SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
HISTÓRIA DO PARANÁ E
SANTA CATARINA
Prof. Dr. Ronaldo N Ciciliato
UNESP/UNIP 2016
 A Guerra do Contestado foi um conflito
armado entre a população cabocla e os
representantes do poder estadual e federal
brasileiro travado entre outubro de 1912 a
agosto de 1916, numa região rica em
erva-mate e madeira disputada pelos
estados brasileiros do Paraná e de
Santa Catarina.
 Guerra do Contestado
 Data
 12 de outubro de 1912 - Agosto de 1916
 Local
 Região do contestado, sul do Brasil
 Resultado
 Acordo de limites entre os governos de Paraná
e Santa Catarina
 Combatentes
 Rebeldes
 Brasil
 Comandantes
 José Maria de Santo Agostinho
 Maria Rosa Adeodato
 Carlos Frederico de Mesquita
 Tertuliano Potyguara
 Marechal Hermes da Fonseca
 Forças
 10.000 soldados do Exército Encantado de São
Sebastião
 7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis
contratados
 Baixas
 5.000-8.000 entre mortos, feridos e
desaparecidos
 800-1.000 entre mortos, feridos ou desertores
 Originada nos problemas sociais, decorrentes
principalmente da falta de regularização da
posse de terras e da insatisfação da população
hipossuficiente, numa região em que a
presença do poder público era pífia, o embate
foi agravado ainda pelo fanatismo religioso,
expresso pelo messianismo e pela crença, por
parte dos caboclos revoltados, de que se
tratava de uma guerra santa.
 A região fronteiriça entre os estados do Paraná e
Santa Catarina recebeu o nome de Contestado
devido ao fato de que os agricultores contestaram
a doação que o governo brasileiro fez aos
madeireiros e à
Southern Brazil Lumber & Colonization Company.
Como foi uma região de muitos conflitos, ficou
conhecida como Contestado, por ser uma região
de disputas de limites entre os dois estados
brasileiros.

 Ação judicial de Santa Catarina contra o
Paraná em 1900, por limites
 Decisões judiciais do STF pró-Santa Catarina
em 1904, 1909 e 1910
 Revolta do ex-maragato Demétrio Ramos na
zona do Timbó, em 1905 e 1906
 Construção da
Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, de
1908 a 1910
 Criação dos municípios de Canoinhas,
Itaiópolis e Três Barras em Santa Catarina, e
de Timbó no Paraná.
 Instalação da Southern Brazil Lumber &
Colonization em Calmon (1908) e em Três
Barras (1912)
 Disputas eleitorais entre os coronéis da região
pelos domínios políticos nos municípios
 Espírito guerreiro do caboclo pardo (
Revolução Farroupilha
e
Revolução Federalista)
 Religiosidade:
messianismo,
misticismo e fanatismo da
população cabocla
 Ideologia nacionalista –
civilismo na República –
construção do exército
 A espera dos fiéis acabou em 1912, quando
apareceu publicamente a figura do terceiro
monge. Este era conhecido inicialmente como
um curandeiro de ervas, tendo se apresentado
com o nome de José Maria de Santo Agostinho,
ainda que, de acordo com um laudo da polícia
da Vila de Palmas, Estado do Paraná, ele fosse,
na verdade, um soldado desertor condenado
por estupro, de nome
Miguel Lucena de Boaventura.
 José Maria passa a ser considerado
santo: um homem que veio à terra apenas
para curar e tratar os doentes e necessitados.
Metódico e organizado, estava muito longe do
perfil dos curandeiros vulgares. Sabia ler e
escrever e anotava em seus cadernos as
propriedades medicinais das plantas
encontradas na região.
 Após a conclusão das obras do trecho
catarinense da
Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, a
companhia Brazil Railway Company, que
recebeu do governo 15 km de cada lado da
ferrovia, iniciou a desapropriação de
6.696 km² de terras (equivalentes a 276.694
alqueires) ocupadas já há muito tempo por
posseiros que viviam na região entre o Paraná
e Santa Catarina.
 O governo brasileiro, ao firmar o contrato com a
Brazil Railway Company, declarou a área como
devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse
aquelas terras. "A área total assim obtida deveria
ser escolhida e demarcada, sem levar em conta
sesmarias nem posses, dentro de uma zona de
trinta quilômetros, ou seja, quinze para cada
lado".. Isso, e até mesmo a própria outorga da
concessão feita à Brazil Railway Company,
contrariava a chamada Lei de Terras de 1850
 Não obstante, o governo do Paraná
reconheceu os direitos da ferrovia; atuou na
questão, como advogado da Brazil Railway,
Affonso Camargo, então vice-presidente do
estado.
 Esses camponeses que viram o direito às
terras que ocupavam ser usurpado, e os
trabalhadores que foram demitidos pela
companhia (1910), decidiram então ouvir a voz
do monge José Maria, sob o comando do qual
organizaram uma comunidade.
 Resultando infrutíferas quaisquer tentativas de
retomada das terras - que foram declaradas "
terras devolutas" pelo governo brasileiro no
contrato firmado com a ferrovia [3]
- cada vez
mais passou-se a contestar a legalidade da
desapropriação. Uniram-se ao grupo diversos
fazendeiros que, por conta da concessão,
estavam perdendo terras para o grupo de
Farquhar, bem como para os coronéis manda-
chuvas da região.
 A união destas pessoas em torno de um ideal,
levou à organização do grupo armado, com
funções distribuídas entre si. O messianismo
adquiria corpo. A vida era comunitária, com
locais de culto e procissões, denominados
redutos. Tudo pertencia a todos.
 O "santo monge" José Maria rebelou-se, então,
contra a recém formada república brasileira e
decidiu dar status de governo independente à
comunidade que comandava. Para ele, a república
era a "lei do diabo". Nomeou "imperador do Brasil"
um fazendeiro analfabeto, nomeou a comunidade
de "Quadro Santo" e criou uma guarda de honra
constituída por 24 cavaleiros que intitulou de
"Doze Pares de França", numa alusão à cavalaria
de Carlos Magno na Idade Média.
 Os camponeses uniram-se a este, fundando
alguns povoados, cada qual com seu santo.
Cada povoado seria como uma "monarquia
celeste", com ordem própria, à semelhança do
que Antônio Conselheiro fizera em Canudos.
 O governo brasileiro, então comandado pelo
marechal Hermes da Fonseca, responsável
pela "Política das Salvações", caracterizada por
intervenções político-militares que em diversos
Estados do país pretendiam eliminar seus
adversários políticos, sentiu indícios de
insurreição neste movimento e decidiu reprimi-
lo, enviando tropas para "acalmar" os ânimos.
 Antevendo o que estava por vir, José Maria
parte imediatamente para a localidade de Irani
com todo o seu carente séquito. A localidade
nesta época pertencia a Palmas, cidade que
estava na jurisdição do Paraná, e que tinha
com Santa Catarina questões jurídicas não
resolvidas por conta de divisas territoriais, e
acabou vendo nessa grande movimentação
uma estratégia de ocupação daquelas terras.
 A guerra do Contestado inicia-se neste ponto:
em defesa de suas terras, várias tropas do
Regimento de Segurança do Paraná são
enviadas para o local, a fim de obrigar os
invasores a voltar para Santa Catarina.
Estamos em outubro de
1912.
 O grupo Farquhar já atuava em Cuba,
Guatemala, e El Salvador, nos setores de
transportes (bondes e ferrovias) e energia
elétrica. Seu primeiro investimento no Brasil
data de 1904, por incentivo do governo
republicano. Farquhar atuou em diversas
partes do território nacional.
 Incorporou a Rio de Janeiro Light & Power
Company (RJ), foi responsável pela construção
e exploração do porto de Belém (PA) e pela
Estrada de Ferro Madeira – Mamoré (AM).
Participou ainda das seguintes ferrovias: E.F.
Paraná, E.F. Dona Teresa Cristina, E.F.
Mogiana, E.F. Mogiana, E.F. Paulista e E.F.
Sorocabana.
 O investidor americano tinha o ambicioso projeto
de construir um sistema ferroviário unificado na
América do Sul. O primeiro passo foi a abertura da
Brazil Railway Company, em 1906, quando o
empresário adquiriu o trecho construído da
Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande.
Ganhava, assim, o direito sobre os 6.000.000 de
acres que margeavam a linha férrea. Farquhar
pretendia desenvolver a agricultura comercial,
tendo em vista abastecer São Paulo, e exportar a
madeira, pelo porto de Paranaguá.
 A Companhia, que recebera a concessão
dessas terras através de Decreto do Governo
Central, tinha planos concretos para a
utilização da área ocupada por seus ex-
funcionários. Farquhar pretendia extrair a
madeira disponível e depois lotear a área para
a venda a imigrantes.
 O projeto de exploração do meio-oeste
catarinense concretiza-se com a criação da
Southern Brazil Lumber Company, subsidiária
da Brazil Railway, em 1909. A companhia iria
extrair os vastos recursos madeireiros da
região. São contruídas duas imensas serrarias,
iniciando-se assim a devastação de pinheirais
seculares.
 Área conflagrada: 20.000 km²
 População da época envolvida na área de
conflito: aproximadamente 40.000 habitantes
 Municípios do Paraná, na época: Rio Negro,
Itaiópolis, Três Barras, União da Vitória e
Palmas
 Municípios de Santa Catarina, na época:
Lages, Curitibanos, Campos Novos, Canoinhas
e Porto União
 20 de outubro de 1916: Assinatura do Acordo
de Limites Paraná-Santa Catarina, no Rio de
Janeiro;
 7 de novembro de 1916: Manifestações nos
municípios do Contestado-Paranaense contra o
acordo;
 De maio a agosto de 1917: Sublevação popular
no Contestado-Paranaense, pró Estado das
Missões;
 Início da Guerra: outubro de 1912
 Tempo da Guerra: 46 meses (out/1912 a
ago/1916)
 Auge da Guerra: Março-abril de 1915, em
Santa Maria, na Serra do Espigão
 Final da Guerra: Agosto de 1916, com a
captura de Adeodato, o último líder do
Contestado
 100 ANOS DA GUERRA
 DO CONTESTADO
 Prof. Dr. Ronaldo N Ciciliato
 UNESP/UNIP
 2016/PRIMAVERA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoSandrakonkel
 
Guerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de CanudosGuerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de CanudosDinho
 
Gabarito 3 ano - texto - as rebeliões na república velha
Gabarito   3 ano - texto - as rebeliões na república velhaGabarito   3 ano - texto - as rebeliões na república velha
Gabarito 3 ano - texto - as rebeliões na república velhaJorge Marcos Oliveira
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoDeaaSouza
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudoshistoriando
 
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Jorge Marcos Oliveira
 
Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Renata Telha
 
Guerra dos Canudos
Guerra dos CanudosGuerra dos Canudos
Guerra dos CanudosMonica Silva
 
República oligárquica
República oligárquicaRepública oligárquica
República oligárquicaBriefCase
 
República Velha (1889-1930)
República Velha (1889-1930)República Velha (1889-1930)
República Velha (1889-1930)Jorge Miklos
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República OligárquicaBriefCase
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médioFatima Freitas
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 

Mais procurados (18)

Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Guerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de CanudosGuerra do Contestado e de Canudos
Guerra do Contestado e de Canudos
 
Gabarito 3 ano - texto - as rebeliões na república velha
Gabarito   3 ano - texto - as rebeliões na república velhaGabarito   3 ano - texto - as rebeliões na república velha
Gabarito 3 ano - texto - as rebeliões na república velha
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudos
 
Deserd. RepúB.
Deserd. RepúB.Deserd. RepúB.
Deserd. RepúB.
 
A cabanagem
A cabanagemA cabanagem
A cabanagem
 
3º ano - aula 5
3º ano - aula 53º ano - aula 5
3º ano - aula 5
 
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
 
Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)
 
Guerra dos Canudos
Guerra dos CanudosGuerra dos Canudos
Guerra dos Canudos
 
República oligárquica
República oligárquicaRepública oligárquica
República oligárquica
 
1º reinado
1º reinado1º reinado
1º reinado
 
A guerra do contestado
A guerra do contestadoA guerra do contestado
A guerra do contestado
 
República Velha (1889-1930)
República Velha (1889-1930)República Velha (1889-1930)
República Velha (1889-1930)
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 

Destaque

Destaque (6)

Pré história
Pré históriaPré história
Pré história
 
Contestado
ContestadoContestado
Contestado
 
A GUERRA DO CONTESTADO
A GUERRA DO CONTESTADOA GUERRA DO CONTESTADO
A GUERRA DO CONTESTADO
 
Revolta do contestado
Revolta do contestadoRevolta do contestado
Revolta do contestado
 
Fotos do contestado
Fotos do contestadoFotos do contestado
Fotos do contestado
 
Guerra do Contestado - Prof. Altair Aguilar
Guerra do Contestado - Prof. Altair AguilarGuerra do Contestado - Prof. Altair Aguilar
Guerra do Contestado - Prof. Altair Aguilar
 

Semelhante a 100 anos da guerra do contestado história do paraná e santa catarina profciciliato 2016

Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazNelia Salles Nantes
 
Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazNelia Salles Nantes
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraisNelia Salles Nantes
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.pptAULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.pptLeonardoDelgado74
 
Primeira República
Primeira RepúblicaPrimeira República
Primeira Repúblicaisameucci
 
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdf
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdfprimeirarepublicacompleto-160518140115.pdf
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdfSandro Nandolpho
 
OcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoOcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoPaticx
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014Carlos Benjoino Bidu
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniaiscarlosbidu
 
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfAula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfGerson Coppes
 
Revista gabriela do nascimento pires
Revista gabriela do nascimento piresRevista gabriela do nascimento pires
Revista gabriela do nascimento piresriickygoncalves
 

Semelhante a 100 anos da guerra do contestado história do paraná e santa catarina profciciliato 2016 (20)

República oligárquica
República oligárquicaRepública oligárquica
República oligárquica
 
Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. braz
 
Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. braz
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Historia regional MS
Historia regional MSHistoria regional MS
Historia regional MS
 
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.pptAULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
AULA 02 CONHECIMENTO HISTÓRICOS DE BARRA DO CORDA.ppt
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
Primeira República
Primeira RepúblicaPrimeira República
Primeira República
 
O Ciclo do ouro
O Ciclo do  ouroO Ciclo do  ouro
O Ciclo do ouro
 
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdf
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdfprimeirarepublicacompleto-160518140115.pdf
primeirarepublicacompleto-160518140115.pdf
 
OcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoOcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato Grosso
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
 
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdfAula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
Aula quase 6 [3-2022] - Brasil sil sil.pdf
 
Revista gabriela do nascimento pires
Revista gabriela do nascimento piresRevista gabriela do nascimento pires
Revista gabriela do nascimento pires
 
CONNSTRUÇÃO DAS FRONTEIRAS DO BRASIL
CONNSTRUÇÃO DAS FRONTEIRAS DO BRASILCONNSTRUÇÃO DAS FRONTEIRAS DO BRASIL
CONNSTRUÇÃO DAS FRONTEIRAS DO BRASIL
 
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
 

Mais de RONALDO N CICILIATO Ciciliato

Amazônia Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral med
Amazônia  Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral medAmazônia  Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral med
Amazônia Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral medRONALDO N CICILIATO Ciciliato
 
Fim da urss geopolítica atualidades internacional 2016-curso prof. ciciliato...
Fim da urss geopolítica atualidades internacional  2016-curso prof. ciciliato...Fim da urss geopolítica atualidades internacional  2016-curso prof. ciciliato...
Fim da urss geopolítica atualidades internacional 2016-curso prof. ciciliato...RONALDO N CICILIATO Ciciliato
 
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SP
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SPA crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SP
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SPRONALDO N CICILIATO Ciciliato
 
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibulares
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibularesA crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibulares
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibularesRONALDO N CICILIATO Ciciliato
 
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoChina – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoRONALDO N CICILIATO Ciciliato
 
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoChina – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoRONALDO N CICILIATO Ciciliato
 

Mais de RONALDO N CICILIATO Ciciliato (8)

Canadá espaço geográfico rnc 2021
Canadá espaço geográfico rnc 2021Canadá espaço geográfico rnc 2021
Canadá espaço geográfico rnc 2021
 
Amazônia Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral med
Amazônia  Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral medAmazônia  Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral med
Amazônia Geopolítica Queimadas Ocupação setembro 2020 Integral med
 
Fim da urss geopolítica atualidades internacional 2016-curso prof. ciciliato...
Fim da urss geopolítica atualidades internacional  2016-curso prof. ciciliato...Fim da urss geopolítica atualidades internacional  2016-curso prof. ciciliato...
Fim da urss geopolítica atualidades internacional 2016-curso prof. ciciliato...
 
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SP
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SPA crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SP
A crise nos recursos hídricos no Brasil Prof. Ciciliato UNESP SP
 
UEL 2014 Geografia do Paraná prof. ciciliato
UEL  2014  Geografia do  Paraná prof. ciciliatoUEL  2014  Geografia do  Paraná prof. ciciliato
UEL 2014 Geografia do Paraná prof. ciciliato
 
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibulares
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibularesA crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibulares
A crise nos recursos hídricos prof. ciciliato enem e vestibulares
 
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoChina – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
 
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliatoChina – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
China – potência econômica, geopolítica e relações 2014 prof ciciliato
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

100 anos da guerra do contestado história do paraná e santa catarina profciciliato 2016

  • 1. HISTÓRIA DO PARANÁ E SANTA CATARINA Prof. Dr. Ronaldo N Ciciliato UNESP/UNIP 2016
  • 2.  A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
  • 3.
  • 4.
  • 5.  Guerra do Contestado  Data  12 de outubro de 1912 - Agosto de 1916  Local  Região do contestado, sul do Brasil  Resultado  Acordo de limites entre os governos de Paraná e Santa Catarina
  • 6.  Combatentes  Rebeldes  Brasil  Comandantes  José Maria de Santo Agostinho  Maria Rosa Adeodato  Carlos Frederico de Mesquita  Tertuliano Potyguara  Marechal Hermes da Fonseca
  • 7.  Forças  10.000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião  7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis contratados  Baixas  5.000-8.000 entre mortos, feridos e desaparecidos  800-1.000 entre mortos, feridos ou desertores
  • 8.  Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.
  • 9.  A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o governo brasileiro fez aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company. Como foi uma região de muitos conflitos, ficou conhecida como Contestado, por ser uma região de disputas de limites entre os dois estados brasileiros. 
  • 10.  Ação judicial de Santa Catarina contra o Paraná em 1900, por limites  Decisões judiciais do STF pró-Santa Catarina em 1904, 1909 e 1910  Revolta do ex-maragato Demétrio Ramos na zona do Timbó, em 1905 e 1906  Construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, de 1908 a 1910
  • 11.  Criação dos municípios de Canoinhas, Itaiópolis e Três Barras em Santa Catarina, e de Timbó no Paraná.  Instalação da Southern Brazil Lumber & Colonization em Calmon (1908) e em Três Barras (1912)
  • 12.  Disputas eleitorais entre os coronéis da região pelos domínios políticos nos municípios  Espírito guerreiro do caboclo pardo ( Revolução Farroupilha e Revolução Federalista)
  • 13.  Religiosidade: messianismo, misticismo e fanatismo da população cabocla  Ideologia nacionalista – civilismo na República – construção do exército
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  A espera dos fiéis acabou em 1912, quando apareceu publicamente a figura do terceiro monge. Este era conhecido inicialmente como um curandeiro de ervas, tendo se apresentado com o nome de José Maria de Santo Agostinho, ainda que, de acordo com um laudo da polícia da Vila de Palmas, Estado do Paraná, ele fosse, na verdade, um soldado desertor condenado por estupro, de nome Miguel Lucena de Boaventura.
  • 18.  José Maria passa a ser considerado santo: um homem que veio à terra apenas para curar e tratar os doentes e necessitados. Metódico e organizado, estava muito longe do perfil dos curandeiros vulgares. Sabia ler e escrever e anotava em seus cadernos as propriedades medicinais das plantas encontradas na região.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.  Após a conclusão das obras do trecho catarinense da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, a companhia Brazil Railway Company, que recebeu do governo 15 km de cada lado da ferrovia, iniciou a desapropriação de 6.696 km² de terras (equivalentes a 276.694 alqueires) ocupadas já há muito tempo por posseiros que viviam na região entre o Paraná e Santa Catarina.
  • 23.  O governo brasileiro, ao firmar o contrato com a Brazil Railway Company, declarou a área como devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas terras. "A área total assim obtida deveria ser escolhida e demarcada, sem levar em conta sesmarias nem posses, dentro de uma zona de trinta quilômetros, ou seja, quinze para cada lado".. Isso, e até mesmo a própria outorga da concessão feita à Brazil Railway Company, contrariava a chamada Lei de Terras de 1850
  • 24.  Não obstante, o governo do Paraná reconheceu os direitos da ferrovia; atuou na questão, como advogado da Brazil Railway, Affonso Camargo, então vice-presidente do estado.
  • 25.  Esses camponeses que viram o direito às terras que ocupavam ser usurpado, e os trabalhadores que foram demitidos pela companhia (1910), decidiram então ouvir a voz do monge José Maria, sob o comando do qual organizaram uma comunidade.
  • 26.  Resultando infrutíferas quaisquer tentativas de retomada das terras - que foram declaradas " terras devolutas" pelo governo brasileiro no contrato firmado com a ferrovia [3] - cada vez mais passou-se a contestar a legalidade da desapropriação. Uniram-se ao grupo diversos fazendeiros que, por conta da concessão, estavam perdendo terras para o grupo de Farquhar, bem como para os coronéis manda- chuvas da região.
  • 27.  A união destas pessoas em torno de um ideal, levou à organização do grupo armado, com funções distribuídas entre si. O messianismo adquiria corpo. A vida era comunitária, com locais de culto e procissões, denominados redutos. Tudo pertencia a todos.
  • 28.
  • 29.  O "santo monge" José Maria rebelou-se, então, contra a recém formada república brasileira e decidiu dar status de governo independente à comunidade que comandava. Para ele, a república era a "lei do diabo". Nomeou "imperador do Brasil" um fazendeiro analfabeto, nomeou a comunidade de "Quadro Santo" e criou uma guarda de honra constituída por 24 cavaleiros que intitulou de "Doze Pares de França", numa alusão à cavalaria de Carlos Magno na Idade Média.
  • 30.  Os camponeses uniram-se a este, fundando alguns povoados, cada qual com seu santo. Cada povoado seria como uma "monarquia celeste", com ordem própria, à semelhança do que Antônio Conselheiro fizera em Canudos.
  • 31.  O governo brasileiro, então comandado pelo marechal Hermes da Fonseca, responsável pela "Política das Salvações", caracterizada por intervenções político-militares que em diversos Estados do país pretendiam eliminar seus adversários políticos, sentiu indícios de insurreição neste movimento e decidiu reprimi- lo, enviando tropas para "acalmar" os ânimos.
  • 32.  Antevendo o que estava por vir, José Maria parte imediatamente para a localidade de Irani com todo o seu carente séquito. A localidade nesta época pertencia a Palmas, cidade que estava na jurisdição do Paraná, e que tinha com Santa Catarina questões jurídicas não resolvidas por conta de divisas territoriais, e acabou vendo nessa grande movimentação uma estratégia de ocupação daquelas terras.
  • 33.  A guerra do Contestado inicia-se neste ponto: em defesa de suas terras, várias tropas do Regimento de Segurança do Paraná são enviadas para o local, a fim de obrigar os invasores a voltar para Santa Catarina. Estamos em outubro de 1912.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.  O grupo Farquhar já atuava em Cuba, Guatemala, e El Salvador, nos setores de transportes (bondes e ferrovias) e energia elétrica. Seu primeiro investimento no Brasil data de 1904, por incentivo do governo republicano. Farquhar atuou em diversas partes do território nacional.
  • 41.  Incorporou a Rio de Janeiro Light & Power Company (RJ), foi responsável pela construção e exploração do porto de Belém (PA) e pela Estrada de Ferro Madeira – Mamoré (AM). Participou ainda das seguintes ferrovias: E.F. Paraná, E.F. Dona Teresa Cristina, E.F. Mogiana, E.F. Mogiana, E.F. Paulista e E.F. Sorocabana.
  • 42.  O investidor americano tinha o ambicioso projeto de construir um sistema ferroviário unificado na América do Sul. O primeiro passo foi a abertura da Brazil Railway Company, em 1906, quando o empresário adquiriu o trecho construído da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande. Ganhava, assim, o direito sobre os 6.000.000 de acres que margeavam a linha férrea. Farquhar pretendia desenvolver a agricultura comercial, tendo em vista abastecer São Paulo, e exportar a madeira, pelo porto de Paranaguá.
  • 43.  A Companhia, que recebera a concessão dessas terras através de Decreto do Governo Central, tinha planos concretos para a utilização da área ocupada por seus ex- funcionários. Farquhar pretendia extrair a madeira disponível e depois lotear a área para a venda a imigrantes.
  • 44.
  • 45.  O projeto de exploração do meio-oeste catarinense concretiza-se com a criação da Southern Brazil Lumber Company, subsidiária da Brazil Railway, em 1909. A companhia iria extrair os vastos recursos madeireiros da região. São contruídas duas imensas serrarias, iniciando-se assim a devastação de pinheirais seculares.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.  Área conflagrada: 20.000 km²  População da época envolvida na área de conflito: aproximadamente 40.000 habitantes  Municípios do Paraná, na época: Rio Negro, Itaiópolis, Três Barras, União da Vitória e Palmas  Municípios de Santa Catarina, na época: Lages, Curitibanos, Campos Novos, Canoinhas e Porto União
  • 54.  20 de outubro de 1916: Assinatura do Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina, no Rio de Janeiro;  7 de novembro de 1916: Manifestações nos municípios do Contestado-Paranaense contra o acordo;  De maio a agosto de 1917: Sublevação popular no Contestado-Paranaense, pró Estado das Missões;
  • 55.  Início da Guerra: outubro de 1912  Tempo da Guerra: 46 meses (out/1912 a ago/1916)  Auge da Guerra: Março-abril de 1915, em Santa Maria, na Serra do Espigão  Final da Guerra: Agosto de 1916, com a captura de Adeodato, o último líder do Contestado
  • 56.
  • 57.  100 ANOS DA GUERRA  DO CONTESTADO  Prof. Dr. Ronaldo N Ciciliato  UNESP/UNIP  2016/PRIMAVERA