O documento apresenta um slide sobre a disciplina de Didática em uma faculdade teológica. Ele discute conceitos como introdução à didática, interação professor-aluno, disciplina, motivação da aprendizagem e ensino-aprendizagem.
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ORIENTAÇÕES
O Slide aqui apresentado, tem como objetivo apresentar um
RESUMO do Livro estudo na Disciplina. Dessa forma:
1. Realize a leitura com total cuidado e oração.
2. Utilize a Bíblia, Dicionários e outras fontes teológicas para
acompanhamento das passagens mencionadas.
3. As imagens são meramente ilustrativas.
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Introdução
A Didática é um dos principais ramos da Pedagogia. Ela
investiga os fundamentos e as condições para a
realização do ensino que contém a instrução. A
Pedagogia codifica o conhecimento amplo sobre a
educação e a Didática o decodifica para a realização do
ensino.
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Introdução
Concluímos que o objeto da Pedagogia é a Educação e a
Didática, disciplina da própria Pedagogia, é a teoria do
ensino.
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Introdução
O vocábulo didática deriva da expressão grega techné
didaktiké, que se traduz por arte ou técnica de ensinar.
Enquanto adjetivo derivado de um verbo, o vocábulo
referido origina-se do termo didásko cuja formação
lingüística – note-se a presença do grupo sk dos verbos
incoativos – indica a característica de realização lenta
através do tempo, própria do processo de instruir.
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Introdução
Como o Mestre Jesus, observemos cuidadosamente uma
criança para aprender dela o que vem a ser a educação.
Sim, porque a educação no seu sentido mais largo abarca
todos os passos e processos pelos quais o Infante
gradativamente é transformado num adulto inteligente e
bem desenvolvido.
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Introdução
Consideremos a criança. Tem ela um corpo humano
completo, com olhos, mãos e pés – todos os órgãos do
sentido, da ação e da locomoção – e, não obstante, está
ali inerme – sem meios de defesa – desajudada no seu
berço. Ri, chora, sente. Tem os atributos dum adulto, mas
não os poderes dele.
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Introdução
Sobre dois fatos descansam os dois conceitos da
educação. Primeiro o desenvolvimento das
capacidades; segundo, a aquisição da experiência.
Aquele é a maturação do corpo e da mente. E este, o
processo de fornecer à criança a herança da raça.
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Introdução
Cada um desses fatos – a imaturidade da criança e a
sua ignorância – devem servir de base à ciência da
educação. O primeiro enfatizará as capacidades do ser
humano, bem como a ordem em que se desenvolvem
e as suas leis de crescimento e ação.
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Introdução
O segundo abarcará o estudo dos vários ramos do
conhecimento humano, e como são descobertos,
desenvolvidos e aperfeiçoados. Cada uma dessas
ciências necessariamente inclui a outra, assim como o
estudo dos poderes inclui o conhecimento dos seus
produtos, assim como o estudo dos efeitos abarca uma
revisão das causas.
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Introdução
Baseando-se nessas duas formas da ciência
educacional podemos ver que a arte da educação é
dupla: a arte de exercitar e a arte de ensinar.
Uma vez que a criança mostra-se imatura no uso de
todas as suas capacidades, vê-se que o primeiro passo
na educação é exercitá-la no sentido de desenvolver
inteiramente essas capacidades. Tal preparo deve ser
físico, mental e espiritual.
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Introdução
O cultivo das capacidades e a transmissão de
experiência – é que constituem a obra do professor.
Toda organização e toda direção são subsidiárias a esse
alvo duplo. O resultado que se deve procurar é
justamente este: uma personalidade bem
desenvolvida física, intelectual e moralmente, com
recursos tais que lhe tornem a vida útil e feliz, e
habilitem o indivíduo a continuar aprendendo através
de todas as atividades da vida.
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Introdução
Ao ensinar um assunto, o professor deve:
a) Apresentar o objeto ou idéia diretamente, fazendo
demonstração, pois o aluno aprende através dos
sentidos, principalmente vendo e tocando.
b) Mostrar a utilidade específica do conhecimento
transmitido e a sua aplicação na vida diária.
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Introdução
c) Fazer referência à natureza e origem dos fenômenos
estudados, isto é, às suas causas.
d) Explicar primeiramente os princípios gerais e só
depois os detalhes.
e) Passar para o assunto ou tópico seguinte do
conteúdo apenas quando o aluno tiver compreendido
o anterior.
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Introdução
Como se pode ver, esses pressupostos da prática
docente já eram proclamados por Comenius em pleno
século XVII.
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Interação Professor-Aluno
A formação das crianças e dos jovens ocorre por meio
de sua participação na rede de relações que constitui a
dinâmica social. É convivendo com pessoas, seja com
adultos ou com seus colegas - grupos de brinquedo ou
de estudo -, que a criança e o jovem assimilam
conhecimentos e desenvolvem hábitos e atitudes de
convívio social, como a cooperação e o respeito
humano. Daí a importância do grupo como elemento
formador.
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Interação Professor-Aluno
Cada classe constitui também um grupo social. Dentro
desse grupo, que ocupa o espaço de uma sala de aula,
a interação social se processa por meio da relação
professor-aluno e da relação aluno-aluno. É no
contexto da sala de aula, no convívio diário com o
professor e com os colegas, que o aluno vai
paulatinamente exercitando hábitos, desenvolvendo
atitudes, assimilando valores.
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Interação Professor-Aluno
O professor Walter Garcia afirma que "a educação,
seja ela escolar ou 'do mundo', é fenômeno que só
ocorre em razão de um processo básico de interação
entre pessoas”.
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Interação Professor-Aluno
O educador, na sua relação com o educando, estimula
e ativa o interesse do aluno e orienta o seu esforço
individual para aprender. Assim sendo, o professor
tem, basicamente, duas funções na sua relação com o
aluno:
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Interação Professor-Aluno
a) uma função incentivadora e energizante, pois ele
deve aproveitar a curiosidade natural do educando
para despertar o seu interesse e mobilizar seus
esquemas cognitivos (esquemas operativos de
pensamento);
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Interação Professor-Aluno
b) uma função orientadora, pois deve orientar o
esforço do aluno, para aprender, ajudando-o a
construir seu próprio conhecimento.
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Interação Professor-Aluno
Cabe ao professor, durante sua intervenção em sala de
aula e por meio de sua interação com a classe, ajudar o
aluno a transformar sua curiosidade em esforço
cognitivo e a passar de um conhecimento confuso,
sincrético, fragmentado, a um saber organizado e
preciso.
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Disciplina
De acordo com Leif, em sua obra Vocabulário técnico e
crítico da Pedagogia e das Ciências da Educação (p.
121), o termo disciplina é usado, basicamente, em
duas acepções diversas, que resumimos a seguir:
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Disciplina
a) Em relação ao ensino, disciplina é um conjunto ou
corpo específico de conhecimentos com suas
características próprias e métodos particulares de
trabalho. Nesse sentido, corresponde à matéria de
ensino, conteúdo ou componente curricular.
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Disciplina
b) Em relação ao indivíduo, disciplina é uma regra de
conduta ou um conjunto de normas de
comportamento que podem ser impostas do exterior
(heterodisciplina), ou que podem ser aceitas
livremente pelo indivíduo, regulando o seu
comportamento (auto disciplina).
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Disciplina
Sheviakove Redl afirmam que, no que se refere ao
comportamento, disciplina é "a organização de nossos
impulsos para a obtenção de um objetivo. Do ponto de
vista do grupo, a disciplina é a subordinação dos
impulsos dos indivíduos que o integram, com o fim de
se alcançar um objetivo comum".
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Motivação da Aprendizagem
Para que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura
é preciso que existam propósitos definidos e auto-
atividade reflexiva dos alunos. Assim, a autêntica
aprendizagem ocorre quando o aluno está interessado
e se mostra empenhado em aprender, isto é, quando
está motivado.
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Motivação da Aprendizagem
É a motivação interior do aluno que impulsiona e
vitaliza o ato de estudar e aprender. Daí a importância
da motivação no processo ensino-aprendizagem.
Se voltarmos atrás no tempo e fizermos uma
sondagem na história do pensamento pedagógico,
podemos verificar que Quintiliano, que viveu de 33 a
95 d.C., já salientava a importância do interesse no
processo educativo.
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Motivação da Aprendizagem
Desse trecho deduz-se que um professor não pode
motivar um aluno a aprender, pois a motivação é um
processo psicológico e energético, e como tal, pessoal
e interno, que impele o indivíduo para a ação,
determinando a direção do comportamento.
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Motivação da Aprendizagem
Sendo um fenômeno psicológico, ocorre no interior do
indivíduo e varia de acordo com as diferenças
individuais, as experiências anteriores e o nível de
aspiração de cada um. O que o professor pode fazer é
incentivar o aluno, isto é, despertar e polarizar sua
atenção e seu interesse, orientando e canalizando
positivamente as fontes motivacionais.
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Ensino Aprendizagem
O que pretendemos com esta disciplina é ampliar a
discussão da nossa visão sobre a opção que o
professor faz pelo ensino que ministra ao aluno ou
pela aprendizagem que o aluno adquire, qual a
diferença entre as duas perspectivas e suas
conseqüências.
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Ensino Aprendizagem
Se procurarmos decodificar o significado de “ensinar”,
encontramos verbos como: instruir, fazer saber,
comunicar conhecimentos ou habilidades, mostrar,
guiar, orientar, dirigir - que apontam para o professor
como agente principal e responsável pelo ensino.
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Ensino Aprendizagem
É alta a freqüência com que os livros de Psicologia
Educacional apresentam a proposta a respeito de
objetivos de aprendizagem, segundo a qual há três
categorias de aprendizagem com as quais o educador
se preocupa.
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Ensino Aprendizagem
Em primeiro lugar, o aluno pode aprender de um modo
cognitivo ou dentro de uma área de conhecimentos;
aqui se encontram as informações de que o aluno
dispõe, a generalização destas para outras situações
diferentes, os conceitos e seus inter-relacionamentos,
as soluções para os problemas em níveis cada vez mais
criativos: o que o aprendiz conhece e compreende.
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Ensino Aprendizagem
Dentro de uma segunda categoria, o aluno modifica
suas atitudes, isto é, os valores que dá ao que
conhece, os sentimentos que experimenta diante de
fatos e idéias.
Há, ainda uma terceira categoria, a das habilidades,
quando o aluno aprende a fazer, a lidar com alguma
coisa.
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Ensino Aprendizagem
Deve ter ficado claro que nós, professores, lidamos
com o que o aluno aprende, não só cognitivamente,
mas também em termos de atitudes e habilidades.
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Princípios comuns da aprendizagem
Existem alguns princípios que são comuns a todos os
que se preocupam com a aprendizagem do aluno. São
eles:
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Princípios comuns da aprendizagem
1. Toda aprendizagem, para que realmente aconteça,
precisa ser significativa para o aprendiz, isto é, precisa
envolvê-lo como pessoa, como um todo (idéias,
sentimentos, cultura, sociedade).
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Princípios comuns da aprendizagem
2. Toda aprendizagem é pessoal. Lembremo-nos de
que a aprendizagem envolve mudança de
comportamento ou de situação do aprendiz e isto só
acontece na pessoa do aprendiz e pela pessoa do
aprendiz. É um pouco a afirmação do óbvio: “ninguém
aprende pelo outro”.
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Princípios comuns da aprendizagem
3. Toda aprendizagem precisa visar objetivos
realísticos. Isto é, que possam de fato ser significativos
para aqueles alunos e que possam concretamente ser
atingidos nas circunstâncias em que o curso é
ministrado.
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Princípios comuns da aprendizagem
4. Toda aprendizagem precisa ser acompanhada de
feedback imediato. Entendemos que a aprendizagem
se faz num processo contínuo e que o feedback é
elemento integrante desse processo, pois deverá
fornecer ao aluno e ao professor dados para corrigir e
reiniciar a aprendizagem.
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Princípios comuns da aprendizagem
5. Toda aprendizagem precisa ser embasada em um
bom relacionamento interpessoal entre os elementos
que participam do processo, ou seja, aluno, professor,
colegas de turma. São características deste
relacionamento o comportamento de diálogo,
colaboração, participação, trabalho em conjunto, clima
de confiança, o professor não sendo um obstáculo à
consecução dos objetivos propostos e não sendo
percebido como tal.
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Princípios comuns da aprendizagem
5. Toda aprendizagem precisa ser embasada em um
bom relacionamento interpessoal entre os elementos
que participam do processo, ou seja, aluno, professor,
colegas de turma. São características deste
relacionamento o comportamento de diálogo,
colaboração, participação, trabalho em conjunto, clima
de confiança, o professor não sendo um obstáculo à
consecução dos objetivos propostos e não sendo
percebido como tal.