1. O Pris m a
CCaajjaarrii -- MM AA,, 1166 aa 2299 ddee JJaannee iirroo ddee 22000088 AAnnoo IIII.. NNºº 55 .. 2299 ddee JJaannee iirroo ddee 22000088
EEss ttaa ee ddiiççããoo ddoo PPrriiss mm aa éé
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OO JJoorrnnaall((EECCOO )) OO JJoorrnnaall((EECCOO ))
Da E dição
IInnêêss MM uunniizz NOTA DE ESCLAR ECIM ENTO
Caros le itore s: Ve nh o pronunciar-m e novam e nte ne ste - m e sm o
q ue pe q ue no, m as não m e nos im portante - Jornal(ECO), prim e iro
para pe dir-lh e s de sculpas por te r com parado a nossa cidade com
um "CIRCO";até porq ue um circo - ape sar dos palh aços - te m or-
ganização, onde cada um ttee mm e ccuumm pprree se u pape l. No circo te m
alguém q ue adm inistra as finanças suprindo as ne ce ssidade s de
toda com panh ia. Te m tam bém um pre side nte q ue sabe adm inis-
trá-lo com o um todo, onde no fim de tudo todos aplaude m o e spe -
táculo por se r ple nam e nte satisfatório. Entre tanto, caros le itore s,
com o vocês pode m ve r m e e xpre sse i m uito m al, até porq ue se is-
to fosse um circo be m adm inistrado se ríam os um a com panh ia re -
conh e cida e aplaudida, m as ainda assim h ouve ram pe ssoas m ais
inte lige nte s do q ue e u pra afirm ar a m inh a m á e xpre ssão dize ndo
q ue : "Que m não e stive r gostando do circo q ue se re tire "... E
já q ue isto ve rdade iram e nte não é um "circo"e u diria q ue é um
vulgarism o, é um a avacalh ação, um e nxovalh o com nosso dinh e i-
ro e puro sarcasm o com a vida do cidadão de sta cidade .
Só para com ple tar, gostaria de de ixar claro q ue Cajari ainda
te m pe ssoas inte lige nte s q ue sabe m e xpre ssar o q ue se nte m ve n-
do as patuscadas q ue aconte ce m e não pre cisam se r te stas de fe r-
ro de ninguém e , já q ue e ste pe q ue no inform ativo virou jornale co
agrade ço pe lo e logio, até porq ue e ste é sinônim o de um jornal
pe q ue no. Obrigado.
Falar ou não falar?
Eis a q ue stão.
MM aannooee llLLooppee ss
Som os ve rdade iram ne te li-
vre s? Te m os libe rdade para
sonh ar? Pode m os ir para o
lado q ue q uise rm os se m se r
ante s disso caluniados e di-
fam ados? Pode m os criticar
a inope rância?Pode m os dar
suge stõe s e andarm os se m
se rm os abordados por pala-
vras e olh are s am e açadore s?
Te m os dire ito ao voto ou o
dire ito é daq ue le s q ue q ue -
re m q ue se ja um de ve r o su-
frágio im pe nsado? Pode m os
participar ativam e nte da vi-
da pública do nosso país?
Estas e outras pe rguntas
te m com o re sposta não. Pa-
re ce q ue o século XXI é um
te m po a anos-luz da nossa
re alidade . Indícios apontam
para um ne o-fascism o, um
m ilitarism o m ode rno q ue
pre ga o silêncio com o form a
de se e sconde r nas som bras.
Palavras ge ralm e nte não
te m e nde re ço ce rto m as e n-
tram onde e ncontram e spa-
ço e causam re de m oinh os
q uando e ncontram águas
turvas.
Som os pe q ue nos notáve is
não sabe m os por q ue m e de
q ue form a. Vive m os num
país de m ocrático ainda q ue
às ave ssas, m as q ue te m
com o um dos pilare s da cida-
dania a libe rdade de e xpre s-
são. Portanto falar ainda é
um m e io de dize r q ue não
com pactuam os com ce rtas
coisas q ue aconte ce m ne sse
país afora e ne sta cidade a-
de ntro. E q ue m ais pe ssoas
utilize m e ste dom .
OO PPrriiss mm aa Página 1
2. Page 2
O Carnaval e m Cajari se m du-
vida se rá um dos m e lh ore s de todos
os te m pos,de ste s te m pos e de outros:
m uita pintura, m aize na, brincade iras
inéditas, tipo: pisote ando o povo, na
lam a com os afogados, a de scida pro
barro ve rm e lh o, a dança do sapato,
concurso para q ue m tive r m ais pa-
ciência, e q ue m tive r m ais e stôm ago
para e ngolir sapo.
Que r sabe r onde e ncontrar tu-
do isso? Ve nh a pro bloco alte rnati-
vo EECCAA (Espe rando Cajari Afundar)
com cam arote VVIIPP (VEJO IMUNDÍ-
CIE PERTO) com vista para o rio Ma-
racú.
Ficou m e sm o a fim de partici-
par do bloco?Que pe na é tudo brin-
cade irinh a. Mas não fiq ue zangado
e xistirão m uitos outros alte rnativos
e e xiste o bloco q ue não q ue r alte r-
nar. Mas com re spe ito ao EECCAA é só
brincade ira, pois se e m Cajari tudo
pode im agine o q ue no Carnaval
aconte ce . MM aannooee llLLooppee ss
GGuuiiaa TTuurrííss ttiiccoo
AA vviiddaa nnaass mm ããooss ddee aallgguuéémm qq uuee ttee mm ffoorrççaa ppaarraa vviivvee rr.
É assim q ue é nos dada e ssa re sponsabilidade de
le var nossos sonh os e de stinos a um bom de se m -
pe nh o no futuro, futuro e sse q ue nos e spe ra com
grande s oportunidade s q ue pode m se r m aiore s de -
pe nde ndo da grande za da força de vontade de cada
individuo.
Sonh ar ou acordar para a vida? Muitos jove ns
sonh am e m se r, sonh am e m te r, m uitos são, e
m uitos te m , m uitos são ape nas jove ns no fisíco e não
no e spiritual. Onde sabe m os q ue é lá no e spirito q ue
e ncontram os a ve rdade ira força jove m . E e ssa força
nos le va a re fle tir sobre a juve ntude da nossa cidade .
Que se m dúvida e le vada de spe rce bida por pe ssoas
q ue um dia foram jove ns e agora não são capaze s de
pe nsar nos nossos de se jos e nossos sonh os.
Sabe m os q ue o jove m te m um pape le spe ciale m
um a cidade pois o jove m de h oje é o "jove m "h om e m
de am anh ã, m as só pode m os vive r o am anh ã
se tive rm os ajuda e contribuição dos q ue um dia
sonh aram e m se r im portante s, gove rnante s e re pre s-
e ntante s. Sonh aram um dia e m m udar nossa cidade
e agora q ue e stão no auge do pode r se de se s-
pe raram com o crianças m alcriadas com fom e de só
q ue re r m ais e m ais e sq ue ce ndo de todos a sua volta.
Ora Cajari é um a cidade pe q ue na m as com
jove ns q ue sonh am .
Aonde e stão nossos e spaços ao sol?Com o pode m os
cre sce r com o plantas no jardim se não som os
re gadas com a e spe rança? Aonde e stão os nossos
jardine iros com q ue pode m os contar para cre sce r-
m os e darm os bons frutos?Com o dare m os orgullh à
nossa cidade se pouca inpiração nós te m os para e x-
pre ssar nossos se ntim e ntos através
da arte ,da cultura algo indispe nsáve lna form ação
de cidadãos críticos e participante s da vida pública
e socialda com unidade e m q ue vive m os e e stam os
e ngajados?
Som os jove ns politicam e nte e sq ue cidos, colocados
e m se gundo plano, som os procurados som e nte
e m pe ríodos e le itorais, para tornar re ala ganãncia
de politicos, e se ndo obrigados "a cavar nossa
própria se pultura".
Ficare m os e spe rando nosso e spaço o m om e nto
para agirm os e vive rm os com o jove ns, m as e nq uanto
não ch e ga e ssa h ora te m os q ue faze r o q ue um
ve rdade iro jove m faz: Lutar se m e spe rar o fim da
batalh a, sonh ar e não dorm ir.
GGee oorrggee BBaaiimm aa
SSoonnhh aarr oouu aaccoorrddaarr ppaarraa aa
vviiddaa??
ffOO TTOO SS:: GGee oorrggee BBaaiimm aa
OO PPrriiss mm aa PPáággiinnaa 22
3. Se você é e le itor se pre pare pois daq ui a
alguns m e se s, se ja num dia de ch uva ou
sol, não im porta, (você se rá a pe ssoa
m ais "im portante "), alguém vai bate r à
sua porta te ntando conve nce r a sua inte -
lige ncia a ace itar o q ue por le i já é se u.
No lugar da saúde q ue não e xiste te n-
tarão lh e dar um a inje ção de sile nciol
lh e de ixando se m voz por m ais q uatro
anos. Em ve z de um a e ducação digna
você se rá pre se nte ado com um a bor-
rach a para apagar anos de de scaso e
e caos. Para tapar os buracos de i-
xados na alm a das pe ssoas alguns re -
m e ndos na cortina do te atro onde os
piratas se cam uflam , sugando o
sangue da população. Para e sq ue ce r
q ue se u filh o passou fom e na e scola lh e
darão alguns grãos da sua própria la-
voura sofrida, onde os m onstros pisote a-
ram se u le gum e m ais pre cioso e sua h or-
taliça m ais de se jada. Em ve z de ruas pa-
vim e ntadas com o le m brança do gove rno
você se rá pre se nte ado com um a viage m
no túne ldo te m po, se ntido anti-h orário
para colocar o se u sonh o de volta ao
barro ve rm e lh o.
Se rá q ue é isso m e sm o q ue q ue re m os
para nossas vidas?Você pai de fam ília, é
ne sse antro de abutre s q ue você de se ja
q ue se u filh o cre sça e te nh a um a e du-
cação digna do q ue você sonh ou?
O Brasilte rce iro m undo re alm e nte não
ofe re ce tanto para a população de s-
favore cida. No e ntanto o proble m a é
q ue o m inim o de stinado para am e nizar
as m aze las do subde se nvolvim e nto são
sugados de form a de sone sta e pe rve rsa
por um a m inoria favore cida e m de cor-
rência de nossas próprias atitude s.
Muitas de ssas atitude s às ve ze s im -
pe nsadas e inconse q ue nte s.
Por isso se você é e le itor faça vale r a
arm a q ue possuím os e q ue é sube stim a-
da por q ue m não re spe ita sua libe rdade ,
sua consciência e sua dignidade .
Se você é e le itor não de ixe m ais aconte -
ce r o ne potism o de scarado, as apropri-
açõe s inde vidas, a falta de caráte r, de
re sponsabilidade social e fiscal pre -
dom inante e im pune .
Ao povo o q ue é do povo m as no te m po
ce rto e nas form as da le i.
MM aannooee llLLooppee ss
AO POVO O QUE É DO POVO
UUmm oollhh aarr ss oobbrree oo mm uunniicciippiioo
O Gove rno Fe de ralvisando am plas e xportaçõe s
de carne e tam bém se r o m aior produtor m un-
diala anos ve m inte nsificando um m aior controle
na vacinação do gado contra a te m ida fe bre a-
ftosa. Doe nça contagiosa q ue contam ina e provo-
ca o sacrifício de re banh os inte iros. Para um con-
trole totalaté as áre as de fronte iras com paíse s
q ue e stão com surtos da doe nça são de vidam e nte
fiscalizadas e vigiadas afim de não de ixar com
q ue a doe nça e ntre e m nosso país.
O Gove rno e stadualpor sua ve z não pe rde o
ritm o e tam bém faz a sua parte . Re ce nte m e nte o
Maranh ão saiu de áre a de risco e ganh ou o
status de áre a de obse rvação q ue é onde a doe n-
ça apare nte m e nte foi controlada m as com indí-
cios de q ue pode voltar.
A cam panh a de vacinação e m todo e stado é
por parte digna de aplausos pois visa o controle
totalsobre a doe nça e abrange todos os criado-
re s de norte a sul. Contudo nota-se por parte do
gove rno fe de ralape nas o inte rre sse no m e rcado
inte rnacional, ape nas um a ade q uação ao q ue os
paíse s im portadore s da carne brasile ira im põe .
O gove rno e stadualtam bém pre te nde ndo abaste -
ce r o m e rcado inte rno não m e de e sforços e m
atingir se u êxito na cam panh a.
Ch am am os a ate nção para dize r q ue se toda
e ssa m obilização e stá de olh o som e nte no com ér-
cio e xte rno nós consum idore s de fim de linh a co-
m e m os lite ralm e nte o pão q ue o diabo am assou.
Se e xiste todo e sse controle na vacinação, não
e xiste portanto para o q ue vai para nossa m e sa.
Principalm e nte aq ui na nossa cidade onde não
e xiste um localdigno de se r ch am ado de m ata-
douro e um localq ue ve nh a ofe re ce r h igie ne e
porve ntura se r visto com o um m e rcado. De ixa-
m os aq ui nossa indgnação com o cidadãos de sta
cidade para ch am arm os a ate nção do pode r e xe -
cutivo m unicipal para q ue provide ncie um
m atadouro e um m e rcado pois e stam os com e ndo
carne com o nossos ante passados se m ne nh um
rigor na fiscalização se m h igie ne e se m sabe rm os
a proce de ncia de talalim e nto q ue vai para nossa
m e sa..
MM aannooee llLLooppee ss
OO PPEERRIIGGOO NNEECCEESSSSÁÁRRIIOO
OO PPrriiss mm aa PPáággiinnaa 33
4. EE hh oorraa ddee PPooeess iiaa
AMAR AO PRÓXIMO
É de longe q ue se se nte
É de longe q ue se
É de longe q ue
É de longe
É de
É
se nte se q ue longe de É
se q ue longe de É
q ue longe de É
longe de É
de É
É
O TEU ABRAÇO
O m ais ape rtado dizias
se r since ro:
Mas ainda não tinh as pe nsado.
Os olh os ainda q ue olh e m adiante
e as face s se jam e spe lh os pe nsante s
Os coraçõe s pe rm ane ciam um de cada
lado.
ESVAZ IAMENTO
H á dias e m q ue ne m
o orgulh o é cabíve lao e spaço
q ue q ue re m os unicam e nte nosso.
H á dias e m q ue le r
um poe m a é tão dificilq uanto
le m brar um sonh o bom .
H á dias e m q ue a cane ta sonh a um
m ar de tinta
E e scre ve oce anos de nada.
H á dias e m q ue a m arca do sonh o
não é le give l
e o apagado acorda o subcon-
scie nte se m nunca te r sido e scrito.
H á dias e m q ue falta e spaço
e cabe à poe sia ao unive rso.
H á dias e m na falta de e spaço
só cabe a poe sia.
DE MIM E DAS COISAS
De m im e das coisas
nossos nom e s
le vam à dúvida um a e xplicação.
Le vam para a e xplicação
um a dúvida se m nom e de m im e
das coisas.
De m im e das coisas
re stam ape nas dúvidas
se m e xplicação.
INESPERADO
Entre e u e a distância
O de se jo
O contrário de se jo:
Se m a distância.
O alvo.
De se jos contrários.
Entre dois
A distância
O de se jo... novam e nte a distância
E o sonh o sai pe la culatra.
Inform ativo Prism a
Rua Be ne dito
Me ndonça - 138-
Ce ntro - Cajari -
MA
Fone : 9 12409 60
criticas e suge stõe s
favor e ncam inh ar
ao e nde re ço citado
acim a.
O Prism a é um a
e dição q uinze nal
q ue por m e ios m od-
e stos inform ar a
população cajari-
e nse , ince ntivar a
le itura e contribuir
social e cultural-
m e nte para a
nossa cidade .
Se você de se ja par-
ticipar do Prism a
nos procure e
torne e sta ide ia
m ais inte re ssante ,
conte sua h istória ,
e scre va se u artigo,
publiq ue sua poe sia
Para assinar o
Prism a e re ce be r
e m sua casa se m
ne nh um custo a
m ais nos procure e
faça a sua. Ape nas
R$ 2,10 m e nsais.
Não pe rca e faça já
a sua!
Apoio: PAPELARIA SOLUÇÃO
Rua Be ne dito Me ndonça
Ce ntro Cajari - MA