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4 PASSOS PARA CONTROLAR
A
DIABETES
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4PASSOS PARA CONTROLAR A DIABETES
Olá,
Seja bem-vindo(a) ao livro digital 4 Passos para Controlar a Diabetes destinado a
qualquer pessoa que deseje informar-se sobre esta doença crônicas e busque
formas de controlar glicemia de forma saudável e consciente.
a
Caso tenha alguma dúvida, sugestão ou comentários, conta te nosso grupo ou veja
mais publicações, informações, dicas e outros livros digitais através das mídias
abaixo:
Visite nosso site.
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diabetes.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Todas as informações contidas nesta publicação são provenientes de minhas
experiências pessoais, cursos e informações de livre acesso coletadas para informá-lo.
Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a precisão e a mais alta
qualidade dessas informações, eu não me responsabilizo por erros ou omissões.
Sua situação e/ou condição particular pode não se adequar perfeitamente ao
colocado neste guia, por isso é importante consultar um médico ou fazer os
devidos exames para entender melhor a sua situação pessoal. Assim, você deverá
utilizar e ajustar as informações deste guia de acordo com sua situação e
necessidades.
Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são
propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência.
Este guia é disponibilizado sob a licença Você tem permissão
Creative Commons.
para distribuir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros
veículos de distribuição e mídia com os devidos créditos ao autor.
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O Controle da Diabetes
Quando alguém recebe um diagnóstico de diabetes,
usualmente a reação recai sobre três
comportamentos: a negação, a ultra medicação e o
enfrentamento consciente.
A negação faz com que o paciente continue a manter
o seu estilo de vida pré diagnóstico, consumindo uma
dieta não saudável, alheio à atividade física, e
especialmente não acompanhando adequadamente
seus níveis de glicemia e as potenciais complicações
provocadas pela hiperglicemia crônica (glicemia alta constante). Usualmente este
quadro terminará em alguma complicação grave: perda de visão, problemas
cardíacos graves (a complicação mais comum da diabetes), dores crônicas
(neuropatia diabética), doenças renais etc. Nesse quadro, muitos casos terminam em
amputações, necessidade de hemodiálise ou transplantes. Caso você queira conhecer
o desfecho de alguns casos como esse, que podem servir como motivadores para
uma mudança, sugerimos assistir ao documentário Glicemia em Alta, clicando aqui.
A segunda reação, bem comum, é o “tratamento dos sintomas”. O paciente toma
algumas medidas paliativas, faz um regime não muito rigoroso, e tenta controlar a
diabetes sendo super medicado. Grandes oscilações de glicose no sangue, “exageros”
dietéticos, acompanhamento precário da doença, entre outros aspectos,
caracterizam este processo. Em geral, o quadro vai piorando lenta e gradualmente, e
se passa a consumir maiores doses ou medicamentos mais potentes à medida que o
tempo passa para baixar a glicemia. Sendo que a causa da glicemia alta está na
doença e na alimentação não controlada.
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A terceira reação, que normalmente somente acontece algum tempo após, envolve
“enfrentar” o problema “de frente”. O entendimento de que uma efetiva mudança de
comportamento e de estilo de vida trará melhor qualidade de vida e de saúde em
geral fará com que o bem-estar, a redução dos medicamentos e a perspectiva de uma
vida melhor sejam grandes motivadores de um tratamento mais positivo e
adequado.
Porém controlar a diabetes não é exatamente um processo simples para a grande
maioria das pessoas. É um processo multidisciplinar, que envolve várias
especialidades, como a nutrição, a endocrinologia, a psicologia, a educação física etc.
Para um diabético médio, este processo pode ser confuso e chega ao ponto de uma
sobrecarga de demandas, orientações e informações.
A nutrição é o principal fator de controle da diabetes. O açúcar elevado no sangue
vem de algo que comemos hoje ou há algum tempo (proveniente de glicose
armazenada no fígado, nos músculos ou de gorduras “cultivadas” por anos). Grosso
modo, se nos alimentarmos da forma correta e eliminarmos os excessos de glicose
armazenados em diferentes formas, nossa glicemia em algum tempo poderá estar
em patamares aceitáveis, ou até normais, demandando bem menos ou nenhum
medicamento, dependendo do estágio e do tipo de diabetes.
O que nos leva à primeira disciplina: a psicologia. Nossa mente dá uma enorme
importância à alimentação, afinal ela é a base para a nossa sobrevivência. Muita
dessa “atenção” pode até se transformar em compulsões (por doces, alimentos
processados, pães etc.), e manter uma dieta rigorosa, especialmente por um longo
período, requer um esforço grande para a maioria das pessoas.
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Na medicina, as diretrizes do tratamento da diabetes recomendam como medidas
iniciais, dieta e exercícios. Porém, dificilmente você será “forçado” a segui-las à risca
por um profissional da saúde. Seu corpo, sua regras. Mas se os seus indicadores de
glicemia não forem compatíveis com um quadro controlado, você receberá
medicamentos ou, se já os toma, potencialmente ainda mais medicamentos, podendo
chegar a doses “pesadas” de insulina, em casos agudos.
Medicamentos salvam ou melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas. O ponto
é que os hipoglicemiantes (medicamentos para redução do açúcar no sangue),
atacam os sintomas, e não as causas, e são de uso contínuo, ou seja, terão que ser
usados para sempre. Mas se a glicemia está alta, ou se ingeriu algum alimento não
indicado ou comida em excesso. Esta é a provável causa, ainda que haja outros
fatores que aumentam a glicose no sangue, como estresse, doenças, dormir
inadequadamente etc.
Medicamentos tendem a ter sua ação diminuída com o tempo, o que normalmente
levará a doses maiores, ou a medicamentos mais potentes para obter o controle do
açúcar no sangue. E há ainda potenciais efeitos colaterais de alguns deles. Se você
tem 40,50,60 anos, por exemplo, imagine-se qual será o quadro, daqui a 20, 30 anos.
Fui diagnosticado com diabetes tipo 2 (que na verdade é do tipo MODY, uma
diabetes hereditária incomum) na casa dos 50 anos e da pior forma. No início de
2010, comecei a sentir lentamente alguns sintomas: tonturas, excessiva, sonolência,
extremo cansaço após qualquer esforço, sede constante, episódios de impotência e
outros. Lentamente os sintomas foram se agravando e as tonturas se transformaram
em desmaios, a sonolência em 14 horas por dia dormindo nos finais de semana,
sintomas de depressão apareceram, e o quadro foi se agravando.
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Num estágio de negação, atribui os sintomas a algo passageiro e imaginei que em
algum tempo estaria recuperado. Mas, obviamente, eles se agravaram: pele
ressequida, micção a cada 15 minutos, consumo de 8 litros de líquidos por dia, de
sucos, refrigerantes ou o que estivesse à mão. Até o dia em que eu não consegui
andar 100 metros sem ter de parar para recuperar o fôlego e após uma náusea
tremenda, vomitei e desmaiei no meio da rua. Levado à UTI, passei 4 dias sem
comer, com o medidor de glicose marcando HIGH (tão alta que o glicosímetro não
tinha um número para ela, ou seja mais de 800) o tempo todo, e conectado a uma
bomba de insulina, num quadro conhecido como cetoacidose diabética.
Após alguns dias, com uma glicose “mais estável”, em torno de 400, fui para casa,
ainda em negação, e retornei à minha alimentação “tradicional”. Como exemplo, o
“chazinho da noite” era acompanhado de um pacote completo de biscoitos,
obviamente sem açúcar porque afinal eu “estava me cuidando”. Exames semanais de
hemoglobina glicada em torno de 12%,11%, 10,5%, marcaram aqueles dias. Mas ao
menos eu visita o médico semanalmente e frente ao quadro geral, a cada consulta, eu
saía com a prescrição de mais medicamentos ou aumentos da dose de insulina.
Após alguns meses, percebendo o “peso” do custo dos medicamentos ao bolso e a
minha saúde futura, tomei uma decisão importante: preciso entender a diabetes,
pois meu conhecimento era básico e rasteiro, e simplesmente diminuir
exclusivamente o açúcar no sangue ultra medicado não iria terminar bem. Inspirei-
me na frase de Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não
precisa temer o resultado de cem batalhas, porque ganhará a guerra. Se você se
conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma
derrota.”
Hoje, 10 anos depois, em uma longa caminhada, com muitos erros e acertos, a guerra
continua, mas com uma hemoglobina glicada de 5,5%, uma capacidade física de
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quase maratonista, e um acompanhamento glicêmico periódico e rigoroso, sinto-me
transformado na figura do general chinês Tzu: “conhecendo mais ao inimigo e
perdendo menos batalhas”.
Após de mais de vinte cursos sobre diabetes, sendo alguns de especialização, desde a
Universidade de Copenhagen (Dinamarca) até a Johns Hopkins (Estados Unidos),
uni-me ao grupo do Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos para diabéticos, com
ciência), para disseminar o conhecimento e as melhores experiências práticas para o
controle da glicemia.
O primeiro passo para uma mudança é a informação ou simplesmente conhecer o
inimigo. A ciência nos ensina as causas e as reações que temos causadas pela
hiperglicemia crônica. Demonstra como a doença funciona, e como podemos evitar
as complicações. E a informação, além de esclarecedora, pode ser um forte
argumento de convencimento e motivação, pois o entendimento nos mostra onde e
como devemos intervir.
Neste livro, compilamos as principais informações sobre a diabetes de vários tipos
(1, 2 e gestacional), e especialmente as recomendações mais importantes para o
controle da glicemia. Este é o primeiro passo.
O segundo passo é o foco na alimentação. Ela obviamente tem de ser “saudável”.
Nosso organismo levou muitos milhares de anos evoluindo e adaptando-se a uma
dieta mais natural e mais restrita, ou seja, sem alimentos ultraprocessados. Porém
nos últimos 100 anos a dieta humana mudou radicalmente, transformando-se em
uma altíssima concentração de alimentos à base de carboidratos simples (açúcares),
gorduras, produtos artificiais, que deixam nossos cérebros “felizes” e satisfeitos, e
que são encontrados com extrema facilidade. Nenhuma espécie animal tem
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disponibilidade irrestrita de calorias, o que é completamente inusitado na história
da evolução.
Porém, essa satisfação momentânea que sentimos é oriunda dos tempos em que
raramente o homem encontrava um alimento rico em carboidratos simples, tempos
nos quais o homem coletava raízes repletas de fibras e pobres em carboidratos e
raramente encontrava abundância de gorduras. O resultado tem se apresentado sob
a forma da diabetes epidêmica (mais de 400 milhões de pessoas mundo afora),
hipertensão, colesterol, obesidade e tantas outras disfunções metabólicas, de corpos
não preparados para a qualidade de alimentos que consumimos. Simplesmente,
nosso corpo não está preparado para esta “dieta feliz”.
Para ajudar a compreender as dietas recomendadas para diabéticos, as suas
diferenças, a melhor forma de segui-las, recomendamos uma visita a nosso site, na
seção Produtos Recomendados, onde você encontrará mais material gratuito e
algum material pago, mas acessível, que detalha o assunto. Há aqui um conceito mais
amplo a ser observado: saber que não se deve consumir pães ou macarrão ou
batatas parece simples. Mas, na prática, há muitas dúvidas bem comuns, como por
exemplo: não devo consumir todas as variedades de batatas? Posso consumir
alguma? Qual a variedade de batata mais indicada? E se eu consumir uma variedade
específica, qual o tamanho de porção indicada? Qual o tipo de acompanhamento
mais indicado, caso eu consuma batatas? Enfim, a lista de dúvidas pode ser grande, e
uma dieta correta requer que você conheça as características dos alimentos que quer
consumir ou já consome a fim de evitar os picos de glicemia. Então visite nosso site
(clique aqui), e siga o segundo passo para realmente controlar a sua glicemia:
entenda a melhor forma de alimentação para a sua condição.
O terceiro passo, após informar-se sobre as características da diabetes e as diretrizes
dietéticas, é ter um cardápio saudável, mas também saboroso. Quantas pessoas
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conseguem comer legumes no vapor e sem sal dia após dia? A mesma salada dia e
noite? E como fazer isso, sem deixar a “carteira” no mercado? Então receitas
variadas e adequadas são muito importantes para manter uma dieta sem
“sofrimento”. Dieta não deve ser sinônimo de comida ruim ou sem sabor. E para
diversificar a alimentação recomendamos novamente uma visita ao nosso site, e
verificar em nossos artigos receitas indicadas para diabéticos, assim como na seção
de produtos recomendados, literatura gratuita e paga, com inúmeras receitas de
pratos para diabéticos.
Bem, estes são os passos básicos: informação sobre a doença, para melhor
acompanhar a sua condição, alimentação saudável, para controlar a evolução da
doença, e um cardápio saboroso e adequado ao seu paladar para manter a dieta
adequada. Dessa forma é possível controlar bem a diabetes no longo prazo, e ter
uma vida normal e prazerosa.
Quando me perguntam por que eu tomo todos os cuidados que posso no tratamento
da diabetes, respondo que tenho uma meta: “quero estar na formatura de minha
neta (que nem nasceu ainda). E além disso quero poder dançar com ela muitas
vezes”. E você onde quer estar daqui a 20 anos?
Esperamos que esse livro e nossas sugestões realmente o(a) ajude. Paz e saúde!
Henrique e Ana Pietrangelo, grupo Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos
para diabéticos, com ciência)
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Este livro foi clinicamente revisado pelo Dr. Estevão Azevedo.
4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
ole da glicemia, através de um texto simples e dir
T 250
para diabéticos. .
4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Para manter-se informado sobre a diabetes, visite nosso site Controle da Diabetes
e mantenha-se atualizado sobre avanços, prevenção, produtos e dicas sobre como
controlar a sua diabetes.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
SAIBA MAIS SOBRE A DIABETES
Hemoglobina Glicada ou A1C
As pessoas com diabetes costumavam depender apenas de exames de urina ou
picadas diárias dos dedos para medir seus níveis de açúcar no sangue. Esses testes
são precisos, mas apenas naquele exato momento.
Eles são realmente muito limitados como uma medida geral do controle de açúcar
no sangue. Isso ocorre porque o açúcar no sangue pode variar muito dependendo
da hora do dia, seus níveis de atividade e até mesmo as alterações hormonais.
Algumas pessoas podem ter níveis elevados de açúcar no sangue às 3 da manhã e
estarem totalmente inconscientes disso.
Os testes de hemoglobina glicada ou A1C
tornaram-se disponíveis na década de
1980 e rapidamente se tornaram uma
ferramenta importante no
monitoramento do controle da diabetes.
Os testes de A1C medem a glicemia média nos últimos dois a três meses. Portanto,
mesmo que você tenha um alto nível de açúcar no sangue em jejum, seu nível de
açúcar no sangue pode estar normal, ou vice-versa.
Um açúcar no sangue normal em jejum pode não eliminar a possibilidade de
diabetes tipo 2. É por isso que os testes de A1C estão sendo usados para
diagnóstico e triagem de pré-diabetes e diabetes. Como não requer jejum, o teste
pode ser feito a qualquer momento como parte de uma triagem geral.
O teste de A1C também é conhecido como teste de HbA1c. Outros nomes para o
teste incluem o teste de hemoglobina glicosilada, teste de glicohemoglobina ou
teste de hemoglobina glicada.
A hemoglobina glic
ada( A1C)
informa a glicose m
édia dos
últimos 2a 3 meses.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
O que exatamente o A1C mede?
A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose ligada a ela. A
hemoglobina é uma proteína encontrada dentro dos g lóbulos vermelhos que
transporta oxigênio para o corpo. As células da hemoglobina estão constantemente
morrendo e se regenerando. Sua vida útil é de aproximadamente três meses.
A glicose se liga à hemoglobina, de modo que o registro de quanto de glicose está
ligado à sua hemoglobina também dura cerca de três meses. Se houver muita
glicose nas células da hemoglobina, você terá um A1C alto. Se a quantidade de
glicose estiver normal, seu A1C estará normal.
Como o teste funciona?
O teste é eficaz devido ao tempo de vida das células de hemoglobina.
Digamos que sua glicemia esteja alta na semana passada ou no mês passado, mas
agora é normal. Sua hemoglobina terá um "recorde" de glicose alta na semana
passada na forma de mais A1C no sangue. A glicose que foi anexada à hemoglobina
durante os últimos três meses ainda será registrada pelo teste, uma vez que as
células vivem por aproximadamente três meses.
O teste A1C fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos últimos
três meses. Não é exato para um determinado dia, mas dá ao seu médico uma boa
ideia de como o controle de açúcar no sangue tem sido eficaz ao longo do tempo.
O que os números significam?
Alguém sem diabetes terá cerca de 5% de sua hemoglobina glicada. Um nível
normal de A1C é de 5,6% ou menos.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Um nível de 5,7 a 6,4 por cento indica pré-diabetes. Pessoas com diabetes têm um
nível de A1C de 6,5% ou mais.
Para monitorar o controle global da glicose, as
pessoas com diabetes devem fazer um teste
de A1C pelo menos duas vezes por ano.
Medições mais frequentes (por exemplo, a
cada 3 meses) devem ser tomadas se você
tiver diabetes tipo 1, se o seu tratamento estiver sendo ajustado, se você e seu
médico estiverem estabelecendo certos alvos para açúcar no sangue, ou se você
estiver grávida.
Quais fatores podem afetar os resultados do meu teste?
A precisão é relativa quando se trata de A1C ou até mesmo testes de glicose no
sangue. O resultado do teste A1C pode ser até meio por cento superior ou inferior
ao percentual real. Isso significa que se o seu A1C é 6, pode indicar um intervalo de
5,5 a 6,5.
Algumas pessoas podem ter um teste de glicose no sangue que indica diabetes, mas
sua A1C é normal, ou vice-versa. Antes de confirmar o diagnóstico de diabetes, o
seu médico deve repetir o teste que foi anormal, num dia diferente. Isto não é
necessário na presença de sintomas inequívocos de diabetes (aumento da sede,
micção e perda de peso) e um açúcar aleatório superior a 200.
Algumas pessoas podem obter resultados falsos se tiverem insuficiência renal,
doença hepática ou anemia grave. A etnia também pode influenciar o teste. Pessoas
de ascendência africana ou do sudeste asiático podem ter um tipo menos comum
de hemoglobina que pode interferir em alguns testes de A1C.
O teste A1C deve s
er feito
pelo menos dua
s vezes ao
ano.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
E se o seu número de A1C for alto?
Altos níveis de A1C são indicativos de diabetes não controlada, o que tem sido
associado a um aumento do risco das seguintes condições:
• doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e ataque
cardíaco
• doença renal
• dano do nervo
• lesão ocular que pode resultar em cegueira
• dormência, formigamento e falta de sensibilidade nos pés devido a danos
nos nervos
• cicatrização mais lenta e infecção
Se você está nos estágios iniciais da diabetes tipo 2, pequenas mudanças no estilo
de vida podem fazer uma grande diferença e até mesmo colocar s diabetes em
ua
remissão. Perder alguns quilos ou iniciar um programa de exercícios pode ajudar.
Diabetes tipo 1 precisa de insulina logo que diagnosticada.
Para aqueles que tiveram pré-diabetes ou diabetes por um longo período,
resultados mais altos de A1C podem ser um sinal de que você precisa começar a
medicação ou mudar a que já está tomando. O pré-diabetes pode progredir para a
diabetes a uma taxa de 5-10 por cento ao ano. Você também pode precisar fazer
outras mudanças no estilo de vida e monitorar sua glicose no sangue diariamente
mais de perto. Converse com seu médico sobre o melhor plano de tratamento para
você.
Emresumo
O teste de A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose
ligada a ela. O teste fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos
últimos três meses.
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4PASSOS PARA CONTROLAR A DIABETES
É usado para monitorar os níveis de açúcar no sangue, bem como para diagnóstico
e triagem de pré-diabetes e diabetes. Pessoas com diabetes devem ter um teste de
A1C pelo menos duas vezes por ano e mais frequentemente em alguns casos.
A hipertensão arterial, ou simplesmente hipertensão, é uma condição observada
em pessoas com diabetes tipo 2. Não se sabe por que existe uma relação tão
significativa entre as duas doenças. Acredita-se que o seguinte contribua para
ambas as condições:
• obesidade
• uma dieta rica em gordura e sódio
• inflamação crônica
• inatividade
A hipertensão arterial é conhecida como “assassina silenciosa” pois muitas vezes
vezes não tem sintomas óbvios e muitas pessoas não sabem que a têm.
Quando a pressão está alta?
Se você tem pressão alta, isso significa que seu sangue está bombeando seu
coração e vasos sanguíneos com muita força. Com o passar do tempo, a pressão
arterial alta constantemente cansa o músculo cardíaco e pode aumentá-lo. Em
2008, 67% dos adultos com 20 anos ou mais com diabetes apresentavam taxas de
pressão arterial maiores que 140/90 milímetros de mercúrio (mmHg).
Na população geral e nas pessoas com diabetes, uma leitura da pressão arterial
inferior a 130/80 mm Hg é considerada normal.
O que isto significa? O primeiro número (130) é chamado de pressão sistólica.
Indica a pressão mais alta exercida quando o sangue passa pelo seu coração. O
Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
segundo número (80) é chamado de pressão diastólica. Esta é a pressão mantida
pelas artérias quando os vasos estão relaxados entre os batimentos cardíacos.
Pessoas saudáveis com mais de 20 anos, com pressão arterial abaixo de 130/80,
devem ter sua pressão arterial checada a cada dois anos. Pessoas com diabetes
precisam ser mais vigilantes.
Se você tem diabetes, seu médico pode verificar sua pressão arterial pelo menos
quatro vezes por ano. Se você tem diabetes e pressão alta, é recomendado que você
faça o auto monitoramento em casa, registre as leituras e as compartilhe com seu
médico.
Fatores de risco para hipertensão ar terial com diabetes
A combinação de pressão alta e diabetes tipo 2 é particularmente letal e pode
aumentar significativamente o risco de ter um ataque cardíaco ou derrame. Ter
diabetes tipo 2 e pressão alta também aumenta suas chances de desenvolver
outras doenças relacionadas à diabetes, como doença renal e retinopatia. A
retinopatia diabética pode causar cegueira.
Há também evidências significativas que mostram que a hipertensão crônica pode
acelerar a chegada de problemas com a capacidade de pensar que estão associados
ao envelhecimento, como a doença de Alzheimer e a demência. Os vasos
sanguíneos no cérebro são particularmente suscetíveis a danos devido à pressão
alta. Isso faz com que seja um importante fator de risco para acidente vascular
cerebral e demência.
Diabetes descontrolada o é o único fator de saúde que aumenta o risco de
nã
pressão alta. Lembre-se de que suas chances de ter um ataque cardíaco ou
derrame aumentam exponencialmente se você tiver mais de um dos seguintes
fatores de risco:
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
• história familiar de doença cardíaca
• dieta rica em gorduras e alto teor de sódio
• estilo de vida sedentário
• colesterol alto
• idade avançada
• obesidade
• hábito de fumar
• álcool demais
• doenças crônicas, como doença renal, diabetes ou apneia do sono
Na gravidez
Um estudo mais antigo de 2003 mostrou
que as mulheres que têm diabetes
gestacional são mais propensas a ter
pressão alta. No entanto, as mulheres que
gerenciam seus níveis de açúcar no
sangue durante a gravidez são menos propensas a apresentar pressão alta.
Se você desenvolver pressão alta durante a gravidez, seu médico irá monitorar
seus níveis de proteína na urina. Níveis elevados de proteína na urina podem ser
um sinal de pré-eclâmpsia. Este é um tipo de pressão alta que ocorre durante a
gravidez. Outros marcadores no sangue também podem levar a um diagnóstico.
Esses marcadores incluem:
• enzimas hepáticas anormais
• função renal anormal
• baixa contagem de plaquetas
As mulheres com gra
videz
gestacional são mai
s propen
sas
a terem hipertensã
o.
Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Se você foi diagnosticado com diabetes, sabe que é importante controlar seus
níveis de açúcar no sangue. Quanto mais você conseguir manter esses níveis
baixos, menor será o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e outros
problemas de saúde.
Ter diabetes aumenta o risco de desenvolver colesterol alto. Ao observar seus
números de açúcar no sangue, observe também seus números de colesterol.
Aqui, explicamos por que essas duas condições geralmente aparecem juntas e
como você pode administrá-las com abordagens práticas de estilo de vida.
Diabetes e colesterol alto geralme nte ocorrem juntos
Se você tem diabetes e colesterol alto, você não está sozinho. A diabetes
frequentemente reduz os níveis de colesterol HDL (“bom”) e aumenta os níveis
de triglicerídeos e LDL(“ruim”). Ambos aumentam o risco de doença cardíaca e
derrame.
O Relatório Nacional de Estatísticas do Diabetes de 2014 compartilhou
descobertas semelhantes. Entre 2009 e 2012, cerca de 65% dos adultos com
diabetes tinham níveis de colesterol LDL acima do ideal ou usavam medicamentos
para baixar o colesterol.
Como lembrete:
• Um nível de colesterol LDL abaixo de 100 miligramas / decilitro (mg / dL) é
considerado ideal.
• 100 a 129 mg / dL está próximo do ideal.
• 130-159 mg / dL está limítrofe elevado.
ao
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Níveis elevados de colesterol podem ser perigosos. O colesterol é um tipo de
gordura que pode se acumular dentro das artérias. Com o tempo, pode endurecer
para formar uma placa rígida. Isso danifica as artérias, tornando-as rígidas e
estreitas e inibindo o fluxo sanguíneo. O coração tem que trabalhar mais para
bombear o sangue, e o risco de ataque cardíaco e derrame aumenta.
Por que diabetes aumenta risco de colesterol alto
Os cientistas ainda não sabem exatamente como a
diabetes afeta o colesterol, mas eles estão trabalhando
nisso. Algumas pesquisas apontaram para uma
conexão entre insulina e colesterol. Em 2001,
pesquisadores relataram na Nature Genetics que um
gene chamado TCF1 regula a produção de insulina e
colesterol. Quando esse gene não funciona corretamente, as pessoas correm mais
risco de diabetes e colesterol alto.
Pesquisas sobre medicamentos estatina nos ram mais evidências de uma ligação
de
entre a insulina e colesterol. As estatinas são muito eficazes em manter os níveis
o
de colesterol sob controle e em reduzir os riscos de doenças cardíacas. Mas as
estatinas podem aumentar o risco de diabetes. Porquê?
Os cientistas descobriram que era por causa da conexão entre colesterol e insulina.
Na revista Adipocyte, eles relataram que as estatinas ativam uma resposta imune
que pode impedir a insulina de fazer o seu trabalho. Isso, por sua vez, aumentou
ligeiramente o risco de diabetes.
Em 2002, os pesquisadores descobriram uma conexão entre diabetes e colesterol,
mas não sabiam por que a conexão estava lá. Em seu estudo publicado no Diabetes
Care, eles relataram que a diabetes parecia aumentar a produção de colesterol no
Diabetes aumen
ta o
risco de se ter
colesterol alto.
Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
organismo ou reduzir sua absorção, de modo que mais dele permanecesse no
sangue.
Os pesquisadores ainda não têm todas as respostas e continuam a lidar com a
questão. Em um estudo, eles descobriram que o açúcar no sangue, a insulina e o
colesterol interagem entre si no corpo e são afetados um pelo outro. Eles
simplesmente não sabiam exatamente como.
Enquanto isso, o importante é que você esteja ciente da combinação entre os dois.
Mesmo se você mantiver seus níveis de açúcar no sangue sob controle, seus níveis
de colesterol LDL ainda podem subir. No entanto, você pode controlar essas duas
condições com medicamentos e bons hábitos de vida.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Manter um peso saudável é importante para
todos, mas se você tem diabetes, o excesso de
peso pode dificultar o controle dos níveis de
açúcar no sangue e aumentar o risco de
algumas complicações. Perder peso pode ser
um desafio extra para pessoas com diabetes.
Comer saudavelmente enquanto você tenta reduzir o peso é importante para
todos, mas se você tem diabetes, escolher a dieta errada pode prejudicar sua saúde.
Pílulas para perda de peso e dietas de fome devem ser evitadas, mas existem
muitas dietas populares que podem ser benéficas.
O que você deve comer?
Se você tem diabetes, deve se concentrar em comer proteína magra, carboidratos
ricos em fibras, menos processados, frutas e vegetais, laticínios com baixo teor de
gordura e gorduras saudáveis à base de vegetais, como abacate, nozes, óleo de
canola ou azeite de oliva. Você também deve gerenciar sua ingestão de
carboidratos. Peça ao seu médico ou nutricionista que lhe forneça um número de
carboidratos para refeições e lanches. Geralmente, as mulheres devem procurar
por cerca de 45 gramas de carboidrato por refeição, enquanto os homens devem
ter por objetivo 60 gramas. Idealmente, estes viriam de carboidratos complexos,
frutas e vegetais.
Uma lista abrangente dos melhores alimentos para aqueles com diabetes inclui:
Manter um peso s
audável
é muito import
ante para
controlar a
diabetes
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4PASSOS PARA CONTR
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• proteína, frutas, vegetais, l cínios e grãos
ati
• grãos de feij , grãos integrais com baixo teor de gordura ou sem gordura,
ão
como arroz integral e massas integrais
• batatas-doces ou iogurte desnatado
• produtos hortícolas como aspargos, brócolis, couve e quiabo
• ovos
• peixes oleosos, como salmão, cavala, atum e sardinha
Manter-se hidratado também é importante quando se trata de saúde geral. Escolha
opções não-calóricas, como água e chá, sempre que possível.
Alimentos a serem reduzidos
Para pessoas com diabetes, existem certos alimentos que devem ser limitados.
Estes alimentos podem causar picos no açúcar no sangue ou conter gorduras não
saudáveis.
Eles incluem:
• grãos processados, como arroz branco ou massa branca
• frutas com adoçantes adicionados, incluindo molho de maçã, geleia e
algumas frutas em conserva
• laticínios integrais
• alimentos fritos ou alimentos ricos em gorduras trans ou saturadas
• alimentos feitos com farinha refinada
• qualquer alimento com alta carga glicêmica
A abordagem dietética para parar o plano de hipertensão (DASH)
O plano DASH foi originalmente desenvolvido para ajudar a tratar ou prevenir a
pressão alta (hipertensão), mas também pode reduzir o risco de outras doenças,
incluindo diabetes. Pode ter o benefício adicional de ajudar você a perder peso. As
pessoas que seguem o plano DASH são encorajadas a reduzir o tamanho das
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4PASSOS PARA CONTR
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porções e a ingerir alimentos ricos em nutrientes para baixar a pressão arterial,
como potássio, cálcio e magnésio.
O plano alimentar DASH inclui:
• proteína magra: peixe, aves de capoeira
• alimentos à base de plantas: legumes, frutas, feijão, nozes, sementes
• laticínios: produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura
• grãos: grãos integrais
• gorduras saudáveis: óleos vegetais
Pessoas com diabetes são aconselhadas a reduzir sua ingestão de sódio para 1.500
miligramas por dia. O plano também limita doces, bebidas açucaradas e carnes
vermelhas.
A dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea é inspirada em alimentos tradicionais do Mediterrâneo. Esta
dieta é rica em ácido oléico, um ácido graxo que ocorre naturalmente em gorduras
e óleos animais e vegetais. Países que são conhecidos por comer de acordo com
este padrão de dieta incluem a Grécia, Itália e Marrocos.
Uma dieta do tipo mediterrânea pode ser bem-sucedida na redução dos níveis de
glicose em jejum, na redução do peso corporal e na redução do risco de distúrbio
metabólico, de acordo com um estudo.
Alimentos consumidos nesta dieta incluem:
• Proteína: aves, salmão e outros peixes gordurosos, ovos
• Alimentos à base de plantas: frutas, legumes, como alcachofras e pepinos,
feijões, nozes, sementes
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• Gorduras saudáveis: azeite, nozes, amêndoas
• A carne vermelha pode ser consumida uma vez por mês.
• O vinho pode ser consumido com moderação, pois pode aumentar a saúde
do coração. Lembre-se de nunca beber com o estômago vazio se estiver
tomando medicamentos que aumentam o nível de insulina no corpo.
A dieta paleolítica (paleo)
A dieta paleo centra-se na crença de que a agricultura moderna é responsável por
doenças crônicas. Os seguidores da dieta paleo comem apenas o que nossos
antigos ancestrais teriam sido capazes de caçar e colher.
Alimentos consumidos na dieta paleo incluem:
• Proteína: carne, aves de capoeira, peixe
• Alimentos à base de plantas: vegetais, frutos, sementes, frutos de casca rija
excluindo amendoins
• Gorduras saudáveis: azeite de oliva, óleo de abacate, óleo de coco, óleo de
linhaça, óleo de noz
A dieta paleo pode ser uma boa opção para pessoas com diabetes, desde que a
pessoa não tenha doença renal. De acordo com um estudo de três meses no Journal
of Diabetes Science and Technology, uma dieta paleo pode melhorar o controle
glicêmico a curto prazo para pessoas com diabetes tipo 2.
A dieta sem glúten
Dietas sem glúten tornaram-se moda, mas para pessoas com doença celíaca,
eliminar o glúten da dieta é necessário para evitar danos ao cólon e ao corpo. A
doença celíaca é um distúrbio autoimune que faz com que seu sistema imunológico
atinja seu intestino e seu sistema nervoso. Também promove inflamação em todo o
corpo, o que poderia levar a doenças crônicas.
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O glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e todos os alimentos
feitos a partir desses grãos. 10% das pessoas com diabetes tipo 1 também têm
doença celíaca.
Peça ao seu médico um exame de sangue para a doença celíaca. Mesmo se der
negativo, você ainda pode ser intolerante ao glúten. Converse com seu médico
sobre se uma dieta sem glúten é ideal para você.
Enquanto qualquer pessoa com diabetes pode adotar uma dieta sem glúten, isso
pode adicionar restrições desnecessárias para aqueles sem doença celíaca.
Também é importante lembrar que sem glúten não é sinônimo de baixo
carboidrato. Há uma abundância de alimentos processados, com alto teor de
açúcar e sem glúten. Geralmente não há necessidade de complicar o planejamento
das refeições, eliminando o glúten, a menos que você precise.
Dietas vegetarianas e veganas
Algumas pessoas com diabetes se concentram em comer dietas vegetarianas ou
veganas. As dietas vegetarianas geralmente se referem a dietas onde não se come
carne, mas produtos animais como leite, ovos ou manteiga podem ser consumidos.
Os veganos não comem carne ou qualquer outro tipo de produto animal, incluindo
mel, leite ou gelatina.
Alimentos saudáveis para vegetarianos e veganos com diabetes incluem:
• feijões
• soja
• vegetais escuros
• nozes
• leguminosas
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• frutas
• grãos integrais
Embora as dietas vegetarianas e veganas possam ser dietas saudáveis, aqueles que
as seguem podem estar perdendo nutrientes vitais se não forem cuidadosas.
Alguns nutrientes que vegetarianos ou veganos podem precisar obter através de
suplementos incluem:
• Cálcio. Encontrado em grande parte em produtos de origem animal, como
lácteos, o cálcio é um nutriente importante que contribui para a saúde dos
ossos e dentes. Brócolis e couve podem ajudar a fornecer o cálcio
necessário, mas suplementos podem ser necessários em uma dieta vegana.
• Iodo. Necessário para metabolizar alimentos em energia, o iodo é
predominantemente encontrado em frutos do mar. Sem esses produtos
animais em suas dietas, vegetarianos e veganos podem ter dificuldade em
obter o suficiente do iodo necessário. Suplementos podem ser benéficos.
• B-12: Uma vez que apenas os produtos animais têm vitamina B-12, um
suplemento pode ser necessário para aqueles que seguem uma dieta
vegetariana estrita.
• Zinco: A principal fonte de zinco vem de produtos de origem animal com
alto teor de proteína, e um suplemento pode ser recomendado para aqueles
que fazem dieta vegetariana.
Em resumo
Se você está preocupado com seu peso, fale com um médico ou nutricionista. Eles
podem ajudá-lo a encontrar a dieta adequada às suas necessidades nutricionais
específicas e metas de perda de peso. Eles também ajudarão a evitar complicações
de dietas e pílulas que possam interagir com medicamentos prescritos.
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OLAR A DIABETES
Descobrir os melhores alimentos para comer quando você tem diabetes pode ser
difícil.
O principal objetivo é manter os níveis de açúcar no sangue bem controlados.
No entanto, também é importante comer alimentos que ajudam a prevenir
complicações da diabetes, como doenças cardíacas.
Aqui estão os 16 melhores alimentos para diabéticos, tanto do tipo 1 como do tipo
2.
1. Peixe com gordura
O peixe com gordura é um dos alimentos mais saudáveis do planeta.
Salmão, sardinha, arenque, anchovas e cavala são ótimas fontes de ácidos graxos
ômega-3 DHA e EPA, que têm grandes benefícios para a saúde do coração.
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Conseguir o suficiente dessas gorduras regularmente é especialmente importante
para diabéticos, que têm um risco aumentado de doença cardíaca e derrame.
O DHA e o EPA protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, reduzem os
marcadores da inflamação e melhoram o funcionamento das artérias após a
refeição.
Vários estudos observacionais sugerem que
as pessoas que consomem peixes
gordurosos regularmente têm menor risco
de insuficiência cardíaca e menor
probabilidade de morrer de doenças
cardíacas.
Em estudos, homens e mulheres mais velhos que consumiram peixe gordo 5 a 7
dias por semana durante 8 semanas tiveram reduções significativas nos
triglicerídeos e marcadores inflamatórios.
O peixe também é uma ótima fonte de proteína de alta qualidade, o que ajuda você
a se sentir completo e aumenta sua taxa metabólica.
2. Verdes Folhosos
Vegetais verdes folhosos são extremamente nutritivos e pobres em calorias.
Eles também são muito baixos em carboidratos digestíveis, que aumentam os
níveis de açúcar no sangue.
Espinafre, couve e outras verduras são boas fontes de várias vitaminas e minerais,
incluindo vitamina C.
Consumir peixes go
rdurosos
reduz o risco de
insuficiência ca
rdíaca.
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Em um estudo, o aumento da ingestão de vitamina C reduziu os marcadores
inflamatórios e os níveis de açúcar no sangue em jejum para pessoas com diabetes
tipo 2 ou hipertensão arterial.
Além disso, folhas verdes são boas fontes dos antioxidantes luteína e zeaxantina.
Esses antioxidantes protegem seus olhos da degeneração macular e da catarata,
que são complicações comuns da diabetes.
3. Canela
A canela é uma deliciosa especiaria com potente atividade antioxidante.
Vários estudos controlados mostraram que a canela pode reduzir os níveis de
açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina.
Em um estudo, pacientes com diabetes tipo 2 que tomaram canela por 90 dias
tiveram mais que uma dupla redução na hemoglobina A1C, comparados àqueles
que receberam apenas tratamento padrão. Uma análise recente de 10 estudos
descobriu que a canela também pode reduzir os níveis de colesterol e triglicérides .
No entanto, alguns estudos não conseguiram mostrar que a canela beneficia os
níveis de açúcar no sangue ou colesterol, incluindo um em adolescentes com
diabetes tipo 1.
Além disso, você deve limitar sua ingestão de cassia de canel - o tipo encontrado
a
na maioria dos supermercados - para menos de 1 colher de chá por dia. Ela contém
cumarina, que está ligada a problemas de saúde em doses mais altas. Por outro
lado, a canela do Ceilão ("verdadeira") contém muito menos cumarina.
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4. Ovos
Ovos fornecem benefícios surpreendentes para a saúde.
Na verdade, eles são um dos melhores alimentos para mantê- satisfeito por
lo
horas.
O consumo regular de ovos também pode reduzir o risco de doenças cardíacas de
várias maneiras.
Os ovos diminuem a inflamação, melhoram a sensibilidade à insulina, aumentam os
seus "bons" níveis de colesterol HDL e modificam o tamanho e a forma do seu
colesterol LDL "ruim".
Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que consumiram 2 ovos diariamente
como parte de uma dieta rica em proteínas tiveram melhoras nos níveis de
colesterol e açúcar no sangue.
Além disso, os ovos são uma das melhores fontes de luteína e zeaxantina,
antioxidantes que protegem os olhos das doenças.
Só não se esqueça de comer ovos inteiros. Os benefícios dos ovos são
principalmente devido aos nutrientes encontrados na gema, e não na clara.
5. Sementes de Chia
Sementes de Chia são um alimento maravilhoso para pessoas com diabetes.
Eles são extremamente ricos em fibras, mas pobres em carboidratos digeríveis.
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De fato, 11 dos 12 gramas de carboidratos em uma porção de 28 gramas de
sementes de chia são fibras, o que não eleva o nível de açúcar no sangue.
A fibra viscosa das sementes de chia pode na verdade diminuir os níveis de açúcar
no sangue diminuindo a velocidade com que a comida se move através de seu
intestino e é absorvida.
As sementes de chia podem ajudá-lo a alcançar um peso saudável, porque a fibra
reduz a fome e faz com que você se sinta satisfeito. Além disso, a fibra pode
diminuir a quantidade de calorias que você absorve de outros alimentos ingeridos
na mesma refeição.
Além disso, as sementes de chia demonstraram reduzir a pressão arterial e os
marcadores inflamatórios.
6. Cúrcuma
Açafrão é uma especiaria com benefícios derosos para a saúde.
po
Seu ingrediente ativo, a curcumina, pode diminuir a inflamação e os níveis de
açúcar no sangue, reduzindo o risco de doenças cardíacas.
Além disso, a curcumina parece beneficiar a saúde renal em diabéticos. Isso é
importante, pois a diabetes é uma das principais causas de doença renal.
Infelizmente, a curcumina não é absorvida tão bem sozinha. Certifique-se de
consumir cúrcuma com piperina (encontrada em pimenta preta), a fim de
aumentar a absorção em até 2.000%.
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7. Iogurte Grego
Iogurte grego é uma ótima escolha de laticínios para diabéticos.
Tem sido demonstrado que melhora o controle do açúcar no sangue e reduz o risco
de doença cardíaca, talvez em parte devido aos probióticos que contém.
Estudos descobriram que o iogurte e outros alimentos
lácteos podem levar à perda de peso e melhor
composição corporal em pessoas com diabetes tipo 2.
Acredita-se que o alto teor de cálcio e ácido linoleico conjugado (CLA) dos
laticínios possa ter um papel importante.
Além do mais, iogurte grego contém apenas 6-8 gramas de carboidratos por
porção, que é menor do que o iogurte convencional. Também é maior em
proteínas, o que promove a perda de peso reduzindo o apetite e diminuindo a
ingestão de calorias.
8. Nozes
As nozes são deliciosas e nutritivas.
Todos os tipos de nozes contêm fibras e são pobres em carboidratos digestíveis,
embora alguns tenham mais do que outros.
Aqui estão as quantidades de carboidratos digestíveis por porção de nozes (28
gramas):
Iogurte grego aju
da no
controle da glic
ose.
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• Amêndoas: 2,6 gramas
• Castanha de Caju: 1,4 gramas
• Cajus: 7,7 gramas
• Avelãs: 2 gramas
• Macadâmia: 1,5 gramas
• Nozes-pecã: 1,2 gramas
• Pistácios: 5 gramas
• Nozes: 2 gramas
Pesquisas sobre uma variedade de nozes diferentes mostraram que o consumo
regular pode reduzir a inflamação e baixar os níveis de açúcar no sangue, HbA1c e
LDL.
Em um estudo, pessoas com diabetes que incluíram 30 gramas de nozes em sua
dieta diária por um ano perderam peso, tiveram melhorias na composição corporal
e experimentaram uma redução significativa nos níveis de insulina.
Esse achado é importante porque as pessoas com diabetes tipo 2 geralmente têm
níveis elevados de insulina, que estão ligados à obesidade.
Além disso, alguns pesquisadores acreditam que níveis cronicamente altos de
insulina aumentam o risco de outras doenças graves, como o câncer e a doença de
Alzheimer.
9. Brócolis
O brócolis é um dos vegetais mais nutritivos.
Uma meia xícara de brócolis cozido contém apenas 27 calorias e 3 gramas de
carboidratos digestíveis, juntamente com nutrientes importantes, como vitamina C
e magnésio.
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Estudos em diabéticos descobriram que o brócolis pode ajudar a diminuir os níveis
de insulina e proteger as células dos radicais livres nocivos produzidos durante o
metabolismo.
Além disso, o brócolis é outra boa fonte de luteína e zeaxantina. Esses importantes
antioxidantes ajudam a prevenir doenças oculares.
10. Azeite Extra Virgem
O azeite extra virgem é extremamente benéfico para a saúde do coração.
Contém ácido oléico, um tipo de gordura monoinsaturada que demonstrou
melhorar os triglicerídeos e o HDL, que frequentemente estão em níveis insalubres
na diabetes tipo 2.
Pode também aumentar o hormônio da plenitude GLP-1.
Em uma grande análise de 32 estudos
que analisaram diferentes tipos de
gordura, o azeite de oliva foi o único a
reduzir o risco de doenças cardíacas.
O azeite também contém antioxidantes chamados polifenóis. Eles reduzem a
inflamação, protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, impedem que o
colesterol LDL seja danificado pela oxidação e diminuem a pressão arterial.
O azeite extra virgem é não refinado e retém os antioxidantes e outras
propriedades que o tornam tão saudável. Certifique-se de escolher azeite extra
Azeite de oliva é uma das
poucas gorduras capazes de
reduzir o risco de doenças
cardíacas.
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4PASSOS PARA CONTR
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virgem de uma fonte respeitável, uma vez que muitos azeites são misturados com
óleos mais baratos, como milho e soja.
11. Linhaça
A linhaça é uma comida incrivelmente saudável.
Uma parte de sua fibra insolúvel é composta de lignanas, que podem diminuir o
risco de doença cardíaca e melhorar o controle do açúcar no sangue.
Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram lignanas de linhaça por
12 semanas tiveram uma melhora significativa na hemoglobina A1c.
Outro estudo sugeriu que as sementes de linhaça podem reduzir o risco de
derrames e potencialmente reduzir a dose de medicação necessária para prevenir
coágulos sanguíneos.
As sementes de linhaça são muito ricas em fibra viscosa, o que melhora a saúde
intestinal, a sensibilidade à insulina e a sensação de plenitude.
Seu corpo não pode absorver semente de linhaça inteira, então compre sementes
moídas ou moa-as você mesmo. Também é importante manter as sementes de
linhaça bem cobertas na geladeira para evitar que fiquem rançosas.
12. Vinagre de maçã
O vinagre de maçã tem muitos benefícios para a saúde.
Embora seja feito de maçãs, o açúcar da fruta é fermentado em ácido acético, e o
produto resultante contém menos de 1 grama de carboidratos por colher de sopa.
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O vinagre de maçã tem demonstrado melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir
os níveis de açúcar no sangue em jejum. Ele também pode reduzir a resposta de
açúcar no sangue em até 20% quando consumido com refeições contendo
carboidratos.
Em um estudo, pessoas com diabetes mal
controlada tiveram uma redução de 6% no
açúcar no sangue em jejum quando tomaram 2
colheres de sopa de vinagre de maçã antes de
dormir.
O vinagre de maçã também pode retardar o esvaziamento do estômago e mantê-lo
satisfeito.
No entanto, isso pode ser um problema para as pessoas que têm gastroparesia,
uma condição de retardo do esvaziamento do estômago que é comum na diabetes,
particularmente o tipo 1.
Para incorporar o vinagre de maçã em sua dieta, comece com 1 colher de chá
misturada em um copo de água por dia. Aumentar para um máximo de 2 colheres
de sopa por dia.
13. Morangos
Morangos são uma das frutas mais nutritivas que você pode comer.
Eles são ricos em antioxidantes, conhecidos como antocianinas, que lhes dão sua
cor vermelha.
Vinagre de maçã red
uz a
glicose no sangue.
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4PASSOS PARA CONTR
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As antocianinas demonstraram reduzir os níveis de colesterol e insulina após uma
refeição. Eles também melhoram os fatores de risco de açúcar no sangue e doenças
cardíacas na diabetes tipo 2.
Uma porção de um copo de morangos contém 49 calorias e 11 gramas de
carboidratos, três dos quais são fibras.
Essa porção também fornece mais de 100% do IDR para vitamina C, o que
proporciona benefícios adicionais -inflamatórios para a saúde do coração.
anti
14. Alho
O alho é uma erva deliciosa com benefícios de saúde impressionantes.
Vários estudos demonstraram que ele pode reduzir a inflamação, o açúcar no
sangue e o colesterol LDL em pessoas com diabetes tipo 2.
Também pode ser muito eficaz na redução da pressão arterial.
Em um estudo, pessoas com pressão alta não controlada que tomaram alho
envelhecido por 12 semanas tiveram uma redução média de 10 pontos na pressão
arterial.
Um dente de alho cru contém apenas 4 calorias e 1 grama de carboidratos.
15. obrinha
Ab
Abobrinha tem uma casca macia que pode ser comida. Os tipos mais comuns são
abobrinha comum e abobrinha italiana.
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Como a maioria dos vegetais, a abobrinha contém antioxidantes ben éficos. Muitos
tipos de abobrinha são ricos em luteína e zeaxantina, que protegem contra a
catarata e degeneração macular.
Estudos em animais usando seu extrato relataram
reduções nos níveis de obesidade e insulina.
Embora haja muito pouca pesquisa em seres
humanos, um estudo descobriu que pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram um
extrato da abobrinha Cucurbita ficifolia tiveram uma diminuição significativa nos
níveis de açúcar no sangue.
Por exemplo, 1 xícara de abobrinha cozida contém 9 gramas de carboidratos
digestíveis, enquanto 1 xícara de abóbora cozida contém apenas 3 gramas de
carboidratos digeríveis.
16. Macarrão Shirataki
Shirataki é maravilhoso para diabetes e controle de peso.
Estes noodles são ricos em glucomanana da fibra, que é extraído da raiz konjac.
Esta planta é cultivada no Japão e processada na forma de macarrão ou arroz
conhecido como shirataki.
Glucomanano é um tipo de fibra viscosa, que faz você se sentir satisfeito e
satisfeito. Também diminui os níveis do hormônio da fome, a grelina.
Abobrinha reduz a
obesidade e o nível de
insulina no sang ue.
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4PASSOS PARA CONTR
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Além disso, foi demonstrado que ele reduz os níveis de açúcar no sangue depois de
comer e melhora os fatores de risco doenças cardíacas em pessoas com diabetes
de
e síndrome metabólica.
Uma porção de macarrão shirataki de 100 gramas também contém menos de um
grama de carboidratos digestíveis e apenas duas calorias por porção.
No entanto, esses macarrões são normalmente embalados com um líquido que tem
um cheiro de peixe e você precisa enxaguá-los muito bem antes de usar. Em
seguida, para garantir uma textura semelhante ao macarrão comum, cozinhe o
macarrão por vários minutos em uma frigideira em fogo alto sem adição de
gordura.
Quais alimentos devem ser incluídos na minha dieta?
Existem muitos padrões alimentares diferentes e dietas que você pode seguir para
atender às suas necessidades de saúde. Quando você está decidindo qual é a certa
para você, considere esta lista de perguntas:
Este plano alimentar inclui uma grande variedade de alimentos ricos em nutrientes?
Para atender às necessidades do seu corpo, é importante comer uma variedade
colorida de alimentos ricos em nutrientes. Por exemplo, frutas, legumes, feijões e
outras leguminosas, nozes e sementes, cereais integrais e peixes são boas fontes de
vitaminas e minerais, assim como fibras.
Inclui gorduras saudáveis para o coração?
Comer quantidades moderadas de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas
pode ajudar a diminuir o nível de colesterol LDL (ruim) em seu corpo. Gorduras
monoinsaturadas são encontradas em nozes, sementes, abacate, azeite e óleo de
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canola. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em peixes gordurosos, nozes,
sementes de linhaça, sementes de girassol e óleo de milho.
É baixo em colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcares adicionados?
Limitar seu consumo de gordura saturada, gorduras trans e colesterol também
pode ajudar a reduzir o colesterol. Os açúcares adicionados fornecem calorias
vazias, com pouco valor nutricional.
Para limitar o consumo de colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcar
adicionado:
• Escolha fontes magras de proteína, como tofu, feijão e outras leguminosas,
salmão e outros peixes, frango sem pele e peru, e cortes magros de carne de
porco.
• Opte por produtos lácteos com baixo teor de gordura, como leite desnatado,
iogurte desnatado e queijo com baixo teor de gordura.
Isso me ajudará a praticar o controle de porções?
Comer demais pode dificultar o gerenciamento dos seus níveis de açúcar no
sangue. Também leva ao ganho de peso. Comer alimentos ricos em fibras pode
ajudá-lo a se sentir satisfeito por mais tempo, o que pode ajudá-lo a praticar o
controle da quantidade. Estes incluem feijão e legumes, a maioria das frutas e
legumes e grãos integrais.
Recomenda-se produtos feitos com grãos integrais, em vez de grãos refinados. Por
exemplo, o arroz integral fornece uma opção mais nutritiva e de satisfação do que
o arroz branco.
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4PASSOS PARA CONTR
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Posso ficar com esse plano alimentar a longo prazo?
Planos de alimentação saudável só funcionam se você segui-los. Se o seu plano for
muito restritivo ou não se adequar ao seu estilo de vida, pode ser difícil mantê-lo.
Se você adora um determinado alimento e não consegue imaginar a vida sem ele,
certifique-se de selecionar um plano de refeição que permita que você o tenha pelo
menos ocasionalmente.
Quais alimentos devem ser evitados com diabetes tipo 2?
Não há muitos alimentos que você precisa evitar totalmente quando você tem
diabetes tipo 2. No entanto, alguns alimentos são escolhas mais saudáveis, o que
significa que são fontes mais ricas de vitaminas e minerais e contêm menos
gordura, açúcar e colesterol.
Recomenda-se praticar o controle de quantidade e escolher alimentos mais
nutritivos em detrimento de opções menos nutritivas. Por exemp , incentiva-se as
lo
pessoas a escolherem:
• Alimentos com baixo teor de colesterol. Isso significa evitar alimentos com
alto teor de colesterol, como carne vermelha, laticínios com alto teor de
gordura e outros produtos animais.
• Alimentos com baixo teor de gordura saturada. Isso significa reduzir os
alimentos ricos em gordura saturada, como óleo de palma, óleo de coco,
carne vermelha, pele de frango, laticínios ricos em gordura e outros
produtos animais.
• Alimentos isentos de gorduras trans. Evite gorduras trans sempre que
possível - elas são encontradas no encurtamento, no óleo hidrogenado e no
óleo parcialmente hidrogenado.
• Alimentos com baixo teor de açúcares adicionados. Isso significa limitar
bebidas açucaradas, doces, sobremesas e ser cauteloso sobre os alimentos
processados.
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4PASSOS PARA CONTR
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Contagem de carboidratos é uma abordagem que você pode adotar para gerenciar
seus níveis de açúcar no sangue. É normalmente usada por pessoas que tomam
injeções de insulina.
Na contagem de carboidratos, você soma o número de gramas de carboidratos que
você come durante cada refeição. Com um acompanhamento cuidadoso, você pode
saber quantos gramas de carboidratos você precisa comer para manter um nível
seguro de açúcar no sangue enquanto toma injeções de insulina. Seu médico pode
ajudá-lo a começar.
Muitos alimentos contêm carboidratos, incluindo:
• trigo, arroz e outros grãos e alimentos à base de grãos
• feijões secos, lentilhas e outras leguminosas
• batatas e outros vegetais ricos em amido
• suco de frutas e frutas
• leite e iogurte
• salgadinhos processados, sobremesas e bebidas açucaradas
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Existem muitos livros e recursos on-line que você pode usar para saber quantos
gramas de carboidratos são encontrados em porções de alimentos comuns. Um
manual de contagem de carboidratos Sociedade
pode ser encontrado no site da
Brasileira de Diabetes. Você também pode verificar os rótulos nutricionais de
alimentos embalados e processados.
Quais são os prós e contras da dieta cetogênica para diabetes tipo 2?
A dieta cetogênica é uma dieta baixa em carboidratos que enfatiza alimentos ricos
em proteínas, como carne, frango, frutos do mar, ovos, queijo, nozes e sementes.
Também inclui vegetais sem amido, como brócolis, couve-flor, repolho, couve e
outras verduras. Limita os alimentos ricos em carboidratos, incluindo grãos,
leguminosas secas, vegetais em forma de raiz, frutas e doces.
Dependendo dos alimentos ricos em proteínas que você escolher, a dieta
cetogênica e muitas outras dietas de baixo carboidrato podem ser ricos em
gordura saturada. Você pode diminuir o consumo de gordura saturada limitando a
quantidade de carne vermelha, cortes gordurosos de carne de porco e queijo com
alto teor de gordura que você come.
Também pode ser difícil obter fibras suficientes enquanto segue a dieta cetogênica.
No entanto, alguns alimentos com baixo teor de carboidratos são ricos em fibras.
Por exemplo, nozes, sementes e verduras são pobres em carboidratos totais, mas
ricos em fibras.
Alguns estudos descobriram que dietas com pouco carboidrato podem ajudar a
melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. No
entanto, mais pesquisas são necessárias para aprender sobre os benefícios a longo
prazo e os riscos da dieta cetogênica e outras abordagens de baixa ingestão de
carboidratos.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Em resumo
Qualquer que seja a dieta ou o padrão de alimentação que você escolha seguir, é
melhor comer uma variedade completa de alimentos ricos em nutrientes e praticar
o controle das quantidades. Faça um esforço para limitar o consumo de gorduras
saturadas, gorduras trans, alimentos ricos em colesterol e açúcares adicionados.
Seu médico ou nutricionista pode ajudá-lo a desenvolver uma abordagem de
planejamento de refeições que atenda suas necessidades de saúde e estilo de vida.
Os autores são cuidadosos em fazer algumas renúncias importantes, em primeiro
lugar e acima de tudo que recomendações absolutas não servem para todos, então
estratégias devem ser construídas em torno de tipos de exercícios e objetivos
individuais, e devem levar em conta vários fatores incluindo tendências de glicose,
concentrações de insulina , segurança do paciente e preferências individuais do
paciente com base na experiência.
Em geral, o exercício aeróbico está associado a reduções na glicemia, enquanto o
exercício anaeróbico pode estar associado a um aumento nas concentrações de
glicose. Ambas as formas de exercício podem causar hipoglicemia de início tardio
durante a recuperação.
Ainda assim, apesar das preocupações com a flutuação dos níveis de glicemia, o
exercício é altamente recomendado. Adultos ativos com diabetes tipo 1 tendem a
ter uma melhor chance de alcançar seus níveis (metas A1C), metas de pressão
arterial e um IMC mais saudável do que pacientes inativos menos cetoacidose
e
diabética e risco reduzido de hipoglicemia grave com coma.
Os benefícios cario metabólicos gerais superam os riscos imediatos se certas
precauções forem tomadas.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Qual exercício e quanto?
Os autores observam que todos os adultos com diabetes (qualquer tipo) devem
estar recebendo pelo menos minutos de atividade física acumulada por
150
semana, com não mais do que dois dias consecutivos sem atividade.
Atividades aeróbicas (caminhada, ciclismo, corrida, natação, etc.), treinamento de
resistência ou força (pesos livres, aparelhos de musculação, faixas de resistência
elástica) e treinamento intervalado de alta intensidade devem envolver intervalos
de exercício e descansar.
• Exercício pode aumentar a captação de glicose no músculo em até 50 vezes
• A hipoglicemia se desenvolve na maioria dos pacientes em cerca de 45
minutos após o início do exercício aeróbico
• Indivíduos que são aerobicamente condicionados têm menor variabilidade
de glicose do que aqueles que não são condicionados
• O risco de hipoglicemia é elevado por pelo menos 24 horas na recuperação
do exercício, com o maior risco de hipoglicemia noturna ocorrer após a
atividade da tarde
• Levantamento de peso, corrida e exercícios aeróbicos intensos podem
promover um aumento de glicose que pode durar horas.
O treinamento intervalado de alta intensidade tem sido associado a um maior risco
de hipoglicemia noturna do que o exercício aeróbico contínuo em alguns casos
Líquidos Recomendados para Exercício com Diabetes
A água é a bebida mais eficaz para esportes de baixa intensidade e curta duração
(ou seja, < 45 min), desde que a glicemia esteja em 126 mg / dL ou mais.
Bebidas esportivas contendo 6 a 8% de carboidratos e eletrólitos são úteis para
atletas com diabetes tipo 1 que se exercitam por mais tempo e como fonte de
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hidratação e combustível para exercícios de maior intensidade e para prevenção
de hipoglicemia. No entanto, o consumo excessivo dessas bebidas pode resultar em
hiperglicemia.
Bebidas lácteas contendo carboidratos e proteínas podem ajudar na recuperação
após o exercício e prevenir a hipoglicemia tardia.
A ingestão de cafeína em atletas sem diabetes demonstrou melhorias na
capacidade de resistência e na produção de energia. A ingestão de cafeína -6 mg
(5
por kg de massa corporal) antes do exercício atenua a diminuição da glicemia
durante o exercício em indivíduos com diabetes tipo 1, mas pode aumentar o risco
de início tardio de hipoglicemia.
O gerenciamento de diabetes é um processo vitalício. Isso pode adicionar estresse
à sua vida diária. O estresse pode ser uma barreira importante para o controle
efetivo da glicose. Os hormônios do estresse em seu corpo podem afetar
diretamente os níveis de glicose. Se você está sofrendo ou se sentindo ameaçado,
seu corpo reage. Isso é chamado de resposta de luta ou fuga. Essa resposta eleva
seus níveis hormonais e faz com que as células nervosas disparem.
Durante esta resposta, o seu corpo libera
adrenalina e cortisol em sua corrente sanguínea
e suas taxas respiratórias aumentam. Seu corpo
direciona o sangue para os músculos e membros,
permitindo que você lute contra a situação. Seu
corpo pode não ser capaz de processar a glicose liberada pelas suas células
nervosas se você tiver diabetes. Se você não consegue converter a gl icose em
O estresse afeta os níveis
de glicose no sangue
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
energia, ela se acumula na corrente sanguínea. Isso faz com que os níveis de glicose
no sangue subam.
Estresse constante de problemas a longo prazo com glicose no sangue também
pode desgastá-lo mental e fisicamente. Isso pode dificultar o gerenciamento da
diabetes.
Como diferentes tipos de estresse podem afetar sua diabetes?
O estresse pode afetar as pessoas de maneiras diferentes. O tipo de estresse que
você sente também pode ter um impacto na resposta física do seu corpo.
Quando as pessoas com diabetes tipo 2 estão sob estresse mental, elas geralmente
experimentam um aumento nos níveis de glicose no sangue. Pessoas com diabetes
tipo 1 podem ter uma resposta mais variada. Isso significa que elas podem
experimentar um aumento ou uma diminuição em seus níveis de glicose no sangue.
Quando você está sob estresse físico, seu nível de açúcar no sangue também pode
aumentar. Isso pode acontecer quando você está doente ou ferido. Isso pode afetar
pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2.
Como você pode determinar se o estresse mental está afetando seus níveis de glicose?
Manter o controle de informações adicionais, como a data e o que você estava
fazendo no momento em que você estava estressado, pode ajudá-lo a determinar
os gatilhos específicos. Por exemplo, você está mais estressado nas manhãs de
segunda-feira? Se assim for, agora você deve tomar medidas especiais nas manhãs
de segun -feira para reduzir o estresse e manter sua glicose sob controle.
da
Você pode descobrir se isso está acontecendo com você, capturando seus níveis de
estresse e glicose. Se você se sentir estressado, avalie seu nível de estresse mental
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em uma escala de 1 a 10. Dez representa o nível mais alto de estresse. Anote esse
número.
Depois de avaliar seu estresse, você deve verificar seus níveis de glicose. Continue
fazendo isso pelas próximas duas semanas. Em pouco tempo, você pode ver um
padrão surgir. Se você perceber que sua glicose está regularmente alta, é provável
que seu estresse mental esteja afetando negativamente seu nível de açúcar no
sangue.
Quais são os sintomas do estresse?
Às vezes, os sintomas do estresse são sutis e você pode não notá-los. O estresse
pode prejudicar seu bem-estar mental e emocional, e também pode afetar sua
saúde física. Reconhecer os sintomas pode ajudá-lo a identificar o estresse e tomar
medidas para gerenciá-lo.
Se você está estressado, você pode experimentar:
• dores de cabeça
• dor muscular ou tensão
• dormir muito ou pouco
• sentimentos gerais de doença
• fadiga
Se você está estressado, você pode sentir-se:
• desmotivado
• irritável
• depressivo
• inquieto
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
• ansioso
Também é comum que pessoas estressadas se envolvam em comportamentos que
podem estar fora de suas características. Isso inclui:
• afastar-se de amigos e familiares
• comer muito ou pouco
• agir com raiva
• beber álcool em excesso
• fumar
Como reduzir seus níveis de estresse
É possível diminuir ou limitar os estressores
em sua vida. Aqui estão algumas coisas que
você pode fazer para gerenciar os efeitos de
diferentes formas de estresse.
Reduzindo o estresse mental
Meditar pode ajudar a remover pensamentos negativos e permitir que sua mente
relaxe. Considere começar cada manhã com uma meditação de 15 minutos. Isso
definirá o tom para o resto do seu dia.
Sente-se em uma cadeira com os pés firmemente plantados no chão e os olhos
fechados. Recite um mantra que faça sentido para você, como “eu terei um bom dia”
ou “eu me sinto em paz”. Afaste quaisquer outros pensamentos que entrem na sua
cabeça e permita-se estar presente no momento.
Reduzindo o estresse emocional
Se você se encontrar em um estado emocional indesejado, reserve cinco minutos
para ficar sozinho. Afaste-se do seu ambiente atual. Encontre um espaço tranquilo
para se concentrar em sua respiração.
Você pode reduzir o
s seus
níveis de estress
e com
algumas medida
s simples
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Coloque sua mão em sua barriga e sinta-a subir e descer. Inspire profundamente e
expire lenta e ruidosamente. Isso diminuirá seu batimento cardíaco e ajudará a
trazer você de volta a um estado emocional estável. Esse ato de se centrar pode
melhorar a forma como você lida com o que está causando o estresse.
Reduzindo o estre
sse físico
Adicionando yoga à sua rotina diária pode fornecer atividade física e meditação ao
mesmo tempo. Praticar yoga também pode reduzir a pressão sanguínea. Seja yoga
ou outra forma de exercício, você deve procurar fazer 30 minutos de exercícios
cardiovasculares por dia. Você pode fazer 10 minutos de exercício quando acordar,
10 minutos à tarde e 10 minutos antes de ir dormir.
Reduzindo o estresse familiar
Se você está se sentindo sobrecarregado pelas obrigações familiares, lembre-se de
que não há problema em dizer não. Sua família entenderá se você não conseguir
participar de todos os eventos. Se seu estresse for por não ver sua família com a
frequência que gostaria, considere uma noite divertida para a família semanal ou
quinzenalmente. Você pode jogar jogos de tabuleiro ou participar de atividad es ao
ar livre. Isso pode incluir caminhadas, natação ou se inscrever para uma corrida
divertida juntos.
Reduzindo o estresse no trabalho
Questões de estresse no trabalho podem voltar para casa com você. Converse com
seu supervisor se estiver com dificuldades no trabalho. Pode haver opções para
aliviar ou resolver quaisquer problemas que você esteja tendo.
Se isso não ajudar, você pode querer considerar a transferência para um
departamento diferente ou até mesmo encontrar um novo emprego. Embora os
níveis de estresse aumentem quando se procura um novo emprego, você pode
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
encontrá-lo em uma posição diferente, mais adequada às suas habilidades e
personalidade.
Como lidar com o estresse relacionado à diabetes
Se você está estressado com sua condição, saiba que não está sozinho. Você pode
se conectar com pessoas on-line ou em comunidade para solidariedade e
uma
apoio.
Grupos de suporte online
Se você é um usuário do Facebook, considere participar deste grupo (Controle da
Diabetes Brasil) de suporte para diabetes que oferece dicas úteis e uma
comunidade forte para ajudá-lo a lidar com isso.
Terapia
Você pode se sentir mais confortável conversando com um profissional sobre seu
estresse. Um terapeuta pode fornecer mecanismos de enfrentamento adaptados à
sua situação individual e dar a você um ambiente seguro para conversar. Eles
também podem fornecer conselhos médicos que os grupos de suporte on-line não
podem oferecer.
O que você pode fazer agora
Embora a diabetes possa apresentar um conjunto diferente de desafios, é possível
gerenciá-la de forma eficaz e levar um estilo de vida feliz e saudável. Você pode
fazer isso adicionando pequenas sessões de meditação ou pequenos exercícios à
sua rotina diária. Você também pode procurar grupos de apoio e encontrar um que
melhor se adapte às suas necessidades de personalidade e estilo de vida. Ser
proativo pode ajudar a aliviar a tensão em sua vida.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Um novo relatório confirma que os fumantes e fumantes passivos têm um risco
aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.
Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, e a
Universidade Nacional de Cingapura publicaram relatório no The Lancet
um
Diabetes & Endocrinology.
Eles realizaram uma meta-análise de 88 estudos anteriores sobre a ligação entre
tabagismo e risco de diabetes tipo 2, examinando dados de quase 6 milhões de
participantes do estudo.
"Está bem estabelecido que o fumo passivo está implicado em muitas doenças
causadas pelo tabaco, mas a ligação entre a exposição à fumaça de outra pessoa e o
aumento do risco de diabetes é nova", disse o Dr. Michael Steinberg, diretor do
Programa de Dependência de Tabaco da Rutgers Robert Wood. Johnson Medical
School.
Os pesquisadores dizem que 11% dos casos de diabetes tipo 2 em homens e 2,4%
em mulheres (mais de 27 milhões de casos em todo o mundo) podem ser
atribuídos ao tabagismo ativo.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Em comparação com pessoas que nunca fumaram, o tabagismo atual aumentou o
risco de diabetes tipo 2 em 37%.
Em ex-fumantes, aumentou o risco em 14%.
Nas pessoas expostas ao fumo passivo, aumentava o risco de diabetes tipo 2 em
22%.
Quanto mais você fuma, mais você está em risco
A análise também revelou que quanto mais você fuma, maior será o risco.
Os fumantes leves tiveram um risco 21 por cento maior,
enquanto os fumantes moderados tiveram um risco 34 por
cento maior, e os fumantes pesados tiveram um risco de 57
por cento de desenvolver diabetes tipo 2.
Há boas notícias para aqueles que deixaram de fumar, no entanto. Os
pesquisadores dizem que o risco de diabetes tipo 2 diminuiu com o tempo.
Houve um aumento de 54% no risco de diabetes tipo 2 em pessoas que pararam de
fumar nos últimos cinco anos. Isso caiu para 18% após cinco anos e diminuiu para
11% após uma década.
No início deste ano, estudo descobriu que os pacientes diabéticos que pararam
um
de fumar podem ter um comprometimento temporário no controle glicêmico, que
pode durar até três anos.
Quanto mais você
fumar, maior orisco de
diabetes tipo 2
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Construindo um caso para conectar fumo e diabetes
O tabagismo já está associado como um fator de risco para câncer, doenças
respiratórias e doenças cardíacas, mas não foi tão fácil construir o caso para
vinculá- à diabetes tipo 2.
lo
Os fumantes tendem a ser mais magros que os não-fumantes, mas também
aumentam a obesidade abdominal e a gordura visceral. Esse é um fator de risco
crítico para resistência à insulina e diabetes.
O tabagismo está ligado ao aumento da inflamação crônica, outro fator de risco
subjacente para resistência à insulina e diabetes.
Além disso, produtos químicos tóxicos podem danificar as células beta humanas,
levando à sua disfunção e à secreção de insulina prejudicada.
O tabagismo deve ser considerado como um fator de risco modificável para a
diabetes. Esforços de saúde pública para reduzir o tabagismo terão um impacto
substancial na carga global de diabetes tipo 2 .
Os dois principais tipos de diabetes são diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Pessoas
com qualquer tipo de diabetes podem precisar de medicamentos para ajudar a
manter seus níveis de açúcar no sangue normais.
Os tipos de drogas dependem do tipo de diabetes que você tem. Este artigo fornece
informações sobre medicamentos que tratam os dois tipos de diabetes para ajudar
você a ter uma ideia das opções de tratamentos disponíveis para você.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Medicamentos para diabetes tipo 2
Se você tem diabetes tipo 2, seu corpo produz insulina, mas não a usa bem.
Seu corpo não consegue produzir insulina suficiente para manter seus níveis de
açúcar no sangue normais. O objetivo do tratamento para você é ajudar seu corpo a
usar melhor sua insulina ou a se livrar do açúcar extra no sangue.
A maioria dos medicamentos para diabetes tipo 2 são medicamentos orais. No
entanto, alguns vêm como injeções. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 também
podem precisar tomar insulina.
Inibidores da alfa-glicosidase
Esses medicamentos ajudam seu corpo a quebrar alimentos ricos em amido e
açúcar. Este efeito reduz seus níveis de açúcar no sangue.
Para obter os melhores resultados, você deve tomar esses medicamentos antes das
refeições. Essas drogas incluem:
• acarbose
• miglitol
• biguanidas
As biguanidas diminuem a quantidade de açúcar que o seu fígado produz. Eles
diminuem a quantidade de açúcar que seu intestino absorve, deixam seu corpo
mais sensível à insulina e ajudam os músculos a absorver a glicose.
A biguanida mais comum é a metformina.
A metformina também pode ser combinada com outras drogas para diabetes tipo
2.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Inibidores da DPP-4
Os inibidores da DPP-4 ajudam o corpo a continuar a produzir insulina. Eles
trabalham reduzindo o açúcar no sangue sem causar hipoglicemia (baixa elevada
de açúcar no sangue).
Essas drogas também podem ajudar o pâncreas a produzir mais insulina.
Essas drogas são semelhantes ao hormônio natural chamado incretina.
Eles aumentam o crescimento de células B e a quantidade de insulina que seu
corpo usa. Eles diminuem seu apetite e quanto glucagon seu corpo usa. Eles
também retardam o esvaziamento do estômago.
Todas essas ações são importantes para pessoas com diabetes.
Esses medicamentos ajudam seu corpo a liberar insulina. No entanto, em alguns
casos, eles podem diminuir muito o açúcar no sangue. Essas drogas não são para
todos.
Inibidores do transportador de glicose do sódio (SGLT2)
Essas drogas funcionam impedindo que os rins retenham a glicose. Em vez disso,
seu corpo se livra da glicose através da urina.
Sulfoniluréias
Estes estão entre os mais antigos medicamentos para diabetes ainda usados hoje
em dia. Eles trabalham estimulando o pâncreas com a ajuda de células beta. Isso
faz com que seu corpo produza mais insulina.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Tiazolidinedionas
As tiazolidinedionas atuam diminuindo a glicose no fígado. Eles também ajudam
suas células de gordura a usar melhor a insulina.
Essas drogas vêm com um risco aumentado de doença cardíaca. Se o seu médico
lhe der uma dessas drogas, ele acompanhará o funcionamento do seu coração
durante o tratamento.
Outras drogas
Pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 geralmente precisam tomar outros
medicamentos para tratar condições comuns à diabetes.
Essas drogas podem incluir:
• aspirina para a saúde do coração
• medicamentos para colesterol alto
• medicamentos para pressão alta
Converse com seu médico
Existem muitos medicamentos disponíveis para tratar diabetes tipo 1 e tipo 2.
Cada um deles trabalha de maneira diferente para ajudá-lo a controlar seu nível de
açúcar no sangue.
Pergunte ao seu médico qual medicamento para diabetes pode ser o mais
adequado para você. Seu médico fará recomendações com base no tipo de diabetes
que você tem, sua saúde e outros fatores.
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
As úlceras nos s são uma complicação comum da diabetes mal controlada,
pé
formada como resultado da quebra do tecido da pele e da exposição das camadas
subjacentes. Eles são mais comuns sob os dedos dos pés e as plantas dos pés, e
podem afetar os pés até os ossos.
e
Todas as pessoas com diabetes podem
desenvolver úlceras nos pés e dores nos
pés, mas bons cuidados com os pés podem
ajudar a preveni-las. Tratamento para
úlceras do pé diabético e dor s s varia dependendo de suas causas. Discuta
es no pé
qualquer dor ou desconforto no pé com o seu médico para garantir que não seja
um problema sério, pois as úlceras infectadas podem resultar em amputação, se
negligenciadas.
Identificando sintomas e diagnóstico
Um dos primeiros sinais de uma úlcera no pé é a drenagem do pé, que pode
manchar as meias ou vazar no sapato. Inchaço incomum, irritação, vermelhidão e
odores um ou em ambos os pés também são sintomas comuns de uma úlcera
em
no pé.
O sinal mais visível de uma séria úlcera do pé é o tecido negro (chamado de escara)
em torno da úlcera. Isso se forma por causa da falta de fluxo sanguíneo saudável
para a área ao redor da úlcera. Gangrena parcial ou completa, que se refere à morte
do tecido devido a infecções, pode aparecer em torno da úlcera. Nesse caso,
corrimento odorífero, dor e dormência podem ocorrer.
Os sinais de úlceras nos pés nem sempre são óbvios. Às vezes, você nem apresenta
sintomas de úlceras até que a úlcera esteja infectada. Converse com seu médico se
Atenção: diabéticos podem
ter problemas grves nos pés
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
você começar a notar descoloração da pele, especialmente se o tecido ficou preto,
ou sentir qualquer dor ao redor de uma área que parece calejada ou irritada.
O seu médico provavelmente irá identificar a gravidade da sua úlcera numa escala
de 0 a 3, utilizando os seguintes critérios:
0: sem úlcera, mas com risco
1: úlcera presente, mas sem infecção
2: úlcera profunda, expondo articulações e tendões
3: úlceras extensas ou abscessos da infecção
Causas de dor no pé diabético e úlceras
As úlceras diabéticas são mais comumente causadas por:
• circulação pobre
• açúcar elevado no sangue (hiperglicemia)
• dano do nervo
• pés irritados ou feridos
A má circulação sanguínea é uma forma de doença vascular na qual o sangue não
flui para os seus pés de forma eficiente. A má circulação também pode dificultar a
cicatrização das úlceras.
Altos níveis de glicose podem retardar o processo de cicatrização de uma úlcera do
pé infectado, portanto, o manejo do açúcar no sangue é fundamental. Pessoas com
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
diabetes tipo 2, muitas vezes têm mais dificuldade em combater infecções de
úlceras.
O dano do nervo é um efeito a longo prazo e pode até levar a uma perda de
sensibilidade em seus pés. Os nervos danificados podem sentir-se doloridos no
início. Danos nos nervos reduzem sua sensibilidade à dor no pé e resultam em
feridas sem dor que podem causar úlceras.
As úlceras podem ser identificadas pela drenagem da área afetada e, às vezes, um
nódulo perceptível que nem sempre é doloroso.
A pele seca é comum na diabetes. Seus pés podem estar mais propensos a rachar.
Calosidades, calos e hemorragias podem ocorrer.
Fatores de Risco para Úlceras do Pé Diabético
Todas as pessoas com diabetes estão em risco de úlceras nos pés, que podem ter
múltiplas causas. Alguns fatores podem aumentar o risco de úlceras nos pés,
incluindo:
• sapatos mal equipados ou de má qualidade
• falta de higiene (não lavar regularmente ou completamente)
• corte inadequado de unhas dos pés
• consumo de álcool
• doença ocular de diabetes
• doença cardíaca
• doença renal
• obesidade
• uso de tabaco (inibe a circulação sanguínea)
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
Úlceras do pé diabético também são mais comuns em homens mais velhos.
Tratamento de úlceras do pé diabético
A pressão do caminhar pode piorar uma infecção e expandir uma úlcera. Para as
pessoas que estão acima do peso, a pressão extra pode ser a causa da dor contínua
no pé.
Seu médico pode recomendar o uso de certos itens para proteger seus pés:
• sapatos especiais
• moldes sob medida
• alimentação
• compressão
• formas para evitar calos
Os médicos podem remover úlceras do pé diabético com um desbridamento,
remoção de pele morta, objetos estranhos ou infecções que possam ter causado a
úlcera.
Uma infecção é uma complicação grave da úlcera do pé e requer tratamento
imediato. Nem todas as infecções são tratadas da mesma maneira. O tecido ao
redor da úlcera pode ser enviado para um laboratório para determinar qual
antibiótico ajudará. Se o seu médico suspeitar de uma infecção grave, ele pode
pedir um raio X para procurar sinais de infecção óssea.
A infecção de uma úlcera do pé pode ser prevenida com:
• banhos nos pés
• desinfecção da pele ao redor de uma úlcera
• manter a úlcera seca com frequentes trocas de curativos
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
• tratamentos enzimáticos
• curativos contendo alginatos de cálcio para inibir o crescimento bacteriano
Medicamentos
Seu médico pode prescrever antibióticos, antiagregantes plaquetários ou
medicamentos anticoagulantes para tratar sua úlcera se a infecção progredir
mesmo após tratamentos preventivos ou anti-hipertensivos. Muitos desses
antibióticos atacam o Staphylococcus aureus, bactéria conhecida por causar
infecções por estafilococos, ou o Streptococcus ß-hemolítico, que normalmente é
encontrado no intestino.
Converse com seu médico sobre outras condições de saúde que podem aumentar o
risco de infecções por essas bactérias prejudiciais, incluindo HIV e problemas no
fígado.
Procedimentos cirúrgicos
Seu médico pode recomendar que você procure ajuda cirúrgica para suas úlceras.
Um cirurgião pode ajudar a aliviar a pressão em torno de sua úlcera raspando o
osso ou removendo deformidades do pé, como joanetes.
Você provavelmente não precisará de cirurgia na sua úlcera. No entanto, se
nenhuma outra opção de tratamento puder ajudar a sua úlcera a cicatrizar ou
impedir o progresso da infecção, a cirurgia pode impedir que sua úlcera piore ou
leve à amputação.
Prevenindo Problemas Do Pé Diabético
14 a 24 por cento das pessoas com úlceras do pé diabético têm amputações. O
cuidado preventivo é crucial. Gerencie de perto sua glicose no sangue, pois suas
chances de complicações na diabetes permanecem baixas quando o açúcar no
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
sangue está estável. Você também pode ajudar a prevenir problemas nos pés
diabéticos:
• lavando seus pés todos os dias
• manter as unhas dos pés adequadamente aparadas, mas não muito curtas
• mantendo seus pés secos e hidratados
• mudando suas meias com frequência
• vendo um podólogo para remoção de calos
• usando sapatos apropriados
As úlceras do pé podem retornar depois de terem sido tratadas. O tecido cicatricial
pode ser infectado se a área se agravar novamente e o seu médico pode
recomendar-lhe que use sapatos especiais para evitar o retorno das úlceras.
Quando ver seu médico
Se você começar a ver carne enegrecida em torno de uma área de dormência,
consulte seu médico imediatamente para procurar tratamento para uma úlcera do
pé. Se não for tratadas, as úlceras podem causar abcessos e se espalhar para
em
outras áreas dos pés e pernas. Neste ponto, as úlceras geralmente só podem ser
tratadas com cirurgia, amputação ou substituição de pele perdida por substitutos
sintéticos da pele.
Em resumo
Quando descoberto cedo, as úlceras nos pés são tratáveis. Consulte um médico
imediatamente se você desenvolver uma ferida no pé, pois a probabilidade de
infecção aumenta quanto mais você esperar. Infecções intratáveis podem exigir
amputações.
Enquanto suas úlceras se curam, fique de pé e siga seu plano de tratamento. As
úlceras do pé diabético podem levar várias semanas para cicatrizar. As úlceras
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podem levar mais tempo para cicatrizar se o açúcar no sangue estiver alto e se
pressão constante for aplicada à úlcera. Permanecer em uma dieta rigorosa é a
maneira mais eficaz para permitir que suas úlceras do pé se curem. Uma vez que
uma úlcera tenha cicatrizado, cuidados preventivos consistentes ajudarão você a
impedir que a úlcera retorne.
A ligação entre diabetes tipo 2 e saúde bucal
As pessoas com diabetes estão em maior risco de gengivite, doença gengival e
periodontite (infecção gengival grave com destruição óssea). Diabetes afeta sua
capacidade de combater bactérias que podem causar infecções na gengiva. A
doença da gengiva também pode afetar o controle do açúcar no sangue do corpo.
A diabetes está associado a um risco aumentado de
candidíase, um tipo de infecção fúngica. Além disso,
pessoas com diabetes provavelmente têm uma boca
seca. Isso tem sido associado ao aumento do risco de
úlceras na boca, dor, cáries e infecções dentárias.
O que a pesquisa diz
Um estudo de 2013 analisou 125 pessoas com diabetes tipo 2. Os pesquisadores
mediram os fatores, incluindo a falta de dentes, a incidência da doença periodontal
e a quantidade de sangramento dentário relatado.
O estudo descobriu que, quanto maior a glicose no sangue em jejum, e quanto
maior a hemoglobina A1C (uma medida do açúcar no sangue médio de uma pessoa
A diabetes afeta a
saúde de sua g
engiva
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4PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES
ao longo de três meses), maior a probabilidade de ter doença periodontal e
sangramento dentário.
Aqueles que não relataram um autogerenciamento cuidadoso de sua condição
tinham maior probabilidade de ter dentes perdidos do que aqueles que
trabalharam para controlar seus níveis de açúcar no sangue.
Fatores de risco
Algumas pessoas com diabetes estão em maior risco de problemas de saúde bucal
do que outras. Por exemplo, pessoas que não mantêm controle rígido sobre os
níveis de açúcar no sangue têm mais probabilidade de contrair doenças nas
gengivas.
Além disso, se você fuma e tem diabetes, corre maior risco de ter problemas de
saúde bucal do que alguém com diabetes e que não fuma.
De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, mais de 400 medicamentos foram
ligados à boca seca. Estes incluem medicamentos comumente usados para tratar a
dor do nervo diabético ou neuropatia. Você pode perguntar ao seu médico ou
farmacêutico se os seus medicamentos podem aumentar o risco de secura da boca.
Se necessário, um dentista pode prescrever lavagens orais que podem reduzir os
sintomas da boca seca.
Sinais de aviso
A doença da gengiva relacionada à diabetes nem sempre causa sintomas. Por esse
motivo, é importante fazer realizar consultas regulares dentista. No entanto,
ao
existem alguns sintomas que podem indicar que você está com doenças nas
gengivas. Eles incluem:
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• sangramento nas gengivas, particularmente quando você escova ou usa fio
dental
• mudanças na maneira como seus dentes parecem se encaixar (ou "má
oclusão")
• mau hálito crônico, mesmo após a escovação
• gengivas que parecem se afastar dos dentes, o que pode fazer com que os
dentes pareçam maiores
• dentes permanentes que começam a se sentir soltos
• gengivas vermelhas ou inchadas
Prevenção
A melhor maneira de evitar complicações relacionadas à diabetes em sua saúde
dental é manter o controle ideal sobre os níveis de açúcar no sangue. Verifique
regularmente o seu nível de açúcar no sangue e informe o seu médico se não
conseguir controlar os seus níveis com dieta, medicamentos orais ou insulina.
Você também deve cuidar de seus dentes com a escovação regular, o uso do fio
dental e as visitas dentista. Talvez seja necessário perguntar ao seu dentista se
ao
você precisa fazer mais visitas regulares do que a recomendação semestral. Se você
notar algum sinal de alerta para a doença da gengiva, procure tratamento
um
odontológico imediato.
Verifique sua boca por anormalidades em uma base mensal. Isso inclui procurar
áreas de ressecamento ou manchas brancas em sua boca. As áreas de sangramento
também são motivo de preocupação.
Se você tiver um procedimento odontológico programado sem o controle de seu
nível de açúcar no sangue, talvez seja necessário adiar o procedimento se não for
uma emergência. Isso ocorre porque o risco de infecção pós-procedimento
aumenta se os níveis de açúcar no sangue estiverem muito altos.
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  • 4. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 2 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Todas as informações contidas nesta publicação são provenientes de minhas experiências pessoais, cursos e informações de livre acesso coletadas para informá-lo. Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a precisão e a mais alta qualidade dessas informações, eu não me responsabilizo por erros ou omissões. Sua situação e/ou condição particular pode não se adequar perfeitamente ao colocado neste guia, por isso é importante consultar um médico ou fazer os devidos exames para entender melhor a sua situação pessoal. Assim, você deverá utilizar e ajustar as informações deste guia de acordo com sua situação e necessidades. Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência. Este guia é disponibilizado sob a licença Você tem permissão Creative Commons. para distribuir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia com os devidos créditos ao autor.
  • 5. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 3 O Controle da Diabetes Quando alguém recebe um diagnóstico de diabetes, usualmente a reação recai sobre três comportamentos: a negação, a ultra medicação e o enfrentamento consciente. A negação faz com que o paciente continue a manter o seu estilo de vida pré diagnóstico, consumindo uma dieta não saudável, alheio à atividade física, e especialmente não acompanhando adequadamente seus níveis de glicemia e as potenciais complicações provocadas pela hiperglicemia crônica (glicemia alta constante). Usualmente este quadro terminará em alguma complicação grave: perda de visão, problemas cardíacos graves (a complicação mais comum da diabetes), dores crônicas (neuropatia diabética), doenças renais etc. Nesse quadro, muitos casos terminam em amputações, necessidade de hemodiálise ou transplantes. Caso você queira conhecer o desfecho de alguns casos como esse, que podem servir como motivadores para uma mudança, sugerimos assistir ao documentário Glicemia em Alta, clicando aqui. A segunda reação, bem comum, é o “tratamento dos sintomas”. O paciente toma algumas medidas paliativas, faz um regime não muito rigoroso, e tenta controlar a diabetes sendo super medicado. Grandes oscilações de glicose no sangue, “exageros” dietéticos, acompanhamento precário da doença, entre outros aspectos, caracterizam este processo. Em geral, o quadro vai piorando lenta e gradualmente, e se passa a consumir maiores doses ou medicamentos mais potentes à medida que o tempo passa para baixar a glicemia. Sendo que a causa da glicemia alta está na doença e na alimentação não controlada.
  • 6. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 4 https://cont roledadiabetes.com.br A terceira reação, que normalmente somente acontece algum tempo após, envolve “enfrentar” o problema “de frente”. O entendimento de que uma efetiva mudança de comportamento e de estilo de vida trará melhor qualidade de vida e de saúde em geral fará com que o bem-estar, a redução dos medicamentos e a perspectiva de uma vida melhor sejam grandes motivadores de um tratamento mais positivo e adequado. Porém controlar a diabetes não é exatamente um processo simples para a grande maioria das pessoas. É um processo multidisciplinar, que envolve várias especialidades, como a nutrição, a endocrinologia, a psicologia, a educação física etc. Para um diabético médio, este processo pode ser confuso e chega ao ponto de uma sobrecarga de demandas, orientações e informações. A nutrição é o principal fator de controle da diabetes. O açúcar elevado no sangue vem de algo que comemos hoje ou há algum tempo (proveniente de glicose armazenada no fígado, nos músculos ou de gorduras “cultivadas” por anos). Grosso modo, se nos alimentarmos da forma correta e eliminarmos os excessos de glicose armazenados em diferentes formas, nossa glicemia em algum tempo poderá estar em patamares aceitáveis, ou até normais, demandando bem menos ou nenhum medicamento, dependendo do estágio e do tipo de diabetes. O que nos leva à primeira disciplina: a psicologia. Nossa mente dá uma enorme importância à alimentação, afinal ela é a base para a nossa sobrevivência. Muita dessa “atenção” pode até se transformar em compulsões (por doces, alimentos processados, pães etc.), e manter uma dieta rigorosa, especialmente por um longo período, requer um esforço grande para a maioria das pessoas.
  • 7. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 5 Na medicina, as diretrizes do tratamento da diabetes recomendam como medidas iniciais, dieta e exercícios. Porém, dificilmente você será “forçado” a segui-las à risca por um profissional da saúde. Seu corpo, sua regras. Mas se os seus indicadores de glicemia não forem compatíveis com um quadro controlado, você receberá medicamentos ou, se já os toma, potencialmente ainda mais medicamentos, podendo chegar a doses “pesadas” de insulina, em casos agudos. Medicamentos salvam ou melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas. O ponto é que os hipoglicemiantes (medicamentos para redução do açúcar no sangue), atacam os sintomas, e não as causas, e são de uso contínuo, ou seja, terão que ser usados para sempre. Mas se a glicemia está alta, ou se ingeriu algum alimento não indicado ou comida em excesso. Esta é a provável causa, ainda que haja outros fatores que aumentam a glicose no sangue, como estresse, doenças, dormir inadequadamente etc. Medicamentos tendem a ter sua ação diminuída com o tempo, o que normalmente levará a doses maiores, ou a medicamentos mais potentes para obter o controle do açúcar no sangue. E há ainda potenciais efeitos colaterais de alguns deles. Se você tem 40,50,60 anos, por exemplo, imagine-se qual será o quadro, daqui a 20, 30 anos. Fui diagnosticado com diabetes tipo 2 (que na verdade é do tipo MODY, uma diabetes hereditária incomum) na casa dos 50 anos e da pior forma. No início de 2010, comecei a sentir lentamente alguns sintomas: tonturas, excessiva, sonolência, extremo cansaço após qualquer esforço, sede constante, episódios de impotência e outros. Lentamente os sintomas foram se agravando e as tonturas se transformaram em desmaios, a sonolência em 14 horas por dia dormindo nos finais de semana, sintomas de depressão apareceram, e o quadro foi se agravando.
  • 8. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 6 https://cont roledadiabetes.com.br Num estágio de negação, atribui os sintomas a algo passageiro e imaginei que em algum tempo estaria recuperado. Mas, obviamente, eles se agravaram: pele ressequida, micção a cada 15 minutos, consumo de 8 litros de líquidos por dia, de sucos, refrigerantes ou o que estivesse à mão. Até o dia em que eu não consegui andar 100 metros sem ter de parar para recuperar o fôlego e após uma náusea tremenda, vomitei e desmaiei no meio da rua. Levado à UTI, passei 4 dias sem comer, com o medidor de glicose marcando HIGH (tão alta que o glicosímetro não tinha um número para ela, ou seja mais de 800) o tempo todo, e conectado a uma bomba de insulina, num quadro conhecido como cetoacidose diabética. Após alguns dias, com uma glicose “mais estável”, em torno de 400, fui para casa, ainda em negação, e retornei à minha alimentação “tradicional”. Como exemplo, o “chazinho da noite” era acompanhado de um pacote completo de biscoitos, obviamente sem açúcar porque afinal eu “estava me cuidando”. Exames semanais de hemoglobina glicada em torno de 12%,11%, 10,5%, marcaram aqueles dias. Mas ao menos eu visita o médico semanalmente e frente ao quadro geral, a cada consulta, eu saía com a prescrição de mais medicamentos ou aumentos da dose de insulina. Após alguns meses, percebendo o “peso” do custo dos medicamentos ao bolso e a minha saúde futura, tomei uma decisão importante: preciso entender a diabetes, pois meu conhecimento era básico e rasteiro, e simplesmente diminuir exclusivamente o açúcar no sangue ultra medicado não iria terminar bem. Inspirei- me na frase de Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas, porque ganhará a guerra. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota.” Hoje, 10 anos depois, em uma longa caminhada, com muitos erros e acertos, a guerra continua, mas com uma hemoglobina glicada de 5,5%, uma capacidade física de
  • 9. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 7 quase maratonista, e um acompanhamento glicêmico periódico e rigoroso, sinto-me transformado na figura do general chinês Tzu: “conhecendo mais ao inimigo e perdendo menos batalhas”. Após de mais de vinte cursos sobre diabetes, sendo alguns de especialização, desde a Universidade de Copenhagen (Dinamarca) até a Johns Hopkins (Estados Unidos), uni-me ao grupo do Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos para diabéticos, com ciência), para disseminar o conhecimento e as melhores experiências práticas para o controle da glicemia. O primeiro passo para uma mudança é a informação ou simplesmente conhecer o inimigo. A ciência nos ensina as causas e as reações que temos causadas pela hiperglicemia crônica. Demonstra como a doença funciona, e como podemos evitar as complicações. E a informação, além de esclarecedora, pode ser um forte argumento de convencimento e motivação, pois o entendimento nos mostra onde e como devemos intervir. Neste livro, compilamos as principais informações sobre a diabetes de vários tipos (1, 2 e gestacional), e especialmente as recomendações mais importantes para o controle da glicemia. Este é o primeiro passo. O segundo passo é o foco na alimentação. Ela obviamente tem de ser “saudável”. Nosso organismo levou muitos milhares de anos evoluindo e adaptando-se a uma dieta mais natural e mais restrita, ou seja, sem alimentos ultraprocessados. Porém nos últimos 100 anos a dieta humana mudou radicalmente, transformando-se em uma altíssima concentração de alimentos à base de carboidratos simples (açúcares), gorduras, produtos artificiais, que deixam nossos cérebros “felizes” e satisfeitos, e que são encontrados com extrema facilidade. Nenhuma espécie animal tem
  • 10. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 8 https://cont roledadiabetes.com.br disponibilidade irrestrita de calorias, o que é completamente inusitado na história da evolução. Porém, essa satisfação momentânea que sentimos é oriunda dos tempos em que raramente o homem encontrava um alimento rico em carboidratos simples, tempos nos quais o homem coletava raízes repletas de fibras e pobres em carboidratos e raramente encontrava abundância de gorduras. O resultado tem se apresentado sob a forma da diabetes epidêmica (mais de 400 milhões de pessoas mundo afora), hipertensão, colesterol, obesidade e tantas outras disfunções metabólicas, de corpos não preparados para a qualidade de alimentos que consumimos. Simplesmente, nosso corpo não está preparado para esta “dieta feliz”. Para ajudar a compreender as dietas recomendadas para diabéticos, as suas diferenças, a melhor forma de segui-las, recomendamos uma visita a nosso site, na seção Produtos Recomendados, onde você encontrará mais material gratuito e algum material pago, mas acessível, que detalha o assunto. Há aqui um conceito mais amplo a ser observado: saber que não se deve consumir pães ou macarrão ou batatas parece simples. Mas, na prática, há muitas dúvidas bem comuns, como por exemplo: não devo consumir todas as variedades de batatas? Posso consumir alguma? Qual a variedade de batata mais indicada? E se eu consumir uma variedade específica, qual o tamanho de porção indicada? Qual o tipo de acompanhamento mais indicado, caso eu consuma batatas? Enfim, a lista de dúvidas pode ser grande, e uma dieta correta requer que você conheça as características dos alimentos que quer consumir ou já consome a fim de evitar os picos de glicemia. Então visite nosso site (clique aqui), e siga o segundo passo para realmente controlar a sua glicemia: entenda a melhor forma de alimentação para a sua condição. O terceiro passo, após informar-se sobre as características da diabetes e as diretrizes dietéticas, é ter um cardápio saudável, mas também saboroso. Quantas pessoas
  • 11. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 9 conseguem comer legumes no vapor e sem sal dia após dia? A mesma salada dia e noite? E como fazer isso, sem deixar a “carteira” no mercado? Então receitas variadas e adequadas são muito importantes para manter uma dieta sem “sofrimento”. Dieta não deve ser sinônimo de comida ruim ou sem sabor. E para diversificar a alimentação recomendamos novamente uma visita ao nosso site, e verificar em nossos artigos receitas indicadas para diabéticos, assim como na seção de produtos recomendados, literatura gratuita e paga, com inúmeras receitas de pratos para diabéticos. Bem, estes são os passos básicos: informação sobre a doença, para melhor acompanhar a sua condição, alimentação saudável, para controlar a evolução da doença, e um cardápio saboroso e adequado ao seu paladar para manter a dieta adequada. Dessa forma é possível controlar bem a diabetes no longo prazo, e ter uma vida normal e prazerosa. Quando me perguntam por que eu tomo todos os cuidados que posso no tratamento da diabetes, respondo que tenho uma meta: “quero estar na formatura de minha neta (que nem nasceu ainda). E além disso quero poder dançar com ela muitas vezes”. E você onde quer estar daqui a 20 anos? Esperamos que esse livro e nossas sugestões realmente o(a) ajude. Paz e saúde! Henrique e Ana Pietrangelo, grupo Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos para diabéticos, com ciência)
  • 12. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 10 https://cont roledadiabetes.com.br
  • 13. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 11 Este livro foi clinicamente revisado pelo Dr. Estevão Azevedo. 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES ole da glicemia, através de um texto simples e dir T 250 para diabéticos. . 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES
  • 14. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 12 https://cont roledadiabetes.com.br
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  • 22. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 20 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Para manter-se informado sobre a diabetes, visite nosso site Controle da Diabetes e mantenha-se atualizado sobre avanços, prevenção, produtos e dicas sobre como controlar a sua diabetes.
  • 23. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 21 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES
  • 24. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 22 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES SAIBA MAIS SOBRE A DIABETES Hemoglobina Glicada ou A1C As pessoas com diabetes costumavam depender apenas de exames de urina ou picadas diárias dos dedos para medir seus níveis de açúcar no sangue. Esses testes são precisos, mas apenas naquele exato momento. Eles são realmente muito limitados como uma medida geral do controle de açúcar no sangue. Isso ocorre porque o açúcar no sangue pode variar muito dependendo da hora do dia, seus níveis de atividade e até mesmo as alterações hormonais. Algumas pessoas podem ter níveis elevados de açúcar no sangue às 3 da manhã e estarem totalmente inconscientes disso. Os testes de hemoglobina glicada ou A1C tornaram-se disponíveis na década de 1980 e rapidamente se tornaram uma ferramenta importante no monitoramento do controle da diabetes. Os testes de A1C medem a glicemia média nos últimos dois a três meses. Portanto, mesmo que você tenha um alto nível de açúcar no sangue em jejum, seu nível de açúcar no sangue pode estar normal, ou vice-versa. Um açúcar no sangue normal em jejum pode não eliminar a possibilidade de diabetes tipo 2. É por isso que os testes de A1C estão sendo usados para diagnóstico e triagem de pré-diabetes e diabetes. Como não requer jejum, o teste pode ser feito a qualquer momento como parte de uma triagem geral. O teste de A1C também é conhecido como teste de HbA1c. Outros nomes para o teste incluem o teste de hemoglobina glicosilada, teste de glicohemoglobina ou teste de hemoglobina glicada. A hemoglobina glic ada( A1C) informa a glicose m édia dos últimos 2a 3 meses.
  • 25. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 23 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES O que exatamente o A1C mede? A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose ligada a ela. A hemoglobina é uma proteína encontrada dentro dos g lóbulos vermelhos que transporta oxigênio para o corpo. As células da hemoglobina estão constantemente morrendo e se regenerando. Sua vida útil é de aproximadamente três meses. A glicose se liga à hemoglobina, de modo que o registro de quanto de glicose está ligado à sua hemoglobina também dura cerca de três meses. Se houver muita glicose nas células da hemoglobina, você terá um A1C alto. Se a quantidade de glicose estiver normal, seu A1C estará normal. Como o teste funciona? O teste é eficaz devido ao tempo de vida das células de hemoglobina. Digamos que sua glicemia esteja alta na semana passada ou no mês passado, mas agora é normal. Sua hemoglobina terá um "recorde" de glicose alta na semana passada na forma de mais A1C no sangue. A glicose que foi anexada à hemoglobina durante os últimos três meses ainda será registrada pelo teste, uma vez que as células vivem por aproximadamente três meses. O teste A1C fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos últimos três meses. Não é exato para um determinado dia, mas dá ao seu médico uma boa ideia de como o controle de açúcar no sangue tem sido eficaz ao longo do tempo. O que os números significam? Alguém sem diabetes terá cerca de 5% de sua hemoglobina glicada. Um nível normal de A1C é de 5,6% ou menos.
  • 26. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 24 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Um nível de 5,7 a 6,4 por cento indica pré-diabetes. Pessoas com diabetes têm um nível de A1C de 6,5% ou mais. Para monitorar o controle global da glicose, as pessoas com diabetes devem fazer um teste de A1C pelo menos duas vezes por ano. Medições mais frequentes (por exemplo, a cada 3 meses) devem ser tomadas se você tiver diabetes tipo 1, se o seu tratamento estiver sendo ajustado, se você e seu médico estiverem estabelecendo certos alvos para açúcar no sangue, ou se você estiver grávida. Quais fatores podem afetar os resultados do meu teste? A precisão é relativa quando se trata de A1C ou até mesmo testes de glicose no sangue. O resultado do teste A1C pode ser até meio por cento superior ou inferior ao percentual real. Isso significa que se o seu A1C é 6, pode indicar um intervalo de 5,5 a 6,5. Algumas pessoas podem ter um teste de glicose no sangue que indica diabetes, mas sua A1C é normal, ou vice-versa. Antes de confirmar o diagnóstico de diabetes, o seu médico deve repetir o teste que foi anormal, num dia diferente. Isto não é necessário na presença de sintomas inequívocos de diabetes (aumento da sede, micção e perda de peso) e um açúcar aleatório superior a 200. Algumas pessoas podem obter resultados falsos se tiverem insuficiência renal, doença hepática ou anemia grave. A etnia também pode influenciar o teste. Pessoas de ascendência africana ou do sudeste asiático podem ter um tipo menos comum de hemoglobina que pode interferir em alguns testes de A1C. O teste A1C deve s er feito pelo menos dua s vezes ao ano.
  • 27. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 25 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES E se o seu número de A1C for alto? Altos níveis de A1C são indicativos de diabetes não controlada, o que tem sido associado a um aumento do risco das seguintes condições: • doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e ataque cardíaco • doença renal • dano do nervo • lesão ocular que pode resultar em cegueira • dormência, formigamento e falta de sensibilidade nos pés devido a danos nos nervos • cicatrização mais lenta e infecção Se você está nos estágios iniciais da diabetes tipo 2, pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença e até mesmo colocar s diabetes em ua remissão. Perder alguns quilos ou iniciar um programa de exercícios pode ajudar. Diabetes tipo 1 precisa de insulina logo que diagnosticada. Para aqueles que tiveram pré-diabetes ou diabetes por um longo período, resultados mais altos de A1C podem ser um sinal de que você precisa começar a medicação ou mudar a que já está tomando. O pré-diabetes pode progredir para a diabetes a uma taxa de 5-10 por cento ao ano. Você também pode precisar fazer outras mudanças no estilo de vida e monitorar sua glicose no sangue diariamente mais de perto. Converse com seu médico sobre o melhor plano de tratamento para você. Emresumo O teste de A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose ligada a ela. O teste fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos últimos três meses.
  • 28. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 26 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTROLAR A DIABETES É usado para monitorar os níveis de açúcar no sangue, bem como para diagnóstico e triagem de pré-diabetes e diabetes. Pessoas com diabetes devem ter um teste de A1C pelo menos duas vezes por ano e mais frequentemente em alguns casos. A hipertensão arterial, ou simplesmente hipertensão, é uma condição observada em pessoas com diabetes tipo 2. Não se sabe por que existe uma relação tão significativa entre as duas doenças. Acredita-se que o seguinte contribua para ambas as condições: • obesidade • uma dieta rica em gordura e sódio • inflamação crônica • inatividade A hipertensão arterial é conhecida como “assassina silenciosa” pois muitas vezes vezes não tem sintomas óbvios e muitas pessoas não sabem que a têm. Quando a pressão está alta? Se você tem pressão alta, isso significa que seu sangue está bombeando seu coração e vasos sanguíneos com muita força. Com o passar do tempo, a pressão arterial alta constantemente cansa o músculo cardíaco e pode aumentá-lo. Em 2008, 67% dos adultos com 20 anos ou mais com diabetes apresentavam taxas de pressão arterial maiores que 140/90 milímetros de mercúrio (mmHg). Na população geral e nas pessoas com diabetes, uma leitura da pressão arterial inferior a 130/80 mm Hg é considerada normal. O que isto significa? O primeiro número (130) é chamado de pressão sistólica. Indica a pressão mais alta exercida quando o sangue passa pelo seu coração. O
  • 29. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 27 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES segundo número (80) é chamado de pressão diastólica. Esta é a pressão mantida pelas artérias quando os vasos estão relaxados entre os batimentos cardíacos. Pessoas saudáveis com mais de 20 anos, com pressão arterial abaixo de 130/80, devem ter sua pressão arterial checada a cada dois anos. Pessoas com diabetes precisam ser mais vigilantes. Se você tem diabetes, seu médico pode verificar sua pressão arterial pelo menos quatro vezes por ano. Se você tem diabetes e pressão alta, é recomendado que você faça o auto monitoramento em casa, registre as leituras e as compartilhe com seu médico. Fatores de risco para hipertensão ar terial com diabetes A combinação de pressão alta e diabetes tipo 2 é particularmente letal e pode aumentar significativamente o risco de ter um ataque cardíaco ou derrame. Ter diabetes tipo 2 e pressão alta também aumenta suas chances de desenvolver outras doenças relacionadas à diabetes, como doença renal e retinopatia. A retinopatia diabética pode causar cegueira. Há também evidências significativas que mostram que a hipertensão crônica pode acelerar a chegada de problemas com a capacidade de pensar que estão associados ao envelhecimento, como a doença de Alzheimer e a demência. Os vasos sanguíneos no cérebro são particularmente suscetíveis a danos devido à pressão alta. Isso faz com que seja um importante fator de risco para acidente vascular cerebral e demência. Diabetes descontrolada o é o único fator de saúde que aumenta o risco de nã pressão alta. Lembre-se de que suas chances de ter um ataque cardíaco ou derrame aumentam exponencialmente se você tiver mais de um dos seguintes fatores de risco:
  • 30. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 28 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • história familiar de doença cardíaca • dieta rica em gorduras e alto teor de sódio • estilo de vida sedentário • colesterol alto • idade avançada • obesidade • hábito de fumar • álcool demais • doenças crônicas, como doença renal, diabetes ou apneia do sono Na gravidez Um estudo mais antigo de 2003 mostrou que as mulheres que têm diabetes gestacional são mais propensas a ter pressão alta. No entanto, as mulheres que gerenciam seus níveis de açúcar no sangue durante a gravidez são menos propensas a apresentar pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante a gravidez, seu médico irá monitorar seus níveis de proteína na urina. Níveis elevados de proteína na urina podem ser um sinal de pré-eclâmpsia. Este é um tipo de pressão alta que ocorre durante a gravidez. Outros marcadores no sangue também podem levar a um diagnóstico. Esses marcadores incluem: • enzimas hepáticas anormais • função renal anormal • baixa contagem de plaquetas As mulheres com gra videz gestacional são mai s propen sas a terem hipertensã o.
  • 31. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 29 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Se você foi diagnosticado com diabetes, sabe que é importante controlar seus níveis de açúcar no sangue. Quanto mais você conseguir manter esses níveis baixos, menor será o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde. Ter diabetes aumenta o risco de desenvolver colesterol alto. Ao observar seus números de açúcar no sangue, observe também seus números de colesterol. Aqui, explicamos por que essas duas condições geralmente aparecem juntas e como você pode administrá-las com abordagens práticas de estilo de vida. Diabetes e colesterol alto geralme nte ocorrem juntos Se você tem diabetes e colesterol alto, você não está sozinho. A diabetes frequentemente reduz os níveis de colesterol HDL (“bom”) e aumenta os níveis de triglicerídeos e LDL(“ruim”). Ambos aumentam o risco de doença cardíaca e derrame. O Relatório Nacional de Estatísticas do Diabetes de 2014 compartilhou descobertas semelhantes. Entre 2009 e 2012, cerca de 65% dos adultos com diabetes tinham níveis de colesterol LDL acima do ideal ou usavam medicamentos para baixar o colesterol. Como lembrete: • Um nível de colesterol LDL abaixo de 100 miligramas / decilitro (mg / dL) é considerado ideal. • 100 a 129 mg / dL está próximo do ideal. • 130-159 mg / dL está limítrofe elevado. ao
  • 32. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 30 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Níveis elevados de colesterol podem ser perigosos. O colesterol é um tipo de gordura que pode se acumular dentro das artérias. Com o tempo, pode endurecer para formar uma placa rígida. Isso danifica as artérias, tornando-as rígidas e estreitas e inibindo o fluxo sanguíneo. O coração tem que trabalhar mais para bombear o sangue, e o risco de ataque cardíaco e derrame aumenta. Por que diabetes aumenta risco de colesterol alto Os cientistas ainda não sabem exatamente como a diabetes afeta o colesterol, mas eles estão trabalhando nisso. Algumas pesquisas apontaram para uma conexão entre insulina e colesterol. Em 2001, pesquisadores relataram na Nature Genetics que um gene chamado TCF1 regula a produção de insulina e colesterol. Quando esse gene não funciona corretamente, as pessoas correm mais risco de diabetes e colesterol alto. Pesquisas sobre medicamentos estatina nos ram mais evidências de uma ligação de entre a insulina e colesterol. As estatinas são muito eficazes em manter os níveis o de colesterol sob controle e em reduzir os riscos de doenças cardíacas. Mas as estatinas podem aumentar o risco de diabetes. Porquê? Os cientistas descobriram que era por causa da conexão entre colesterol e insulina. Na revista Adipocyte, eles relataram que as estatinas ativam uma resposta imune que pode impedir a insulina de fazer o seu trabalho. Isso, por sua vez, aumentou ligeiramente o risco de diabetes. Em 2002, os pesquisadores descobriram uma conexão entre diabetes e colesterol, mas não sabiam por que a conexão estava lá. Em seu estudo publicado no Diabetes Care, eles relataram que a diabetes parecia aumentar a produção de colesterol no Diabetes aumen ta o risco de se ter colesterol alto.
  • 33. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 31 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES organismo ou reduzir sua absorção, de modo que mais dele permanecesse no sangue. Os pesquisadores ainda não têm todas as respostas e continuam a lidar com a questão. Em um estudo, eles descobriram que o açúcar no sangue, a insulina e o colesterol interagem entre si no corpo e são afetados um pelo outro. Eles simplesmente não sabiam exatamente como. Enquanto isso, o importante é que você esteja ciente da combinação entre os dois. Mesmo se você mantiver seus níveis de açúcar no sangue sob controle, seus níveis de colesterol LDL ainda podem subir. No entanto, você pode controlar essas duas condições com medicamentos e bons hábitos de vida.
  • 34. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 32 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES
  • 35. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 33 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Manter um peso saudável é importante para todos, mas se você tem diabetes, o excesso de peso pode dificultar o controle dos níveis de açúcar no sangue e aumentar o risco de algumas complicações. Perder peso pode ser um desafio extra para pessoas com diabetes. Comer saudavelmente enquanto você tenta reduzir o peso é importante para todos, mas se você tem diabetes, escolher a dieta errada pode prejudicar sua saúde. Pílulas para perda de peso e dietas de fome devem ser evitadas, mas existem muitas dietas populares que podem ser benéficas. O que você deve comer? Se você tem diabetes, deve se concentrar em comer proteína magra, carboidratos ricos em fibras, menos processados, frutas e vegetais, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis à base de vegetais, como abacate, nozes, óleo de canola ou azeite de oliva. Você também deve gerenciar sua ingestão de carboidratos. Peça ao seu médico ou nutricionista que lhe forneça um número de carboidratos para refeições e lanches. Geralmente, as mulheres devem procurar por cerca de 45 gramas de carboidrato por refeição, enquanto os homens devem ter por objetivo 60 gramas. Idealmente, estes viriam de carboidratos complexos, frutas e vegetais. Uma lista abrangente dos melhores alimentos para aqueles com diabetes inclui: Manter um peso s audável é muito import ante para controlar a diabetes
  • 36. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 34 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • proteína, frutas, vegetais, l cínios e grãos ati • grãos de feij , grãos integrais com baixo teor de gordura ou sem gordura, ão como arroz integral e massas integrais • batatas-doces ou iogurte desnatado • produtos hortícolas como aspargos, brócolis, couve e quiabo • ovos • peixes oleosos, como salmão, cavala, atum e sardinha Manter-se hidratado também é importante quando se trata de saúde geral. Escolha opções não-calóricas, como água e chá, sempre que possível. Alimentos a serem reduzidos Para pessoas com diabetes, existem certos alimentos que devem ser limitados. Estes alimentos podem causar picos no açúcar no sangue ou conter gorduras não saudáveis. Eles incluem: • grãos processados, como arroz branco ou massa branca • frutas com adoçantes adicionados, incluindo molho de maçã, geleia e algumas frutas em conserva • laticínios integrais • alimentos fritos ou alimentos ricos em gorduras trans ou saturadas • alimentos feitos com farinha refinada • qualquer alimento com alta carga glicêmica A abordagem dietética para parar o plano de hipertensão (DASH) O plano DASH foi originalmente desenvolvido para ajudar a tratar ou prevenir a pressão alta (hipertensão), mas também pode reduzir o risco de outras doenças, incluindo diabetes. Pode ter o benefício adicional de ajudar você a perder peso. As pessoas que seguem o plano DASH são encorajadas a reduzir o tamanho das
  • 37. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 35 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES porções e a ingerir alimentos ricos em nutrientes para baixar a pressão arterial, como potássio, cálcio e magnésio. O plano alimentar DASH inclui: • proteína magra: peixe, aves de capoeira • alimentos à base de plantas: legumes, frutas, feijão, nozes, sementes • laticínios: produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura • grãos: grãos integrais • gorduras saudáveis: óleos vegetais Pessoas com diabetes são aconselhadas a reduzir sua ingestão de sódio para 1.500 miligramas por dia. O plano também limita doces, bebidas açucaradas e carnes vermelhas. A dieta mediterrânea A dieta mediterrânea é inspirada em alimentos tradicionais do Mediterrâneo. Esta dieta é rica em ácido oléico, um ácido graxo que ocorre naturalmente em gorduras e óleos animais e vegetais. Países que são conhecidos por comer de acordo com este padrão de dieta incluem a Grécia, Itália e Marrocos. Uma dieta do tipo mediterrânea pode ser bem-sucedida na redução dos níveis de glicose em jejum, na redução do peso corporal e na redução do risco de distúrbio metabólico, de acordo com um estudo. Alimentos consumidos nesta dieta incluem: • Proteína: aves, salmão e outros peixes gordurosos, ovos • Alimentos à base de plantas: frutas, legumes, como alcachofras e pepinos, feijões, nozes, sementes
  • 38. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 36 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • Gorduras saudáveis: azeite, nozes, amêndoas • A carne vermelha pode ser consumida uma vez por mês. • O vinho pode ser consumido com moderação, pois pode aumentar a saúde do coração. Lembre-se de nunca beber com o estômago vazio se estiver tomando medicamentos que aumentam o nível de insulina no corpo. A dieta paleolítica (paleo) A dieta paleo centra-se na crença de que a agricultura moderna é responsável por doenças crônicas. Os seguidores da dieta paleo comem apenas o que nossos antigos ancestrais teriam sido capazes de caçar e colher. Alimentos consumidos na dieta paleo incluem: • Proteína: carne, aves de capoeira, peixe • Alimentos à base de plantas: vegetais, frutos, sementes, frutos de casca rija excluindo amendoins • Gorduras saudáveis: azeite de oliva, óleo de abacate, óleo de coco, óleo de linhaça, óleo de noz A dieta paleo pode ser uma boa opção para pessoas com diabetes, desde que a pessoa não tenha doença renal. De acordo com um estudo de três meses no Journal of Diabetes Science and Technology, uma dieta paleo pode melhorar o controle glicêmico a curto prazo para pessoas com diabetes tipo 2. A dieta sem glúten Dietas sem glúten tornaram-se moda, mas para pessoas com doença celíaca, eliminar o glúten da dieta é necessário para evitar danos ao cólon e ao corpo. A doença celíaca é um distúrbio autoimune que faz com que seu sistema imunológico atinja seu intestino e seu sistema nervoso. Também promove inflamação em todo o corpo, o que poderia levar a doenças crônicas.
  • 39. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 37 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES O glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e todos os alimentos feitos a partir desses grãos. 10% das pessoas com diabetes tipo 1 também têm doença celíaca. Peça ao seu médico um exame de sangue para a doença celíaca. Mesmo se der negativo, você ainda pode ser intolerante ao glúten. Converse com seu médico sobre se uma dieta sem glúten é ideal para você. Enquanto qualquer pessoa com diabetes pode adotar uma dieta sem glúten, isso pode adicionar restrições desnecessárias para aqueles sem doença celíaca. Também é importante lembrar que sem glúten não é sinônimo de baixo carboidrato. Há uma abundância de alimentos processados, com alto teor de açúcar e sem glúten. Geralmente não há necessidade de complicar o planejamento das refeições, eliminando o glúten, a menos que você precise. Dietas vegetarianas e veganas Algumas pessoas com diabetes se concentram em comer dietas vegetarianas ou veganas. As dietas vegetarianas geralmente se referem a dietas onde não se come carne, mas produtos animais como leite, ovos ou manteiga podem ser consumidos. Os veganos não comem carne ou qualquer outro tipo de produto animal, incluindo mel, leite ou gelatina. Alimentos saudáveis para vegetarianos e veganos com diabetes incluem: • feijões • soja • vegetais escuros • nozes • leguminosas
  • 40. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 38 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • frutas • grãos integrais Embora as dietas vegetarianas e veganas possam ser dietas saudáveis, aqueles que as seguem podem estar perdendo nutrientes vitais se não forem cuidadosas. Alguns nutrientes que vegetarianos ou veganos podem precisar obter através de suplementos incluem: • Cálcio. Encontrado em grande parte em produtos de origem animal, como lácteos, o cálcio é um nutriente importante que contribui para a saúde dos ossos e dentes. Brócolis e couve podem ajudar a fornecer o cálcio necessário, mas suplementos podem ser necessários em uma dieta vegana. • Iodo. Necessário para metabolizar alimentos em energia, o iodo é predominantemente encontrado em frutos do mar. Sem esses produtos animais em suas dietas, vegetarianos e veganos podem ter dificuldade em obter o suficiente do iodo necessário. Suplementos podem ser benéficos. • B-12: Uma vez que apenas os produtos animais têm vitamina B-12, um suplemento pode ser necessário para aqueles que seguem uma dieta vegetariana estrita. • Zinco: A principal fonte de zinco vem de produtos de origem animal com alto teor de proteína, e um suplemento pode ser recomendado para aqueles que fazem dieta vegetariana. Em resumo Se você está preocupado com seu peso, fale com um médico ou nutricionista. Eles podem ajudá-lo a encontrar a dieta adequada às suas necessidades nutricionais específicas e metas de perda de peso. Eles também ajudarão a evitar complicações de dietas e pílulas que possam interagir com medicamentos prescritos.
  • 41. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 39 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Descobrir os melhores alimentos para comer quando você tem diabetes pode ser difícil. O principal objetivo é manter os níveis de açúcar no sangue bem controlados. No entanto, também é importante comer alimentos que ajudam a prevenir complicações da diabetes, como doenças cardíacas. Aqui estão os 16 melhores alimentos para diabéticos, tanto do tipo 1 como do tipo 2. 1. Peixe com gordura O peixe com gordura é um dos alimentos mais saudáveis do planeta. Salmão, sardinha, arenque, anchovas e cavala são ótimas fontes de ácidos graxos ômega-3 DHA e EPA, que têm grandes benefícios para a saúde do coração.
  • 42. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 40 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Conseguir o suficiente dessas gorduras regularmente é especialmente importante para diabéticos, que têm um risco aumentado de doença cardíaca e derrame. O DHA e o EPA protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, reduzem os marcadores da inflamação e melhoram o funcionamento das artérias após a refeição. Vários estudos observacionais sugerem que as pessoas que consomem peixes gordurosos regularmente têm menor risco de insuficiência cardíaca e menor probabilidade de morrer de doenças cardíacas. Em estudos, homens e mulheres mais velhos que consumiram peixe gordo 5 a 7 dias por semana durante 8 semanas tiveram reduções significativas nos triglicerídeos e marcadores inflamatórios. O peixe também é uma ótima fonte de proteína de alta qualidade, o que ajuda você a se sentir completo e aumenta sua taxa metabólica. 2. Verdes Folhosos Vegetais verdes folhosos são extremamente nutritivos e pobres em calorias. Eles também são muito baixos em carboidratos digestíveis, que aumentam os níveis de açúcar no sangue. Espinafre, couve e outras verduras são boas fontes de várias vitaminas e minerais, incluindo vitamina C. Consumir peixes go rdurosos reduz o risco de insuficiência ca rdíaca.
  • 43. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 41 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Em um estudo, o aumento da ingestão de vitamina C reduziu os marcadores inflamatórios e os níveis de açúcar no sangue em jejum para pessoas com diabetes tipo 2 ou hipertensão arterial. Além disso, folhas verdes são boas fontes dos antioxidantes luteína e zeaxantina. Esses antioxidantes protegem seus olhos da degeneração macular e da catarata, que são complicações comuns da diabetes. 3. Canela A canela é uma deliciosa especiaria com potente atividade antioxidante. Vários estudos controlados mostraram que a canela pode reduzir os níveis de açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina. Em um estudo, pacientes com diabetes tipo 2 que tomaram canela por 90 dias tiveram mais que uma dupla redução na hemoglobina A1C, comparados àqueles que receberam apenas tratamento padrão. Uma análise recente de 10 estudos descobriu que a canela também pode reduzir os níveis de colesterol e triglicérides . No entanto, alguns estudos não conseguiram mostrar que a canela beneficia os níveis de açúcar no sangue ou colesterol, incluindo um em adolescentes com diabetes tipo 1. Além disso, você deve limitar sua ingestão de cassia de canel - o tipo encontrado a na maioria dos supermercados - para menos de 1 colher de chá por dia. Ela contém cumarina, que está ligada a problemas de saúde em doses mais altas. Por outro lado, a canela do Ceilão ("verdadeira") contém muito menos cumarina.
  • 44. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 42 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES 4. Ovos Ovos fornecem benefícios surpreendentes para a saúde. Na verdade, eles são um dos melhores alimentos para mantê- satisfeito por lo horas. O consumo regular de ovos também pode reduzir o risco de doenças cardíacas de várias maneiras. Os ovos diminuem a inflamação, melhoram a sensibilidade à insulina, aumentam os seus "bons" níveis de colesterol HDL e modificam o tamanho e a forma do seu colesterol LDL "ruim". Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que consumiram 2 ovos diariamente como parte de uma dieta rica em proteínas tiveram melhoras nos níveis de colesterol e açúcar no sangue. Além disso, os ovos são uma das melhores fontes de luteína e zeaxantina, antioxidantes que protegem os olhos das doenças. Só não se esqueça de comer ovos inteiros. Os benefícios dos ovos são principalmente devido aos nutrientes encontrados na gema, e não na clara. 5. Sementes de Chia Sementes de Chia são um alimento maravilhoso para pessoas com diabetes. Eles são extremamente ricos em fibras, mas pobres em carboidratos digeríveis.
  • 45. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 43 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES De fato, 11 dos 12 gramas de carboidratos em uma porção de 28 gramas de sementes de chia são fibras, o que não eleva o nível de açúcar no sangue. A fibra viscosa das sementes de chia pode na verdade diminuir os níveis de açúcar no sangue diminuindo a velocidade com que a comida se move através de seu intestino e é absorvida. As sementes de chia podem ajudá-lo a alcançar um peso saudável, porque a fibra reduz a fome e faz com que você se sinta satisfeito. Além disso, a fibra pode diminuir a quantidade de calorias que você absorve de outros alimentos ingeridos na mesma refeição. Além disso, as sementes de chia demonstraram reduzir a pressão arterial e os marcadores inflamatórios. 6. Cúrcuma Açafrão é uma especiaria com benefícios derosos para a saúde. po Seu ingrediente ativo, a curcumina, pode diminuir a inflamação e os níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco de doenças cardíacas. Além disso, a curcumina parece beneficiar a saúde renal em diabéticos. Isso é importante, pois a diabetes é uma das principais causas de doença renal. Infelizmente, a curcumina não é absorvida tão bem sozinha. Certifique-se de consumir cúrcuma com piperina (encontrada em pimenta preta), a fim de aumentar a absorção em até 2.000%.
  • 46. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 44 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES 7. Iogurte Grego Iogurte grego é uma ótima escolha de laticínios para diabéticos. Tem sido demonstrado que melhora o controle do açúcar no sangue e reduz o risco de doença cardíaca, talvez em parte devido aos probióticos que contém. Estudos descobriram que o iogurte e outros alimentos lácteos podem levar à perda de peso e melhor composição corporal em pessoas com diabetes tipo 2. Acredita-se que o alto teor de cálcio e ácido linoleico conjugado (CLA) dos laticínios possa ter um papel importante. Além do mais, iogurte grego contém apenas 6-8 gramas de carboidratos por porção, que é menor do que o iogurte convencional. Também é maior em proteínas, o que promove a perda de peso reduzindo o apetite e diminuindo a ingestão de calorias. 8. Nozes As nozes são deliciosas e nutritivas. Todos os tipos de nozes contêm fibras e são pobres em carboidratos digestíveis, embora alguns tenham mais do que outros. Aqui estão as quantidades de carboidratos digestíveis por porção de nozes (28 gramas): Iogurte grego aju da no controle da glic ose.
  • 47. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 45 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • Amêndoas: 2,6 gramas • Castanha de Caju: 1,4 gramas • Cajus: 7,7 gramas • Avelãs: 2 gramas • Macadâmia: 1,5 gramas • Nozes-pecã: 1,2 gramas • Pistácios: 5 gramas • Nozes: 2 gramas Pesquisas sobre uma variedade de nozes diferentes mostraram que o consumo regular pode reduzir a inflamação e baixar os níveis de açúcar no sangue, HbA1c e LDL. Em um estudo, pessoas com diabetes que incluíram 30 gramas de nozes em sua dieta diária por um ano perderam peso, tiveram melhorias na composição corporal e experimentaram uma redução significativa nos níveis de insulina. Esse achado é importante porque as pessoas com diabetes tipo 2 geralmente têm níveis elevados de insulina, que estão ligados à obesidade. Além disso, alguns pesquisadores acreditam que níveis cronicamente altos de insulina aumentam o risco de outras doenças graves, como o câncer e a doença de Alzheimer. 9. Brócolis O brócolis é um dos vegetais mais nutritivos. Uma meia xícara de brócolis cozido contém apenas 27 calorias e 3 gramas de carboidratos digestíveis, juntamente com nutrientes importantes, como vitamina C e magnésio.
  • 48. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 46 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Estudos em diabéticos descobriram que o brócolis pode ajudar a diminuir os níveis de insulina e proteger as células dos radicais livres nocivos produzidos durante o metabolismo. Além disso, o brócolis é outra boa fonte de luteína e zeaxantina. Esses importantes antioxidantes ajudam a prevenir doenças oculares. 10. Azeite Extra Virgem O azeite extra virgem é extremamente benéfico para a saúde do coração. Contém ácido oléico, um tipo de gordura monoinsaturada que demonstrou melhorar os triglicerídeos e o HDL, que frequentemente estão em níveis insalubres na diabetes tipo 2. Pode também aumentar o hormônio da plenitude GLP-1. Em uma grande análise de 32 estudos que analisaram diferentes tipos de gordura, o azeite de oliva foi o único a reduzir o risco de doenças cardíacas. O azeite também contém antioxidantes chamados polifenóis. Eles reduzem a inflamação, protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, impedem que o colesterol LDL seja danificado pela oxidação e diminuem a pressão arterial. O azeite extra virgem é não refinado e retém os antioxidantes e outras propriedades que o tornam tão saudável. Certifique-se de escolher azeite extra Azeite de oliva é uma das poucas gorduras capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas.
  • 49. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 47 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES virgem de uma fonte respeitável, uma vez que muitos azeites são misturados com óleos mais baratos, como milho e soja. 11. Linhaça A linhaça é uma comida incrivelmente saudável. Uma parte de sua fibra insolúvel é composta de lignanas, que podem diminuir o risco de doença cardíaca e melhorar o controle do açúcar no sangue. Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram lignanas de linhaça por 12 semanas tiveram uma melhora significativa na hemoglobina A1c. Outro estudo sugeriu que as sementes de linhaça podem reduzir o risco de derrames e potencialmente reduzir a dose de medicação necessária para prevenir coágulos sanguíneos. As sementes de linhaça são muito ricas em fibra viscosa, o que melhora a saúde intestinal, a sensibilidade à insulina e a sensação de plenitude. Seu corpo não pode absorver semente de linhaça inteira, então compre sementes moídas ou moa-as você mesmo. Também é importante manter as sementes de linhaça bem cobertas na geladeira para evitar que fiquem rançosas. 12. Vinagre de maçã O vinagre de maçã tem muitos benefícios para a saúde. Embora seja feito de maçãs, o açúcar da fruta é fermentado em ácido acético, e o produto resultante contém menos de 1 grama de carboidratos por colher de sopa.
  • 50. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 48 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES O vinagre de maçã tem demonstrado melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de açúcar no sangue em jejum. Ele também pode reduzir a resposta de açúcar no sangue em até 20% quando consumido com refeições contendo carboidratos. Em um estudo, pessoas com diabetes mal controlada tiveram uma redução de 6% no açúcar no sangue em jejum quando tomaram 2 colheres de sopa de vinagre de maçã antes de dormir. O vinagre de maçã também pode retardar o esvaziamento do estômago e mantê-lo satisfeito. No entanto, isso pode ser um problema para as pessoas que têm gastroparesia, uma condição de retardo do esvaziamento do estômago que é comum na diabetes, particularmente o tipo 1. Para incorporar o vinagre de maçã em sua dieta, comece com 1 colher de chá misturada em um copo de água por dia. Aumentar para um máximo de 2 colheres de sopa por dia. 13. Morangos Morangos são uma das frutas mais nutritivas que você pode comer. Eles são ricos em antioxidantes, conhecidos como antocianinas, que lhes dão sua cor vermelha. Vinagre de maçã red uz a glicose no sangue.
  • 51. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 49 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES As antocianinas demonstraram reduzir os níveis de colesterol e insulina após uma refeição. Eles também melhoram os fatores de risco de açúcar no sangue e doenças cardíacas na diabetes tipo 2. Uma porção de um copo de morangos contém 49 calorias e 11 gramas de carboidratos, três dos quais são fibras. Essa porção também fornece mais de 100% do IDR para vitamina C, o que proporciona benefícios adicionais -inflamatórios para a saúde do coração. anti 14. Alho O alho é uma erva deliciosa com benefícios de saúde impressionantes. Vários estudos demonstraram que ele pode reduzir a inflamação, o açúcar no sangue e o colesterol LDL em pessoas com diabetes tipo 2. Também pode ser muito eficaz na redução da pressão arterial. Em um estudo, pessoas com pressão alta não controlada que tomaram alho envelhecido por 12 semanas tiveram uma redução média de 10 pontos na pressão arterial. Um dente de alho cru contém apenas 4 calorias e 1 grama de carboidratos. 15. obrinha Ab Abobrinha tem uma casca macia que pode ser comida. Os tipos mais comuns são abobrinha comum e abobrinha italiana.
  • 52. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 50 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Como a maioria dos vegetais, a abobrinha contém antioxidantes ben éficos. Muitos tipos de abobrinha são ricos em luteína e zeaxantina, que protegem contra a catarata e degeneração macular. Estudos em animais usando seu extrato relataram reduções nos níveis de obesidade e insulina. Embora haja muito pouca pesquisa em seres humanos, um estudo descobriu que pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram um extrato da abobrinha Cucurbita ficifolia tiveram uma diminuição significativa nos níveis de açúcar no sangue. Por exemplo, 1 xícara de abobrinha cozida contém 9 gramas de carboidratos digestíveis, enquanto 1 xícara de abóbora cozida contém apenas 3 gramas de carboidratos digeríveis. 16. Macarrão Shirataki Shirataki é maravilhoso para diabetes e controle de peso. Estes noodles são ricos em glucomanana da fibra, que é extraído da raiz konjac. Esta planta é cultivada no Japão e processada na forma de macarrão ou arroz conhecido como shirataki. Glucomanano é um tipo de fibra viscosa, que faz você se sentir satisfeito e satisfeito. Também diminui os níveis do hormônio da fome, a grelina. Abobrinha reduz a obesidade e o nível de insulina no sang ue.
  • 53. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 51 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Além disso, foi demonstrado que ele reduz os níveis de açúcar no sangue depois de comer e melhora os fatores de risco doenças cardíacas em pessoas com diabetes de e síndrome metabólica. Uma porção de macarrão shirataki de 100 gramas também contém menos de um grama de carboidratos digestíveis e apenas duas calorias por porção. No entanto, esses macarrões são normalmente embalados com um líquido que tem um cheiro de peixe e você precisa enxaguá-los muito bem antes de usar. Em seguida, para garantir uma textura semelhante ao macarrão comum, cozinhe o macarrão por vários minutos em uma frigideira em fogo alto sem adição de gordura. Quais alimentos devem ser incluídos na minha dieta? Existem muitos padrões alimentares diferentes e dietas que você pode seguir para atender às suas necessidades de saúde. Quando você está decidindo qual é a certa para você, considere esta lista de perguntas: Este plano alimentar inclui uma grande variedade de alimentos ricos em nutrientes? Para atender às necessidades do seu corpo, é importante comer uma variedade colorida de alimentos ricos em nutrientes. Por exemplo, frutas, legumes, feijões e outras leguminosas, nozes e sementes, cereais integrais e peixes são boas fontes de vitaminas e minerais, assim como fibras. Inclui gorduras saudáveis para o coração? Comer quantidades moderadas de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas pode ajudar a diminuir o nível de colesterol LDL (ruim) em seu corpo. Gorduras monoinsaturadas são encontradas em nozes, sementes, abacate, azeite e óleo de
  • 54. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 52 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES canola. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em peixes gordurosos, nozes, sementes de linhaça, sementes de girassol e óleo de milho. É baixo em colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcares adicionados? Limitar seu consumo de gordura saturada, gorduras trans e colesterol também pode ajudar a reduzir o colesterol. Os açúcares adicionados fornecem calorias vazias, com pouco valor nutricional. Para limitar o consumo de colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcar adicionado: • Escolha fontes magras de proteína, como tofu, feijão e outras leguminosas, salmão e outros peixes, frango sem pele e peru, e cortes magros de carne de porco. • Opte por produtos lácteos com baixo teor de gordura, como leite desnatado, iogurte desnatado e queijo com baixo teor de gordura. Isso me ajudará a praticar o controle de porções? Comer demais pode dificultar o gerenciamento dos seus níveis de açúcar no sangue. Também leva ao ganho de peso. Comer alimentos ricos em fibras pode ajudá-lo a se sentir satisfeito por mais tempo, o que pode ajudá-lo a praticar o controle da quantidade. Estes incluem feijão e legumes, a maioria das frutas e legumes e grãos integrais. Recomenda-se produtos feitos com grãos integrais, em vez de grãos refinados. Por exemplo, o arroz integral fornece uma opção mais nutritiva e de satisfação do que o arroz branco.
  • 55. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 53 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Posso ficar com esse plano alimentar a longo prazo? Planos de alimentação saudável só funcionam se você segui-los. Se o seu plano for muito restritivo ou não se adequar ao seu estilo de vida, pode ser difícil mantê-lo. Se você adora um determinado alimento e não consegue imaginar a vida sem ele, certifique-se de selecionar um plano de refeição que permita que você o tenha pelo menos ocasionalmente. Quais alimentos devem ser evitados com diabetes tipo 2? Não há muitos alimentos que você precisa evitar totalmente quando você tem diabetes tipo 2. No entanto, alguns alimentos são escolhas mais saudáveis, o que significa que são fontes mais ricas de vitaminas e minerais e contêm menos gordura, açúcar e colesterol. Recomenda-se praticar o controle de quantidade e escolher alimentos mais nutritivos em detrimento de opções menos nutritivas. Por exemp , incentiva-se as lo pessoas a escolherem: • Alimentos com baixo teor de colesterol. Isso significa evitar alimentos com alto teor de colesterol, como carne vermelha, laticínios com alto teor de gordura e outros produtos animais. • Alimentos com baixo teor de gordura saturada. Isso significa reduzir os alimentos ricos em gordura saturada, como óleo de palma, óleo de coco, carne vermelha, pele de frango, laticínios ricos em gordura e outros produtos animais. • Alimentos isentos de gorduras trans. Evite gorduras trans sempre que possível - elas são encontradas no encurtamento, no óleo hidrogenado e no óleo parcialmente hidrogenado. • Alimentos com baixo teor de açúcares adicionados. Isso significa limitar bebidas açucaradas, doces, sobremesas e ser cauteloso sobre os alimentos processados.
  • 56. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 54 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Contagem de carboidratos é uma abordagem que você pode adotar para gerenciar seus níveis de açúcar no sangue. É normalmente usada por pessoas que tomam injeções de insulina. Na contagem de carboidratos, você soma o número de gramas de carboidratos que você come durante cada refeição. Com um acompanhamento cuidadoso, você pode saber quantos gramas de carboidratos você precisa comer para manter um nível seguro de açúcar no sangue enquanto toma injeções de insulina. Seu médico pode ajudá-lo a começar. Muitos alimentos contêm carboidratos, incluindo: • trigo, arroz e outros grãos e alimentos à base de grãos • feijões secos, lentilhas e outras leguminosas • batatas e outros vegetais ricos em amido • suco de frutas e frutas • leite e iogurte • salgadinhos processados, sobremesas e bebidas açucaradas
  • 57. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 55 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Existem muitos livros e recursos on-line que você pode usar para saber quantos gramas de carboidratos são encontrados em porções de alimentos comuns. Um manual de contagem de carboidratos Sociedade pode ser encontrado no site da Brasileira de Diabetes. Você também pode verificar os rótulos nutricionais de alimentos embalados e processados. Quais são os prós e contras da dieta cetogênica para diabetes tipo 2? A dieta cetogênica é uma dieta baixa em carboidratos que enfatiza alimentos ricos em proteínas, como carne, frango, frutos do mar, ovos, queijo, nozes e sementes. Também inclui vegetais sem amido, como brócolis, couve-flor, repolho, couve e outras verduras. Limita os alimentos ricos em carboidratos, incluindo grãos, leguminosas secas, vegetais em forma de raiz, frutas e doces. Dependendo dos alimentos ricos em proteínas que você escolher, a dieta cetogênica e muitas outras dietas de baixo carboidrato podem ser ricos em gordura saturada. Você pode diminuir o consumo de gordura saturada limitando a quantidade de carne vermelha, cortes gordurosos de carne de porco e queijo com alto teor de gordura que você come. Também pode ser difícil obter fibras suficientes enquanto segue a dieta cetogênica. No entanto, alguns alimentos com baixo teor de carboidratos são ricos em fibras. Por exemplo, nozes, sementes e verduras são pobres em carboidratos totais, mas ricos em fibras. Alguns estudos descobriram que dietas com pouco carboidrato podem ajudar a melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. No entanto, mais pesquisas são necessárias para aprender sobre os benefícios a longo prazo e os riscos da dieta cetogênica e outras abordagens de baixa ingestão de carboidratos.
  • 58. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 56 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Em resumo Qualquer que seja a dieta ou o padrão de alimentação que você escolha seguir, é melhor comer uma variedade completa de alimentos ricos em nutrientes e praticar o controle das quantidades. Faça um esforço para limitar o consumo de gorduras saturadas, gorduras trans, alimentos ricos em colesterol e açúcares adicionados. Seu médico ou nutricionista pode ajudá-lo a desenvolver uma abordagem de planejamento de refeições que atenda suas necessidades de saúde e estilo de vida. Os autores são cuidadosos em fazer algumas renúncias importantes, em primeiro lugar e acima de tudo que recomendações absolutas não servem para todos, então estratégias devem ser construídas em torno de tipos de exercícios e objetivos individuais, e devem levar em conta vários fatores incluindo tendências de glicose, concentrações de insulina , segurança do paciente e preferências individuais do paciente com base na experiência. Em geral, o exercício aeróbico está associado a reduções na glicemia, enquanto o exercício anaeróbico pode estar associado a um aumento nas concentrações de glicose. Ambas as formas de exercício podem causar hipoglicemia de início tardio durante a recuperação. Ainda assim, apesar das preocupações com a flutuação dos níveis de glicemia, o exercício é altamente recomendado. Adultos ativos com diabetes tipo 1 tendem a ter uma melhor chance de alcançar seus níveis (metas A1C), metas de pressão arterial e um IMC mais saudável do que pacientes inativos menos cetoacidose e diabética e risco reduzido de hipoglicemia grave com coma. Os benefícios cario metabólicos gerais superam os riscos imediatos se certas precauções forem tomadas.
  • 59. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 57 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Qual exercício e quanto? Os autores observam que todos os adultos com diabetes (qualquer tipo) devem estar recebendo pelo menos minutos de atividade física acumulada por 150 semana, com não mais do que dois dias consecutivos sem atividade. Atividades aeróbicas (caminhada, ciclismo, corrida, natação, etc.), treinamento de resistência ou força (pesos livres, aparelhos de musculação, faixas de resistência elástica) e treinamento intervalado de alta intensidade devem envolver intervalos de exercício e descansar. • Exercício pode aumentar a captação de glicose no músculo em até 50 vezes • A hipoglicemia se desenvolve na maioria dos pacientes em cerca de 45 minutos após o início do exercício aeróbico • Indivíduos que são aerobicamente condicionados têm menor variabilidade de glicose do que aqueles que não são condicionados • O risco de hipoglicemia é elevado por pelo menos 24 horas na recuperação do exercício, com o maior risco de hipoglicemia noturna ocorrer após a atividade da tarde • Levantamento de peso, corrida e exercícios aeróbicos intensos podem promover um aumento de glicose que pode durar horas. O treinamento intervalado de alta intensidade tem sido associado a um maior risco de hipoglicemia noturna do que o exercício aeróbico contínuo em alguns casos Líquidos Recomendados para Exercício com Diabetes A água é a bebida mais eficaz para esportes de baixa intensidade e curta duração (ou seja, < 45 min), desde que a glicemia esteja em 126 mg / dL ou mais. Bebidas esportivas contendo 6 a 8% de carboidratos e eletrólitos são úteis para atletas com diabetes tipo 1 que se exercitam por mais tempo e como fonte de
  • 60. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 58 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES hidratação e combustível para exercícios de maior intensidade e para prevenção de hipoglicemia. No entanto, o consumo excessivo dessas bebidas pode resultar em hiperglicemia. Bebidas lácteas contendo carboidratos e proteínas podem ajudar na recuperação após o exercício e prevenir a hipoglicemia tardia. A ingestão de cafeína em atletas sem diabetes demonstrou melhorias na capacidade de resistência e na produção de energia. A ingestão de cafeína -6 mg (5 por kg de massa corporal) antes do exercício atenua a diminuição da glicemia durante o exercício em indivíduos com diabetes tipo 1, mas pode aumentar o risco de início tardio de hipoglicemia. O gerenciamento de diabetes é um processo vitalício. Isso pode adicionar estresse à sua vida diária. O estresse pode ser uma barreira importante para o controle efetivo da glicose. Os hormônios do estresse em seu corpo podem afetar diretamente os níveis de glicose. Se você está sofrendo ou se sentindo ameaçado, seu corpo reage. Isso é chamado de resposta de luta ou fuga. Essa resposta eleva seus níveis hormonais e faz com que as células nervosas disparem. Durante esta resposta, o seu corpo libera adrenalina e cortisol em sua corrente sanguínea e suas taxas respiratórias aumentam. Seu corpo direciona o sangue para os músculos e membros, permitindo que você lute contra a situação. Seu corpo pode não ser capaz de processar a glicose liberada pelas suas células nervosas se você tiver diabetes. Se você não consegue converter a gl icose em O estresse afeta os níveis de glicose no sangue
  • 61. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 59 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES energia, ela se acumula na corrente sanguínea. Isso faz com que os níveis de glicose no sangue subam. Estresse constante de problemas a longo prazo com glicose no sangue também pode desgastá-lo mental e fisicamente. Isso pode dificultar o gerenciamento da diabetes. Como diferentes tipos de estresse podem afetar sua diabetes? O estresse pode afetar as pessoas de maneiras diferentes. O tipo de estresse que você sente também pode ter um impacto na resposta física do seu corpo. Quando as pessoas com diabetes tipo 2 estão sob estresse mental, elas geralmente experimentam um aumento nos níveis de glicose no sangue. Pessoas com diabetes tipo 1 podem ter uma resposta mais variada. Isso significa que elas podem experimentar um aumento ou uma diminuição em seus níveis de glicose no sangue. Quando você está sob estresse físico, seu nível de açúcar no sangue também pode aumentar. Isso pode acontecer quando você está doente ou ferido. Isso pode afetar pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2. Como você pode determinar se o estresse mental está afetando seus níveis de glicose? Manter o controle de informações adicionais, como a data e o que você estava fazendo no momento em que você estava estressado, pode ajudá-lo a determinar os gatilhos específicos. Por exemplo, você está mais estressado nas manhãs de segunda-feira? Se assim for, agora você deve tomar medidas especiais nas manhãs de segun -feira para reduzir o estresse e manter sua glicose sob controle. da Você pode descobrir se isso está acontecendo com você, capturando seus níveis de estresse e glicose. Se você se sentir estressado, avalie seu nível de estresse mental
  • 62. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 60 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES em uma escala de 1 a 10. Dez representa o nível mais alto de estresse. Anote esse número. Depois de avaliar seu estresse, você deve verificar seus níveis de glicose. Continue fazendo isso pelas próximas duas semanas. Em pouco tempo, você pode ver um padrão surgir. Se você perceber que sua glicose está regularmente alta, é provável que seu estresse mental esteja afetando negativamente seu nível de açúcar no sangue. Quais são os sintomas do estresse? Às vezes, os sintomas do estresse são sutis e você pode não notá-los. O estresse pode prejudicar seu bem-estar mental e emocional, e também pode afetar sua saúde física. Reconhecer os sintomas pode ajudá-lo a identificar o estresse e tomar medidas para gerenciá-lo. Se você está estressado, você pode experimentar: • dores de cabeça • dor muscular ou tensão • dormir muito ou pouco • sentimentos gerais de doença • fadiga Se você está estressado, você pode sentir-se: • desmotivado • irritável • depressivo • inquieto
  • 63. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 61 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • ansioso Também é comum que pessoas estressadas se envolvam em comportamentos que podem estar fora de suas características. Isso inclui: • afastar-se de amigos e familiares • comer muito ou pouco • agir com raiva • beber álcool em excesso • fumar Como reduzir seus níveis de estresse É possível diminuir ou limitar os estressores em sua vida. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para gerenciar os efeitos de diferentes formas de estresse. Reduzindo o estresse mental Meditar pode ajudar a remover pensamentos negativos e permitir que sua mente relaxe. Considere começar cada manhã com uma meditação de 15 minutos. Isso definirá o tom para o resto do seu dia. Sente-se em uma cadeira com os pés firmemente plantados no chão e os olhos fechados. Recite um mantra que faça sentido para você, como “eu terei um bom dia” ou “eu me sinto em paz”. Afaste quaisquer outros pensamentos que entrem na sua cabeça e permita-se estar presente no momento. Reduzindo o estresse emocional Se você se encontrar em um estado emocional indesejado, reserve cinco minutos para ficar sozinho. Afaste-se do seu ambiente atual. Encontre um espaço tranquilo para se concentrar em sua respiração. Você pode reduzir o s seus níveis de estress e com algumas medida s simples
  • 64. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 62 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Coloque sua mão em sua barriga e sinta-a subir e descer. Inspire profundamente e expire lenta e ruidosamente. Isso diminuirá seu batimento cardíaco e ajudará a trazer você de volta a um estado emocional estável. Esse ato de se centrar pode melhorar a forma como você lida com o que está causando o estresse. Reduzindo o estre sse físico Adicionando yoga à sua rotina diária pode fornecer atividade física e meditação ao mesmo tempo. Praticar yoga também pode reduzir a pressão sanguínea. Seja yoga ou outra forma de exercício, você deve procurar fazer 30 minutos de exercícios cardiovasculares por dia. Você pode fazer 10 minutos de exercício quando acordar, 10 minutos à tarde e 10 minutos antes de ir dormir. Reduzindo o estresse familiar Se você está se sentindo sobrecarregado pelas obrigações familiares, lembre-se de que não há problema em dizer não. Sua família entenderá se você não conseguir participar de todos os eventos. Se seu estresse for por não ver sua família com a frequência que gostaria, considere uma noite divertida para a família semanal ou quinzenalmente. Você pode jogar jogos de tabuleiro ou participar de atividad es ao ar livre. Isso pode incluir caminhadas, natação ou se inscrever para uma corrida divertida juntos. Reduzindo o estresse no trabalho Questões de estresse no trabalho podem voltar para casa com você. Converse com seu supervisor se estiver com dificuldades no trabalho. Pode haver opções para aliviar ou resolver quaisquer problemas que você esteja tendo. Se isso não ajudar, você pode querer considerar a transferência para um departamento diferente ou até mesmo encontrar um novo emprego. Embora os níveis de estresse aumentem quando se procura um novo emprego, você pode
  • 65. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 63 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES encontrá-lo em uma posição diferente, mais adequada às suas habilidades e personalidade. Como lidar com o estresse relacionado à diabetes Se você está estressado com sua condição, saiba que não está sozinho. Você pode se conectar com pessoas on-line ou em comunidade para solidariedade e uma apoio. Grupos de suporte online Se você é um usuário do Facebook, considere participar deste grupo (Controle da Diabetes Brasil) de suporte para diabetes que oferece dicas úteis e uma comunidade forte para ajudá-lo a lidar com isso. Terapia Você pode se sentir mais confortável conversando com um profissional sobre seu estresse. Um terapeuta pode fornecer mecanismos de enfrentamento adaptados à sua situação individual e dar a você um ambiente seguro para conversar. Eles também podem fornecer conselhos médicos que os grupos de suporte on-line não podem oferecer. O que você pode fazer agora Embora a diabetes possa apresentar um conjunto diferente de desafios, é possível gerenciá-la de forma eficaz e levar um estilo de vida feliz e saudável. Você pode fazer isso adicionando pequenas sessões de meditação ou pequenos exercícios à sua rotina diária. Você também pode procurar grupos de apoio e encontrar um que melhor se adapte às suas necessidades de personalidade e estilo de vida. Ser proativo pode ajudar a aliviar a tensão em sua vida.
  • 66. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 64 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Um novo relatório confirma que os fumantes e fumantes passivos têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2. Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, e a Universidade Nacional de Cingapura publicaram relatório no The Lancet um Diabetes & Endocrinology. Eles realizaram uma meta-análise de 88 estudos anteriores sobre a ligação entre tabagismo e risco de diabetes tipo 2, examinando dados de quase 6 milhões de participantes do estudo. "Está bem estabelecido que o fumo passivo está implicado em muitas doenças causadas pelo tabaco, mas a ligação entre a exposição à fumaça de outra pessoa e o aumento do risco de diabetes é nova", disse o Dr. Michael Steinberg, diretor do Programa de Dependência de Tabaco da Rutgers Robert Wood. Johnson Medical School. Os pesquisadores dizem que 11% dos casos de diabetes tipo 2 em homens e 2,4% em mulheres (mais de 27 milhões de casos em todo o mundo) podem ser atribuídos ao tabagismo ativo.
  • 67. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 65 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Em comparação com pessoas que nunca fumaram, o tabagismo atual aumentou o risco de diabetes tipo 2 em 37%. Em ex-fumantes, aumentou o risco em 14%. Nas pessoas expostas ao fumo passivo, aumentava o risco de diabetes tipo 2 em 22%. Quanto mais você fuma, mais você está em risco A análise também revelou que quanto mais você fuma, maior será o risco. Os fumantes leves tiveram um risco 21 por cento maior, enquanto os fumantes moderados tiveram um risco 34 por cento maior, e os fumantes pesados tiveram um risco de 57 por cento de desenvolver diabetes tipo 2. Há boas notícias para aqueles que deixaram de fumar, no entanto. Os pesquisadores dizem que o risco de diabetes tipo 2 diminuiu com o tempo. Houve um aumento de 54% no risco de diabetes tipo 2 em pessoas que pararam de fumar nos últimos cinco anos. Isso caiu para 18% após cinco anos e diminuiu para 11% após uma década. No início deste ano, estudo descobriu que os pacientes diabéticos que pararam um de fumar podem ter um comprometimento temporário no controle glicêmico, que pode durar até três anos. Quanto mais você fumar, maior orisco de diabetes tipo 2
  • 68. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 66 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Construindo um caso para conectar fumo e diabetes O tabagismo já está associado como um fator de risco para câncer, doenças respiratórias e doenças cardíacas, mas não foi tão fácil construir o caso para vinculá- à diabetes tipo 2. lo Os fumantes tendem a ser mais magros que os não-fumantes, mas também aumentam a obesidade abdominal e a gordura visceral. Esse é um fator de risco crítico para resistência à insulina e diabetes. O tabagismo está ligado ao aumento da inflamação crônica, outro fator de risco subjacente para resistência à insulina e diabetes. Além disso, produtos químicos tóxicos podem danificar as células beta humanas, levando à sua disfunção e à secreção de insulina prejudicada. O tabagismo deve ser considerado como um fator de risco modificável para a diabetes. Esforços de saúde pública para reduzir o tabagismo terão um impacto substancial na carga global de diabetes tipo 2 . Os dois principais tipos de diabetes são diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Pessoas com qualquer tipo de diabetes podem precisar de medicamentos para ajudar a manter seus níveis de açúcar no sangue normais. Os tipos de drogas dependem do tipo de diabetes que você tem. Este artigo fornece informações sobre medicamentos que tratam os dois tipos de diabetes para ajudar você a ter uma ideia das opções de tratamentos disponíveis para você.
  • 69. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 67 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Medicamentos para diabetes tipo 2 Se você tem diabetes tipo 2, seu corpo produz insulina, mas não a usa bem. Seu corpo não consegue produzir insulina suficiente para manter seus níveis de açúcar no sangue normais. O objetivo do tratamento para você é ajudar seu corpo a usar melhor sua insulina ou a se livrar do açúcar extra no sangue. A maioria dos medicamentos para diabetes tipo 2 são medicamentos orais. No entanto, alguns vêm como injeções. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 também podem precisar tomar insulina. Inibidores da alfa-glicosidase Esses medicamentos ajudam seu corpo a quebrar alimentos ricos em amido e açúcar. Este efeito reduz seus níveis de açúcar no sangue. Para obter os melhores resultados, você deve tomar esses medicamentos antes das refeições. Essas drogas incluem: • acarbose • miglitol • biguanidas As biguanidas diminuem a quantidade de açúcar que o seu fígado produz. Eles diminuem a quantidade de açúcar que seu intestino absorve, deixam seu corpo mais sensível à insulina e ajudam os músculos a absorver a glicose. A biguanida mais comum é a metformina. A metformina também pode ser combinada com outras drogas para diabetes tipo 2.
  • 70. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 68 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Inibidores da DPP-4 Os inibidores da DPP-4 ajudam o corpo a continuar a produzir insulina. Eles trabalham reduzindo o açúcar no sangue sem causar hipoglicemia (baixa elevada de açúcar no sangue). Essas drogas também podem ajudar o pâncreas a produzir mais insulina. Essas drogas são semelhantes ao hormônio natural chamado incretina. Eles aumentam o crescimento de células B e a quantidade de insulina que seu corpo usa. Eles diminuem seu apetite e quanto glucagon seu corpo usa. Eles também retardam o esvaziamento do estômago. Todas essas ações são importantes para pessoas com diabetes. Esses medicamentos ajudam seu corpo a liberar insulina. No entanto, em alguns casos, eles podem diminuir muito o açúcar no sangue. Essas drogas não são para todos. Inibidores do transportador de glicose do sódio (SGLT2) Essas drogas funcionam impedindo que os rins retenham a glicose. Em vez disso, seu corpo se livra da glicose através da urina. Sulfoniluréias Estes estão entre os mais antigos medicamentos para diabetes ainda usados hoje em dia. Eles trabalham estimulando o pâncreas com a ajuda de células beta. Isso faz com que seu corpo produza mais insulina.
  • 71. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 69 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Tiazolidinedionas As tiazolidinedionas atuam diminuindo a glicose no fígado. Eles também ajudam suas células de gordura a usar melhor a insulina. Essas drogas vêm com um risco aumentado de doença cardíaca. Se o seu médico lhe der uma dessas drogas, ele acompanhará o funcionamento do seu coração durante o tratamento. Outras drogas Pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 geralmente precisam tomar outros medicamentos para tratar condições comuns à diabetes. Essas drogas podem incluir: • aspirina para a saúde do coração • medicamentos para colesterol alto • medicamentos para pressão alta Converse com seu médico Existem muitos medicamentos disponíveis para tratar diabetes tipo 1 e tipo 2. Cada um deles trabalha de maneira diferente para ajudá-lo a controlar seu nível de açúcar no sangue. Pergunte ao seu médico qual medicamento para diabetes pode ser o mais adequado para você. Seu médico fará recomendações com base no tipo de diabetes que você tem, sua saúde e outros fatores.
  • 72. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 70 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES As úlceras nos s são uma complicação comum da diabetes mal controlada, pé formada como resultado da quebra do tecido da pele e da exposição das camadas subjacentes. Eles são mais comuns sob os dedos dos pés e as plantas dos pés, e podem afetar os pés até os ossos. e Todas as pessoas com diabetes podem desenvolver úlceras nos pés e dores nos pés, mas bons cuidados com os pés podem ajudar a preveni-las. Tratamento para úlceras do pé diabético e dor s s varia dependendo de suas causas. Discuta es no pé qualquer dor ou desconforto no pé com o seu médico para garantir que não seja um problema sério, pois as úlceras infectadas podem resultar em amputação, se negligenciadas. Identificando sintomas e diagnóstico Um dos primeiros sinais de uma úlcera no pé é a drenagem do pé, que pode manchar as meias ou vazar no sapato. Inchaço incomum, irritação, vermelhidão e odores um ou em ambos os pés também são sintomas comuns de uma úlcera em no pé. O sinal mais visível de uma séria úlcera do pé é o tecido negro (chamado de escara) em torno da úlcera. Isso se forma por causa da falta de fluxo sanguíneo saudável para a área ao redor da úlcera. Gangrena parcial ou completa, que se refere à morte do tecido devido a infecções, pode aparecer em torno da úlcera. Nesse caso, corrimento odorífero, dor e dormência podem ocorrer. Os sinais de úlceras nos pés nem sempre são óbvios. Às vezes, você nem apresenta sintomas de úlceras até que a úlcera esteja infectada. Converse com seu médico se Atenção: diabéticos podem ter problemas grves nos pés
  • 73. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 71 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES você começar a notar descoloração da pele, especialmente se o tecido ficou preto, ou sentir qualquer dor ao redor de uma área que parece calejada ou irritada. O seu médico provavelmente irá identificar a gravidade da sua úlcera numa escala de 0 a 3, utilizando os seguintes critérios: 0: sem úlcera, mas com risco 1: úlcera presente, mas sem infecção 2: úlcera profunda, expondo articulações e tendões 3: úlceras extensas ou abscessos da infecção Causas de dor no pé diabético e úlceras As úlceras diabéticas são mais comumente causadas por: • circulação pobre • açúcar elevado no sangue (hiperglicemia) • dano do nervo • pés irritados ou feridos A má circulação sanguínea é uma forma de doença vascular na qual o sangue não flui para os seus pés de forma eficiente. A má circulação também pode dificultar a cicatrização das úlceras. Altos níveis de glicose podem retardar o processo de cicatrização de uma úlcera do pé infectado, portanto, o manejo do açúcar no sangue é fundamental. Pessoas com
  • 74. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 72 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES diabetes tipo 2, muitas vezes têm mais dificuldade em combater infecções de úlceras. O dano do nervo é um efeito a longo prazo e pode até levar a uma perda de sensibilidade em seus pés. Os nervos danificados podem sentir-se doloridos no início. Danos nos nervos reduzem sua sensibilidade à dor no pé e resultam em feridas sem dor que podem causar úlceras. As úlceras podem ser identificadas pela drenagem da área afetada e, às vezes, um nódulo perceptível que nem sempre é doloroso. A pele seca é comum na diabetes. Seus pés podem estar mais propensos a rachar. Calosidades, calos e hemorragias podem ocorrer. Fatores de Risco para Úlceras do Pé Diabético Todas as pessoas com diabetes estão em risco de úlceras nos pés, que podem ter múltiplas causas. Alguns fatores podem aumentar o risco de úlceras nos pés, incluindo: • sapatos mal equipados ou de má qualidade • falta de higiene (não lavar regularmente ou completamente) • corte inadequado de unhas dos pés • consumo de álcool • doença ocular de diabetes • doença cardíaca • doença renal • obesidade • uso de tabaco (inibe a circulação sanguínea)
  • 75. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 73 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES Úlceras do pé diabético também são mais comuns em homens mais velhos. Tratamento de úlceras do pé diabético A pressão do caminhar pode piorar uma infecção e expandir uma úlcera. Para as pessoas que estão acima do peso, a pressão extra pode ser a causa da dor contínua no pé. Seu médico pode recomendar o uso de certos itens para proteger seus pés: • sapatos especiais • moldes sob medida • alimentação • compressão • formas para evitar calos Os médicos podem remover úlceras do pé diabético com um desbridamento, remoção de pele morta, objetos estranhos ou infecções que possam ter causado a úlcera. Uma infecção é uma complicação grave da úlcera do pé e requer tratamento imediato. Nem todas as infecções são tratadas da mesma maneira. O tecido ao redor da úlcera pode ser enviado para um laboratório para determinar qual antibiótico ajudará. Se o seu médico suspeitar de uma infecção grave, ele pode pedir um raio X para procurar sinais de infecção óssea. A infecção de uma úlcera do pé pode ser prevenida com: • banhos nos pés • desinfecção da pele ao redor de uma úlcera • manter a úlcera seca com frequentes trocas de curativos
  • 76. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 74 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • tratamentos enzimáticos • curativos contendo alginatos de cálcio para inibir o crescimento bacteriano Medicamentos Seu médico pode prescrever antibióticos, antiagregantes plaquetários ou medicamentos anticoagulantes para tratar sua úlcera se a infecção progredir mesmo após tratamentos preventivos ou anti-hipertensivos. Muitos desses antibióticos atacam o Staphylococcus aureus, bactéria conhecida por causar infecções por estafilococos, ou o Streptococcus ß-hemolítico, que normalmente é encontrado no intestino. Converse com seu médico sobre outras condições de saúde que podem aumentar o risco de infecções por essas bactérias prejudiciais, incluindo HIV e problemas no fígado. Procedimentos cirúrgicos Seu médico pode recomendar que você procure ajuda cirúrgica para suas úlceras. Um cirurgião pode ajudar a aliviar a pressão em torno de sua úlcera raspando o osso ou removendo deformidades do pé, como joanetes. Você provavelmente não precisará de cirurgia na sua úlcera. No entanto, se nenhuma outra opção de tratamento puder ajudar a sua úlcera a cicatrizar ou impedir o progresso da infecção, a cirurgia pode impedir que sua úlcera piore ou leve à amputação. Prevenindo Problemas Do Pé Diabético 14 a 24 por cento das pessoas com úlceras do pé diabético têm amputações. O cuidado preventivo é crucial. Gerencie de perto sua glicose no sangue, pois suas chances de complicações na diabetes permanecem baixas quando o açúcar no
  • 77. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 75 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES sangue está estável. Você também pode ajudar a prevenir problemas nos pés diabéticos: • lavando seus pés todos os dias • manter as unhas dos pés adequadamente aparadas, mas não muito curtas • mantendo seus pés secos e hidratados • mudando suas meias com frequência • vendo um podólogo para remoção de calos • usando sapatos apropriados As úlceras do pé podem retornar depois de terem sido tratadas. O tecido cicatricial pode ser infectado se a área se agravar novamente e o seu médico pode recomendar-lhe que use sapatos especiais para evitar o retorno das úlceras. Quando ver seu médico Se você começar a ver carne enegrecida em torno de uma área de dormência, consulte seu médico imediatamente para procurar tratamento para uma úlcera do pé. Se não for tratadas, as úlceras podem causar abcessos e se espalhar para em outras áreas dos pés e pernas. Neste ponto, as úlceras geralmente só podem ser tratadas com cirurgia, amputação ou substituição de pele perdida por substitutos sintéticos da pele. Em resumo Quando descoberto cedo, as úlceras nos pés são tratáveis. Consulte um médico imediatamente se você desenvolver uma ferida no pé, pois a probabilidade de infecção aumenta quanto mais você esperar. Infecções intratáveis podem exigir amputações. Enquanto suas úlceras se curam, fique de pé e siga seu plano de tratamento. As úlceras do pé diabético podem levar várias semanas para cicatrizar. As úlceras
  • 78. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 76 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES podem levar mais tempo para cicatrizar se o açúcar no sangue estiver alto e se pressão constante for aplicada à úlcera. Permanecer em uma dieta rigorosa é a maneira mais eficaz para permitir que suas úlceras do pé se curem. Uma vez que uma úlcera tenha cicatrizado, cuidados preventivos consistentes ajudarão você a impedir que a úlcera retorne. A ligação entre diabetes tipo 2 e saúde bucal As pessoas com diabetes estão em maior risco de gengivite, doença gengival e periodontite (infecção gengival grave com destruição óssea). Diabetes afeta sua capacidade de combater bactérias que podem causar infecções na gengiva. A doença da gengiva também pode afetar o controle do açúcar no sangue do corpo. A diabetes está associado a um risco aumentado de candidíase, um tipo de infecção fúngica. Além disso, pessoas com diabetes provavelmente têm uma boca seca. Isso tem sido associado ao aumento do risco de úlceras na boca, dor, cáries e infecções dentárias. O que a pesquisa diz Um estudo de 2013 analisou 125 pessoas com diabetes tipo 2. Os pesquisadores mediram os fatores, incluindo a falta de dentes, a incidência da doença periodontal e a quantidade de sangramento dentário relatado. O estudo descobriu que, quanto maior a glicose no sangue em jejum, e quanto maior a hemoglobina A1C (uma medida do açúcar no sangue médio de uma pessoa A diabetes afeta a saúde de sua g engiva
  • 79. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 77 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES ao longo de três meses), maior a probabilidade de ter doença periodontal e sangramento dentário. Aqueles que não relataram um autogerenciamento cuidadoso de sua condição tinham maior probabilidade de ter dentes perdidos do que aqueles que trabalharam para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Fatores de risco Algumas pessoas com diabetes estão em maior risco de problemas de saúde bucal do que outras. Por exemplo, pessoas que não mantêm controle rígido sobre os níveis de açúcar no sangue têm mais probabilidade de contrair doenças nas gengivas. Além disso, se você fuma e tem diabetes, corre maior risco de ter problemas de saúde bucal do que alguém com diabetes e que não fuma. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, mais de 400 medicamentos foram ligados à boca seca. Estes incluem medicamentos comumente usados para tratar a dor do nervo diabético ou neuropatia. Você pode perguntar ao seu médico ou farmacêutico se os seus medicamentos podem aumentar o risco de secura da boca. Se necessário, um dentista pode prescrever lavagens orais que podem reduzir os sintomas da boca seca. Sinais de aviso A doença da gengiva relacionada à diabetes nem sempre causa sintomas. Por esse motivo, é importante fazer realizar consultas regulares dentista. No entanto, ao existem alguns sintomas que podem indicar que você está com doenças nas gengivas. Eles incluem:
  • 80. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil 78 https://cont roledadiabetes.com.br 4PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES • sangramento nas gengivas, particularmente quando você escova ou usa fio dental • mudanças na maneira como seus dentes parecem se encaixar (ou "má oclusão") • mau hálito crônico, mesmo após a escovação • gengivas que parecem se afastar dos dentes, o que pode fazer com que os dentes pareçam maiores • dentes permanentes que começam a se sentir soltos • gengivas vermelhas ou inchadas Prevenção A melhor maneira de evitar complicações relacionadas à diabetes em sua saúde dental é manter o controle ideal sobre os níveis de açúcar no sangue. Verifique regularmente o seu nível de açúcar no sangue e informe o seu médico se não conseguir controlar os seus níveis com dieta, medicamentos orais ou insulina. Você também deve cuidar de seus dentes com a escovação regular, o uso do fio dental e as visitas dentista. Talvez seja necessário perguntar ao seu dentista se ao você precisa fazer mais visitas regulares do que a recomendação semestral. Se você notar algum sinal de alerta para a doença da gengiva, procure tratamento um odontológico imediato. Verifique sua boca por anormalidades em uma base mensal. Isso inclui procurar áreas de ressecamento ou manchas brancas em sua boca. As áreas de sangramento também são motivo de preocupação. Se você tiver um procedimento odontológico programado sem o controle de seu nível de açúcar no sangue, talvez seja necessário adiar o procedimento se não for uma emergência. Isso ocorre porque o risco de infecção pós-procedimento aumenta se os níveis de açúcar no sangue estiverem muito altos.