3. - Platão
O homem é antes de tudo um animal, possuindo assim
um corpo, ou uma “matéria viva complexamente
organizada”, e sendo assim, possui mobilidade e
possibilidade de se aperfeiçoar até certo ponto. E, por
ocupar um local no meio físico e cultural em que vive,
o homem é tido como um ser material e corpóreo.
4.
5. - Parmênides de Eléia
- Sócrates
- Rousseau
- Marx
O homem tem posse e utiliza a razão para refletir, emitir juízos,
dominar e modificar a natureza, buscar conhecimentos técnico-
científicos, elaborar conceitos e idéias. E todos esses atos do
homem de conhecer, refletir e de raciocinar sobre os demais
seres vivos, é expandida também a capacidade de conhecer e
compreender a si mesmo.
Como ser racional e pensante, transcende os limites impostos
pelo seu corpo e cria novas realidades, novas coisas, bem como é
capaz de se recriar, modificando-se e aperfeiçoando-se.
6.
7. Santo Agostinho
- Schopenhauer
- Sartre
O homem é um ser único, dotado de uma personalidade
exclusiva, que necessita de afeto, compreensão, aceitação,
autoestima e autorrespeito. Além de nutrir diferentes
sentimentos pelos demais indivíduos e pelas coisas que
fazem parte do seu “estar no mundo”. E, na medida em que
procura ultrapassar os limites impostos pelo meio físico e
cultural em que vive e, em certo sentido, ultrapassar-se e
lançar-se em busca de outras realidades a que aspira, é
movido por uma gama imensa e variado de desejos e
necessidades sensíveis, morais, racionais e espirituais que o
impulsionam na direção de sua plenitude.
8.
9. - Sêneca
- Aristóteles
O homem não vive sozinho, necessitam de um meio social, na
busca de poder compartilhar sua existência com os demais,
movido pela necessidade de buscar o bem comum.
A sociabilidade é inerente ao ser humano e garante a
perpetuação se sua história. A convivência social permite-lhe
compartilhar experiências e vivências passadas e presentes, bem
como projetar realizações futuras mediadas pelo uso contínuo
que faz da linguagem. E para possibilitar uma convivência
harmoniosa, resultado da associação permanente entre
indivíduos diferentes, o homem estabelece normas e padrões se
conduta, promulga leis que regulam a vida em sociedade. E a
partir deste ponto vista, percebemos que o homem além de ser
um ser social, é um ser político.
10.
11. - Marx
O homem é caracterizado com um ser da práxis, pois o
processo de produção da existência humana é um
convite permanente para a ação, isto é, um ser da ação.
A diferença do homem para com os animais é de que, o
homem tem uma ação consciente, finalística, livre e
responsável. As relações do homem com a natureza e
com os outros homens cria um complexo de relações
práticas e sociais, um mundo de finalidades que
constitui a contextura da história que se torna sua
verdadeira natureza.
12.
13. - Santo Tomás de Aquino
O homem, apesar de ser movido em parte pelos os seus
instintos naturais, tem a capacidade de dominá-los através
de suas livres decisões e escolhas. Assim, sua liberdade o
eleva acima de mero agir e existir instintivo.
Devido a sua capacidade de raciocinar, de julgar, de
discernir e de compreender, o homem é hábil a fazer
escolhas e a optar livremente. E ao fazer suas escolhas entre
bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso, conveniente e
inconveniente, ao compreender e discernir as
conseqüências de suas ações e opções, o homem se
caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um
ser moral.
14.
15. - Epicuro
O homem é rodeado por questionamentos éticos que requerem
respostas urgentes. E tais questões evidenciam a existência de
uma realidade factual (“aquilo que é”) e de uma realidade
normativa (“aquilo que deve ser”). Na tentativa de transformar
“aquilo que é” em “aquilo que deve ser” o homem se apresenta
como um se moral.
Como um ser moral, o homem é atraído pelo bem, pela justiça,
pela verdade, pela honestidade, e é compelido a repelir o mal, a
injustiça, a falsidade e a desonestidade. E como ser estético, é
permanentemente atraído pelo belo. O homem não é somente
um apreciador do belo e das coisas belas. Ele pode criar inventar
e renovar o belo por meio da arte, que nada mais é do que a
maneira intuitiva segundo a qual apreende a natureza, a
realidade concreta e existencial que o cerca.
16.
17. - Pascal
- Heráclito de Éfeso
O homem é o único ser que tem consciência de sua
finitude. Sabe que sua vida tem começo, meio e fim. E
assim, ele não se satisfaz com o que é ou com aquilo
que possui, tenta continuamente buscar “algo” mais,
apesar de ter consciência de seus limites.