O documento discute a influência da cultura africana nos brinquedos e jogos infantis no Brasil, mencionando exemplos como a boneca de fertilidade, o jogo "Picula" e brincadeiras como "Chicotinho Queimado" que refletem tradições africanas adaptadas ao contexto brasileiro.
O objetivo desta proposta de aula apresentada prevê que as crianças vivenciem, por meio do lúdico, experiências como forma de abordar a diversidade cultural e que possam valorizar e apreciar nossas origens. Além de perceber as influências africanas em diferentes brincadeiras.
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilElaineCristiana
Em 09 de janeiro de 2003, foi sancionada a Lei Federal nº 10.639 que tornou obrigatório o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira. Desta forma é essencial trabalhar desde a Educação Infantil esta temática.
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Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasPerseu Silva
Apresentação com imagens de crianças africanas com seus brinquedos e em suas brincadeiras.
As primeiras imagens são do projeto Toy Stories, de GABRIELE GALIMBERTI.
O projeto Consciência Negra serve como sugestão para trabalhar com crianças da Educação Infantil valores, respeito e a importância da cultura africana na formação da cultura nacional.
Este trabalho visa mostrar como os mitos e lendas de nosso folclore foram amenizados ao longo do tempo, a medida que se tornaram mais ligados as crianças.
O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares. São exemplos mitos e lendas, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes que são transmitidos de geração para geração.
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para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
1. IDENTIFICAR O FOLCLORE DE ORIGEM
AFRICANA NO BRASIL É TAREFA
COMPLEXA. Nina Rodrigues(Obra Os
Africanos no Brasil,1962, p.183).
2.
A boneca africana também não é considerada um brinquedo. Ela tem um significado
bastante diferente e é utilizada com uma finalidade bem determinada.
Uma lenda ashanti *(1) conta que há muitos anos uma mulher grávida, um dia, esculpiu
e aprimorou uma linda estatueta de madeira. Trouxe-a consigo durante meses, até dar à
luz uma menina muito linda, semelhante à estatueta que havia esculpido. Desde então,
todas as mulheres grávidas andam com uma estatueta às costas, que reproduz as formas
anatômicas “perfeitas”, pelo menos segundo as tradições de beleza próprias da cultura.
A boneca pode ser mais ou menos estilizada, e a sua forma varia conforme se deseja ter
um menino ou uma menina. Terá um rosto achatado e oval se a mulher desejar um
rapaz, quase retangular se desejar uma menina.
3.
. Primeiramente, tem o poder de favorecer, pelo menos simbolicamente, a fertilidade
feminina. Afasta os espíritos malignos, pois se pensa que são eles a causa da
infertilidade da mulher.
Depois, serve para augurar à mulher grávida que a criança que vai nascer seja saudável
e linda.A beleza não é coisa “natural”, mas “cultural”; por exemplo, para os ashanti, ser
belos significa ter o pescoço alongado e o rosto arredondado. Por isso, as bonecas são
geralmente esculpidas com um pescoço longo e o rosto redondo e achatado. Pensamos
que podemos, desta forma, influenciar a estrutura física da criança que vai nascer.
*(1) Os ashanti
A zona centro-noroeste de África que actualmente se chama Gana era conhecida no
século XVII como o Reino dos Ashanti, um povo de origem sudanesa, que actualmente
pouco supera o milhão
6.
A adaptação ao novo meio, já pelo conflito e
congraçamento da diversas raças, já pela fusão
hereditária de suas tendências no sentido e a forma
primitiva, dando-lhes colorido local e atual.
Há dificuldade em especificar a contribuição
detalhada de cada elemento étnico no folclore
brasileiro, uma vez que os negros primitivos
misturaram-se ao cotidiano do período colonial, nos
engenhos, nas plantações, nas minas, no litoral,
gerando adaptações à cultura.
7.
O Brasil é um país que tem uma profunda influência
dos negros em todos os setores da vida econômica,
cultural e social.
Nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, na
Capitania de São Vicente, já se empregavam negros
africanos(120 escravos por senhor), isto durante o
período de Capitanias.
Por todos os séculos XVI, XVII e XVIII, os negros
africanos entraram no Brasil para substituir o
trabalho dos índios.
8.
Quando se extinguiu a escravidão no Brasil, houve
destruição dos documentos, pretendia-se eliminar
esta mancha da História do Brasil.
Portanto, não se tem o número exato de africanos
que vieram para o Brasil, estima-se que tenham sido
5 milhões.
Para entender a influência, é necessário conhecer a
quantidade de negros e a procedência dos mesmos.
9.
Estima-se que recebemos influências culturais de três
culturas: Sudanesas(Iorubas, Gegês, Fanti e Ashanti);
Sudanesas Islamizadas( Maussás, Tapas, Mandingas
e Fulahs) e Bantus( Angola, Congo e Moçambique).
A maioria da população Bantu predominou no Rio
de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e Nordeste.
Segundo Câmara Cascudo, existe um
desconhecimento dos brinquedos dos negros
anteriores ao século XIX.
10.
As crianças negras do século XVI, tiveram um
ambiente de repetição , estando a cultura
estritamente ligada à oralidade.
Misturavam-se várias etnias para impedir rebeliões,
portanto, os negros foram sofrendo influências
recíprocas da cultura africana, portuguesa e
indígena.
A mãe-preta jamais deixava de transmitir às crianças
as estórias de sua terra, os contos, as lendas, os
mitos, os deuses e animais encantados.
11.
Essa cultura oral evoluiu aglutinou-se com outros
elementos, mas permaneceu deixando um traço
marcante africano.
Entre os brinquedos pesquisados por Cascudo,
encontra-se: a espingarda de talo de bananeira, a
utilização de elemento naturais para a confecção de
brinquedos, sendo assim, as crianças africanas
brincavam de construir seus próprios brinquedos.
12.
Muitos jogos são identificados como manifestações
da dominação do menino negro escravo, pelo
menino branco de engenho.
A mãe brasileira anula-se(sociedade patriarcal).
As mucamas cuidavam de seus filhos, trazendo
alguns hábitos que geravam mortalidade infantil, no
trato dos primeiros dias(colocar pimenta e apertar
em extremo o ventre da criança).
13.
Importante ressaltar que o conceito de infância é do
século XIX!
Um hábito comum era “doar” um negrinho escravo
para o filho ou filhos do sinhozinho.
O menino branco usava o negrinho nas brincadeiras,
maltratando-os.
Nestes negrinhos eles montavam cavalo, metiam
esporas, etc.
Os meninos eram verdadeiros “diabos”.
14.
Nas cidades não era permitido aos meninos
brincarem, os papagaios e piões usados nas
fazendas eram considerados imorais.
Influências das amas-negras: cantigas de ninar: Vai-
te Coca,Coca, para cima do telhado; deixa dormir o
menino um soninho descansado. É substituída: Olha
negro, em cima do telhado, ele está dizendo quer o
menino assado.
16.
O animismo do folclore brasileiro, cheio de estórias
de bichos, exemplo: lobisomem, que se alimentava
do sangue de crianças e comia o fígado de menino ”o
papa-figo”.
O zumbi, o carrapatu, a cabra-cabriola, a caipora que
pegava caçadores.
A malvadeza das brincadeiras e o gosto por
maltratar o negrinho se sobressaiam.
17.
O jogo da queimada, é um exemplo desta tradição
herdada e adaptada.
Chicotinho queimado, cinturão queimado, cipozinho
queimado, quente e frio , pena quente, belisco.
As meninas, constituía trama da dominação, a
menina negra servido, a branca mandando.
19. PICULA OU PEGA-PEGA
Esse jogo é chamado na Bahia com um nome em Iorubá-Picula. Grupo escolhe
quem vai ser o pegador, os participantes correm livremente enquanto o pagador
tenta pegá-lo. Quando isso acontece, quem foi pego é o próximo pegador.
BARRA MANTEIGA
O grupo deve ser dividido em dois. Traçar uma linha com mais ou menos 5 metros
de distância uma da outra. Os dois grupos posicionam-se atrás da linha. Todos
devem estar colocados com a palma da mão para cima, os braços dobrados na
altura da cintura. O jogador bate nas mãos dos jogadores adversários levemente,
até que escolhe um e bate mais firmemente e corre para sua linha. O jogador
escolhido deve persegui-lo na tentativa de pegá-lo, entretanto não pode ultrapassar
a linha do adversário. À medida que os jogadores forem sendo pegos, vão sendo
aprisionados no time oposto, ganha quem aprisionar um número maior de
adversários.
CHICOTINHO QUEIMADO
Jogo de roda e corrida onde circula um chicotinho que é arremessado nas pernas de
quem perde o jogo. Como a brincadeira é a crônica da vida, presume- se que essa
brincadeira de alguma forma é alusiva ao castigo atribuído aos escravos. O que
caracteriza a brincadeira africana é a forma livre de brincar.
20. ESCRAVOS DE JÓ
É uma brincadeira de roda guiada por uma cantiga bem conhecida, cuja letra pode mudar de região para
região. Para brincar, é preciso no mínimo duas pessoas. Todos têm suas pedrinhas e no começo elas são
transferidas entre os participantes, seguindo a sequência da roda. Depois, quando os versos dizem “Tira,
põe, deixa ficar!”, todas seguem a orientação da música. No verso “Guerreiros com guerreiros”, a
transferência das pedrinhas é retomada, até chegar ao trecho “zigue, zigue, zá!”, quando os participantes
movimentam as pedras que estão em mãos para um lado e para o outro, sem entregá- las a ninguém. O
jogador que erra os movimentos é eliminado da brincadeira, até que surja um único vencedor.
PULAR CORDA
Preferida pelas crianças, tanto na versão tradicional quando nas versões diferenciadas em que a
brincadeira é guiada por alguma cantiga. Além de ser divertida para o lazer, é uma atividade excelente
para exercitar o coração e a coordenação motora. Pode ser praticada tanto individualmente quanto em
grupo, quando duas pessoas seguram as pontas das cordas e movimenta o instrumento para que um ou
mais participantes possam pular. Quem esbarrar na corda sai da brincadeira. Ou simplesmente perde, e
continua!
PULAR ELÁSTICO
Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico de roupa e dar um nó. É
necessário no mínimo 3 participantes: duas para segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças
que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos tornozelos para
formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, sobre e
para fora do elástico, tentando completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo
da disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e pescoço. Dependendo
da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável, mas é o desafio que estimula a brincadeira!
21.
PULAR ELÁSTICO
Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico
de roupa e dar um nó. É necessário no mínimo 3 participantes: duas para
segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças que vão segurar o
elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos
tornozelos para formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma
sequência de saltos: pula para dentro, sobre e para fora do elástico, tentando
completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo da
disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e
pescoço. Dependendo da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável,
mas é o desafio que estimula a brincadeira!
22.
Tânia Mara Sasse
Especialista em História, FUPAC Ponte Nova.
Bibliografia
KISMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: o jogo,
a criança e a educação. Cap 01. Editora Vozes.
1993.Rio de Janeiro.