O documento discute as razões cristãs para a existência de capelanias prisionais. Primeiro, a Bíblia recomenda cuidar dos encarcerados. Segundo, a salvação pode ocorrer na prisão, como mostra o exemplo do carcereiro em Atos. Terceiro, a capelania prisional também ajuda a amenizar o sofrimento das famílias dos presos.

1. CAPELANIA PRISIONAL

2. POR QUE UMA CAPELANIA CRISTÃ PRISIONAL?
Porque é uma recomendação bíblica
Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles –
Hebreus 13:3.
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3. O Senhor liberta os encarcerados – Salmo 146:7c.
Porque não somente compadecestes dos encarcerados –
Hebreus 10:34.
Estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e
fostes ver-me – Mateus 25:36.
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4. A tônica de todos estes textos é a pessoa do encarcerado, sem
dúvida alguma. E, pelo fato, obviamente de estar preso. Certo!
Mas podemos ir um pouco mais além, na compreensão destes
versículos. É que podemos aprender que eles apresentam razões
cristãs para que isso seja feito
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5. Porque no cárcere também ocorre a salvação
Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou
precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas.
Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer
para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e
serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a
todos de sua casa – Atos 16:29-32.
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6. Não é preciso fazer uma exaustiva pesquisa para logo perceber
que o assunto salvação no cárcere é recorrente em toda a Bíblia.
Isto porque, a mensagem do Senhor Jesus, que é de salvação,
libertação e graça não conhece barreiras e nem empecilhos.
O Senhor faz o que quer, como quer e onde quer. E neste caso
específico usa seus servos para atingir quem quer salvar.
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7. O Senhor faz o que quer, como quer e onde quer. E neste caso
específico usa seus servos para atingir quem quer salvar.
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8. A família e o interno
Presa com o interno está a sua família. Se não pelo espaço,
porém pelo coração e a mente. O sofrimento é de ambos.
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9. Mas podemos considerar que de alguma maneira, dependendo
das circunstâncias, é a família que sofre mais. Sofre a ausência.
Sofre a vergonha moral. Sofre pelo coração e a mente a
amargura e a tortura de ter alguém nessas condições vexatórias.
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10. Um trabalho de aproximação do Capelão do seu filho com a
família, trará, de certa forma, um alívio, por saberá a família que
alguém está “cuidando” dele. É uma maneira de amenizar a dor
dos pais, mães, avós, filhos, esposas, etc.
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11. O egresso e a família
Buscando reatar sua vida social anteriormente deixada por causa
do claustro, o egresso precisa tomar consciência de que alguma
coisa mudou em tudo o que ele deixou no passado. A realidade
não é a mesma.
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12. Agora precisa ter paciência para reconquistar o que se perdeu
com a sua ausência. É fundamental um apoio nesse momento.
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13. Conclusão
Quanto àqueles que precisam ser alcançados, me vem à mente
um texto de Atos, onde Lucas relata o seguinte: Teve Paulo
durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não
temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou
contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois 18 tenho muito
povo nesta cidade – 18:10.
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