O artigo discute a aplicação da teoria da intertextualidade na composição e interpretação musical, analisando a Seresta para Violão de José Alberto Kaplan. Kaplan incorporou elementos rítmicos, melódicos e formais de obras de Francisco Mignone e Aylton Escobar. A interpretação e audição de uma obra também são processos intertextuais, onde intérprete e ouvinte criam seus próprios textos musicais a partir da obra.
O documento discute os conceitos de metalinguagem e intertextualidade na literatura. A metalinguagem é a linguagem que explica a própria linguagem. A intertextualidade é a relação entre textos, onde um texto retoma ou se refere a outros textos, como por meio de citações, alusões ou paráfrases. São exemplos epígrafes, citações, alusões, paráfrases e paródias.
Este documento discute se a intertextualidade faz parte da função metalinguística. Alguns argumentam que sim, pois a intertextualidade envolve referências a outros textos e isso seria uma forma de metalinguagem. Porém, outros apontam que a intertextualidade não necessariamente foca no código linguístico, enquanto a metalinguagem sim, portanto não devem ser confundidas. Permanece em aberto se há critérios precisos para definir os limites entre esses conceitos.
O documento discute a metalinguagem em textos literários. Contém questões sobre o uso de metalinguagem em trechos de obras literárias, como Urupês e Pau-Brasil. As questões abordam a presença ou não de metalinguagem nos trechos e a identificação de elementos como intertextualidade.
O documento discute a intertextualidade na canção e poesia. Analisa a música "Monte Castelo", de Renato Russo, mostrando como ela interliga trechos do Soneto 11 de Camões e da Epístola aos Coríntios de Paulo. Também examina como a canção cria um novo significado a partir desses textos originais, explorando o tema do amor de formas contraditórias.
Este documento discute o conceito de intertextualidade e paródia. Ele apresenta o que é intertextualidade e como diferentes textos se relacionam através de elementos verbais e não verbais. Além disso, discute a importância da intertextualidade na criação artística e fornece exemplos de como a intertextualidade ocorre em diferentes manifestações como pintura, literatura e publicidade.
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade que podem ocorrer em uma nova produção textual, como citações, paródias, paráfrases e epígrafes. A intertextualidade pode ser explícita, quando há referências diretas ao texto original, ou implícita, quando o leitor precisa conhecer a referência para identificar a relação entre os textos. A intertextualidade permite ampliar os sentidos de um texto ao criar novas possibilidades através da relação com produções textuais anteriores.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 36-37luisprista
O documento discute dois poemas de Fernando Pessoa sobre Lisboa. No primeiro poema de 1923, o tom é de irritação e revolta com a cidade, enquanto no poema de 1926 a atitude é de desilusão e desânimo. Em ambos o autor se sente um estrangeiro em Lisboa, como indicado pelos títulos em inglês.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento discute os conceitos de metalinguagem e intertextualidade na literatura. A metalinguagem é a linguagem que explica a própria linguagem. A intertextualidade é a relação entre textos, onde um texto retoma ou se refere a outros textos, como por meio de citações, alusões ou paráfrases. São exemplos epígrafes, citações, alusões, paráfrases e paródias.
Este documento discute se a intertextualidade faz parte da função metalinguística. Alguns argumentam que sim, pois a intertextualidade envolve referências a outros textos e isso seria uma forma de metalinguagem. Porém, outros apontam que a intertextualidade não necessariamente foca no código linguístico, enquanto a metalinguagem sim, portanto não devem ser confundidas. Permanece em aberto se há critérios precisos para definir os limites entre esses conceitos.
O documento discute a metalinguagem em textos literários. Contém questões sobre o uso de metalinguagem em trechos de obras literárias, como Urupês e Pau-Brasil. As questões abordam a presença ou não de metalinguagem nos trechos e a identificação de elementos como intertextualidade.
O documento discute a intertextualidade na canção e poesia. Analisa a música "Monte Castelo", de Renato Russo, mostrando como ela interliga trechos do Soneto 11 de Camões e da Epístola aos Coríntios de Paulo. Também examina como a canção cria um novo significado a partir desses textos originais, explorando o tema do amor de formas contraditórias.
Este documento discute o conceito de intertextualidade e paródia. Ele apresenta o que é intertextualidade e como diferentes textos se relacionam através de elementos verbais e não verbais. Além disso, discute a importância da intertextualidade na criação artística e fornece exemplos de como a intertextualidade ocorre em diferentes manifestações como pintura, literatura e publicidade.
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade que podem ocorrer em uma nova produção textual, como citações, paródias, paráfrases e epígrafes. A intertextualidade pode ser explícita, quando há referências diretas ao texto original, ou implícita, quando o leitor precisa conhecer a referência para identificar a relação entre os textos. A intertextualidade permite ampliar os sentidos de um texto ao criar novas possibilidades através da relação com produções textuais anteriores.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 36-37luisprista
O documento discute dois poemas de Fernando Pessoa sobre Lisboa. No primeiro poema de 1923, o tom é de irritação e revolta com a cidade, enquanto no poema de 1926 a atitude é de desilusão e desânimo. Em ambos o autor se sente um estrangeiro em Lisboa, como indicado pelos títulos em inglês.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento discute conceitos de intertextualidade e arquétipos. Apresenta exemplos de Chapeuzinho Vermelho, A Cigarra e a Formiga e trechos literários que demonstram intertextualidade. Explica que a intertextualidade é a presença de um texto em outro através de citações, alusões ou plagio. Também define arquétipos como imagens presentes no inconsciente coletivo influenciando crenças e valores humanos.
Este documento discute a intertextualidade presente em diferentes textos sobre o tema "O Amor", escritos em épocas e contextos distintos. Apesar das peculiaridades de cada texto, eles apresentam marcas que indicam influência mútua, mostrando como cada um serve de intertexto para os outros ao abordarem o mesmo assunto. Isso ilustra como a intertextualidade liga textos através do diálogo e das referências entre eles.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 38-39luisprista
O documento fornece uma lista de termos e conceitos relacionados a literatura, incluindo gêneros literários, modos textuais, universidades portuguesas e faculdades. A lista também discute perspectivas literárias e linguísticas e fornece exemplos de obras literárias.
Este documento discute os conceitos de paródia, paráfrase e estilização como formas de relação intertextual. A paródia se refere à transformação de um texto original com o objetivo de satirizá-lo ou criticá-lo, enquanto a paráfrase recria o texto mantendo seu significado e a estilização mantém as ideias do texto mas com estilo próprio. Vários exemptos literários ilustram essas formas de intertextualidade.
Rojas; irina agostário-a poesia entre o poema e o videoAcervo_DAC
O documento apresenta um resumo sobre a elaboração de um vídeo baseado em um poema de autoria própria. Discute a tradução da poesia literária para o formato audiovisual, descrevendo os processos de transcrição do texto para imagem e som, e apresentando o produto final do vídeo.
O documento descreve diferentes formas de intertextualidade, incluindo paródia, paráfrase, epígrafe, citação, hipertexto, pastiche e tradução. Exemplos ilustram cada uma dessas formas de diálogo entre textos.
O documento discute o conceito de intertextualidade, definindo-o como a relação entre textos onde ideias de um texto influenciam o outro, e fornece exemplos de como isso ocorre em músicas, filmes e literatura. Também apresenta exemplos textuais ilustrativos e conclui que reconhecer a intertextualidade amplia a compreensão dos textos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 23-24luisprista
1. O sujeito poético caracteriza seu cansaço como indefinido e intenso, sem motivos concretos.
2. As anáforas entre os versos 14 e 25 destacam as diferenças entre o eu lírico e os outros.
3. O poema trata do tédio existencial experimentado pelo sujeito poético.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 6-7luisprista
O documento discute aspectos da obra de Fernando Pessoa. Aborda a atualidade da sua poesia perturbadora e a noção de fragmentação que legou. Também destaca a importância do verso "Tudo vale a pena se a alma não é pequena" e o trabalho da Casa Fernando Pessoa na divulgação do seu legado.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22luisprista
O documento discute diversos aspectos da produção e avaliação de trabalhos escolares. Sugere que os alunos evitem o plágio, revisem seus trabalhos para corrigir erros e sejam pontuais na entrega. Também recomenda que os resumos não copiem textos verbatim e que as tarefas sejam realizadas individualmente.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 23-24luisprista
O documento explica metáforas usadas por Isabel Leal em seus textos sem repetir as expressões originais. Pede o uso de palavras formais em vez de figurativas ou populares. Também fornece informações sobre a vida e obra de Fernando Pessoa.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19luisprista
O documento descreve o estado de espírito de um poeta que se sente constipado e frustrado com a vida, expressando sentimentos de cansaço, depressão e pessimismo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 43-44luisprista
O documento resume as três fases poéticas de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa: a) a fase decadentista representada pelo poema "Opiário"; b) a fase sensacionista onde se destaca a "Ode Triunfal"; e c) a fase intimista com poemas como "O que há em mim é sobretudo cansaço". O texto também anuncia o próximo volume dedicado a Ricardo Reis.
Introdução de elemento teórico (Mikhail Bakhtin) seguida de aplicação de exemplo corriqueiro com a finalidade de identificar as principais caracteristicas, seus procedimentos e fundamentos.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à intertextualidade e comunicação, incluindo dialogismo, polifonia, ideologias, interdiscursividade e tipos de intertextualidade como alusão, citação, epígrafe, paráfrase, pastiche, paródia, tradução e versão. Ele também aborda brevemente hipertextualidade e redes hipertextuais.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 11-12luisprista
O documento apresenta instruções para a redação de um texto argumentativo sobre uma citação de Daniel Pennac sobre amar os protagonistas dos livros. Pede-se um texto com 200 a 300 palavras, com pelo menos dois argumentos e exemplos, respeitando as fases de planificação, textualização e revisão. Fornecem-se também dicas sobre estruturação, citações e correção linguística.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 16-17luisprista
O documento discute vários pontos sobre a análise literária de poemas, incluindo a estrutura de um poema de Fernando Pessoa e Sebastião da Gama e como o título "Dístico" se refere ao caráter instrucional do poema.
O documento discute a definição e conceitos de paráfrase e intertextualidade. Explica que a paráfrase envolve reescrever as ideias centrais de um texto usando novas palavras, enquanto preservando o significado original. A intertextualidade ocorre quando um texto faz referência explícita ou implícita a outro texto. Fornece exemplos de cada um e sugere leituras adicionais sobre o tópico.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75luisprista
1. O documento fornece instruções e dicas para a resolução de um ponto sobre o tema do fingimento poético em Fernando Pessoa.
2. Recomenda-se não adotar um formato de análise literária e citar Ricardo Reis, mas não dizer que a vida deve ser vivida ao máximo.
3. Fornece exemplos de conectores e frases para introduzir opiniões pessoais.
O documento discute os conceitos de intertextualidade, paráfrase e paródia. A intertextualidade ocorre quando há referências explícitas ou implícitas entre textos de diferentes mídias. A paráfrase confirma as ideias do texto original com novas palavras, enquanto a paródia contesta ou ridiculariza o texto original, transformando seu sentido.
FIORIN, J. L. Interdiscursividade e intertextualidade.pdfBianca Damacena
O documento discute a interdiscursividade e intertextualidade nas obras de Bakhtin. Apesar desses termos não aparecerem em Bakhtin, as ideias estão presentes sob outros nomes como dialogismo e heterogeneidade. O termo intertextualidade foi introduzido por Kristeva em sua leitura de Bakhtin para descrever como os textos se constroem a partir de outros textos, mas é preciso distinguir esses conceitos com base nas ideias bakhtinianas.
O documento discute as principais contribuições da semiótica para o estudo do sentido na música entre 1990-2010, abordando questões metodológicas e conceituais. Analisa o trabalho de semioticistas como Ruwet, Nattiez e Tarasti e como eles aplicaram métodos como análise paradigmática e modelos inspirados em Greimas para entender a significação musical. Também discute precursores como Schenker, Kurth e Meyer que anteciparam abordagens semióticas na música.
O documento discute conceitos de intertextualidade e arquétipos. Apresenta exemplos de Chapeuzinho Vermelho, A Cigarra e a Formiga e trechos literários que demonstram intertextualidade. Explica que a intertextualidade é a presença de um texto em outro através de citações, alusões ou plagio. Também define arquétipos como imagens presentes no inconsciente coletivo influenciando crenças e valores humanos.
Este documento discute a intertextualidade presente em diferentes textos sobre o tema "O Amor", escritos em épocas e contextos distintos. Apesar das peculiaridades de cada texto, eles apresentam marcas que indicam influência mútua, mostrando como cada um serve de intertexto para os outros ao abordarem o mesmo assunto. Isso ilustra como a intertextualidade liga textos através do diálogo e das referências entre eles.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 38-39luisprista
O documento fornece uma lista de termos e conceitos relacionados a literatura, incluindo gêneros literários, modos textuais, universidades portuguesas e faculdades. A lista também discute perspectivas literárias e linguísticas e fornece exemplos de obras literárias.
Este documento discute os conceitos de paródia, paráfrase e estilização como formas de relação intertextual. A paródia se refere à transformação de um texto original com o objetivo de satirizá-lo ou criticá-lo, enquanto a paráfrase recria o texto mantendo seu significado e a estilização mantém as ideias do texto mas com estilo próprio. Vários exemptos literários ilustram essas formas de intertextualidade.
Rojas; irina agostário-a poesia entre o poema e o videoAcervo_DAC
O documento apresenta um resumo sobre a elaboração de um vídeo baseado em um poema de autoria própria. Discute a tradução da poesia literária para o formato audiovisual, descrevendo os processos de transcrição do texto para imagem e som, e apresentando o produto final do vídeo.
O documento descreve diferentes formas de intertextualidade, incluindo paródia, paráfrase, epígrafe, citação, hipertexto, pastiche e tradução. Exemplos ilustram cada uma dessas formas de diálogo entre textos.
O documento discute o conceito de intertextualidade, definindo-o como a relação entre textos onde ideias de um texto influenciam o outro, e fornece exemplos de como isso ocorre em músicas, filmes e literatura. Também apresenta exemplos textuais ilustrativos e conclui que reconhecer a intertextualidade amplia a compreensão dos textos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 23-24luisprista
1. O sujeito poético caracteriza seu cansaço como indefinido e intenso, sem motivos concretos.
2. As anáforas entre os versos 14 e 25 destacam as diferenças entre o eu lírico e os outros.
3. O poema trata do tédio existencial experimentado pelo sujeito poético.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 6-7luisprista
O documento discute aspectos da obra de Fernando Pessoa. Aborda a atualidade da sua poesia perturbadora e a noção de fragmentação que legou. Também destaca a importância do verso "Tudo vale a pena se a alma não é pequena" e o trabalho da Casa Fernando Pessoa na divulgação do seu legado.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 21-22luisprista
O documento discute diversos aspectos da produção e avaliação de trabalhos escolares. Sugere que os alunos evitem o plágio, revisem seus trabalhos para corrigir erros e sejam pontuais na entrega. Também recomenda que os resumos não copiem textos verbatim e que as tarefas sejam realizadas individualmente.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 23-24luisprista
O documento explica metáforas usadas por Isabel Leal em seus textos sem repetir as expressões originais. Pede o uso de palavras formais em vez de figurativas ou populares. Também fornece informações sobre a vida e obra de Fernando Pessoa.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 18-19luisprista
O documento descreve o estado de espírito de um poeta que se sente constipado e frustrado com a vida, expressando sentimentos de cansaço, depressão e pessimismo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 43-44luisprista
O documento resume as três fases poéticas de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa: a) a fase decadentista representada pelo poema "Opiário"; b) a fase sensacionista onde se destaca a "Ode Triunfal"; e c) a fase intimista com poemas como "O que há em mim é sobretudo cansaço". O texto também anuncia o próximo volume dedicado a Ricardo Reis.
Introdução de elemento teórico (Mikhail Bakhtin) seguida de aplicação de exemplo corriqueiro com a finalidade de identificar as principais caracteristicas, seus procedimentos e fundamentos.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à intertextualidade e comunicação, incluindo dialogismo, polifonia, ideologias, interdiscursividade e tipos de intertextualidade como alusão, citação, epígrafe, paráfrase, pastiche, paródia, tradução e versão. Ele também aborda brevemente hipertextualidade e redes hipertextuais.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 11-12luisprista
O documento apresenta instruções para a redação de um texto argumentativo sobre uma citação de Daniel Pennac sobre amar os protagonistas dos livros. Pede-se um texto com 200 a 300 palavras, com pelo menos dois argumentos e exemplos, respeitando as fases de planificação, textualização e revisão. Fornecem-se também dicas sobre estruturação, citações e correção linguística.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 16-17luisprista
O documento discute vários pontos sobre a análise literária de poemas, incluindo a estrutura de um poema de Fernando Pessoa e Sebastião da Gama e como o título "Dístico" se refere ao caráter instrucional do poema.
O documento discute a definição e conceitos de paráfrase e intertextualidade. Explica que a paráfrase envolve reescrever as ideias centrais de um texto usando novas palavras, enquanto preservando o significado original. A intertextualidade ocorre quando um texto faz referência explícita ou implícita a outro texto. Fornece exemplos de cada um e sugere leituras adicionais sobre o tópico.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 74-75luisprista
1. O documento fornece instruções e dicas para a resolução de um ponto sobre o tema do fingimento poético em Fernando Pessoa.
2. Recomenda-se não adotar um formato de análise literária e citar Ricardo Reis, mas não dizer que a vida deve ser vivida ao máximo.
3. Fornece exemplos de conectores e frases para introduzir opiniões pessoais.
O documento discute os conceitos de intertextualidade, paráfrase e paródia. A intertextualidade ocorre quando há referências explícitas ou implícitas entre textos de diferentes mídias. A paráfrase confirma as ideias do texto original com novas palavras, enquanto a paródia contesta ou ridiculariza o texto original, transformando seu sentido.
FIORIN, J. L. Interdiscursividade e intertextualidade.pdfBianca Damacena
O documento discute a interdiscursividade e intertextualidade nas obras de Bakhtin. Apesar desses termos não aparecerem em Bakhtin, as ideias estão presentes sob outros nomes como dialogismo e heterogeneidade. O termo intertextualidade foi introduzido por Kristeva em sua leitura de Bakhtin para descrever como os textos se constroem a partir de outros textos, mas é preciso distinguir esses conceitos com base nas ideias bakhtinianas.
O documento discute as principais contribuições da semiótica para o estudo do sentido na música entre 1990-2010, abordando questões metodológicas e conceituais. Analisa o trabalho de semioticistas como Ruwet, Nattiez e Tarasti e como eles aplicaram métodos como análise paradigmática e modelos inspirados em Greimas para entender a significação musical. Também discute precursores como Schenker, Kurth e Meyer que anteciparam abordagens semióticas na música.
1) O livro analisa a relação entre poesia, música e voz na canção, reunindo ensaios de diferentes áreas do conhecimento.
2) Dois ensaios destacam a importância de se compreender a canção como performance, questionando abordagens tradicionais e redimensionando o papel da voz.
3) Mário de Andrade buscou compreender a canção de forma interdisciplinar e a partir da origem comum da fala e do canto no grito primitivo.
Poesias pós-modernas: concretismo, Poesia Práxis e Poema-ProcessoDjeisci Maldaner
O documento descreve três movimentos literários brasileiros: Concretismo, Poesia Práxis e Poema Processo. O Concretismo surgiu nos anos 1950 focado em geometrismo e racionalismo nas artes. A Poesia Práxis foi proposta por Mário Chamie em 1961 como dinâmica e passível de manipulação pelo leitor. Já o Poema Processo dos anos 1960/70 rejeitava o uso de palavras e empregava símbolos visuais.
Este documento analisa a canção "Disseram que eu voltei americanizada" gravada por Carmen Miranda em 1940. [1] Discute o contexto sócio-histórico da época marcado por nacionalismo e xenofobia contra alemães e italianos. [2] Explica a diferença entre o "eu-empírico" dos compositores e o "eu-enunciativo" da intérprete Carmen Miranda. [3] Analisa como o "eu-enunciativo" da canção se posiciona discursivamente em resposta às crí
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
Este documento apresenta a obra L'Oiseau Lyre do compositor português Jorge Peixinho. A obra foi composta em 1982 e é considerada uma obra-prima para guitarra. O documento descreve a vida e obra de Jorge Peixinho, analisa L'Oiseau Lyre e discute os principais intérpretes desta obra, incluindo o guitarrista Lopes e Silva, que estreou e gravou a obra.
1) O documento discute a tradução intersemiótica, que envolve a tradução entre diferentes sistemas de signos, incluindo signos não verbais.
2) O autor Julio Plaza é destacado como um importante teórico e artista que contribuiu para a tradução intersemiótica, utilizando novas tecnologias para transpor obras entre a linguagem verbal e visual.
3) A tradução intersemiótica envolve encontrar elementos equivalentes em diferentes sistemas semióticos dentro de uma cultura e permite novas interpretações ao criar
Intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiáticas e literáriasEdilson A. Souza
Este documento discute a intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiática e literária. Primeiro, apresenta definições de intertextualidade e interdiscursividade segundo autores como Charaudeau, Reyes e Fiorin. Segundo, fornece exemplos de intertextualidade explícita e implícita em textos literários e jornalísticos. Terceiro, analisa a presença de intertextualidade e interdiscursividade em charges e canções.
O documento discute a intertextualidade e interdiscursividade nas linguagens midiática e literária. Aborda como esses conceitos estão presentes em diferentes textos literários e midiáticos, citando exemplos de Chico Buarque, Manuel Bandeira e outros. Também distingue entre intertextualidade interna, entre um autor e seu próprio trabalho, e externa, entre autores diferentes.
Felipe valoz nova hermenêutica” e “new historicism” – uma breve comparaçãoGisele Laura Haddad
O documento compara a "Nova Hermenêutica" e o "New Historicism", abordagens analíticas da música e literatura respectivamente. Ambas rejeitam o distanciamento do observador da obra e enfatizam a compreensão da obra como parte integrante do discurso histórico mais amplo.
O documento descreve o movimento literário Concretismo no Brasil, que buscava trazer rigor formal aos poemas. Privilegiava o trabalho com a materialidade do texto poético de forma experimental. Destaca poetas como Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos. Também aborda outros movimentos literários posteriores como o Neoconcretismo.
A concepção intervalar na poética pós-ruptura: uma análise da Sonata n. 3 de ...EDSON HANSEN SANT ' ANA
Este documento discute a concepção intervalar na poética pós-ruptura de Almeida Prado, analisando especificamente a Sonata n.o 3. O autor demonstra como Prado desenvolveu um espaço "entre" sistemas musicais, chamado transtonalismo, utilizando mecanismos intervalares. A análise da Sonata mostra como esses intervalos característicos ocorrem nas fases Pós-Tonal, Síntese e Pós-Moderna de Prado.
Este documento discute o Parnasianismo, Simbolismo e Pré-Modernismo na literatura brasileira. Resume os principais movimentos literários, incluindo suas características estilísticas e temáticas, e fornece exercícios sobre esses períodos.
RELAÇÕES TRANSTEXTUAIS, SEGUNDO ENTENDIMENTO DE GÉRARD GENETTECRFROEHLICH
O documento discute os conceitos de relações transtextuais e intertextualidade. Apresenta as cinco tipos de relações transtextuais segundo Genette: intertextualidade, paratextualidade, metatextualidade, hipertextualidade e arquitextualidade. Explana sobre a intertextualidade e paratextualidade, destacando autores como Bakhtin, Kristeva e Genette.
1) O documento analisa o romance "A Prisioneira" de Marcel Proust, focando na representação dos sons e da memória.
2) O narrador usa seus sentidos, especialmente a audição, para acessar memórias e compreender a si mesmo, funcionando como um "diapasão" que ecoa sons.
3) Isso representa uma mudança estética na obra de Proust, da metáfora óptica para uma especulação mais linguística e acústica, expressando a relação entre ruído e sentido através da
Relações transtextuais, segundo entendimento de Gérard GenetteCRFROEHLICH
1) O documento discute as relações transtextuais e como um texto literário se relaciona e é influenciado por outros textos.
2) A intertextualidade é definida como a presença efetiva de um texto em outro e a paratextualidade como a relação entre um texto e elementos como títulos e prefácios.
3) Elementos como epígrafes, títulos e paratextos fornecem informações importantes aos leitores e influenciam a recepção e interpretação da obra.
O documento discute um poema de Fernando Pessoa intitulado "Liberdade". A autora analisa as variantes do poema na tradição impressa e questiona se houve erros na decifração de palavras pelo autor. Além disso, a autora busca esclarecer o significado do poema através da análise de cada verso.
O melhor do mundo não são as crianças (luís prista)luisprista
O documento discute as dificuldades na edição de textos antigos e literários, especialmente quando há ambiguidades na decifração de palavras do autor. Apresenta também o poema "Liberdade" de Fernando Pessoa e analisa variantes encontradas em diferentes edições.
O documento discute vários conceitos relacionados à intertextualidade, incluindo paráfrase, citação, referência, alusão e pastiche. A paráfrase reproduz o texto original com novas palavras, enquanto a citação transcreve trechos do texto. A referência e a alusão fazem menção a outros textos. O pastiche pode ser considerado plágio ou uma recorrência a um gênero literário.
Semelhante a A Intertextualidade nos processos de composição e interpretação da Seresta para Violão de José Alberto Kaplan (20)
(RE)ATUALIZAÇÃO MITOLÓGICA EM “COM SUA VOZ DE MULHER”, DE MARINA COLASANTI - ...Edilson A. Souza
Este documento analisa o conto "Com sua voz de mulher", de Marina Colasanti. O conto apresenta uma narrativa mítica na qual um deus assume a forma de uma mulher para entender porque os habitantes de sua cidade estavam tristes. Ao contar histórias, o deus-mulher transforma a realidade das pessoas. O documento discute como o conto retoma temas e elementos de mitologias como a grega e a judaico-cristã.
Livro - literatura infantil construção, recepção e descobertasEdilson A. Souza
Este capítulo discute como a literatura infantil é utilizada nos espaços da creche segundo a perspectiva de educadores. A autora realizou rodas de conversa em duas creches de Sergipe para compreender como os educadores aproximam as crianças da literatura infantil e quais são seus objetivos e práticas pedagógicas. A literatura infantil é essencial para o desenvolvimento do imaginário e da reflexão das crianças. Os educadores devem ter uma escuta sensível ao mediar a experiência literária para que ela se torne educativa e prazerosa
Discutindo raça/racismo na sala de aula de língua Inglesa - Revista SUPERUni,...Edilson A. Souza
Este trabalho tem objetivo de mostrar uma experiência
de Letramento Crítico na sala de aula de língua
inglesa, considerando-a como um espaço
questionador das relações de poder e das ideologias
disfarçadas sobre raça e racismo. Para tanto, foram
feitas análises dos resultados de discussões e de questionários aplicados no 8º Ano de uma escola municipal
de Senador Canedo-GO.
A teoria literária entre práticas e saberes novas estratégias, múltiplos ob...Edilson A. Souza
O documento discute o lugar da teoria nos programas de pós-graduação em literatura. A autora defende a importância da teoria literária para abordar novos objetos e interlocuções entre a literatura e outras áreas, mesmo em meio à crise dos paradigmas teóricos. A desconstrução crítica dos paradigmas não deve levar à renúncia da teoria, mas sim a um pensamento rigoroso capaz de se sustentar sobre os impasses críticos e qualificar a natureza construída do objeto literário.
Intertextualidades - "Vou-me embora pra pasárgada"Edilson A. Souza
Este texto fala sobre a intertextualidade. Na verdade, é uma análise através do viés da intertextualidade. É ótimo para se aprender sobre como ocorre o intertexto dentro de um texto. É de leitura fácil.
Breve reflexão sobre o fenômeno da intertextualidade - nº 43 espéculo (ucm),...Edilson A. Souza
O documento discute os conceitos de intertextualidade, polifonia e citação de vozes. Apresenta as visões de Bakhtin e Ducrot sobre polifonia, onde várias vozes coexistem em um texto. Também explica as formas de citação de vozes segundo a gramática normativa: discurso direto, indireto e indireto livre.
O documento discute o princípio da intertextualidade como fator de textualidade em textos orais e escritos. Apresenta as definições de interdiscursividade e intertextualidade e classifica as formas mais utilizadas da intertextualidade, como citação, alusão e estilização.
Este artigo discute três pontos principais: 1) A intertextualidade como um fator importante de textualidade que determina a influência de textos anteriores nos atuais; 2) As teorias de interdiscursividade e intertextualidade e como um discurso sempre se refere a outros discursos; 3) As diferentes formas de intertextualidade, incluindo citação, alusão e estilização.
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a históriaEdilson A. Souza
Este documento compara como Alexandre Herculano e Fernão Lopes abordam o episódio do Castelo de Faria em suas obras. Fernão Lopes relata o episódio de forma objetiva em sua crônica histórica, enquanto Herculano recria o episódio de forma subjetiva em seu conto, aliando ficção e história. Ambos os autores buscam retratar eventos do passado de Portugal de forma fiel, porém com estilos diferentes.
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escóliosEdilson A. Souza
1) O documento discute as relações intertextuais encontradas nos escólios, comentários sobre a obra de Hermógenes de Tarso.
2) Estes escólios citam, parafraseiam e debatem outros comentários e teorias de retóricos como Hermagoras de Temnos e Sópatro.
3) O autor propõe categorias para distinguir os diferentes tipos de intertextos encontrados nos escólios, como fontes teóricas e referências literárias usadas como exemplos.
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre o fenômeno da intertextualidade em uma perspectiva cognitiva. A pesquisa analisa a intertextualidade como uma manifestação do princípio dialógico da linguagem e da cognição humana e como uma manifestação do processo cognitivo de integração conceptual. Os dados analisados consistem em textos de publicidade, literatura e jornalismo representativos da sociedade brasileira contemporânea. A pesquisa utiliza uma metodologia qualitativa baseada na análise introspectiva dos dados e sug
Este documento apresenta uma tese de doutorado sobre o fenômeno da intertextualidade em uma perspectiva cognitiva. A pesquisa analisa a intertextualidade como uma manifestação do princípio dialógico da linguagem e da cognição humana e como uma manifestação do processo cognitivo de integração conceptual. Os dados analisados consistem em textos de publicidade, literatura e jornalismo representativos da sociedade brasileira contemporânea. A pesquisa utiliza uma metodologia qualitativa baseada na análise introspectiva dos dados e sug
Este documento apresenta o conceito de intertextualidade na teoria literária e nos estudos bíblicos. Discute a definição do termo por Julia Kristeva, suas formas (interna e externa), graus (mínimo, médio e máximo) e manifestações (explícita e implícita). Também aborda autores que ampliaram as noções de intertextualidade.
Intertextualidade a construcao_de_sentido_na_stefaniaEdilson A. Souza
Este documento discute a intertextualidade na publicidade veiculada em outdoors. Apresenta conceitos de intertextualidade e seus tipos, como explícita e implícita. Também aborda o détournement e como a memória coletiva é importante para a construção de sentido na intertextualidade implícita. Por fim, define outdoor como suporte do gênero publicidade.
Este documento analisa a intertextualidade em anúncios publicitários impressos por meio da perspectiva bakhtiniana. Discute como a intertextualidade é uma ferramenta criativa na publicidade ao permitir a incorporação de significados de outros textos no processo de criação publicitária. Identifica diferentes formas de intertextualidade como citação, alusão e estilização em anúncios que fazem referência a contos de fadas e a histórias bíblicas.
1. Este resumo descreve a origem do estudo da peça O plantador de naus a haver no curso "A literatura portuguesa em cena" da USP e o contato inicial com a autora Júlia Nery. Também apresenta os projetos brasileiro "Autor por Autor" e português "EXDRA", que compartilham os objetivos de analisar obras literárias sob a perspectiva da intertextualidade e do ensino da literatura.
2. A biobibliografia de Júlia Nery é apresentada, incluindo de
O documento discute a dificuldade de compreensão do texto bíblico devido à sua natureza intertextual e à variedade de gêneros literários presentes. Aponta que o conceito de intertextualidade é fundamental para entender como cada parte da Bíblia só faz sentido em relação aos demais textos, já que é constituída por diversos gêneros literários ao longo do Antigo e Novo Testamento. Argumenta que uma leitura que considere a intertextualidade é essencial para uma compreensão adequada do texto bíblico.
Este artigo analisa a presença de intertextualidade entre as obras "Boca de Chafariz", de Rui Mourão, e "Cidade do Sonho e da Melancolia", de Gilberto de Alencar. Ambas as obras descrevem a cidade de Ouro Preto e valorizam a Escola de Minas localizada nela. Trechos dos livros sobre a Escola de Minas e sobre a casa do poeta Tomaz Gonzaga em Ouro Preto demonstram exemplos de diálogo e influência entre as obras.
Intertextualidade interdiscursividade 121022125333-phpapp02Edilson A. Souza
O documento discute os conceitos de intertextualidade e interdiscursividade a partir da obra de Bakhtin e de outros autores. Segundo Fiorin, interdiscursividade refere-se a qualquer relação dialógica entre enunciados, enquanto intertextualidade é um tipo particular onde há incorporação de materialidade textual de um texto em outro. Kristeva define intertextualidade como a noção de que todo texto é construído a partir de citações de outros textos.
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
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A Intertextualidade nos processos de composição e interpretação da Seresta para Violão de José Alberto Kaplan
1. XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (ANPPOM)
Salvador – 2008
- 321 -
A Intertextualidade nos processos de composição e interpretação da
Seresta para Violão de José Alberto Kaplan
Eugênio Souza
Universidade Federal da Bahia
genioviolao@gmail.com
Sumário:
O objeto central deste artigo é a aplicação da “Teoria da Intertextualidade” no contexto musical. Para
isso, parte-se da explanação dessa teoria da literatura comparada, tomando-se como referencial a
visão de Júlia Kristeva. Particularmente, são considerados os processos intertextuais utilizados pelo
compositor José Alberto Kaplan na sua Seresta para Violão, para a qual são importados, de forma
consciente e explícita, diversos elementos provenientes da estrutura rítmica, melódica, formal, textural
e tímbrica de obras dos compositores Francisco Mignone e Aylton Escobar, como integrantes de um
novo texto musical. Busca-se, também, mostrar que a interpretação e a audição de uma obra, devido a
seu caráter próprio, são igualmente processos intertextuais. Tudo isso conduz à conclusão de que,
quem interpreta está criando o seu próprio texto sonoro, e quem ouve, formaliza, por sua vez, o seu
texto através da sua visão da obra. Assim, em um texto musical, há uma convergência de vários
textos: o do compositor, o do intérprete e o do ouvinte.
Palavras-Chave: Música – Análise composicional; Interpretação Musical; Intertextualidade.
Intertextualidade
Em 1928, Mikhail Bakhtin, formalista russo1
, publicou um estudo intitulado “Problemas da
Poética de Dostoievski”, que só foi traduzido para o ocidente, via França, em 1970. No Brasil, a tradução
direta do russo foi feita por Paulo Bezerra em 1981. Nessa obra, Bakhtin esboça o que ficou conhecido, mais
adiante, como a teoria da intertextualidade, quando tenta substituir a desmontagem estática2
dos textos por
um modelo em que a estrutura literária se elabora em relação a uma outra estrutura. Nessa perspectiva, o
texto literário não tem um sentido fixo, mas é um cruzamento de superfícies textuais, um diálogo de várias
escritas: do escritor, do destinatário, do contexto cultural atual ou anterior.
Em l969, Júlia Kristeva ampliou as concepções de Bakhtin e chegou à noção de intertextualidade,
termo que ela cunhou para designar o processo de produção do texto literário. Essa produção existe porque,
segundo ela, “no lugar da noção de intersubjetividade instala-se a de intertextualidade, e a linguagem
poética lê-se, pelo menos, como dupla” (1977, p. 72). Nessa perspectiva, o texto é absorção e réplica a outro
ou vários textos.
1
O Formalismo Russo foi um movimento que surgiu na Rússia na década de 1910-1920, mas que foi
reprimido pelo regime comunista, a partir dos anos 30. Possibilitou o surgimento da Sociedade para o Estudo da
Linguagem Poética (OPOYAZ). Os formalistas introduziram um novo conceito de história literária, descobriram
técnicas novas de leitura do texto poético e da prosa. Eles são o berço do estruturalismo, que se configura nos anos
50/60, sobretudo na França. Do grupo faziam parte lingüistas como Roman Jakobson, Tynianov, entre outros.
2
A narrativa contemporânea tem como característica a polivalência, ou seja, o texto pode ser lido e
interpretado em várias vias com diversos significados, desmontando, assim, uma interpretação linear.
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Salvador – 2008
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Intertextualidade X Originalidade
O que realmente tem interessado à crítica moderna, principalmente aos formalistas, é destacar na
intertextualidade o seu caráter criativo. Um enfoque antigo apenas falava de fontes, influências e plágios; um
ponto de vista atual vê o jogo de textos como uma intertextualidade. Para se chegar a essa noção, porém,
atravessou-se muitos preconceitos devido a uma certa noção de originalidade como qualidade fundamental,
principalmente dos textos literários.
No que se refere à originalidade, Labaurie (apud Gomes, 1985, p. 121), afirma que “A
originalidade não consiste na criação de matérias novas, mas sim na apresentação nova de matérias velhas”;
Alonso (Ibid., p.108), diz que “descobrir a fonte, serve, às vezes, para pôr (sic) em relevo a originalidade”.
A partir destas afirmações, verifica-se que essa “estética da imitação” vem sofrendo uma profunda
modificação. O fato de se tomar de um autor ou compositor o processo de invenção para servir-se dele,
conscientemente, na elaboração de outro texto, transformando-o criativamente, perdeu a conotação
pejorativa. Assim, todas as referências à imitação, plágio, influência, etc., têm de ser reconsideradas em face
à “teoria da intertextualidade”.
Alguns autores denominam de “texto original” aquele a partir do qual se origina a transformação.
Entretanto, em nosso trabalho, tomaremos como referência o termo “texto de partida” proposto por Arrojo
(1986), pois a denominação anterior pode sugerir que toda transformação seja uma tentativa, sem sucesso, de
reprodução, cópia imperfeita, e, portanto, inferior ao modelo original. Ao novo texto, ou seja, o texto
transformado, chamaremos de “intertexto”
3
. Quando o texto de partida e o intertexto pertencem ao mesmo
autor, o processo é chamado de “intratextualidade”.
Vejamos, então, alguns exemplos, a fim de ilustrar e clarificar as informações básicas que tivemos
até agora acerca do conceito de intertextualidade. Tomemos um trecho do clássico poema de Gonçalves Dias
(1823-1864), “Canção do Exílio” e vejamos como o mesmo é transformado por alguns autores do
modernismo brasileiro.
1 - Texto de Partida
Canção do Exílio (Gonçalves Dias)
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá
2 - Paráfrase
Europa, França e Bahia (Carlos Drumonnd de Andrade)
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a “Canção do Exílio”
Como era mesmo a “Canção do Exílio”?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras onde canta o sabiá!
3 - Estilização
Um dia depois do outro (Cassiano Ricardo)
Esta saudade que fere
Mais do que as outras quiçá,
Sem exílio nem palmeira
Onde cante o sabiá!
4 - Paródia
Canto de regresso à Pátria (Oswald de Andrade)
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá.
Figura 1: Quadro com o texto de partida e suas variantes textuais
As variantes textuais que deram seguimento ao texto de partida apresentam graus diversos de
deslocamento, e, como disse Carvalhal (1992), não são repetições inocentes, mas possuem uma
intencionalidade definida.
Na paráfrase de Drumonnd, ocorre uma citação e uma transcrição, o que resulta num pequeno
deslocamento. Já o texto de Cassiano apresenta um grau maior de deslocamento, pois a “saudade” é descrita
justamente na ausência da “palmeira” e do “sabiá”. Finalmente, no texto de Oswald, o deslocamento é total,
pois ocorre um processo de inversão do sentido. O ingênuo termo “palmeira” é substituído pelo nome do
famoso quilombo dos negros liderados por Zumbi. O fato de “palmares” aparecer no poema com a primeira
letra minúscula aguça ainda mais o efeito de uma crítica histórica, social e racial. Oswald mantém uma
semelhança sonora e rítmica, porém modificando o sentido do texto anterior, o que caracteriza uma
3
Tomamos o termo intertexto como “um texto absorvendo uma multiplicidade de textos”, de acordo com o
sentido dado por Jenny (1979).
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utilização da figura de retórica paronomásia (palavras com sons semelhantes e sentido diverso). O fato é que
todos os textos mencionados são criados a partir do poema de Gonçalves Dias, dentro de um processo
intertextual.
Intertextualidade na música
O tema com variações é, talvez, o exemplo mais significativo do uso da intertextualidade na
música. O compositor pode fazer variações de um material próprio, mas, na maioria das vezes, ele se
apropria de um tema alheio. O importante é que o compositor do novo texto encontre possibilidades de
desenvolvimento que o autor do texto de partida nem tenha cogitado. Podemos citar como exemplo o
Capricho 24 de Paganini que foi tomado como tema por Liszt, em seu Estudo nº6; por Brahms, em suas
Variações Op.35 I e II e também por Rachmaninov, em sua Rapsódia sobre um tema de Paganini Op.43 para
piano e orquestra.
Dentre os grandes mestres, podemos destacar G. F. Haendel como aquele que assumiu suma
importância no procedimento de elaborar um material emprestado. Na Ode para o dia de Santa Cecília, por
exemplo, Haendel utilizou, entre outros materiais alheios, a Fuga a quatro vozes em si bemol maior de
Muffat. Existem vários exemplos na literatura musical, incluindo obras de J. S. Bach e Villa-Lobos, em meio
a tantos outros.
Para melhor compreender esse processo, iremos mostrar como Francisco Mignone fez uma
transformação de um texto de Ernesto Nazareth.
Figura 2: Trecho de Tenebroso de Ernesto Nazareth (num arranjo para violão de Nelson Piló.
Figura 3: Trecho da 11ª Valsa de Esquina de Francisco Mignone.
Não é difícil perceber que quase todas as notas da melodia do texto de Nazareth foram aproveitadas
no intertexto de Mignone. Houve uma transformação rítmica, harmônica, etc., além da modificação do
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contexto estilístico, resultando em algo completamente novo e de efeito sonoro bastante diversificado.
Vejamos, então, alguns procedimentos adotados por J. A. Kaplan na construção do intertexto da Seresta.
Intertextualidade na Seresta de Kaplan
A Seresta de José Alberto Kaplan é o segundo movimento da Sonatina para Violão, sua única obra
para violão solo, escrita em 1980. Trata-se de um Lied ternário, onde o compositor combina elementos da
música erudita e popular. Na primeira seção, as ousadas alterações dão um colorido especial à melodia, por
vezes tratada em imitações ao rigor clássico, mas dando margem a rubatos em passagens expressivas. Na
segunda seção, o elemento contrapontístico é bem evidente. O uso de cromatismo e de pequenas progressões
intervalares nos conduz ao clima do violão popular. A re-exposição é enriquecida com pequenas variações.
Os dois temas desta seção, que possui estrutura binária, também aparecem em ordem inversa.
A sua estrutura formal (A-B-A´) e harmônica (Mi menor – Mi Maior – Mi menor) é inspirada na
Valsa de Esquina de Mignone (indicada a partir de agora como VEM). A seção A da Seresta de Kaplan
(SKAP) possui 24 compassos iniciando com anacruse. Na VEM esta mesma seção possui 20 compassos,
sendo que os primeiros 16 são repetidos. Um detalhe importante, é que a seção A da SKAP não inicia no
começo do movimento como acontece em VEM. Ela é precedida por uma introdução de sete compassos. A
idéia de iniciar a peça com esse elemento introdutório vem da Seresta de Aylton Escobar (SAE), que possui
uma introdução de oito compassos. Porém, a estrutura dos textos é diferente, tanto na textura quanto na
melodia e harmonia. Mesmo assim, encontramos alguns elementos que se assemelham, principalmente na
parte rítmica. Vejamos ambas as introduções nas figuras 4 e 5:
Figura 4: (Comp. 1 a 8 – SAE – Parte do Professor[Ppr.])
Figura 5: (Comp. 1 a 7 – SKAP)
Observe que a introdução da SKAP pode ser dividida em duas pequenas partes (x e x´), enquanto
na SAE ela é feita num só fôlego, sendo executada pelo piano 1 (Ppr.), tendo em vista que o piano 2 – parte
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do aluno (Pal.) toca somente a partir do comp. 8. Mesmo com a diferença de um compasso, os elementos
introdutórios de ambas as serestas apresentam uma similaridade tanto em seu espírito seresteiro como no
compasso ternário. Inclusive, a SAE vem com a indicação “como um violão”.
Entrando na seção A, consideremos inicialmente o espaço compreendido entre os comp. 8 e 15
como sendo o “trecho a” (não confundir com seção A nem como subseção “a”). A separação desse trecho se
faz necessária para podermos diferenciar e identificar melhor os processos intertextuais nesta seção, tendo
em vista que os trechos seguintes (“b” e “c”) são tirados de pontos alternados do texto da partida, ou seja,
eles não obedecem à seqüência numérica dos compassos. Vejamos nos exemplos seguintes, como Kaplan faz
uma transformação a partir da SAE:
Figura 6: (Comp. 8 a 10 – SAE [Pal.1]
Figura 7: (Comp. 8 a 10 – SKAP)
Para chegar à nota Sol do comp. 9, Kaplan utilizou as mesmas notas (com exceção do Dó sustenido
que foi substituído por um Fá bequadro), porém sem obedecer ao desenho da escala ascendente do modelo
anterior. O ponto da nota sol (mínima) foi substituído por um Si (semínima), uma terça acima. Mantendo
esse intervalo, principalmente nas notas longas, Kaplan segue obedecendo ao desenho melódico com a
divisão rítmica modificada.
Especifiquemos agora os comp. 16 a 19 da SKAP que corresponde aos comp. 47 e 48 (Ppr.) e 49 e
50 (Pal.) da SAE, como sendo o “trecho b”:
Figura 8: (Comp. 47 a 49 – SAE [Ppr.])
Figura 9: (Comp. 48 a 50 – SAE [Pal.])
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Figura 10: (Comp. 16 a 19 – SKAP)
Ao invés do Si – Lá# – Si do texto da partida, Kaplan utiliza Si – Lá - Lá#, e, para chegar ao Si 4
4
(nota comum) do compasso seguinte, ele dá um caráter mais melódico ao esticar a melodia até o Mi 5 (Mi 5
– Dó 5 – Si 4), ao invés do Ré (Ré 4 – Dó 4 – Si 3) que dá ao Dó 4 a condição de simples nota de passagem.
Note que, apesar das notas do violão escritas a uma oitava acima, elas soam na mesma altura, pois não
podemos esquecer que o violão é um instrumento transpositor.
Ainda na seção A da SKAP, tomemos os comp. 20 a 24 (terminando a seção). Será o “trecho c”,
que tem como arquétipo o espaço compreendido entre os comp. 52 a 56 da SAE (Pal.) e o comp. 63 (Ppr.).
Figura 11: (Comp. 52 a 56 – SAE [Pal.])
Figura 12:(Comp. 63 – SAE [Ppr.])
Ex. 10 (Comp. 20 a 24 – SKAP)
Observe a similaridade dos textos, principalmente entre os comp. 20 da SKAP e 53 da SAE (Pal.).
As notas circuladas como formam uma espécie de anagrama
5
. No comp. 22 da SKAP há uma linha que parte
do Mi bemol 4, desce para o Lá bequadro 3 e sobe ao Si bemol 3; uma outra, inicia no Lá bemol 4 e desce ao
4 As indicações das notas na escala geral não estão considerando a clave oitavada usada na escrita para violão.
5
Segundo Massaud Moisés (1995), anagrama (do grego anágramma) significa uma transposição de letras. É
usado principalmente para cunhar pseudônimos ou encobrir a identidade de personagens reais. Por exemplo, Natércia é
um anagrama de Caterina. Em música, embora não se trabalhe com a questão do significado, poderíamos imaginar uma
seqüência de notas cuja ordem fosse alterada, resultando assim em um “anagrama musical”.
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Sol e Fá# 4. Elas se misturam e vão desembocar no Mi (Mi menor – comp. 23). A linha superior também
possui notas espelhadas. Fazendo uma leitura retrógrada dos comp. 53 e 52 da Pal. (Ex. 8), observamos que
ela possui as mesmas notas (Lá – Sol – Fá# - Mi) contidas na resolução de SKAP nos comp. 22 e 23 (Ex.
10).
O restante do intertexto da Seresta é muito rico, possuindo vários outros procedimentos
intertextuais que não serão mostrados aqui dado ao caráter desse trabalho.
Interpretação musical como um processo intertextual
Ao interpretamos um texto musical estamos formando um quadro imaginário com várias
“pinceladas”. A qualquer momento da montagem da performance, poderemos acrescentar ou retirar cores e
matizes nos aspectos que julgamos de interesse para a apresentação da obra que é um momento único. Nesse
momento, no entanto, temos a participação de um outro intérprete que é o ouvinte. Aí acontece o que Lopes
(1995, p. 18-19) chama de “Operação de Transcodificação”:
Se alguém realiza um filme baseado num romance, pratica uma operação de transcodificação
na qual o romance é a língua-objeto traduzida, e o filme é a metalíngua tradutora. Essa
primeira transcodificação pode ser seguida por outras; se eu vi o filme do exemplo acima,
posso, digamos, contá-lo com minhas próprias palavras, a um amigo que não o tenha visto.
Nesse caso, o filme, que era a metalíngua tradutora do romance, passa a ser língua-objeto
para a nova metalíngua que é a minha narração do filme (segunda transcodificação).
Um dos ouvintes poderá ser, inclusive, o próprio compositor que terá o retorno de sua obra
transformada pelo intérprete ou pelo comentário de outra pessoa da platéia. Assim, se completa e se renova o
contínuo processo intertextual.
Conclusão
Concluímos, portanto, que cada texto existe em relação a outros textos, num processo que pode
acontecer de forma implícita ou explícita, consciente ou inconsciente, suposta ou efetiva. Nessa perspectiva,
então, todo texto é intertextual. Diante do exposto, seria inocente imaginar que a construção musical seja
algo que surja à luz do mito da musa inspiradora que, vindo como uma força misteriosa, seja capaz de
conceber, planejar e completar a obra sonora do artista. A riqueza do seu trabalho irá depender de como ele
irá manipular o material tomado, atualizando os elementos que lhe pareçam importantes na estruturação de
sua obra e devolvendo esse material com um maior grau de interesse.
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