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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA -
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XIV
JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA
A IMPORTÂNCIA DO USO DA ABORDAGEM
COMUNICATIVA NO ENSINO/APRENDIZAGEM
DE LÍNGUA INGLESA EM ESCOLAS
PÚBLICAS
CONCEIÇÃO DO COITÉ
2013
1
JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA
A importância do uso da Abordagem
Comunicativa no ensino de Língua Inglesa em
escolas públicas
Monografia apresentada à Universidade do Estado
da Bahia, Departamento de Educação, Campus
XIV, como requisito final à conclusão do Curso de
Letras com Habilitação em Língua Inglesa.
Orientadora: Profª Ludimilia Silva
CONCEIÇÃO DO COITÉ
2013
2
JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA
A importância do uso da Abordagem
comunicativa no ensino de Língua Inglesa em
escolas públicas
Monografia apresentada à Universidade do Estado da
Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como
requisito final à conclusão do Curso de Letras com
Habilitação em Língua Inglesa.
Aprovada em: ___/___/___
Banca examinadora
_________________________________________
Ludimilia Silva – Orientadora
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
_________________________________________
Neila Maria Oliveira Santana - TCC
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
_________________________________________
Fernando Sodré
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
3
Dedico este trabalho primeiramente a Deus que, por ter
permitido realizar um passo tão importante e almejado como
esse e dado força e coragem para vencer as batalhas dessa
jornada, e em seguida, aos meus humildes pais, Helena dos
Santos Oliveira Pereira e José Carlos Alves Pereira por
serem a base sólida do meu crescimento pessoal e
intelectual.
4
AGRADECIMENTOS
Esse é o grande momento de muitas emoções e alegrias, as quais se
misturam entre si; é também uma sensação de alívio, por ter cumprido com o meu
dever e uma sede de continuar ampliando o conhecimento que já adquirir até aqui.
Foram muitas as pessoas que me ajudaram e me incentivaram a seguir em frente
com essa caminhada que, nesse momento merecem os meus sinceros
agradecimentos:
Inicialmente, á Deus pelo dom da vida e por ser presença constante em
minha vida, dando-me suporte e perseverança para seguir e derrubar as barreiras
presentes no meu caminho.
Aos meus pais, José Carlos (Cal) e Helena, pelo incentivo e apoio em todos
os momentos da minha caminhada e por ter me ensinado a ser humilde e digna.
As minhas irmãs, Janielly, Cleia e Tainá, por compartilharem todas as fases
dessa etapa e da minha vida.
Ao meu noivo Webson, por me presentear com seu amor e ajudar no que
pode para a realização dessa conquista, contribuindo para mais essa felicidade.
A todos os colegas que compartilharam suas experiências, ensinando a
trocar os conhecimentos, nesse sentido cito: Ana Zilá, Débora Ferraz, Deise Lucy
e Láiza, que foram parceiras e em especial a Kelly Tainan que mais que colega,
foi uma AMIGA, no qual dividimos momentos da vida acadêmica e pessoal.
A minha orientadora Ludimilia Silva, pelas orientações, sugestões, pelo
grande compromisso e por seu olhar acolhedor, que me impulsionou a seguir em
frente. Quero agradecer também, as professoras Mônica Veloso e Irenilza Oliveira
que contribuíram para a escolha e desenvolvimento do tema.
A todos os professores que levaram um pouco de nós e deixaram um
pouco de si.
5
Aos amigos da igreja, que me incetivaram e ajudaram nessa caminhada,
assim cito, o Mestre Cristian Barreto.
Aos colegas e amigos do grupo Teatral Cactus e do grupo de jovens,
Juventude Juntem-se a Nós (JJN).
E a todos e todas que não foram citados aqui, mas que torceram e vibraram
pela realização desse trabalho, meu muito obrigado.
6
A língua nos reflete exatamente como somos, não permitindo
que nos arvoremos de uma competência que não temos para
parecer melhores aos outros. A língua nos potencializa se a
conhecemos, mas nos trai se tentamos disfarçar um
conhecimento dela que não temos.
Vilson Leffa
7
RESUMO
Este trabalho é uma pesquisa de campo de base qualitativa e etnográfica, que
objetiva refletir sobre os benefícios proporcionados pela abordagem comunicativa
no ensino/aprendizagem de língua inglesa em escolas públicas e discutir sobre a
importância desta língua no mundo globalizado atual. A pesquisa foi realizada na
Cidade de Conceição do Coité-Bahia, no Colégio Estadual Antônio Bahia. As
informações aqui presentes, coletadas por meio de questionários, favoreceram o
estudo do tema desse trabalho que é identificar a importância da abordagem
comunicativa no ensino-aprendizagem da língua inglesa em escolas públicas e
investigar os aspectos envolvidos na escolha do uso de ensino comunicativo de
L.I. Os resultados revelaram que tanto os professores quanto os alunos
consideram o ensino comunicativo necessário devido à importância desta língua
no cenário global atual.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem de L.I. Abordagem comunicativa.
Importância da língua Inglesa. Escolas públicas.
8
ABSTRACT
This paper is a field research of qualitative and ethnographic base which aims to
reflect upon the benefits proportioned by the communicative approach in the
teaching/learning of English in public schools and discuss about the importance of
this language in the actual globalized world. The survey was conducted in the city
of Conceição do Coité - Bahia, in the school Colégio Estadual Antônio Bahia. The
information presented here, collected through questionnaires, favored the study of
the subject of this work which is to identify the importance of the communicative
approach to teaching and learning of English in public schools and investigate the
aspects involved in the choice of using communicative teaching of LI. The results
showed that both the teachers and the students consider the communicative
teaching necessary due to the importance of the English language in the actual
global scenery.
Keywords: Teaching and learning L.I. Communicative approach. Importance of
English. Public schools.
9
Sumário
1 Introdução ..................................................................................................
2 Uso da abordagem comunicativa no ensino / aprendizagem de língua
inglesa ...................................................................................................
2.1 Dificuldades e Autonomia, substantivos presentes no ensino de L.I .
2.2 Ensino comunicativo: Um elo entre professor e aluno .........................
2.3 Planejamento, Formação e Competência Pragmática ...........................
3 Metodologia ..............................................................................................
4 Análise de Dados.......................................................................................
5 Conclusão: ..............................................................................................
Referências: ...............................................................................................
Apêndice A ................................................................................................
Apêndice B ................................................................................................
10
12
14
15
17
20
23
32
34
35
38
10
1 Introdução
No atual mundo globalizado em que as pessoas estão cada vez mais tendo
acesso a comunicação e diminuindo as fronteiras entre os povos há a
necessidade de ampliar o uso da Língua estrangeira, agora com outro significado.
Partindo do conceito de língua inglesa como língua franca para uma
aprendizagem mais condizente com as mudanças globais, surge daí a
necessidade de refletir sobre o processo de ensino/aprendizagem da Língua
Inglesa nas escolas públicas.
Vale ressaltar que o sucesso da aprendizagem do aluno depende
essencialmente da qualidade de ensino que o mesmo obtém. Esta diz respeito ao
desempenho do professor, bem como a sua dedicação e atuação em sala de
aula.O professor deve ser capaz de identificar e de refletircom cautela sobre os
métodos e abordagens utilizados em suas aulas, a fim de viabilizar o processo de
aprendizagem de seus alunos.
Diante da precariedade do ensino/aprendizagem de língua inglesa em
escolas públicas, nota-se a necessidade de professores que tenham uma relação
de cumplicidade e interação com os estudantes, que investiguem e reflitam sobre
sua prática, bem como percebam que a abordagem comunicativa propõe
caminhos que levam a uma aprendizagem mais significativa para o aluno.
Partindo destes pressupostos, o presente trabalho foi elaborado com o objetivo de
analisar o processo de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas
públicas e discutir a importância do Inglês comunicativo no atual mundo
globalizado. Buscou-se também identificar as áreas envolvidas com a abordagem
comunicativa, bem como as consequências e os benefícios que o ensino
comunicativo podem gerar no aprendizado do aluno.
Visando obter informações suficientes para o desenvolvimento do trabalho,
foi realizada uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa e etnográfica,
tendo como sujeitos, a professora de Língua Inglesa do turno vespertino e seus
11
alunos do 8º ano B,do Colégio Antônio Bahia, do município de Conceição do
Coité-Bahia
Inicialmente, foi realizadauma pesquisa bibliográfica a fim de se obterum
conhecimento mais amplo a respeito da abordagem comunicativa. Para tanto,
foram analisadas as posições de alguns teóricos indispensáveis ao
desenvolvimento destetrabalho que visa despertar uma reflexão nos professores
de língua inglesa sobre a importância do ensino comunicativo nas aulas de LI.
A fundamentação teórica discorre sobre o surgimento da abordagem
comunicativa e temáticas que cercam alguns estudos sobreensino/aprendizagem
da Língua Inglesa. As análises estão dispostas em subseções e refletem sobre a
importância do ensino comunicativo e as características envolvidas no processo
deste ensino, bem como as dificuldades muitas vezes encontradas pelos alunos
na sala de aula de língua inglesa. Ainda na fundamentação teórica são abordados
os benefícios do presente ensino em questão.
No segundo capítulo, que é a metodologia,são apresentadas as etapas de
realização da pesquisa, bem como os elementos imprescindíveis ao
acontecimento do trabalho e as características presentes nesses elementos.
O capítulo seguinte, que é a Análise de Dados, apresenta a interpretação
aos dados coletados, contendo as informações a respeito da realidade do ensino
de língua inglesana escola pesquisada, diante de aulas comunicativas. As
análises foram enriquecidas com teóricos que dialogam sobre os aspectos
levantados.
Por fim, são apresentadas as Considerações Finais do trabalho que
apresentam a interpretação dos resultados alcançados com o desenvolvimento da
pesquisa, onde são feitas considerações a respeito da abordagem comunicativa, a
fim de obter melhorias no processo ensino-aprendizagem do ensino comunicativo.
12
2O uso da abordagem comunicativa no ensino/ aprendizagem de
língua inglesa
A abordagem comunicativa para o ensino de línguas originou-se nos anos
60 na Inglaterra quando após o surgimento do mercado comum europeu as
pessoas precisavam aprender a falar Inglês para que este acordo obtivesse
sucesso.
O ensino comunicativo é aquele que organiza as experiências
aprender em termos de atividades relevantes/tarefas de real
interesse e/ou necessidade do aluno para que ele se capacite a
usar a língua alvo para realizar ações de verdade na interação
com outros falantes – usuários dessa língua. (ALMEIDA FILHO,
2010, p.36)
Assim, a abordagem comunicativa tem foco na comunicação, na maneira
como o professor promove situações na sala de aula e como os alunos podem se
comunicar com os colegas e com oprofessor na língua-alvo.
No ensino tradicional através do método gramatical são utilizados
repetições, levando os alunos a sentirem e perceber a língua de maneira concreta,
como salienta Ortiz e Silva (2007, p.83):“O ensino tradicional não priorizava o
estágio de produção livre.(a nova língua era apresentada, repetida em drillse
cobrada em testes orais e escritos). A abordagem comunicativa preza a energia
criativa através da técnicas de prática livre.”
13
O processo de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas
públicas apresenta um déficit tanto por parte do professor, quanto por parte do
aluno e da escola, já que o cenário deste ambiente apresenta-se composto por
professores não formados na língua-alvo ou mal formados, alunos com rejeição
para aprender a língua e material didático na língua insuficiente, bem como a
desvalorização dessa língua no ambiente escolar. Quanto a isso Almeida Filho
(2010, p.27) destaca: “Especificamente na escola pública brasileira, os alunos
poderão estar indiferentes ao desafio de aprender uma outra L ou ter expectativas
de aprendizagem tão distorcidas e baixas que o processo se inviabiliza.”
Sendo o inglês hoje uma língua internacional, “(LI) refere-se ao inglês
usado nas interações entre falantes não nativos que têm línguas maternas
diferentes” (Cruz 2006 apud Rajagopalan e Pereira 2009, p.36) quepermite a
interação com falantes de todo o mundo é preciso que se ensine o inglês para a
comunicação, pois o idioma tornou-se uma ferramenta de contato com o mundo
inteiro quebrando todas as barreiras geográficas. De acordo com Câmara (2004):
“Ele (inglês) está em boa parte dos jornais do mundo, em trabalhos científicos, na
informática, economia, publicidade, enfim no mundo globalizado onde as
informações são trocadas a todo momento, através da internet e meios de
comunicação.”
Vale ressaltar, que não é necessário que o professor deixe a gramática
de lado ou use menos o livro didático, basta que a partir do material didático
disponível ele prepare atividades que visem à comunicação eficiente entre seus
alunos.
É importante que o professor de LI perceba que não se deve ensinar
apenas o vocabulário e a gramática de uma língua de forma desconexa, eque ele
deve ensinar esta língua verdadeiramente. Também é possível mudar esse
cenário, a partir do momento em que o professor se disponha a pôr em prática,
atividades que possam desenvolver a competência comunicativa em seus
alunos,ou seja, atividades baseadas em situações reais, o que tornaria
aprendizagem mais significativa. “A aprendizagem é o processo pelo qual o
indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores a partir de seu
14
contato com a realidade, o meio ambiente e, as outras pessoas.” (Kohl, 1999, p.57
apud Câmara 2004).
O uso da abordagem comunicativa nas aulas de LI possui características
que visam a interação entre professor/aluno e aluno/aluno, além de desenvolver a
comunicação, desenvolve também outras habilidades como: leitura, escrita e
compreensão auditiva.
É importante que o professor tenha conhecimento sobre a língua-alvo e
esteja disposto a planejar atividades focadas no ensino comunicativo e que
proponha atividades diferentes em outros espaços fora da sala de aula.Ele deve
buscar ser um facilitador e propiciar situações nas quaiso aluno possa se
comunicar e desenvolver suas potencialidades entendendo que ele também é
agente de sua aprendizagem.Quanto a isso Freire (1996) destaca:
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a
sua própria produção ou a sua construção”. (Paulo Freire, 1996).
2.1 Dificuldades e Autonomia, substantivos presentes no ensino de L.I
São evidentes os benefícios que o uso da abordagem comunicativa pode
trazer tanto para o professor, quanto para o aluno, mas durante esse processo
podem surgir alguns fatores que dificultem a eficiência desta abordagem. Almeida
Filho (2010) sustenta que:
Além dos filtros afetivos do próprio professor e dos alunos que
conjugam motivação, bloqueios, ansiedades, pressões dos grupos,
cansaço físico e oscilações eventuais enquanto forças de
contraponto numa dada configuração, a abordagem do professor
ainda tem de se relacionar com outras forças potenciais. Aí estão
incluídas a abordagem de aprender do aluno, a abordagem de
15
ensino subjacente ao material didático adotado e os valores
desejados por outros no contexto escolar.
O processo de ensino/ aprendizagem da língua inglesa nas escolas
públicas é cercado de limites e possibilidades, visto que o ensino está focado na
gramática e os professores se limitam a seguir os conteúdos presentes no livro
didático.
Diante destes fatores, o professor pode mostrar de forma concreta a
importância da aprendizagem de uma língua estrangeira, sensibilizar os alunos
mostrando-os que eles também são agentes da própria aprendizagem, questioná-
los sobre as preferências deles e inserir as opiniões dos alunos nas atividades, o
que irá motivá-los a se interessarem mais pelo estudo da língua inglesa de forma
autônoma, uma vez que a carga horária destinada à língua inglesa é pequena,
inviabilizando o desenvolvimento do ensino comunicativo em sala de aula.
No entanto, o professor deve mostrar ao aluno que a autonomia é uma
trilha possível de ser desbravada e fornece uma gama de descobertas
fundamentais para seu crescimento, principalmente nas situações fora sala de
aula.
“O desenvolvimento de alunos autônomos deve ser incentivado pelo
professor para que o aluno possa direcionar sua aprendizagem de forma a que
este, gradativamente, deixe de precisar do professor para resolver tarefas, sejam
elas dentro ou fora de sala de aula” (Miccoli,2005,pag.34).
Assim, é necessário não só levar o aluno a perceber a presença da língua
no cotidiano do aluno, mas incentivá-lo com atividades lúdicas por parte do
professor, do interesse dele e com atividades diversificadas. Tais iniciativas irão
contribuir parao sucesso dos alunos proporcionando- lhes as condições
necessárias para o desenvolvimento de sua autonomia. Como corrobora Paiva,
“...Fica claro que os aprendizes mais bem-sucedidos não ficaram restritos à sala
de aula: eles vão além, procuram oportunidades de interagir com outros falantes e
buscam formas diversas de uso da língua...”(PAIVA,2009,39)
2.2Ensino comunicativo: Um elo entre professor e aluno
16
A abordagem comunicativa tem se mostrado de grande relevância pelo
fato de ela desenvolver nos professores uma maior tomada de consciência das
mudanças na sua prática pedagógica. O ensino com foco na comunicaçãoalém de
possibilitar aos alunos comunicarem na língua- alvo lhes permite compreender que
uma aula de LI vai muito além de gramática, tradução e livro didático.
Nesse sentido, Canale (1983) sinaliza que:“APedagogia da linguagem
comunicativa e de investigaçãosobre a competência comunicativa tem mostrado
que a aprendizagem da línguaultrapassa os limites da memorização itens de
vocabulário e regras gramaticais”. (Minha tradução).1
Assim, a relação professor/aluno passa a ser extra didática, a partir do
momento que hácumplicidade e parceria tanto no exercitar e aperfeiçoar o ofício
de ensinar do professor de L.I, quanto na descoberta da capacidade do aluno em
aprender a habilidade oral da língua inglesa, ao perceber a complexidade do
aprendizado de outra língua. Essa cumplicidade envolve a abertura de caminhos
nos quais docentes e discentespodem alcançar objetivos comuns e satisfatórios
na aprendizagem:
A cumplicidade do Professor com os alunos envolve compartilhar
com eles um objetivo, que não é nem o objetivo do professor e
nem do aluno; é o objetivo da turma. É esse objetivo comum que
vai resolver os conflitos e fazer com que as diferenças individuais
funcionem em distribuição complementar, vencendo uma a uma
das dificuldades do caminho.(LEFFA, 2011,p. 30)
Uma vez que o estudante percebe dentro do contexto comunicativo em que
se encontra o sentido do assunto discutido e o que é comunicado,ocorrendo a
comunicação,pelos envolvidos, temos um aprendizado efetivo, alcançando, assim,
o objetivo da abordagemestudada, que deve ser também o objetivo da turma.
Dessa forma, o professor deve levar seu aluno a identificar o sentidoda proposta
de sua aula, de acordo com o objetivo de ambos.
1
Communicative language pedagogy and research into communicative competence have shown
that language learning exceeds the limits of memorizing vocabulary items and grammar rules
(Canale 1983).
17
Outro aspecto importante para que o uso do ensino comunicativo ocorra e o
ensino posto em prática pelo professor seja eficiente é quando o aluno ao se
expor na L.I.(Língua Inglesa),experimenta o novo ou o inesperado, sujeito a
dificuldades e descobertas no que diz respeito a comunicar-se em outra língua.
Nesse sentido,Tardim 2007, afirma:
... “Hoje a capacidade de se arriscar, de expor-se na língua- alvo é
reconhecida e valorizada. Os aprendizes devem desenvolver essa
habilidade, particularmente, porque poderão se deparar com
situações em que eles precisarão de ser capazes de compreender
e emitir mensagens...”(Tardim 2007,p.283).
Percebemos que essa característica tem um cunho que perpassa por uma
aprendizagem concreta, no qual o aluno terá uma enriquecedora experiência,
lidando não só com o uso da língua, mas com o encontro de toda uma cultura que
não é a sua. Ele entrará em contato com uma percepção de mundo diferente que
permitirá abrir sua visão de mundo e desenvolver opiniões críticas em relaçãoa
novas experiências. Este aspecto pode e deve ser abordada nas aulas de L.I, com
ênfase na abordagemcomunicativa, pois esse tipo de ensino nos permite dialogar
com qualquer assunto sem fugir do seu foco.
2.3 Planejamento, Formação e Competência Pragmática
As citações e relatos expostos nesta seção nos leva a entenderque o
ensino através da abordagem comunicativa conectacom o conceito da regra e do
uso, explícitos por Almeida Filho (2010). Uma vez que o estudo realizado aqui
aborda saber sobre a língua e o saber da língua. Énesta linha de pensamento que
Almeida Filho diz:
Na aprendizagem formal das línguas (tanto a materna como as
estrangeiras) a ênfase tem sido invariavelmente na norma
gramatical e não no seu uso como ferramenta de comunicação
interpessoal. É diferente aprender a regra (conhecimento sobre a
língua) e aprender o uso da língua (conhecimento da língua para
realizar tarefas através dela).
18
Se pensarmos na viabilidade e eficiência do ensino/ aprendizagem do aluno
e como o professor conduz essa aprendizagem perceberemos que o
conhecimento do uso da língua se faz eficaz por explorar de forma significativa os
limites não só da comunicação, mas das habilidades envolvidas no contexto do
aprendizado da L.I.
Outra característica importante é o planejamento, um dos pilares
fundamentais para a realização de toda e qualquer processo educativo. A
escolhada abordagem comunicativa como metodologia de trabalho na sala de
aulapressupõe uma cautelosa ação de planejar, pois o professor passa a
selecionar com mais critério atividades com foco na comunicação. Assim:
O processo de planejamento consiste em preparar, organizar, criar
e estruturar o ensino por meio do pensamento do profissional.
Para a área de formação de professor,é crucial compreender a
maneira como o professor realiza e efetiva o seu planejamento,
tendo em mente o fato de que suas crenças, valores e
experiências modelam suas percepções, ações e tomadas de
decisão no contexto pedagógico(Mascarenhas,2005,pag.02 ).
Ao optar pelo ensino comunicativo é comum o professor sentir a obrigação
de mudar alguns tópicos ou até mesmo todo o seu planejamento no momento que
ele passa a conhecer sua turma e entender que as suas necessidades requerem
tipos diferenciados de atividades, consistindo assim, na práxis pedagógica
desenvolvida pelo professor em sua sala de aula, perfazendo seus planos.
Vale ressaltar que ao decidir utilizar a abordagem comunicativa é
fundamental que o docente da L.I conheça sobre a língua passando convicção
daquilo que ele está ensinando. Tal atitude será útil e proporcional segurança
sobre o conteúdo trabalhado. Destarte, Leffa(2011)argumenta que:
A língua nos reflete exatamente como somos, não permitindo que
nos arvoremos de uma competência que não temos para parecer
melhores aos outros. A língua nos potencializa se a conhecemos,
mas nos trai se tentamos disfarçar um conhecimento dela que não
temos. Leffa (2011,pags,16 e17).
Ao analisar a importância do aprendizado de língua inglesa em sala de
aula, podemos perceber que o domínio desta língua não é uma competência que
19
possa ser disfarçada,ao contrário,ensinar uma língua estrangeira inclui munir-se
de conhecimento e humildade, para que o bom uso da abordagem comunicativa
utilizada pelo professor seja efetivo. Desse modo, o professor deve buscar manter
contato com a língua estrangeira estudada, reciclando e ampliando seu
conhecimento,pois esse investimento complementarásua formação.
No que tange à formação do professor, segundo Freire (1996) em seu livro
“Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários à Prática Educativa”, na formação
permanente dos professores é fundamental a reflexão crítica sobre a prática. É
através do pensamento crítico, que a prática de ontem ou hoje pode melhorar a
próxima prática.
A habilidade comunicativa se faz completa ao ensino L.I por dialogar com
outras instancias da interação entre os aprendizes como, por exemplo,
compreender as questões culturais e sociais que fazem parte da vida dos
envolvidos no ensino/aprendizagem das aulas de inglês.Como dizem Edwards e
Csizér ao definir a competência pragmática, “Nós temos definido a
competênciapragmática como o conhecimento das convenções sociais, culturais e
do discurso, que tem de ser seguidas em várias situações”. ( Minha tradução).2
A esse respeito compreende-se que a pragmática faz parte do ensino
comunicativo por ela estar inserida na maneira humana de conhecer sobre as
diversas áreas presentes na aprendizagem da língua existentes no conhecimento
gramatical da língua estrangeira em foco, diante do ensino comunicativo. É
necessário ressaltar que: “A competência pragmática não é uma peça adicional do
conhecimento para os aprendizes,mas é uma parte orgânica da competência
comunicativa dos aprendizes” ( Minha tradução).3
Este modelo de ensino/aprendizagem da L.I, de negociar e interagir de
maneira universal na língua inglesa requerdos professores uma função
fundamental que é a de levar o aluno a ampliar seus conhecimentos em relação à
2
“ We have defined pragmatic competence as the knowledge of social, cultural, and discourse
conventions that have to be followed in various situations”( Edward and Csizér 2001).
3
“Pragmatic competence is not a piece of knowledge additional to the learners’ existing gramatical
knowledge, but is an organic part of the learners’ communicative competence”( Kasper 1997. Apud
Edwards and Csizer)
20
outra língua e cultura, propiciando-lhe o desenvolvimento da competência
comunicativa necessária para a prática dashabilidades gramaticais,
sociolinguísticas, discursivas e estratégicas.
Ao estudar e ensinar a língua inglesa é de fundamental importância, queo
professor proporcione aos estudantes a percepção de que os erros fazem parte do
processo de construção da oralidade da língua, e não esqueça de conscientizar-
lhessobre a importância da influência de conhecer e se comunicar em outra
língua fazendo um diálogo com a sua própria.
Um bom mestre ao usara abordagem comunicativa deve avaliar suas
práticas e prever as necessidades de mudança caso algo não esteja surtindo o
efeito desejado e deve estar consciente de que o professor transformador é
aquele que sobretudoluta pelo o que acredita e muda sua estratégia caso seja
necessário.Ele deve possuir o discernimento e a sensibilidade de elaborar e
estruturar suas ideias, executá-las e avaliar os passos desse ofício repleto de
desafios.
21
3 Metodologia da pesquisa
3.1Tipo da Pesquisa
Ao entender a real necessidade da metodologia, percebemos que elaé um
recurso que eleva a pesquisa nos termos práticos e teóricos, e aponta ao
pesquisador as maneiras de desenvolver e refletir o fazer e os feitos do seu objeto
de pesquisa, bem como compreender as características envolvidas no tema
estudado, aliando a ação e a reflexão do seu trabalho.
Em relação à metodologia Silva (2008, p.049. Apud. Demo 1987,p.19)
define que:
Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de
se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos
caminhos.Afinalidade da ciência é tratar da finalidade, colocam-se
vários caminhos”. Desse modo, dadaa existência de vários
caminhos, o pesquisador poderá escolher aquele que melhor
corresponde à sua problemática e ao seu referencial teórico.
Desse modo, o caminho escolhido neste trabalho é a pesquisa de cunho
qualitativo e etnográfico com o intuito de verificar a importância da abordagem
comunicativa nas escolas públicas frente aos contextos de ensino/aprendizagem
da Língua Inglesapresentes nessas instituições.Esta língua é mais do que uma
matéria da grade curricular do ensino. Além de uma língua essencial para inserção
22
no mercado de trabalho ela será o veículo de comunicação entre povos de
diferentes nações nos eventos mundiais que o nosso país brevemente sediará.
É inegável a importância dos pensamentos de teóricos que dialogam com
esta temática, assim, esta pesquisa está fundamentada em autores como:
Almeida Filho (2009 e 2010), Diógenes Cândido (2011), KanavililRajagopalan
(2009), Canale (1983), Edward e Csizér (2011), entre outros.
Para entender e investigar os objetivos desta pesquisa foi
realizadainicialmenteuma pesquisa bibliográfica, modalidadede investigação que
consiste no estudo de materiais já elaborados, principalmente, por livros e artigos
científicos,além de publicações de obras e artigos da internet.Logo após foi posta
em prática observação de aulas de língua inglesa e a aplicações de questionários
à professora e aos alunos.
Essas informações foram elementos essenciais para a coleta e análise de
dados que são os passos seguintes desse trabalho, pois através delesfoi
possívelo contato direto com o objeto de estudo aqui levantado.
3.2 O Lócus e os Sujeitos da Pesquisa
O local a ser realizada toda e qualquer pesquisa possui uma importância
fundamental para que a temática estudada não só aconteça, mas ganhe vida ao
evidenciar os personagens envolvidos e ser o espaço no qual estes personagens
oferecem o instrumento para o desenvolvimento e investigação do estudo aqui
realizado.
Nesse sentido, o espaço para o desenvolvimento dessa pesquisa foi o
Colégio Estadual Antônio Bahia de Conceição do Coité, situadono centro da
cidade de Conceição do Coité. O referidocolégio possui um bom espaço para
acolher os estudantes da instituição, as salas de aula são arejadas, espaçosas e
conservadas, além de oferecer recursos tecnológicos para as aulas caso o
professor necessite.
Ossujeitos da pesquisa realizada foram os alunos do fundamental II do 8º
ano B do turno vespertino. A turma é colaborativa, realiza as atividades propostas
23
pela professora e os alunos confessaram gostar das aulas e da professora de
Inglês. Os alunos abordados nessa pesquisa são na maioria da Zona Rural, mas
estudam na sede de Coité.
A professora da disciplina é graduada em Língua Inglesa pela Universidade
Estadual da Bahia, campus XIV e concluiu sua graduação no ano de 2011. Ela
atua como professora desde os 19 anos de idade e atualmente leciona no curso
de idiomas da cidade ensinando inglês, experiência esta que lhe permite manter
contato com a língua e elaborar aulas com atividades comunicativas e dinâmicas
através da seleção de materiais mais apropriados a serem utilizados por seus
alunos.
Vale ressaltar aqui, que os respondentes do questionário aplicado não
criaram dificuldade para permitir a entrada de uma pessoa nova em sua sala de
aula e responder aos questionários. Ao longo do processo, eles solicitaram ajuda
para a compreensão das questões e esta atitude foi um indicativo de que eles
estavam ambientados com a situação.
3.3 Coleta de dados
Para estudar e analisar a viabilidade de um ensino comunicativo nas aulas
de inglês da escola publica no fundamental I foram utilizados os procedimentos da
observação e dos questionários, aplicados aos sujeitos da pesquisa para o
levantamento e análise dos dados sustentados nesse estudo.
A observação é uma técnica de pesquisa de campo eficiente e necessária,
que permite a relação entre o pesquisador e os sujeitos envolvidos no estudo e
aguça no autor da pesquisa os sentidos da visão e audição, como salientam
Brenner e Nascimento (2008):“ A observação é uma técnica de pesquisa de
campo muito usada pela Antropologia, permitindo um contato direto com a
realidade social. Ela utiliza especialmente os sentidos do observador, através “do
ver” e do ouvir”.”.
24
Assim, a observação foi muito importante para conheceros comportamentos
dos alunos e a postura da professora, bem como a práxis e o(s) método(s)
utilizado nas aulas.
Inicialmente foram observadas duas aulas de língua Inglesa do 7º ano no
turno vespertino.Para enriquecer e deixar ainda mais claros os resultados do
objeto de estudoforam utilizados como instrumentos de pesquisa, questionários
aplicados à professora e aos alunos. Ao todo, foram utilizados 24 questionários,
sendo 23 para os alunos e 1 para a professora.
As perguntas desenvolvidas nos questionários foram construídas com a
finalidade de obter informações suficientes referentes ao ensino-aprendizagem da
língua Inglesa, diante do ensino comunicativo, bem como perceber os contextos
envolvidos na sala de aula de L.I.
O questionário dos alunospossui 14 questõese o questionário da professora
16,subdividindo-se as questõesem objetivas e abertas.Sendo assim, trata-se de
uma pesquisa de cunho qualitativo e etnográfico que se justifica pela tentativa de
obter informações satisfatórias para o bom desenvolvimento da análise de dados e
consequentemente o conhecimento mais amplo a respeito de um ensino
comunicativo nas escolas públicas no ensino fundamental I.
4Análise de dados
A realização da pesquisa apresentou dados coerentes em relação ao objeto
de estudo e propiciou um conhecimento mais palpável e prático acerca da
problemática levantada e dos aspectos envolvidos quanto à importância da
abordagem comunicativa no ensino-aprendizagem de Língua Inglesa.
Desse modo, para construir uma interpretação satisfatória e sucinta dos
dados levantados,foi feita uma analise das questões mais relevantes à proposta
do trabalho, que são sete questões sobre o ensino comunicativo da sala de aula
25
pesquisada (respondidas pelos alunos) e sete sobre a aprendizagem respondida
pela professora observada. Iniciaremos com a analise do questionário da
professora.
A primeira questão a ser analisada diz respeito à escolha dos métodos
selecionados pela professora na sua sala de aula. “Qual(is) métodos ou
abordagem(ns) descritas abaixo são utilizadas em suas aula?” Tendo como
opções os seguintes:Método Gramática e tradução;Sugestopédia; Abordagem
comunicativa; Método audiolingual; Método do silêncio; Aprendizagem de
cooperação; Método direto; Abordagem baseada em tarefas.”
Sabemos que a escolha de um método ou abordagem é um dos passos
fundamentais e necessários para que o professor possa nortear seu ensino, a fim
de proporcionar uma aprendizagem satisfatória a seus alunos. Destarte,Almeida
Filho ( 2010) salienta que:
A abordagem de ensinar, por sua vez, se compõe do conjunto de
disposições de que o professor dispõe para orientar todas as
ações globais da operação global de ensinar uma língua
estrangeira. A operação global de ensino de uma língua
estrangeira compreende o planejamento de cursos e suas
unidades, a produção ou seleção criteriosa de materiais, a escolha
e construção de procedimentos para experienciar a língua alvo, e a
maneira de avaliar seus participantes.
Assim,a docente de língua inglesa pesquisada, revelou que procura
diversificar os seus procedimentos de uso da língua inglesa em sala de aula, entre
a abordagemcomunicativa, a baseada em tarefa e o método gramatical.
Ela compreende que a abordagem comunicativa propõe levar o estudante a
desenvolver a oralidade na L.I e faz com que ele eleve ao máximo a
aprendizagem pelo fato desta abordagem abranger outras habilidades, muitas
vezes necessárias a aprendizagem de uma segunda língua. O uso da abordagem
comunicativa nessa turma “de fato” acontece, conforme destaca a professora: “o
ensino comunicativo, incentiva e cobra bastante dos alunos”.
No entanto, a professora conhecendo a realidade da sua sala de aula,
trabalha também a abordagem baseada em tarefas e o método gramatical, por
entender que naquele contexto essa variação beneficia aos alunos. Entretanto, a
abordagem comunicativa( foco deste trabalho) é a mais utilizada.
26
A segunda questão a ser analisada é aberta e busca saber:“observando o
processo de aprendizagem dos seus alunos, cite algumas dificuldades percebidas
na sala de aula”.
Sobre esse aspecto a professora disse que as dificuldades maiores são na
oralidade e no léxico. O maior problema encontrado nas aulas voltadas para
comunicação é a vergonha que os alunos sentem para se expressarem ou
repetirem palavras ou frases na língua inglesa. Eles justificam que não entendem
nada, tornando-se daí resistentes a atividades comunicativas.
Outro problema citado foi o da escrita. Pra minimizar o problema, a
professora deve expor os alunos a atividades de vocabulário que exercitem o
léxico que está sendo estudado deforma mais variada e em conjunto com
atividades comunicativas. Ao aliar essas duas habilidades, provavelmente ela
conseguirá com o tempo desenvolver e minimizar essas dificuldades apresentadas
pelos alunos.
Assim, para vencer essas dificuldades, Almeida Filho (2010), ainda
aconselha que:
[...] é imprescindível que o professor não apenas comunicativize o
que já pratica (mudando por fora para ficar igual por dentro)mas
que adote uma postura profissional de busca e reconstrução crítica
para poder explicar por que ensina da maneira como ensina e por
que os alunos aprendem como aprendem. Isso passa por um
aperfeiçoamento linguístico e teórico mas, acima de tudo, por um
examinar-se contínuo através de gravações de suas próprias
aulas, por exemplo.
A próxima questão é a seguinte: “Quais os recursos mais utilizados em
suas aulas?”
Podemos afirmar que para uma aula acontecer são necessários recursos
que além de auxiliar o trabalho do professor possam mediar bema aprendizagem
dos alunos, pois toda aula por mais simples que seja exige o uso de algum tipo de
material, mesmo que seja somente o livro didático. No entanto, é visível que no
momento que o professor elabora aulas com materiais significativos que embasam
sua aula, ele promove o aprendizado de forma eficaz, deixando o aluno mais
27
interessado e os recursos utilizados se tornam um instrumento motivador de
atração para o aluno.
A professora observada relatou usar som, letras de músicas, atividades
xerocadas, dicionários e outros. Percebemos que estes tipos de atividades são
contextualizadas e motivadoras, pois o uso de músicase do som são bons
instrumentos para se trabalhar a abordagem comunicativa, sendo além de tudo
um material lúdico e atraente para os estudantes.
O uso dos dicionários como referência e o método da gramática e tradução
muitas vezes são necessários para mediar o entendimento do aluno em atividades
de vocabulários, de compreensão de letras de músicas e atividades de escrita.
As atividades xerocadas abrangem a abordagem do Taskbased, que
também ajuda o aluno a exercitar a escrita e o vocabulário, bem como a
compreender diversos contextos.Desse modo Leffa (2011), salienta: “ Recursos de
natureza psicológica, como estratégias adequadas de aprendizagem, sessões de
aquecimento para motivar o aluno também cabem aqui. Um objetivo precisa de
meios para que seja alcançado.”
A questão subsequente é uma questão objetivaque buscava analisar a
visão da professora sobre a autonomia dos alunos.“ Em relação a autonomia de
seus alunos eles: Buscam o aprendizado fora de sala de aula, ampliando o
conhecimento adquirido, ou se limitam as atividades ensinadas em sala de aula,
esperando sempre pelo professor?”.A opção escolhida foi a segunda, que na qual
diz-se que os alunos se limitam as atividades ensinadas em sala de aula. Foi
revelado também que “poucos se interessam a aprender extra classe.
De acordo com a realidade das escolas públicas e de todas as dificuldades
encontradas no ensino da língua inglesa, podemos compreender que não é
comum encontrarmos uma turma que seja exclusivamente autônoma, pois essa é
uma postura que deve advir do aluno. A professora deve ter a consciência do
pouco tempo destinado à língua inglesa na grade curricular e reconhecer que por
conta disso os alunos devem buscar desenvolver autonomia na aprendizagem,
28
pois essa autonomia auxiliará no processo como um todo, conforme Miccoli (2005)
destaca:
Acreditar que o aluno aprenderá tudo que precisa para se
expressar bem em uma língua estrangeira em sala de aula é
impossível. Assim, tanto professor como alunos devem saber que
seus papeis em sala de aula são limitados – o professor não pode
ensinar tudo e o aluno não deve esperar que através do professor
se aprenda tudo.
Dessa forma, pensar em promover a autonomia, mostrará aos estudantes
que eles podem e são capazes de aprender e, até mesmo, de se comunicar na L.
I, já que terão um conhecimento mais embasado e significativo acerca da língua
estrangeira estudada.
Sequencialmente o questionário expõe o seguinte:“Enquanto professor de
uma língua estrangeira você acha necessário ampliar o conhecimento sobre essa
língua? Como o senhor(a) busca ampliar o conhecimento sobre ela? Essa
questão teve como resposta as opções “ Sim” e “Não” e “ Por que?”
A esse respeito foi dito que de fato é necessário desenvolver sempre o
conhecimento que se tem do idioma ensinado e que isso é feito através de vídeos
na L.I,músicas, participação em aulas de conversação e de palestras que abordam
sobre prática e a cultura da L.I.
Assim, ao entender que com o passar do tempo surgem novos
questionamentos, novos olhares e ideias diferentes sobre o conhecimento
comunicativo da L.I, é fundamental que os professores enriqueçam seu saber
continuando a sua formação, o que facilitará seu ofício.Pois, de acordo com
Alarcão:
[...] a formação continuada deve visar ao desenvolvimento das
potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o desenvolvimento
de si próprio como pessoa [...] ( Apud Costa- Hubes 2008, p.3).
Sabemos que a abordagem comunicativa exige uma exposição oral dos
alunos que é muitas vezes difícil de ser trabalhada e posta em prática nasaulas de
inglês, embora, quando exercida, é comum haver erros no processo de
aprendizagem.Quanto a esse aspecto, a próxima questão aberta traz: “Como você
29
lida com os erros da aprendizagem dos seus alunos?”A professora respondeu que
tenta mostrar os erros nas correções das atividades propostas.
Os erros em muitos casos impulsionam e levam o aprendiz a ver aspectos
que muitas vezes não foram percebidos. Os alunos enriquecem mais seu
conhecimento quando reconhecerem os próprios erros, do que quando a
professora apresenta a resposta correta.
A última questão a ser analisada refere a motivação do professor, “ Você se
sente motivado para ensinar a Língua Inglesa?”. “Essa pergunta teve como
opções “Sim”, “Não” e “ Por que?”.
A essa questão foi escolhida a opção “Sim”, e ela explicou que se sente motivada
quando se lembra da importância da L.I e da motivação de alguns alunos em
aprender. Desse modo, podemos constatar que por mais quepossam haver
dificuldades, (que foram observadas e colocadas pela professora no questionário),
um profissional comprometido com a profissão escolhida, não precisa ter os
melhores recursos ou ainda o ambiente mais adequado para fazer o seu trabalho,
bastando-lhe apenas sua própria dedicação.
Esse posicionamento sobre motivação, por parte da docente observada,
mostra-se adequado, pois, no ensino comunicativo, os alunos precisam ser
motivados e encorajados a assumir riscos.
Como o foco desse estudo está centrado no ensino e aprendizagem,
analisaremos agora o questionário dos alunos. A primeira questão sonda a opinião
do aluno sobre a importância de se aprender a língua inglesa. Desse modo, foi
perguntado: “ Você considera importante aprender inglês?”.
Com unanimidade, todos os alunos disseram que acham importante
aprender inglês por diversos motivos como: “conhecer outra língua para contribuir
para uma boa formação, para utilizar no futuro, para tradução de músicas, pelo
idioma ser de fato importante”.
Parase aprender qualquer idioma é preciso que os alunos reconheçam que
o conhecimento daquilo que se estuda contribuirá para sua própria vida. Assim, os
estudantes analisados demonstraram com suas respostas que não sãoleigos em
saber que o domínio de uma outralíngua é eficaz tanto para o currículo profissional
30
quanto para a seu próprio enriquecimento cultural. Podemos até considerar
algumas respostas um tanto imaturas, mas isso se deve a pouca experiência dos
estudantes, pelo fato de eles serem adolescente.
Numa abordagem comunicativa se faz necessário que os sujeitos
envolvidos busquem conhecer a importância da língua estudada. Desse modo,
Almeida Filho (2010)ressalta que:
O ensino comunicativo é aquele que organiza as experiências de
aprender em termos de atividades relevantes/tarefas de real
interesse e/ou necessidade do aluno para que ele se capacite a
usar a língua-alvo para realizar ações de verdade na interação
com outros falantes-usuários dessa língua.
A pergunta seguinte é objetiva e diz respeito à motivação dos alunos e teve
como opções “Sim” e “Não, vejamos:” “Você se sente motivado a aprender inglês?
E quais os tipos de atividades mais motivam sua turma?”
Sabemos que a motivação é um aspecto que facilita bastante na
aprendizagem e possibilita-nos entender que o sucesso tanto do ensinar quanto o
de aprender perpassa por ambos professor e aluno terem uma boa relação.
A maioria dos alunos respondeu que se sentem motivadosa estudar inglês
pela importância desta, no entanto,dois alunos responderam o contrário dizendo
que não são motivados por acharem a língua inglesa difícil e não se identificarem
com ela.
De acordo com esses relatos fica visível e comprovado que a professora
motiva bastante os seus alunos, pois a maior parte deles revelou a mesma
posição da professora em relação ao aspecto da motivação, fato este que nos
indica que esta turma só tem a ganhar. Entretanto, faz-se necessário dispor um de
estímulos diferenciadospara os alunos que não se sentem motivados.
A esse respeito, Santos Jorge e Tenuta (2011), apontam que:( citar)
O aluno, cuja motivação inicial para aprendizagem do inglês
relaciona- se à sua experiência com a literatura, com a música ou
com a cultura em geral é, assim, levado a perceber que deve ir
além do que é trabalhado no contexto da escola, pois ela nunca
vai atender a totalidade de seus objetivos, nem satisfazer todo o
seu desejo de aprender.
31
A questão subsequente traz: Além das aulas de língua inglesa você utiliza
outras formas de aprender a L.I? A maior parte dos alunos disse nãobuscar outras
formas para aprender mais sobre a L.I, permanecendo restritos à sala de aula e ao
conteúdo passado pela professora. A resposta dos pesquisados sobre essa
questão deixa evidente que a maioria dos alunos desta turma, embora achem a
língua inglesa importante, não buscam ampliar seu aprendizado,ficando
acomodados apenas ao inputadvindos de sua professora.
Nesse sentido é necessário que os alunos sejam conscientizadosa sair
dessa situação de comodismo e entendam que a partir do momento que eles
progridem na aprendizagem toda a turma ganha.
Pois, seguindo a linha de pensamento Van LierApud Paiva (2011),
sustentam que: “assim como se aprendem as regras do jogo de futebol jogando,
uma língua também é aprendida por meio da participação em certas práticas”.
Dessa maneira, é necessário que o aluno busque outras formas de
aprendizagem que enriqueçamo seu desempenho na língua.
A questão aberta seguinte, busca identificar as dificuldades enfrentadas
pelos alunos. “Quais as dificuldades que você encontra na aprendizagem de
inglês?”
Os aprendizes pesquisados apontaram diversas dificuldades como: a
diferença da pronúncia com a escrita da L.I; na leitura, compreensão de textos,
vocabulário ea diferença da língua inglesa com a língua materna;
Podemos perceber que muitas das dificuldades descritas são
consequências de falhas anteriores de professores que não oportunizaramum
ensino significativo, apesar desta turma ter uma relação produtiva com a
professora em sala de aula e mencionaram estar se interessando mais pela língua
com a professora atual.
Nesse sentido,Oliveira e Paiva, ApudAlmeida Filho (2005), afirmam que:
Ensino desvinculado da realidade do aluno. Ensino fortemente
gramatical, formalista, com pouca ênfase no uso da língua em
atividades relevantes. Ambientes pobre de salacom poucos
materiais e pouco aproveitamento das matérias existentes. (p.70)
32
A visão desses autores correlaciona-se com muitos aspectos da escola
observada, em relação às experiências anteriores de aprendizagem dos alunos.
Algumas problemáticas como a compreensão em diferenciar a pronuncia da
escrita e as diferenças da língua inglesa com a língua materna, tratam-se de
questões culturais que devem ser sanadas no momento que o aluno passa a ter
mais contato com a L.I e busca um maior aprendizado acerca da língua. Os alunos
devem ser incentivados a fazer mais exercícios de leitura e tradução de músicas e
filmes ou trechos de vídeos, por exemplo.
Assim, para que os fatores apontados aqui não dificultem o êxito do ensino
alcançado, faz-se necessário que as dificuldades apresentadas pelos alunos
sejam de fato sanadas. Tais afirmações foram percebidas durante a investigação
dessa pesquisa.
Seguindo essa análise o próximo questionamento diz: “A sua relação com a
professora se dá: unicamente de professor e aluno, no qual cada um segue a sua
posição; ou de forma cúmplice e interativa.”Essa questão foi objetiva e os
pesquisandos deveriam escolher entre uma das alternativas dadas.
A maior parte dos alunos disse que a relação vivida em sala de aula deve
se dar de forma cúmplice e interativa. A resposta revelada pelos alunos
corresponde a da professora que também disse ter uma relação de cumplicidade e
interação com seus alunos.
Dessa forma, podemos constatar que apesar de todas as dificuldades
levantadas tanto pela professora quanto pelos alunos, a relação mantida entre
ambos pode auxiliar positivamente no ensino e na aprendizagem da abordagem
comunicativa, já que há uma relação de cumplicidade. Neste caso, Leffa (2011)
diz: [...] professor e aluno não se acusam; são cumplices. Trata- se de uma
cumplicidade saudável [...].
Ao propor um contato de interação, o processo de ensino/ aprendizagem se
tornará mais viável.
A próxima questão a ser analisada se desenvolve da seguinte forma:“As
diferenças sociais, culturais ou religiosas, presentes na sala de aula, interferem na
aprendizagem da turma?”
33
Esta foi mais uma questão objetiva com alternativas, “Sim” e “Não”. Sobre
esse aspecto, a maioria dos alunos afirmouque as diferenças existentes na sala
de aula não interferem no aprendizado. Podemos compreender aqui que esta
turma ofereça as condições necessárias para que a abordagem comunicativa seja
produtiva.
Quando falamos em diferença de culturas, logo pensamos em conflitos de
ideias e pontos de vistas divergentes. Os conflitos aparecem quando cada um ao
defender suas opiniões, muitas vezes se estranham.
Ao entender a resposta apresenta pelos sujeitos constatamos que o fator
comum entre todos, (que sãoda mesma faixa etária) une as diferenças culturais e
religiosas presentes nesta sala de aula e essa semelhança de idadese torna um
ponto positivo na aprendizagem do inglês sob a perspectiva da abordagem
comunicativa.
Sobre esse aspecto, também Leffa (2011), corrobora: “ Uma turma
conivente forma uma comunidade que pode, e deve, possuir membros com ideia
diferentes, competências diferentes e níveis diferentes de conhecimentos.”
Para identificar como os alunos respondem ao cometer erros, foi
desenvolvida a seguinte pergunta:“Ao errar em alguma atividade desenvolvida
pela professora como você reage?” Essa questão é do tipo aberta com três
alternativas, no qual os alunos deveriam escolher entre:“ fica desmotivado (a) e
não faz mais as atividades; fica desmotivado (a) , mas corrige as atividades para
estudar corretamente para estudar corretamente; ou aprende com os erros e
procura não errar mais nas próximas atividades.
A maior parte dos alunos respondeu que ao cometer um erro, eles
aprendem e procuram não errar mais; alguns disseram se sentir desmotivados ao
errar, mas corrigem o erro para melhorar o seu desempenho na língua.
Dessa forma, podemos perceber que os pesquisados se apresentam
atentos para não errar novamente e são conscientes de que os erros também
ensinam eé possível aprender com eles.
Saber aprender com os erros é um ponto bastante positivo quando
trabalhamos a abordagem comunicativa, pois um dos problemas encontrados
34
nesse tipo de ensino é o receio que muitos aprendizes têm de errar emsituações
de comunicação, o que lhes impede de progredir em termos de desempenho na
oralidade.
Conclusão:
Este estudo foi realizado sob um olhar bastante atento e pode ser
considerado como bastante válido, pois através dele foi possível obter
informações plausíveis a respeito da importância da abordagem comunicativa para
o ensino e aprendizagem nas escolas públicas.
Durante toda a pesquisa, fica visível que as hipóteses levantadas
dialogaram a todo instante com a proposta apontada, que se fazem refletidas
desde as subseções apresentadas às analises e interpretações discorridas neste
35
trabalho, nas quais é possível perceber a contribuição do desenvolvimento de
aulas comunicativas em escolas públicas.
No que tange aos objetivos da pesquisa, estes são notadamente vistos,
pois o trabalho está pautado em analisar o processo de ensino/ aprendizagemde
Língua Inglesa, dialogar sobre a importância do Inglês comunicativo no atual
mundo globalizado e Identificar as áreas envolvidas com a abordagem
comunicativa, bem como consequências e os benefícios que o ensino
comunicativo pode gerar no aprendizado do aluno.
Os resultados da pesquisa realizada revelaram que a aprendizagem da
língua inglesa é em absoluto necessária e que de fato a abordagem comunicativa
beneficia o aprendizado. Este tipo de abordagem exige uma postura de
comprometimento que deve ser seguida não só pelo professor, mas também pelos
alunos, devendo estes buscar o conhecimento de forma autônoma.
Ao se tratar da comunicação em língua inglesa percebemos que é comum
os alunos cometerem erros, mas que estes quando ocorrem são bem aceitos, o
que favorece o desenvolvimento de uma abordagem comunicativa.
É pertinente salientar que a escolha pela abordagem comunicativa como
opção de ensino prevê que o professor, além de possuir um razoável
conhecimento a respeito da língua,deve buscar estabelecer uma boa interação
com seus alunos. Um ponto interessante analisado e observado neste trabalho foi
a interação que a professora tem com seus alunos e os mesmos para com ela.
Isso nos mostra que a cumplicidade é um forte elemento de ligação entre os
sujeitos dessa turma, fato este que facilita o processo de ensino/aprendizagem da
língua e motiva tanto os alunos como o professor.
Por fim, essa pesquisa busca contribuir para uma reflexão da importância
do desenvolvimento da competência comunicativa para atender àdemanda
urgentede um mundo globalizado que exigede todos o conhecimento da língua
inglesa para lidar com mercadorias, compras, músicas, tecnologia e interação com
pessoas de diferentes nacionalidades.
36
Referências:
ASSIS, Adriana Mascarenhas Duarte de. Reflexões sobre o planejamento de aula em
língua inglesa: foco na flexibilidade. Disponível em:
http://www.cce.ufsc.br/~clafpl/10_Adriana_Mascarenhas.pdf, acesso em 01/07/2013.
37
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de.Dimensões Comunicativas no Ensino de
Línguas. Campinas: Pontes, 5ª edição, 2010.
______________, José Carlos Paes de. Linguística Aplicada – Ensino de Línguas e
Comunicação. Campinas: Pontes, 3ª edição, 2009.
Brenner, E. de M.; Dias, C.G. N. de. Manual de Planejamento e apresentação de
Trabalhos Acadêmicos.2. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2008.
CÂMARA, M. M. C.; UTSUMI, M. C. A abordagem comunicativa no ensino de língua
inglesa com crianças de escola pública. In: VI Encontro de Pesquisa em Educação da
Região Sudeste, 2004, Rio de Janeiro.
COSTA-HUBES, Teresinha da Conceição. Formação contínua em língua
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Disponívelem: http://www.exchanges.state.gov/forum/vols/vol42/no3/p16.htm. Acesso em:
28/06/2013
FREIRE, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra
LEFFA, V. J. (2009).Criação de bodes, Carnavalização e
cumplicidade:Considerações sobre o fracasso de L.E na escola pública. in
CÂNDIDO DE LIMA, Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão,
múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
LIMA, Diógenes Cândido de [org.]. Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma
questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
MICCOLI, Lara. Autonomia na aprendizagem de Língua Estrangeira. In, PAIVA, Vera
Lúcia Menezes de Oliveira [orgs.]. Práticas de Ensino e Aprendizagem de Inglês com
foco na Autonomia.Campinas: Pontes Editores, 2010.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ilusão, Aquisição ou Participação. in
CÂNDIDO DE LIMA, Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão,
múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
PEREIRA, Maria Nilva;RAJAGOPALAN, Kanavillil. O inglês como língua internacional
na prática docente. In: LIMA, Diógenes Cândido de. (Org) Ensino e aprendizagem de
língua inglesa: Conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SANTOS JORGE, Mírian Lúcia dos. e TENUTA, Adriana Maria. O lugar de aprender
língua estrangeira é na escola: O papel do livro didático.in CÂNDIDO DE LIMA,
Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo:
Parábola Editorial, 2011
TARDIN, Rita de Cássia. Das origens do comunicativismo. In, ALVAREZ E SILVA
[orgs.]. Linguistica Aplicada: Múltiplos Olhares. Campinas: Pontes Editores,2007.
38
APÊNDICE A-Questionário realizado com professora
1) Qual (is) método(s) ou abordagem(ns), descritas abaixo são utilizados
em suas aulas.
a) ( ) Método Gramática e tradução :
b) ( ) Sugestopédia
c) ( ) Abordagem comunicativa
d) ( ) Método audiolingual
e) ( ) Método do silêncio
f) ( ) Aprendizagem de cooperação
g) ( ) Método direto
h) ( ) Abordagem baseada em tarefas
2) Em sua prática pedagógica você busca diversificar seus métodos ou abordagens?
3) Observando o processo de aprendizagem dos seus alunos, cite algumas dificuldades
percebidas na sala de aula.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
__________
4) Você acha que a abordagem comunicativa favorece a aprendizagem da língua
inglesa?
( ) Sim ( ) Não
Poque?
___________________________________________________________________
_____________________________________________________________
5) Como é a reação de seus alunos diante da exposição ao uso da língua inglesa?
39
6) Quais os recursos mais utilizados em suas aulas?
7) Seus alunos aprendem mais com atividades do tipo :
( ) lúdicas ( ) escritas ( ) audiovisuais ( ) leitura ( )
conversação.
8) Em relação à autonomia de seus alunos eles:
( ) buscam o aprendizado fora da sala de aula, ampliando o conhecimento
adquirido.
( ) se limitam as atividades ensinadas em sala de aula, esperando sempre pelo
professor.
( ) Outras formas:
________________________________________________________________
9) Sua relação com seus alunos, nas aulas se dá:
( ) de forma estritamente profissional, onde a posição de cada um é definida e
respeitada.
( ) de cumplicidade e interação.
Outras formas:
________________________________________________________________
10) Você considera importante que os alunos participem das decisões que
influenciam na sua prática pedagógica?
( ) Sim ( ) Não
11) Enquanto professor de uma língua estrangeira você acha que é necessário ampliar
o conhecimento dessa língua?
( ) Sim ( ) Não
40
12) Como o senhor (a) senhor (a) busca ampliar seu conhecimento sobre a língua?
___________________________________________________________________
_____________________________________________________________
13) Em sua sala de há muita diversidade social, cultural e religiosa?
Sim( ) Não ( )
Obs:
________________________________________________________________
14) Os erros fazem parte de todo processo de ensino aprendizagem. Como você
lida com os erros da aprendizagem de seus alunos?
15) Você se sente motivado para ensinar a Língua Inglesa?
Sim ( ) Não ( )
Por que?
_______________________________________________________________
16) O uso do plano de aula é importante na aplicação do método ou abordagem?
Sim ( ) Não ( ).
41
APÊNDICE B- Questionáriorealizado com os alunos
1) Você considera importante aprender inglês?
Sim ( ) Não ( )
Porque?
_______________________________________________________________
2) Você se sente motivado para aprender inglês?
Sim ( ) Não ( )
Por que?
_______________________________________________________________
3) A maneira como a professor (a) ensina a língua Inglesa é interessante?
Sim ( ) Não ( )
Por que?
_______________________________________________________________
4) Quais os tipos de atividades que mais motiva a sua turma?
( ) atividades de leitura e escrita;
( ) atividades de conversação;
( ) atividades áudio- visuais, como músicas, entrevistas, filmes, etc;
( ) atividades lúdicas como jogos e peças teatrais.
5) Além das aulas de Língua Inglesa, você utiliza outras formas de aprender a L.I?
42
Sim ( ) Não ( )
Qual (is)?
_______________________________________________________________
6) Quais as dificuldades que você encontra na aprendizagem de Inglês?
7) Você considera importante o desenvolvimento da oralidade na língua Inglesa?
Sim ( ) Não ( )
Por que?
_______________________________________________________________
8) A sua relação com o professor (a) se dá:
( ) unicamente de professor e aluno, no qual cada um segue a sua posição.
( ) de forma cúmplice e interativa.
9) As decisões de sala de aula contam com a participação de todos?
( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( )
10) As diferenças sociais, culturais ou religiosas, presentes na sala de aula, interferem
na aprendizagem da turma?
Sim ( ) Não ( )
Por que?
_______________________________________________________________
11) Você percebe mudanças nas atividades propostas pelo professor?
43
( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( )
12) As aulas deLíngua Inglesa oferecem oportunidades de comunicação na Língua?
( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( )
13) Você já teve alguma aula onde a oralidade foi praticada na maior parte do tempo?

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Importância da abordagem comunicativa no ensino de inglês em escolas públicas

  • 1. 0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XIV JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA A IMPORTÂNCIA DO USO DA ABORDAGEM COMUNICATIVA NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA EM ESCOLAS PÚBLICAS CONCEIÇÃO DO COITÉ 2013
  • 2. 1 JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA A importância do uso da Abordagem Comunicativa no ensino de Língua Inglesa em escolas públicas Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como requisito final à conclusão do Curso de Letras com Habilitação em Língua Inglesa. Orientadora: Profª Ludimilia Silva CONCEIÇÃO DO COITÉ 2013
  • 3. 2 JOSIÉLIA OLIVEIRA PEREIRA A importância do uso da Abordagem comunicativa no ensino de Língua Inglesa em escolas públicas Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como requisito final à conclusão do Curso de Letras com Habilitação em Língua Inglesa. Aprovada em: ___/___/___ Banca examinadora _________________________________________ Ludimilia Silva – Orientadora Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Neila Maria Oliveira Santana - TCC Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Fernando Sodré Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
  • 4. 3 Dedico este trabalho primeiramente a Deus que, por ter permitido realizar um passo tão importante e almejado como esse e dado força e coragem para vencer as batalhas dessa jornada, e em seguida, aos meus humildes pais, Helena dos Santos Oliveira Pereira e José Carlos Alves Pereira por serem a base sólida do meu crescimento pessoal e intelectual.
  • 5. 4 AGRADECIMENTOS Esse é o grande momento de muitas emoções e alegrias, as quais se misturam entre si; é também uma sensação de alívio, por ter cumprido com o meu dever e uma sede de continuar ampliando o conhecimento que já adquirir até aqui. Foram muitas as pessoas que me ajudaram e me incentivaram a seguir em frente com essa caminhada que, nesse momento merecem os meus sinceros agradecimentos: Inicialmente, á Deus pelo dom da vida e por ser presença constante em minha vida, dando-me suporte e perseverança para seguir e derrubar as barreiras presentes no meu caminho. Aos meus pais, José Carlos (Cal) e Helena, pelo incentivo e apoio em todos os momentos da minha caminhada e por ter me ensinado a ser humilde e digna. As minhas irmãs, Janielly, Cleia e Tainá, por compartilharem todas as fases dessa etapa e da minha vida. Ao meu noivo Webson, por me presentear com seu amor e ajudar no que pode para a realização dessa conquista, contribuindo para mais essa felicidade. A todos os colegas que compartilharam suas experiências, ensinando a trocar os conhecimentos, nesse sentido cito: Ana Zilá, Débora Ferraz, Deise Lucy e Láiza, que foram parceiras e em especial a Kelly Tainan que mais que colega, foi uma AMIGA, no qual dividimos momentos da vida acadêmica e pessoal. A minha orientadora Ludimilia Silva, pelas orientações, sugestões, pelo grande compromisso e por seu olhar acolhedor, que me impulsionou a seguir em frente. Quero agradecer também, as professoras Mônica Veloso e Irenilza Oliveira que contribuíram para a escolha e desenvolvimento do tema. A todos os professores que levaram um pouco de nós e deixaram um pouco de si.
  • 6. 5 Aos amigos da igreja, que me incetivaram e ajudaram nessa caminhada, assim cito, o Mestre Cristian Barreto. Aos colegas e amigos do grupo Teatral Cactus e do grupo de jovens, Juventude Juntem-se a Nós (JJN). E a todos e todas que não foram citados aqui, mas que torceram e vibraram pela realização desse trabalho, meu muito obrigado.
  • 7. 6 A língua nos reflete exatamente como somos, não permitindo que nos arvoremos de uma competência que não temos para parecer melhores aos outros. A língua nos potencializa se a conhecemos, mas nos trai se tentamos disfarçar um conhecimento dela que não temos. Vilson Leffa
  • 8. 7 RESUMO Este trabalho é uma pesquisa de campo de base qualitativa e etnográfica, que objetiva refletir sobre os benefícios proporcionados pela abordagem comunicativa no ensino/aprendizagem de língua inglesa em escolas públicas e discutir sobre a importância desta língua no mundo globalizado atual. A pesquisa foi realizada na Cidade de Conceição do Coité-Bahia, no Colégio Estadual Antônio Bahia. As informações aqui presentes, coletadas por meio de questionários, favoreceram o estudo do tema desse trabalho que é identificar a importância da abordagem comunicativa no ensino-aprendizagem da língua inglesa em escolas públicas e investigar os aspectos envolvidos na escolha do uso de ensino comunicativo de L.I. Os resultados revelaram que tanto os professores quanto os alunos consideram o ensino comunicativo necessário devido à importância desta língua no cenário global atual. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem de L.I. Abordagem comunicativa. Importância da língua Inglesa. Escolas públicas.
  • 9. 8 ABSTRACT This paper is a field research of qualitative and ethnographic base which aims to reflect upon the benefits proportioned by the communicative approach in the teaching/learning of English in public schools and discuss about the importance of this language in the actual globalized world. The survey was conducted in the city of Conceição do Coité - Bahia, in the school Colégio Estadual Antônio Bahia. The information presented here, collected through questionnaires, favored the study of the subject of this work which is to identify the importance of the communicative approach to teaching and learning of English in public schools and investigate the aspects involved in the choice of using communicative teaching of LI. The results showed that both the teachers and the students consider the communicative teaching necessary due to the importance of the English language in the actual global scenery. Keywords: Teaching and learning L.I. Communicative approach. Importance of English. Public schools.
  • 10. 9 Sumário 1 Introdução .................................................................................................. 2 Uso da abordagem comunicativa no ensino / aprendizagem de língua inglesa ................................................................................................... 2.1 Dificuldades e Autonomia, substantivos presentes no ensino de L.I . 2.2 Ensino comunicativo: Um elo entre professor e aluno ......................... 2.3 Planejamento, Formação e Competência Pragmática ........................... 3 Metodologia .............................................................................................. 4 Análise de Dados....................................................................................... 5 Conclusão: .............................................................................................. Referências: ............................................................................................... Apêndice A ................................................................................................ Apêndice B ................................................................................................ 10 12 14 15 17 20 23 32 34 35 38
  • 11. 10 1 Introdução No atual mundo globalizado em que as pessoas estão cada vez mais tendo acesso a comunicação e diminuindo as fronteiras entre os povos há a necessidade de ampliar o uso da Língua estrangeira, agora com outro significado. Partindo do conceito de língua inglesa como língua franca para uma aprendizagem mais condizente com as mudanças globais, surge daí a necessidade de refletir sobre o processo de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas públicas. Vale ressaltar que o sucesso da aprendizagem do aluno depende essencialmente da qualidade de ensino que o mesmo obtém. Esta diz respeito ao desempenho do professor, bem como a sua dedicação e atuação em sala de aula.O professor deve ser capaz de identificar e de refletircom cautela sobre os métodos e abordagens utilizados em suas aulas, a fim de viabilizar o processo de aprendizagem de seus alunos. Diante da precariedade do ensino/aprendizagem de língua inglesa em escolas públicas, nota-se a necessidade de professores que tenham uma relação de cumplicidade e interação com os estudantes, que investiguem e reflitam sobre sua prática, bem como percebam que a abordagem comunicativa propõe caminhos que levam a uma aprendizagem mais significativa para o aluno. Partindo destes pressupostos, o presente trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar o processo de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas públicas e discutir a importância do Inglês comunicativo no atual mundo globalizado. Buscou-se também identificar as áreas envolvidas com a abordagem comunicativa, bem como as consequências e os benefícios que o ensino comunicativo podem gerar no aprendizado do aluno. Visando obter informações suficientes para o desenvolvimento do trabalho, foi realizada uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa e etnográfica, tendo como sujeitos, a professora de Língua Inglesa do turno vespertino e seus
  • 12. 11 alunos do 8º ano B,do Colégio Antônio Bahia, do município de Conceição do Coité-Bahia Inicialmente, foi realizadauma pesquisa bibliográfica a fim de se obterum conhecimento mais amplo a respeito da abordagem comunicativa. Para tanto, foram analisadas as posições de alguns teóricos indispensáveis ao desenvolvimento destetrabalho que visa despertar uma reflexão nos professores de língua inglesa sobre a importância do ensino comunicativo nas aulas de LI. A fundamentação teórica discorre sobre o surgimento da abordagem comunicativa e temáticas que cercam alguns estudos sobreensino/aprendizagem da Língua Inglesa. As análises estão dispostas em subseções e refletem sobre a importância do ensino comunicativo e as características envolvidas no processo deste ensino, bem como as dificuldades muitas vezes encontradas pelos alunos na sala de aula de língua inglesa. Ainda na fundamentação teórica são abordados os benefícios do presente ensino em questão. No segundo capítulo, que é a metodologia,são apresentadas as etapas de realização da pesquisa, bem como os elementos imprescindíveis ao acontecimento do trabalho e as características presentes nesses elementos. O capítulo seguinte, que é a Análise de Dados, apresenta a interpretação aos dados coletados, contendo as informações a respeito da realidade do ensino de língua inglesana escola pesquisada, diante de aulas comunicativas. As análises foram enriquecidas com teóricos que dialogam sobre os aspectos levantados. Por fim, são apresentadas as Considerações Finais do trabalho que apresentam a interpretação dos resultados alcançados com o desenvolvimento da pesquisa, onde são feitas considerações a respeito da abordagem comunicativa, a fim de obter melhorias no processo ensino-aprendizagem do ensino comunicativo.
  • 13. 12 2O uso da abordagem comunicativa no ensino/ aprendizagem de língua inglesa A abordagem comunicativa para o ensino de línguas originou-se nos anos 60 na Inglaterra quando após o surgimento do mercado comum europeu as pessoas precisavam aprender a falar Inglês para que este acordo obtivesse sucesso. O ensino comunicativo é aquele que organiza as experiências aprender em termos de atividades relevantes/tarefas de real interesse e/ou necessidade do aluno para que ele se capacite a usar a língua alvo para realizar ações de verdade na interação com outros falantes – usuários dessa língua. (ALMEIDA FILHO, 2010, p.36) Assim, a abordagem comunicativa tem foco na comunicação, na maneira como o professor promove situações na sala de aula e como os alunos podem se comunicar com os colegas e com oprofessor na língua-alvo. No ensino tradicional através do método gramatical são utilizados repetições, levando os alunos a sentirem e perceber a língua de maneira concreta, como salienta Ortiz e Silva (2007, p.83):“O ensino tradicional não priorizava o estágio de produção livre.(a nova língua era apresentada, repetida em drillse cobrada em testes orais e escritos). A abordagem comunicativa preza a energia criativa através da técnicas de prática livre.”
  • 14. 13 O processo de ensino/aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas públicas apresenta um déficit tanto por parte do professor, quanto por parte do aluno e da escola, já que o cenário deste ambiente apresenta-se composto por professores não formados na língua-alvo ou mal formados, alunos com rejeição para aprender a língua e material didático na língua insuficiente, bem como a desvalorização dessa língua no ambiente escolar. Quanto a isso Almeida Filho (2010, p.27) destaca: “Especificamente na escola pública brasileira, os alunos poderão estar indiferentes ao desafio de aprender uma outra L ou ter expectativas de aprendizagem tão distorcidas e baixas que o processo se inviabiliza.” Sendo o inglês hoje uma língua internacional, “(LI) refere-se ao inglês usado nas interações entre falantes não nativos que têm línguas maternas diferentes” (Cruz 2006 apud Rajagopalan e Pereira 2009, p.36) quepermite a interação com falantes de todo o mundo é preciso que se ensine o inglês para a comunicação, pois o idioma tornou-se uma ferramenta de contato com o mundo inteiro quebrando todas as barreiras geográficas. De acordo com Câmara (2004): “Ele (inglês) está em boa parte dos jornais do mundo, em trabalhos científicos, na informática, economia, publicidade, enfim no mundo globalizado onde as informações são trocadas a todo momento, através da internet e meios de comunicação.” Vale ressaltar, que não é necessário que o professor deixe a gramática de lado ou use menos o livro didático, basta que a partir do material didático disponível ele prepare atividades que visem à comunicação eficiente entre seus alunos. É importante que o professor de LI perceba que não se deve ensinar apenas o vocabulário e a gramática de uma língua de forma desconexa, eque ele deve ensinar esta língua verdadeiramente. Também é possível mudar esse cenário, a partir do momento em que o professor se disponha a pôr em prática, atividades que possam desenvolver a competência comunicativa em seus alunos,ou seja, atividades baseadas em situações reais, o que tornaria aprendizagem mais significativa. “A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores a partir de seu
  • 15. 14 contato com a realidade, o meio ambiente e, as outras pessoas.” (Kohl, 1999, p.57 apud Câmara 2004). O uso da abordagem comunicativa nas aulas de LI possui características que visam a interação entre professor/aluno e aluno/aluno, além de desenvolver a comunicação, desenvolve também outras habilidades como: leitura, escrita e compreensão auditiva. É importante que o professor tenha conhecimento sobre a língua-alvo e esteja disposto a planejar atividades focadas no ensino comunicativo e que proponha atividades diferentes em outros espaços fora da sala de aula.Ele deve buscar ser um facilitador e propiciar situações nas quaiso aluno possa se comunicar e desenvolver suas potencialidades entendendo que ele também é agente de sua aprendizagem.Quanto a isso Freire (1996) destaca: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. (Paulo Freire, 1996). 2.1 Dificuldades e Autonomia, substantivos presentes no ensino de L.I São evidentes os benefícios que o uso da abordagem comunicativa pode trazer tanto para o professor, quanto para o aluno, mas durante esse processo podem surgir alguns fatores que dificultem a eficiência desta abordagem. Almeida Filho (2010) sustenta que: Além dos filtros afetivos do próprio professor e dos alunos que conjugam motivação, bloqueios, ansiedades, pressões dos grupos, cansaço físico e oscilações eventuais enquanto forças de contraponto numa dada configuração, a abordagem do professor ainda tem de se relacionar com outras forças potenciais. Aí estão incluídas a abordagem de aprender do aluno, a abordagem de
  • 16. 15 ensino subjacente ao material didático adotado e os valores desejados por outros no contexto escolar. O processo de ensino/ aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas é cercado de limites e possibilidades, visto que o ensino está focado na gramática e os professores se limitam a seguir os conteúdos presentes no livro didático. Diante destes fatores, o professor pode mostrar de forma concreta a importância da aprendizagem de uma língua estrangeira, sensibilizar os alunos mostrando-os que eles também são agentes da própria aprendizagem, questioná- los sobre as preferências deles e inserir as opiniões dos alunos nas atividades, o que irá motivá-los a se interessarem mais pelo estudo da língua inglesa de forma autônoma, uma vez que a carga horária destinada à língua inglesa é pequena, inviabilizando o desenvolvimento do ensino comunicativo em sala de aula. No entanto, o professor deve mostrar ao aluno que a autonomia é uma trilha possível de ser desbravada e fornece uma gama de descobertas fundamentais para seu crescimento, principalmente nas situações fora sala de aula. “O desenvolvimento de alunos autônomos deve ser incentivado pelo professor para que o aluno possa direcionar sua aprendizagem de forma a que este, gradativamente, deixe de precisar do professor para resolver tarefas, sejam elas dentro ou fora de sala de aula” (Miccoli,2005,pag.34). Assim, é necessário não só levar o aluno a perceber a presença da língua no cotidiano do aluno, mas incentivá-lo com atividades lúdicas por parte do professor, do interesse dele e com atividades diversificadas. Tais iniciativas irão contribuir parao sucesso dos alunos proporcionando- lhes as condições necessárias para o desenvolvimento de sua autonomia. Como corrobora Paiva, “...Fica claro que os aprendizes mais bem-sucedidos não ficaram restritos à sala de aula: eles vão além, procuram oportunidades de interagir com outros falantes e buscam formas diversas de uso da língua...”(PAIVA,2009,39) 2.2Ensino comunicativo: Um elo entre professor e aluno
  • 17. 16 A abordagem comunicativa tem se mostrado de grande relevância pelo fato de ela desenvolver nos professores uma maior tomada de consciência das mudanças na sua prática pedagógica. O ensino com foco na comunicaçãoalém de possibilitar aos alunos comunicarem na língua- alvo lhes permite compreender que uma aula de LI vai muito além de gramática, tradução e livro didático. Nesse sentido, Canale (1983) sinaliza que:“APedagogia da linguagem comunicativa e de investigaçãosobre a competência comunicativa tem mostrado que a aprendizagem da línguaultrapassa os limites da memorização itens de vocabulário e regras gramaticais”. (Minha tradução).1 Assim, a relação professor/aluno passa a ser extra didática, a partir do momento que hácumplicidade e parceria tanto no exercitar e aperfeiçoar o ofício de ensinar do professor de L.I, quanto na descoberta da capacidade do aluno em aprender a habilidade oral da língua inglesa, ao perceber a complexidade do aprendizado de outra língua. Essa cumplicidade envolve a abertura de caminhos nos quais docentes e discentespodem alcançar objetivos comuns e satisfatórios na aprendizagem: A cumplicidade do Professor com os alunos envolve compartilhar com eles um objetivo, que não é nem o objetivo do professor e nem do aluno; é o objetivo da turma. É esse objetivo comum que vai resolver os conflitos e fazer com que as diferenças individuais funcionem em distribuição complementar, vencendo uma a uma das dificuldades do caminho.(LEFFA, 2011,p. 30) Uma vez que o estudante percebe dentro do contexto comunicativo em que se encontra o sentido do assunto discutido e o que é comunicado,ocorrendo a comunicação,pelos envolvidos, temos um aprendizado efetivo, alcançando, assim, o objetivo da abordagemestudada, que deve ser também o objetivo da turma. Dessa forma, o professor deve levar seu aluno a identificar o sentidoda proposta de sua aula, de acordo com o objetivo de ambos. 1 Communicative language pedagogy and research into communicative competence have shown that language learning exceeds the limits of memorizing vocabulary items and grammar rules (Canale 1983).
  • 18. 17 Outro aspecto importante para que o uso do ensino comunicativo ocorra e o ensino posto em prática pelo professor seja eficiente é quando o aluno ao se expor na L.I.(Língua Inglesa),experimenta o novo ou o inesperado, sujeito a dificuldades e descobertas no que diz respeito a comunicar-se em outra língua. Nesse sentido,Tardim 2007, afirma: ... “Hoje a capacidade de se arriscar, de expor-se na língua- alvo é reconhecida e valorizada. Os aprendizes devem desenvolver essa habilidade, particularmente, porque poderão se deparar com situações em que eles precisarão de ser capazes de compreender e emitir mensagens...”(Tardim 2007,p.283). Percebemos que essa característica tem um cunho que perpassa por uma aprendizagem concreta, no qual o aluno terá uma enriquecedora experiência, lidando não só com o uso da língua, mas com o encontro de toda uma cultura que não é a sua. Ele entrará em contato com uma percepção de mundo diferente que permitirá abrir sua visão de mundo e desenvolver opiniões críticas em relaçãoa novas experiências. Este aspecto pode e deve ser abordada nas aulas de L.I, com ênfase na abordagemcomunicativa, pois esse tipo de ensino nos permite dialogar com qualquer assunto sem fugir do seu foco. 2.3 Planejamento, Formação e Competência Pragmática As citações e relatos expostos nesta seção nos leva a entenderque o ensino através da abordagem comunicativa conectacom o conceito da regra e do uso, explícitos por Almeida Filho (2010). Uma vez que o estudo realizado aqui aborda saber sobre a língua e o saber da língua. Énesta linha de pensamento que Almeida Filho diz: Na aprendizagem formal das línguas (tanto a materna como as estrangeiras) a ênfase tem sido invariavelmente na norma gramatical e não no seu uso como ferramenta de comunicação interpessoal. É diferente aprender a regra (conhecimento sobre a língua) e aprender o uso da língua (conhecimento da língua para realizar tarefas através dela).
  • 19. 18 Se pensarmos na viabilidade e eficiência do ensino/ aprendizagem do aluno e como o professor conduz essa aprendizagem perceberemos que o conhecimento do uso da língua se faz eficaz por explorar de forma significativa os limites não só da comunicação, mas das habilidades envolvidas no contexto do aprendizado da L.I. Outra característica importante é o planejamento, um dos pilares fundamentais para a realização de toda e qualquer processo educativo. A escolhada abordagem comunicativa como metodologia de trabalho na sala de aulapressupõe uma cautelosa ação de planejar, pois o professor passa a selecionar com mais critério atividades com foco na comunicação. Assim: O processo de planejamento consiste em preparar, organizar, criar e estruturar o ensino por meio do pensamento do profissional. Para a área de formação de professor,é crucial compreender a maneira como o professor realiza e efetiva o seu planejamento, tendo em mente o fato de que suas crenças, valores e experiências modelam suas percepções, ações e tomadas de decisão no contexto pedagógico(Mascarenhas,2005,pag.02 ). Ao optar pelo ensino comunicativo é comum o professor sentir a obrigação de mudar alguns tópicos ou até mesmo todo o seu planejamento no momento que ele passa a conhecer sua turma e entender que as suas necessidades requerem tipos diferenciados de atividades, consistindo assim, na práxis pedagógica desenvolvida pelo professor em sua sala de aula, perfazendo seus planos. Vale ressaltar que ao decidir utilizar a abordagem comunicativa é fundamental que o docente da L.I conheça sobre a língua passando convicção daquilo que ele está ensinando. Tal atitude será útil e proporcional segurança sobre o conteúdo trabalhado. Destarte, Leffa(2011)argumenta que: A língua nos reflete exatamente como somos, não permitindo que nos arvoremos de uma competência que não temos para parecer melhores aos outros. A língua nos potencializa se a conhecemos, mas nos trai se tentamos disfarçar um conhecimento dela que não temos. Leffa (2011,pags,16 e17). Ao analisar a importância do aprendizado de língua inglesa em sala de aula, podemos perceber que o domínio desta língua não é uma competência que
  • 20. 19 possa ser disfarçada,ao contrário,ensinar uma língua estrangeira inclui munir-se de conhecimento e humildade, para que o bom uso da abordagem comunicativa utilizada pelo professor seja efetivo. Desse modo, o professor deve buscar manter contato com a língua estrangeira estudada, reciclando e ampliando seu conhecimento,pois esse investimento complementarásua formação. No que tange à formação do professor, segundo Freire (1996) em seu livro “Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários à Prática Educativa”, na formação permanente dos professores é fundamental a reflexão crítica sobre a prática. É através do pensamento crítico, que a prática de ontem ou hoje pode melhorar a próxima prática. A habilidade comunicativa se faz completa ao ensino L.I por dialogar com outras instancias da interação entre os aprendizes como, por exemplo, compreender as questões culturais e sociais que fazem parte da vida dos envolvidos no ensino/aprendizagem das aulas de inglês.Como dizem Edwards e Csizér ao definir a competência pragmática, “Nós temos definido a competênciapragmática como o conhecimento das convenções sociais, culturais e do discurso, que tem de ser seguidas em várias situações”. ( Minha tradução).2 A esse respeito compreende-se que a pragmática faz parte do ensino comunicativo por ela estar inserida na maneira humana de conhecer sobre as diversas áreas presentes na aprendizagem da língua existentes no conhecimento gramatical da língua estrangeira em foco, diante do ensino comunicativo. É necessário ressaltar que: “A competência pragmática não é uma peça adicional do conhecimento para os aprendizes,mas é uma parte orgânica da competência comunicativa dos aprendizes” ( Minha tradução).3 Este modelo de ensino/aprendizagem da L.I, de negociar e interagir de maneira universal na língua inglesa requerdos professores uma função fundamental que é a de levar o aluno a ampliar seus conhecimentos em relação à 2 “ We have defined pragmatic competence as the knowledge of social, cultural, and discourse conventions that have to be followed in various situations”( Edward and Csizér 2001). 3 “Pragmatic competence is not a piece of knowledge additional to the learners’ existing gramatical knowledge, but is an organic part of the learners’ communicative competence”( Kasper 1997. Apud Edwards and Csizer)
  • 21. 20 outra língua e cultura, propiciando-lhe o desenvolvimento da competência comunicativa necessária para a prática dashabilidades gramaticais, sociolinguísticas, discursivas e estratégicas. Ao estudar e ensinar a língua inglesa é de fundamental importância, queo professor proporcione aos estudantes a percepção de que os erros fazem parte do processo de construção da oralidade da língua, e não esqueça de conscientizar- lhessobre a importância da influência de conhecer e se comunicar em outra língua fazendo um diálogo com a sua própria. Um bom mestre ao usara abordagem comunicativa deve avaliar suas práticas e prever as necessidades de mudança caso algo não esteja surtindo o efeito desejado e deve estar consciente de que o professor transformador é aquele que sobretudoluta pelo o que acredita e muda sua estratégia caso seja necessário.Ele deve possuir o discernimento e a sensibilidade de elaborar e estruturar suas ideias, executá-las e avaliar os passos desse ofício repleto de desafios.
  • 22. 21 3 Metodologia da pesquisa 3.1Tipo da Pesquisa Ao entender a real necessidade da metodologia, percebemos que elaé um recurso que eleva a pesquisa nos termos práticos e teóricos, e aponta ao pesquisador as maneiras de desenvolver e refletir o fazer e os feitos do seu objeto de pesquisa, bem como compreender as características envolvidas no tema estudado, aliando a ação e a reflexão do seu trabalho. Em relação à metodologia Silva (2008, p.049. Apud. Demo 1987,p.19) define que: Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos.Afinalidade da ciência é tratar da finalidade, colocam-se vários caminhos”. Desse modo, dadaa existência de vários caminhos, o pesquisador poderá escolher aquele que melhor corresponde à sua problemática e ao seu referencial teórico. Desse modo, o caminho escolhido neste trabalho é a pesquisa de cunho qualitativo e etnográfico com o intuito de verificar a importância da abordagem comunicativa nas escolas públicas frente aos contextos de ensino/aprendizagem da Língua Inglesapresentes nessas instituições.Esta língua é mais do que uma matéria da grade curricular do ensino. Além de uma língua essencial para inserção
  • 23. 22 no mercado de trabalho ela será o veículo de comunicação entre povos de diferentes nações nos eventos mundiais que o nosso país brevemente sediará. É inegável a importância dos pensamentos de teóricos que dialogam com esta temática, assim, esta pesquisa está fundamentada em autores como: Almeida Filho (2009 e 2010), Diógenes Cândido (2011), KanavililRajagopalan (2009), Canale (1983), Edward e Csizér (2011), entre outros. Para entender e investigar os objetivos desta pesquisa foi realizadainicialmenteuma pesquisa bibliográfica, modalidadede investigação que consiste no estudo de materiais já elaborados, principalmente, por livros e artigos científicos,além de publicações de obras e artigos da internet.Logo após foi posta em prática observação de aulas de língua inglesa e a aplicações de questionários à professora e aos alunos. Essas informações foram elementos essenciais para a coleta e análise de dados que são os passos seguintes desse trabalho, pois através delesfoi possívelo contato direto com o objeto de estudo aqui levantado. 3.2 O Lócus e os Sujeitos da Pesquisa O local a ser realizada toda e qualquer pesquisa possui uma importância fundamental para que a temática estudada não só aconteça, mas ganhe vida ao evidenciar os personagens envolvidos e ser o espaço no qual estes personagens oferecem o instrumento para o desenvolvimento e investigação do estudo aqui realizado. Nesse sentido, o espaço para o desenvolvimento dessa pesquisa foi o Colégio Estadual Antônio Bahia de Conceição do Coité, situadono centro da cidade de Conceição do Coité. O referidocolégio possui um bom espaço para acolher os estudantes da instituição, as salas de aula são arejadas, espaçosas e conservadas, além de oferecer recursos tecnológicos para as aulas caso o professor necessite. Ossujeitos da pesquisa realizada foram os alunos do fundamental II do 8º ano B do turno vespertino. A turma é colaborativa, realiza as atividades propostas
  • 24. 23 pela professora e os alunos confessaram gostar das aulas e da professora de Inglês. Os alunos abordados nessa pesquisa são na maioria da Zona Rural, mas estudam na sede de Coité. A professora da disciplina é graduada em Língua Inglesa pela Universidade Estadual da Bahia, campus XIV e concluiu sua graduação no ano de 2011. Ela atua como professora desde os 19 anos de idade e atualmente leciona no curso de idiomas da cidade ensinando inglês, experiência esta que lhe permite manter contato com a língua e elaborar aulas com atividades comunicativas e dinâmicas através da seleção de materiais mais apropriados a serem utilizados por seus alunos. Vale ressaltar aqui, que os respondentes do questionário aplicado não criaram dificuldade para permitir a entrada de uma pessoa nova em sua sala de aula e responder aos questionários. Ao longo do processo, eles solicitaram ajuda para a compreensão das questões e esta atitude foi um indicativo de que eles estavam ambientados com a situação. 3.3 Coleta de dados Para estudar e analisar a viabilidade de um ensino comunicativo nas aulas de inglês da escola publica no fundamental I foram utilizados os procedimentos da observação e dos questionários, aplicados aos sujeitos da pesquisa para o levantamento e análise dos dados sustentados nesse estudo. A observação é uma técnica de pesquisa de campo eficiente e necessária, que permite a relação entre o pesquisador e os sujeitos envolvidos no estudo e aguça no autor da pesquisa os sentidos da visão e audição, como salientam Brenner e Nascimento (2008):“ A observação é uma técnica de pesquisa de campo muito usada pela Antropologia, permitindo um contato direto com a realidade social. Ela utiliza especialmente os sentidos do observador, através “do ver” e do ouvir”.”.
  • 25. 24 Assim, a observação foi muito importante para conheceros comportamentos dos alunos e a postura da professora, bem como a práxis e o(s) método(s) utilizado nas aulas. Inicialmente foram observadas duas aulas de língua Inglesa do 7º ano no turno vespertino.Para enriquecer e deixar ainda mais claros os resultados do objeto de estudoforam utilizados como instrumentos de pesquisa, questionários aplicados à professora e aos alunos. Ao todo, foram utilizados 24 questionários, sendo 23 para os alunos e 1 para a professora. As perguntas desenvolvidas nos questionários foram construídas com a finalidade de obter informações suficientes referentes ao ensino-aprendizagem da língua Inglesa, diante do ensino comunicativo, bem como perceber os contextos envolvidos na sala de aula de L.I. O questionário dos alunospossui 14 questõese o questionário da professora 16,subdividindo-se as questõesem objetivas e abertas.Sendo assim, trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo e etnográfico que se justifica pela tentativa de obter informações satisfatórias para o bom desenvolvimento da análise de dados e consequentemente o conhecimento mais amplo a respeito de um ensino comunicativo nas escolas públicas no ensino fundamental I. 4Análise de dados A realização da pesquisa apresentou dados coerentes em relação ao objeto de estudo e propiciou um conhecimento mais palpável e prático acerca da problemática levantada e dos aspectos envolvidos quanto à importância da abordagem comunicativa no ensino-aprendizagem de Língua Inglesa. Desse modo, para construir uma interpretação satisfatória e sucinta dos dados levantados,foi feita uma analise das questões mais relevantes à proposta do trabalho, que são sete questões sobre o ensino comunicativo da sala de aula
  • 26. 25 pesquisada (respondidas pelos alunos) e sete sobre a aprendizagem respondida pela professora observada. Iniciaremos com a analise do questionário da professora. A primeira questão a ser analisada diz respeito à escolha dos métodos selecionados pela professora na sua sala de aula. “Qual(is) métodos ou abordagem(ns) descritas abaixo são utilizadas em suas aula?” Tendo como opções os seguintes:Método Gramática e tradução;Sugestopédia; Abordagem comunicativa; Método audiolingual; Método do silêncio; Aprendizagem de cooperação; Método direto; Abordagem baseada em tarefas.” Sabemos que a escolha de um método ou abordagem é um dos passos fundamentais e necessários para que o professor possa nortear seu ensino, a fim de proporcionar uma aprendizagem satisfatória a seus alunos. Destarte,Almeida Filho ( 2010) salienta que: A abordagem de ensinar, por sua vez, se compõe do conjunto de disposições de que o professor dispõe para orientar todas as ações globais da operação global de ensinar uma língua estrangeira. A operação global de ensino de uma língua estrangeira compreende o planejamento de cursos e suas unidades, a produção ou seleção criteriosa de materiais, a escolha e construção de procedimentos para experienciar a língua alvo, e a maneira de avaliar seus participantes. Assim,a docente de língua inglesa pesquisada, revelou que procura diversificar os seus procedimentos de uso da língua inglesa em sala de aula, entre a abordagemcomunicativa, a baseada em tarefa e o método gramatical. Ela compreende que a abordagem comunicativa propõe levar o estudante a desenvolver a oralidade na L.I e faz com que ele eleve ao máximo a aprendizagem pelo fato desta abordagem abranger outras habilidades, muitas vezes necessárias a aprendizagem de uma segunda língua. O uso da abordagem comunicativa nessa turma “de fato” acontece, conforme destaca a professora: “o ensino comunicativo, incentiva e cobra bastante dos alunos”. No entanto, a professora conhecendo a realidade da sua sala de aula, trabalha também a abordagem baseada em tarefas e o método gramatical, por entender que naquele contexto essa variação beneficia aos alunos. Entretanto, a abordagem comunicativa( foco deste trabalho) é a mais utilizada.
  • 27. 26 A segunda questão a ser analisada é aberta e busca saber:“observando o processo de aprendizagem dos seus alunos, cite algumas dificuldades percebidas na sala de aula”. Sobre esse aspecto a professora disse que as dificuldades maiores são na oralidade e no léxico. O maior problema encontrado nas aulas voltadas para comunicação é a vergonha que os alunos sentem para se expressarem ou repetirem palavras ou frases na língua inglesa. Eles justificam que não entendem nada, tornando-se daí resistentes a atividades comunicativas. Outro problema citado foi o da escrita. Pra minimizar o problema, a professora deve expor os alunos a atividades de vocabulário que exercitem o léxico que está sendo estudado deforma mais variada e em conjunto com atividades comunicativas. Ao aliar essas duas habilidades, provavelmente ela conseguirá com o tempo desenvolver e minimizar essas dificuldades apresentadas pelos alunos. Assim, para vencer essas dificuldades, Almeida Filho (2010), ainda aconselha que: [...] é imprescindível que o professor não apenas comunicativize o que já pratica (mudando por fora para ficar igual por dentro)mas que adote uma postura profissional de busca e reconstrução crítica para poder explicar por que ensina da maneira como ensina e por que os alunos aprendem como aprendem. Isso passa por um aperfeiçoamento linguístico e teórico mas, acima de tudo, por um examinar-se contínuo através de gravações de suas próprias aulas, por exemplo. A próxima questão é a seguinte: “Quais os recursos mais utilizados em suas aulas?” Podemos afirmar que para uma aula acontecer são necessários recursos que além de auxiliar o trabalho do professor possam mediar bema aprendizagem dos alunos, pois toda aula por mais simples que seja exige o uso de algum tipo de material, mesmo que seja somente o livro didático. No entanto, é visível que no momento que o professor elabora aulas com materiais significativos que embasam sua aula, ele promove o aprendizado de forma eficaz, deixando o aluno mais
  • 28. 27 interessado e os recursos utilizados se tornam um instrumento motivador de atração para o aluno. A professora observada relatou usar som, letras de músicas, atividades xerocadas, dicionários e outros. Percebemos que estes tipos de atividades são contextualizadas e motivadoras, pois o uso de músicase do som são bons instrumentos para se trabalhar a abordagem comunicativa, sendo além de tudo um material lúdico e atraente para os estudantes. O uso dos dicionários como referência e o método da gramática e tradução muitas vezes são necessários para mediar o entendimento do aluno em atividades de vocabulários, de compreensão de letras de músicas e atividades de escrita. As atividades xerocadas abrangem a abordagem do Taskbased, que também ajuda o aluno a exercitar a escrita e o vocabulário, bem como a compreender diversos contextos.Desse modo Leffa (2011), salienta: “ Recursos de natureza psicológica, como estratégias adequadas de aprendizagem, sessões de aquecimento para motivar o aluno também cabem aqui. Um objetivo precisa de meios para que seja alcançado.” A questão subsequente é uma questão objetivaque buscava analisar a visão da professora sobre a autonomia dos alunos.“ Em relação a autonomia de seus alunos eles: Buscam o aprendizado fora de sala de aula, ampliando o conhecimento adquirido, ou se limitam as atividades ensinadas em sala de aula, esperando sempre pelo professor?”.A opção escolhida foi a segunda, que na qual diz-se que os alunos se limitam as atividades ensinadas em sala de aula. Foi revelado também que “poucos se interessam a aprender extra classe. De acordo com a realidade das escolas públicas e de todas as dificuldades encontradas no ensino da língua inglesa, podemos compreender que não é comum encontrarmos uma turma que seja exclusivamente autônoma, pois essa é uma postura que deve advir do aluno. A professora deve ter a consciência do pouco tempo destinado à língua inglesa na grade curricular e reconhecer que por conta disso os alunos devem buscar desenvolver autonomia na aprendizagem,
  • 29. 28 pois essa autonomia auxiliará no processo como um todo, conforme Miccoli (2005) destaca: Acreditar que o aluno aprenderá tudo que precisa para se expressar bem em uma língua estrangeira em sala de aula é impossível. Assim, tanto professor como alunos devem saber que seus papeis em sala de aula são limitados – o professor não pode ensinar tudo e o aluno não deve esperar que através do professor se aprenda tudo. Dessa forma, pensar em promover a autonomia, mostrará aos estudantes que eles podem e são capazes de aprender e, até mesmo, de se comunicar na L. I, já que terão um conhecimento mais embasado e significativo acerca da língua estrangeira estudada. Sequencialmente o questionário expõe o seguinte:“Enquanto professor de uma língua estrangeira você acha necessário ampliar o conhecimento sobre essa língua? Como o senhor(a) busca ampliar o conhecimento sobre ela? Essa questão teve como resposta as opções “ Sim” e “Não” e “ Por que?” A esse respeito foi dito que de fato é necessário desenvolver sempre o conhecimento que se tem do idioma ensinado e que isso é feito através de vídeos na L.I,músicas, participação em aulas de conversação e de palestras que abordam sobre prática e a cultura da L.I. Assim, ao entender que com o passar do tempo surgem novos questionamentos, novos olhares e ideias diferentes sobre o conhecimento comunicativo da L.I, é fundamental que os professores enriqueçam seu saber continuando a sua formação, o que facilitará seu ofício.Pois, de acordo com Alarcão: [...] a formação continuada deve visar ao desenvolvimento das potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o desenvolvimento de si próprio como pessoa [...] ( Apud Costa- Hubes 2008, p.3). Sabemos que a abordagem comunicativa exige uma exposição oral dos alunos que é muitas vezes difícil de ser trabalhada e posta em prática nasaulas de inglês, embora, quando exercida, é comum haver erros no processo de aprendizagem.Quanto a esse aspecto, a próxima questão aberta traz: “Como você
  • 30. 29 lida com os erros da aprendizagem dos seus alunos?”A professora respondeu que tenta mostrar os erros nas correções das atividades propostas. Os erros em muitos casos impulsionam e levam o aprendiz a ver aspectos que muitas vezes não foram percebidos. Os alunos enriquecem mais seu conhecimento quando reconhecerem os próprios erros, do que quando a professora apresenta a resposta correta. A última questão a ser analisada refere a motivação do professor, “ Você se sente motivado para ensinar a Língua Inglesa?”. “Essa pergunta teve como opções “Sim”, “Não” e “ Por que?”. A essa questão foi escolhida a opção “Sim”, e ela explicou que se sente motivada quando se lembra da importância da L.I e da motivação de alguns alunos em aprender. Desse modo, podemos constatar que por mais quepossam haver dificuldades, (que foram observadas e colocadas pela professora no questionário), um profissional comprometido com a profissão escolhida, não precisa ter os melhores recursos ou ainda o ambiente mais adequado para fazer o seu trabalho, bastando-lhe apenas sua própria dedicação. Esse posicionamento sobre motivação, por parte da docente observada, mostra-se adequado, pois, no ensino comunicativo, os alunos precisam ser motivados e encorajados a assumir riscos. Como o foco desse estudo está centrado no ensino e aprendizagem, analisaremos agora o questionário dos alunos. A primeira questão sonda a opinião do aluno sobre a importância de se aprender a língua inglesa. Desse modo, foi perguntado: “ Você considera importante aprender inglês?”. Com unanimidade, todos os alunos disseram que acham importante aprender inglês por diversos motivos como: “conhecer outra língua para contribuir para uma boa formação, para utilizar no futuro, para tradução de músicas, pelo idioma ser de fato importante”. Parase aprender qualquer idioma é preciso que os alunos reconheçam que o conhecimento daquilo que se estuda contribuirá para sua própria vida. Assim, os estudantes analisados demonstraram com suas respostas que não sãoleigos em saber que o domínio de uma outralíngua é eficaz tanto para o currículo profissional
  • 31. 30 quanto para a seu próprio enriquecimento cultural. Podemos até considerar algumas respostas um tanto imaturas, mas isso se deve a pouca experiência dos estudantes, pelo fato de eles serem adolescente. Numa abordagem comunicativa se faz necessário que os sujeitos envolvidos busquem conhecer a importância da língua estudada. Desse modo, Almeida Filho (2010)ressalta que: O ensino comunicativo é aquele que organiza as experiências de aprender em termos de atividades relevantes/tarefas de real interesse e/ou necessidade do aluno para que ele se capacite a usar a língua-alvo para realizar ações de verdade na interação com outros falantes-usuários dessa língua. A pergunta seguinte é objetiva e diz respeito à motivação dos alunos e teve como opções “Sim” e “Não, vejamos:” “Você se sente motivado a aprender inglês? E quais os tipos de atividades mais motivam sua turma?” Sabemos que a motivação é um aspecto que facilita bastante na aprendizagem e possibilita-nos entender que o sucesso tanto do ensinar quanto o de aprender perpassa por ambos professor e aluno terem uma boa relação. A maioria dos alunos respondeu que se sentem motivadosa estudar inglês pela importância desta, no entanto,dois alunos responderam o contrário dizendo que não são motivados por acharem a língua inglesa difícil e não se identificarem com ela. De acordo com esses relatos fica visível e comprovado que a professora motiva bastante os seus alunos, pois a maior parte deles revelou a mesma posição da professora em relação ao aspecto da motivação, fato este que nos indica que esta turma só tem a ganhar. Entretanto, faz-se necessário dispor um de estímulos diferenciadospara os alunos que não se sentem motivados. A esse respeito, Santos Jorge e Tenuta (2011), apontam que:( citar) O aluno, cuja motivação inicial para aprendizagem do inglês relaciona- se à sua experiência com a literatura, com a música ou com a cultura em geral é, assim, levado a perceber que deve ir além do que é trabalhado no contexto da escola, pois ela nunca vai atender a totalidade de seus objetivos, nem satisfazer todo o seu desejo de aprender.
  • 32. 31 A questão subsequente traz: Além das aulas de língua inglesa você utiliza outras formas de aprender a L.I? A maior parte dos alunos disse nãobuscar outras formas para aprender mais sobre a L.I, permanecendo restritos à sala de aula e ao conteúdo passado pela professora. A resposta dos pesquisados sobre essa questão deixa evidente que a maioria dos alunos desta turma, embora achem a língua inglesa importante, não buscam ampliar seu aprendizado,ficando acomodados apenas ao inputadvindos de sua professora. Nesse sentido é necessário que os alunos sejam conscientizadosa sair dessa situação de comodismo e entendam que a partir do momento que eles progridem na aprendizagem toda a turma ganha. Pois, seguindo a linha de pensamento Van LierApud Paiva (2011), sustentam que: “assim como se aprendem as regras do jogo de futebol jogando, uma língua também é aprendida por meio da participação em certas práticas”. Dessa maneira, é necessário que o aluno busque outras formas de aprendizagem que enriqueçamo seu desempenho na língua. A questão aberta seguinte, busca identificar as dificuldades enfrentadas pelos alunos. “Quais as dificuldades que você encontra na aprendizagem de inglês?” Os aprendizes pesquisados apontaram diversas dificuldades como: a diferença da pronúncia com a escrita da L.I; na leitura, compreensão de textos, vocabulário ea diferença da língua inglesa com a língua materna; Podemos perceber que muitas das dificuldades descritas são consequências de falhas anteriores de professores que não oportunizaramum ensino significativo, apesar desta turma ter uma relação produtiva com a professora em sala de aula e mencionaram estar se interessando mais pela língua com a professora atual. Nesse sentido,Oliveira e Paiva, ApudAlmeida Filho (2005), afirmam que: Ensino desvinculado da realidade do aluno. Ensino fortemente gramatical, formalista, com pouca ênfase no uso da língua em atividades relevantes. Ambientes pobre de salacom poucos materiais e pouco aproveitamento das matérias existentes. (p.70)
  • 33. 32 A visão desses autores correlaciona-se com muitos aspectos da escola observada, em relação às experiências anteriores de aprendizagem dos alunos. Algumas problemáticas como a compreensão em diferenciar a pronuncia da escrita e as diferenças da língua inglesa com a língua materna, tratam-se de questões culturais que devem ser sanadas no momento que o aluno passa a ter mais contato com a L.I e busca um maior aprendizado acerca da língua. Os alunos devem ser incentivados a fazer mais exercícios de leitura e tradução de músicas e filmes ou trechos de vídeos, por exemplo. Assim, para que os fatores apontados aqui não dificultem o êxito do ensino alcançado, faz-se necessário que as dificuldades apresentadas pelos alunos sejam de fato sanadas. Tais afirmações foram percebidas durante a investigação dessa pesquisa. Seguindo essa análise o próximo questionamento diz: “A sua relação com a professora se dá: unicamente de professor e aluno, no qual cada um segue a sua posição; ou de forma cúmplice e interativa.”Essa questão foi objetiva e os pesquisandos deveriam escolher entre uma das alternativas dadas. A maior parte dos alunos disse que a relação vivida em sala de aula deve se dar de forma cúmplice e interativa. A resposta revelada pelos alunos corresponde a da professora que também disse ter uma relação de cumplicidade e interação com seus alunos. Dessa forma, podemos constatar que apesar de todas as dificuldades levantadas tanto pela professora quanto pelos alunos, a relação mantida entre ambos pode auxiliar positivamente no ensino e na aprendizagem da abordagem comunicativa, já que há uma relação de cumplicidade. Neste caso, Leffa (2011) diz: [...] professor e aluno não se acusam; são cumplices. Trata- se de uma cumplicidade saudável [...]. Ao propor um contato de interação, o processo de ensino/ aprendizagem se tornará mais viável. A próxima questão a ser analisada se desenvolve da seguinte forma:“As diferenças sociais, culturais ou religiosas, presentes na sala de aula, interferem na aprendizagem da turma?”
  • 34. 33 Esta foi mais uma questão objetiva com alternativas, “Sim” e “Não”. Sobre esse aspecto, a maioria dos alunos afirmouque as diferenças existentes na sala de aula não interferem no aprendizado. Podemos compreender aqui que esta turma ofereça as condições necessárias para que a abordagem comunicativa seja produtiva. Quando falamos em diferença de culturas, logo pensamos em conflitos de ideias e pontos de vistas divergentes. Os conflitos aparecem quando cada um ao defender suas opiniões, muitas vezes se estranham. Ao entender a resposta apresenta pelos sujeitos constatamos que o fator comum entre todos, (que sãoda mesma faixa etária) une as diferenças culturais e religiosas presentes nesta sala de aula e essa semelhança de idadese torna um ponto positivo na aprendizagem do inglês sob a perspectiva da abordagem comunicativa. Sobre esse aspecto, também Leffa (2011), corrobora: “ Uma turma conivente forma uma comunidade que pode, e deve, possuir membros com ideia diferentes, competências diferentes e níveis diferentes de conhecimentos.” Para identificar como os alunos respondem ao cometer erros, foi desenvolvida a seguinte pergunta:“Ao errar em alguma atividade desenvolvida pela professora como você reage?” Essa questão é do tipo aberta com três alternativas, no qual os alunos deveriam escolher entre:“ fica desmotivado (a) e não faz mais as atividades; fica desmotivado (a) , mas corrige as atividades para estudar corretamente para estudar corretamente; ou aprende com os erros e procura não errar mais nas próximas atividades. A maior parte dos alunos respondeu que ao cometer um erro, eles aprendem e procuram não errar mais; alguns disseram se sentir desmotivados ao errar, mas corrigem o erro para melhorar o seu desempenho na língua. Dessa forma, podemos perceber que os pesquisados se apresentam atentos para não errar novamente e são conscientes de que os erros também ensinam eé possível aprender com eles. Saber aprender com os erros é um ponto bastante positivo quando trabalhamos a abordagem comunicativa, pois um dos problemas encontrados
  • 35. 34 nesse tipo de ensino é o receio que muitos aprendizes têm de errar emsituações de comunicação, o que lhes impede de progredir em termos de desempenho na oralidade. Conclusão: Este estudo foi realizado sob um olhar bastante atento e pode ser considerado como bastante válido, pois através dele foi possível obter informações plausíveis a respeito da importância da abordagem comunicativa para o ensino e aprendizagem nas escolas públicas. Durante toda a pesquisa, fica visível que as hipóteses levantadas dialogaram a todo instante com a proposta apontada, que se fazem refletidas desde as subseções apresentadas às analises e interpretações discorridas neste
  • 36. 35 trabalho, nas quais é possível perceber a contribuição do desenvolvimento de aulas comunicativas em escolas públicas. No que tange aos objetivos da pesquisa, estes são notadamente vistos, pois o trabalho está pautado em analisar o processo de ensino/ aprendizagemde Língua Inglesa, dialogar sobre a importância do Inglês comunicativo no atual mundo globalizado e Identificar as áreas envolvidas com a abordagem comunicativa, bem como consequências e os benefícios que o ensino comunicativo pode gerar no aprendizado do aluno. Os resultados da pesquisa realizada revelaram que a aprendizagem da língua inglesa é em absoluto necessária e que de fato a abordagem comunicativa beneficia o aprendizado. Este tipo de abordagem exige uma postura de comprometimento que deve ser seguida não só pelo professor, mas também pelos alunos, devendo estes buscar o conhecimento de forma autônoma. Ao se tratar da comunicação em língua inglesa percebemos que é comum os alunos cometerem erros, mas que estes quando ocorrem são bem aceitos, o que favorece o desenvolvimento de uma abordagem comunicativa. É pertinente salientar que a escolha pela abordagem comunicativa como opção de ensino prevê que o professor, além de possuir um razoável conhecimento a respeito da língua,deve buscar estabelecer uma boa interação com seus alunos. Um ponto interessante analisado e observado neste trabalho foi a interação que a professora tem com seus alunos e os mesmos para com ela. Isso nos mostra que a cumplicidade é um forte elemento de ligação entre os sujeitos dessa turma, fato este que facilita o processo de ensino/aprendizagem da língua e motiva tanto os alunos como o professor. Por fim, essa pesquisa busca contribuir para uma reflexão da importância do desenvolvimento da competência comunicativa para atender àdemanda urgentede um mundo globalizado que exigede todos o conhecimento da língua inglesa para lidar com mercadorias, compras, músicas, tecnologia e interação com pessoas de diferentes nacionalidades.
  • 37. 36 Referências: ASSIS, Adriana Mascarenhas Duarte de. Reflexões sobre o planejamento de aula em língua inglesa: foco na flexibilidade. Disponível em: http://www.cce.ufsc.br/~clafpl/10_Adriana_Mascarenhas.pdf, acesso em 01/07/2013.
  • 38. 37 ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de.Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes, 5ª edição, 2010. ______________, José Carlos Paes de. Linguística Aplicada – Ensino de Línguas e Comunicação. Campinas: Pontes, 3ª edição, 2009. Brenner, E. de M.; Dias, C.G. N. de. Manual de Planejamento e apresentação de Trabalhos Acadêmicos.2. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2008. CÂMARA, M. M. C.; UTSUMI, M. C. A abordagem comunicativa no ensino de língua inglesa com crianças de escola pública. In: VI Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste, 2004, Rio de Janeiro. COSTA-HUBES, Teresinha da Conceição. Formação contínua em língua portuguesa: uma proposta e seus resultados. Disponívelem:http://e- revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3391.Acessoem: 15/11/2013 Edwards, Melinda and Kata Csizér."Developing Pragmatic Competence in the EFL Classroom."English Teaching Forum Online.42.3 (Jul. 2004). 16 Dec. 2005. Disponívelem: http://www.exchanges.state.gov/forum/vols/vol42/no3/p16.htm. Acesso em: 28/06/2013 FREIRE, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra LEFFA, V. J. (2009).Criação de bodes, Carnavalização e cumplicidade:Considerações sobre o fracasso de L.E na escola pública. in CÂNDIDO DE LIMA, Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. LIMA, Diógenes Cândido de [org.]. Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. MICCOLI, Lara. Autonomia na aprendizagem de Língua Estrangeira. In, PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira [orgs.]. Práticas de Ensino e Aprendizagem de Inglês com foco na Autonomia.Campinas: Pontes Editores, 2010. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ilusão, Aquisição ou Participação. in CÂNDIDO DE LIMA, Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. PEREIRA, Maria Nilva;RAJAGOPALAN, Kanavillil. O inglês como língua internacional na prática docente. In: LIMA, Diógenes Cândido de. (Org) Ensino e aprendizagem de língua inglesa: Conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. SANTOS JORGE, Mírian Lúcia dos. e TENUTA, Adriana Maria. O lugar de aprender língua estrangeira é na escola: O papel do livro didático.in CÂNDIDO DE LIMA, Inglês em escolas públicas NÃO funciona. Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011 TARDIN, Rita de Cássia. Das origens do comunicativismo. In, ALVAREZ E SILVA [orgs.]. Linguistica Aplicada: Múltiplos Olhares. Campinas: Pontes Editores,2007.
  • 39. 38 APÊNDICE A-Questionário realizado com professora 1) Qual (is) método(s) ou abordagem(ns), descritas abaixo são utilizados em suas aulas. a) ( ) Método Gramática e tradução : b) ( ) Sugestopédia c) ( ) Abordagem comunicativa d) ( ) Método audiolingual e) ( ) Método do silêncio f) ( ) Aprendizagem de cooperação g) ( ) Método direto h) ( ) Abordagem baseada em tarefas 2) Em sua prática pedagógica você busca diversificar seus métodos ou abordagens? 3) Observando o processo de aprendizagem dos seus alunos, cite algumas dificuldades percebidas na sala de aula. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ __________ 4) Você acha que a abordagem comunicativa favorece a aprendizagem da língua inglesa? ( ) Sim ( ) Não Poque? ___________________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5) Como é a reação de seus alunos diante da exposição ao uso da língua inglesa?
  • 40. 39 6) Quais os recursos mais utilizados em suas aulas? 7) Seus alunos aprendem mais com atividades do tipo : ( ) lúdicas ( ) escritas ( ) audiovisuais ( ) leitura ( ) conversação. 8) Em relação à autonomia de seus alunos eles: ( ) buscam o aprendizado fora da sala de aula, ampliando o conhecimento adquirido. ( ) se limitam as atividades ensinadas em sala de aula, esperando sempre pelo professor. ( ) Outras formas: ________________________________________________________________ 9) Sua relação com seus alunos, nas aulas se dá: ( ) de forma estritamente profissional, onde a posição de cada um é definida e respeitada. ( ) de cumplicidade e interação. Outras formas: ________________________________________________________________ 10) Você considera importante que os alunos participem das decisões que influenciam na sua prática pedagógica? ( ) Sim ( ) Não 11) Enquanto professor de uma língua estrangeira você acha que é necessário ampliar o conhecimento dessa língua? ( ) Sim ( ) Não
  • 41. 40 12) Como o senhor (a) senhor (a) busca ampliar seu conhecimento sobre a língua? ___________________________________________________________________ _____________________________________________________________ 13) Em sua sala de há muita diversidade social, cultural e religiosa? Sim( ) Não ( ) Obs: ________________________________________________________________ 14) Os erros fazem parte de todo processo de ensino aprendizagem. Como você lida com os erros da aprendizagem de seus alunos? 15) Você se sente motivado para ensinar a Língua Inglesa? Sim ( ) Não ( ) Por que? _______________________________________________________________ 16) O uso do plano de aula é importante na aplicação do método ou abordagem? Sim ( ) Não ( ).
  • 42. 41 APÊNDICE B- Questionáriorealizado com os alunos 1) Você considera importante aprender inglês? Sim ( ) Não ( ) Porque? _______________________________________________________________ 2) Você se sente motivado para aprender inglês? Sim ( ) Não ( ) Por que? _______________________________________________________________ 3) A maneira como a professor (a) ensina a língua Inglesa é interessante? Sim ( ) Não ( ) Por que? _______________________________________________________________ 4) Quais os tipos de atividades que mais motiva a sua turma? ( ) atividades de leitura e escrita; ( ) atividades de conversação; ( ) atividades áudio- visuais, como músicas, entrevistas, filmes, etc; ( ) atividades lúdicas como jogos e peças teatrais. 5) Além das aulas de Língua Inglesa, você utiliza outras formas de aprender a L.I?
  • 43. 42 Sim ( ) Não ( ) Qual (is)? _______________________________________________________________ 6) Quais as dificuldades que você encontra na aprendizagem de Inglês? 7) Você considera importante o desenvolvimento da oralidade na língua Inglesa? Sim ( ) Não ( ) Por que? _______________________________________________________________ 8) A sua relação com o professor (a) se dá: ( ) unicamente de professor e aluno, no qual cada um segue a sua posição. ( ) de forma cúmplice e interativa. 9) As decisões de sala de aula contam com a participação de todos? ( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( ) 10) As diferenças sociais, culturais ou religiosas, presentes na sala de aula, interferem na aprendizagem da turma? Sim ( ) Não ( ) Por que? _______________________________________________________________ 11) Você percebe mudanças nas atividades propostas pelo professor?
  • 44. 43 ( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( ) 12) As aulas deLíngua Inglesa oferecem oportunidades de comunicação na Língua? ( ) Sim Não ( ) Ás vezes ( ) 13) Você já teve alguma aula onde a oralidade foi praticada na maior parte do tempo?