SlideShare uma empresa Scribd logo
Identificação da obra
 Título da obra: “A Leiteira”
 Autor: Johannes Vermeer
 Data da execução: estima-se que foi entre 1657-1658
 Dimensões: 45,5 x 41cm
 Técnica: óleo sobre tela
 Tema: pintura de género (interiores domésticos, cenas do
quotidiano)
 Localização: Rijksmuseum, Amesterdão
Estrutura Formal- A cor
• Não apresenta grande variação cromática.
• As cores que se destacam são o azul (no avental, na toalha da
mesa e num pano que se encontra sobre ela) e o amarelo (nas
vestimentas da senhora)
• Azul e amarelo, são cores que estão próximas de tons
complementares/contrastantes, pois encontram-se em lados
opostos no círculo cromático.
• A cor complementar do amarelo é o roxo, e do azul é o laranja.
• Estas combinações foram usadas, até involuntariamente, para
expressar sentimentos e proporcionar ao observador diferentes
sensações
Simbologia das cores utilizadas na obra:
 Azul é uma cor fria (a mais fria das cores frias) e, simboliza:
 Sabedoria
 Inteligência
 Infinito
 Sonhos
 Elegância
 verdade…
 Amarelo é uma cor quente que simboliza:
 A luz
 o calor
 a descontração
 o otimismo, a alegria
 o sol
 a prosperidade…
 Branco (na parede e no turbante da senhora), é uma cor neutra, que simboliza: a
paz, a pureza, a calma, a inocência, a virtude, a castidade, a limpeza…
Estrutura Formal- Tratamentos Plásticos da Lu
 A luz é penetrada através da janela
 Natural e misteriosa
 Inunda o espaço de uma serenidade absorvente.
 A sombra revela a grande perícia do pintor, constatamos isso na sombra do objeto
de latão pendurado na parede e, ainda nos antebraços pálidos da leiteira, que
dirigem o olhar do observador para o leite a ser derramado.
 A luz é suave, quente e doce.
 O contraste claro-escuro é tão acentuado que as figuras parecem que foram
recortadas (enaltece o realismo rigoroso da obra).
Estrutura Formal- As linhas
• As linhas da pintura são nítidas e destacam-se
claramente
• Não existem marcas de pincel, uma vez que o pintor
utiliza empastes densos de tinta espessa e granulosa.
• Utiliza também a técnica do pontilhado (pequenos
pontos de cor).
Estrutura Formal- Os planos
1º Plano
Mesa posta com pão e
com uma vasilha de
barro que recebe o leite
2º Plano
Leiteira derramando
leite na vasilha
3º Plano
Paredes
Janela
Cesto
Rodapé de azulejos
Pavimento
…
Estrutura Formal- A composição
 Os elementos da pintura aparecem em
maioria, no canto inferior esquerdo.
 A pintura compõe-se na diagonal, na
trajetória da luz, vinda da janela.
 Os olhos do observador movimentam-se de
modo profundo seguindo o trajeto:
Mulher  Mesa 
Canto superior esquerdo  Canto
inferior direito
Mensagem e Conteúdo
Detalhes da obra que se destacam:
1- A Janela
-Vidro partido
-Projeção da sobra do objeto na
parede
2- O pão( resultante de salpicos de tinta)
3- Cesto de verga,
objeto de latão e um
prego.
4-Sorriso discreto da
leiteira
 A serenidade, a paz e a
tranquilidade que o rosto da
mulher apresenta ao executar
o trabalho, transmite-nos que
este é rotineiro
5-Azulejos de Delft
 O rodapé de
azulejos tem
retratado um
cupido, alegoria
do amor, que
simbolizava a
sensualidade
feminina.
Contexto Histórico a Artístico
- A pintura foi executada no século XVII, insere no estilo Barroco.
-O século XVII é um século marcado por grandes mudanças a nível social, político
cultural, cientifico…
-Mas é marcado essencialmente por:
 Poderes Absolutistas (em destaque o Rei-Sol, Rei D. Luís XIV de França)
 Conflitos entre Reforma e Contra Reforma
-A nível artístico, o Barroco qualifica-se como um estilo:
> Que reúne e difunde as várias artes (arquitetura, escultura, pintura,
ornamentação…)
> Dinâmico
>Exagero e irregularidade das formas
>Teatral e dramático
>Gosto pelo excesso e horror ao vazio
>Foi usado para cativar as pessoas ao serviço da Igreja católica.
• Arquitetura Barroca:
 Principais Características:
 Fachadas e interiores de linhas curvas e
contracurvas (movimento)
 Irregularidade das formas
 Decoração exuberante com pinturas nos
tetos e paredes, baixos-relevos, azulejos e
mármore.
 Principais arquitetos do Barroco: Barromini
e Bernini
Igreja De San Carlo alle Quattro Fontane, Barromini
• Pintura Barroca:
 Principais Características:
 Utilização de cores intensas
 Jogos de luz e sombras a fim de criar a
ilusão de profundidade
 Movimento
 Forte expressão de sentimentos/
Dramatismo
 Composições assimétricas na diagonal
 Principais pintores: Rembrandt, Rubens,
Velásquez, Caravaggio
As meninas, de Velasquez, 1656
• Escultura Barroca:
 Principais Características:
 Exuberância das formas
 Movimento
 Dramatismo (figuras com expressões
teatrais
 Realismo
 Principais escultores: Bernini
David, Bernini, 1623
Apreciação Crítica
Existem dois tipos de especulações sobre a interpretação desta obra:
1º-a leiteira está a fazer um pudim de pão, o que explicaria os pedaços de pão e o
leite;
2º- flutua sobre o erotismo da época, pois na Holanda no século XVII era comum a
pintura retratar mulheres realizando tarefas domésticas e, entre essas, mais
constantemente, as leiteiras.
A tarefa da ordenha era comparado agarrar e seduzir um homem.
E o jarro representado na mão da leiteira simboliza a anatomia feminina e até o
próprio leite tem conotação de erotismo.
Desenvolvimento- O Pintor
Johannes Vermeer (31-10-1632/ 15-12-1675), Holandês;
Segundo pintor mais importante da Holanda (sendo o primeiro Rembrandt)
As suas obras partilham as seguintes características:
 Cores transparentes;
 Composições inteligentes;
 Brilhante técnica no uso de luz;
 Representava sempre um número reduzido de pessoas e geralmente sempre
em ambientes domésticos;
 Retratava, basicamente, o quotidiano dos burgueses e os seus empregados;
 A composição das suas obras era geométrica, com elementos simétricos e
equilibrados.
Outras pinturas do mesmo tema
Jovem adormecida,
Vermeer, c. 1657
Leitora à Janela, Vermeer,
c. 1659
Mulher segurando uma
balança, Vermeer, c. 1665
A Rendilheira, Vermeer,
c. 1669-70
Pinturas de temas diferentes
Rua de Delft, Vermeer, óleo
sobre tela, 1657-58
A rapariga do
brinco de pérola ,
Vermeer, óleo sobre
tela, c. 1665-66
Evolução do tema ao longo dos
tempos
Impressionismo
O Absinto, Edgar Degas, 1875
Expressionismo
Quarto de van Gogh em Artes, Vicente van Gogh, 1889
Naturalismo
O fado, José Malhoa, 1910
Fauvismo
Janela Interior com Miosótis, Henri
Matisse, 1976
Pop art
O que é que faz exatamente os lugares de hoje tão
diferentes, tão atrativos?, Richard Hamilton, 1956.
Hiper Realismo
“Sexy Leite” da autoria do pintor hiper-
realista Denis Peterson
Influências da obra na atualidade
Publicidade, logótipo e nome dos
iogurtes inspirados nesta pintura.
Escultura em areia inspirada na pintura de
Vermeer.
Crachás personalizados
Banda desenhada
Estátua em bronze de uma leiteira
Trabalho realizado por: Ana
Nunes 11ºF

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal
Carlos Vieira
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
Ana Barreiros
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
Viviane Marques
 
A arte nova
A arte novaA arte nova
A arte nova
Carlos Pinheiro
 
04 escultura renascentista
04 escultura renascentista04 escultura renascentista
04 escultura renascentista
Vítor Santos
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
Ana Barreiros
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
Carla Teixeira
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Carla Freitas
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
Ana Barreiros
 
Romantismo - Pintura em Portugal
Romantismo - Pintura em Portugal Romantismo - Pintura em Portugal
Romantismo - Pintura em Portugal
Sílvia Tavares
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
Ana Barreiros
 
Arte do renascimento - arquitetura
Arte do renascimento - arquiteturaArte do renascimento - arquitetura
Arte do renascimento - arquitetura
Carlos Vieira
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
Ana Barreiros
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
Carlos Pinheiro
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
cattonia
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
Carlos Vieira
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
Susana Simões
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Carlos Vieira
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
Ana Barreiros
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Carlos Vieira
 

Mais procurados (20)

Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
A arte nova
A arte novaA arte nova
A arte nova
 
04 escultura renascentista
04 escultura renascentista04 escultura renascentista
04 escultura renascentista
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Romantismo - Pintura em Portugal
Romantismo - Pintura em Portugal Romantismo - Pintura em Portugal
Romantismo - Pintura em Portugal
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
Arte do renascimento - arquitetura
Arte do renascimento - arquiteturaArte do renascimento - arquitetura
Arte do renascimento - arquitetura
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 

Destaque

A Leiteira
A LeiteiraA Leiteira
A Leiteira
Olga Gonçalves
 
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter WebberRapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
flg
 
[UTFPR] A Leiteira
[UTFPR] A Leiteira[UTFPR] A Leiteira
[UTFPR] A Leiteira
EdimarJr
 
A rapariga do brinco de pérola
A rapariga do brinco de pérolaA rapariga do brinco de pérola
A rapariga do brinco de pérola
francisogam
 
Johannes vermeer slide
Johannes vermeer slide Johannes vermeer slide
Johannes vermeer slide
Lucas Rodrigo
 
Vermeer
VermeerVermeer
Vermeer
Laís Uchôa
 
Arte Barroca na Europa
Arte Barroca na EuropaArte Barroca na Europa
Arte Barroca na Europa
Luciano Dias
 
Johannes vermeer
Johannes vermeerJohannes vermeer
Johannes vermeer
mariapaula37
 
Renascimento nos Países Baixos
Renascimento nos Países BaixosRenascimento nos Países Baixos
Renascimento nos Países Baixos
Ismael Monteiro
 
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - ArtesMona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
Uiles Martins
 
Renascimento na Inglaterra
Renascimento na Inglaterra Renascimento na Inglaterra
Renascimento na Inglaterra
Carlos Elson Cunha
 
O barroco e suas imagens2
O barroco e suas imagens2O barroco e suas imagens2
O barroco e suas imagens2
CrisBiagio
 
Elementos Formais Da Pintura
Elementos Formais Da PinturaElementos Formais Da Pintura
Elementos Formais Da Pintura
urupespc
 
Arte ocidental resumo 1º ano
Arte ocidental   resumo 1º anoArte ocidental   resumo 1º ano
Arte ocidental resumo 1º ano
escola
 
Principais artistas barrocos
Principais artistas barrocosPrincipais artistas barrocos
Principais artistas barrocos
Edergilian Sousa
 
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoRenascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Luci Bonini
 
Análise formal de obras
Análise formal de obrasAnálise formal de obras
Análise formal de obras
Raphael Do Lago Júdice
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereira
nanasimao
 
Farsa de Inês Pereira
Farsa de Inês PereiraFarsa de Inês Pereira
Farsa de Inês Pereira
Paula Oliveira Cruz
 
Lírica camoniana
Lírica camonianaLírica camoniana
Lírica camoniana
Helena Coutinho
 

Destaque (20)

A Leiteira
A LeiteiraA Leiteira
A Leiteira
 
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter WebberRapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
Rapariga com Brinco de Pérola de Peter Webber
 
[UTFPR] A Leiteira
[UTFPR] A Leiteira[UTFPR] A Leiteira
[UTFPR] A Leiteira
 
A rapariga do brinco de pérola
A rapariga do brinco de pérolaA rapariga do brinco de pérola
A rapariga do brinco de pérola
 
Johannes vermeer slide
Johannes vermeer slide Johannes vermeer slide
Johannes vermeer slide
 
Vermeer
VermeerVermeer
Vermeer
 
Arte Barroca na Europa
Arte Barroca na EuropaArte Barroca na Europa
Arte Barroca na Europa
 
Johannes vermeer
Johannes vermeerJohannes vermeer
Johannes vermeer
 
Renascimento nos Países Baixos
Renascimento nos Países BaixosRenascimento nos Países Baixos
Renascimento nos Países Baixos
 
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - ArtesMona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
Mona lisa - Contexto Histórico e curiosidades - Artes
 
Renascimento na Inglaterra
Renascimento na Inglaterra Renascimento na Inglaterra
Renascimento na Inglaterra
 
O barroco e suas imagens2
O barroco e suas imagens2O barroco e suas imagens2
O barroco e suas imagens2
 
Elementos Formais Da Pintura
Elementos Formais Da PinturaElementos Formais Da Pintura
Elementos Formais Da Pintura
 
Arte ocidental resumo 1º ano
Arte ocidental   resumo 1º anoArte ocidental   resumo 1º ano
Arte ocidental resumo 1º ano
 
Principais artistas barrocos
Principais artistas barrocosPrincipais artistas barrocos
Principais artistas barrocos
 
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E LiberalismoRenascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
Renascimento, Iluminismo, Romantismo E Liberalismo
 
Análise formal de obras
Análise formal de obrasAnálise formal de obras
Análise formal de obras
 
Auto de inês pereira
Auto de inês pereiraAuto de inês pereira
Auto de inês pereira
 
Farsa de Inês Pereira
Farsa de Inês PereiraFarsa de Inês Pereira
Farsa de Inês Pereira
 
Lírica camoniana
Lírica camonianaLírica camoniana
Lírica camoniana
 

Semelhante a A Leiteira Vermeer

Arte barroca .ppt
Arte barroca .pptArte barroca .ppt
Arte barroca .ppt
Renee Salles
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
angeldenis21
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
angeldenis21
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
ggmota93
 
Aula 4 art em
Aula 4   art emAula 4   art em
Aula 4 art em
Walney M.F
 
10 hist da art arte neoclássi
10 hist da art   arte neoclássi10 hist da art   arte neoclássi
10 hist da art arte neoclássi
André Figundio
 
10578 4527
10578 452710578 4527
10578 4527
Andreza Engler
 
Seminários história da arte 1 b 03
Seminários história da arte 1 b   03Seminários história da arte 1 b   03
Seminários história da arte 1 b 03
Gabriela Lemos
 
Impressionismo e Barroco
Impressionismo e BarrocoImpressionismo e Barroco
Impressionismo e Barroco
Daniele Duque
 
A pintura
A pinturaA pintura
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
Andressa Brossi
 
Pintura na idade media
Pintura na idade mediaPintura na idade media
Pintura na idade media
Sofia Yuna
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
ggmota93
 
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
Paula Poiet
 
Barroco nos países baixos --
Barroco nos países baixos --Barroco nos países baixos --
Barroco nos países baixos --
William Marques
 
Análise de van gogh
Análise de van goghAnálise de van gogh
Análise de van gogh
Lua Modanez
 
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XX
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XXPintura do sec.XIX a meados do sec.XX
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XX
Valeriya Rozhkova
 
Romantismo grupo A
Romantismo grupo ARomantismo grupo A
Romantismo grupo A
becresforte
 
Do renascimento ao Barroco
Do renascimento ao BarrocoDo renascimento ao Barroco
Do renascimento ao Barroco
Aline Raposo
 
A cultura da catedral escultura e pintura
A cultura da catedral   escultura e pinturaA cultura da catedral   escultura e pintura
A cultura da catedral escultura e pintura
cattonia
 

Semelhante a A Leiteira Vermeer (20)

Arte barroca .ppt
Arte barroca .pptArte barroca .ppt
Arte barroca .ppt
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
 
Trabalho do barroco joão carola
Trabalho do barroco    joão carolaTrabalho do barroco    joão carola
Trabalho do barroco joão carola
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Aula 4 art em
Aula 4   art emAula 4   art em
Aula 4 art em
 
10 hist da art arte neoclássi
10 hist da art   arte neoclássi10 hist da art   arte neoclássi
10 hist da art arte neoclássi
 
10578 4527
10578 452710578 4527
10578 4527
 
Seminários história da arte 1 b 03
Seminários história da arte 1 b   03Seminários história da arte 1 b   03
Seminários história da arte 1 b 03
 
Impressionismo e Barroco
Impressionismo e BarrocoImpressionismo e Barroco
Impressionismo e Barroco
 
A pintura
A pinturaA pintura
A pintura
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 
Pintura na idade media
Pintura na idade mediaPintura na idade media
Pintura na idade media
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
 
Barroco nos países baixos --
Barroco nos países baixos --Barroco nos países baixos --
Barroco nos países baixos --
 
Análise de van gogh
Análise de van goghAnálise de van gogh
Análise de van gogh
 
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XX
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XXPintura do sec.XIX a meados do sec.XX
Pintura do sec.XIX a meados do sec.XX
 
Romantismo grupo A
Romantismo grupo ARomantismo grupo A
Romantismo grupo A
 
Do renascimento ao Barroco
Do renascimento ao BarrocoDo renascimento ao Barroco
Do renascimento ao Barroco
 
A cultura da catedral escultura e pintura
A cultura da catedral   escultura e pinturaA cultura da catedral   escultura e pintura
A cultura da catedral escultura e pintura
 

Último

REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
WelberMerlinCardoso
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 

Último (20)

REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 

A Leiteira Vermeer

  • 1.
  • 2. Identificação da obra  Título da obra: “A Leiteira”  Autor: Johannes Vermeer  Data da execução: estima-se que foi entre 1657-1658  Dimensões: 45,5 x 41cm  Técnica: óleo sobre tela  Tema: pintura de género (interiores domésticos, cenas do quotidiano)  Localização: Rijksmuseum, Amesterdão
  • 3. Estrutura Formal- A cor • Não apresenta grande variação cromática. • As cores que se destacam são o azul (no avental, na toalha da mesa e num pano que se encontra sobre ela) e o amarelo (nas vestimentas da senhora) • Azul e amarelo, são cores que estão próximas de tons complementares/contrastantes, pois encontram-se em lados opostos no círculo cromático. • A cor complementar do amarelo é o roxo, e do azul é o laranja. • Estas combinações foram usadas, até involuntariamente, para expressar sentimentos e proporcionar ao observador diferentes sensações
  • 4. Simbologia das cores utilizadas na obra:  Azul é uma cor fria (a mais fria das cores frias) e, simboliza:  Sabedoria  Inteligência  Infinito  Sonhos  Elegância  verdade…  Amarelo é uma cor quente que simboliza:  A luz  o calor  a descontração  o otimismo, a alegria  o sol  a prosperidade…  Branco (na parede e no turbante da senhora), é uma cor neutra, que simboliza: a paz, a pureza, a calma, a inocência, a virtude, a castidade, a limpeza…
  • 5. Estrutura Formal- Tratamentos Plásticos da Lu  A luz é penetrada através da janela  Natural e misteriosa  Inunda o espaço de uma serenidade absorvente.  A sombra revela a grande perícia do pintor, constatamos isso na sombra do objeto de latão pendurado na parede e, ainda nos antebraços pálidos da leiteira, que dirigem o olhar do observador para o leite a ser derramado.  A luz é suave, quente e doce.  O contraste claro-escuro é tão acentuado que as figuras parecem que foram recortadas (enaltece o realismo rigoroso da obra).
  • 6.
  • 7. Estrutura Formal- As linhas • As linhas da pintura são nítidas e destacam-se claramente • Não existem marcas de pincel, uma vez que o pintor utiliza empastes densos de tinta espessa e granulosa. • Utiliza também a técnica do pontilhado (pequenos pontos de cor).
  • 8. Estrutura Formal- Os planos 1º Plano Mesa posta com pão e com uma vasilha de barro que recebe o leite
  • 11. Estrutura Formal- A composição  Os elementos da pintura aparecem em maioria, no canto inferior esquerdo.  A pintura compõe-se na diagonal, na trajetória da luz, vinda da janela.  Os olhos do observador movimentam-se de modo profundo seguindo o trajeto: Mulher  Mesa  Canto superior esquerdo  Canto inferior direito
  • 12. Mensagem e Conteúdo Detalhes da obra que se destacam: 1- A Janela -Vidro partido -Projeção da sobra do objeto na parede
  • 13. 2- O pão( resultante de salpicos de tinta)
  • 14. 3- Cesto de verga, objeto de latão e um prego.
  • 15. 4-Sorriso discreto da leiteira  A serenidade, a paz e a tranquilidade que o rosto da mulher apresenta ao executar o trabalho, transmite-nos que este é rotineiro
  • 16. 5-Azulejos de Delft  O rodapé de azulejos tem retratado um cupido, alegoria do amor, que simbolizava a sensualidade feminina.
  • 17. Contexto Histórico a Artístico - A pintura foi executada no século XVII, insere no estilo Barroco. -O século XVII é um século marcado por grandes mudanças a nível social, político cultural, cientifico… -Mas é marcado essencialmente por:  Poderes Absolutistas (em destaque o Rei-Sol, Rei D. Luís XIV de França)  Conflitos entre Reforma e Contra Reforma -A nível artístico, o Barroco qualifica-se como um estilo: > Que reúne e difunde as várias artes (arquitetura, escultura, pintura, ornamentação…) > Dinâmico >Exagero e irregularidade das formas >Teatral e dramático >Gosto pelo excesso e horror ao vazio >Foi usado para cativar as pessoas ao serviço da Igreja católica.
  • 18. • Arquitetura Barroca:  Principais Características:  Fachadas e interiores de linhas curvas e contracurvas (movimento)  Irregularidade das formas  Decoração exuberante com pinturas nos tetos e paredes, baixos-relevos, azulejos e mármore.  Principais arquitetos do Barroco: Barromini e Bernini Igreja De San Carlo alle Quattro Fontane, Barromini
  • 19. • Pintura Barroca:  Principais Características:  Utilização de cores intensas  Jogos de luz e sombras a fim de criar a ilusão de profundidade  Movimento  Forte expressão de sentimentos/ Dramatismo  Composições assimétricas na diagonal  Principais pintores: Rembrandt, Rubens, Velásquez, Caravaggio As meninas, de Velasquez, 1656
  • 20. • Escultura Barroca:  Principais Características:  Exuberância das formas  Movimento  Dramatismo (figuras com expressões teatrais  Realismo  Principais escultores: Bernini David, Bernini, 1623
  • 21. Apreciação Crítica Existem dois tipos de especulações sobre a interpretação desta obra: 1º-a leiteira está a fazer um pudim de pão, o que explicaria os pedaços de pão e o leite; 2º- flutua sobre o erotismo da época, pois na Holanda no século XVII era comum a pintura retratar mulheres realizando tarefas domésticas e, entre essas, mais constantemente, as leiteiras. A tarefa da ordenha era comparado agarrar e seduzir um homem. E o jarro representado na mão da leiteira simboliza a anatomia feminina e até o próprio leite tem conotação de erotismo.
  • 22. Desenvolvimento- O Pintor Johannes Vermeer (31-10-1632/ 15-12-1675), Holandês; Segundo pintor mais importante da Holanda (sendo o primeiro Rembrandt) As suas obras partilham as seguintes características:  Cores transparentes;  Composições inteligentes;  Brilhante técnica no uso de luz;  Representava sempre um número reduzido de pessoas e geralmente sempre em ambientes domésticos;  Retratava, basicamente, o quotidiano dos burgueses e os seus empregados;  A composição das suas obras era geométrica, com elementos simétricos e equilibrados.
  • 23.
  • 24. Outras pinturas do mesmo tema Jovem adormecida, Vermeer, c. 1657 Leitora à Janela, Vermeer, c. 1659
  • 25. Mulher segurando uma balança, Vermeer, c. 1665 A Rendilheira, Vermeer, c. 1669-70
  • 26. Pinturas de temas diferentes Rua de Delft, Vermeer, óleo sobre tela, 1657-58 A rapariga do brinco de pérola , Vermeer, óleo sobre tela, c. 1665-66
  • 27. Evolução do tema ao longo dos tempos Impressionismo O Absinto, Edgar Degas, 1875 Expressionismo Quarto de van Gogh em Artes, Vicente van Gogh, 1889
  • 28. Naturalismo O fado, José Malhoa, 1910 Fauvismo Janela Interior com Miosótis, Henri Matisse, 1976
  • 29. Pop art O que é que faz exatamente os lugares de hoje tão diferentes, tão atrativos?, Richard Hamilton, 1956. Hiper Realismo “Sexy Leite” da autoria do pintor hiper- realista Denis Peterson
  • 30. Influências da obra na atualidade Publicidade, logótipo e nome dos iogurtes inspirados nesta pintura.
  • 31. Escultura em areia inspirada na pintura de Vermeer.
  • 34. Estátua em bronze de uma leiteira
  • 35. Trabalho realizado por: Ana Nunes 11ºF