SlideShare uma empresa Scribd logo
IDENTIFICAR O FOLCLORE DE ORIGEM
AFRICANA NO BRASIL É TAREFA
COMPLEXA. Nina Rodrigues(Obra Os
Africanos no Brasil,1962, p.183).

 A boneca africana também não é considerada um brinquedo. Ela tem um significado
bastante diferente e é utilizada com uma finalidade bem determinada.
Uma lenda ashanti *(1) conta que há muitos anos uma mulher grávida, um dia, esculpiu
e aprimorou uma linda estatueta de madeira. Trouxe-a consigo durante meses, até dar à
luz uma menina muito linda, semelhante à estatueta que havia esculpido. Desde então,
todas as mulheres grávidas andam com uma estatueta às costas, que reproduz as formas
anatômicas “perfeitas”, pelo menos segundo as tradições de beleza próprias da cultura.
A boneca pode ser mais ou menos estilizada, e a sua forma varia conforme se deseja ter
um menino ou uma menina. Terá um rosto achatado e oval se a mulher desejar um
rapaz, quase retangular se desejar uma menina.

 . Primeiramente, tem o poder de favorecer, pelo menos simbolicamente, a fertilidade
feminina. Afasta os espíritos malignos, pois se pensa que são eles a causa da
infertilidade da mulher.
Depois, serve para augurar à mulher grávida que a criança que vai nascer seja saudável
e linda.A beleza não é coisa “natural”, mas “cultural”; por exemplo, para os ashanti, ser
belos significa ter o pescoço alongado e o rosto arredondado. Por isso, as bonecas são
geralmente esculpidas com um pescoço longo e o rosto redondo e achatado. Pensamos
que podemos, desta forma, influenciar a estrutura física da criança que vai nascer.
*(1) Os ashanti
A zona centro-noroeste de África que actualmente se chama Gana era conhecida no
século XVII como o Reino dos Ashanti, um povo de origem sudanesa, que actualmente
pouco supera o milhão

Bonecas africanas

Boneca Mundimba ,
Angola

 A adaptação ao novo meio, já pelo conflito e
congraçamento da diversas raças, já pela fusão
hereditária de suas tendências no sentido e a forma
primitiva, dando-lhes colorido local e atual.
 Há dificuldade em especificar a contribuição
detalhada de cada elemento étnico no folclore
brasileiro, uma vez que os negros primitivos
misturaram-se ao cotidiano do período colonial, nos
engenhos, nas plantações, nas minas, no litoral,
gerando adaptações à cultura.

 O Brasil é um país que tem uma profunda influência
dos negros em todos os setores da vida econômica,
cultural e social.
 Nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, na
Capitania de São Vicente, já se empregavam negros
africanos(120 escravos por senhor), isto durante o
período de Capitanias.
 Por todos os séculos XVI, XVII e XVIII, os negros
africanos entraram no Brasil para substituir o
trabalho dos índios.

 Quando se extinguiu a escravidão no Brasil, houve
destruição dos documentos, pretendia-se eliminar
esta mancha da História do Brasil.
 Portanto, não se tem o número exato de africanos
que vieram para o Brasil, estima-se que tenham sido
5 milhões.
 Para entender a influência, é necessário conhecer a
quantidade de negros e a procedência dos mesmos.

 Estima-se que recebemos influências culturais de três
culturas: Sudanesas(Iorubas, Gegês, Fanti e Ashanti);
Sudanesas Islamizadas( Maussás, Tapas, Mandingas
e Fulahs) e Bantus( Angola, Congo e Moçambique).
 A maioria da população Bantu predominou no Rio
de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e Nordeste.
 Segundo Câmara Cascudo, existe um
desconhecimento dos brinquedos dos negros
anteriores ao século XIX.

 As crianças negras do século XVI, tiveram um
ambiente de repetição , estando a cultura
estritamente ligada à oralidade.
 Misturavam-se várias etnias para impedir rebeliões,
portanto, os negros foram sofrendo influências
recíprocas da cultura africana, portuguesa e
indígena.
 A mãe-preta jamais deixava de transmitir às crianças
as estórias de sua terra, os contos, as lendas, os
mitos, os deuses e animais encantados.

 Essa cultura oral evoluiu aglutinou-se com outros
elementos, mas permaneceu deixando um traço
marcante africano.
 Entre os brinquedos pesquisados por Cascudo,
encontra-se: a espingarda de talo de bananeira, a
utilização de elemento naturais para a confecção de
brinquedos, sendo assim, as crianças africanas
brincavam de construir seus próprios brinquedos.

 Muitos jogos são identificados como manifestações
da dominação do menino negro escravo, pelo
menino branco de engenho.
 A mãe brasileira anula-se(sociedade patriarcal).
 As mucamas cuidavam de seus filhos, trazendo
alguns hábitos que geravam mortalidade infantil, no
trato dos primeiros dias(colocar pimenta e apertar
em extremo o ventre da criança).

 Importante ressaltar que o conceito de infância é do
século XIX!
 Um hábito comum era “doar” um negrinho escravo
para o filho ou filhos do sinhozinho.
 O menino branco usava o negrinho nas brincadeiras,
maltratando-os.
 Nestes negrinhos eles montavam cavalo, metiam
esporas, etc.
 Os meninos eram verdadeiros “diabos”.

 Nas cidades não era permitido aos meninos
brincarem, os papagaios e piões usados nas
fazendas eram considerados imorais.
 Influências das amas-negras: cantigas de ninar: Vai-
te Coca,Coca, para cima do telhado; deixa dormir o
menino um soninho descansado. É substituída: Olha
negro, em cima do telhado, ele está dizendo quer o
menino assado.


 O animismo do folclore brasileiro, cheio de estórias
de bichos, exemplo: lobisomem, que se alimentava
do sangue de crianças e comia o fígado de menino ”o
papa-figo”.
 O zumbi, o carrapatu, a cabra-cabriola, a caipora que
pegava caçadores.
 A malvadeza das brincadeiras e o gosto por
maltratar o negrinho se sobressaiam.

 O jogo da queimada, é um exemplo desta tradição
herdada e adaptada.
 Chicotinho queimado, cinturão queimado, cipozinho
queimado, quente e frio , pena quente, belisco.
 As meninas, constituía trama da dominação, a
menina negra servido, a branca mandando.

Boneca da fertilidade -
Gambia
 PICULA OU PEGA-PEGA
 Esse jogo é chamado na Bahia com um nome em Iorubá-Picula. Grupo escolhe
quem vai ser o pegador, os participantes correm livremente enquanto o pagador
tenta pegá-lo. Quando isso acontece, quem foi pego é o próximo pegador.
 BARRA MANTEIGA
 O grupo deve ser dividido em dois. Traçar uma linha com mais ou menos 5 metros
de distância uma da outra. Os dois grupos posicionam-se atrás da linha. Todos
devem estar colocados com a palma da mão para cima, os braços dobrados na
altura da cintura. O jogador bate nas mãos dos jogadores adversários levemente,
até que escolhe um e bate mais firmemente e corre para sua linha. O jogador
escolhido deve persegui-lo na tentativa de pegá-lo, entretanto não pode ultrapassar
a linha do adversário. À medida que os jogadores forem sendo pegos, vão sendo
aprisionados no time oposto, ganha quem aprisionar um número maior de
adversários.
 CHICOTINHO QUEIMADO
 Jogo de roda e corrida onde circula um chicotinho que é arremessado nas pernas de
quem perde o jogo. Como a brincadeira é a crônica da vida, presume- se que essa
brincadeira de alguma forma é alusiva ao castigo atribuído aos escravos. O que
caracteriza a brincadeira africana é a forma livre de brincar.
 ESCRAVOS DE JÓ
 É uma brincadeira de roda guiada por uma cantiga bem conhecida, cuja letra pode mudar de região para
região. Para brincar, é preciso no mínimo duas pessoas. Todos têm suas pedrinhas e no começo elas são
transferidas entre os participantes, seguindo a sequência da roda. Depois, quando os versos dizem “Tira,
põe, deixa ficar!”, todas seguem a orientação da música. No verso “Guerreiros com guerreiros”, a
transferência das pedrinhas é retomada, até chegar ao trecho “zigue, zigue, zá!”, quando os participantes
movimentam as pedras que estão em mãos para um lado e para o outro, sem entregá- las a ninguém. O
jogador que erra os movimentos é eliminado da brincadeira, até que surja um único vencedor.
 PULAR CORDA
 Preferida pelas crianças, tanto na versão tradicional quando nas versões diferenciadas em que a
brincadeira é guiada por alguma cantiga. Além de ser divertida para o lazer, é uma atividade excelente
para exercitar o coração e a coordenação motora. Pode ser praticada tanto individualmente quanto em
grupo, quando duas pessoas seguram as pontas das cordas e movimenta o instrumento para que um ou
mais participantes possam pular. Quem esbarrar na corda sai da brincadeira. Ou simplesmente perde, e
continua!
 PULAR ELÁSTICO
 Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico de roupa e dar um nó. É
necessário no mínimo 3 participantes: duas para segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças
que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos tornozelos para
formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, sobre e
para fora do elástico, tentando completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo
da disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e pescoço. Dependendo
da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável, mas é o desafio que estimula a brincadeira!

 PULAR ELÁSTICO
 Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico
de roupa e dar um nó. É necessário no mínimo 3 participantes: duas para
segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças que vão segurar o
elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos
tornozelos para formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma
sequência de saltos: pula para dentro, sobre e para fora do elástico, tentando
completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo da
disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e
pescoço. Dependendo da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável,
mas é o desafio que estimula a brincadeira!

 Tânia Mara Sasse
 Especialista em História, FUPAC Ponte Nova.
 Bibliografia
 KISMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: o jogo,
a criança e a educação. Cap 01. Editora Vozes.
1993.Rio de Janeiro.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O que é folclore por simone helen drumond
O que é folclore por simone helen drumondO que é folclore por simone helen drumond
O que é folclore por simone helen drumond
SimoneHelenDrumond
 
Amanda no pais das vitaminas
Amanda no pais das vitaminasAmanda no pais das vitaminas
Amanda no pais das vitaminas
Thiara Araujo
 
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escola
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escolaResgatando Jogos e Brincadeiras na escola
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escolaMaria Vanderlan Rahal
 
Brincadeiras
BrincadeirasBrincadeiras
Brincadeiras
VIVIANEMOC2013
 
Culinária afro-brasileira
Culinária afro-brasileiraCulinária afro-brasileira
Culinária afro-brasileira
Mary Alvarenga
 
Slide sítio com atividades
Slide sítio com atividadesSlide sítio com atividades
Slide sítio com atividades
Gi Barbosa - Ideia Criativa
 
Meninos de todas as cores
Meninos de todas as coresMeninos de todas as cores
Meninos de todas as cores
Lúcia Cruz
 
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Ivete Diniz
 
Lendas do folclore brasileiro
Lendas do folclore brasileiroLendas do folclore brasileiro
Brinquedos e brincadeiras de a a z
Brinquedos e brincadeiras de a a zBrinquedos e brincadeiras de a a z
Brinquedos e brincadeiras de a a zJerusa Lehnen
 
Letras de músicas cd infantil 2010
Letras de músicas cd infantil 2010Letras de músicas cd infantil 2010
Letras de músicas cd infantil 2010Medusa Fabula
 
Oficina de leitura atividades
Oficina de leitura   atividadesOficina de leitura   atividades
Oficina de leitura atividades
Junior Pereira
 
Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1
Giselda morais rodrigues do
 
Diversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana BelinkyDiversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana Belinky
Bete Feliciano
 
Brincadeiras indígenas
Brincadeiras indígenasBrincadeiras indígenas
Brincadeiras indígenas
Adenice Machado
 
Culinária afro brasileira
Culinária afro brasileiraCulinária afro brasileira
Culinária afro brasileirapratesclaudio
 
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileirasInstrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
Mary Alvarenga
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadajosivaldopassos
 
Folclore brasileiro
Folclore brasileiroFolclore brasileiro
Folclore brasileiro
Andrea Lemos
 

Mais procurados (20)

O que é folclore por simone helen drumond
O que é folclore por simone helen drumondO que é folclore por simone helen drumond
O que é folclore por simone helen drumond
 
Amanda no pais das vitaminas
Amanda no pais das vitaminasAmanda no pais das vitaminas
Amanda no pais das vitaminas
 
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escola
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escolaResgatando Jogos e Brincadeiras na escola
Resgatando Jogos e Brincadeiras na escola
 
Brincadeiras
BrincadeirasBrincadeiras
Brincadeiras
 
Culinária afro-brasileira
Culinária afro-brasileiraCulinária afro-brasileira
Culinária afro-brasileira
 
Slide sítio com atividades
Slide sítio com atividadesSlide sítio com atividades
Slide sítio com atividades
 
Meninos de todas as cores
Meninos de todas as coresMeninos de todas as cores
Meninos de todas as cores
 
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
 
Lendas do folclore brasileiro
Lendas do folclore brasileiroLendas do folclore brasileiro
Lendas do folclore brasileiro
 
Brinquedos e brincadeiras de a a z
Brinquedos e brincadeiras de a a zBrinquedos e brincadeiras de a a z
Brinquedos e brincadeiras de a a z
 
Letras de músicas cd infantil 2010
Letras de músicas cd infantil 2010Letras de músicas cd infantil 2010
Letras de músicas cd infantil 2010
 
Oficina de leitura atividades
Oficina de leitura   atividadesOficina de leitura   atividades
Oficina de leitura atividades
 
Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1
 
Diversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana BelinkyDiversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana Belinky
 
Brincadeiras indígenas
Brincadeiras indígenasBrincadeiras indígenas
Brincadeiras indígenas
 
Culinária afro brasileira
Culinária afro brasileiraCulinária afro brasileira
Culinária afro brasileira
 
O TUPI QUE VOCÊ FALA
O TUPI QUE VOCÊ FALAO TUPI QUE VOCÊ FALA
O TUPI QUE VOCÊ FALA
 
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileirasInstrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
Instrumentos usados nas culturas e religiões afro-brasileiras
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fada
 
Folclore brasileiro
Folclore brasileiroFolclore brasileiro
Folclore brasileiro
 

Destaque

Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturasSlide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
Carina Soares Barroso
 
Cemitério dos Escravos
Cemitério dos EscravosCemitério dos Escravos
Cemitério dos Escravos
marasasse
 
Projeto 100% Negro
Projeto 100% NegroProjeto 100% Negro
Projeto 100% Negro
guesta7e113
 
Projeto cultura e identidade
Projeto cultura e identidadeProjeto cultura e identidade
Projeto cultura e identidade
fabriciaquenhalopesdesa
 
Mulher negra na midia
Mulher negra na midiaMulher negra na midia
Mulher negra na midia
Jéssica Santos
 
Canvas do planejamento de comunicação
Canvas do planejamento de comunicaçãoCanvas do planejamento de comunicação
Canvas do planejamento de comunicação
Danila Dourado
 
A presença dos negros nas agências de publicidade
A presença dos negros nas agências de publicidadeA presença dos negros nas agências de publicidade
A presença dos negros nas agências de publicidade
Danila Dourado
 
Livro Beleza negra
Livro Beleza negraLivro Beleza negra
Livro Beleza negra
Isa ...
 
Jogos Africanos
Jogos AfricanosJogos Africanos
Jogos Africanos
Adriana Klisys
 
Projeto Pérola negra
Projeto Pérola negraProjeto Pérola negra
Projeto Pérola negranogcaritas
 
Menina Bonita Do LaçO De Fita
Menina  Bonita Do LaçO De FitaMenina  Bonita Do LaçO De Fita
Menina Bonita Do LaçO De FitaLuciana Carvalho
 
Projeto afrodescendente
Projeto afrodescendenteProjeto afrodescendente
Projeto afrodescendente
nogcaritas
 
Projeto arte e africanidades
Projeto arte e africanidadesProjeto arte e africanidades
Projeto arte e africanidadescampacheco
 
Reconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaReconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaJana Bento
 
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasBrinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Perseu Silva
 

Destaque (20)

Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturasSlide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
Slide sobre Brincadeiras, jogos,danças de nossas culturas
 
Cemitério dos Escravos
Cemitério dos EscravosCemitério dos Escravos
Cemitério dos Escravos
 
Projeto 100% Negro
Projeto 100% NegroProjeto 100% Negro
Projeto 100% Negro
 
Projeto cultura e identidade
Projeto cultura e identidadeProjeto cultura e identidade
Projeto cultura e identidade
 
Cosciência negra
Cosciência negra Cosciência negra
Cosciência negra
 
Mulher negra na midia
Mulher negra na midiaMulher negra na midia
Mulher negra na midia
 
Canvas do planejamento de comunicação
Canvas do planejamento de comunicaçãoCanvas do planejamento de comunicação
Canvas do planejamento de comunicação
 
Slide eliane
Slide elianeSlide eliane
Slide eliane
 
A presença dos negros nas agências de publicidade
A presença dos negros nas agências de publicidadeA presença dos negros nas agências de publicidade
A presença dos negros nas agências de publicidade
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Livro Beleza negra
Livro Beleza negraLivro Beleza negra
Livro Beleza negra
 
Jogos Africanos
Jogos AfricanosJogos Africanos
Jogos Africanos
 
Projeto Pérola negra
Projeto Pérola negraProjeto Pérola negra
Projeto Pérola negra
 
Menina Bonita Do LaçO De Fita
Menina  Bonita Do LaçO De FitaMenina  Bonita Do LaçO De Fita
Menina Bonita Do LaçO De Fita
 
Projeto afrodescendente
Projeto afrodescendenteProjeto afrodescendente
Projeto afrodescendente
 
Projeto arte e africanidades
Projeto arte e africanidadesProjeto arte e africanidades
Projeto arte e africanidades
 
Cultura negra
Cultura negraCultura negra
Cultura negra
 
Reconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaReconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfrica
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasBrinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
 

Semelhante a A influência negra nos jogos tradicionais

Projeto consciência negra novembro
Projeto consciência negra  novembroProjeto consciência negra  novembro
Projeto consciência negra novembro
Rosângela Veloso
 
Folclore brasileiro (2)
Folclore brasileiro (2)Folclore brasileiro (2)
Folclore brasileiro (2)psico25182321
 
C.A. 04
C.A. 04C.A. 04
C.A. 04
primeiraopcao
 
Folclore brasileiro
 Folclore brasileiro Folclore brasileiro
Folclore brasileiro
Giselda morais rodrigues do
 
Lendas do Folclore Brasileiro
Lendas do Folclore BrasileiroLendas do Folclore Brasileiro
Lendas do Folclore Brasileiro
guest744de6a
 
Folclore Brasileiro
Folclore BrasileiroFolclore Brasileiro
Folclore Brasileiro
ANDRÉA LEMOS
 
O Que Se Entende Sobre Folclore
O Que Se Entende Sobre FolcloreO Que Se Entende Sobre Folclore
O Que Se Entende Sobre FolcloreAntonio Carneiro
 
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
Tânia Regina
 
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptxEducação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
AmandaMiranda597253
 
Folclore dez sacizinhos
Folclore dez sacizinhosFolclore dez sacizinhos
Folclore dez sacizinhoskatiacoan
 
Saci-pererê
Saci-pererêSaci-pererê
Saci-pererê
Liany Avila
 
Brincadeiras e brinquedos antigas
Brincadeiras e brinquedos antigasBrincadeiras e brinquedos antigas
Brincadeiras e brinquedos antigaseucenir
 
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.docconsciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
isauraprof23
 
Guia dos livros versão preliminar (1)
Guia dos livros versão preliminar (1)Guia dos livros versão preliminar (1)
Guia dos livros versão preliminar (1)
Jeca Tatu
 
Danças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasilDanças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasilEreni Gonçalves
 
04 Matriz Afro - Damilson Santos
04 Matriz Afro - Damilson Santos04 Matriz Afro - Damilson Santos
04 Matriz Afro - Damilson SantosDamilson Santos
 

Semelhante a A influência negra nos jogos tradicionais (20)

Projeto consciência negra novembro
Projeto consciência negra  novembroProjeto consciência negra  novembro
Projeto consciência negra novembro
 
Ppoint folclore brasileiro
Ppoint folclore brasileiroPpoint folclore brasileiro
Ppoint folclore brasileiro
 
Folclore brasileiro (2)
Folclore brasileiro (2)Folclore brasileiro (2)
Folclore brasileiro (2)
 
Resenha Árica
Resenha ÁricaResenha Árica
Resenha Árica
 
C.A. 04
C.A. 04C.A. 04
C.A. 04
 
Folclore brasileiro
 Folclore brasileiro Folclore brasileiro
Folclore brasileiro
 
Lendas do Folclore Brasileiro
Lendas do Folclore BrasileiroLendas do Folclore Brasileiro
Lendas do Folclore Brasileiro
 
Folclore Brasileiro
Folclore BrasileiroFolclore Brasileiro
Folclore Brasileiro
 
O Que Se Entende Sobre Folclore
O Que Se Entende Sobre FolcloreO Que Se Entende Sobre Folclore
O Que Se Entende Sobre Folclore
 
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
África: consciência negra - Jornal Caramuru - Turma 1601
 
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptxEducação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
Educação Física 8° ano slide Escravos de Jó.pptx
 
Folclore dez sacizinhos
Folclore dez sacizinhosFolclore dez sacizinhos
Folclore dez sacizinhos
 
Saci-pererê
Saci-pererêSaci-pererê
Saci-pererê
 
O que é o folclore
O que é o folcloreO que é o folclore
O que é o folclore
 
O que é o folclore
O que é o folcloreO que é o folclore
O que é o folclore
 
Brincadeiras e brinquedos antigas
Brincadeiras e brinquedos antigasBrincadeiras e brinquedos antigas
Brincadeiras e brinquedos antigas
 
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.docconsciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
consciencia_negra-_professora_camila_correa-_ei.docx.doc
 
Guia dos livros versão preliminar (1)
Guia dos livros versão preliminar (1)Guia dos livros versão preliminar (1)
Guia dos livros versão preliminar (1)
 
Danças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasilDanças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasil
 
04 Matriz Afro - Damilson Santos
04 Matriz Afro - Damilson Santos04 Matriz Afro - Damilson Santos
04 Matriz Afro - Damilson Santos
 

Último

PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 

Último (20)

PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 

A influência negra nos jogos tradicionais

  • 1. IDENTIFICAR O FOLCLORE DE ORIGEM AFRICANA NO BRASIL É TAREFA COMPLEXA. Nina Rodrigues(Obra Os Africanos no Brasil,1962, p.183).
  • 2.   A boneca africana também não é considerada um brinquedo. Ela tem um significado bastante diferente e é utilizada com uma finalidade bem determinada. Uma lenda ashanti *(1) conta que há muitos anos uma mulher grávida, um dia, esculpiu e aprimorou uma linda estatueta de madeira. Trouxe-a consigo durante meses, até dar à luz uma menina muito linda, semelhante à estatueta que havia esculpido. Desde então, todas as mulheres grávidas andam com uma estatueta às costas, que reproduz as formas anatômicas “perfeitas”, pelo menos segundo as tradições de beleza próprias da cultura. A boneca pode ser mais ou menos estilizada, e a sua forma varia conforme se deseja ter um menino ou uma menina. Terá um rosto achatado e oval se a mulher desejar um rapaz, quase retangular se desejar uma menina.
  • 3.   . Primeiramente, tem o poder de favorecer, pelo menos simbolicamente, a fertilidade feminina. Afasta os espíritos malignos, pois se pensa que são eles a causa da infertilidade da mulher. Depois, serve para augurar à mulher grávida que a criança que vai nascer seja saudável e linda.A beleza não é coisa “natural”, mas “cultural”; por exemplo, para os ashanti, ser belos significa ter o pescoço alongado e o rosto arredondado. Por isso, as bonecas são geralmente esculpidas com um pescoço longo e o rosto redondo e achatado. Pensamos que podemos, desta forma, influenciar a estrutura física da criança que vai nascer. *(1) Os ashanti A zona centro-noroeste de África que actualmente se chama Gana era conhecida no século XVII como o Reino dos Ashanti, um povo de origem sudanesa, que actualmente pouco supera o milhão
  • 6.   A adaptação ao novo meio, já pelo conflito e congraçamento da diversas raças, já pela fusão hereditária de suas tendências no sentido e a forma primitiva, dando-lhes colorido local e atual.  Há dificuldade em especificar a contribuição detalhada de cada elemento étnico no folclore brasileiro, uma vez que os negros primitivos misturaram-se ao cotidiano do período colonial, nos engenhos, nas plantações, nas minas, no litoral, gerando adaptações à cultura.
  • 7.   O Brasil é um país que tem uma profunda influência dos negros em todos os setores da vida econômica, cultural e social.  Nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, na Capitania de São Vicente, já se empregavam negros africanos(120 escravos por senhor), isto durante o período de Capitanias.  Por todos os séculos XVI, XVII e XVIII, os negros africanos entraram no Brasil para substituir o trabalho dos índios.
  • 8.   Quando se extinguiu a escravidão no Brasil, houve destruição dos documentos, pretendia-se eliminar esta mancha da História do Brasil.  Portanto, não se tem o número exato de africanos que vieram para o Brasil, estima-se que tenham sido 5 milhões.  Para entender a influência, é necessário conhecer a quantidade de negros e a procedência dos mesmos.
  • 9.   Estima-se que recebemos influências culturais de três culturas: Sudanesas(Iorubas, Gegês, Fanti e Ashanti); Sudanesas Islamizadas( Maussás, Tapas, Mandingas e Fulahs) e Bantus( Angola, Congo e Moçambique).  A maioria da população Bantu predominou no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e Nordeste.  Segundo Câmara Cascudo, existe um desconhecimento dos brinquedos dos negros anteriores ao século XIX.
  • 10.   As crianças negras do século XVI, tiveram um ambiente de repetição , estando a cultura estritamente ligada à oralidade.  Misturavam-se várias etnias para impedir rebeliões, portanto, os negros foram sofrendo influências recíprocas da cultura africana, portuguesa e indígena.  A mãe-preta jamais deixava de transmitir às crianças as estórias de sua terra, os contos, as lendas, os mitos, os deuses e animais encantados.
  • 11.   Essa cultura oral evoluiu aglutinou-se com outros elementos, mas permaneceu deixando um traço marcante africano.  Entre os brinquedos pesquisados por Cascudo, encontra-se: a espingarda de talo de bananeira, a utilização de elemento naturais para a confecção de brinquedos, sendo assim, as crianças africanas brincavam de construir seus próprios brinquedos.
  • 12.   Muitos jogos são identificados como manifestações da dominação do menino negro escravo, pelo menino branco de engenho.  A mãe brasileira anula-se(sociedade patriarcal).  As mucamas cuidavam de seus filhos, trazendo alguns hábitos que geravam mortalidade infantil, no trato dos primeiros dias(colocar pimenta e apertar em extremo o ventre da criança).
  • 13.   Importante ressaltar que o conceito de infância é do século XIX!  Um hábito comum era “doar” um negrinho escravo para o filho ou filhos do sinhozinho.  O menino branco usava o negrinho nas brincadeiras, maltratando-os.  Nestes negrinhos eles montavam cavalo, metiam esporas, etc.  Os meninos eram verdadeiros “diabos”.
  • 14.   Nas cidades não era permitido aos meninos brincarem, os papagaios e piões usados nas fazendas eram considerados imorais.  Influências das amas-negras: cantigas de ninar: Vai- te Coca,Coca, para cima do telhado; deixa dormir o menino um soninho descansado. É substituída: Olha negro, em cima do telhado, ele está dizendo quer o menino assado.
  • 15.
  • 16.   O animismo do folclore brasileiro, cheio de estórias de bichos, exemplo: lobisomem, que se alimentava do sangue de crianças e comia o fígado de menino ”o papa-figo”.  O zumbi, o carrapatu, a cabra-cabriola, a caipora que pegava caçadores.  A malvadeza das brincadeiras e o gosto por maltratar o negrinho se sobressaiam.
  • 17.   O jogo da queimada, é um exemplo desta tradição herdada e adaptada.  Chicotinho queimado, cinturão queimado, cipozinho queimado, quente e frio , pena quente, belisco.  As meninas, constituía trama da dominação, a menina negra servido, a branca mandando.
  • 19.  PICULA OU PEGA-PEGA  Esse jogo é chamado na Bahia com um nome em Iorubá-Picula. Grupo escolhe quem vai ser o pegador, os participantes correm livremente enquanto o pagador tenta pegá-lo. Quando isso acontece, quem foi pego é o próximo pegador.  BARRA MANTEIGA  O grupo deve ser dividido em dois. Traçar uma linha com mais ou menos 5 metros de distância uma da outra. Os dois grupos posicionam-se atrás da linha. Todos devem estar colocados com a palma da mão para cima, os braços dobrados na altura da cintura. O jogador bate nas mãos dos jogadores adversários levemente, até que escolhe um e bate mais firmemente e corre para sua linha. O jogador escolhido deve persegui-lo na tentativa de pegá-lo, entretanto não pode ultrapassar a linha do adversário. À medida que os jogadores forem sendo pegos, vão sendo aprisionados no time oposto, ganha quem aprisionar um número maior de adversários.  CHICOTINHO QUEIMADO  Jogo de roda e corrida onde circula um chicotinho que é arremessado nas pernas de quem perde o jogo. Como a brincadeira é a crônica da vida, presume- se que essa brincadeira de alguma forma é alusiva ao castigo atribuído aos escravos. O que caracteriza a brincadeira africana é a forma livre de brincar.
  • 20.  ESCRAVOS DE JÓ  É uma brincadeira de roda guiada por uma cantiga bem conhecida, cuja letra pode mudar de região para região. Para brincar, é preciso no mínimo duas pessoas. Todos têm suas pedrinhas e no começo elas são transferidas entre os participantes, seguindo a sequência da roda. Depois, quando os versos dizem “Tira, põe, deixa ficar!”, todas seguem a orientação da música. No verso “Guerreiros com guerreiros”, a transferência das pedrinhas é retomada, até chegar ao trecho “zigue, zigue, zá!”, quando os participantes movimentam as pedras que estão em mãos para um lado e para o outro, sem entregá- las a ninguém. O jogador que erra os movimentos é eliminado da brincadeira, até que surja um único vencedor.  PULAR CORDA  Preferida pelas crianças, tanto na versão tradicional quando nas versões diferenciadas em que a brincadeira é guiada por alguma cantiga. Além de ser divertida para o lazer, é uma atividade excelente para exercitar o coração e a coordenação motora. Pode ser praticada tanto individualmente quanto em grupo, quando duas pessoas seguram as pontas das cordas e movimenta o instrumento para que um ou mais participantes possam pular. Quem esbarrar na corda sai da brincadeira. Ou simplesmente perde, e continua!  PULAR ELÁSTICO  Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico de roupa e dar um nó. É necessário no mínimo 3 participantes: duas para segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos tornozelos para formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, sobre e para fora do elástico, tentando completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo da disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e pescoço. Dependendo da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável, mas é o desafio que estimula a brincadeira!
  • 21.   PULAR ELÁSTICO  Para brincar de pular elástico, basta separar pelo menos 2 metros de elástico de roupa e dar um nó. É necessário no mínimo 3 participantes: duas para segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos tornozelos para formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, sobre e para fora do elástico, tentando completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo da disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e pescoço. Dependendo da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável, mas é o desafio que estimula a brincadeira!
  • 22.   Tânia Mara Sasse  Especialista em História, FUPAC Ponte Nova.  Bibliografia  KISMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. Cap 01. Editora Vozes. 1993.Rio de Janeiro.