor orientação e um maior suporte aos professores a fim de desenvolverem atividades com habilidades integradas e, mais coerentes com as realidades enfrentadas em sala de aula. Desta forma, é preciso apresentar uma discussão voltada ao desenvolvimento das habilidades de leitura com textos lúdicos e autênticos, recursos modernos que despertem o interesse do aluno pela leitura, através de uma proposta que seja relevante para o mesmo proporcionando a oportunidade para os alunos relacionem o que lêem com sua própria experiência. Harmer ainda abre uma discussão sobre o uso do LD em sala de aula fala que o livro didático pode ser um aliado e ao mesmo tempo um obstáculo para o professor, ele deve conter vantagens óbvias para ambos, professor e aluno. Os livros bons têm material interessante fazem com que os estudantes revisem os pontos gramaticais e funcionais nos que eles têm se concentrado. Livros sistemáticos sobre a quantia de vocabulário apresentada ao estudante e
  • 11. 11 podem permitindo que os estudantes estudem fora da classe. Os livros também auxiliam na organização dos conteúdos anuais. Porém o livro também pode ter um efeito adverso sobre o ensino se o professor torna-se dependente do mesmo, o que pode acarretar na falta de “input” (insumo) suficiente para a aprendizagem do aluno. Para que a aprendizagem aconteça de forma sistemática é necessário que o professor tenha uma grande variedade de técnicas e atividades para despertar em seus alunos a aprendizagem. Portanto cabe ao professor busca utilizar desta ferramenta da melhor forma possível adequando, sempre que preciso o livro ao perfil do aluno e as informações do cotidiano, ajudando assim, a tornar a aprendizagem mais significativa e essa, então, seria o objetivo principal do uso do material didático em sala de aula. 1.2 Abordagem Instrumental A leitura está presente em nossas vidas de uma forma muito intensa associada à maioria de nossas atividades e, é uma das habilidades lingüísticas mais “pessoais”. Na vida real, quase sempre é uma atividade solitária. Podemos ler algo por prazer ou em busca de informações, mas só o fazemos por motivação pessoal e própria, mas apesar da exigência do oferecimento de uma língua estrangeira no ensino fundamental e médio, de acordo com o que é estabelecido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1998), esse se faz por meio do estudo da gramática. O que se percebe é que os alunos saem do ensino fundamental para o ensino médio sem noções básicas para a prática de leitura que envolva a compreensão e interpretação do texto lido. A leitura é usada para construir o conhecimento, promover a interação, quando lemos sempre temos um propósito. Podemos ler algo por prazer ou em busca de informações, mas só o fazemos por motivação pessoal e própria. A leitura é uma maneira de preparar o aluno para a vida. Mas, para isso, é preciso realizar um trabalho com textos em língua inglesa capaz de desenvolver no mesmo a capacidade de interpretação e compreensão do texto lido. Uma boa leitura de textos é capaz de proporcionar oportunidades para introduzir novos temas, melhorar a proficiência dos alunos e o estudo da língua
  • 12. 12 como, por exemplo, o vocabulário, gramática, e escrita além de incentivar os alunos a ler. A leitura é uma prática indispensável em qualquer meio e constitui um dos fatores essenciais para aquisição do conhecimento. O desenvolvimento desta habilidade em língua inglesa oferece a possibilidade de aumentar conhecimentos através da exposição continuada a textos escritos que facilitem o processo de aquisição da linguagem. “Uma boa leitura de textos também fornece bons modelos de escrita, e proporciona oportunidades para introduzir novos temas, para estimular o debate e para o estudo da língua, por exemplo, o vocabulário, gramática e expressões idiomáticas” (RICHARDS, 2002, p. 273). Sabemos que ler não é uma tarefa fácil, ler é um fator decisivo na vida do estudante, pois é através da leitura que ele amplia seu conhecimento, busca informações, organiza o pensamento, amplia o vocabulário e muitas vezes, viaja pelo mundo através da internet. Segundo os PCNs (1998), é na fase de leitura que o aluno tem de projetar o seu conhecimento de mundo e a organização textual nos elementos sistêmicos do texto. Com base no nível de compreensão previamente estabelecido, o professor capitaliza, nas estratégias de leitura, o que o aluno tem como leitor em sua língua materna e nos itens lexicais e gramaticais semelhantes aos da língua materna e em outros itens sistêmicos diferentes, na dependência do nível de compreensão. É claro que para níveis de compreensão mais detalhada, a familiarização com elementos sistêmicos diferentes da língua materna será necessária. É importante também que o aluno aprenda a adivinhar o significado de palavras que não conhece, por meio de pistas contextuais, da mesma forma que é essencial que aprenda a desconsiderar a necessidade de conhecer todos os itens lexicais para ler. São importantes as estratégias de integração de uma informação a outra, o estabelecimento dos elos coesivos e a utilização de estratégias de inferência. É crucial que o aluno aprenda a distinguir entre informações centrais na estrutura semântica do texto e os detalhes. As técnicas de leitura em língua estrangeira têm a finalidade de nos ajudar na leitura de textos. Existem variadas técnicas de leitura as principais são: skimming, scanning, leitura intensiva, leitura extensiva.
  • 13. 13 Skimming – Técnica de leitura rápida em busca da idéia geral do texto. Permite, por exemplo, perceber se determinado texto nos interessa e se vale a pena ou não continuar a lê-lo. • Scanning – Técnica de leitura rápida utilizada quando se lê em busca de informação específica no texto, como procurar uma palavra no dicionário, ver um artigo num catálogo, procurar um número de telefone na agenda etc. • Leitura intensiva - Consiste na intensidade de uma leitura feita com concentração e muito cuidado, buscando compreender exatamente nela o significado do que se lê, em um determinado prazo estabelecido pelo leitor devido à necessidade da informação que está buscando, como quando se lêem principalmente documentos legais, relatórios acadêmicos entre ouros. • Leitura extensiva - É a leitura feita através da diversidade de livros lidos principalmente para o prazer a fim de obter neles a compreensão geral do conteúdo. É importante que os alunos saibam que mesmo os leitores fluentes encontram obstáculos no ato de ler, mesmo utilizando as mais variadas estratégias de leitura. É necessário, portanto ensinar aos alunos como usar as estratégias de leitura corretamente, para que servem e quando devem ser usadas. O professor é o facilitador da aprendizagem de leitura em língua inglesa, incentivada pelo interesse no assunto, e o conhecimento prévio. Assim é possível desenvolver um ensino de língua inglesa voltado para o desenvolvimento da habilidade de leitura de textos. O objetivo maior do ensino de leitura deve ser preparar os alunos a usá- la de forma confiante lidando com diferentes tipos de linguagens e contextos, para tanto é preciso uma estrutura pedagógica que apóie os alunos expondo- os á linguagem autêntica durante os estudos. O uso de textos autênticos deve acontecer ao longo da aprendizagem a fim de construir a autoconfiança e o desenvolvimento das estratégias de leitura.
  • 14. 14 1.3 Capacitação profissional Leffa (2006, p. 354) afirma que a questão da formação do profissional que atua no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras “envolve o domínio de diferentes áreas de conhecimento, incluindo o domínio da língua que ensina”. Dessa forma, percebe-se que, para ser professor de línguas, não apenas a questão da formação pedagógica geral está envolvida, mas também a de um conhecimento especializado da língua estrangeira que ensina. Segundo Ramos (2001, 2005, 2007), ao trabalhar com a Abordagem Instrumental, o professor acaba virando um pesquisador, um designer de cursos, um elaborador e/ou avaliador de materiais. Como expressa a autora, o professor “vira parceiro, eu dou aquilo que sei e o aluno dá aquilo que sabe. Então é uma troca nesse sentido, é um parceiro” (RAMOS, 2001, p.114). É importante, ainda, que esse professor tenha formação tecnológica para atuar nas novas ambientações que são exigidas no mundo contemporâneo (RAMOS, 2007). O professor de Instrumental precisa tornar-se pesquisador, designer, avaliador do material didático, pois é obrigado a procurar, selecionar, adaptar e ajustar materiais para as condições da sua sala da aula, passando a ser colaborador e cooperador, compartilhando experiências e conhecimentos com seus alunos. Segundo Brown (2000), o ensino de uma língua estrangeira deve ser precedido de algumas avaliações, entre elas “o que” será ensinado e “por que” será ensinado. Ambas as perguntas servem como forma de orientação para o professor, uma vez que encerram em si uma análise das necessidades reais dos alunos tanto como grupo quanto como indivíduos, levando também em conta o contexto de ensino. De nada adianta o professor preparar uma aula padrão que não contempla a diversidade da sala de aula, com as dificuldades e estilos de aprendizagens individuais. É preciso que o educador domine bem a língua estrangeira ensinada e, seja capaz de entender o funcionamento dessa língua, assim como suas diferenças e semelhanças com a língua materna. Dessa forma, o ensino será muito mais efetivo, uma vez que estará centrado nas dificuldades reais dos alunos.
  • 15. 15 Gomes (2003), afirma, em seu artigo, que o professor de inglês competente é aquele que entende todo o contexto de sua sala de aula, assim como tem o domínio dos princípios das metodologias da Lingüística Aplicada, de forma que, através da análise crítica, ele seja capaz de aplicar e adaptar aquele(s) método(s) que mais se adequar (em) às necessidades de sua turma. No que diz respeito ao papel do professor no processo de ensino/aprendizagem, os PCNs (2000) afirmam que ele tem que exercer sua prática com autonomia, e a definição de autonomia que é fornecida por eles tem ligação direta com sua qualidade de ensino, onde os professores devem pensar seus alunos como indivíduos com características distintas uns dos outros, mas que, mesmo assim, devem ser encarados como possuindo os mesmos direitos de aprender. A fim de que o professor possa alcançar esse nível de excelência em seu ensino, são destacados alguns pontos fundamentais como a qualificação permanente, salário compatível e tempo reservado ao estudo e à preparação das aulas (LDB, 1996). Infelizmente, no Brasil essa ainda é uma realidade distante, no que diz respeito à teoria e a prática da sala de aula, ainda não saiu do papel. Existe uma carência dos mais variados materiais que devem compor uma escola, como sala de aula com carteiras, material escolar completo, iluminação apropriada, transporte escolar e alimentação adequada. Assim como também falta atenção das autoridades para com os professores e o reconhecimento de sua importância na formação de seus cidadãos. Então como preparar o professor de LE para assumir seu posicionamento político e crítico perante as realidades da sala de aula de LE? Já não são recentes essas preocupações. Perin (2002) resume tais preocupações presentes no livro de Vilson Leffa (2001, 145-152). O livro parte da idéia básica de que para se fazer um professor de línguas estrangeiras é necessário ter uma teoria (base de conhecimento profissional), fazer uma prática, conduzir uma pesquisa e por último, desenvolver uma política de atuação. O conhecimento da teoria mostra a importância da atualização para a emancipação do professor. Só um professor emancipado pode ser capaz de mudar a história, de ter segurança em transgredir e modificar de modo efetivo o currículo, quando necessário. A prática mostra como o conhecimento pode ser construído e utilizado, a partir do trabalho colaborativo entre colegas professores, com o uso das novas tecnologias. A pesquisa constrói a ponte entre a teoria e a prática. Partindo da sua realidade de sala de aula, o professor que pesquisa
  • 16. 16 sabe estabelecer a relação entre o que faz e o que acredita. O último passo é o desenvolvimento de uma consciência política sobre ensinar/aprender línguas. O livro também reforça a idéia do ensino colaborativo aliado ao uso das novas tecnologias, uma forma de aliar práticas. É de fundamental importância que esse professor de LE possa estar sempre atualizado em relação às discussões teóricas e às pesquisas balizadoras do ensino no país. Só assim podemos reconhecer esse profissional como um profissional crítico e com autonomia para investigar/pesquisar seu contexto de atuação a fim de desenvolver um trabalho interessante e prazeroso, para o aluno, para o professor e para a sociedade em geral.
  • 17. 17 CAPÍTULO 2 METODOLOGIA A abordagem desta pesquisa seguirá uma orientação qualitativa. “O estudo qualitativo [...] é o que se desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada”. (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 18). Para que se pudesse estudar como se dá ensino de leitura pelo professor nas aulas de Língua Inglesa, foi necessário fazer um estudo no qual o principal objetivo foi mostrar como a leitura é um fator de grande importância em toda atividade humana, e que a falta ou a escassez da mesma implica em fatores negativos que inviabilizam o ensino/aprendizagem. Por esta razão, a pesquisa qualitativa foi escolhida, principalmente pela possibilidade que ela oferece na interpretação de significados, com caráter descritivo, com objetivo de coletar dados sobre a prática docente com relação ao ensino de leitura em língua inglesa, possibilitando uma comparação entre o que os teóricos dizem e o que encontramos na prática. Para a coleta de dados foram utilizados questionários. Esse instrumento foi usado para que fosse possível registrar os acontecimentos que permeiam o dia-a-dia da sala de aula e, segundo Moita Lopes (1996), descrever como “os atores reais interagem na construção do significado do conhecimento e da aprendizagem no cotidiano escolar”. A pesquisa de campo foi realizada com professores da rede pública, do município de Retirolândia no período de 20/11 á 15/12 de 2011, tendo como foco principal os professores graduados da área de Língua Inglesa, para que os dados coletados pudessem ser confrontados com a teoria existente. Optei por realizar a coleta de dados por meio de um questionário para o professor, que possibilitasse aflorar informações sobre a sua formação e sobre a metodologia por ele utilizada; Colher informações acerca das suas visões e crenças sobre o ensino/aprendizagem da leitura em Língua Inglesa, a fim de confrontar se a habilidade é realmente trabalhada em sala de aula, se sua pratica é realizada de forma dinâmica dentro da realidade dos alunos e se
  • 18. 18 surtem efeito positivo para que os alunos possam utilizá-la corretamente em seu cotidiano. As informações obtidas com a coleta dos dados foram imprescindíveis para a realização desta pesquisa, pois me proporcionou transcorrer sobre toda a análise, cruzando as informações extraídas e examinando se as falas dos professores e alunos condizem com a prática pedagógica docente. A escolha desse universo se deu por conta do tamanho, estrutura e acolhimento a nós estagiários de LI nesse estabelecimento de ensino, com o objetivo de conhecer de perto a realidade do ensino de leitura, a fim de colaborar também com os professores na tentativa de melhorar cada vez mais a qualidade das aulas de LE. Participaram dessa pesquisa alunos e professores. Na realização dessa pesquisa encontrei certa dificuldade na aplicação dos questionários por conta da antecipação do fim do ano letivo, no qual os professores se mostraram acarretados com suas atividades de encerramento, atrasando assim a devolução dos questionários para que se pudesse dar inicio a análise dos resultados.
  • 19. 19 CAPÍTULO 3 ANÁLISE DOS DADOS Antes das considerações iniciais, faz-se necessário refletir um pouco sobre os objetivos da fase de análise de dados, especialmente em se tratando de pesquisa qualitativa, como é o caso deste trabalho. Com base em Gomes (1998, p. 69), podem-se apontar três finalidades para essa etapa: [...] estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte. Como se vê, o uso de procedimentos analíticos é de suma importância num processo investigativo, visto que fornece ao pesquisador as informações de que necessita para a verificação dos resultados obtidos com o estudo. Isto implica dizer que a análise de dados é “o” elemento que permite saber se a pesquisa alcançou os objetivos a que se propôs e se atingiu a dimensão desejada, ampliando a percepção da realidade e explicitando-a. Através da análise dos dados coletados nos questionários aplicados foi possível obter repostas significativas e compreender melhor a realidade da escola publica do município de Retirolândia. Das respostas dos sujeitos dessa pesquisa os professores serão identificados por: A, B, C, D e E. Segundo os professores A, C e E, definem que o papel do professor é de mediador do processo de formação de leitores críticos, e precisa estar consciente na elaboração do material didático que se leva para sala de aula, direcionando os alunos quanto às atividades e estratégias de leitura que os aproximem de uma leitura voltada para a sua realidade social. Já os professores B e D, possuem outra opinião formada sobre atividades voltadas à leitura e compreensão dos textos, eles ainda estão muito restritos à gramática na questão de ativar o conhecimento do aluno para fazer inferências e assumir uma postura crítica diante das atividades propostas. É importante mencionar que o material de leitura, deve propor uma estrutura que oriente o aluno nas questões nas quais ele possa interagir de
  • 20. 20 forma, a saber, o que ler e para que ler. Para tanto o objetivo da leitura deve ser precedido de estratégias em que o aluno possa atualizar os conceitos prévios que lhe permite estabelecer inferências, se interrogando e levantando sugestões para problemas apresentados no texto. Os professores têm visões diferentes a cerca do ensino de leitura em língua inglesa, na construção do conhecimento e no momento de nortear seus alunos diante das atividades propostas em sala de aula, através de diferentes tipos de metodologias e, ainda há professores que continuam desenvolvendo atividades como se nada tivesse mudado na rede de ensino, não tomando conhecimento das mudanças ocorridas prejudicando o desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos. Para Coracini (2002, p. 18), “nas aulas de língua o texto é usado como pretexto para o estudo da gramática, do vocabulário ou de outro aspecto da linguagem que o professor reputa como importante ensinar”. Sabemos que a leitura é de suma importância para o estudo, para a construção e reconstrução do conhecimento, e não deve ser utilizada apenas como um meio para realização de atividades de vocabulário e gramática e sim com o propósito de ampliar o conhecimento cultural, critico, discursivo e informativo do aluno. Os professores alegam que o material didático é fator desmotivador em sala de aula, que contam com poucos materiais didáticos em LE para garantir o sucesso e o andamento da aula e a prática da leitura, e que tentam criar oportunidades para o desenvolvimento desta prática na medida do possível. Outra dificuldade apontada pelos professores é a falta do livro didático para os alunos, tendo que ser utilizadas apostilas ou atividades fotocopiadas tornando muitas vezes as aulas chatas e desmotivadoras. Uma aula motivadora e interessante é aquela em que, além da figura do professor, o material didático e o tema abordado sejam fatores determinantes no bom desenvolvimento das aulas e as atividades de leitura e compreensão devem ter o objetivo de criar oportunidades para que o aluno leia com competência textos autênticos de vários gêneros em LE e seja capaz de compreendê-los e interpretá-los. “O domínio dos diferentes gêneros pode auxiliar o aluno a ser legítimo “dono” de sua fala”, isto é, ele leva o aluno, com maior consciência, aos
  • 21. 21 diferentes lugares “a partir dos quais [ele] pode falar e escrever” (BENTES, 2005, p.121). O aluno pode reproduzir e reinventar o gênero, e o professor, compreendendo a perspectiva do livro didático como gênero que contém gêneros textuais, amplia suas fronteiras conceituais e atravessa as barreiras culturais. Nesse aspecto, os questionários revelam que os professores realmente não utilizam os recursos e métodos sugeridos pelos PCNs, além do material disponível ser de má qualidade o que prejudica os alunos durante a leitura dos mesmos e na interpretação das imagens para o completo entendimento dos textos. Conforme sugere os PCNs (1998, p.96): análise de diferentes gêneros (slogans, quadrinhos, revistas), ou seja, uma leitura prazerosa, que faça parte do universo do aluno, e a partir daí explorar a gramática de forma contextualizada. Contudo, acredito que muitas vezes este é o único recurso viável ao professor, porém se ele xerocopiar e mantiver uma aula em um nível motivador, esses materiais podem ajudar bastante, mesmo sendo ruins. Isso depende da aula e da relação estabelecida entre o professor e seus alunos, acredito que o principal problema é a falta de formação profissional e comprometimento da maioria dos professores. Os docentes deveriam acatar as sugestões de Tomitch (1991 apud LIMA, p.192, 2009): Mostre aos alunos, por meio das atividades e textos propostos, que o foco das aulas está na compreensão leitora e não na gramática ou no vocabulário isoladamente. Nesse sentido, o foco das aulas deveria ser o desenvolvimento das habilidades comunicativas, priorizando as atividades de leitura e a compreensão de textos, possibilitando um espaço para que os alunos pudessem interagir de fato com a língua como reforça os referidos documentos. Os assuntos e temas trazidos para a sala de aula devem ter relação como o universo de interesses dos alunos (PCN,199,p.108). A má formação profissional vem à tona como a grande responsável pelos problemas encontrados, pois no que entendo como ensinar: ninguém pode ensinar o que não sabe! Para Cameron (2003 apud ROCHA, 2007) o professor além de dominar a língua que ensina, precisa ter conhecimentos relacionados à como o aluno se desenvolve, pensa e aprende língua, e conhecer os fatores e aspectos que o motivam.
  • 22. 22 De acordo com Krashen (1982, apud CARIONI, 1988) a situação ideal para o ensino e aprendizagem de uma L2 é a que encoraja, diminui as barreiras psicológicas, como a ansiedade, inibição e desenvolve a autoconfiança e atitude positiva referente à língua. Conseqüentemente o melhor professor de segunda língua é o que fornece e torna o input o mais compreensível possível.
  • 23. 23 Conclusão Ao finalizar este trabalho de conclusão de curso muitas reflexões permanecem em aberto, tornando-se assim campo fértil para novas discussões e reformulações. Este estudo pretendeu a partir da reflexão sobre o ensino de leitura em Língua Estrangeira, buscando identificar quais os fatores que contribuem ou não para a sua pratica, na busca de melhorias para qualidade de ensino e em especial do ensino de leitura em LI. Portanto, o futuro da educação não deve se fundamentar em estudos individuais e separados em que o individuo conte apenas com o auxilio de aparelhos eletrônicos, mas que eles sejam capazes de interagir uns com os outros no ato da comunicação, valendo-se de materiais de suporte diversificados e autênticos para sua formação critica. Muitas foram às expectativas apresentadas pelos professores em relação ao processo de leitura no que diz respeito a querer melhorar suas práticas pedagógicas. Sabemos que é nas relações com o outro que o sujeito vai se apropriando das palavras alheias, para depois torná-las palavras próprias, e nesse processo vai se constituindo enquanto sujeito que aprende e que ensina. A partir desse estudo, é possível perceber que existe uma contradição em relação ao que é dito pelos educadores quanto à importância dada a leitura em língua inglesa, embora a mesma seja desprezada pela maioria dos alunos,o que não contribui em aspecto algum para o desenvolvimento da competência de leitura. Foi muito gratificante e enriquecedor este trabalho, pois servirá de auxílio ao encararmos realidades semelhantes, senão iguais a esta, tendo em vista que com a realização dessa monografia, obtive uma visão mais abrangente sobre o ensino de leitura em língua inglesa e nessa perspectiva outros estabelecimentos de ensino poderão ser incentivados a trabalhar a leitura de forma mais dinâmica e prazerosa. Dessa maneira espero que esse trabalho possa servir de base para a observação da prática dos professores em relação ao ensino de leitura em sala de aula, bem como a abordagem usada por ele.
  • 24. 24 Referências BENTES, A Gênero e ensino: algumas reflexões sobre a produção de materiais didáticos para a educação de jovens e adultos. In: KARWOSKI A. M. & al. Gêneros Textuais: reflexões e ensino. União da Vitória – PR, 2005, p. 22- 95. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BROWN, D. H. Principles of language learning and teaching. 4 ed. White Plains, NY: Longman, 2000. BROWN, H. D. Techniques and materials. In: BROWN, H. D. Teaching by principles: an interactive approach to language padagogy. New Jersey: Prentice Hall Regents, 1994. p. 135-155. CAMPOS, G. P. C. As crenças sobre leitura em língua estrangeira de uma professora e seus alunos: um estudo de Caso. 151 folhas. Dissertação (Mestrado em Letras e Lingüística). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2006. CÂNDIDO, Diógenes de Lima. Ensino aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas.São Paulo: Parábola Editorial, 2009. CARIONI, Lilia. Aquisição de segunda língua: a teoria de Krashen. In: BOHN, I; VANRESEN, P. (Orgs.). Tópicos de Lingüística Aplicada. Florianópolis: Editora da UFSC, 1988. CONSOLO, Douglas Altamiro e VIEIRA-ABRAHÃO, Maria Helena. Pesquisas em lingüística aplicada: ensino e aprendizagem de língua estrangeira. São Paulo: Editora UNESP, 2004. CORACINI, Maria José (org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas, SP: Pontes, 1999. FERNANDES, C.; LIMA, D. C. O ensino de língua inglesa e a questão cultural. In: LIMA, Cândido Diógenes (Org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p 180-190. GOMES, Renata de Souza. Uma esperança sobre o futuro do ensino de inglês como segunda língua. Cadernos do CNLF, Rio de Janeiro, n. 8, série VII, 2003. HARMER, Jeremy. The practice of english teaching. 4 ed. Harlow: Longman, Pearson, 2007. HARMER, Jeremy. How to teach english: An Introduction to the Practice of English Language Teaching. 2. ed. Harlow: Longman, Pearson, 2007.
  • 25. 25 HARMER, Jeremy. The practice of english language teaching. Harlow: Longman, 1991. LEVENTHAL, Lilian Itzicovitch; ZAJDENWERG, Ruth Bron; SILVÉRIO, Tatiana. Inglês é 11! O ensino de inglês no ensino fundamental I. Barueri, SP: Editora Disal, 2007. MOITA LOPES, L. P. A função da aprendizagem de línguas estrangeiras na escola pública. In: MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras. 1996. PERIN, Jussara Olivo Rosa. Resenha/review: LEFFA, Vilson J. (org) O professor de línguas estrangeiras – construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. D.E.L.T.A., 18:1, 2002 (145-152). RAMOS, R.C.G.; FREIRE, M.M. A abordagem instrumental e o ensinoaprendizagem de línguas em contextos diversos. Caderno de resumos, VII CBLA, São Paulo, v. 1, 2004b. RAMOS, R.C.G.; FREIRE, M.M. ESPtec: Formação de professores e multiplicadores de ensino-aprendizagem de inglês instrumental para o sistema de educação profissional de nível técnico. Boletim informativo da ANPOLL, Maceió, v. 01, 2004a. RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, The practice of english language teaching book. 4. ed. Harlow: Longman, Pearson 2007. RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, Willy A. Methodology in language teaching: An anthology of current practice.