SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
MISSIOLOGIA
INSTITUTO SOCIAL E CULTURAL MARANATA
BÁSICO EM THEOLOGIA
INSTITUTO SOCIAL E CULTURAL MARANATA
PROF: SANDRO VALENTIN
VALENTIN.SANDRO@GMAIL.COM
31- 8353-9579 / 9581-6544
Bacharel Em Theologia Pela FUV
(Faculdade Unida de Vitória)
Conferencista,Palestrante, Membro
da Assembleia de Deus.
INTRODUÇÃO
 Quando o Senhor enviou os seus primeiros discípulos a pregar o
Evangelho por todo o mundo, deu-lhes instruções acerca dos
novos convertidos. Aos apóstolos foi ordenado claramente que
fossem por todas as nações a ensinar (Mt 28.19), ou que fossem
por todo o mundo a pregar o evangelho a toda a criatura (Mc
16.15,16), e que também o arrependimento e a remissão de
pecados deveriam ser pregados em seu nome, entre todas as
nações, começando por Jerusalém (Lc 24.47). Assim sendo, não
há dúvidas de que os apóstolos foram comissionados a anunciar o
evangelho da salvação a todas as nações e a cada ser humano.
O trecho de Mateus 28.20, declara francamente que depois de os
recém-convertidos haver sido batizados em água, em nome do
Pai, em nome do Filho e do Espírito Santo, deveriam ser ensinados
a observar tudo quanto Ele lhes havia ensinado.
 Portanto, a ordem de evangelizar o mundo, que foi
originalmente dada aos primeiros discípulos, saída dos
lábios de Jesus, deveria ser transmitida pelos discípulos
a cada novo convertido. Isso quer dizer que nós como
seus convertidos remotos, somos semelhantemente
instruídos a pregar o evangelho a todas as nações e a
toda a criatura. De fato, o Senhor nos tinha em vista em
sua oração sumo-sacerdotal; ao dizer: “Não rogo
somente a estes, mas também por aqueles que vierem
a crê em mim, por intermédio da sua palavra” (Jo
17.20).
ÍNDICE
I. MISSÕES .................................................................................
II. O QUE É MISSÕES ................................................................
03
03
III. PARA QUE MISSÕES ...........................................................
IV. ONDE FAZER MISSÕES ......................................................
04
04
V. COMO FAZER MISSÕES ...................................................... 05
VI. QUALIDADES DE UM MISSIONÁRIO .............................. 05
VII. A CHAMADA E CONFIRMAÇÃO DO MISSIONÁRIO .... 05
VIII. QUEM DEVE FAZER MISSÕES ..........................................
IX. A IGREJA E A OBRA MISSIONÁRIA..................................
07
07
CONCLUSÃO .................................................................................... 08
BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 09
GLOSSÁRIO ..................................................................................... 09
QUESTIONÁRIO .............................................................................. 10
I - MISSÕES
 CONCEITO: A palavra “missão” deriva-se do latim “mito”, que
significa “enviar, mandar, remeter”; e de “missione”, com os
seguintes sentidos:
 a. Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo;
encargo, incumbência.
 b. Função especial da qual um governo encarrega diplomata(s) ou
agente(s) junto a outro país; comissão diplomática.
 c. O conjunto de pessoas que receberam um encargo religioso,
científico, etc.
 d. Ofício, ministério.
 e. Obrigação, compromisso, dever a cumprir.
 f. Estabelecimento, instituição ou instalação de missionários para
pregação da fé cristã.
II - O QUE É MISSÕES
 No Novo Testamento a palavra grega é “apostello”, que
tem o mesmo significado. A tarefa de todo aquele que
é membro da igreja de Deus é testificar aos outros da
sua própria experiência, do amor perdoador revelado
na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Uma das
razões que nos faz enfatizar “missões” hoje em dia é
que a igreja do século XX tem algumas vezes ignorado
e se esquecido daquilo que é requerido para a igreja
realizar. Em primeiro lugar, Deus ordena sua igreja ser
testemunha, isto é, fazer conhecido Jesus Cristo até aos
confins da Terra.
A igreja de Cristo permanece até agora no
mundo como a luz verdadeira que alumia nas
trevas, como disse João Batista. Essa igreja que
tem atravessado séculos, é a única agência no
mundo defensora das verdades fundamentais
divinas. Por esta razão, a igreja deve defender
tudo aquilo que implica em verdade, e não
existe verdade mais concreta que Jesus Cristo é
a única salvação para o mundo inteiro. Assim,
missões é a propagação das Boas Novas ao
que perece.
1. É LEVAR O EVANGELHO PARA TODOS OS
POVOS
 a. O termo “missão” significa “enviar”. Ou seja, a igreja
sendo enviada ao mundo. Porém, foi apenas a partir do
século XVI que a palavra “missão” começou a ter esse
sentido.
 b. Mateus 24.14 “E este evangelho será pregado em todo
mundo”. Nunca, em toda história da cristandade, houve
tanto esforço missionário como nos últimos tempos. A Bíblia
já está traduzida em mais de 2000 línguas e dialetos.
 c. Romanos 10.14-17 “Como crerão se não há que pregue?”
Eis aí a razão de se enviar missionários para anunciar as Boas
Novas de Salvação (Rm 10.15).
2. É LEVAR A MENSAGEM DA SALVAÇÃO A
TODOS OS HOMENS
 A visão missionária da igreja deve abranger todo o
mundo:
 a. “Todas as sinagogas” - Mt 9.35;
 b. “Todas as gentes” - Mc 13.10;
 c. “Todas as nações” - Mt 28.19;
 d. “Todas as cidades e aldeias” - Mt 9.35;
 e. “Todo o mundo” - Mc 16.15;
 f. “Os confins da terra” - At 1.8;
 g. “Em todo lugar” - At 17.30.
III - PARA QUE MISSÕES ?
 “Como crerão naquele de quem nunca ouviram?”, (Rm
10.14b). A reposta para esta interrogação de Paulo é:
“missões”.
 a. Para evangelizar, pois as almas só poderão crê
depois que ouvirem a Palavra, (Rm 10.11-14).
 b. Para anunciar as Boas Novas ao mundo:
 1. Porque está escrito - Rm 1.16;
 2. Porque o Senhor ordenou - Mc 16.15,16; Mt 28.19;
 3. Porque somos testemunhas de Jesus - At 1.8;
 4. Porque o mundo está perdido - Lc 19.10.
IV - ONDE FAZER MISSÕES
Em todos os lugares da Terra o evangelho deve
ser pregado. Isto está provado em Mateus
28.19: “Portanto ide, ensinai todas as nações”.
1. VISÃO GERAL - ATOS 1.8
 a. Jerusalém - Trabalho realizado em casa, na escola, no trabalho, com os
vizinhos, na rua onde reside, etc.
 b. Judéia - Trabalho realizado nas vilas e bairros próximos.
 c. Samaria - Trabalho realizado nas cidades distantes (Missões Nacionais).
 d. Confins da terra - Trabalho realizado em todo o mundo (Missões
Estrangeiras).
2. MISSÕES NACIONAIS
 a. Para os próprios compatriotas - Mt 4.12-17; 11.1.
 b. Para os estrangeiros residentes na nossa pátria. Exemplos bíblicos: Atos
10 (Cornélio); Atos 8.26-38 (O eunuco de Candace).
 No caso do Brasil, segundo dados recentes do Instituto Cristão de
Pesquisas, os muçulmanos são atualmente cerca de dois milhões. Só no
Estado de São Paulo vivem trezentos mil, sendo cento e vinte mil na
Capital. São Bernardo do Campo - SP, é considerada a “capital do
Islamismo” no Brasil, pois lá se encontra o centro de divulgação do Islã na
América Latina.
 Os japoneses são outro vasto seguimento da seara estrangeira em nosso
País. Formam grandes colônias em São Paulo e no norte do Pará. A
Sociedade Bíblica já dispõe de Novos Testamentos e do Evangelho de
João em japonês para evangelizá-los.
 Os coreanos devem ser outro alvo da igreja no Brasil. E o que dizer de
outros povos que vivem conosco e não estão sendo alcançados pelo
evangelho, como os judeus, os italianos, os eslavos, os portugueses, os
chineses e os indígenas que são também de nossa responsabilidade?
3. MISSÕES TRANSCULTURAIS OU
ESTRANGEIRAS
 Cultura é o complexo dos padrões de comportamento,
das crenças, das instituições e outros valores espirituais
e materiais transmitidos coletivamente, característicos
de um povo ou de uma sociedade.
 a. A cultura brasileira tem três vertentes principais:
 1. A influência da colonização portuguesa;
 2. A presença dos escravos africanos;
 3. As tradições dos índios que aqui viviam quando o
País foi descoberto.
b. Transculturação:
1. É o processo de transformação cultural
caracterizado pela influência de elementos de
outras culturas, com a perda ou alteração dos
já existentes;
2. Evangelização transcultural não é substituir
valores de uma cultura por outros de uma
cultura diferente. O que importa, em Missões
estrangeiras ou transculturais, são os princípios
bíblicos, os quais podem exercer influências e
alterar situações contrárias à fé cristã.
V - COMO FAZER MISSÕES
Para se realizar Missões, além de se aplicar
princípios, é preciso haver a prática de três
ações básicas, que são:
 a. Orar - Is 62. 10,11; Lc 18.1;
b. Contribuir - II Co 9.7;
c. Ir - Is 6.8; Mt 8.9.
1. CINCO RAZÕES PARA FAZER MISSÕES
 a. Obediência a ordem de Cristo - Mc 16.15; At 1.8;
 b. A gratidão pela obra de Cristo - II Co 5.14,15;
 c. A responsabilidade pela comissão de Cristo - I Co 3.12,15;
 d. A urgência no tempo de Cristo - Ef 5.14,18; Jo 9.4;
 e. Amor ao mundo sem Cristo - II Co 4.3-7; Pv 24.10-12;
2. COMO TRABALHAM OS MISSIONÁRIOS
a. Com o coração - amor - (Sl 10.4; Fp 1.9);
b. Com os joelhos - Lc 11.1-4; At 6.4; At 12.5;
c. Com as mãos - Jo 9.6;
d. Com a boca - Mc 5.19,20;
e. Com os pés - Sl 126.5,6.
3. QUATRO CHAVES PARA CONQUISTAR O
MUNDO
a. Uma igreja missionária e discipuladora;
b. Mensagens cristocêntricas;
c. Visão 100% bíblica;
d. Um exército de missionários
preparados.
VI - QUALIDADES DE UM MISSIONÁRIO
Se fôssemos fazer uma lista de todas as
qualidades que um missionário deve possuir,
com certeza discorreríamos longas páginas
para descrever cada uma de suas qualidades.
1. MENTALIDADE APOSTÓLICA
Consciência clara do que Deus requer baseado
no estudo das Sagradas Escrituras,
conhecimento da situação, sensibilidade ao
Espírito e experiência prática. Que sejas zeloso
na propagação do Evangelho pela vontade de
Deus e não por vaidade humana.
2. CAPACIDADE PARA COMUNICAR A FÉ E
VIDA CRISTÃ
Que comunique não somente palavras e
experiências, mas que tenha preparação
minuciosa na linguagem. Que seja hábil
suficiente para ouvir e apreciar tão bem
quanto testificar e declarar a Palavra de
Deus.
3. PROFUNDIDADE ESPIRITUAL
Compromisso e dedicação suficiente
para ganhar o respeito dos cristãos e
não-cristão. Que seja capaz de ajudar as
pessoas irem além de si mesmas e
alcançarem as respostas e soluções que
procuram. O missionário precisa estar
ligado diretamente com Deus.
4. FÉ INABALÁVEL
 O missionário deve imitar os campeões de Deus
mencionados no livro de Hebreus cap. 11. A partir do
momento em que se desloca para fazer o trabalho de
Deus, a sua fé deve estar acima de qualquer
dificuldade que possa aparecer, isto é, ver na
dificuldade a possibilidade. As falhas precisam ser
vencidas. O propósito da missão deve ser
principalmente trazer as nações de volta àquele que as
colocou na face da Terra.
VII - A CHAMADA E CONFIRMAÇÃO DO
MISSIONÁRIO
 1. UMA FORTE CONVICÇÃO
 Atos 22.21 “Vai, porque eu ti enviei para longe, aos
gentios”. Paulo foi um missionário exemplar.
 2. CONFIRMAÇÃO
 Atos 13.2 “Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para
a obra que os tenho chamado”.
 A chamada missionária deve ser confirmada. A muito
tempo Saulo recebera a chamada para fazer uma
obra missionária. Servindo ao Senhor na igreja de
Antioquia da Síria, o Espírito Santo confirmou essa
chamada.
3. UM MINISTÉRIO APROVADO
Atos 15.25,26,35. Antes de partir para a obra
missionária, Saulo e Barnabé serviram cerca de
um ano na Igreja de Antioquia, sendo submissos
ao ministério local, com toda a obediência e
mansidão, dedicando-se ao ensino da Palavra.
4. DISPOSIÇÃO PARA O SACRIFÍCIO
Atos 9.16. O sacrifício é parte da vida
missionária. Eis alguns:
 a. Diferença de cultura (choque cultural): os uruguaios,
paraguaios, argentinos, chilenos, bolivianos, africanos, etc.,
pensam e agem diferentes dos brasileiros.
 b. Privação dos amigos e dos parentes: ficará muito tempo sem
revê-los. Sentirá saudades.
 c. Privação financeira: poderão ocorrer mudanças no sistema
monetário do país original ou onde o missionário está, causando
atrasos nas remessas de valores ou a desvalorização da moeda.
 d. Privação da saúde: em virtude dos novos climas e da
diferença de alimentação ou altitude.
 e. Privação de liberdade: muitos países ainda têm religiões
oficiais. Outros não concedem liberdade para movimentos
estrangeiros. Alguns proíbem a mensagem da fé cristã.
 f. Perseguições: as perseguições poderão surgir do governo, da
sociedade, de denominações, e até de outros missionários.
5. O CONHECIMENTO DO CAMPO
MISSIONÁRIO
a. Língua - At 21.37,40; At 22.2;
b. Costumes - At 17.22;
c. Tradições - I Pe 1.18;
d. As leis do País - I Pe 2.13-18;
e. Religiões existentes - At 17.22,23.
6. ESTABELECENDO IGREJAS
 O modelo bíblico é levantar igrejas locais, estabelecendo diáconos
e presbíteros nativos para administrá-las.
 a. A igreja em Icônio, Listra e Derbe - At 14.21-23;
 b. A igreja em Filipos - At 16.12-15; Fl 1.1;
 c. A igreja em Creta - Tt 1.5;
 d. A igreja em Cuba - A Assembleia de Deus em Cuba foi uma das
poucas denominações que sobreviveram as perseguições
comunistas, pois contavam com obreiros e finanças locais,
crescendo com sucessos até hoje.
VIII - QUEM DEVE FAZER MISSÕES
 A Igreja é a verdadeira agência missionária,
responsável pelo envio e coordenação de qualquer
projeto missionário.
 Em Atos 13. 1-3, temos uma amostra desse processo.
Vejamos:
 a. Saulo e Barnabé exerciam um ministério - v. 1;
 b. Tinham chamada divina - v. 2;
 c. A igreja jejuou e orou antes de enviá-los - v. 3a.;
 d. Houve imposição de mãos - v. 3b.;
 e. A igreja os despediram - v. 3c.
IX - A IGREJA E A OBRA MISSIONÁRIA
 a. A igreja deve falar sobre o assunto - At 15.3
 b. A igreja deve orar para Deus levantar missionários - Mt 9.38; At 13.1-3
 c. A igreja deve enviar os chamados - At 13.3; 15.40,41
 d. A igreja deve sustentar financeiramente o missionário - I Co 9.4-14; Mt
10.10
 e. A igreja deve orar pelo missionário - At 14.23-26; 15.40; Ef 6.18,19
 f. A igreja deve investir parte de seus recursos financeiros na obra
missionária - Pv 11.24,25; Lc 6.38
 g. A igreja não deve desanimar pelo fato de algumas portas estarem
fechadas para o evangelho. Outras estão abertas - At 13.45-51; 14.3-
6,20,21
 h. O missionário deve fazer relatórios do trabalho que está sendo feito e
enviá-los a igreja de origem - At 15.3,4,12-14; 14.27; 21.19.
CONCLUSÃO
 Os primeiros discípulos estavam diante da grande tarefa
de “pregar o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15), e
necessitavam de um poderoso despertamento da visão
missionária. Eles ainda não tinham compreendido a
grandeza da obra realizada por Jesus. Esta só se tornou
clara quando o Espírito Santo lhes foi concedido no dia
de Pentecoste, pois receberam uma nova visão a
respeito do que lhes havia sido dito pelo Senhor,
quando ainda estava com eles.
 Quando Jesus evangelizou a mulher de Samaria,
“maravilharam-se de que estivesse falando com uma
mulher”, então Jesus lhes disse: “Levantai os vossos
olhos, e vede as terras” (Jo 4.27-35).
BIBLIOGRAFIA
 - O GUIA DO PASTOR - Ralph M. Riggs - Editora Vida - 3ª Edição - 1980
 - CURSO DE MISSÕES POR CORRESPONDÊNCIA - Lição 1 - EMAD - Rio de Janeiro
- RJ
 - LIÇÕES BÍBLICAS - MATURIDADE CRISTÃ - 2º Trimestre/92 - Gesiel Gomes - CPAD
 - LIÇÒES BÍBLICAS - MATURIDADE CRISTÀ - 1º Trimestre/93 - Geremias do Couto -
CPAD
 - MANUAL DO SENEP - Centro de Evangelismo Continental - Rio de Janeiro - RJ
 - MISSIOLOGIA - “IDE E PREGAI” - 2ª Edição - Gary L. Royer - EETAD - Campinas -
SP
 - NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO DA LÍNGUA PORTUGUESA - Editora Nova Fronteira
- 2ª Edição
 - BÍBLIA SAGRADA - Edição Almeida Revista e Corrigida - 40ª Edição - Casa
Publicadora Batista
 - MISSIOLOGIA - “A MISSÃO TRANSCULTURAL DA IGREJA” - Larry D. Pate
 - CURSO MISSIOLOGIA - Hermes M. Barros
 - APOSTILA MISSÕES - Nelson de Oliveira Cardoso - SETAD
 - ORGANIZADO POR: - Francisco Cândido de Oliveira
 - Secretaria de Elaboração da ETEBAD
GLOSSÁRIO
 CRETA - Nome de uma grande ilha situada a sudoeste da Grécia, no Mar Mediterrâneo e que hoje tem
o nome de Cândia.
 FILIPOS - Cidade da Macedônia na época de Paulo; antes pertencera a antiga Trácia.
 ICÔNIO - Nome de uma cidade da Ásia Menor, descrita como sendo a última cidade da Frígia indo
para o oriente.
 LISTRA - Nome de uma cidade da Licaônia, e colônia romana. Hoje o lugar da antiga Listra se chama
Zoldera, a quatro kilomêtro de Icônio.
 DERBE - Nome de uma cidade a sudeste da Licaônia, na Ásia Menor, localizada provavelmente, a 86
km de Icônio, um local ainda incerto.
 CUBA - País Comunista da América Central.
 INCUMBÊNCIA - Ato ou efeito de incumbir; encargo; missão ou negócio que se confia a alguém.
 DIPLOMATA - Pessoa que tem por profissão a diplomacia; representante de um País junto a outro.
 ENCARGO - Responsabilidade; incumbência, oubrigação, ocupação; cargo.
 COLETIVAMENTE - Que abrange ou compreende muitas coisas ou pessoas.
 COLONIZAÇÃO - Ato de transformar em colônia; invadir um país ou região e adaptá-la ao sistema e
costume dos invasores. Exmplo: Os portugueses colonizaram (exploraram) o brasil.
 CRISTOCÊNTRICO - Tendo Cristo como o centro; Ele é o tema central.
 ANTIOQUIA - Cidade metropolitana da Síria. Hoje em seu lugar existe uma pequena povoação
chamada de Antoquia.
 SISTEMA MONETÁRIO - Técnica de controle governamental que rege a economia de um país.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.RODRIGO FERREIRA
 
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXI
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXIMissões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXI
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXINatalino das Neves Neves
 
Conceito Básico sobre Missões
Conceito Básico sobre MissõesConceito Básico sobre Missões
Conceito Básico sobre MissõesArmando Martins
 
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos dias
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos diasLição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos dias
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos diasÉder Tomé
 
O ministério do profeta
O ministério do profetaO ministério do profeta
O ministério do profetaMoisés Sampaio
 
Lição 6 – frutos da maturidade cristã
Lição 6 – frutos da maturidade cristãLição 6 – frutos da maturidade cristã
Lição 6 – frutos da maturidade cristãJoanilson França Garcia
 
Esperando a volta de jesus
Esperando a volta de jesusEsperando a volta de jesus
Esperando a volta de jesusMárcio Martins
 
sLição 5 jesus e a implantação do reino de deus
sLição 5   jesus e a implantação do reino de deussLição 5   jesus e a implantação do reino de deus
sLição 5 jesus e a implantação do reino de deusNayara Mayla Brito Damasceno
 
Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2Moisés Sampaio
 
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósLição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósÉder Tomé
 

Mais procurados (20)

1 introdução à missiologia
1 introdução à missiologia1 introdução à missiologia
1 introdução à missiologia
 
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
 
Evangelismo
EvangelismoEvangelismo
Evangelismo
 
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXI
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXIMissões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXI
Missões_LIÇÃO 7 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO SÉCULO XXI
 
Conceito Básico sobre Missões
Conceito Básico sobre MissõesConceito Básico sobre Missões
Conceito Básico sobre Missões
 
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos dias
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos diasLição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos dias
Lição 12 - A Igreja de Filadélfia um modelo para os nossos dias
 
Missões : Eu Um Missionário
Missões : Eu Um MissionárioMissões : Eu Um Missionário
Missões : Eu Um Missionário
 
O ministério do profeta
O ministério do profetaO ministério do profeta
O ministério do profeta
 
Lição 6 – frutos da maturidade cristã
Lição 6 – frutos da maturidade cristãLição 6 – frutos da maturidade cristã
Lição 6 – frutos da maturidade cristã
 
Esperando a volta de jesus
Esperando a volta de jesusEsperando a volta de jesus
Esperando a volta de jesus
 
Palestra maturidade cristã
Palestra   maturidade cristãPalestra   maturidade cristã
Palestra maturidade cristã
 
9 missão urbana
9 missão urbana9 missão urbana
9 missão urbana
 
Apóstolo Paulo
Apóstolo PauloApóstolo Paulo
Apóstolo Paulo
 
Planejamento estratégico para igrejas
Planejamento estratégico para igrejasPlanejamento estratégico para igrejas
Planejamento estratégico para igrejas
 
sLição 5 jesus e a implantação do reino de deus
sLição 5   jesus e a implantação do reino de deussLição 5   jesus e a implantação do reino de deus
sLição 5 jesus e a implantação do reino de deus
 
Panorama[1]
Panorama[1]Panorama[1]
Panorama[1]
 
Panorama Bíblico
Panorama Bíblico Panorama Bíblico
Panorama Bíblico
 
Eclesiologia
EclesiologiaEclesiologia
Eclesiologia
 
Historia da igreja I aula 2
Historia da igreja I  aula 2Historia da igreja I  aula 2
Historia da igreja I aula 2
 
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nósLição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
Lição 10 - Santificação: vontade e chamado de Deus para nós
 

Destaque

CURSO DE MISSÕES (MISSIOLOGIA)
CURSO DE MISSÕES  (MISSIOLOGIA)CURSO DE MISSÕES  (MISSIOLOGIA)
CURSO DE MISSÕES (MISSIOLOGIA)PASTOR EMERSON
 
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIAIBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIACoop. Fabio Silva
 
3 fundamentos bíblicos da missão
3 fundamentos bíblicos da missão3 fundamentos bíblicos da missão
3 fundamentos bíblicos da missãofaculdadeteologica
 

Destaque (6)

O mundo em 10 pessoas!
O mundo em 10 pessoas!O mundo em 10 pessoas!
O mundo em 10 pessoas!
 
CURSO DE MISSÕES (MISSIOLOGIA)
CURSO DE MISSÕES  (MISSIOLOGIA)CURSO DE MISSÕES  (MISSIOLOGIA)
CURSO DE MISSÕES (MISSIOLOGIA)
 
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIAIBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
 
3 fundamentos bíblicos da missão
3 fundamentos bíblicos da missão3 fundamentos bíblicos da missão
3 fundamentos bíblicos da missão
 
4 antropologia missionária
4 antropologia missionária4 antropologia missionária
4 antropologia missionária
 
2 teologia da m issão
2 teologia da m issão2 teologia da m issão
2 teologia da m issão
 

Semelhante a Ensinando sobre missiologia

Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias Regio Davis
 
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdf
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdfLIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdf
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdfJeanePatrcia
 
Lição 01 - O Que é Evangelização
Lição 01 - O Que é EvangelizaçãoLição 01 - O Que é Evangelização
Lição 01 - O Que é EvangelizaçãoRegio Davis
 
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdf
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdfLIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdf
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdfJeanePatrcia
 
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptx
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptxLição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptx
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptxCelso Napoleon
 
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptx
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptxLição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptx
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptxCelso Napoleon
 
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de Cristo
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de CristoLição 1 - A tarefa de testemunhar de Cristo
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de CristoÉder Tomé
 
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptx
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptxLição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptx
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptxCelso Napoleon
 
O ministério de evangelista
O ministério de evangelistaO ministério de evangelista
O ministério de evangelistaMoisés Sampaio
 
Projeto Isaque - Evangelização
Projeto Isaque - EvangelizaçãoProjeto Isaque - Evangelização
Projeto Isaque - EvangelizaçãoAry Queiroz Jr
 
Missões - Jonas Konceptimy (1).ppt
Missões - Jonas Konceptimy (1).pptMissões - Jonas Konceptimy (1).ppt
Missões - Jonas Konceptimy (1).pptPregadorJonasKoncept
 
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...GilvanBarretoSantos
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja Primitiva
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja PrimitivaLição 09 - O Legado Missionário da Igreja Primitiva
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja PrimitivaÉder Tomé
 
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas Estratégias
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas EstratégiasLição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas Estratégias
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas EstratégiasAndrew Guimarães
 
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdf
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdflio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdf
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdfMarceloRibeiro188
 
Lição 04 – a comissão cultural e a grande comissão
Lição 04  –  a comissão cultural e a grande comissãoLição 04  –  a comissão cultural e a grande comissão
Lição 04 – a comissão cultural e a grande comissãoestevao01
 
Desafios missiológicos de nosso tempo
Desafios missiológicos de nosso tempoDesafios missiológicos de nosso tempo
Desafios missiológicos de nosso tempoAntonio Filho
 

Semelhante a Ensinando sobre missiologia (20)

Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 05 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
 
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdf
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdfLIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdf
LIVRO DE APOIO REVISTA ADULTO 4TRI2023.pdf
 
Lição 01 - O Que é Evangelização
Lição 01 - O Que é EvangelizaçãoLição 01 - O Que é Evangelização
Lição 01 - O Que é Evangelização
 
MissõEs
MissõEsMissõEs
MissõEs
 
MissõEs
MissõEsMissõEs
MissõEs
 
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdf
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdfLIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdf
LIÇÃO 4º TRIMESTRE 2023.pdf
 
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptx
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptxLição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptx
Lição 6 – Orando, Contribuindo e Fazendo Missões.pptx
 
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptx
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptxLição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptx
Lição 1 – A Grande Comissão Um Enfoque Etnocêntrico.pptx
 
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de Cristo
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de CristoLição 1 - A tarefa de testemunhar de Cristo
Lição 1 - A tarefa de testemunhar de Cristo
 
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptx
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptxLição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptx
Lição 11: O Avivamento e a Missão da Igreja.pptx
 
O ministério de evangelista
O ministério de evangelistaO ministério de evangelista
O ministério de evangelista
 
Projeto Isaque - Evangelização
Projeto Isaque - EvangelizaçãoProjeto Isaque - Evangelização
Projeto Isaque - Evangelização
 
Missões - Jonas Konceptimy (1).ppt
Missões - Jonas Konceptimy (1).pptMissões - Jonas Konceptimy (1).ppt
Missões - Jonas Konceptimy (1).ppt
 
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...
Slide Licao 1 - 4T - 2023 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx_20230929_174826_00...
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja Primitiva
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja PrimitivaLição 09 - O Legado Missionário da Igreja Primitiva
Lição 09 - O Legado Missionário da Igreja Primitiva
 
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas Estratégias
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas EstratégiasLição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas Estratégias
Lição 5 (Adultos) - A Evangelização Urbanas e Suas Estratégias
 
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdf
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdflio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdf
lio5adultos-aevangelizaourbanasesuasestratgias-160804174122.pdf
 
Lição 04 – a comissão cultural e a grande comissão
Lição 04  –  a comissão cultural e a grande comissãoLição 04  –  a comissão cultural e a grande comissão
Lição 04 – a comissão cultural e a grande comissão
 
Desafios missiológicos de nosso tempo
Desafios missiológicos de nosso tempoDesafios missiológicos de nosso tempo
Desafios missiológicos de nosso tempo
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 

Ensinando sobre missiologia

  • 1. MISSIOLOGIA INSTITUTO SOCIAL E CULTURAL MARANATA BÁSICO EM THEOLOGIA
  • 2. INSTITUTO SOCIAL E CULTURAL MARANATA PROF: SANDRO VALENTIN VALENTIN.SANDRO@GMAIL.COM 31- 8353-9579 / 9581-6544 Bacharel Em Theologia Pela FUV (Faculdade Unida de Vitória) Conferencista,Palestrante, Membro da Assembleia de Deus.
  • 3. INTRODUÇÃO  Quando o Senhor enviou os seus primeiros discípulos a pregar o Evangelho por todo o mundo, deu-lhes instruções acerca dos novos convertidos. Aos apóstolos foi ordenado claramente que fossem por todas as nações a ensinar (Mt 28.19), ou que fossem por todo o mundo a pregar o evangelho a toda a criatura (Mc 16.15,16), e que também o arrependimento e a remissão de pecados deveriam ser pregados em seu nome, entre todas as nações, começando por Jerusalém (Lc 24.47). Assim sendo, não há dúvidas de que os apóstolos foram comissionados a anunciar o evangelho da salvação a todas as nações e a cada ser humano. O trecho de Mateus 28.20, declara francamente que depois de os recém-convertidos haver sido batizados em água, em nome do Pai, em nome do Filho e do Espírito Santo, deveriam ser ensinados a observar tudo quanto Ele lhes havia ensinado.
  • 4.  Portanto, a ordem de evangelizar o mundo, que foi originalmente dada aos primeiros discípulos, saída dos lábios de Jesus, deveria ser transmitida pelos discípulos a cada novo convertido. Isso quer dizer que nós como seus convertidos remotos, somos semelhantemente instruídos a pregar o evangelho a todas as nações e a toda a criatura. De fato, o Senhor nos tinha em vista em sua oração sumo-sacerdotal; ao dizer: “Não rogo somente a estes, mas também por aqueles que vierem a crê em mim, por intermédio da sua palavra” (Jo 17.20).
  • 5. ÍNDICE I. MISSÕES ................................................................................. II. O QUE É MISSÕES ................................................................ 03 03 III. PARA QUE MISSÕES ........................................................... IV. ONDE FAZER MISSÕES ...................................................... 04 04 V. COMO FAZER MISSÕES ...................................................... 05 VI. QUALIDADES DE UM MISSIONÁRIO .............................. 05 VII. A CHAMADA E CONFIRMAÇÃO DO MISSIONÁRIO .... 05 VIII. QUEM DEVE FAZER MISSÕES .......................................... IX. A IGREJA E A OBRA MISSIONÁRIA.................................. 07 07 CONCLUSÃO .................................................................................... 08 BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 09 GLOSSÁRIO ..................................................................................... 09 QUESTIONÁRIO .............................................................................. 10
  • 6. I - MISSÕES  CONCEITO: A palavra “missão” deriva-se do latim “mito”, que significa “enviar, mandar, remeter”; e de “missione”, com os seguintes sentidos:  a. Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo; encargo, incumbência.  b. Função especial da qual um governo encarrega diplomata(s) ou agente(s) junto a outro país; comissão diplomática.  c. O conjunto de pessoas que receberam um encargo religioso, científico, etc.  d. Ofício, ministério.  e. Obrigação, compromisso, dever a cumprir.  f. Estabelecimento, instituição ou instalação de missionários para pregação da fé cristã.
  • 7. II - O QUE É MISSÕES  No Novo Testamento a palavra grega é “apostello”, que tem o mesmo significado. A tarefa de todo aquele que é membro da igreja de Deus é testificar aos outros da sua própria experiência, do amor perdoador revelado na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Uma das razões que nos faz enfatizar “missões” hoje em dia é que a igreja do século XX tem algumas vezes ignorado e se esquecido daquilo que é requerido para a igreja realizar. Em primeiro lugar, Deus ordena sua igreja ser testemunha, isto é, fazer conhecido Jesus Cristo até aos confins da Terra.
  • 8. A igreja de Cristo permanece até agora no mundo como a luz verdadeira que alumia nas trevas, como disse João Batista. Essa igreja que tem atravessado séculos, é a única agência no mundo defensora das verdades fundamentais divinas. Por esta razão, a igreja deve defender tudo aquilo que implica em verdade, e não existe verdade mais concreta que Jesus Cristo é a única salvação para o mundo inteiro. Assim, missões é a propagação das Boas Novas ao que perece.
  • 9. 1. É LEVAR O EVANGELHO PARA TODOS OS POVOS  a. O termo “missão” significa “enviar”. Ou seja, a igreja sendo enviada ao mundo. Porém, foi apenas a partir do século XVI que a palavra “missão” começou a ter esse sentido.  b. Mateus 24.14 “E este evangelho será pregado em todo mundo”. Nunca, em toda história da cristandade, houve tanto esforço missionário como nos últimos tempos. A Bíblia já está traduzida em mais de 2000 línguas e dialetos.  c. Romanos 10.14-17 “Como crerão se não há que pregue?” Eis aí a razão de se enviar missionários para anunciar as Boas Novas de Salvação (Rm 10.15).
  • 10. 2. É LEVAR A MENSAGEM DA SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS  A visão missionária da igreja deve abranger todo o mundo:  a. “Todas as sinagogas” - Mt 9.35;  b. “Todas as gentes” - Mc 13.10;  c. “Todas as nações” - Mt 28.19;  d. “Todas as cidades e aldeias” - Mt 9.35;  e. “Todo o mundo” - Mc 16.15;  f. “Os confins da terra” - At 1.8;  g. “Em todo lugar” - At 17.30.
  • 11. III - PARA QUE MISSÕES ?  “Como crerão naquele de quem nunca ouviram?”, (Rm 10.14b). A reposta para esta interrogação de Paulo é: “missões”.  a. Para evangelizar, pois as almas só poderão crê depois que ouvirem a Palavra, (Rm 10.11-14).  b. Para anunciar as Boas Novas ao mundo:  1. Porque está escrito - Rm 1.16;  2. Porque o Senhor ordenou - Mc 16.15,16; Mt 28.19;  3. Porque somos testemunhas de Jesus - At 1.8;  4. Porque o mundo está perdido - Lc 19.10.
  • 12. IV - ONDE FAZER MISSÕES Em todos os lugares da Terra o evangelho deve ser pregado. Isto está provado em Mateus 28.19: “Portanto ide, ensinai todas as nações”.
  • 13. 1. VISÃO GERAL - ATOS 1.8  a. Jerusalém - Trabalho realizado em casa, na escola, no trabalho, com os vizinhos, na rua onde reside, etc.  b. Judéia - Trabalho realizado nas vilas e bairros próximos.  c. Samaria - Trabalho realizado nas cidades distantes (Missões Nacionais).  d. Confins da terra - Trabalho realizado em todo o mundo (Missões Estrangeiras).
  • 14. 2. MISSÕES NACIONAIS  a. Para os próprios compatriotas - Mt 4.12-17; 11.1.  b. Para os estrangeiros residentes na nossa pátria. Exemplos bíblicos: Atos 10 (Cornélio); Atos 8.26-38 (O eunuco de Candace).  No caso do Brasil, segundo dados recentes do Instituto Cristão de Pesquisas, os muçulmanos são atualmente cerca de dois milhões. Só no Estado de São Paulo vivem trezentos mil, sendo cento e vinte mil na Capital. São Bernardo do Campo - SP, é considerada a “capital do Islamismo” no Brasil, pois lá se encontra o centro de divulgação do Islã na América Latina.  Os japoneses são outro vasto seguimento da seara estrangeira em nosso País. Formam grandes colônias em São Paulo e no norte do Pará. A Sociedade Bíblica já dispõe de Novos Testamentos e do Evangelho de João em japonês para evangelizá-los.  Os coreanos devem ser outro alvo da igreja no Brasil. E o que dizer de outros povos que vivem conosco e não estão sendo alcançados pelo evangelho, como os judeus, os italianos, os eslavos, os portugueses, os chineses e os indígenas que são também de nossa responsabilidade?
  • 15. 3. MISSÕES TRANSCULTURAIS OU ESTRANGEIRAS  Cultura é o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente, característicos de um povo ou de uma sociedade.  a. A cultura brasileira tem três vertentes principais:  1. A influência da colonização portuguesa;  2. A presença dos escravos africanos;  3. As tradições dos índios que aqui viviam quando o País foi descoberto.
  • 16. b. Transculturação: 1. É o processo de transformação cultural caracterizado pela influência de elementos de outras culturas, com a perda ou alteração dos já existentes; 2. Evangelização transcultural não é substituir valores de uma cultura por outros de uma cultura diferente. O que importa, em Missões estrangeiras ou transculturais, são os princípios bíblicos, os quais podem exercer influências e alterar situações contrárias à fé cristã.
  • 17. V - COMO FAZER MISSÕES Para se realizar Missões, além de se aplicar princípios, é preciso haver a prática de três ações básicas, que são:  a. Orar - Is 62. 10,11; Lc 18.1; b. Contribuir - II Co 9.7; c. Ir - Is 6.8; Mt 8.9.
  • 18. 1. CINCO RAZÕES PARA FAZER MISSÕES  a. Obediência a ordem de Cristo - Mc 16.15; At 1.8;  b. A gratidão pela obra de Cristo - II Co 5.14,15;  c. A responsabilidade pela comissão de Cristo - I Co 3.12,15;  d. A urgência no tempo de Cristo - Ef 5.14,18; Jo 9.4;  e. Amor ao mundo sem Cristo - II Co 4.3-7; Pv 24.10-12;
  • 19. 2. COMO TRABALHAM OS MISSIONÁRIOS a. Com o coração - amor - (Sl 10.4; Fp 1.9); b. Com os joelhos - Lc 11.1-4; At 6.4; At 12.5; c. Com as mãos - Jo 9.6; d. Com a boca - Mc 5.19,20; e. Com os pés - Sl 126.5,6.
  • 20. 3. QUATRO CHAVES PARA CONQUISTAR O MUNDO a. Uma igreja missionária e discipuladora; b. Mensagens cristocêntricas; c. Visão 100% bíblica; d. Um exército de missionários preparados.
  • 21. VI - QUALIDADES DE UM MISSIONÁRIO Se fôssemos fazer uma lista de todas as qualidades que um missionário deve possuir, com certeza discorreríamos longas páginas para descrever cada uma de suas qualidades.
  • 22. 1. MENTALIDADE APOSTÓLICA Consciência clara do que Deus requer baseado no estudo das Sagradas Escrituras, conhecimento da situação, sensibilidade ao Espírito e experiência prática. Que sejas zeloso na propagação do Evangelho pela vontade de Deus e não por vaidade humana.
  • 23. 2. CAPACIDADE PARA COMUNICAR A FÉ E VIDA CRISTÃ Que comunique não somente palavras e experiências, mas que tenha preparação minuciosa na linguagem. Que seja hábil suficiente para ouvir e apreciar tão bem quanto testificar e declarar a Palavra de Deus.
  • 24. 3. PROFUNDIDADE ESPIRITUAL Compromisso e dedicação suficiente para ganhar o respeito dos cristãos e não-cristão. Que seja capaz de ajudar as pessoas irem além de si mesmas e alcançarem as respostas e soluções que procuram. O missionário precisa estar ligado diretamente com Deus.
  • 25. 4. FÉ INABALÁVEL  O missionário deve imitar os campeões de Deus mencionados no livro de Hebreus cap. 11. A partir do momento em que se desloca para fazer o trabalho de Deus, a sua fé deve estar acima de qualquer dificuldade que possa aparecer, isto é, ver na dificuldade a possibilidade. As falhas precisam ser vencidas. O propósito da missão deve ser principalmente trazer as nações de volta àquele que as colocou na face da Terra.
  • 26. VII - A CHAMADA E CONFIRMAÇÃO DO MISSIONÁRIO  1. UMA FORTE CONVICÇÃO  Atos 22.21 “Vai, porque eu ti enviei para longe, aos gentios”. Paulo foi um missionário exemplar.  2. CONFIRMAÇÃO  Atos 13.2 “Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado”.  A chamada missionária deve ser confirmada. A muito tempo Saulo recebera a chamada para fazer uma obra missionária. Servindo ao Senhor na igreja de Antioquia da Síria, o Espírito Santo confirmou essa chamada.
  • 27. 3. UM MINISTÉRIO APROVADO Atos 15.25,26,35. Antes de partir para a obra missionária, Saulo e Barnabé serviram cerca de um ano na Igreja de Antioquia, sendo submissos ao ministério local, com toda a obediência e mansidão, dedicando-se ao ensino da Palavra. 4. DISPOSIÇÃO PARA O SACRIFÍCIO Atos 9.16. O sacrifício é parte da vida missionária. Eis alguns:
  • 28.  a. Diferença de cultura (choque cultural): os uruguaios, paraguaios, argentinos, chilenos, bolivianos, africanos, etc., pensam e agem diferentes dos brasileiros.  b. Privação dos amigos e dos parentes: ficará muito tempo sem revê-los. Sentirá saudades.  c. Privação financeira: poderão ocorrer mudanças no sistema monetário do país original ou onde o missionário está, causando atrasos nas remessas de valores ou a desvalorização da moeda.  d. Privação da saúde: em virtude dos novos climas e da diferença de alimentação ou altitude.  e. Privação de liberdade: muitos países ainda têm religiões oficiais. Outros não concedem liberdade para movimentos estrangeiros. Alguns proíbem a mensagem da fé cristã.  f. Perseguições: as perseguições poderão surgir do governo, da sociedade, de denominações, e até de outros missionários.
  • 29. 5. O CONHECIMENTO DO CAMPO MISSIONÁRIO a. Língua - At 21.37,40; At 22.2; b. Costumes - At 17.22; c. Tradições - I Pe 1.18; d. As leis do País - I Pe 2.13-18; e. Religiões existentes - At 17.22,23.
  • 30. 6. ESTABELECENDO IGREJAS  O modelo bíblico é levantar igrejas locais, estabelecendo diáconos e presbíteros nativos para administrá-las.  a. A igreja em Icônio, Listra e Derbe - At 14.21-23;  b. A igreja em Filipos - At 16.12-15; Fl 1.1;  c. A igreja em Creta - Tt 1.5;  d. A igreja em Cuba - A Assembleia de Deus em Cuba foi uma das poucas denominações que sobreviveram as perseguições comunistas, pois contavam com obreiros e finanças locais, crescendo com sucessos até hoje.
  • 31. VIII - QUEM DEVE FAZER MISSÕES  A Igreja é a verdadeira agência missionária, responsável pelo envio e coordenação de qualquer projeto missionário.  Em Atos 13. 1-3, temos uma amostra desse processo. Vejamos:  a. Saulo e Barnabé exerciam um ministério - v. 1;  b. Tinham chamada divina - v. 2;  c. A igreja jejuou e orou antes de enviá-los - v. 3a.;  d. Houve imposição de mãos - v. 3b.;  e. A igreja os despediram - v. 3c.
  • 32. IX - A IGREJA E A OBRA MISSIONÁRIA  a. A igreja deve falar sobre o assunto - At 15.3  b. A igreja deve orar para Deus levantar missionários - Mt 9.38; At 13.1-3  c. A igreja deve enviar os chamados - At 13.3; 15.40,41  d. A igreja deve sustentar financeiramente o missionário - I Co 9.4-14; Mt 10.10  e. A igreja deve orar pelo missionário - At 14.23-26; 15.40; Ef 6.18,19  f. A igreja deve investir parte de seus recursos financeiros na obra missionária - Pv 11.24,25; Lc 6.38  g. A igreja não deve desanimar pelo fato de algumas portas estarem fechadas para o evangelho. Outras estão abertas - At 13.45-51; 14.3- 6,20,21  h. O missionário deve fazer relatórios do trabalho que está sendo feito e enviá-los a igreja de origem - At 15.3,4,12-14; 14.27; 21.19.
  • 33. CONCLUSÃO  Os primeiros discípulos estavam diante da grande tarefa de “pregar o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15), e necessitavam de um poderoso despertamento da visão missionária. Eles ainda não tinham compreendido a grandeza da obra realizada por Jesus. Esta só se tornou clara quando o Espírito Santo lhes foi concedido no dia de Pentecoste, pois receberam uma nova visão a respeito do que lhes havia sido dito pelo Senhor, quando ainda estava com eles.  Quando Jesus evangelizou a mulher de Samaria, “maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher”, então Jesus lhes disse: “Levantai os vossos olhos, e vede as terras” (Jo 4.27-35).
  • 34. BIBLIOGRAFIA  - O GUIA DO PASTOR - Ralph M. Riggs - Editora Vida - 3ª Edição - 1980  - CURSO DE MISSÕES POR CORRESPONDÊNCIA - Lição 1 - EMAD - Rio de Janeiro - RJ  - LIÇÕES BÍBLICAS - MATURIDADE CRISTÃ - 2º Trimestre/92 - Gesiel Gomes - CPAD  - LIÇÒES BÍBLICAS - MATURIDADE CRISTÀ - 1º Trimestre/93 - Geremias do Couto - CPAD  - MANUAL DO SENEP - Centro de Evangelismo Continental - Rio de Janeiro - RJ  - MISSIOLOGIA - “IDE E PREGAI” - 2ª Edição - Gary L. Royer - EETAD - Campinas - SP  - NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO DA LÍNGUA PORTUGUESA - Editora Nova Fronteira - 2ª Edição  - BÍBLIA SAGRADA - Edição Almeida Revista e Corrigida - 40ª Edição - Casa Publicadora Batista  - MISSIOLOGIA - “A MISSÃO TRANSCULTURAL DA IGREJA” - Larry D. Pate  - CURSO MISSIOLOGIA - Hermes M. Barros  - APOSTILA MISSÕES - Nelson de Oliveira Cardoso - SETAD  - ORGANIZADO POR: - Francisco Cândido de Oliveira  - Secretaria de Elaboração da ETEBAD
  • 35. GLOSSÁRIO  CRETA - Nome de uma grande ilha situada a sudoeste da Grécia, no Mar Mediterrâneo e que hoje tem o nome de Cândia.  FILIPOS - Cidade da Macedônia na época de Paulo; antes pertencera a antiga Trácia.  ICÔNIO - Nome de uma cidade da Ásia Menor, descrita como sendo a última cidade da Frígia indo para o oriente.  LISTRA - Nome de uma cidade da Licaônia, e colônia romana. Hoje o lugar da antiga Listra se chama Zoldera, a quatro kilomêtro de Icônio.  DERBE - Nome de uma cidade a sudeste da Licaônia, na Ásia Menor, localizada provavelmente, a 86 km de Icônio, um local ainda incerto.  CUBA - País Comunista da América Central.  INCUMBÊNCIA - Ato ou efeito de incumbir; encargo; missão ou negócio que se confia a alguém.  DIPLOMATA - Pessoa que tem por profissão a diplomacia; representante de um País junto a outro.  ENCARGO - Responsabilidade; incumbência, oubrigação, ocupação; cargo.  COLETIVAMENTE - Que abrange ou compreende muitas coisas ou pessoas.  COLONIZAÇÃO - Ato de transformar em colônia; invadir um país ou região e adaptá-la ao sistema e costume dos invasores. Exmplo: Os portugueses colonizaram (exploraram) o brasil.  CRISTOCÊNTRICO - Tendo Cristo como o centro; Ele é o tema central.  ANTIOQUIA - Cidade metropolitana da Síria. Hoje em seu lugar existe uma pequena povoação chamada de Antoquia.  SISTEMA MONETÁRIO - Técnica de controle governamental que rege a economia de um país.