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O conceito e a importância da cultura digital

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O conceito e a importância da cultura digital

  1. 1. O conceito e a importância da cultura digital Prof.ª MsC. Aline Corso - Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves
  2. 2. O que é cultura?
  3. 3. * do latim colere (cultivar) * manifestações técnicas e artísticas da humanidade "Todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. (Edward B. Tylor) * associada ao conceito de civilização, confunde-se com desenvolvimento, bons costumes, etiqueta, etc. * Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo.
  4. 4. Cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habilidade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo comportamento aprendido, de modo independente da questão biológica. * união de todos os aspectos sociais: materiais: objetos, gestos imateriais: significados * ex.: culturas culinária, estética, economia, sistema político, etc. * como surge? ação dos grupos em resposta ao meio físico em que estão inseridos. interações do homem: homem x natureza (sobrevivência), homem x sociedade (como se relaciona com os indivíduos), homem x desconhecido (crenças, morte). * dicotomia: cultura erudita X popular
  5. 5. Sociabilidade e socialização A vida em grupo é uma exigência da natureza humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver. A sociabilidade é a capacidade natural da espécie humana para viver em sociedade. Pela socialização o indivíduo se entrega ao grupo em que nasceu, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo. Quanto mais adequada a socialização do indivíduo, mais sociável ele poderá se tornar.
  6. 6. O homem tem necessidade de se comunicar, e é a partir da comunicação que ele se inseriu em uma sociedade. O ato comunicacional é realizado com dois agentes: o produtor e o receptor, que se relacionam para entender uma mensagem. Esta primeira relação, inicialmente entendida como simples, passou a trilhar novas dimensões, a criar novos laços e a ligar novas culturas, com o desenvolvimento dos meios de comunicação, em especial a implantação das tecnologias digitais. Ao mesmo tempo em que os meios de comunicação contribuíram de forma a facilitar a comunicação entre os indivíduos, também alteraram as formas como as pessoas se relacionam, criando, dessa forma, novas formas de sociabilidade.
  7. 7. AS PESSOAS, NOS GRUPOS, SE SOCIALIZAM E FORMAM UMA INTELIGÊNCIA COLETIVA
  8. 8. “É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.” (LÉVY, 2007). O que é inteligência coletiva?
  9. 9. “… o reconhecimento das habilidades que se distribuem nos indivíduos, a fim de coordená-las para serem usadas em prol da coletividade. A coordenação dos inteligentes coletivos ocorre com a utilização das tecnologias da informação e comunicação” (BEMBEM; SANTOS, 2013).
  10. 10. “... mesmo que eu deva me informar e dialogar, mesmo que possa aprender do outro, jamais saberei tudo o que ele sabe” (LÉVY, 2007).
  11. 11. A inteligência coletiva não tem que ser criada, ela já existe e está por toda parte... A inteligência coletiva existe na natureza, nos pássaros, abelhas, peixes, formigas, etc. Há nos seres vivos cooperação para solucionar problemas em conjunto.
  12. 12. E nas pessoas? A inteligência coletiva das pessoas é especial porque existe a linguagem que nos permite perguntar, dialogar, contar histórias e a consciência, que nos possibilita refletir sobre nós mesmos e nossas relações.
  13. 13. A humanidade inventou diferentes linguagens e tecnologias para expressar as suas formas de sentir, pensar, compartilhar conhecimentos e aumentar a inteligência coletiva. Vamos refletir sobre algumas delas?
  14. 14. Oralidade Antigamente nossas conversas só aconteciam “de boca”, ou seja, oralmente.
  15. 15. Escrita Em seguida surgiram a escrita e o papel. A escrita expandiu a nossa memória.
  16. 16. Imprensa Também criamos a imprensa que possibilitou que os saberes produzidos pudessem ser compartilhados com um número maior de pessoas. A partir dela foi possível produzir (e reproduzir) livros, jornais e revistas.
  17. 17. Digital Agora manipulamos os bits e bytes* nas plataformas digitais colaborativas. Nossa possibilidade de compartilhar o que pensamos, fazemos, sentimos e produzimos é ampliada ainda mais com as novas tecnologias. *As capacidades de armazenamento dos suportes de memória são medidas em bits (unidade de codificação elementar: 0 ou 1) ou em bytes (8 bits). O byte corresponde ao espaço de memória necessário para codificar um caracter alfabético. Um kilobyte (Kb) = 1.000 bytes. Um megabyte (Mb) = 1.000.000 bytes. Um gigabyte (Gb) = 1.000.000.000 bytes (LÉVY, Pierre. O Que é Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996).
  18. 18. A relação com as tecnologias de comunicação podem melhorar nossos processos cognitivos A escrita, a imprensa e a internet contribuem para aumentar nossa capacidade de percepção, inteligência e memória, por exemplo.
  19. 19. Percepção Quando acessamos músicas produzidas em todo o planeta, em jornais de todos os países ou quando temos a possibilidade de conversar com pessoas de qualquer continente, temos a oportunidade de ampliar os sentidos que construímos para nossa realidade. Isso amplia nossa percepção.
  20. 20. A cada nova tecnologia inventada para ampliação dos processos de comunicação a humanidade torna-se mais inteligente! Isso porque elas possibilitam ampliação da capacidade reflexiva e da consciência das pessoas e das comunidades. As máquinas são apenas um meio para isso ocorrer. Inteligência
  21. 21. Memória O registro e o compartilhamento das ideias e das experiências das pessoas e dos coletivos vêm possibilitando um aumento da memória da humana. O acesso a produção de saberes construídos ao longo da história possibilitou a invenção de conhecimentos cada vez mais poderosos. A construção da ciência é um exemplo disso.
  22. 22. A inteligência coletiva é produzida nas relações de colaboração.
  23. 23. Os computadores distribuem nossa inteligência pela rede. Quando interagimos pelas plataformas digitais, ampliamos as possibilidades de conexão. E nas comunidades virtuais, podemos influenciar a prática do outro. Redes Virtuais
  24. 24. Relação O saber está na humanidade, e todos as pessoas participam oferecendo e produzindo conhecimento; todos são autores, editores, críticos e bibliotecários. As relações são baseadas na valorização dos sujeitos e de suas habilidades.
  25. 25. “A inteligência coletiva possui um aspecto teórico que exige pensamento crítico e reflexivo para compreender o todo. Em paralelo, há o aspecto prático que exige habilidades particulares a serem adquiridas.” LÉVY
  26. 26. “Postulemos explícita, aberta e publicamente o aprendizado recíproco como mediação das relações entre os homens (...) quem é o outro? É alguém que sabe. E que sabe as coisas que eu não sei (...) Poderei associar minhas competências às suas, de tal modo que atuemos melhor juntos que separados ” Pierre Lévy (2007, p. 27).
  27. 27. Afinal, o que é cibercultura/cultura digital?
  28. 28. Ciberespaço Termo empregado pela primeira vez por Willian Gibson no conto Burning Chrome (1982). No entanto, encontramos comumente na Literatura que o termo ciberespaço foi cunhado por Gibson em sua obra Neuromancer (1984). "O conceito criado por Gibson neste livro é uma representação física e multidimensional do universo abstrato da 'informação. Um lugar para onde se vai com a mente, catapultada pela tecnologia, enquanto o corpo fica pra trás”.
  29. 29. Ciberespaço é um espaço existente no mundo de comunicação em que não é necessária a presença física do homem para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais. É o espaço virtual para a comunicação disposto pelo meio de tecnologia. Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias: celular, pagers, comunicação entre rádio-amadores e por serviços do tipo “tele-amigos”, por exemplo (JUNGBLUT, 2004; GUIMARÃES JR., 1999).
  30. 30. Cibercultura * cibernética + cultura * cultura digital * fenômenos relacionados ao ciberespaço Surge a partir da comunicação através de computadores, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico. É também o estudo de vários fenômenos sociais associados à internet e outras novas formas de comunicação em rede, como as comunidades on-line, jogos de multi-usuários, jogos sociais, mídias sociais, realidade aumentada, mensagens de texto e inclui questões relacionadas à identidade, privacidade e formação de rede.
  31. 31. As redes sociais digitais ou redes sociais na internet O fenômeno atual que mais colabora para as novas formas de sociabilidade e de comunicação são as redes sociais digitais. RSD: espaço (digital) onde as pessoas se encontram para conversar sobre assuntos de seu interesse comum, criando ou reforçando ligações e compartilhando conteúdo.
  32. 32. Manuel Castells (A Sociedade em Rede) Sociabilidade online nova forma de sociabilidade interesses individuais, afinidades e valores questões identitárias. Mito da solidão e do isolamento. Quanto mais relações sociais físicas mais se utiliza a internet e mais amigos virtuais se faz.
  33. 33. Sociabilidade desterritorializada. ● DEMOCRACIA ● TROCA ● EDUCAÇÃO ● IDENTIDADE ● TOLERÂNCIA
  34. 34. O Brasil é reconhecido como um dos países mais sociáveis do mundo e reflete isso sendo uma grande potência nas redes sociais na internet.
  35. 35. Nossas ações podem influenciar e ser percebidas pelo outro por meio de palavras-chave, conhecidas como tags e hashtags, pelos links que compartilhamos, pelas nossas curtidas e até mesmo pelas compras que fazemos.
  36. 36. Empoderamento Toda ação que realizamos na rede transforma o sistema de relações dessa rede. Essa interdependência confere poder aos usuários que têm a possibilidade de influenciar a prática dos demais.
  37. 37. Propósito Quando você faz alguma coisa online, você faz para si, mas organiza para os demais. Por isso, verifique as fontes de informação antes de compartilhar e verifique se não há plágio. Você também é responsável pelo conteúdo que compartilha.
  38. 38. Ética Em uma rede nunca estamos sós e de alguma forma o que fazemos pode contribuir para construção de conhecimentos e memória comum ou dificultá-la. Dessa forma é muito importante considerar o que os outros dizem ou já disseram nos ambientes em que você participa e promover o diálogo.
  39. 39. A internet como extensão do conhecimento no processo ensino-aprendizagem inteligência coletiva e os espaços do saber
  40. 40. Lévy defende que a inteligência coletiva não se limita apenas à exposição do conteúdo e ao retorno disso, através de um fórum ou chat, mas num sentido mais amplo ela se representa principalmente a capacidade de reconhecer o outro como um sujeito dotado de inteligência, como um ser que possui um conhecimento potencializado. A partir disso, os mais diferentes saberes buscam-se em complementaridades, e cada indivíduo envolvido nesse processo, não deve discriminar alguém devido a sua condição social, civil, sexual, uma vez que admite seus conhecimentos e saberes individuais como resultado de sua formação. Ao se reconhecerem dessa maneira, a prática da ideia de inteligência coletiva pode levar a uma melhor comunicação entre os indivíduos, bem como a uma maior compreensão do outro enquanto ser inteligente, porque cada um possui o que ele chama de savoir-faire (saber fazer): um conhecimento seu que, compartilhado, traria benefícios às diferentes áreas da vida humana. É uma forma de valorizar o outro e valorizar-se para juntos promoverem o crescimento do todo.
  41. 41. Internet e educação https://www.youtube.com/watch?v=-pn7_bKoA_0
  42. 42. Bibliografia http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2012/resumo s/R30-1239-1.pdf http://www.slideshare.net/mldoliveira/sociabilidade?qid=d5e4 56d1-f624-4d09-a978-eeeece5a07cd&v=&b=&from_search=21 http://biblio.ual.pt/Downloads/REDE.pdf LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo, Edições Loyola, 2007. Comunidade de Práticas do Ministério da Saúde.

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