2. Durante a Primeira República, muitos se
indignaram com a situação de miséria e
opressão de que eram vítimas.
Em reação a essas condições, surgiram os
movimentos Messiânicos como Canudos,
Contestado.
3. Esse termo é utilizado para designar a
crença de um grupo em líder político-
religioso (líder messiânico) considerado
capaz de conduzir determinada coletividade
a uma “nova era de justiça e felicidade”.
A crença messiânica desenvolve-se como
uma esperança de vida melhor entre
pessoas castigadas pelo sofrimento
cotidiano, pela miséria e pelas injustiças
sociais.
5. REVOLTA DE CANUDOS
• LOCAL: Sertão da Bahia
• Data: 1893 – 1897
• Líder: Antônio Conselheiro
• Causas: Grave crise econômica e social pela
qual passava a região historicamente
caracterizada por latifúndios improdutivos,
secas cíclicas e desemprego crônico à época.
6. A Guerra de Canudos ,em certas regiões do
sertão baiano , foi o confronto entre o
Exército e integrantes de um movimento
popular de fundo sócio-religioso liderado
por Antônio Conselheiro, que durou de
1896 a 1897, na então comunidade de
Canudos, no interior do estado da Bahia.
O episódio foi fruto de uma série de fatores
como a grave crise econômica e social pela
qual passava a região à época,
historicamente caracterizada por latifúndios
improdutivos, secas cíclicas e desemprego
crônico
7. Milhares de sertanejos partiram para Canudos,
cidadela liderada pelo peregrino Antônio
Conselheiro, unidos na crença numa salvação
milagrosa que pouparia os humildes habitantes
do sertão dos flagelos do clima e da exclusão
econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à
Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto
à República recém-instaurada, pedindo que
fossem tomadas providências contra Antônio
Conselheiro e seus seguidores.
Criaram-se rumores de que Canudos se armava
para atacar cidades vizinhas e partir em direção
à capital para depor o governo republicano,
reinstalando a Monarquia.
Apesar de não haver nenhuma prova para estes
rumores, o Exército foi mandado para Canudos.
8. Três expedições militares contra Canudos
saíram derrotadas, inclusive uma
comandada pelo Coronel Antônio Moreira
César, conhecido como "corta-cabeças" por
ter mandado executar mais de cem pessoas
a sangue frio na repressão à Revolução
Federalista em Santa Catarina.
A derrota das tropas do Exército pelos
canudenses nestas primeiras expedições
apavorou a opinião pública, que acabou
exigindo a destruição do arraial, dando
legitimidade ao massacre de até vinte mil
sertanejos.
9. A guerra terminou com a destruição total de
Canudos, a degola de muitos prisioneiros de
guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas
do arraial.
12. A Guerra do Contestado foi um conflito
armado entre a população cabocla e os
representantes do poder estadual e federal
brasileiro travado entre outubro de 1912 a
agosto de 1916, numa região rica em erva-
mate e madeira disputada pelos estados
brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.
Líder: inicialmente João Maria e depois de sua
morte, o monge José Maria.
13. Mais e 20 mil sertanejos fundaram povoados
que compunham a chamada “Monarquia
Celeste”, com governo próprio e normas
igualitárias, não obedecendo às ordens das
autoridades da república.
14. Foram violentamente perseguidos pelos
coronéis fazendeiros e pelos donos das
empresas estrangeiras, com o apoio das tropas
do governo
Em novembro de 1912, José Maria foi morto em
combate.
Os novos núcleos da Monarquia Celeste
formados por seus seguidores foram depois
destruídos por tropas do exército.
Em 1916, os últimos núcleos foram arrasados
por 7 mil homens armados de canhões
metralhadoras e até aviões de bombardeio.
19. Local: Nordeste brasileiro
Lideres: Cabeleira, Lucas da Feira, Jesuíno
Brilhante, Adolfo Meia Noite,Antonio Silvino,
Sinhô Pereira e Lampião.
Causas: As causas desse movimento teve
origem bem variada. A situação de seu povo,
a pobreza, as péssimas condições de vida.
20. Para alguns o cangaço era uma forma de
banditismo e criminalidade, para outros, era
uma forma de banditismo social, isto é, de
revolta reconhecida pelas pessoas que
viviam oprimidas.
Como os cangaceiros não seguiam as leis
estabelecidas pelo governo ,eram
perseguidos constantemente pelas milícias.
Em 1930 Lampião e sua mulher Maria bonita
foram mortos numa emboscada armada por
um volante, em 29 de junho de1938 os
outros cangaceiros tiveram suas cabeça
decepadas e exposta em praça publica, pois
o governo queria assustar e desestimular
esta pratica na região.
21. Como eram perseguidos tomavam diversos
cuidados:
Andavam em fila indiana, com todos pisando
na mesma pegada, o que dava a impressão de
que havia uma só pessoa.
Ou andavam em fila e o último cangaceiro ia
apagando os rastros, utilizando galhos
folhudos.
Sempre que possível andavam sobre as pedras
ou dentro de riachos, saindo todos num
mesmo local.
25. A Revolta da Vacina resultou do
descontentamento popular contra as medidas
que vinham sendo tomadas no mandato do
presidente Rodrigues Alves para transformar o
rio de Janeiro na capital do progresso
demolindo cortiços e casebres dos bairros
centrais para dar lugar a largas avenidas,
ampliação da rede de água e esgoto, obras de
saneamento e erradicação de epidemias, como
a varíola.
27. O médico sanitarista Osvaldo cruz, diretor da
Saúde Pública, instituiu a vacina obrigatória e
parte da população revoltou.
A população não foi esclarecida sobre a
vacina, que para muitos era imoral a
aplicação de injeções em mulheres, outros
achavam que a obrigatoriedade tirava a
liberdade individual.
O governo usou as tropas do corpo de
bombeiros e a cavalaria para dominar os
revoltosos.
29. Cerca de 30 pessoas foram mortas e mais de
cem foram feridas.
Centenas de participantes dos conflitos foram
presos e deportados para o Acre.
31. Local:A Revolta da Chibata foi um importante
movimento social ocorrido,na cidade do Rio de
Janeiro.
Data: Começou no dia 22 de novembro de 1910,
no inicio do século XX.
Lider:João Cândido (Almirante negro).
Causas: O estopim da revolta ocorreu quando o
marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado
com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da
Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O
navio de guerra estava indo para o Rio de
Janeiro e a punição, que ocorreu na presença
dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.
32. O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o
comandante do navio e mais três oficiais.
Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o
apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo.
O clima ficou tenso e perigoso.
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o
Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos
castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para
todos que participaram da revolta.
Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os
revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de
Janeiro (então capital do Brasil).
33. O objetivo da revolta era simples, conforme
declarou o cabo Gregório do Nascimento,
que assumiu o comando do navio São
Paulo: conseguir o fim do castigo corporal e
melhorar a alimentação.
João Cândido enviou pelo rádio uma
mensagem ao Catete, ameaçando
bombardear a cidade e os navios que não
haviam aderido à revolta, caso suas
reivindicações não fossem imediatamente
atendidas. O presidente era Hermes da
Fonseca, recém-empossado.
34. O governo estava sem alternativas, pois os
canhões estavam apontados para a cidade.
As-sim, por iniciativa de Rui Barbosa, na
época senador, foi proposto e aprovado um
projeto que atendia aos marinheiros e lhes
concedia anistia.
Com isso, os revoltosos depuseram as
armas e se submeteram às autoridades.
35. Porém as concessões do governo ficaram
no papel. Os novos comandantes nomeados
para os navios revoltados ordenaram a
prisão de João Cândido e seus
companheiros, muitos dos quais morreram
numa masmorra na ilha das Cobras.
Desse modo, os oficiais e o governo se
vingaram dos marinheiros que ousaram
revoltar-se. João Cândido, no entanto,
conseguiu sobreviver a todas as
atrocidades, sendo enfim absolvido em
julgamento realizado em 1912.
Conhecido como Almirante Negro, João
Cândido faleceu em 1969.
36. As conseqüências de qualquer revolta caem sempre
naquelas pessoas mais pobres e mais fracas.
O presidente Hermes da Fonseca vendo que a revolta
dos marinheiros era forte, interferiu e pediu a entrega
das armas, com a promessa de que os marinheiros
não sofreriam represálias.
Os marinheiros confiaram no presidente, entregaram
as armas e os navios rebelados, mas com o término
do conflito o governante não cumpriu com a sua
palavra e baniu alguns marinheiros que haviam feito
parte do motim.
Os marinheiros não se omitiram diante deste fato,
estourando outro levante na Ilha das Cobras, o qual
foi severamente abafado pelas tropas do governo.
37. Muitos marujos morreram, outros tantos
foram banidos da Marinha.
Quanto a João Cândido, foi aprisionado e
atirado em um calabouço na Ilha das
Cobras.
Quando se livrou da prisão, encontrava-se
emocionalmente amargurado, considerado
até mesmo meio alucinado.
Em 1912 ele foi julgado e considerado
inocente.
Historicamente ficou conhecido como o
Almirante Negro, aquele que aboliu o uso
da chibata na Marinha brasileira.
39. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
História Global – Gilberto Cotrim
História e Vida – Nelson Piletti e Claudino
Piletti
WWW. Wikipédia.com.br