1) Friedrich Nietzsche propôs uma revisão crítica dos valores, questionando suas origens e propósitos.
2) Para Nietzsche, o conhecimento é interpretativo e depende da perspectiva e dos instintos de quem conhece.
3) Nietzsche defendia que os valores deveriam ser julgados pelo critério da vida - ou seja, por aquilo que fortalece ou enfraquece a vida humana.
Nietzsche critica a tradição filosófica ocidental por sobrevalorizar a razão em detrimento dos instintos humanos. Ele defende que não há verdades universais e que valores como moral e verdade são construções humanas que mascaram a realidade caótica subjacente. Nietzsche propõe que devemos nos aproximar mais de nossos instintos para alcançar a verdade, embora reconheça que sempre haverá um abismo entre nós e a verdade devido ao caráter caótico da realidade.
O documento discute o niilismo segundo Friedrich Nietzsche. O niilismo surge com a morte de Deus e a perda de sentido dos valores ocidentais. Isso gera uma ausência de propósito para a vida humana. Nietzsche propõe superar o niilismo inventando um homem além do homem, o Übermensch, que não dependa de valores transcendentais.
O documento resume as principais ideias do filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua escrita aforística, influência de Schopenhauer, conceitos como vontade de potência, apolíneo e dionisíaco, crítica à moral e defesa do super-homem como resposta ao niilismo.
O documento discute as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche sobre o niilismo. De acordo com Nietzsche, o niilismo surgiu com a morte de Deus e a perda dos valores absolutos no Ocidente. Ele defendia valores afirmativos da vida que permitissem o crescimento humano, em contraste com a submissão e conformismo. Suas ideias foram influenciadas por Schopenhauer e se expressavam por meio de aforismos.
Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão nascido em 1844 que desenvolveu importantes conceitos como a "vontade de potência" e o "super-homem". Ele criticou valores cristãos como humildade e compaixão, vendo-os como decadentes. Suas obras influenciaram muitos pensadores posteriores e contribuíram para a filosofia continental.
Nietzsche argumenta que Sócrates trouxe uma mudança na filosofia ao separar o mundo em dois, verdadeiro e aparente. Isso levou a filosofia a julgar a vida em vez de afirmá-la, e afastou o homem do conhecimento místico da tragédia grega. Para Nietzsche, a única existência é a aparência, e o papel do filósofo é interpretar, não buscar verdades absolutas.
O documento discute as ideias filosóficas de Nietzsche, incluindo sua crítica à verdade e valores ocidentais, sua visão da vida como ato criativo, e sua noção de que a arte é a possibilidade de reinventar a realidade.
1. O documento apresenta um resumo sobre o filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua biografia, principais obras e ideias como o niilismo e a morte de Deus.
2. A obra Genealogia da Moral é analisada, discutindo a origem dos valores morais e a distinção entre a moral dos dominadores e dos dominados.
3. Nietzsche é conhecido por ideias como o Eterno Retorno e a figura do Super-Homem, retratadas em obras como Assim Falou Zaratustra
Nietzsche critica a tradição filosófica ocidental por sobrevalorizar a razão em detrimento dos instintos humanos. Ele defende que não há verdades universais e que valores como moral e verdade são construções humanas que mascaram a realidade caótica subjacente. Nietzsche propõe que devemos nos aproximar mais de nossos instintos para alcançar a verdade, embora reconheça que sempre haverá um abismo entre nós e a verdade devido ao caráter caótico da realidade.
O documento discute o niilismo segundo Friedrich Nietzsche. O niilismo surge com a morte de Deus e a perda de sentido dos valores ocidentais. Isso gera uma ausência de propósito para a vida humana. Nietzsche propõe superar o niilismo inventando um homem além do homem, o Übermensch, que não dependa de valores transcendentais.
O documento resume as principais ideias do filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua escrita aforística, influência de Schopenhauer, conceitos como vontade de potência, apolíneo e dionisíaco, crítica à moral e defesa do super-homem como resposta ao niilismo.
O documento discute as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche sobre o niilismo. De acordo com Nietzsche, o niilismo surgiu com a morte de Deus e a perda dos valores absolutos no Ocidente. Ele defendia valores afirmativos da vida que permitissem o crescimento humano, em contraste com a submissão e conformismo. Suas ideias foram influenciadas por Schopenhauer e se expressavam por meio de aforismos.
Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão nascido em 1844 que desenvolveu importantes conceitos como a "vontade de potência" e o "super-homem". Ele criticou valores cristãos como humildade e compaixão, vendo-os como decadentes. Suas obras influenciaram muitos pensadores posteriores e contribuíram para a filosofia continental.
Nietzsche argumenta que Sócrates trouxe uma mudança na filosofia ao separar o mundo em dois, verdadeiro e aparente. Isso levou a filosofia a julgar a vida em vez de afirmá-la, e afastou o homem do conhecimento místico da tragédia grega. Para Nietzsche, a única existência é a aparência, e o papel do filósofo é interpretar, não buscar verdades absolutas.
O documento discute as ideias filosóficas de Nietzsche, incluindo sua crítica à verdade e valores ocidentais, sua visão da vida como ato criativo, e sua noção de que a arte é a possibilidade de reinventar a realidade.
1. O documento apresenta um resumo sobre o filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua biografia, principais obras e ideias como o niilismo e a morte de Deus.
2. A obra Genealogia da Moral é analisada, discutindo a origem dos valores morais e a distinção entre a moral dos dominadores e dos dominados.
3. Nietzsche é conhecido por ideias como o Eterno Retorno e a figura do Super-Homem, retratadas em obras como Assim Falou Zaratustra
O documento discute a filosofia de Nietzsche e sua crítica à tradição filosófica ocidental. Nietzsche rejeita os valores morais estabelecidos por Sócrates e o cristianismo, que valorizam a humildade e condenam valores como o orgulho. Ele propõe que os homens criem novos valores que afirmem a vida e a vontade de poder, representados pela figura do Übermensch.
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloPaloma Meneses
1) Nietzsche critica a moral vigente por ser fundada em conceitos universais de bem e mal, pregando uma ética baseada nos valores individuais de cada um.
2) Ele defende um indivíduo "soberano" que age de acordo com seus instintos e natureza, livre das amarras sociais e morais.
3) Nietzsche anuncia a "morte de Deus" e critica a metafísica por apreender a divindade através de conceitos, enquanto defende uma existência "imoral" baseada no não-con
O documento resume os principais aspectos do niilismo de Nietzsche em três frases: 1) Nietzsche acreditava que o niilismo abrangia mais do que religião, partindo da ideia da morte de Deus e das filosofias, culturas e valores que enganavam o homem; 2) Com a morte de Deus surgia o Super-Homem, aquele que aceita a vida caótica e sem sentido; 3) Para Nietzsche, a morte da divindade permitiria uma grande mudança no pensamento e ação, e o niil
O documento discute como pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Husserl e a Escola de Frankfurt desafiaram os fundamentos da razão moderna, levando à necessidade de repensar a filosofia no século XX. Kierkegaard argumentou que a existência subjetiva é irredutível à razão, enquanto Nietzsche propôs que a vida, e não a razão, deveria ser o critério da verdade. A fenomenologia de Husserl também criticou a filosofia tradicional.
Nietzsche nasceu na Alemanha em 1844 e foi um influente filósofo do idealismo alemão. Ele criticava verdades e valores pré-concebidos e foi influenciado por Schopenhauer e Fichte. Suas principais obras incluem A Gaia Ciência, Assim Falou Zaratustra e Além do Bem e do Mal.
Alguns conceitos da filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900).
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2020
O documento discute o movimento romântico do século XIX e sua reação ao racionalismo iluminista, valorizando o ser humano integral e a educação estética para desenvolver as faculdades humanas de forma harmônica. Também apresenta pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl e suas críticas à filosofia moderna e à noção de conhecimento e verdade.
Nietzsche criticou a filosofia socrática por sufocar os instintos humanos em favor da razão. Ele propôs uma visão baseada nos espíritos apolíneo e dionisíaco, que se equilibravam antes de Sócrates. Nietzsche também rejeitou a "moral dos escravos" pregada pelo cristianismo e idealizou o Super-Homem, capaz de impor seus próprios significados ao mundo.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
O documento discute a genealogia de Nietzsche como um método para questionar os valores e origens da moral. A genealogia visa resgatar os primeiros processos de instituição de valores que foram transformados em verdades metafísicas. Nietzsche afirma que os valores devem ser questionados para fortalecer a vida e que o conhecimento resulta da luta entre instintos. As verdades são ilusões cujas metáforas originais se tornaram gastas.
O documento discute a crise da razão desde os filósofos iluministas. Aponta que a razão não é capaz de explicar a realidade de forma absoluta e universal, levando ao surgimento de correntes como a Fenomenologia e a Escola de Frankfurt. Também mostra que pensadores como Nietzsche e Mannheim perceberam os limites da razão diante do mundo irracional, onde a democracia pode até mesmo criar a ditadura devido à dificuldade em conciliar diferentes ideologias.
Nietzsche criticou a razão e o cristianismo por depreciarem a vida. Ele propôs uma reavaliação de todos os valores e a superação individual através da vontade de poder, que poderia criar um super-homem. Nietzsche acreditava que valores como bem e verdade não são absolutos, mas socialmente construídos e contingentes.
O documento apresenta uma biografia e as principais ideias do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou a tradição filosófica ocidental, o cristianismo e a dicotomia entre bem e mal. Defendeu a afirmação da vida e a criação de valores individuais. Sua filosofia influenciou o pensamento existencialista e pós-moderno.
O documento discute a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou os valores do cristianismo e do racionalismo ocidental, defendendo em vez disso uma afirmação da vida, paixão e força do homem. Nietzsche via o cristianismo como promovendo valores fracos e a compaixão. Sua filosofia propõe a transmutação dos valores ocidentais e a libertação do homem para assumir plenamente a dimensão dionisíaca da vida.
O documento resume as visões de Schopenhauer e Nietzsche sobre o corpo, a vontade e o conhecimento. Schopenhauer acreditava que o corpo é a expressão imediata da vontade e que o conhecimento está ligado à vontade. Já Nietzsche criticava a filosofia tradicional por suprimir os impulsos vitais em favor da razão, defendendo a afirmação da vida por meio da arte e da vontade de potência.
A empresa de tecnologia anunciou um novo sistema operacional para computadores pessoais. O novo sistema operacional tem uma interface simplificada e recursos aprimorados de segurança e privacidade para proteger os usuários. A nova versão do sistema operacional será lançada globalmente no próximo ano.
O documento discute as ideias de Friedrich Nietzsche sobre a origem da tragédia grega. Ele distingue entre os princípios apolíneo e dionisíaco e como eles foram separados na Grécia socrática. Também resume brevemente a autocrítica de Nietzsche sobre seu livro O Nascimento da Tragédia e as características de Apolo e Dionísio.
O documento discute três escolas de pensamento sobre a razão na filosofia contemporânea: 1) A fenomenologia de Husserl considera a razão como uma estrutura da consciência que produz conteúdos independentemente da experiência; 2) A Escola de Frankfurt critica a visão de Hegel de que a razão é autônoma e movimenta a história, defendendo que a razão é condicionada pelas circunstâncias sociais e políticas; 3) O estruturalismo enfatiza a estrutura presente de uma realidade, em vez
Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX conhecido por seu niilismo e crítica à moral cristã. Ele acreditava que a humanidade precisava superar valores como verdade e moralidade para enfrentar a realidade da vida sem Deus.
O documento descreve a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), desde seu nascimento na Alemanha até sua morte. Apresenta os principais acontecimentos históricos da época e como influenciaram o pensamento de Nietzsche, especialmente seu rompimento com o cristianismo e a moral tradicional. Também resume suas principais ideias sobre a vontade de poder e a criação de um "super-homem".
Este documento apresenta trechos do livro "Além do Bem e do Mal" de Friedrich Nietzsche. No primeiro trecho, Nietzsche questiona os preconceitos dos filósofos dogmáticos sobre a origem da verdade e do conhecimento. No segundo trecho, ele critica a crença metafísica na antinomia entre valores como verdade e erro. No terceiro trecho, ele sugere que uma nova espécie de filósofos irá questionar esses preconceitos sobre valores.
O documento discute a filosofia de Nietzsche e sua crítica à tradição filosófica ocidental. Nietzsche rejeita os valores morais estabelecidos por Sócrates e o cristianismo, que valorizam a humildade e condenam valores como o orgulho. Ele propõe que os homens criem novos valores que afirmem a vida e a vontade de poder, representados pela figura do Übermensch.
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloPaloma Meneses
1) Nietzsche critica a moral vigente por ser fundada em conceitos universais de bem e mal, pregando uma ética baseada nos valores individuais de cada um.
2) Ele defende um indivíduo "soberano" que age de acordo com seus instintos e natureza, livre das amarras sociais e morais.
3) Nietzsche anuncia a "morte de Deus" e critica a metafísica por apreender a divindade através de conceitos, enquanto defende uma existência "imoral" baseada no não-con
O documento resume os principais aspectos do niilismo de Nietzsche em três frases: 1) Nietzsche acreditava que o niilismo abrangia mais do que religião, partindo da ideia da morte de Deus e das filosofias, culturas e valores que enganavam o homem; 2) Com a morte de Deus surgia o Super-Homem, aquele que aceita a vida caótica e sem sentido; 3) Para Nietzsche, a morte da divindade permitiria uma grande mudança no pensamento e ação, e o niil
O documento discute como pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Husserl e a Escola de Frankfurt desafiaram os fundamentos da razão moderna, levando à necessidade de repensar a filosofia no século XX. Kierkegaard argumentou que a existência subjetiva é irredutível à razão, enquanto Nietzsche propôs que a vida, e não a razão, deveria ser o critério da verdade. A fenomenologia de Husserl também criticou a filosofia tradicional.
Nietzsche nasceu na Alemanha em 1844 e foi um influente filósofo do idealismo alemão. Ele criticava verdades e valores pré-concebidos e foi influenciado por Schopenhauer e Fichte. Suas principais obras incluem A Gaia Ciência, Assim Falou Zaratustra e Além do Bem e do Mal.
Alguns conceitos da filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900).
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
O documento discute o movimento romântico do século XIX e sua reação ao racionalismo iluminista, valorizando o ser humano integral e a educação estética para desenvolver as faculdades humanas de forma harmônica. Também apresenta pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl e suas críticas à filosofia moderna e à noção de conhecimento e verdade.
Nietzsche criticou a filosofia socrática por sufocar os instintos humanos em favor da razão. Ele propôs uma visão baseada nos espíritos apolíneo e dionisíaco, que se equilibravam antes de Sócrates. Nietzsche também rejeitou a "moral dos escravos" pregada pelo cristianismo e idealizou o Super-Homem, capaz de impor seus próprios significados ao mundo.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
O documento discute a genealogia de Nietzsche como um método para questionar os valores e origens da moral. A genealogia visa resgatar os primeiros processos de instituição de valores que foram transformados em verdades metafísicas. Nietzsche afirma que os valores devem ser questionados para fortalecer a vida e que o conhecimento resulta da luta entre instintos. As verdades são ilusões cujas metáforas originais se tornaram gastas.
O documento discute a crise da razão desde os filósofos iluministas. Aponta que a razão não é capaz de explicar a realidade de forma absoluta e universal, levando ao surgimento de correntes como a Fenomenologia e a Escola de Frankfurt. Também mostra que pensadores como Nietzsche e Mannheim perceberam os limites da razão diante do mundo irracional, onde a democracia pode até mesmo criar a ditadura devido à dificuldade em conciliar diferentes ideologias.
Nietzsche criticou a razão e o cristianismo por depreciarem a vida. Ele propôs uma reavaliação de todos os valores e a superação individual através da vontade de poder, que poderia criar um super-homem. Nietzsche acreditava que valores como bem e verdade não são absolutos, mas socialmente construídos e contingentes.
O documento apresenta uma biografia e as principais ideias do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou a tradição filosófica ocidental, o cristianismo e a dicotomia entre bem e mal. Defendeu a afirmação da vida e a criação de valores individuais. Sua filosofia influenciou o pensamento existencialista e pós-moderno.
O documento discute a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche. Ele criticou os valores do cristianismo e do racionalismo ocidental, defendendo em vez disso uma afirmação da vida, paixão e força do homem. Nietzsche via o cristianismo como promovendo valores fracos e a compaixão. Sua filosofia propõe a transmutação dos valores ocidentais e a libertação do homem para assumir plenamente a dimensão dionisíaca da vida.
O documento resume as visões de Schopenhauer e Nietzsche sobre o corpo, a vontade e o conhecimento. Schopenhauer acreditava que o corpo é a expressão imediata da vontade e que o conhecimento está ligado à vontade. Já Nietzsche criticava a filosofia tradicional por suprimir os impulsos vitais em favor da razão, defendendo a afirmação da vida por meio da arte e da vontade de potência.
A empresa de tecnologia anunciou um novo sistema operacional para computadores pessoais. O novo sistema operacional tem uma interface simplificada e recursos aprimorados de segurança e privacidade para proteger os usuários. A nova versão do sistema operacional será lançada globalmente no próximo ano.
O documento discute as ideias de Friedrich Nietzsche sobre a origem da tragédia grega. Ele distingue entre os princípios apolíneo e dionisíaco e como eles foram separados na Grécia socrática. Também resume brevemente a autocrítica de Nietzsche sobre seu livro O Nascimento da Tragédia e as características de Apolo e Dionísio.
O documento discute três escolas de pensamento sobre a razão na filosofia contemporânea: 1) A fenomenologia de Husserl considera a razão como uma estrutura da consciência que produz conteúdos independentemente da experiência; 2) A Escola de Frankfurt critica a visão de Hegel de que a razão é autônoma e movimenta a história, defendendo que a razão é condicionada pelas circunstâncias sociais e políticas; 3) O estruturalismo enfatiza a estrutura presente de uma realidade, em vez
Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX conhecido por seu niilismo e crítica à moral cristã. Ele acreditava que a humanidade precisava superar valores como verdade e moralidade para enfrentar a realidade da vida sem Deus.
O documento descreve a vida e obra do filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), desde seu nascimento na Alemanha até sua morte. Apresenta os principais acontecimentos históricos da época e como influenciaram o pensamento de Nietzsche, especialmente seu rompimento com o cristianismo e a moral tradicional. Também resume suas principais ideias sobre a vontade de poder e a criação de um "super-homem".
Este documento apresenta trechos do livro "Além do Bem e do Mal" de Friedrich Nietzsche. No primeiro trecho, Nietzsche questiona os preconceitos dos filósofos dogmáticos sobre a origem da verdade e do conhecimento. No segundo trecho, ele critica a crença metafísica na antinomia entre valores como verdade e erro. No terceiro trecho, ele sugere que uma nova espécie de filósofos irá questionar esses preconceitos sobre valores.
O documento discute o papel da filosofia nas teorias sociais, afirmando que filosofias podem subestimar ou superestimar os limites humanos e gerar teorias ineficazes. Também explora como filosofias definem limites humanos pelo estudo da história ou por utopias, e como crises humanas revelam falhas nas filosofias dominantes.
O texto descreve a "Alegoria da Caverna" de Platão, onde a caverna simboliza o mundo em que vivemos e as pessoas presas representam aqueles que não buscam a verdade. Maurício de Souza ilustra essa alegoria de forma divertida, mostrando como as sombras manipulam a mente humana através da televisão nos dias de hoje, assim como a fogueira manipulava os prisioneiros na caverna.
O documento descreve o Mito da Caverna de Platão, que fala sobre prisioneiros acorrentados em uma caverna vendo apenas sombras projetadas na parede. O mito representa como os seres humanos têm uma visão distorcida da realidade, baseada apenas no que percebem através dos sentidos.
A ética cristã medieval desenvolveu-se sob forte influência da Igreja Católica entre os séculos V-XV. Fundamentou-se no amor a Deus e ao próximo com base na Bíblia. Filósofos como Agostinho e Tomás de Aquino herdaram ideias gregas e as integraram à teologia cristã, mostrando Deus como fonte da purificação da alma e da felicidade humana.
O documento discute a crise da razão no século XX e seus principais pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e a Escola de Frankfurt. Apresenta também os conceitos de fenomenologia de Husserl e a teoria da ação comunicativa de Habermas.
Introdução à Filosofia - O Homem e a CulturaDiego Sampaio
O documento discute as diferenças fundamentais entre o homem e o animal, focando no trabalho, linguagem e cultura. O homem se distingue do animal por criar instrumentos, ter linguagem simbólica e trabalhar de forma consciente e coletiva para transformar o mundo e a si mesmo através da cultura.
Este documento contrasta o mundo visível (sensível) com o mundo invisível (inteligível) usando a alegoria da caverna de Platão. No mundo visível da caverna, os homens são dominados pelos sentidos e vivem na escuridão do desconhecimento. No mundo invisível fora da caverna, os homens são orientados pela razão e podem alcançar a sabedoria através da claridade do conhecimento. O filósofo que sai da caverna representa o homem que se eleva do mundo sensível ao
O texto descreve uma alegoria de Platão sobre prisioneiros presos em uma caverna desde a infância, vendo apenas sombras projetadas na parede. Um prisioneiro libertado descobre a verdadeira realidade fora da caverna, mas é rejeitado pelos outros prisioneiros quando tenta libertá-los.
O documento discute as diferenças entre seres humanos e animais. Os seres humanos se diferenciam por sua capacidade de cultura, como o uso de linguagem simbólica e ação criativa, enquanto os animais agem por instinto. A cultura humana permite transformar o mundo através da linguagem e da ação coletiva.
O documento descreve a filosofia pré-socrática e seus principais pensadores como Heráclito e Parmênides, além dos sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles. Também aborda a filosofia medieval, com destaque para a patrística, a escolástica e o trabalho de Tomás de Aquino, que buscou harmonizar razão e fé.
O documento discute os conceitos de moral e ética. A moral é definida como um conjunto de valores e normas que determinam o que é certo ou errado dentro de uma sociedade. A ética estuda o comportamento humano e os valores que apontam para uma vida boa. Ambos envolvem reflexão sobre ações e julgamento de comportamentos de acordo com princípios.
Introdução à Filosofia - Do Mito à RazãoDiego Sampaio
O documento descreve a transição do pensamento mítico para o pensamento filosófico na Grécia Antiga, com três pontos principais: 1) A sociedade grega era inicialmente dominada pelos mitos de Homero e Hesíodo; 2) Novos desenvolvimentos sociais e intelectuais no período arcaico levaram ao surgimento dos primeiros filósofos, que questionavam os mitos em busca de explicações racionais; 3) Isso marcou a passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico baseado na razão, inaugur
1) O documento discute a ética cristã, definindo-a como a ciência que trata do que é certo e errado à luz das Escrituras e da razão.
2) A ética cristã tem como objetivo definir o supremo bem e estabelecer princípios de ação humana para alcançá-lo, considerando tanto a revelação bíblica quanto insights de outras disciplinas.
3) A ética cristã está relacionada a várias outras áreas como teologia, psicologia, ciências sociais e filosof
O documento descreve a passagem do mito para a razão na Grécia Antiga. Inicialmente, os gregos antigos usavam mitos para explicar fenômenos naturais através de deuses e heróis, mas alguns filósofos pré-socráticos começaram a questionar os mitos e buscar explicações racionais baseadas na natureza, dando origem à filosofia.
Friedrich Nietzsche criticó los valores de la cultura europea en sus obras. Planteó que la filosofía occidental desde Sócrates en adelante se basaba en una visión apolínea que ignoraba lo dionisíaco. Propuso que el hombre debe afirmar la vida a través de la creación de nuevos valores más allá del bien y el mal, representados por la figura del superhombre. Atacó también la moral cristiana y propuso una nueva moral de señores que dijera sí a la vida.
Nietzsche critica de la moral tradicional su dogmatismoroge2108
Nietzsche critica el dogmatismo y el carácter antivital de la moral tradicional. Argumenta que los valores morales no tienen una existencia objetiva, sino que son creaciones humanas que varían entre culturas. También sostiene que la moral tradicional, especialmente la cristiana, va en contra de las tendencias naturales de la vida al limitar el cuerpo y la sexualidad. Frente a esta moral "de esclavos", Nietzsche propone una moral de la afirmación de la vida acorde con el superhombre.
O documento discute a diferença entre ética e moral. A ética trata do que é bom e da vida boa, enquanto a moral trata do que é justo e das regras de convivência. A moral envolve noções como justiça e dever, e está relacionada ao exercício dos direitos de cada um dentro dos limites dos direitos dos outros. A ética busca justificar a moral de forma racional e orientar a vida humana.
A presença das categorias de imanência e transcendência nos discursos explica...Felipe de Luca
O documento discute as categorias de imanência e transcendência nos discursos sobre a realidade a partir da perspectiva de Nietzsche. Apresenta como o ser humano busca constantemente interpretar e dar sentido ao mundo, podendo fazê-lo de forma transcendente ou imanente. Explora as visões de Nietzsche sobre essas categorias, rejeitando a transcendência em favor de uma perspectiva imanentista que afirma a vida neste mundo.
A centralidade politica da classe trabalhadora2gedfiori
O documento discute as diferenças entre a lógica dialética de Platão e a lógica analítica de Aristóteles. Também aborda como Hegel via a dialética como a única maneira de se alcançar a verdade, considerando que a realidade é o fluxo eterno de contradições como defendido por Heráclito. Finalmente, discute como Marx via a classe trabalhadora como central politicamente.
A centralidade politica da classe trabalhadora2Gecira Di Fiori
O documento discute as diferenças entre a lógica dialética de Platão e a lógica analítica de Aristóteles. Também aborda como Hegel via a dialética como a única maneira de se alcançar a verdade, considerando que a realidade é o fluxo eterno de contradições como defendido por Heráclito. Finalmente, discute como Marx via a classe trabalhadora como central politicamente.
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismohilton leal
1) O documento discute essencialismo versus anti-essencialismo do ponto de vista de Richard Rorty.
2) Rorty critica a noção de "mente" defendida pelo essencialismo moderno, mostrando que é produto de um vocabulário histórico.
3) Ele propõe uma abordagem anti-essencialista e holista, onde justificação do conhecimento é vista como prática social dependente de vocabulários.
O documento discute diferentes perspectivas sobre mitos e rituais, desde visões reducionistas dos primeiros antropólogos até abordagens mais holísticas. Também apresenta as visões de Campbell, Jung e Eliade sobre como os mitos fornecem modelos exemplares e expressam realidades sagradas.
O texto discute a noção de transcendência imanente proposta por Nietzsche para substituir a crença em Deus e no transcendente. Analisa como Nietzsche via a vontade de poder como fonte de sentido da vida humana dentro da imanência, mas reconhece limitações nessa proposta. Questiona de que outra forma poderíamos entender a transcendência dentro da imanência e o que distingue essencialmente os seres humanos.
Alguns dos principais trechos do livro "Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência".
Uma breve apresentação do que é a Psicologia, sobre quais condições históricas e sociais foram marcantes para seu desenvolvimento como ciência no final do Séc. XIX e também um pouco sobre cada uma de suas principais abordagens teóricas.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
O documento apresenta uma revisão sobre filosofia, abordando tópicos como origem da filosofia na Grécia antiga, definições de conhecimento e sabedoria, diferentes tipos de conhecimento como o filosófico, mítico e racionalismo, além de conceitos como lógica e a relação entre arte e filosofia.
O documento discute a filosofia, sua relação com o mundo e com a educação. A filosofia busca compreender o mundo por meio da reflexão sobre valores e crenças. Ela questiona ideias tidas como certas e busca a verdade, embora reconheça que a verdade total é inalcançável. A filosofia deve estar disponível para todos, não apenas uma elite, para evitar o domínio sobre as massas. Ela também está ligada à educação como forma de transmitir valores de uma sociedade.
A revista ex-isto é uma publicação dedicada ao existencialismo, a fenomenologia, a filosofia e a psicologia, bem como suas relações com a histórias, as artes e a vida.
Há mais de dois anos surgiu a ideia de criar uma revista sobre essas temáticas, porém foi preciso tempo, amadurecimento da proposta e soma de interessados em difundir tais temáticas.
Aqui estamos com o primeiro número da revista, em formato digital e distribuição totalmente livre, com seções sobre filosofia, psicologia, existencialismo, gênero, literatura, artes, indicação de livro, indicação de filme, diversidades e artigo.
Conteúdo:
-Não há fatos, apenas interpretações - Bruno Carrasco
-O dia em que procurei um terapeuta existencial - Patricio Lauro
-Existencialismo: doutrina de ação - Luana Orlandi
-Essência, existência, gênero - Pedro Sammarco
-Um “demônio” trágico - João Marcos
-A era da estupidez - George Christian
-Cotidiano - Guto Nunes
-Livro: O ser e o nada - Kaíque Jeordhanne
-Filme: A primeira noite de tranquilidade - Graziela Pinheiro
-O que é o esperanto? - Fábio Silva
-Fundamentos da psicoterapia fenomenológico existencial - Bruno Carrasco
Novembro de 2020.
Distribuição livre.
Publicação ex-isto.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
O documento discute vários temas da filosofia antiga, incluindo o epicurismo, estoicismo, pirronismo, cinismo, dualismo platônico e os tipos de conhecimento lógico e científico.
1) O documento discute mitos, ritos e diferentes perspectivas sobre eles, incluindo funcionalismo, estruturalismo e abordagens psicológicas e fenomenológicas.
2) Apresenta um ritual de iniciação ao cristianismo ortodoxo em três etapas: batismo, unção com óleo e comunhão.
3) Defende uma abordagem transdisciplinar que integra perspectivas antropológicas, históricas e psicológicas para compreender mitos e ritos.
O documento discute a obra "O método 3: o conhecimento do conhecimento" de Edgar Morin. Morin propõe seis métodos para o estudo do conhecimento, sendo o terceiro método sobre o conhecimento do conhecimento. Este método aborda a relatividade e incerteza do conhecimento, a importância da linguagem para o pensamento humano e a emergência da consciência a partir do pensamento reflexivo sobre si mesmo.
1) O documento discute a necessidade de espiritualização da humanidade em tempos de "anemia moral" e "noite moral".
2) Defende que o problema humano maior é a criatura humana em si e sua carência moral/valores espirituais.
3) Aponta que a espiritualização, por meio de uma consciência cósmica e vínculo com a divindade, traria benefícios como paz e harmonia.
O documento discute a filosofia e seu papel. Apresenta três funções centrais da filosofia: questionar ideias tidas como óbvias, compreender o mundo de forma crítica e fornecer ferramentas para a liberdade e felicidade. A filosofia não é uma ciência, mas sim uma reflexão crítica sobre outros campos do saber.
O documento discute a preocupação com o conhecimento ao longo da história, desde os primeiros humanos até os filósofos gregos e modernos. Aborda como diferentes culturas desenvolveram formas de conhecimento para responder aos desafios do meio ambiente e como filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes e Locke refletiram sobre a origem, natureza e limites do conhecimento humano.
O documento discute a transição da filosofia antiga para a moderna. Os modernos questionam como o conhecimento sobre a realidade é possível, colocando a filosofia no caminho da epistemologia. Isso introduz a figura do sujeito e a noção de que o mundo é representado. René Descartes estabelece o "penso, logo existo" como a primeira certeza, enquanto Jean-Jacques Rousseau defende a "sinceridade do coração" como parâmetro para a verdade.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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1. Giordano Cássio
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE
NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA
Friedrich Nietzsche (1844-1900) procedeu a um deslocamento do problema do conhecimento,
alterando o papel da filosofia. Para ele, o conhecimento não passa de interpretação, de atribuição de
sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade. Conferir sentidos é, também, conferir valores, ou
seja, os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer promover ou ocultar.
Para Nietzsche, o conhecimento resulta de uma luta, do compromisso entre instintos. Ao
compreender a avaliação que foi feita desses instintos, descobre que o único critério que se impõe é a vida.
O critério da verdade, portanto, deixa de ser um valor racional para adquirir um valor de existência. O
que Nietzsche quer dizer com “critério da vida”? Ao perguntar-se que sentidos atribuídos às coisas
fortalecem nosso “querer viver” e quais o degeneram, questiona os valores para distinguir quais nos
fortalecem vitalmente e quais nos enfraquecem. Outra teoria que destaca o caráter interpretativo de todo
conhecimento é a do perspectivismo, que consiste em considerar uma ideia a partir de diferentes
perspectivas. Essa pluralidade de ângulos não nos leva a conhecer o que as coisas são em si mesmas, mas
é enriquecedora por nos aproximar mais da complexidade da vida em seu movimento.
NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA
Friedrich Nietzsche (1844-1900) procedeu a um deslocamento do problema do conhecimento,
alterando o papel da filosofia. Para ele, o conhecimento não passa de interpretação, de atribuição de
sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade. Conferir sentidos é, também, conferir valores, ou
seja, os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer promover ou ocultar.
A tarefa da filosofia é a de interpretar “a escrita de camadas sobrepostas das expressões e gestos humanos”.
O trabalho interpretativo volta-se, em primeiro lugar, para o exame do conjunto do texto metafísico, a fim
de desmascarar o modo pelo qual a linguagem passou do nomear as coisas concretas para o sistematizar
verdades eternas. Como método de decifração, Nietzsche propõe a genealogia, que coloca em relevo os
diferentes processos de instituição de um texto, mostrando as lacunas, os espaços em branco mais
significativos, o que não foi dito ou foi reprimido e que permitiu erigir determinados conceitos em verdades
absolutas e eternas. A genealogia, portanto, visa a resgatar o conhecimento primeiro e que foi
transformado em verdade metafísica, estável e intemporal. Mas a vida é um devir – está sempre em
movimento – e, portanto, não é possível reduzi-la a conceitos abstratos, a significados estáveis e definitivos.
Para Nietzsche, o conhecimento resulta de uma luta, de um compromisso entre instintos. Pelo
procedimento genealógico, ao compreender a avaliação que foi feita desses instintos, descobre que o único
critério que se impõe é a vida. O critério da verdade, portanto, deixa de ser um valor racional para adquirir
um valor de existência. O que Nietzsche quer dizer com “critério da vida”? Ao fazer o exame genealógico,
2. -2-
pergunta-se que sentidos atribuídos às coisas fortalecem nosso “querer-viver” e quais o degeneram. Enfim,
a interpretação genealógica questiona os valores para saber o que nos fortalece vitalmente e o que nos
enfraquece.
A esse respeito, a professora Scarlett Marton cita Nietzsche:
Fazer qualquer apreciação passar pelo crivo da vida equivale a perguntar se ela contribui
para favorecê-la ou obstruí-la; submeter ideias ou atitudes ao exame genealógico é o
mesmo que inquirir se são signos de plenitude de vida ou da sua degeneração; avaliar uma
avaliação, enfim, significa questionar se é sintoma de vida ascendente ou declinante.1
Nietzsche dá o exemplo da dificuldade de se dizer o que é a honestidade. Pois nada sabemos de
uma qualidade essencial que se chame a honestidade, mas sabemos, isso sim, de numerosas ações
individualizadas, portanto desiguais. Ao reunir todas elas sob o conceito de honestidade, estamos diante de
uma abstração. O que se perde nesse processo é que, ao colocar seu agir sob a regência das abstrações,
as intuições são desprezadas para privilegiar o conceito. Como conhecemos, então? Para Nietzsche, o
conhecimento se vale da metáfora. Se na linguagem comum a metáfora é um ornamento e como tal não
tem significado de conhecimento propriamente dito, para ele a metáfora assume um caráter cognitivo. Só
ela consegue perceber as coisas no seu devir permanente, porque cada metáfora intuitiva é individual, e,
por isso, escapa ao “grande edifício dos conceitos”. O conceito, por sua vez, nada mais é do que “o resíduo
de uma metáfora”.
Assim diz Nietzsche:
O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias,
antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética
e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo
sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são,
metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e
agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas.2
Outro aspecto do caráter interpretativo de todo conhecimento é a teoria do perspectivismo, que
consiste em perseguir uma ideia a partir de diferentes perspectivas. Essa pluralidade de ângulos não nos
leva a conhecer o que as coisas são em si mesmas, mas é enriquecedora por nos aproximar mais da
complexidade da vida em seu movimento.
Genealogia. Do grego génos, “origem”, “nascimento”, “descendência”, e logos, “estudo”, “razão”. Em Nietzsche, genealogia
significa o questionamento da origem dos valores.
Metáfora. Do grego metaphorá, “mudança”, “transposição”. É uma figura de linguagem que realiza a transposição do sentido
próprio de uma palavra ao sentido figurado, estabelecendo uma comparação. Por exemplo, quando dizemos estar com “uma
fome de leão” ou que suportamos uma desilusão com “nervos de aço”.
Metonímia. Do grego metonymia, "emprego de um nome por outro". Figura de retórica que consiste no uso de uma palavra
fora do seu significado normal. Na frase “comi dois pratos”, “pratos” significa “porções de alimento”.
Canônico. Do latim canon, canonis, “lei”, “regra”, “padrão”. Referente a cânone (ou cânon), conjunto de leis eclesiásticas; por
extensão, na atividade cotidiana, comportamento social padronizado por regras.
1
2
MARTON, Scarlett. Nietzsche, a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993. p. 62.
NIETZSCHE, Friedrich. Introdução teorética sobre verdade e mentira no sentido extramoral, § 1.
3. -3-
NIETZSCHE: A TRANSVALORAÇÃO DOS VALORES
O pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900) orienta-se no sentido de recuperar as forças
vitais, instintivas, subjugadas pela razão durante séculos. Para tanto, critica Sócrates por ter sido o primeiro
a encaminhar a reflexão moral em direção ao controle racional das paixões.
Segundo Nietzsche, a tendência de desconfiança nos instintos culmina com
o cristianismo, que acelera a “domesticação” do ser humano. Em diversas
obras, como Sobre a genealogia da Nietzsche. Edvard Munch, 1906. Após a
moral, Para além do bem e do mal e
morte de Nietzsche, prevaleceu uma
distorção de seu pensamento, para
Crepúsculo dos ídolos, em estilo
associá-lo ao nazismo e ao antissemitismo.
apaixonado e mordaz, Nietzsche faz a
Isso se deveu à atuação de sua irmã
análise histórica da moral e denuncia a
Elisabeth, que difundiu suas obras
incompatibilidade entre esta e a vida. descontextualizando trechos e sonegando
outros que melhor explicitavam sua
Em outras palavras, sob o domínio da
posição, o que desvirtuou sua filosofia,
moral, o ser humano se enfraquece,
claramente contrária ao racismo e
tornando-se doentio e culpado.
nacionalismo germânico.
Nietzsche relembra a Grécia
homérica, do tempo das epopeias e das tragédias, momento em que predominavam o que para ele eram
os verdadeiros valores aristocráticos, quando a virtude reside na força e na potência, como atributo do
guerreiro belo e bom, amado dos deuses. Segundo Homero, entre inimigos não há bom ou mau, porque
ambos são valorosos. Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a “transvaloração de
todos os valores”. Diz Scarlett Marton:
A noção nietzschiana de valor opera uma subversão crítica: ela põe de imediato a questão
do valor dos valores e esta, ao ser colocada, levanta a pergunta pela criação dos valores.
Se até agora não se pôs em causa o valor dos valores ‘bem’ e ‘mal’, é porque se supôs
que existiram desde sempre; instituídos num além, encontravam legitimidade num mundo
suprassensível. No entanto, uma vez questionados, revelam-se apenas ‘humanos,
demasiado humanos’; em algum momento e em algum lugar, simplesmente foram
criados.3
A genealogia da moral
Se os valores não existiram desde sempre, mas foram criados, Nietzsche propõe a genealogia
como método de investigação sobre a origem deles. Mostra assim as lacunas, o que não foi dito ou foi
recalcado, permitindo que alguns valores predominassem sobre outros, tornando-se conceitos abstratos
e inquestionáveis. Pela genealogia Nietzsche descobre que os instintos vitais foram submetidos e
degeneraram. Procura então ressaltar aqueles valores comprometidos com o “querer-viver”. Denuncia a
falsa moral, “decadente”, “de rebanho”, “de escravos”, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a
piedade e o amor ao próximo. Distingue então a moral de escravos e a moral de senhores.
a) A moral de escravos
A moral de escravos é herdeira do pensamento socrático-platônico – que provocou a ruptura
entre o trágico e o racional – e da tradição judaico-cristã, da qual deriva a moral decadente, porque baseada
na tentativa de subjugação dos instintos pela razão. O homem-fera, animal de rapina, é transformado em
animal doméstico ou cordeiro. A moral plebeia estabelece um sistema de juízos que considera o bem e o
mal valores metafísicos transcendentes, isto é, independentes da situação concreta vivida. A moral de
escravos nega os valores vitais e resulta na passividade, na procura da paz e do repouso. O indivíduo se
enfraquece e tem diminuída sua potência. A alegria é transformada em ódio à vida, o ódio dos impotentes.
A conduta humana, orientada pelo ideal ascético, torna-se vítima do ressentimento e da má consciência –
o sentimento de culpa. O ressentimento nasce da fraqueza e é nocivo ao fraco. O indivíduo ressentido,
incapaz de esquecer, é como o dispéptico: fica “envenenado” pela sua inveja e impotência de vingança.
3
MARTON, Scarlett. Nietzsche, a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993. p. 50. (Coleção Logos).
4. -4-
Ao contrário, o indivíduo nobre sabe “digerir” suas experiências, e esquecer é uma das condições de
manter-se saudável. O sentimento de culpa é o ressentimento voltado contra si mesmo, daí fazendo nascer
a noção de pecado, que inibe a ação. O ideal ascético nega a alegria da vida e coloca a mortificação como
meio para alcançar a outra vida num mundo superior, do além. As práticas de altruísmo destroem o amor
de si, domesticando os instintos e produzindo gerações de fracos.
b) A moral de senhores
A moral “de senhores” é a moral positiva que visa à conservação da vida e dos seus instintos
fundamentais. É positiva porque baseada no sim à vida, e configura-se sob o signo da plenitude, do
acréscimo. Funda-se na capacidade de criação, de invenção, cujo resultado é a alegria, consequência da
afirmação da potência. O indivíduo que consegue se superar é o que atingiu o além-do-homem. O sujeito
além-do-homem é aquele que consegue reavaliar os valores, desprezar os que o diminuem e criar outros
que estejam comprometidos com a vida. Assim diz Roberto Machado:
É por isso que contra o enfraquecimento do homem, contra a transformação de fortes em
fracos – tema constante da reflexão nietzschiana – é necessário assumir uma perspectiva
além de bem e mal, isto é, “além da moral”. Mas, por outro lado, para além de bem e mal
não significa para além de bom e mau. A dimensão das forças, dos instintos, da vontade de
potência permanece fundamental. “O que é bom? Tudo que intensifica no homem o
sentimento de potência, a vontade de potência, a própria potência. O que é mau? Tudo
que provém da fraqueza”.
A vontade de potência
Com o que foi exposto, talvez se pense que Nietzsche chega ao extremo individualismo e
amoralismo. Muitos inclusive o chamaram de niilista, para acusá-lo de não acreditar em nada e negar os
valores, o que não faz jus ao seu pensamento. Ao contrário, o filósofo atribuía o niilismo à moral decadente
dos valores tradicionais, que acomodaram o ser humano na mediocridade que tudo uniformiza. Destruir
esses valores é a condição para que possam nascer os valores novos do além-do-homem, o que só pode
ser alcançado pela vontade de poder. Também essa expressão leva a confusões: não se trata de poder
que domina os outros, mas das forças vitais recuperadas pelo indivíduo dentro de si “num dionisíaco dizersim ao mundo” e que se encontravam entorpecidas.
Nesse sentido, o poder é virtude no sentido de força, vigor, capacidade. Portanto, virtude é
autorrealização. Se essa moral valoriza a individualidade, o faz tanto para si como para os outros, pois cada
um pode ser ele mesmo.
Dispéptico. Que digere mal os alimentos. No contexto, o ressentido “remói” o seu fracasso.
Niilismo. Do latim nihil, “nada”.
Além-do-homem. Da expressão alemã Übermensch, que significa “sobre-humano”, “que
transpõe os limites do humano”. Também “super-homem” é usado, embora dê margens
a mal-entendidos.
Baco. Caravaggio, 1596. Baco é o nome romano de Dioniso, deus grego do vinho e do
êxtase. Nietzsche criou os termos “apolíneo” e “dionisíaco” para opor Apolo a Dioniso: o
primeiro é o deus daracionalidade, da ordem e da harmonia, enquanto Dioniso
representa o excesso, a inspiração, a exaltação da vida.
Referência
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4.
ed. ver. São Paulo: Moderna, 2009.