O documento discute tipos de fraturas ósseas, formas de classificá-las e métodos de fixação. Ele descreve fraturas traumáticas e não traumáticas, classificando-as como completas ou incompletas. Vários dispositivos de fixação são explicados, incluindo gesso, hastes intramedulares, placas e fixadores externos. O processo de consolidação da fratura e como determinar se ela cicatrizou também são abordados.

1. Tipos de Fratura
Formas de Fixação
Prof. Me. Ranulfo Carvalho
13/09/2018
MOSSORÓ-RN
Disciplina de Fisioterapia
Musculoesquelética

2. • Lesão traumática: alta intensidade e
mecanismo de lesão único MACROFRATURAS
• Lesão não traumática (repetitiva, fadiga,
estresse, OVERUSE): baixa intensidade e alta
repetição do mecanismo de lesão
MICROFRATURAS
Classificação das fraturas

3. • ETIOLOGIA – A # é causada
por uma força aplicada ao
tecido ósseo com
intensidade suficiente para
vencer sua resistência.
Fratura traumática

4. Fratura traumática
Definições:
- Interrupção na continuidade óssea que pode ou não
causar lesões nos tecidos moles ao redor da lesão;
- Corresponde à divisão brusca e violenta de um osso.
- A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma
maior exposição aos traumas, porém se inverte na idade
avançada em virtude da osteoporose pós-menopausa.

5. • Tipo: completa ou incompleta
• Direção da linha: oblíqua,
transversal ou espiral.
Fratura traumática

6. • Com desvio ou sem desvio
Fratura traumática

7. • Nº de Fragmentos: simples ou
cominutiva.
Fratura traumática

8. • Galho verde
Incompleta
Fratura traumática

9. Classificação quanto à exposição
• FECHADAS
• EXPOSTAS

10. Fraturas Expostas
• Se caracterizam por apresentar uma fratura
associada com lesão de partes moles,
colocando o meio interno em contato com o
meio externo.
• São, na traumatologia, as fraturas com maior
indicação do uso de fixadores externos.
• Se classificam em grau I, II e III, de acordo com
a extensão de lesão das partes moles.

11. Classificação das Fraturas
Expostas
• Grau I – Ocorre uma fratura com pequena extensão de
lesão de partes moles (1cm) com pouca exposição dos
fragmentos ósseos;
• Grau II – Ocorre uma fratura, associada com lesão
significativa de partes moles (1 a 10cm), e uma maior
exposição dos fragmentos ósseos, podendo ou não ter
alguma lesão de estruturas nobres.
• Grau III – Ocorre fratura associada com grande lesão de
partes moles (>10cm), promovendo uma grande
exposição dos fragmentos ósseos e lesão de estruturas
nobres.

12. Fratura Exposta Grau II com
Fixador Externo

13. Fratura Exposta Grau III

14. • Impactada
Fratura não
traumática

15. FRATURA
PATOLÓGICA
FRATURA POR FADIGA
(STRESS)

16. Fraturas por estresse - overuse
Principais Sintomas:
• Incômodos e dor nas
atividade de rotina do
treinamento;
• Diminuição da
frequência;
• Diminuição da
Intensidade.

17. Fratura por estresse - overuse
Causas Frequentes:
• Falta de experiência e falta de orientação
adequada;
• Lesões anteriores;
• Alto rendimento;
• Cargas excessivas de treinamento.

18. Fratura por estresse - overuse

19. TIPOS DE CONSOLIDAÇÕES DE FRATURAS
• PRIMÁRIA SEM CALO
(fixação rígida: contato com compressão entre os
fragmentos ósseos. Não permite micromov., mais
lenta, sustentação de peso tardia, fixação não
compartilha estresse)
• SECUNDÁRIA COM CALO
(fixação não rígida: fragmentos ósseos não ficam,
necessariamente, encostados. Permite micromov.,
mais rápida, sustentação de peso precoce, fixação
compartilha estresse)

20. DISPOSITIVOS P/ FIXAÇÃO
DE FRATURAS
• Aparelhos gessados
• Hastes intramedulares
• Fio de aço
• Placas de compressão
• Fixadores externos lineares
• Fixador externo de Ilizarov

21. TALA GESSADA
(CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA)

22. HASTE INTRAMEDULARE PARAFUSADA
(CONSOLIDAÇÃO PRIMÁRIA ou SECUNDÁRIA)
DESCARGA DE PESO PRECOCE

23. FIO DE KIRSCHNER
(CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA ou PRIMÁRIA)

24. PLACAS DE COMPRESSÃO
(CONSOLIDAÇÃO PRIMÁRIA)

25. FIXADOR EXTERNO LINEAR

26. FIXADOR EXTERNO ILIZAROV

27. REPARO ÓSSEO
Tempo de consolidação depende de:
• Espessura do osso;
• Tipo de fratura;
• Aporte sanguíneo / estado nutricional;
• Idade do Paciente;
• Forma de redução.

28. COMO SABER SE A FRATURA
CONSOLIDOU?
• DOR À PALPAÇÃO?
• MOVIMENTOS ANORMAIS NO
FOCO DA FRATURA?
• CONTROLE RADIOLÓGICO (Rx)!!!

29. CONSOLIDAÇÃO VICIOSA

30. TRATAMENTO
EVITAR OS EFEITOS DO IMOBILISMO
(ou tentar desfazê-los)
FAVORECER A CONSOLIDAÇÃO

31. TRATAMENTO
Cuidados e Precauções
Descarga de peso (parcial ou
completa) no tempo correto;
Placas epifisárias X Calor Profundo;

32. Obrigado, estudem!
ranulfocarvalho@gmail.com