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 - Platão
 O homem é antes de tudo um animal, possuindo assim
um corpo, ou uma “matéria viva complexamente
organizada”, e sendo assim, possui mobilidade e
possibilidade de se aperfeiçoar até certo ponto. E, por
ocupar um local no meio físico e cultural em que vive,
o homem é tido como um ser material e corpóreo.
 - Parmênides de Eléia
 - Sócrates
 - Rousseau
 - Marx
 O homem tem posse e utiliza a razão para refletir, emitir juízos,
dominar e modificar a natureza, buscar conhecimentos técnico-
científicos, elaborar conceitos e idéias. E todos esses atos do
homem de conhecer, refletir e de raciocinar sobre os demais
seres vivos, é expandida também a capacidade de conhecer e
compreender a si mesmo.
 Como ser racional e pensante, transcende os limites impostos
pelo seu corpo e cria novas realidades, novas coisas, bem como é
capaz de se recriar, modificando-se e aperfeiçoando-se.
 Santo Agostinho
 - Schopenhauer
 - Sartre
 O homem é um ser único, dotado de uma personalidade
exclusiva, que necessita de afeto, compreensão, aceitação,
autoestima e autorrespeito. Além de nutrir diferentes
sentimentos pelos demais indivíduos e pelas coisas que
fazem parte do seu “estar no mundo”. E, na medida em que
procura ultrapassar os limites impostos pelo meio físico e
cultural em que vive e, em certo sentido, ultrapassar-se e
lançar-se em busca de outras realidades a que aspira, é
movido por uma gama imensa e variado de desejos e
necessidades sensíveis, morais, racionais e espirituais que o
impulsionam na direção de sua plenitude.
 - Sêneca
 - Aristóteles
 O homem não vive sozinho, necessitam de um meio social, na
busca de poder compartilhar sua existência com os demais,
movido pela necessidade de buscar o bem comum.
 A sociabilidade é inerente ao ser humano e garante a
perpetuação se sua história. A convivência social permite-lhe
compartilhar experiências e vivências passadas e presentes, bem
como projetar realizações futuras mediadas pelo uso contínuo
que faz da linguagem. E para possibilitar uma convivência
harmoniosa, resultado da associação permanente entre
indivíduos diferentes, o homem estabelece normas e padrões se
conduta, promulga leis que regulam a vida em sociedade. E a
partir deste ponto vista, percebemos que o homem além de ser
um ser social, é um ser político.
 - Marx
 O homem é caracterizado com um ser da práxis, pois o
processo de produção da existência humana é um
convite permanente para a ação, isto é, um ser da ação.
 A diferença do homem para com os animais é de que, o
homem tem uma ação consciente, finalística, livre e
responsável. As relações do homem com a natureza e
com os outros homens cria um complexo de relações
práticas e sociais, um mundo de finalidades que
constitui a contextura da história que se torna sua
verdadeira natureza.
 - Santo Tomás de Aquino
 O homem, apesar de ser movido em parte pelos os seus
instintos naturais, tem a capacidade de dominá-los através
de suas livres decisões e escolhas. Assim, sua liberdade o
eleva acima de mero agir e existir instintivo.
 Devido a sua capacidade de raciocinar, de julgar, de
discernir e de compreender, o homem é hábil a fazer
escolhas e a optar livremente. E ao fazer suas escolhas entre
bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso, conveniente e
inconveniente, ao compreender e discernir as
conseqüências de suas ações e opções, o homem se
caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um
ser moral.
 - Epicuro
 O homem é rodeado por questionamentos éticos que requerem
respostas urgentes. E tais questões evidenciam a existência de
uma realidade factual (“aquilo que é”) e de uma realidade
normativa (“aquilo que deve ser”). Na tentativa de transformar
“aquilo que é” em “aquilo que deve ser” o homem se apresenta
como um se moral.
 Como um ser moral, o homem é atraído pelo bem, pela justiça,
pela verdade, pela honestidade, e é compelido a repelir o mal, a
injustiça, a falsidade e a desonestidade. E como ser estético, é
permanentemente atraído pelo belo. O homem não é somente
um apreciador do belo e das coisas belas. Ele pode criar inventar
e renovar o belo por meio da arte, que nada mais é do que a
maneira intuitiva segundo a qual apreende a natureza, a
realidade concreta e existencial que o cerca.
 - Pascal
 - Heráclito de Éfeso
 O homem é o único ser que tem consciência de sua
finitude. Sabe que sua vida tem começo, meio e fim. E
assim, ele não se satisfaz com o que é ou com aquilo
que possui, tenta continuamente buscar “algo” mais,
apesar de ter consciência de seus limites.

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  • 3.  - Platão  O homem é antes de tudo um animal, possuindo assim um corpo, ou uma “matéria viva complexamente organizada”, e sendo assim, possui mobilidade e possibilidade de se aperfeiçoar até certo ponto. E, por ocupar um local no meio físico e cultural em que vive, o homem é tido como um ser material e corpóreo.
  • 4.
  • 5.  - Parmênides de Eléia  - Sócrates  - Rousseau  - Marx  O homem tem posse e utiliza a razão para refletir, emitir juízos, dominar e modificar a natureza, buscar conhecimentos técnico- científicos, elaborar conceitos e idéias. E todos esses atos do homem de conhecer, refletir e de raciocinar sobre os demais seres vivos, é expandida também a capacidade de conhecer e compreender a si mesmo.  Como ser racional e pensante, transcende os limites impostos pelo seu corpo e cria novas realidades, novas coisas, bem como é capaz de se recriar, modificando-se e aperfeiçoando-se.
  • 6.
  • 7.  Santo Agostinho  - Schopenhauer  - Sartre  O homem é um ser único, dotado de uma personalidade exclusiva, que necessita de afeto, compreensão, aceitação, autoestima e autorrespeito. Além de nutrir diferentes sentimentos pelos demais indivíduos e pelas coisas que fazem parte do seu “estar no mundo”. E, na medida em que procura ultrapassar os limites impostos pelo meio físico e cultural em que vive e, em certo sentido, ultrapassar-se e lançar-se em busca de outras realidades a que aspira, é movido por uma gama imensa e variado de desejos e necessidades sensíveis, morais, racionais e espirituais que o impulsionam na direção de sua plenitude.
  • 8.
  • 9.  - Sêneca  - Aristóteles  O homem não vive sozinho, necessitam de um meio social, na busca de poder compartilhar sua existência com os demais, movido pela necessidade de buscar o bem comum.  A sociabilidade é inerente ao ser humano e garante a perpetuação se sua história. A convivência social permite-lhe compartilhar experiências e vivências passadas e presentes, bem como projetar realizações futuras mediadas pelo uso contínuo que faz da linguagem. E para possibilitar uma convivência harmoniosa, resultado da associação permanente entre indivíduos diferentes, o homem estabelece normas e padrões se conduta, promulga leis que regulam a vida em sociedade. E a partir deste ponto vista, percebemos que o homem além de ser um ser social, é um ser político.
  • 10.
  • 11.  - Marx  O homem é caracterizado com um ser da práxis, pois o processo de produção da existência humana é um convite permanente para a ação, isto é, um ser da ação.  A diferença do homem para com os animais é de que, o homem tem uma ação consciente, finalística, livre e responsável. As relações do homem com a natureza e com os outros homens cria um complexo de relações práticas e sociais, um mundo de finalidades que constitui a contextura da história que se torna sua verdadeira natureza.
  • 12.
  • 13.  - Santo Tomás de Aquino  O homem, apesar de ser movido em parte pelos os seus instintos naturais, tem a capacidade de dominá-los através de suas livres decisões e escolhas. Assim, sua liberdade o eleva acima de mero agir e existir instintivo.  Devido a sua capacidade de raciocinar, de julgar, de discernir e de compreender, o homem é hábil a fazer escolhas e a optar livremente. E ao fazer suas escolhas entre bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso, conveniente e inconveniente, ao compreender e discernir as conseqüências de suas ações e opções, o homem se caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um ser moral.
  • 14.
  • 15.  - Epicuro  O homem é rodeado por questionamentos éticos que requerem respostas urgentes. E tais questões evidenciam a existência de uma realidade factual (“aquilo que é”) e de uma realidade normativa (“aquilo que deve ser”). Na tentativa de transformar “aquilo que é” em “aquilo que deve ser” o homem se apresenta como um se moral.  Como um ser moral, o homem é atraído pelo bem, pela justiça, pela verdade, pela honestidade, e é compelido a repelir o mal, a injustiça, a falsidade e a desonestidade. E como ser estético, é permanentemente atraído pelo belo. O homem não é somente um apreciador do belo e das coisas belas. Ele pode criar inventar e renovar o belo por meio da arte, que nada mais é do que a maneira intuitiva segundo a qual apreende a natureza, a realidade concreta e existencial que o cerca.
  • 16.
  • 17.  - Pascal  - Heráclito de Éfeso  O homem é o único ser que tem consciência de sua finitude. Sabe que sua vida tem começo, meio e fim. E assim, ele não se satisfaz com o que é ou com aquilo que possui, tenta continuamente buscar “algo” mais, apesar de ter consciência de seus limites.