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  • 3. A leitura destes textos provocou em mim uma sensação de “experiência profunda”. Tita Clemente Todo mundo numa certa medida sabe do poder restaurador das narrativas. O longe impregnando o perto. Rute Casoy Me ocorreu uma viagem aqui de que talvez a diferença entre pobreza e miséria tivessem a ver com isso; a miséria é a pobreza sem história, sem fábula, logo sem raiz, sem pertencimento, sem esperança. Heraldo Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão
  • 4. projetinho para fazer valer o salário
  • 5.
  • 6. Trechos do texto “O que pode a literatura?” , de T. Todorov O leitor comum, que continua a procurar nas obras que lê aquilo que pode dar sentido à sua vida, tem razão contra professores, críticos e escritores que lhe dizem que a literatura só fala de si mesma ou que apenas pode ensinar o desespero. Se esse leitor não tivesse a razão, a leitura estaria condenada a desaparecer num curto prazo. Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão
  • 7. Ao dar forma a um objeto, um acontecimento ou um caráter, o escritor não faz a imposição de uma tese, mas incita o leitor a formulá-la: em vez de impor, ele propõe, deixando, portanto, seu leitor livre ao mesmo tempo que o incita a se tornar mais ativo. Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão
  • 8. Lançando mão do uso evocativo das palavras, do recurso às histórias, aos exemplos e aos casos singulares, a obra literária produz um tremor de sentidos, abala nosso aparelho de interpretação simbólica, desperta nossa capacidade de associação e provoca um movimento cujas ondas de choque prosseguem por muito tempo depois do contato inicial. Universidade das Quebradas Linguagem e Expressão
  • 9. Universidade das Quebradas Do personagem Ippolit referindo-se ao príncipe Lev Nikoláevitch Míchkin, no romance O idiota: É verdade que o príncipe disse, uma vez, que a “beleza” salvaria o mundo? Meus senhores – gritou bem alto –, o príncipe afirma que a beleza salvará o mundo! E eu afirmo que quem tem ideias tão jocosas está apaixonado. Meus senhores, o príncipe está apaixonado; mal ele entrou tive a certeza disso. Não core, príncipe, senão ainda tenho pena de si. Que beleza salvará o mundo? DOSTOIÉVSKI, F. O idiota. Lisboa: Editorial Presença, 2001, p. 396. Linguagem e Expressão