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FANZINE #25
Ouro Preto, MG | 2012 -2022
AMEOPO MA
E
editora artesanal
ameopoemaeditora@gmail.com
fb.com/ameopoema @ameopoemaeditora
FANZINE #25
|
várias (os) colaboradoras (es)
revisão: participantes
edição e finalização: @ameopoemaeditora
organização: Editora AMEOPOEMA
Ouro Preto, MG - 2022
junho, julho e agosto - OP / MG
LUAN ALEX / CLAUDIA KRAS / / /
CNRD_CNRD MARCO BALA CARLOS ORFEU / AURORA GOODWIN /
CLARA LOBO / / ISIS NATUREZA VANESSA GUIDA MÁRCIO SILVA
FÊ COSTA JERUSA FURBINO / / /
/
PAULINHO ASSUMPÇÃO FERNANDO MAIA MÍRIAN SANVES
/ / / /
MARCOS PONTAL
ELIDIOMAR RIBEIRO / MÁRCIO GOMIDES SILVA JÚNIOR / /
CLEUZA FIGUEIREDO ROCHA
LÍVIA VARGAS / / PAULA ESTER / CARLOS MELO / KARINE DIAS OLIVEIRA /
JEFERSON ILHA
CARLOS BARROSO
MÁRCIO SILVA / / /
NATHALIA MOUTINHO
COLETIVO AMEOPOEMA E MUITO MAIS
o poema move
como cinema
às expensas
extraterrenas
do que adentra
a glória
estapafúrdia
da palavra
ou da imagem
transfugidia
em uma cena
que se apaga §
o poema move
no celuloide
como a boca
se entope
de guloseimas
ou incontinente
se retrata
em lemas §
Cinemapalavra
o poema estampa
a página
com estratagemas
o poema é apenas
a décima parte
que se decanta
como sapinhas
na língua
em eterna errata §
o poema move
como uma antena
da raça
ou um cachorro
que trota na rua
sem lamúria
com a fome
terráquea §
no plano-sequência
de uma cena
que se Cortázar §
descarta a
ambivalência
e se finda
no factoide
como uma jaca §
o poema move
como um trem
de carga
vai lotado
e volta
vazio
em suas páginas
Carlos Barroso
carlosbarrozo@hotmail.com)
Nathalia Moutinho
@nathalia.m.moutinho
Queria poder amar assim
Do meu jeito
Com meus direitos
De asas abertas
Queria poder voar sem medo
De não te encontrar quando voltar
Queria sentir todo o aconchego do teu gozo
Repousar serena em teu peito
Saber que naquele leito
Só existirá nós dois
Fui picada pela serpente vil do egoísmo
Não divido meu amor
Não o lançarei ao furor juvenil
Reagirei ao ímpeto de me (te) aprisionar
Uma dor sutil me dilacera o peito
Uma vontade de ser hostil me compraz
Ignorarei teu olhar
Inorarei teu perdão
Ignorarei o fel
[que insiste em brotar em meu coração
Me amigarei com a solidão
Nosso amor jaz, morto
Em decomposição
Putrefato em seu caixão
O que ressucitar dele
Nada mais será do que
Angústia e desilusão
Prefiro ele assim:
Morto
Esquecido
Na contramão
Não quero estar presente no presente
Guardarei em minha mente o passado
Em que fui contente
E cantava com ilusão
Abro mão do amor
Não o mereço
Não o reconheço
Não o respeito
O amor trai
Contrai
A conta gotas se desfaz
Não o suporto mais
Vá amor, me deixe em paz!
Isis Natureza
isisnatureza18@hotmail.com
Insensata aparência
Que apenas demonstra a incompetência
De reviver em ti...
O que floresceu só pra mim!
Porta trancada
Pétalas no chão
Constelação rascunhada
Não brilha na escuridão do meu coração!
Perfume barato
Retrato rasgado
Café bem amargo
Não preenchem... isso é apenas boato.
Situação complicada
Paixão desconvidada
Palavras sem ritmos
Vida abalada...
Assim, seguiremos
Tentando ocultar os lamentos
E, vivendo cada momento
Só por hoje... concordarei com tais argumentos!
Karine Dias Oliveira
kadioliveira@yahoo.com.br
ARGUMENTOS
Implementar
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A ciência do privilégio
...
Interpor barreiras
Tornar intransponível
Justificar o status
Centralizando-o
A um sistema
O Sistema
Inquebrantável
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Que deturpa possibilidades
Desviando-as ao único caminho
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A negação do ser do outro
E o poder se instaura
Enquanto poder.
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Sem fazer muito esforço,
Lhe impregna a solidão.
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Dentes
projetados
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Paula Ester
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Ilha
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No voto procuramos o fim de tanto veto.
Fim da cultura? O culto da ditadura perdura.
Um inseto que atrapalha… um golpe iminente, tortura.
Com quem nos identificamos? Quais são os tiranos?
Pura, pura…sanguessuga.
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É preciso não estranhar a morte.
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É preciso não estranhar a morte.
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o pássaro tirado do ninho.
É preciso não estranhar a morte.
O inseto atrás da estante
o bife no prato
a poltrona vazia
o porta-retratos
a foto 3x4.
Márcio Silva
marcio.fsc76@gmail.com
Obituário
Carlos
Melo
carlos.melo@descolonizandopensamentos.com
massacram
nossos
corpos
sobrevoam
nossos
sonhos
cercam
nosso
imaginário
nos
alienam
do
que
somos
a
ganância
branca
que
consome
montanhas
mares
rios
vidas
é
a
mesma
que
mata
branquitude
é
um
vírus
narcisista
que
há
séculos
espalha
morte
y
destruição
da
colônia
à
“república”
tudo
que
fazem
é
capturar
explorar
mentir
estuprar
roubar
matar…
o
mundo
branco
sempre
foi
nazifascista
hegemônico
supremacista
seja
em
África
ou
Abya
Yala
redundância
são
os
massacres
sempre
cometidos
em
nome
de
uma
tal
universalidade
branca-mono-hétero-normativa
que
também
é
conhecida
como
“civilidade”
desde
1492
que
“os
portadores
da
luz”
geram
pandemias
invadem
y
roubam
terras
ouro
alimentos
artes
culturas
vidas
mas
é
bom
que
se
diga
que
uma
contra-força
sempre
re-existiu
revide
é
seu
vulgo
Palmares
Malês
Balaiada
Revolta
da
Chibata
entre
encruzilhadas
y
quilombos
gingas
y
danças
ações
y
estratégias
sempre
a
procura
de
frestas
somos
a
contramão
do
mundo
branco
filhas
da
terra
assim
seguiremos
insubmissas,
incapturáveis,
imparáveis…
Márcio Gomides Silva Júnior
mgomides@yahoo.com.br
Em poesia,
Brotei-me por renascer,
Ao peito que tão pouco,
Se sabe...
O estranhamento ínfimo,
Da cabeça,
Aos pés...
Padecido ao luar,
Em ruínas,
Que não se vê...
Onde a imensidão,
Dos traços sentidos,
Me cabem...
RETALHOS
Da nesga da minha janela
Vejo uma bela
Quem é ela? - A vaidade.
E a que a segue disfarçada,
A hipocrisia.
E aquele arrufando o peito?
O preconceito.
Além, vejo um homem caído na calçada e
[uma maltrapilha que remexe o lixo ...
A poucos passos o riso;
Quem sorri?
A indiferença.
E aquele casal com seus sectos de bajuladores
Que gesticulam, falam e prometem quase contritos?
São políticos ...
Abstraio e ouço o rádio
Que fala de futebol, inflação, da guerra da Ucrânia
E da Rússia em desfiles ufanos ...
Epifania!...
E eu que pensei frente ao clamor:
... Que “estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor”...
(Chico Buarque de Holanda).
Da
Janela
Cleuza
Figueiredo
Rocha
azuelcrocha@hotmail.com
São
horas
da
madrugada.
E
depois
do
calor
de
entrelaçar
corpos
inquietantes
e
fumegantes,
o
silêncio
que
reina
na
cidade
acalma
e
traz
paz
no
coração
de
quem
se
põe
a
escutá-lo.
As
estrelas
vibram
pontilhando
o
céu.
E
o
sangue
fervente
que
corre
nas
veias,
finalmente
se
propõe
a
acompanhar
seu
ritmo
normal.
Em
um
mesmo
dia,
Horas
após
o
seu
repousar
Depois
de
momentos
ininterruptos
de
algazarras
e
barulhos
gritantes
de
suas
partes,
Novamente
ele
ataca.
Dessa
vez,
Incontestável
e
irreconhecível
se
põe
a
acontecer.
Mas
onde
está
a
calmaria
e
a
tranquilidade
no
seu
existir?
O
que
outrora
foste
paz
e
deleite,
Dessa
vez,
É
um
ensurdecedor
de
rompantes
barulhos
Que
não
dizem
nada.
A
alma
inquieta,
Se
encontra
com
os
demônios
avassaladores,
Uma
vez
silenciados,
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gritam.
No
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das
ruas
no
anoitecer,
encontra-se
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e
se
presta
a
inquietar.
O
coração
dispara
com
seus
murmúrios
vorazes,
e
suplica!
Que
reine
o
silêncio!
Aquele
silêncio,
que
no
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disse
poucas
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Silencie,
Esses
demônios.
Que
dizem
tanto,
quando
me
proponho
a
ficar
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Sentir,
Ou
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A
voz
do
nada
na
escuridão,
Que
antes
em
êxtase
me
deixará,
Agora
rompem
meus
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que
já
nada
escutam.
Vorazes
silêncios
de
madrugada,
ouçam
a
minha
voz!
A
ti,
vos
dei
a
palavra
e
gritaste,
agora
Já
não
mais,
me
permita
escutar!
Quero
ouvir
tua
voz
não
me
dizendo
nada!
Em
súplica,
voz
digo:
Me
permita
viver!
SilencieMírian Sanves
miriansanves@gmail.com
fechas teus olhos
e tua boca se abre
no descanso
de uma sombra que te aperta o pescoço
trancando a vida na tua garganta
abrindo a fome de tua pélvis
rosto sem cor
exalas abandonos voluntários
jogados às derivas do medo
e o prazer transborda de tua boca
dis
ten da
di
Lívia Vargas
liviasartre@gmail.com
Engolir
e aí sugas os fundos que se perdem
nesses dedos que te atravessam
te marcam
engoles
te asfixiam
se te escapam
S
E
d
e
rr
a
a
a
a
mam
Não deixe para amanhã,
o que se pode fazer hoje.
Amanhã pode ser tarde demais.
Faça o que tiver que fazer,
nunca deixando de crer.
Quanto mais você faz,
mais vai aprender.
Aprender com seus erros
ou de outros,
e depois nunca mais vai cometer.
Assim dando voos,
e compreender.
Marcos Pontal
marcosmachado@visaoespiritual.com.br
FAÇA HOJE! Mito bom é Capelobo
Mito bom é Curupira
Mito bom é a Matinta
Mito bom é Pererê
Mito bom é Boitatá
Mito bom Mapinguari
Mito bom é Cobra Grande
Mito bom é Negro d'Água
Mito bom Jurupari
Mito bom é Anhangá
Mito bom é Lobisomem
Mito bom Noiva de Branco
Mito bom é Hipocampo
Mito bom é Bicho-Homem
Mito bom Pé-de-Garrafa
Mito bom é Marambá
Mito bom é Berrador
Mito bom é a Caipora
Mito bom é Mãe da Lua
Mito bom é Fulozinha
E "mito" que mente
Não é mito, é MONSTRO
Em defesa
dos
verdadeiros
mitos
Elidiomar Ribeiro
elidiomar@gmail.com
Marcas
Márcio Silva
marcio.fsc76@gmail.com
América do sul
América do sol
Sol sem céu
Carvão sem brasa
Farinha sem feijão
A Ç U C A R
C A F É
S A L
Na C A R N E
Malhada
Lanhada
Ao S O L
Ao T R O N C O
P a u – B r a s i l
VerDe – Arara
Rubro – S A N G U E
Molho-Pardo
A N T R O P O F A G I A
A Oswald de Andrade
Fê Costa / contato@fernandocosta.com
Ruiu a ponte que te linkava ao mundo
Última barreira a impedir a loucura
Quem legitima agora tua humanidade
E te devolve a condição de homem?
O cão está morto
Única testemunha dos dias
Todos os dias
Sem cansaço do corpo, do cheiro, da tua velha silhueta
Celebração perene da tua presença
Dele vieram os únicos perdões que tivestes na vida
Mas o cão está morto
Quem lamentará tua ausência
E vai esconder tua solidão?
Não terás mais o olhar que busca
E só busca
Como fica tua nulidade?
Quem vai suportar teus maus hábitos?
The dog is dead
Death Paulinho Assumpção
paulo.assump@terra.com.br
Arranque da folha branca
uma nova língua
Pela manhã a mesma voz
gritará luz nos seus olhos.
Arranque as portas e saia
Por entre as pernas do mundo
Dê-se a luz !
suspire-se
[Há tempo?]
Esqueceu o corpo na cama?
Arranque outro do mundo, habite-o!
Pinte suas grutas, aqueça-o.
Estaremos na mesa fria
Servidos ao som de abraços
aos vermes do instinto,
Como enganá-los ?
Soprarão o pó das estantes
Seremos somente esquecimento,
Sem língua e monumento?
Suspire enquanto houver ar e ânsia.
Ânsia
Fernando Maia
maia.serius6@gmail.com
Jerusa
Furbino
@jerusafurbino
Você quer conservar o quê?
O direito ao pênis ereto ao passar a mão na sua sobrinha?
Você quer conservar o quê?
O direito de se deitar com a empregada?
Você quer conservar o quê?
O direito de bater naquela bichinha pra ela virar homem?
Você quer conservar o quê?
O direito de colocar sua mulher na linha?
Você quer conservar o quê?
O direito de derrubar a mata pro seu gado pastar?
Você quer conservar o quê?
O direito de defender seus bens à bala?
Você quer conservar o quê?
O direito de achar que a dor do outro é mimimi?
Tudo o que você quer conservar
tem o gosto amargo
de conserva estragada.
Conserva-dor Vanessa Guida
@universosubmerso.arte
É apenas uma foto
Em que te encontraste
No clic de Zelia Gattai
Ao lado de Beauvoir e Sartre
Tão somente um retrato
Ah ... Sinhá Olímpia
Da ladeira hoje ausente
Na lembrança tão presente
É apenas uma foto
Na parede da memória
A incendiar-nos a alma
Como arde ! Como queima !
Tão somente um retrato
Singular e tensa imagem
Que nos evoca o siso
Do efêmero em passagem
Sinhá
Olímpia
Marco Bala
marcomalb55@gmail.com
as coisas amadurecem seus nomes
trocam de pele: tocam nossos olhos
atentos ao movimento mínimo do mundo
desde a raiz selvagem crescendo por dentro
da potência até as roupas no varal que
[respondem ao vento
[com seus vazios
[como velas
de um barco no mar: perceber esse mínimo
[mundo é encontrar
em cada ser contemplado com o silêncio
a pulsão que nutre o olho e o humano
parte da micro-
matéria
Carlos Orfeu
carlosorfeudsconceicao@gmail.com
vejo as veias do meu braço
meu antebraço, anteveia
contra-visão, de costume antigo
ainda (me) pulsam como as avenidas
as praças
hoje, pelo espelho, as esquinas
são riscos no mapa
velhos riscos de um mapa
da memória
extraio futuros precisos
do que a vida poderia
ser é verbo não conjugado
indeciso, talvez, impreciso
o sangue precisa minérios
nos exames e a vida, imprecisa
mistérios sempre foi, noutros exames
alguns verbos precisam mesmo ser
[conjugados
pra não morrerem na praia
no início era só isso
alguma história muito,
mas muito mal contada
Claudia Kras
facebook.com/claudia.kaos
cnrd_cnrd
palavrasnumagarrafaatiradaaolargo
Muito se fala da história do genuíno copo brasileiro
Que se diz americano
Mas pouca gente observa de perto
O lado B da história do copo
Pois se Bataille fez a História do Olho
Eu vos digo que existe a História do Copo
Solitário na noite
Seduzindo bocas
Transparente e inenarravelmente embebido em cevada
O copo de alcunha americano,
[mas mais nacional que o Zé Carioca
É a cota
Pra quem bebe só um pouquinho
Ou o torvelinho
De quem mora no bar.
COPO
AMERICANO
Faço de mim
Uma palavra
Que me antecede
Antes de meu nascimento
Fui me tornando
Verbo
Letra
Símbolo
Das línguas
Que me falavam
De minhas ancestrais
Sou frase inteira
E também lacunas
Percorridas
Pelos tambores do tempo
Vivo no hoje a escritura
Do que fui e estou sendo
Ando em travessia
E ergo
Essas muitas vozes
Adentro
Clara Lobo
Claralobo.Bello@gmail.com
Queria me tornar
nuvem
pólen
caixa de sapato
chuva
vento
objeto desanimado
pó de estrelas cadentes
antena de satélite
gravata de brechó
alicate de cutículas
luz
ar
a goteira da torneira
Qualquer coisa que não sinta.
Com tantos sentimentos,
[parece não ter nenhum que sirva.
Socorro
estou sentindo
tudo ao
mesmo tempo
Aurora Goodwin
adamavagabunda.blogspot.com
Luan Alex
@agoramelhorr
o
tesão
não
tem
patrão,
a
saia
é
que
é
justa.
vamos
pagar
para
ver,
quanto
será
que
custa?
o
teu
afeto
de
boutique
quase
me
fez
virar
bandida
como
se
eu
pudesse
ser
a
antagonista
de
minha
própria
vida
o
machismo
não
é
mesmo
apenas
outro
mal
olhado
mas
uma
viseira
escrota
que
não
deixa
ver
quem
tá
do
teu
lado
feminismo
não
é
óculos
de
sol
e
nem
filtro
solar
mas
a
própria
perspectiva
sendo
respeitada
só
pra
variar
“gira
roda
da
vida
gira
sempre
sem
parar
uma
coisa
quando
acaba
é
pra
outra
começar
o
amor
que
tu
me
deste
era
falso
e
se
acabou
o
amor
que
eu
lhe
tinha,
era
falta
de
amor
próprio!”
um
relacionamento
nunca
acaba
apenas
muda
de
status
(quo?)
por
quanto
tempo
vamos
reformar
esse
“bem
estar”
emocional?
a
revolução
sentimental
é
o
fim
da
violência
ou
você
acha
mesmo
que
amar
é
uma
sentença?
REVOLUÇÃO NOS COSTUMES
@ameopoemaeditora
facebok.com/ameopoema
Pessoal, após um longo
período de espera eis que
anunciamos as finais
etapas de nosso livro
coletivo, agora já são 12
anos, (10 anos +2) nosso
bonde nunca andou nos
trilhos mesmo. Eis a graça
davida.
Vamos nos preparar pra
em julho fazermos umas
lives maneiras, fazermos
um baita sarau mundial
pramarcarbemadata.
QUEMVEM?
Em breve vamos dar mais detalhes, por hora ninguém sabe
demuitacoisa,só quevairolarequeseráemjulhode2022.
Acompanheparaficaremdia:
Livro coletivo de 10+2 anos do
Coletivo AMEOPOEMA
EM BREVE
Pessoal, eis meu novo livro (77 páginas, março 2021) com
poemas, feito totalmente de modo artesanal, em casa, pelo
próprio autor. O livro possui textos de apresentação de
JorgeMautner,JoãoAidareEduardoSacramento.
Estourepassadoo livroa30,00 comcorreioincluso.
PEDIDOS: (31) 9 7526 3996
Livro do autor e editor desta revista
LANÇAMENTO
Pôr do Sol nas Coisas
poemas inéditos
MUITO OBRIGADO PELA LEITURA
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