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Cibercultura

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
tecnologia

 A revolução tecnológica intensificada na
  segunda metade do século XX alterou nossa
  percepção, pois passamos a conviver em
  meio a máquinas e a nos relacionar por meio
  delas. Desta forma fomos obrigados a nos
  adaptar a este convívio e também às novas
  concepções estéticas surgidas dele. Hoje
  podemos interagir em tempo real com
  dispositivos tecnológicos e a reconhecer
  signos que antes não existiam.
Arte contemporânea

 Uma parte da produção artística
  contemporânea foi fortemente influenciada
  pelo florescimento destas novas tecnologias
  e por linguagens advindas das formas de
  cultura que se instauravam. Proposições
  artísticas se aproximaram a tal ponto dos
  meios comunicacionais que, muitas
  vezes, torna-se difícil identificar o que é uma
  obra de arte ou um evento de comunicação.
Artista e teórica Diana
Domingues
 “com as tecnologias digitais e as
  telecomunicações, um grande número de
  artistas nas últimas décadas está propondo
  que a arte é acima de tudo comunicação”
  (Domingues, 1997: 22).
Semiótica

 Compreender o que é signo, e como a
  comunicação do homem com o mundo se dá
  por meio dele, é o primeiro passo para
  expandirmos nossos sistemas sensoriais e
  atentarmos para o universo que está ao nosso
  redor.
Comunicação de massa

 O surgimento dos meios de comunicação de
  massa implicou transformações que foram
  intensificadas com a chegada da cultura das
  mídias, aumentando nossa capacidade de
  receber mais informações por diferentes meios
  ao mesmo tempo. Esta seria apenas a
  preparação para a cibercultura, na qual as mídias
  convergidas possibilitaram nossa imersão em
  ambientes de informação e conhecimento, por
  meio de uma navegação abstrata construída
  virtualmente.
comunicação

 Historicamente, o espectador foi deixando
  seu papel de receptor da obra de arte a partir
  da década de 60 quando a produção artística
  ampliou seu campo, libertando-se dos
  suportes tradicionais. Desta forma, novas
  linguagens surgiram influenciadas pela
  presença cada vez maior da tecnologia no
  cotidiano.
Hibridização

 A hibridização característica da cultura atual
  levou à união de profissionais de diferentes
  áreas na produção artística contemporânea.
 Como afirma Domingues, a arte hoje deixou
  de ser “um produto da mera expressão do
  artista para se constituir num evento
  comunicacional” (Domingues, 1997: 20).
Pierre Lévy

 Pierre Lévy afirma que a escrita foi responsável
  pela universalização do pensamento.
 O texto escrito tornou-se a “fonte da autoridade”
  e, graças a ele, “os autores, inventam a
  autoposição do verdadeiro” (Lévy, 1999: 115).
 Seguindo o pensamento de Lévy, as mídias de
  massa cumprem o mesmo papel “universal
  totalizante” da escrita, pois levam mensagens
  para serem lidas, ouvidas, vistas por milhões de
  pessoas nos mais diferentes contextos
  (Lévy, 1999).
imagens

 Vivemos em uma “civilização das imagens”, mas
  não somos suficientemente “alfabetizados” para
  interpretá-las.
 “A humanidade permanece, de forma
  impenitente, na caverna de Platão, ainda se
  regozijando, segundo seu costume
  ancestral, com meras imagens da verdade. Mas
  ser educado por fotos não é o mesmo que ser
  educado por imagens mais antigas, mais
  artesanais. Em primeiro lugar, existem à nossa
  volta muito mais imagens que solicitam a nossa
  atenção (Sontag, 2004: 13).”
Signo

 O Signo é criação (de valor psicossocial e
  cultural) do ser humano para, por meio da
  linguagem, significar (“querer dizer”) o que
  há no mundo.
 Os signos remetem a objetos em virtude de
  uma relação artificial (socialmente
  convencionada) e variável, competindo ao ser
  humano na sociedade e na cultura
  estabelecer-lhes os significados e propor
  sentidos.
Cultura

 Somos seres culturais, ou seja, vivemos
  imersos na cultura. Estabelecemos
  convenções sociais e códigos que permitem
  haver comunicação.
 A comunicação é plena de sentido quando o
  processo de significação é completado com
  sucesso.
Tecnologia

 O avanço tecnológico permite que, cada vez
  mais, as linguagens de diferentes meios se
  misturem e, conseqüentemente, novas mídias
  surjam. Tais misturas de linguagens implicam
  novas formas de interação social, criando
  comportamentos inovadores, diferentes dos que
  a sociedade está acostumada. Ou seja, novas
  formas de interação levam à criação de novos
  símbolos, e novos símbolos são caminhos
  abertos para novas formas de interação.
Signo

 Nas palavras de Luiz Carlos Iasbeck, “tudo o
  que é signo quer dizer algo, tem um
  significado. Temos de admitir que tudo tem
  significado, mesmo quando não sabemos
  dizer qual é. Portanto, tudo é signo”
  (Iasbeck, 2005: 194).
Morin

 Nos termos de Morin: “é através dos
  espetáculos que seus conteúdos imaginários
  se manifestam. Em outras palavras, é por
  meio do estético que se estabelece a relação
  de consumo imaginário” (Morin, 1986: 77).
 Estética, para Morin, não seria uma qualidade
  própria das obras de arte, mas um tipo de
  relação humana, uma troca entre o real e o
  imaginário seja através do mágico, do
  religioso ou do espetáculo.
Estética

 A necessidade estética é inerente ao
  homem, como forma de ilustrar seus
  sonhos, crenças e desejos, mas também seus
  medos. O homem constrói o imaginário, por
  exemplo, por meio de mitologias.
 No universo mágico ou religioso, o imaginário
  influencia os costumes da vida real.
 Quanto à relação estética espetacular, sabe-se
  que age como se a vida fosse colocada entre
  parênteses, ou seja, o imaginário projeta nossa
  expectativa no espetáculo, satisfazendo
  psicologicamente nossos anseios.
Morin

 O imaginário [...] é o infinito jorro virtual que
  acompanha o que é atual, isto
  é, singular, limitado e finito no tempo e no
  espaço. É a estrutura antagonista e
  complementar daquilo que chamamos real, e
  sem a qual, sem dúvida, não haveria o real
  para o homem, ou antes, não haveria
  realidade humana (Morin, 1986: 80).
Cultura

 Durante todo processo de nossa história
  cultural, passamos da cultura oral para a
  escrita, avançando sucessivamente para a
  imprensa, para a cultura de massas e para a
  cultura das mídias, até chegarmos hoje em
  uma cultura digital.
Teoria crítica

 Já no início do século XX, a Escola de Frankfurt
  concilia influências de Marx e Freud, dando
  origem à Teoria Crítica da Cultura. A expressão
  cultura de massa é empregada para classificar a
  relação da sociedade com os meios
  dominantes, impondo, porém, uma falsa noção
  de cultura.
 Consideradas pela Teoria Crítica como “idéias
  das classes dominantes”, que se destinavam à
  manutenção de uma ordem social e cultural
  vigente.
Cultura das mídias

 A cultura das mídias modificou o processo de
  recepção dos indivíduos. Se antes parávamos
  para assistir televisão, passamos a assisti-la
  enquanto falamos ao telefone e pesquisamos
  no computador. Desta maneira, nossa
  sensibilidade se preparou para a chegada dos
  meios digitais, que têm como principais
  características a busca
  dispersa, alinear, fragmentada e
  individualizada da informação.
Cibercultura

 Desta forma, a cultura das mídias
  constitui, principalmente, um período de
  transição para a forma cultural vigente nos
  dias de hoje, a cibercultura.

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Evolução da formas culturais

  • 2. tecnologia  A revolução tecnológica intensificada na segunda metade do século XX alterou nossa percepção, pois passamos a conviver em meio a máquinas e a nos relacionar por meio delas. Desta forma fomos obrigados a nos adaptar a este convívio e também às novas concepções estéticas surgidas dele. Hoje podemos interagir em tempo real com dispositivos tecnológicos e a reconhecer signos que antes não existiam.
  • 3. Arte contemporânea  Uma parte da produção artística contemporânea foi fortemente influenciada pelo florescimento destas novas tecnologias e por linguagens advindas das formas de cultura que se instauravam. Proposições artísticas se aproximaram a tal ponto dos meios comunicacionais que, muitas vezes, torna-se difícil identificar o que é uma obra de arte ou um evento de comunicação.
  • 4. Artista e teórica Diana Domingues  “com as tecnologias digitais e as telecomunicações, um grande número de artistas nas últimas décadas está propondo que a arte é acima de tudo comunicação” (Domingues, 1997: 22).
  • 5. Semiótica  Compreender o que é signo, e como a comunicação do homem com o mundo se dá por meio dele, é o primeiro passo para expandirmos nossos sistemas sensoriais e atentarmos para o universo que está ao nosso redor.
  • 6. Comunicação de massa  O surgimento dos meios de comunicação de massa implicou transformações que foram intensificadas com a chegada da cultura das mídias, aumentando nossa capacidade de receber mais informações por diferentes meios ao mesmo tempo. Esta seria apenas a preparação para a cibercultura, na qual as mídias convergidas possibilitaram nossa imersão em ambientes de informação e conhecimento, por meio de uma navegação abstrata construída virtualmente.
  • 7. comunicação  Historicamente, o espectador foi deixando seu papel de receptor da obra de arte a partir da década de 60 quando a produção artística ampliou seu campo, libertando-se dos suportes tradicionais. Desta forma, novas linguagens surgiram influenciadas pela presença cada vez maior da tecnologia no cotidiano.
  • 8. Hibridização  A hibridização característica da cultura atual levou à união de profissionais de diferentes áreas na produção artística contemporânea.  Como afirma Domingues, a arte hoje deixou de ser “um produto da mera expressão do artista para se constituir num evento comunicacional” (Domingues, 1997: 20).
  • 9. Pierre Lévy  Pierre Lévy afirma que a escrita foi responsável pela universalização do pensamento.  O texto escrito tornou-se a “fonte da autoridade” e, graças a ele, “os autores, inventam a autoposição do verdadeiro” (Lévy, 1999: 115).  Seguindo o pensamento de Lévy, as mídias de massa cumprem o mesmo papel “universal totalizante” da escrita, pois levam mensagens para serem lidas, ouvidas, vistas por milhões de pessoas nos mais diferentes contextos (Lévy, 1999).
  • 10. imagens  Vivemos em uma “civilização das imagens”, mas não somos suficientemente “alfabetizados” para interpretá-las.  “A humanidade permanece, de forma impenitente, na caverna de Platão, ainda se regozijando, segundo seu costume ancestral, com meras imagens da verdade. Mas ser educado por fotos não é o mesmo que ser educado por imagens mais antigas, mais artesanais. Em primeiro lugar, existem à nossa volta muito mais imagens que solicitam a nossa atenção (Sontag, 2004: 13).”
  • 11. Signo  O Signo é criação (de valor psicossocial e cultural) do ser humano para, por meio da linguagem, significar (“querer dizer”) o que há no mundo.  Os signos remetem a objetos em virtude de uma relação artificial (socialmente convencionada) e variável, competindo ao ser humano na sociedade e na cultura estabelecer-lhes os significados e propor sentidos.
  • 12. Cultura  Somos seres culturais, ou seja, vivemos imersos na cultura. Estabelecemos convenções sociais e códigos que permitem haver comunicação.  A comunicação é plena de sentido quando o processo de significação é completado com sucesso.
  • 13. Tecnologia  O avanço tecnológico permite que, cada vez mais, as linguagens de diferentes meios se misturem e, conseqüentemente, novas mídias surjam. Tais misturas de linguagens implicam novas formas de interação social, criando comportamentos inovadores, diferentes dos que a sociedade está acostumada. Ou seja, novas formas de interação levam à criação de novos símbolos, e novos símbolos são caminhos abertos para novas formas de interação.
  • 14. Signo  Nas palavras de Luiz Carlos Iasbeck, “tudo o que é signo quer dizer algo, tem um significado. Temos de admitir que tudo tem significado, mesmo quando não sabemos dizer qual é. Portanto, tudo é signo” (Iasbeck, 2005: 194).
  • 15. Morin  Nos termos de Morin: “é através dos espetáculos que seus conteúdos imaginários se manifestam. Em outras palavras, é por meio do estético que se estabelece a relação de consumo imaginário” (Morin, 1986: 77).  Estética, para Morin, não seria uma qualidade própria das obras de arte, mas um tipo de relação humana, uma troca entre o real e o imaginário seja através do mágico, do religioso ou do espetáculo.
  • 16. Estética  A necessidade estética é inerente ao homem, como forma de ilustrar seus sonhos, crenças e desejos, mas também seus medos. O homem constrói o imaginário, por exemplo, por meio de mitologias.  No universo mágico ou religioso, o imaginário influencia os costumes da vida real.  Quanto à relação estética espetacular, sabe-se que age como se a vida fosse colocada entre parênteses, ou seja, o imaginário projeta nossa expectativa no espetáculo, satisfazendo psicologicamente nossos anseios.
  • 17. Morin  O imaginário [...] é o infinito jorro virtual que acompanha o que é atual, isto é, singular, limitado e finito no tempo e no espaço. É a estrutura antagonista e complementar daquilo que chamamos real, e sem a qual, sem dúvida, não haveria o real para o homem, ou antes, não haveria realidade humana (Morin, 1986: 80).
  • 18. Cultura  Durante todo processo de nossa história cultural, passamos da cultura oral para a escrita, avançando sucessivamente para a imprensa, para a cultura de massas e para a cultura das mídias, até chegarmos hoje em uma cultura digital.
  • 19. Teoria crítica  Já no início do século XX, a Escola de Frankfurt concilia influências de Marx e Freud, dando origem à Teoria Crítica da Cultura. A expressão cultura de massa é empregada para classificar a relação da sociedade com os meios dominantes, impondo, porém, uma falsa noção de cultura.  Consideradas pela Teoria Crítica como “idéias das classes dominantes”, que se destinavam à manutenção de uma ordem social e cultural vigente.
  • 20. Cultura das mídias  A cultura das mídias modificou o processo de recepção dos indivíduos. Se antes parávamos para assistir televisão, passamos a assisti-la enquanto falamos ao telefone e pesquisamos no computador. Desta maneira, nossa sensibilidade se preparou para a chegada dos meios digitais, que têm como principais características a busca dispersa, alinear, fragmentada e individualizada da informação.
  • 21. Cibercultura  Desta forma, a cultura das mídias constitui, principalmente, um período de transição para a forma cultural vigente nos dias de hoje, a cibercultura.