O documento discute a percepção atual da filosofia no mundo. A filosofia é respeitada por tradição, mas desprezada no fundo e vista como inútil. Muitos a veem como algo complexo demais ou fora de seu alcance. A filosofia é perigosa pois pode levar alguém a mudar de vida. Ela também é atacada por aqueles que querem substituí-la.
Filosofia: Areas da filosofia estudos Felipe Souza
O documento descreve as principais áreas da filosofia, incluindo a lógica, ética, filosofia política, estética, metafísica, antropologia filosófica, filosofia da ciência, teoria do conhecimento, história da filosofia, psicologia filosófica e cosmologia.
O documento discute se a filosofia é útil ou inútil. A visão comum é que a filosofia é inútil porque não traz prestígio, poder ou riqueza, ao contrário de outras áreas. No entanto, filósofos como Platão, Descartes, Kant e Marx defenderam que a filosofia é útil para o bem-estar humano e compreensão do mundo. A conclusão é que a filosofia pode ser o saber mais útil por abandonar preconceitos e buscar a verdade e liberdade.
O documento discute vários filósofos e correntes filosóficas, começando por Immanuel Kant e o Iluminismo alemão, depois abordando a Idade Contemporânea com Comte, Hegel, Marx, Nietzsche e existencialistas como Sartre. Também apresenta a Escola de Frankfurt e seus principais pensadores como Adorno, Horkheimer e Habermas, que desenvolveram uma teoria crítica da sociedade de massas e da indústria cultural.
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento discute a importância da filosofia no mundo atual. A filosofia é definida como o amor à sabedoria e forma de conhecimento do mundo. A filosofia é importante pois gera mudanças e está relacionada à busca da felicidade, apesar de ter sido desvalorizada.
O documento discute o pensamento do filósofo John Locke e sua teoria do empirismo. De acordo com Locke, todo conhecimento provém da experiência, não de ideias inatas. A mente humana é como uma tabula rasa que é preenchida pelas ideias fornecidas pelos sentidos através da experiência. Locke argumenta que a razão também desempenha um papel no processo cognitivo, mas que a experiência é a fonte inicial de todas as ideias.
A Filosofia da Educação analisa a educação e sua relação com a sociedade, questionando como o conhecimento é transmitido e compreendido. Discute teorias educacionais e pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Paulo Freire. Também reflete sobre como a filosofia pode ajudar os educadores a pensarem criticamente sobre seu papel e a melhorar a prática educativa.
O documento discute três importantes filósofos gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Descreve suas vidas e principais ideias, incluindo suas contribuições para a educação e citações atribuídas a cada um.
Filosofia: Areas da filosofia estudos Felipe Souza
O documento descreve as principais áreas da filosofia, incluindo a lógica, ética, filosofia política, estética, metafísica, antropologia filosófica, filosofia da ciência, teoria do conhecimento, história da filosofia, psicologia filosófica e cosmologia.
O documento discute se a filosofia é útil ou inútil. A visão comum é que a filosofia é inútil porque não traz prestígio, poder ou riqueza, ao contrário de outras áreas. No entanto, filósofos como Platão, Descartes, Kant e Marx defenderam que a filosofia é útil para o bem-estar humano e compreensão do mundo. A conclusão é que a filosofia pode ser o saber mais útil por abandonar preconceitos e buscar a verdade e liberdade.
O documento discute vários filósofos e correntes filosóficas, começando por Immanuel Kant e o Iluminismo alemão, depois abordando a Idade Contemporânea com Comte, Hegel, Marx, Nietzsche e existencialistas como Sartre. Também apresenta a Escola de Frankfurt e seus principais pensadores como Adorno, Horkheimer e Habermas, que desenvolveram uma teoria crítica da sociedade de massas e da indústria cultural.
O documento discute o surgimento da filosofia na Grécia Antiga. A filosofia surgiu como uma resposta dos gregos a problemas reais, considerando influências de outras culturas mas adaptando seus conteúdos. Os primeiros filósofos questionavam sobre temas como nascimento, morte e mudança no mundo. A filosofia se diferencia do mito por buscar explicações naturais e racionais em vez de narrativas sobrenaturais. Condições históricas como viagens, moeda e escrita contribuíram para o surg
O documento discute a importância da filosofia no mundo atual. A filosofia é definida como o amor à sabedoria e forma de conhecimento do mundo. A filosofia é importante pois gera mudanças e está relacionada à busca da felicidade, apesar de ter sido desvalorizada.
O documento discute o pensamento do filósofo John Locke e sua teoria do empirismo. De acordo com Locke, todo conhecimento provém da experiência, não de ideias inatas. A mente humana é como uma tabula rasa que é preenchida pelas ideias fornecidas pelos sentidos através da experiência. Locke argumenta que a razão também desempenha um papel no processo cognitivo, mas que a experiência é a fonte inicial de todas as ideias.
A Filosofia da Educação analisa a educação e sua relação com a sociedade, questionando como o conhecimento é transmitido e compreendido. Discute teorias educacionais e pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Paulo Freire. Também reflete sobre como a filosofia pode ajudar os educadores a pensarem criticamente sobre seu papel e a melhorar a prática educativa.
O documento discute três importantes filósofos gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Descreve suas vidas e principais ideias, incluindo suas contribuições para a educação e citações atribuídas a cada um.
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento apresenta uma aula introdutória sobre filosofia ministrada por Professor Wilton. Ele discute o que é filosofia, sua origem na Grécia Antiga e características como buscar explicações racionais e questionar ideias. O professor também destaca a importância da reflexão e criação de conceitos na filosofia.
O documento resume os principais conceitos e pensadores da filosofia moderna e contemporânea, desde o surgimento da burguesia durante a Reforma Protestante e o Renascimento até os debates atuais sobre ética, meio ambiente e direitos humanos. Aborda pensadores como Descartes, Locke, Kant, Marx, Freud e Nietzsche e como eles influenciaram temas como política, ciência, religião e psicanálise.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento descreve a filosofia na Grécia Antiga, desde as explicações míticas dos fenômenos naturais pelos pré-socráticos até o desenvolvimento do pensamento racional com Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda os principais filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro, Pitágoras e Demócrito e como eles tentaram explicar questões cosmológicas com base na razão. Também discute a contribuição de Sócrates, Platão e Aristóteles para est
A filosofia questiona a realidade de forma crítica e reflexiva, sem respostas definitivas. A filosofia do direito estuda os fundamentos e valores do sistema jurídico de forma sistemática, buscando adequar a lei aos ideais éticos da sociedade.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
1) O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia, abordando seus objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
2) O programa é dividido em unidades que cobrem tópicos como origens e desenvolvimento histórico da Filosofia, racionalidade, ética e reflexão filosófica no cotidiano.
3) A avaliação dos estudantes inclui trabalhos discursivos, provas objetivas, participação em sala de aula e avaliação interdisciplinar.
O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia ministrada pela professora Luci Bonini. O programa aborda conceitos básicos da Filosofia, seu objetivo de desenvolver uma visão crítica da realidade, e o conteúdo programático dividido em cinco unidades que examinam diferentes teorias e escolas filosóficas ao longo da história. A avaliação e bibliografia também são detalhadas.
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Na filosofia antiga, destaca-se o período pré-socrático, Sócrates, Platão e Aristóteles. A filosofia medieval é dividida em patrística e escolástica. A filosofia moderna inclui o racionalismo e empirismo. A filosofia contemporânea abrange desde o século XIX e inclui correntes como positivismo, existencialismo
O documento descreve brevemente a história da filosofia, desde a mitologia grega até o período moderno, mencionando diversos filósofos e suas ideias ao longo dos séculos. Aborda conceitos como humanismo, empirismo e o método cético de René Descartes.
A filosofia surgiu na Grécia Antiga no século VI a.C. com Tales de Mileto, que buscava entender a natureza através da razão. Um filósofo é alguém que investiga criticamente questões fundamentais sobre o mundo, o homem e seus valores. Ao longo da história, a filosofia contribuiu para o desenvolvimento de diversas ciências e do pensamento ocidental.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo o que é filosofia, atitude filosófica, origens gregas da filosofia, natureza do conhecimento, razão versus experiência e metafísica.
O documento descreve a filosofia antiga, desde seus primórdios com Tales de Mileto até o período helenístico. Apresenta os principais períodos e escolas filosóficas gregas, como a pré-socrática, socrática, sistemática e helenística. Destaca Sócrates e seu método de questionamento como um marco importante para o desenvolvimento do pensamento filosófico.
A filosofia surge com o homem buscando explicações para a vida e o universo através da razão. A Grécia Antiga foi o berço dos primeiros filósofos, que buscavam explicações racionais para fenômenos antes explicados pela mitologia. Pensadores pré-socráticos como Pitágoras e Demócrito refletiram sobre o universo e a natureza.
Pensamento educacional de platão e aristótelessoares204
Platão e Aristóteles tiveram grande influência na educação antiga defendendo ideias progressistas, porém muitas delas permanecem como utopia na educação atual que beneficia poucos.
O documento discute as visões de sofistas, Sócrates e Platão sobre educação. Os sofistas ensinavam retórica para sucesso político, enquanto Sócrates via educação como formação moral por meio do diálogo. Platão propôs uma "cidade ideal" governada por filósofos, onde cada grupo receberia educação apropriada a seu papel social.
O documento discute a história da filosofia e da ciência, começando pelos primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto. Apresenta como a filosofia grega desenvolveu o método científico e influenciou cientistas posteriores. Também discute como conceitos filosóficos levaram ao avanço da ciência moderna após o século 15.
El documento describe al ser humano como una especie animal racional capaz de pensamiento abstracto y lenguaje sofisticado. Es una de las especies más longevas y algunos individuos han sobrepasado los 100 años. Se caracteriza por su conciencia, capacidad de expresión, autoconocimiento y transformación de la realidad. La racionalidad le permite pensar de forma optimizada y consistente para satisfacer objetivos. Aristóteles consideraba que el ser humano está compuesto de cuerpo y alma racional. Es un ser social que necesita de los demás para satisfacer sus necesidades
O documento discute as diferentes perspectivas filosóficas sobre a natureza humana. Aborda o homem como um ser material, racional, social, moral, político, da práxis e da liberdade. Apresenta visões de Platão, Parmênides, Sócrates, Rousseau, Marx, Santo Agostinho, Schopenhauer, Sartre, Sêneca, Aristóteles, Tomás de Aquino, Epicuro, Pascal e Heráclito sobre o que constitui a essência do ser humano.
O documento discute a filosofia, sua origem, natureza e quem pode filosofar. A filosofia é a busca pela sabedoria e questiona valores sociais, éticos e políticos de forma crítica. O filósofo é aquele que ama a sabedoria e procura o conhecimento de forma incessante. A filosofia investiga a relação entre sociedade, cultura e ciência para compreender influências políticas e econômicas.
O documento descreve as principais teorias e filósofos da Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles, e da Filosofia Medieval, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Resume suas principais ideias, como a anamnese de Platão de que o conhecimento é inato, e a ênfase de Aristóteles na aquisição do conhecimento e nas ciências naturais. Também aborda o papel central da Igreja na preservação do conhecimento e na educação durante a
O documento apresenta uma aula introdutória sobre filosofia ministrada por Professor Wilton. Ele discute o que é filosofia, sua origem na Grécia Antiga e características como buscar explicações racionais e questionar ideias. O professor também destaca a importância da reflexão e criação de conceitos na filosofia.
O documento resume os principais conceitos e pensadores da filosofia moderna e contemporânea, desde o surgimento da burguesia durante a Reforma Protestante e o Renascimento até os debates atuais sobre ética, meio ambiente e direitos humanos. Aborda pensadores como Descartes, Locke, Kant, Marx, Freud e Nietzsche e como eles influenciaram temas como política, ciência, religião e psicanálise.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento descreve a filosofia na Grécia Antiga, desde as explicações míticas dos fenômenos naturais pelos pré-socráticos até o desenvolvimento do pensamento racional com Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda os principais filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro, Pitágoras e Demócrito e como eles tentaram explicar questões cosmológicas com base na razão. Também discute a contribuição de Sócrates, Platão e Aristóteles para est
A filosofia questiona a realidade de forma crítica e reflexiva, sem respostas definitivas. A filosofia do direito estuda os fundamentos e valores do sistema jurídico de forma sistemática, buscando adequar a lei aos ideais éticos da sociedade.
O documento discute a natureza da filosofia e do conhecimento filosófico. Apresenta definições de filosofia dadas por Kant e discute a essência da filosofia como a busca do saber. Também aborda os tipos de conhecimento, a possibilidade do conhecimento segundo céticos e Descartes, e como Descartes estabeleceu os fundamentos do pensamento moderno ao provar que o pensamento é a primeira certeza.
1. A filosofia teve origem na Grécia antiga, no século VI a.C, sendo considerada o berço da filosofia ocidental.
2. Os gregos antigos tiveram grande importância para a construção da civilização ocidental, influenciando áreas como arte, filosofia, literatura e direito.
3. A cultura ocidental deriva de influências da Grécia e Roma antigas e do cristianismo, e se desenvolveu ao longo da Idade Média e dos períodos moderno e contemporâneo.
1) O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia, abordando seus objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
2) O programa é dividido em unidades que cobrem tópicos como origens e desenvolvimento histórico da Filosofia, racionalidade, ética e reflexão filosófica no cotidiano.
3) A avaliação dos estudantes inclui trabalhos discursivos, provas objetivas, participação em sala de aula e avaliação interdisciplinar.
O documento apresenta o programa da disciplina de Filosofia ministrada pela professora Luci Bonini. O programa aborda conceitos básicos da Filosofia, seu objetivo de desenvolver uma visão crítica da realidade, e o conteúdo programático dividido em cinco unidades que examinam diferentes teorias e escolas filosóficas ao longo da história. A avaliação e bibliografia também são detalhadas.
O documento resume os principais períodos da história da filosofia, incluindo a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. Na filosofia antiga, destaca-se o período pré-socrático, Sócrates, Platão e Aristóteles. A filosofia medieval é dividida em patrística e escolástica. A filosofia moderna inclui o racionalismo e empirismo. A filosofia contemporânea abrange desde o século XIX e inclui correntes como positivismo, existencialismo
O documento descreve brevemente a história da filosofia, desde a mitologia grega até o período moderno, mencionando diversos filósofos e suas ideias ao longo dos séculos. Aborda conceitos como humanismo, empirismo e o método cético de René Descartes.
A filosofia surgiu na Grécia Antiga no século VI a.C. com Tales de Mileto, que buscava entender a natureza através da razão. Um filósofo é alguém que investiga criticamente questões fundamentais sobre o mundo, o homem e seus valores. Ao longo da história, a filosofia contribuiu para o desenvolvimento de diversas ciências e do pensamento ocidental.
O documento discute os principais tópicos da filosofia, incluindo o que é filosofia, atitude filosófica, origens gregas da filosofia, natureza do conhecimento, razão versus experiência e metafísica.
O documento descreve a filosofia antiga, desde seus primórdios com Tales de Mileto até o período helenístico. Apresenta os principais períodos e escolas filosóficas gregas, como a pré-socrática, socrática, sistemática e helenística. Destaca Sócrates e seu método de questionamento como um marco importante para o desenvolvimento do pensamento filosófico.
A filosofia surge com o homem buscando explicações para a vida e o universo através da razão. A Grécia Antiga foi o berço dos primeiros filósofos, que buscavam explicações racionais para fenômenos antes explicados pela mitologia. Pensadores pré-socráticos como Pitágoras e Demócrito refletiram sobre o universo e a natureza.
Pensamento educacional de platão e aristótelessoares204
Platão e Aristóteles tiveram grande influência na educação antiga defendendo ideias progressistas, porém muitas delas permanecem como utopia na educação atual que beneficia poucos.
O documento discute as visões de sofistas, Sócrates e Platão sobre educação. Os sofistas ensinavam retórica para sucesso político, enquanto Sócrates via educação como formação moral por meio do diálogo. Platão propôs uma "cidade ideal" governada por filósofos, onde cada grupo receberia educação apropriada a seu papel social.
O documento discute a história da filosofia e da ciência, começando pelos primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto. Apresenta como a filosofia grega desenvolveu o método científico e influenciou cientistas posteriores. Também discute como conceitos filosóficos levaram ao avanço da ciência moderna após o século 15.
El documento describe al ser humano como una especie animal racional capaz de pensamiento abstracto y lenguaje sofisticado. Es una de las especies más longevas y algunos individuos han sobrepasado los 100 años. Se caracteriza por su conciencia, capacidad de expresión, autoconocimiento y transformación de la realidad. La racionalidad le permite pensar de forma optimizada y consistente para satisfacer objetivos. Aristóteles consideraba que el ser humano está compuesto de cuerpo y alma racional. Es un ser social que necesita de los demás para satisfacer sus necesidades
O documento discute as diferentes perspectivas filosóficas sobre a natureza humana. Aborda o homem como um ser material, racional, social, moral, político, da práxis e da liberdade. Apresenta visões de Platão, Parmênides, Sócrates, Rousseau, Marx, Santo Agostinho, Schopenhauer, Sartre, Sêneca, Aristóteles, Tomás de Aquino, Epicuro, Pascal e Heráclito sobre o que constitui a essência do ser humano.
O documento discute a essência do ser humano comparando-o com outros animais. Aponta que o ser humano pode se adaptar a mais ambientes, se reproduzir mais rápido e derrotar outros animais em habilidades como o uso de fogo e ferramentas. Além disso, destaca que o ser humano não nasce pronto como os animais e constrói sua própria cultura através da linguagem e do trabalho.
O documento discute a origem do mundo e apresenta diferentes explicações para esta questão, incluindo mitos, religiões e a ciência. As respostas não são consideradas definitivas, mas sim teorias ou hipóteses razoáveis. A pergunta sobre a origem do mundo permanece filosófica e levanta opiniões diferentes.
O documento discute as principais características do ser humano, incluindo sua capacidade de modificar habitats e ter cultura e raciocínio avançado. Também explora como os seres humanos se assemelham e diferem de outros animais, e como são classificados biologicamente. Por fim, aborda a organização do corpo humano em nível celular e de tecidos.
O homem é um ser social que precisa da interação com outros para buscar autoconhecimento e melhorar sua consciência, captando e guardando informações. O convívio social influencia como vivemos conosco mesmos e com nossas ações.
Dokumen tersebut membahas tentang filsafat pendidikan Islam, mulai dari dasar-dasar teologis dan filosofis pendidikan Islam, konsep fitrah dalam Islam, empat dasar pendidikan Islam, hakekat dan tujuan pendidikan Islam, tokoh-tokoh pendidikan Islam salaf dan kontemporer, serta visi dan pendekatan para tokoh pendidikan kontemporer.
O documento discute as transformações no mundo do trabalho, começando pelo fordismo-taylorismo que visava produção em massa e controle dos trabalhadores. Posteriormente, o toyotismo introduziu produção flexível e justo a tempo para se adaptar à falta de consumidores após a 2a Guerra. Finalmente, fala da acumulação flexível do capital, com empregos instáveis e trabalho precário.
Merleau-Ponty argumenta que o tempo não é uma sucessão de momentos presentes, mas uma dimensão do ser. O passado e o futuro não estão nas coisas em si, mas são dados sentido pelo sujeito por meio da intencionalidade. A temporalidade emerge da interseção entre o sujeito e o mundo no presente vivido.
1 - O documento discute a estratificação social no capitalismo e como o sistema capitalista divide as pessoas em classes sociais.
2 - Argumenta que o capitalismo insere ideologias que transformam os trabalhadores em "zelotas" que defendem o sistema, mesmo quando isso não beneficia suas próprias vidas.
3 - Discute como o capitalismo enxerga cada indivíduo de forma fragmentada dependendo de como podem ser explorados para extrair valor, em vez de ver todos como seres humanos iguais.
1) Os fundadores da etnografia defenderam que o pesquisador deve realizar sua própria pesquisa de campo, observando diretamente a cultura estudada.
2) Franz Boas foi pioneiro em criticar a antropologia evolucionista e defender o relativismo cultural, enfatizando a descrição detalhada e o contexto das culturas.
3) Malinowski desenvolveu o funcionalismo e a observação participante, mostrando que até costumes aparentemente simples revelam aspectos da totalidade da sociedade estudada.
O documento discute os processos de modificação cultural, incluindo inovação, aceitação social, eliminação seletiva e integração. A cultura é definida como os padrões de comportamento aprendidos compartilhados por membros de uma sociedade. As mudanças culturais ocorrem à medida que as culturas se adaptam às novas condições.
Franz Boas foi um antropólogo alemão que propôs uma nova abordagem cultural para a antropologia, rejeitando as teorias evolucionistas e raciais da época. Ele defendia o uso do método histórico em vez do comparativo e desenvolveu uma teoria do relativismo cultural, acreditando que todas as culturas são igualmente complexas. Seu objetivo para a antropologia era compreender como o homem se tornou o que é através do tempo.
O documento discute lições sobre o livro de Eclesiastes e como administrar bem o tempo. Ele explora os temas da transitoriedade da vida em contraste com a eternidade de Deus, e como evitar a falsa sabedoria, hedonismo, falsa prosperidade e ativismo que podem roubar nosso tempo. O autor é Salomão, identificado como o pregador, que escreveu Eclesiastes para responder ao dilema da brevidade da vida humana.
O documento discute as contribuições da antropologia para os estudos da sociedade. A antropologia se diferenciou da sociologia ao se concentrar nos povos não europeus, utilizando métodos qualitativos e empíricos. Duas abordagens principais foram o evolucionismo, que via as culturas em uma escala evolutiva, e o funcionalismo, que enfatizou o estudo das funções das culturas e costumes para atender às necessidades básicas dos grupos.
O documento discute o monitoramento de redes sociais, definindo-o como o ato de acompanhar e avaliar o que as pessoas estão falando sobre uma marca, produto ou assunto nas redes sociais. Também aborda a importância de monitorar redes sociais para entender a percepção dos consumidores e como as ferramentas gratuitas e pagas podem ser usadas para esse fim.
Introdução à Filosofia - O Homem e a CulturaDiego Sampaio
O documento discute as diferenças fundamentais entre o homem e o animal, focando no trabalho, linguagem e cultura. O homem se distingue do animal por criar instrumentos, ter linguagem simbólica e trabalhar de forma consciente e coletiva para transformar o mundo e a si mesmo através da cultura.
Em busca da felicidade - Capítulo 7 - FilosofandoAbraão Carvalho
O capítulo discute a visão de Platão sobre a relação entre corpo e alma, onde a alma racional deve controlar as paixões do corpo. Também aborda a concepção dualista de Descartes, que via o corpo como uma máquina e a alma como pensamento imaterial. Por fim, analisa como Espinosa via a alegria como aumento da potência de agir e a tristeza como diminuição do ser.
O documento discute a relação entre filosofia e mundo. A opinião corrente é que a filosofia é inútil e sem aplicação prática, embora seja respeitada por tradição. Muitos se opõem à filosofia por achá-la complexa demais ou não relevante para suas vidas. A filosofia também enfrenta inimigos que desejam substituí-la ou desacreditá-la.
A dimensão política segundo platão e a crítica de aristotelesJoao Carlos
1) O documento discute o pensamento político de Platão e Aristóteles, especificamente sobre justiça e organização política.
2) Ele analisa como Platão via a justiça como capaz de organizar a cidade e corrigir imperfeições, tendo a educação voltada ao conhecimento verdadeiro.
3) Também examina como Aristóteles se opôs a Platão, propondo um modelo mais realista de como situar o indivíduo na ordem coletiva.
A dimensão política segundo platão e a crítica de ar istotelesJoao Carlos
Este documento discute o pensamento político de Platão e Aristóteles. Analisa como Platão via a justiça como elemento capaz de organizar a cidade e como Aristóteles criticou esse modelo, propondo uma abordagem mais realista. Também descreve a visão dualista de Platão entre o mundo sensível e inteligível e como isso influenciou sua concepção de uma sociedade ideal organizada em classes.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
O documento descreve os principais pensadores do período antropológico da filosofia grega, começando pelos sofistas e suas características, como ensinar conhecimentos práticos por um preço. Em seguida, fala de Sócrates e seu método dialético de questionar os discípulos para demolir presunções e ajudá-los a conceber novas ideias. Por fim, aborda Platão e sua distinção entre o mundo das ideias e o mundo sensível, além de suas teorias sobre a alma
O documento apresenta uma monografia sobre a concepção política de Platão, discutindo (1) o pensamento platônico em geral, incluindo sua distinção entre o mundo material e o mundo das ideias, e (2) como essa concepção se aplica à política, com Platão defendendo um estado ideal governado por filósofos.
O documento descreve o contexto histórico da Grécia Clássica e apresenta as principais ideias de Platão. Platão nasceu em Atenas no século V a.C., foi discípulo de Sócrates e fundou a Academia, onde valorizava a matemática. Ele discordava dos sofistas e defendia a existência de verdades absolutas, como o Bem e a Justiça, ao contrário do relativismo dos sofistas. Sua principal ideia era a dicotomia entre o mundo sensível e o mundo inteligível.
A importância da educação na formação do indíviduo em platãoSuzane Carvalho
O documento discute a importância da educação na formação do indivíduo segundo Platão. Apresenta o contexto sócio-político da Grécia Antiga e as críticas de Platão à democracia ateniense. Também explica como Platão fundou a Academia com o objetivo de formar filósofos capazes de administrar o Estado de forma ética, baseada na razão e nas Idéias.
O documento descreve Platão, um filósofo grego que fundou a Academia em Atenas. O texto discute os diálogos de Platão, incluindo o Eutidemo, que critica os sofistas e sua técnica erística de argumentação. O documento também resume brevemente a teoria das Ideias de Platão.
O documento apresenta os seguintes pontos principais:
1) Discute a natureza e origem do conhecimento humano na filosofia antiga e como isso mudou com o cristianismo.
2) Apresenta o mito da caverna de Platão como uma alegoria sobre as etapas da educação do filósofo.
3) Explica a teoria platônica das Ideias e como a dialética leva da percepção sensível ao conhecimento inteligível.
O documento descreve a filosofia grega pré-socrática e socrática, com foco nos sofistas e em Sócrates. Os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava a verdade por meio do questionamento dialético. O documento também discute Platão, Aristóteles e as principais correntes filosóficas do período helenístico.
1) O texto descreve o período pré-socrático e a ênfase na investigação da natureza. Os sofistas surgiram em seguida, focando no homem e suas relações sociais.
2) Sócrates questionava os sofistas e seus discípulos usando ironia e maiêutica para levá-los a reconhecer suas próprias limitações e buscar a verdade.
3) Platão foi discípulo de Sócrates e escreveu diálogos sobre ele, ajudando a transmitir suas ideias, apesar de
O documento discute a filosofia grega pré-socrática. Começa com a pergunta sobre a natureza das coisas e a filosofia como cosmologia. Depois discute Heráclito e Parmênides, que defendiam a mudança versus a permanência. Conclui que a história da filosofia grega é o esforço para conciliar essas visões através da lógica e ontologia.
O documento descreve a transição do saber mítico para o saber racional na Grécia Antiga, com três pontos principais: (1) Os primeiros filósofos pré-socráticos buscavam explicações racionais para o universo, em contraste com os mitos; (2) Platão desenvolveu a teoria das Formas, distinguindo o mundo sensível do mundo das ideias; (3) Aristóteles criticou Platão e defendeu que o conhecimento vem da experiência dos sentidos e da razão.
O documento discute a origem e o desenvolvimento da filosofia. Começa definindo filosofia e apresentando os principais filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Também discute os principais períodos da filosofia como a filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
1) O documento discute os Sofistas e Sócrates no século V a.C. na Grécia.
2) Os Sofistas eram educadores profissionais que ensinavam vários assuntos em troca de pagamento.
3) Sócrates se opunha aos Sofistas, acreditando que a virtude deveria ser ensinada buscando a verdade, não apenas agradar as pessoas.
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Sócrates, Platão e Aristóteles foram filósofos do período clássico da Grécia antiga que tiveram grande influência no desenvolvimento da filosofia ocidental. Sócrates desenvolveu o método dialético para buscar a verdade, Platão fundou a Academia e desenvolveu a teoria das ideias, e Aristóteles criou uma filosofia sistemática e influenciou diversas áreas do conhecimento.
O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
Platão (427-347 a.C.) foi um filósofo grego que fundou a Academia de Atenas. Ele escreveu diálogos para divulgar as ideias de seu mestre Sócrates e desenvolveu teorias sobre a existência de um mundo inteligível das Ideias que influenciou o pensamento ocidental. O mito da caverna é uma metáfora criada por Platão para explicar como os seres humanos são aprisionados pelos sentidos e como podem alcançar o conhecimento verdadeiro.
O documento apresenta uma introdução à psicologia, definindo-a como a ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais. Explora os cinco questionamentos básicos da psicologia, como natureza versus criação, e discute pressupostos como o uso do método científico e a influência do meio ambiente e hereditariedade no comportamento. Por fim, destaca algumas áreas de estudo e temas da psicologia científica.
O documento apresenta uma aula sobre Aristóteles e sua filosofia política. Resume sua biografia, comparando suas ideias com Platão, e discute suas principais teses sobre política: que o homem é um animal político por natureza, dotado da capacidade da linguagem, e que o Estado existe para promover o bem comum.
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 1712. Após uma infância difícil, se converteu ao catolicismo para garantir sua subsistência. Trabalhou como professor de música e governante, enquanto lia intensamente. Em 1749, ao ler sobre um concurso literário, teve a ideia de escrever sobre a corrupção dos costumes pela ciência e arte, dando início a sua carreira como pensador.
A religião grega era politeísta e antropomórfica, com deuses como Zeus que viviam no Monte Olimpo. Os gregos cultuavam deuses como Deméter, Atena e Apolo, além de heróis como Hércules e Teseu. Realizavam festivais religiosos com sacrifícios em templos e oráculos, destacando-se os Jogos Olímpicos a cada quatro anos.
1. A FILOSOFIA NO MUNDO
Como se põe o mundo em relação com a filosofia? Há
cátedras de filosofia nas universidades. Atualmente,
representam uma posição embaraçosa. Por força da
tradição a filosofia é polidamente respeitada, mas, no
fundo, objeto de desprezo. A opinião corrente é que a
filosofia nada tem a dizer e carece da qualquer
utilidade prática. É nomeada em público – mas existirá
realmente? Sua existência se prova, quando menos,
pelas medidas de defesa a que dá lugar.
A oposição se traduz em fórmulas como: a filosofia é
demasiado complexa; não a compreendo; está além do
meu alcance; não tenho vocação para ela; e, portanto,
não me diz respeito. Ora isso equivale a dizer: é inútil o
interesse pelas questões fundamentais da vida; cabe
abster-se de pensar no plano geral para mergulhar,
através de trabalho consciencioso, num capítulo
qualquer da atividade prática e intelectual; quanto ao
resto, bastará ter “opiniões” e contentar-se com elas.
2. A polêmica torna-se encarniçada. Um instinto vital, ignorado de
si mesmo, odeia a filosofia. Ela é perigosa. Se a
compreendesse, teria que alterar minha vida. Adquiriria um
outro estado de espírito, veria as coisas com uma claridade
insólita, teria que rever meus juízos. Melhor é não pensar
filosoficamente.
E surgem os detratores, que desejam substituir a obsoleta
filosofia por algo de novo e totalmente diverso. Ela é
desprezada como produto final e mendaz de uma teologia falida.
A insensatez das proposições dos filósofos é ironizada. E a
filosofia vê-se denunciada como instrumento servil de poderes
políticos e outros.
Muitos políticos vêem facilitado seu nefasto trabalho pela
ausência da filosofia. Massas e funcionários são mais fáceis de
manipular quando não pensam, mas tão somente usam de uma
inteligência de rebanho. É preciso impedir que os homens se
tornem sensatos. Mais vale, portanto, que a filosofia seja vista
como algo entediante. Oxalá desaparecessem as cátedras de
filosofia, Quanto mais vaidades e ensinem, menos estarão os
homens arriscados a se deixar tocar pela luz da filosofia.
A FILOSOFIA NO MUNDO
3. Assim, a filosofia vê-se rodeada de inimigos, a maioria dos
quais não tem consciência dessa condição. A
autocomplacência burguesa, os convencionalismos, o
hábito d considerar o bem-estar material como razão
suficiente de vida, o hábito de só apreciar a ciência em
função de sua utilidade técnica, o ilimitado desejo de
poder, a bonomia dos políticos, o fanatismo das
ideologias, a aspiração a um nome literário – tudo isso
proclama a antifilosofia. E os homens não o percebem
porque não se dão conta do que estão fazendo. E
permanecem inconscientes. E permanecem inconscientes
de que a antifilosofia é uma filosofia, embora pervertida,
que, se aprofundada, engendraria sua própria aniquilação.
O problema crucial é o seguinte: a filosofia aspira à
verdade total, que o mundo não quer. A filosofia é,
portanto, perturbadora da paz.
A FILOSOFIA NO MUNDO
4. E a verdade o que será? A filosofia busca a verdade nas
múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo os modos do
abrangente. Busca, mas não possui o significado e substância
da verdade única. Para nós, a verdade não é estática e
definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito.
No mundo a verdade está em conflito perpétuo. A filosofia leva
este conflito ao extremo, porém o despe de violência. Em suas
relações com tudo quanto existe, o filósofo vê a verdade revelar-
se a seus olhos, graças ao intercâmbio com outros pensadores e
ao processo que o torna transparente a si mesmo.
Quem se dedica á filosofia põe-se à procura do homem, escuta o
que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra
e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino
comum da humanidade.
Eis porque a filosofia não se transforma em credo. Está em
contínua pugna consigo mesma.
(Karl Jaspers. Introdução ao Pensamento Filosófico)
A FILOSOFIA NO MUNDO
5.
6. Platão de Atenas
428? – 347? a.C.
Considerações importantes sobre Platão:
Pertence ao segundo período da filosofia antiga, conhecido como socrático, clássico ou
antropológico V-IV a.C.;
É considerado o maior discípulo de Sócrates;
Opõem-se aos sofistas;
Escreve em forma de diálogo, cujo protagonista é Sócrates;
Busca estabelecer como conhecimento verdadeiro o que é em si;
Seus principais temas são Teoria do Conhecimento [Educação] e Política.
7. PLATÃO
A educação deve proporcionar
ao corpo e à alma toda perfeição e beleza
de que são capazes
Preocupação
com a ética
e
com a justiça
Fator decisivo
na vida
do Estado
Começa antes
do nascimento
Educação
a serviço da
evolução
espiritual
Formação
do homem moral
O mito da caverna
8. fixa em seu pensamento dois tipos de paidéia,
uma – mais socrática -,
ligada à formação da alma individual,
outra – mais política -,
ligada aos papéis sociais dos indivíduos,
distintos quanto às qualidades intrínsecas
da sua natureza que os destinam
a uma ou outra classe social e política.
N’A República e n’As Leis,
desenvolve sua política da educação
e rearticula o modelo de formação
em relação às diversas classes sociais.
Platão
9. Platão de Atenas
Considerações importantes sobre Platão:
Suas principais influências são:
• Sócrates de Atenas;
• Pitágoras de Samos, por meio de Filolau de Crotona;
• Heráclito de Éfeso, por meio de Crátilo.
10. Platão de Atenas
Teoria das Idéias
O principal objetivo de Platão foi tentar estabelecer uma síntese original entre o pensamento
dialético de Heráclito [Mundo das Sombras] e o pensamento metafísico de Parmênides
[Mundo das Idéias], mostrando que não são idéias distintas, mas visões diferentes de uma
mesma realidade que se apresenta de duas formas possíveis, a saber, a pensada [relativa ao
‘eidos’] e a sentida [relativa aos fenômenos]. Ademais a filosofia de Platão está fundada nas
idéias matemáticas de Pitágoras.
Veja:
Razão: Pensar: Mundo das Idéias: Metafísico: Idéias
Sentidos: Sentir: Mundo das Sombras: Dialético: Cópias
Alma
ou
Números
11. Platão de Atenas
Teoria da Reminiscência
Escrito por Platão na obra “Fédon”, afirma que o corpo é cativeiro, isto é, prisão da alma
pelo desejo do próprio homem.
Corpo ou Sentidos: Conhecimento Sensível – M.S.
Homem = Corpo + Alma
Alma ou Razão: Conhecimento Intelectivo – M.I.
Logo:
Cabe a cada homem usar dos sentido apenas como forma de chegar ao conhecimento das
essências, para assim poder alcançar o que é em si e superar os enganos da opinião e, com
isso, evoluir pelo processo de metempsicose.
12. Platão de Atenas
O que é metempsicose?
É o meio pelo qual a alma, por um processo de nascer e morrer várias vezes, evolui de um
estágio inferior para uma condição superior a partir da recordação acumulativa [ ] do
que já se encontra dentro de si.
Veja:
Como ocorre a recordação da idéia em si na alma?
Por meio da METEMPSICOSE
Cabeça
Tórax
Abdômen
Alma de Ouro: Magistrados: Sabedoria.
Alma de Prata: Guerreiros: Coragem.
Alma de Bronze: Trabalhadores: Temperança.
Este processo de evolução
recebe o nome de
metempsicose
Teoria da Reminiscência
13. Platão de Atenas
Teoria da Contingência
Veja a relação entre idéias e cópias:
Abaixo temos a idéia de homem, casa e veículo.
O homem
Os homens
Mundo das
Idéias
Mundo das
Sombras
Acima temos as cópias de homens, casas e veículos.
A casa O veículo
As casas
Os veículos
17. O interior da caverna
O interior da caverna representa a prisão em que se
encontra a humanidade na medida em que está
submetida à ilusão.
18. Para Platão, a educação consiste no desenvolvimento da
razão a fim de recordar os conhecimentos que a alma já
trás de sua vida anterior no mundo das Idéias e se se
libertar definitivamente das ilusões oferecidas pelos
sentidos.
Platão de Atenas
Educação
19. Observe que, para o ex-prisioneiro, não é suficiente a
sua libertação, pois ele volta, desce “até os homens da
caverna e quer levá-los para a luz”.
1) Como se explica a volta do filósofo do mundo
luminoso da verdade para a escuridão da caverna?
2) Esse ato é um ato político?
Platão de Atenas
Educação
20. 1) A volta do filósofo para o interior da caverna se dá como um ato de
dignidade e benevolência para com seus semelhantes que se
encontram presos à ilusão dos sentidos e das aparências.
2) Sim.
A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de
seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos
sentidos e da doxa a que se encontram submetidas.
Platão de Atenas
Educação
25. Platão de Atenas
Para Platão existe uma relação direta entre educação e política, onde somente aquele que
conseguiu passar por todas as três etapas de formação intelectual, proposta em sua pedagogia,
pode governar com sabedoria a pólis e, com isso, garantir o cumprimento da principal virtude
do homem, a saber: a justiça.
Atenção!
Educação Política
Possibilita exercer uma justa...
26. Callipolis
Cidade ideal, obra do italiano Luciano Laurana, executada por volta de 1500, inspirado na idéias de Platão.
27. Platão de Atenas
Cabeça
Tórax
Abdômen
Alma de Ouro: Magistrados: Sabedoria.
Alma de Prata: Guerreiros: Coragem.
Alma de Bronze: Trabalhadores: Temperança.
As Classes da Callipolis
28. Platão de Atenas
Política Platônica
“Alegoria do Navio”
No Teeteto, “Sócrates” considera que mesmo que os filósofos pareçam inúteis, eles foram
criados como homens livres. Os hábeis retóricos, por outro lado, como escravos: de almas
pequenas e não retas, são servos do tempo e de seus discursos (172c-173b). Em uma citada
passagem da República, “Sócrates” responde às objeções de “Adimanto” com a “Alegoria do
Navio”: no relato, quem maneja uma embarcação não tem nenhum conhecimento do ofício,
todos ali comem [gulosos] e bebem [bêbados] até empanturrarem-se, se regem pelo prazer e
não pelo saber: consideram inútil o “verdadeiro” piloto, que julga ser necessário ter em conta
as estações, o estado do tempo, o movimento dos astros e outras coisas tais para conduzir
adequadamente a embarcação (488a-489a). Em um navio como este. afirma “Sócrates”, os
filósofos são certamente inúteis, mas não são responsáveis por isso, já que o natural seria que
os homens que têm necessidade de governo fossem em busca de quem tem capacidade para
fazê-la (489b-c). KOHAN, Walter Omar. Infância e educação em Platão. São Paulo: Revista Educação e Pesquisa – USP, vol.
29, nº. 01, pp. 23-24: 2003.
29. Política Platônica
Platão de Atenas
“Alegoria do Navio”
Relação entre o governo dos filósofos e dos sofistas à pólis:
Para Platão a “Alegoria do Navio” ilustra dois tipos possíveis e distintos de poderes relativo
ao governo da pólis, a saber: o governo justo dos filósofos e o governo injusto dos sofistas.
O primeiro se preocuparia com o bem [saber] da Callipolis e o segundo se preocuparia com
o prazer pessoal.
Governo da cidade-EstadoAlegoria do Navio
Veja a comparação ‘Alegoria do Navio’ versus ‘Governo da cidade-Estado’:
Bêbados e Gulosos
“Verdadeiro” Piloto
Sofistas
Filósofos
Comparado às crianças
30. Epicuro
Filósofo grego do período helenístico. Filósofo do
Jardim. Defende uma filosofia essencialmente prática
com um único objetivo: a felicidade. A felicidade é
possível ser alcançada na interioridade da alma. Para isso
Epicuro defendia a idéia de que a filosofia deveria ser
eminentemente terapêutica (remédio-cura). Seu poder
terapêutico deveria curar dos males (O SOFRIMENTO-
DOR) para liberar a vida para o maior dos bens = O
PRAZER (Hedoné).
31. Epicuro
PARADOXO DE EPICURO
“Deus, ou quer impedir os males e não pode, ou
pode e não quer, ou não quer nem pode, ou
quer e pode. Se quer e não pode, é impotente: o
que é impossível em Deus. Se pode e não quer,
é invejoso: o que, do mesmo modo é contrário a
Deus. Se nem quer nem pode, é invejoso e
impotente: portanto, nem sequer é Deus. Se
pode e quer, o que é a única coisa compatível
com Deus, donde provém então a existência
dos males? Por que razão é que não os
impede?”
32. Epicuro
TETRAPHARMACON PARAA VIDA FELIZ:
1- Não temer os deuses. Os deuses existem, mas a idéia que se tem dos deuses
se baseia em opiniões falsas.
a) Crê-se que os deuses causam benefícios aos bons e malefícios aos maus.
Nada mais falso. Eles vivem no Olimpo junto aos seus semelhantes e não
se importam com os humanos e suas vicissitudes. Os deuses não julgam,
não condenam ou absolvem e por isso não devem se temidos. Devem ser
imitados.
b) Acredita-se que podemos atingir os deuses com preces, louvores, súplicas,
oferendas etc...Inútil. Eles não são atingíveis e não se preocupam com os
sofrimentos humanos. Os deuses só se interessam com a vida deles. Não
há de se preocupar com os de “outra raça”.
33. 2- Não há razões para se preocupar com a MORTE. Pensar na morte aflige a alma e por isso o
sábio a desdenha. E por que a morte não nos deve preocupar?
• A morte não é um mal, ela não é nada. Ausência das sensações.
• É tolo quem diz ter medo da morte. “Quando estamos vivos, a morte não está presente;
quando a morte está presente, nós é que não estamos”. Enquanto nós somos ela não é e
quando ela é, já não somos.
3- A dor-sofrimento é suportável. E o que fazer quando somos atingidos por algum mal físico? Se
é leve é suportável, se é agudo passa logo e se é agudíssimo nos leva a morte imediata, que é
o fim da dor. Psicologicamente suporta-se a dor na lembrança de uma alegria ausente e na
esperança futura.
4- A felicidade é facilmente obtida: O primeiros três elementos são como que negativo. O
positivo é a vida feliz na vivência do prazer e na ausência da dor – sofrimento. Como?
Epicuro
34. O PRAZER É O SUMO BEM
VIDA FELIZ ATRAVÉS DE UM HEDONISMO SOFISTICADO. O FIM ÚLTIMO É O PRAZER. DISCRIMINAÇÃO DOS PRAZERES.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE PRAZER
NATURAIS E NECESSÁRIOS NATURAIS E NÃO NECESSÁRIOS NEM NATURAIS NEM NECESSÁRIOS
Ligados à conservação Prazeres supérfluos Prazeres vãos da glória, honra,
Devem ser Buscados - Comer e beber com refino riquezes, poder, etc.
por eliminarem a dor -Comer quando se tem fome
-Beber quando se tem sede - Abrigar-se no luxo, etc
-Repousar quando com sono, etc. - Vestir-se sofisticadamente
Os do primeiro grupo estão ligados à eliminação da dor-sofrimento. Os do segundo
grupo não têm LIMITES, pois não subtrai a dor do corpo, mas estão em função do
prazer pelo prazer. Os do terceiro grupo, além de não eliminarem a dor, causam
perturbação da alma. Por isso a felicidade requer pouca coisa, o supérfluo atrai o
supérfluo. “A quem não basta pouco, nada basta”, diz Epicuro.
“Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres
dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas
pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o
interpretam erroneamente, mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de
perturbações da alma”. Se o prazer momentâneo causar um sofrimento maior que o
prazer, então é sábio negar o prazer. Assim como um desprazer momentâneo causar
35. A Utopia representa a primeira crítica
fundamentada do regime burguês e encerra
uma análise profunda das particularidades
inerentes ao feudalismo em decadência. A
forma é muito simples; é uma conversação
íntima durante a qual Morus aborda questões
políticas, religiosas e sociais de seu tempo. Sua
palavra, às vezes satírica e jovial, outras, de
uma sensibilidade comovedora, é sempre
cheia de força.
A Utopia de Morus
36. A primeira parte da obra é o espelho fiel das
injustiças e misérias da sociedade feudal; é, em
particular, o martirológio do povo inglês sob o
reinado de Henrique VII. A nobreza e o clero
possuíam a maior parte do solo e das riquezas
públicas.Os grandes senhores mantinham uma
multidão de vassalos, seja por amor ao fausto, seja
para assegurar a impunidade de seus crimes ou
ainda para utilizá-los como instrumentos de
violência contra os vilões. Esta vassalagem era o
terror do camponês e do trabalhador.
A Utopia de Morus
37. Kant
O que é Esclarecimento?
Esclarecimento é a saída do homem de sua
menoridade, da qual ele próprio é culpado. A
menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu
entendimento sem a direção de outro indivíduo. O
homem é o próprio culpado dessa menoridade se a
causa dela não se encontra na falta de entendimento,
mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si
mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude! Tem
coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal
é o lema do esclarecimento.
38. Kant
O que é Esclarecimento?
A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos
homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção
estranha, continuem, no entanto de bom grado menores durante toda a vida.
São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se
constituam em tutores deles. É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que
faz as vezes de meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem
consciência, um médico que por mim decide a respeito de minha dieta, etc.,
então não preciso esforçar-me eu mesmo. Não tenho necessidade de pensar,
quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos
negócios desagradáveis. A imensa maioria da humanidade (inclusive todo o
belo sexo) considera a passagem à maioridade difícil e além do mais
perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram a seu cargo a
supervisão dela.
39. Dialética Hegeliana
Hegel edifica um sistema cujo objetivo principal é
compreender a evolução da história, da filosofia e
do universo, a dialética. Trata-se de um esquema
progressivo em que o movimento do real surge
como solução culminante de contradições
anteriores. A dialética é, portanto, um movimento
capaz de superar uma contradição. O processo
dialético possui um momento positivo (tese) ao qual
contrapõe-se um momento negativo (antítese). A
contradição estrutural entre tese e antítese será
resolvida por um terceiro momento, que superará o
dois anteriores: a síntese.
40. Dialética Hegeliana
Este terceiro momento se afirmará,
tornando-se uma nova tese, possibilitando,
assim, um novo ciclo dialético.
Essa estrutura é aplicada a todos os
campos do real desde a aquisição do
conhecimento até os processos históricos e
políticos. Para Hegel, há uma coincidência
entre o universo racional e a realidade, daí
sua famosa afirmação: o que é racional é
real, o que é real é racional.
41. KARL MARX
Materialismo Dialético
O materialismo dialético é uma lei que procura descrever o
desenvolvimento estrutural da realidade histórica. Tal
itinerário de desenvolvimento culminaria, de maneira
inexorável, no comunismo. Ora, toda realidade histórica
acaba gerando em seu ventre contradições tão agudas que
conduzirão à sua própria superação. Assim como o
feudalismo gerou dentro de si a burguesia, grande
responsável por seu esfacelamento, o capitalismo cuidará de
formar e dar a luz ao seu próprio assassino: o proletariado.
Este deverá levar a cabo o grande processo dialético da
história, na medida em que é uma classe verdadeiramente
revolucionária. O proletariado deverá tomar o poder de
maneira revolucionária, implantando sua ditadura, até todas
as estruturas remanescentes do capitalismo sejam colocadas
no chão. Deste processo emergirá a sociedade comunista
42. KARL MARX
Materialismo Histórico
Teoria marxista segundo a qual a estrutura
econômica determina as idéias, ou seja, não é a
consciência que determina a existência das
pessoas, mas as condições materiais de existência é
que determinam a consciência dos indivíduos. A
construção das idéias, das representações
simbólicas, ou seja, da consciência humana , está
diretamente ligada às condições materiais.
43. Infra-estrutura, Superestrutura e Ideologia
A infra-estrutura, ou base econômica, é o conjunto das relações de
produção que correspondem a um período determinado do
desenvolvimento das forças produtivas, em outras palavras
poderíamos dizer que a infra-estrutura é o modo de produção
vigente em determinado tempo e lugar. A superestrutura é o
conjunto das instituições jurídicas, religiosas, educacionais,
morais, artísticas etc.. Tais instituições são responsáveis pela
proteção e existência saudável do sistema econômico – infra-
estrutura - que lhes dá suporte, para isso a superestrutura
desenvolve uma forma obtusa de consciência social (ideologia),
cujo objetivo não é outro senão alienar o ser humano tolhendo sua
capacidade crítica. A ideologia é, portanto, um fenômeno
superestrutural que proporciona a postura acrítica e resignada das
pessoas diante das situações de opressão a que são submetidas,
por isso, é, sem dúvida, uma espécie de analgésico social a
serviço das classes hegemônicas.
44. KARL MARX
A reflexão marxista sobre o trabalho pode ser
organizada em dois momentos distintos:
-Uma reflexão sobre a natureza do trabalho e sua relação
com o ser humano e o mundo natural;
- Uma pesada crítica ao trabalho no capitalismo
apontando suas incoerências e inconsistências.
45. KARL MARX
Primeiro momento da reflexão marxista:
- O trabalho é o elemento distintivo do homem ;
- O Trabalho permite a transformação da natureza e do
ser humano que a transforma;
Trata-se de um instrumento de plenificação e
realização do ser humano.
“O pior dos arquitetos é infinitamente superior à melhor
das abelhas, pois o que ele realiza é trabalho” (Karl
Marx)
46. KARL MARX
Segundo momento da reflexão marxista.
As distorcidas relações de produção no capitalismo,
conduzem a uma bipolarização do mundo do trabalho,
que pode ser descrita a partir de duas classes de
pessoas: as que possuem os meios de produção e as
que vendem mão de obra, em outras palavras, os
capitalistas e os proletários.
47. KARL MARX
Segundo momento da reflexão marxista:
- O trabalho é uma mercadoria ;
- O trabalho é alienado;
- O trabalho extremamente dividido abole seu caráter
humano;
- O homem é coisificado, transformando-se em uma
extensão da máquina (reificação);
- A mercadoria torna-se divina, pois é o objeto
inatingível do desejo do trabalhador (fetichização);
48. KARL MARX
- O exército de mão de obra de reserva garante o poder
de coerção do capitalista ;
- Ao invés de tornar-se elemento de plenificação do ser
humano, o trabalho o diminui;
- O trabalho no capitalismo é uma grande incoerência,
pois leva a uma condição estrutural de desigualdade;
- Mais-valia – trabalho executado e não pago pelo
capitalista ao trabalhador;
49. KARL MARX
- Mais-valia absoluta – Envolve o aumento da
produção com o aumento da jornada de trabalho;
- Mais-valia relativa – Envolve o aumento da
produção reestruturação e potencialização do
processo de produção.
50. Levinnas
Podemos verificar na história da filosofia uma
constante, porém frustrada, tentativa de escapar
das suas próprias malhas, assegurando a si um
caráter de transcendência imanentizada,
simbolizada pela figura mítica de Ulisses. O
itinerário da filosofia permanece sendo aquele de
Ulisses cuja aventura pelo mundo nada mais foi
que um retorno a sua ilha natal – uma
complacência no Mesmo, um desconhecimento do
Outro.
51. Levinas
As tentativas de libertação e evasão ensaiadas ao
longo da história da filosofia não livraram o homem
do peso e da solidão de ser, como já vimos, os
caminhos que apontavam para a transcendência
acabavam no eterno retorno ao ponto de partida.
Por isso, Levinas sustenta que o grande fio
condutor da filosofia ocidental é a ontologia. Esta
constitui-se como uma espécie de eixo central que
condiciona tudo o que deve ser explicado dentro
do horizonte do ser. Todo o real, inclusive as
pessoas estão circunscritas à esta espécie de
clausura do ser.
52. MERLEAU-PONTY
Descontente com os rumos tomados por uma
sociedade fortemente influenciada por doutrinas
racionalistas, que não impediram os horrores da
Segunda Guerra Mundial, Merleau-Ponty propõe a
valorização do fenômeno perceptivo, de nosso
contato espontâneo com o mundo por meio dos
sentidos, do corpo, processo que não aceita a
separação entre o subjetivo e o objetivo. “O
cientificismo e a lógica cartesiana levaram o
mundo ocidental a uma visão excessivamente
racionalista, em detrimento de todo o aspecto
sensível.
53. MERLEAU-PONTY
Aquilo que eu sinto, vejo e percebo não tem o
menor valor para a ciência; a única coisa que
importa são as coisas inteligíveis, porque elas,
segundo Descartes, é que mostram a verdade. A
Segunda Guerra Mundial, entretanto, foi toda
racionalmente construída e inteligentemente
organizada. Ou seja, a razão não trouxe grandes
benefícios; pelo contrário, trouxe uma Europa
devastada, o que fortaleceu a busca por uma nova
forma de se encarar a realidade, levando em
conta a valorização da experiência pessoal”,
afirma o professor.
54. MERLEAU-PONTY
Merleau-Ponty questiona a supremacia da razão instrumental e
o método rigoroso proposto por Descartes para se chegar a
conhecimentos universalmente aceitos. “O que se descobriu,
segundo Ponty, é que a ciência não mostra a verdade das
coisas em si mesmas; a ciência apresenta apenas modelos
teóricos provisórios que tentam explicar a realidade. Essas
‘verdades’ que a ciência apresenta duram enquanto não
surgirem outros modelos teóricos melhores”, esclarece. Para o
autor de Conversas, acrescenta Ricardo, o próprio
desenvolvimento da ciência indica que ela não é capaz de
oferecer verdades imutáveis. Como exemplo, o filósofo cita os
diferentes conceitos formulados pelos físicos para explicar o
que é a luz, que já foi definida como um bombardeio de
partículas incandescentes, uma vibração do éter, e, na teoria
aceita atualmente, é explicada como um fenômeno de ondas
eletromagnéticas.