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FANZINE #28
Ouro Preto, MG | 2012 -2023
AMEOPO MA
E
editora artesanal
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fb.com/ameopoema @coletivoamepoema
FANZINE #28
|
várias (os) colaboradoras (es)
revisão: participantes
edição e finalização: @studiográficob2m
organização: Ed. AMEOPOEMA | @coletivoameopoema
Ouro Preto, MG - 2023
maio a julho - circulação impressa e digital
Visite: www.ameopoemaeditora.com
part
icip
antes
Antônio dos Anjos|Conrado Gonçalves |Dy eiterer | Eduardo Souza
Eduardo Souza |Elidiomar Ribeiro|Emili Reis|Erick Amâncio
Flavia AS | Isabela Saramago |Júnia Gaião | Karine Dias Oliveira
Marco Brandão | Maria Angèlica Carter |Pablo de Rezende
Rômulo Ferreira |The Ganmit | Sarau ameopoema | Mostra grampo 2023
o poeta
antônio dos anjos
eis aqui ... um jardim suspenso dos anjos ...
jasmins, margaridas e sonhos
Antônio dos Anjos ou, simplesmente, ''dos
Anjos''. Assim se chamava o poeta, figura sem
limites, diferente, voz baixa e cheia de
sonoridades, ombros caídos pela manhã, sorriso
em forma de lua nas noites... Vivia com seus braços
abertos aos passantes da rua Bernardo
Vasconcelos, onde mantinha seu espaço de
criação e venda de material artístico.
Conheci o Dos Anjos bem cedo, na
verdade, antes, conheci Dona Nadir, mãe do poeta
e exímia cabeleireira, cortou meu cabelo desde
que eu era muito pequeno para entender certas
coisas da vida até minha adolescência, quando
conheci certas coisas da vida e começou a ficar
tarde demais para voltar atrás.
Onde estou
Que não vejo algemas?
Que dia é hoje
Que acordei sem traumas?
De quem é este copo
Só bebo só? Que olhos são estes
Que olho e vejo a mim mesmo?
Lembro-me que para entrar no local onde
D. Nadir cortava os cabelos, tínhamos que passar
pelo que poderia ser um atelier, nem sabia o que
era um atelier, só me lembro que gostava da
sensação que prendia minha atenção naquelas
coisas de arte, naquelas pinturas em início, nas
figuras, telas, tintas soltas...
Dos Anjos passava, dava seu cordial ''bom
dia'' ou saudava a tarde com um mais alegre, ''boa
tarde''. Lembro de sua voz baixa, quase cansada
de tanto existir (hoje entendo que era uma ressaca
de mundo misturada com insônia e outros
atravessamentos do existir).
Esse movimento foi acontecendo por
diversos anos, considerando que quando criança
cortava o cabelo uma vez ao mês e nem sempre no
mesmo lugar, dependia de uma série de coisas que
não cabem no poema.
Tempo vai, tempo vem, esta cidade
pequena com suas ruas e casas paralelas nos
colocou em encontro. Eu já andava pela rua de seu
atelier flertando com suas obras, dando aquelas
olhadas rápidas e sempre trocando desejos de
''bons dias'' ou ''boas tardes''. Até que um dia o
tempo estava favorável e tivemos a oportunidade
conversar um pouco.
Falamos sobre arte, sobre poemas, pinturas,
e muito se falou sobre os discos de vinil que ele tinha
e gostava, comentei que também tinha de uns
outros títulos em casa, e logo marcamos de ''tomar
umas'' a noite ouvindo os discos. Não deu outra a
noite virou e lá estávamos nós, buscando cervejas
no bar do ''Bartin'', ouvindo MPB, Jazz, Vinícius de
Moraes, Pink Floyd, Sambas... e um monte de
outros temas...
Nesta época eu já escrevia uns poemas mal
arranjados, devia ter meus 15 ou 16 anos... Dei para
ele alguns fanzines que já havia produzido e ele me
presenteou com uma ilustração que estampou meu
primeiro livro de poemas (a mesma acompanha
esse breve relato de amizade).
Numa destas noites pegamos pesado na
bebida e acabamos ultrapassando as fronteiras do
papel, estávamos escrevendo planejando montar
livros, um jornal, um monte de coisa... E acabou que
quando demos conta do momento, estávamos
rabiscando poemas na parede da casa dele, do lado
de fora... Tenho pra mim que ele sabia o que estava
fazendo, tentando abrir as portas da percepção para
a minha poesia. Tentando me mostrar, e quem sabe,
se mostrar também que não precisa ter padrão
careta para se criar poesia.
Aprendi isso com o tempo, não só eu, muitos
jovens desta cidade devem seu olhar mais solto ao
voo do Dos Anjos. Devemos muito de saudade a
esse grande amigo que nos deixou de forma
inesperada num dia cinza.
Antônio dos Anjos faleceu deixando uma
vasta obra inédita. O seu irmão Kastora (grande
percussionista de Ouro Preto) está preparando uma
grande surpresa para que a memória artística deste
grande poeta seja preservada e divulgada. Nós, do
Coletivo AMEOPOEMA estamos apoiando e em
breve vamos publicar um livro com poemas inéditos
do ''Dos Anjos''. Talvez assim o sol em brasa que o
poeta trazia em seus olhos refaça alguma parte
nossa que se perdeu quando perdemos um grande
pilar cultural da cidade.
Rômulo Ferreira || @romulopherreira
Ai, abnegada alma em fuga,
Não vá!
Vê que a lua se esconde
Sobre os muros altos,
Que a cada passo
A cada bater de asas
Na cabeça e nos corações
Muda tudo
E tudo, a mesmíssima coisa,
A mesma farsa
O mesmo cinismo enfadonho.
Eis que se revela
O antes indevassável
O tapa-beijo, o dubio, o meio sonho
O meio pesadelo.
Amas?
Vives de tramas?
Espera!
Ha que se ter paciência
Mas há que se pegar com a audácia
Que o verão já vem chegando
E a paixão é uma falácia.
Que olhos são estes que me olham
ao avesso?
Que terço é esse
Que tento rezar e peco
A cada conta
A cada Ave Maria?
Que pecado é esse que me assola a cada dia?
Que olhos são estes
A me olhar sem ver?
Ai! Estas mãos que pegam sem querer ter.
Ai! Esta dor,
Este prazer,
Ai de mim
Que ama e tenta odiar!
Ai de mim
Que odeia não saber amar.
4 poemas por
antônio dos anjos II
I
Tu vens!
Já te sinto perto.
Sinto teu cheiro e teus passos,
Tua presença,
Me encantando,
Me envolvendo
Com tua beleza de anjo
Em teu invólucro de demônio.
Tu me vens atiçar fogo.
Tu vens me perverter
Com tua aureola e tua ira.
E me vens calma e mansa.
Tu tens a mansidão do dia,
Tu me trazes a solidão da noite
Numa nuvem de desejos,
Numa forma de martírio.
E tu vens!
E te espero...
Impaciente e calado.
Canto uma canção
Que fala de angústias.
Que fala de angústias
E de solidão
Que é pra que meu peito
Se descubra
E descubra um jeito
De ser triste não.
Canto uma canção
Que encanta
Quem ouve
E ouve quem canta o coração.
Canto para fugir da aurora
Pela noite fria,
Pelo dia a fora,
Que já vai embora
Esta solidão.
Canto
Como canta o vento,
Que minha dor
É chuva de verão.
IV
III
Sentimento
Sem alarde
Tempo
De ir
Penso
No existir
Amanhã?
Devir...
Noite
Ao cair.
Silencia
Mira
Sentencia
Retira
O corpo
O dorso
Da calma
Alma:
Do vento
Do tempo
Lá...
Mento.
tarde
Eduardo C Souza
eduardodesouza72@gmail.com
Esperança é um inseto
Verde como a natureza
Saltador de pernas longas
Andando com sutileza
É tardia a sua morte
Pois caminha com a sorte
Tamanha é sua beleza.
Esperançar
Autoras e autores do poema: Turma 2023/1 das
disciplinas Técnicas de Trabalho em Zoologia e Ensino
de Técnicas de Zoologia, dos cursos de bacharelado e
licenciatura em Ciências Biológicas da UNIRIO
Contato: elidiomar@gmail.com
Karine Dias Oliveira
kadioliveira@yahoo.com.br
Não se pode deixar de agradecer
Ignorar a vida
E o fato de existirmos...
Pois, abrir os olhos é poder voar
Mesmo que seja em pensamentos...
Enquanto, dentro da gente a esperança grita
em silêncio!
Embora os dias pareçam ser iguais
Os momentos são únicos
E é preciso acreditar
Pois, as mesmices refletem a graça e a dor subjetivas
Seja por onde for...
Que os passos sejam firmes
Sobre os pesadelos que nos ferem.
QUE ASSIM SEJA...
Gritar, lutar, movimentar
Solução, Revolução, ocupação
Resistir, agir, conquistar
Anarquia, Movimentar, Autogestão
Ganmit
ganmitthe@gmail.com
Seus são os caminhos do tempo
E onde ousa por os pés, florescem
Bandos de histórias sem fim
Que nascem do oriente de seu colo
Ao ocidente em que se deita.
Assim como também são seus os sorrisos das Ninfas
Já que carrega realejos nas gargalhadas.
Benditas as estrelas noturnas que são seus olhos.
Benditas as estrelas que descobre nas noites de véspera
A cada vez que amanhece em meus braços
E louvada seja a sua liberdade de tempestade
Que rasga o céu de meu peito à sua partida
Para se abrir em preces diante de sua chegada.
Carrega mil bênçãos de porvir em sua voz,
Mil maldições esmagadas em seu calcanhar,
Arranjos de fogo-fátuo emolduram seus cabelos
Pois, diante do exposto, é Medusa às avessas:
Aquela, paralisa, você, traz movimento.
E, há quem diga, afasta o mal.
Amuleto
grego
Edylane Eiterer
edylanehistoriadora@yahoo.com.br
Débito das Noitadas
Entre risos, taças e flertes.
Cobiças, cigarros e olhares.
Eram dias de luxúria e Carmim,
convites, eventos, sempre assim.
Cercada pelos holofotes masculinos, sempre ilustre e profana!
No fim de tudo, era apenas um objeto direto, de um sujeito alcoolizado e fogaz,
na sede de saciar seu libido sexual contumaz.
Foram noites e madrugadas ali, terminará de frente para o espelho
em um quarto de motel, nua, compensada de uma ressaca moral e um vazio doloroso e cruel.
Em todas suas tentativas na fuga do mito "Amor",
plantou em seu corpo a semente da desilusão e a dor.
Uma dessas, se deflagra entre enjoos, somados apetites injustificados, descontrolados.
Era ali o feto, que carregava dentro de si.
(Baseado na canção: Balada da Arrasada – Compositora: Angêla Rô Rô)
...
Pablo de Rezende
cultnorte@yahoo.com.br
Sempre louca e ibiritada, caminhou pela estrada sem rumo desvairada
na procura de um lobo, para dividir sua futura jornada.
Aqueles mesmos homens, que a cortejaram em noites passadas,
e saciaram seus desejos, enquanto louca se entregava.
Hoje pela hipocrisia, as via como uma delinquente viciada, uma "pobre coitada".
Uma inocente criança chega,
sem o que comer, embrulhada em manto de seda.
Entre dias de chuva ou sol, na calada da madrugada,
por qualquer canto, por lá, larga aquela vida inocente sem culpa de nada.
Por tempos, andou entregue ao álcool e desolada,
se refugia novamente em busca daquela vida abandonada.
Tarde demais! Já não estava ali, nunca mais haveria
de reencontrar, mais uma desilusão, então segue inconformada.
Arrasada, abalada, entre copos e comprimidos pra dormir se consola até á ultima dose, no desejo
eterno de sumir.
...
Elidiomar Ribeiro
elidiomar@gmail.com
Obcecado, o colecionador
amador de insetos queria
porque queria encontrar uma
borboleta-oitenta-e-oito. Após
dias intensos de trabalho de
campo, o máximo que ele
conseguiu foi um exemplar da
borboleta-oitenta-e-nove. E
ficou triste, sem se dar conta de
que essa era uma descoberta
muito mais valiosa.
Borboletas Acreditei na existência das almas
No exato momento em que a minha morreu.
Da mesma forma em que partiu o amor
Do mesmo fruto o ódio nasceu.
A criação de um pequeno monstro
Ou de um coração despedaçado.
Talvez uma estátua que sonha em correr
Atrás do seu sonho que foi congelado.
Dente-de-leão sonha em ser
Bate um vento e: liberdade!
Quando acorda chora em ver
Que foi um sono atrás da grade.
Emili Reis
SONHO
sem
título
olhei dentro dos meus olhos
vi a vaidade e a verdade do verde e
pus pra secar um par de lágrimas
no meu rosto de varal
foi como se pusesse pra fora dos testículos um par
de gotas de sêmen sofridas
tão férteis quanto o mijo amarelo
amarelo marinho claro ou
o que quer que se veja a olho nu
(não importa)
como se arrancasse do peito o vermelho
como se desse jeito dos batimentos
cardíacos escorrerem por meus dedos de seringa
como se desse jeito de chegar no andar de cima onde você estava
subindo uma escada rolante que leva pra baixo
como se déssemos jeito de reter o dégradé de cores das tardes
[findando pra que pudéssemos olhar por mais tempo
[o trabalho de parto das noites
...
então olhei dentro dos meus olhos
e era feito nossos olhos de horizonte
enterrando o sol sete palmos
naquele fim de tarde qualquer enquanto
a praia cheia de quem quer que seja
(não importa)
era feito nossos olhos de horizonte
vendo pra crer e não crendo que
vivíamos juntos a solidão um do outro
apesar da faísca dos pelos em atrito
apesar do vazio vazar um pouco do peito
(já não importa)
Erick de Souza
erickamanciolima@gmail.com
...
A vida é um fosso profundo
Mina-sertão que vem ao mundo
Brota olho d’água jorra nascente
Riacho a ribeirão e riocorrente
E se revela nos versos do poeta
Nos trinos da viola que canta
A vida é um poço sem fundo
Via sem fim ... seiva jorrando
O ontem no hoje tecendo o amanhã
Sonho e fantasia numa febre terçã
Que se espelha na alma do artista
Nos trinos da viola que canta
Viola essa viola ... nossa de cada dia
Instrumento solar que irradia
O viver nosso de todo dia
Viola essa viola ... nossa de cada dia
Sagrado fogo que incendeia
O morrer nosso de todo dia
VIOLA ... ESSA VIOLA
Marco Brandão
marcomalb55@gmail.com
Tem muita dúvida para pouca certeza
Pouca esperança para muito sonho
Muita opinião para poucos planos
Tem pouco tesão para muito desejo
Muito do pouco, pouco do muito
Muitos malditos menos, sofridos muitos
Excessos, escassez
Tem esse tempo, esse espaço,
esses buracos
Este tempo cheio de espaço
Abarrotado de vocabulários invisíveis
Cheios de ausências
@luzesombras82
Série $0 RA, 26 abril 2022)_María Angélica Carter Morales
rosangelux3@gmail.com
trêspoemascom
Rômulo Ferreira | @romulopherreira
o pesado do ponteiro
em cheio
acertou na hora grave
queimou lâmpadas
derrubou copos
esperneou e de nada adiantou.
o fim das coisas
é certeiro,
cabe calado
no instante
em que se desiste
Carros correm na rua
onde derrapam sonhos
na noite madura.
tudo pula em nossos colos
menos as estrelas,
que sabem onde pisam
mesmo quando se apagam.
Vivo na distância entre cada
palavra
que faz uma frase ser viva.
Nada mais me aguça
a mente que uma boa vírgula
impondo o acerto da respiração.
E mesmo assim não sei esperar...
Saiba que quando chegares
poderei ter decorado
todas as posições do ponteiro
deste relógio
que bate em contagem regressa,
amarelando o passo que nunca darei
dentro dos meus inúmeros desejos.
Ahh bruta flor do querer...
I
II
III
Junia Gaião
no itinerário de meu pai
sete lagoas
cordisburgo
curvelo
porta do cerrado
depois gouveia
serro
diamantina
um para além
de pedras marinhas
enlace de candeia
buriti
campo de gado
sob o sol do ano inteiro
passeia o olhar de meu pai
varre o pasto
na linha do meio
paredão de rocha encravado
limite de terras distantes
pra lá do outro lado
é onde o coração dele vagueia
agitado
meu pai viajava
de caso pensado.
BURITI
o manifesto
Isabela Saramago
isaramago@terra.com.br
Senhoras e Senhores,
Apresentamos a delicada situação que vivemos
perante a velocidade do desmatamento que
assola nosso habitat.
Corremos o risco de desaparecer. Não somos
um movimento ecológico. Somos seres que
vivem e dependem da existência da Natureza.
Entendemos suas necessidades.
Compreendemos que dela são retirados os
seus alimentos. O prazer e as emoções que
batem o coração de vocês. Então
perguntamos: POR QUE?
Nossas árvores são nossos abrigos.
Vocês convivem com ela, mas desprezam o
seu valor.
Vocês exploram, deformam, queimam.
Depositam os seus lixos. Fazem dela o ouro
ilusório estimuIsabela Saramagolando o terror.
Vocês abraçam a crueldade.
Para que serve uma flor de plástico?
E uma folha queimada? Floresta devastada,
pássaros mortos, animais encarcerados,
crianças famintas são a estetização da vida e
do consumo humano?
Não somos objetos decorativos.
Não somos figuras de cera. Somos arquitetos
do nosso patrimônio. Contra o corte e o fogo.
As grades e os flagelos. Contra as falácias das
vozes.
Por um olhar verde, hortas urbanas,
piqueniques no parque.
Pelo frescor das sombras das árvores, abrigos
aos infortúnios
Pelo cumprimento das leis de conservação das
florestas
Caminhem conosco nessa Jornada Verde!
às vezes me lembro de olhar o céu
contar nuvens e seus bichos voadores
e desmentir como o azul consegue
segurar tanta água sem chover
será que alguma das infinitas partículas
la no alto
já foi lágrima algum dia?
ou já rolou mansa no leito do rio
que me fez cama enquanto observava
de olhos fechados, o som do universo?
às vezes me esqueço de olhar onde piso
e é nessas horas que tropeço na lembrança
e, ainda que por um erro, vivo
Conrado Gonçalves
conradopalavras@gmail.com
Vida...
Devemos aproveitar
Por que ela não dura para sempre
Aproveitar cada dia.
Hora, minuto e segundo
Vida...
Passa tão... tão rápido
Que nem vemos passar
Logo vemos que quem amamos
Se vai...
Por isso devemos aproveitar a vida
Por que se ela acabar
NÃO TEM MAIS VOLTA
A VIDA
Lua Gonçalves Garcias
MUITO OBRIGADO PELA LEITURA
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Suplemento Acre 028 - Maio, junho e Julho 2023

  • 1. FANZINE #28 Ouro Preto, MG | 2012 -2023
  • 2. AMEOPO MA E editora artesanal ameopoemaeditora@gmail.com fb.com/ameopoema @coletivoamepoema FANZINE #28 | várias (os) colaboradoras (es) revisão: participantes edição e finalização: @studiográficob2m organização: Ed. AMEOPOEMA | @coletivoameopoema Ouro Preto, MG - 2023 maio a julho - circulação impressa e digital Visite: www.ameopoemaeditora.com part icip antes Antônio dos Anjos|Conrado Gonçalves |Dy eiterer | Eduardo Souza Eduardo Souza |Elidiomar Ribeiro|Emili Reis|Erick Amâncio Flavia AS | Isabela Saramago |Júnia Gaião | Karine Dias Oliveira Marco Brandão | Maria Angèlica Carter |Pablo de Rezende Rômulo Ferreira |The Ganmit | Sarau ameopoema | Mostra grampo 2023
  • 3. o poeta antônio dos anjos eis aqui ... um jardim suspenso dos anjos ... jasmins, margaridas e sonhos Antônio dos Anjos ou, simplesmente, ''dos Anjos''. Assim se chamava o poeta, figura sem limites, diferente, voz baixa e cheia de sonoridades, ombros caídos pela manhã, sorriso em forma de lua nas noites... Vivia com seus braços abertos aos passantes da rua Bernardo Vasconcelos, onde mantinha seu espaço de criação e venda de material artístico. Conheci o Dos Anjos bem cedo, na verdade, antes, conheci Dona Nadir, mãe do poeta e exímia cabeleireira, cortou meu cabelo desde que eu era muito pequeno para entender certas coisas da vida até minha adolescência, quando conheci certas coisas da vida e começou a ficar tarde demais para voltar atrás. Onde estou Que não vejo algemas? Que dia é hoje Que acordei sem traumas? De quem é este copo Só bebo só? Que olhos são estes Que olho e vejo a mim mesmo? Lembro-me que para entrar no local onde D. Nadir cortava os cabelos, tínhamos que passar pelo que poderia ser um atelier, nem sabia o que era um atelier, só me lembro que gostava da sensação que prendia minha atenção naquelas coisas de arte, naquelas pinturas em início, nas figuras, telas, tintas soltas... Dos Anjos passava, dava seu cordial ''bom dia'' ou saudava a tarde com um mais alegre, ''boa tarde''. Lembro de sua voz baixa, quase cansada de tanto existir (hoje entendo que era uma ressaca de mundo misturada com insônia e outros atravessamentos do existir). Esse movimento foi acontecendo por diversos anos, considerando que quando criança cortava o cabelo uma vez ao mês e nem sempre no mesmo lugar, dependia de uma série de coisas que não cabem no poema.
  • 4. Tempo vai, tempo vem, esta cidade pequena com suas ruas e casas paralelas nos colocou em encontro. Eu já andava pela rua de seu atelier flertando com suas obras, dando aquelas olhadas rápidas e sempre trocando desejos de ''bons dias'' ou ''boas tardes''. Até que um dia o tempo estava favorável e tivemos a oportunidade conversar um pouco. Falamos sobre arte, sobre poemas, pinturas, e muito se falou sobre os discos de vinil que ele tinha e gostava, comentei que também tinha de uns outros títulos em casa, e logo marcamos de ''tomar umas'' a noite ouvindo os discos. Não deu outra a noite virou e lá estávamos nós, buscando cervejas no bar do ''Bartin'', ouvindo MPB, Jazz, Vinícius de Moraes, Pink Floyd, Sambas... e um monte de outros temas... Nesta época eu já escrevia uns poemas mal arranjados, devia ter meus 15 ou 16 anos... Dei para ele alguns fanzines que já havia produzido e ele me presenteou com uma ilustração que estampou meu primeiro livro de poemas (a mesma acompanha esse breve relato de amizade). Numa destas noites pegamos pesado na bebida e acabamos ultrapassando as fronteiras do papel, estávamos escrevendo planejando montar livros, um jornal, um monte de coisa... E acabou que quando demos conta do momento, estávamos rabiscando poemas na parede da casa dele, do lado de fora... Tenho pra mim que ele sabia o que estava fazendo, tentando abrir as portas da percepção para a minha poesia. Tentando me mostrar, e quem sabe, se mostrar também que não precisa ter padrão careta para se criar poesia. Aprendi isso com o tempo, não só eu, muitos jovens desta cidade devem seu olhar mais solto ao voo do Dos Anjos. Devemos muito de saudade a esse grande amigo que nos deixou de forma inesperada num dia cinza. Antônio dos Anjos faleceu deixando uma vasta obra inédita. O seu irmão Kastora (grande percussionista de Ouro Preto) está preparando uma grande surpresa para que a memória artística deste grande poeta seja preservada e divulgada. Nós, do Coletivo AMEOPOEMA estamos apoiando e em breve vamos publicar um livro com poemas inéditos do ''Dos Anjos''. Talvez assim o sol em brasa que o poeta trazia em seus olhos refaça alguma parte nossa que se perdeu quando perdemos um grande pilar cultural da cidade. Rômulo Ferreira || @romulopherreira
  • 5. Ai, abnegada alma em fuga, Não vá! Vê que a lua se esconde Sobre os muros altos, Que a cada passo A cada bater de asas Na cabeça e nos corações Muda tudo E tudo, a mesmíssima coisa, A mesma farsa O mesmo cinismo enfadonho. Eis que se revela O antes indevassável O tapa-beijo, o dubio, o meio sonho O meio pesadelo. Amas? Vives de tramas? Espera! Ha que se ter paciência Mas há que se pegar com a audácia Que o verão já vem chegando E a paixão é uma falácia. Que olhos são estes que me olham ao avesso? Que terço é esse Que tento rezar e peco A cada conta A cada Ave Maria? Que pecado é esse que me assola a cada dia? Que olhos são estes A me olhar sem ver? Ai! Estas mãos que pegam sem querer ter. Ai! Esta dor, Este prazer, Ai de mim Que ama e tenta odiar! Ai de mim Que odeia não saber amar. 4 poemas por antônio dos anjos II I
  • 6. Tu vens! Já te sinto perto. Sinto teu cheiro e teus passos, Tua presença, Me encantando, Me envolvendo Com tua beleza de anjo Em teu invólucro de demônio. Tu me vens atiçar fogo. Tu vens me perverter Com tua aureola e tua ira. E me vens calma e mansa. Tu tens a mansidão do dia, Tu me trazes a solidão da noite Numa nuvem de desejos, Numa forma de martírio. E tu vens! E te espero... Impaciente e calado. Canto uma canção Que fala de angústias. Que fala de angústias E de solidão Que é pra que meu peito Se descubra E descubra um jeito De ser triste não. Canto uma canção Que encanta Quem ouve E ouve quem canta o coração. Canto para fugir da aurora Pela noite fria, Pelo dia a fora, Que já vai embora Esta solidão. Canto Como canta o vento, Que minha dor É chuva de verão. IV III
  • 7. Sentimento Sem alarde Tempo De ir Penso No existir Amanhã? Devir... Noite Ao cair. Silencia Mira Sentencia Retira O corpo O dorso Da calma Alma: Do vento Do tempo Lá... Mento. tarde Eduardo C Souza eduardodesouza72@gmail.com Esperança é um inseto Verde como a natureza Saltador de pernas longas Andando com sutileza É tardia a sua morte Pois caminha com a sorte Tamanha é sua beleza. Esperançar Autoras e autores do poema: Turma 2023/1 das disciplinas Técnicas de Trabalho em Zoologia e Ensino de Técnicas de Zoologia, dos cursos de bacharelado e licenciatura em Ciências Biológicas da UNIRIO Contato: elidiomar@gmail.com
  • 8. Karine Dias Oliveira kadioliveira@yahoo.com.br Não se pode deixar de agradecer Ignorar a vida E o fato de existirmos... Pois, abrir os olhos é poder voar Mesmo que seja em pensamentos... Enquanto, dentro da gente a esperança grita em silêncio! Embora os dias pareçam ser iguais Os momentos são únicos E é preciso acreditar Pois, as mesmices refletem a graça e a dor subjetivas Seja por onde for... Que os passos sejam firmes Sobre os pesadelos que nos ferem. QUE ASSIM SEJA... Gritar, lutar, movimentar Solução, Revolução, ocupação Resistir, agir, conquistar Anarquia, Movimentar, Autogestão Ganmit ganmitthe@gmail.com
  • 9. Seus são os caminhos do tempo E onde ousa por os pés, florescem Bandos de histórias sem fim Que nascem do oriente de seu colo Ao ocidente em que se deita. Assim como também são seus os sorrisos das Ninfas Já que carrega realejos nas gargalhadas. Benditas as estrelas noturnas que são seus olhos. Benditas as estrelas que descobre nas noites de véspera A cada vez que amanhece em meus braços E louvada seja a sua liberdade de tempestade Que rasga o céu de meu peito à sua partida Para se abrir em preces diante de sua chegada. Carrega mil bênçãos de porvir em sua voz, Mil maldições esmagadas em seu calcanhar, Arranjos de fogo-fátuo emolduram seus cabelos Pois, diante do exposto, é Medusa às avessas: Aquela, paralisa, você, traz movimento. E, há quem diga, afasta o mal. Amuleto grego Edylane Eiterer edylanehistoriadora@yahoo.com.br
  • 10. Débito das Noitadas Entre risos, taças e flertes. Cobiças, cigarros e olhares. Eram dias de luxúria e Carmim, convites, eventos, sempre assim. Cercada pelos holofotes masculinos, sempre ilustre e profana! No fim de tudo, era apenas um objeto direto, de um sujeito alcoolizado e fogaz, na sede de saciar seu libido sexual contumaz. Foram noites e madrugadas ali, terminará de frente para o espelho em um quarto de motel, nua, compensada de uma ressaca moral e um vazio doloroso e cruel. Em todas suas tentativas na fuga do mito "Amor", plantou em seu corpo a semente da desilusão e a dor. Uma dessas, se deflagra entre enjoos, somados apetites injustificados, descontrolados. Era ali o feto, que carregava dentro de si. (Baseado na canção: Balada da Arrasada – Compositora: Angêla Rô Rô) ...
  • 11. Pablo de Rezende cultnorte@yahoo.com.br Sempre louca e ibiritada, caminhou pela estrada sem rumo desvairada na procura de um lobo, para dividir sua futura jornada. Aqueles mesmos homens, que a cortejaram em noites passadas, e saciaram seus desejos, enquanto louca se entregava. Hoje pela hipocrisia, as via como uma delinquente viciada, uma "pobre coitada". Uma inocente criança chega, sem o que comer, embrulhada em manto de seda. Entre dias de chuva ou sol, na calada da madrugada, por qualquer canto, por lá, larga aquela vida inocente sem culpa de nada. Por tempos, andou entregue ao álcool e desolada, se refugia novamente em busca daquela vida abandonada. Tarde demais! Já não estava ali, nunca mais haveria de reencontrar, mais uma desilusão, então segue inconformada. Arrasada, abalada, entre copos e comprimidos pra dormir se consola até á ultima dose, no desejo eterno de sumir. ...
  • 12. Elidiomar Ribeiro elidiomar@gmail.com Obcecado, o colecionador amador de insetos queria porque queria encontrar uma borboleta-oitenta-e-oito. Após dias intensos de trabalho de campo, o máximo que ele conseguiu foi um exemplar da borboleta-oitenta-e-nove. E ficou triste, sem se dar conta de que essa era uma descoberta muito mais valiosa. Borboletas Acreditei na existência das almas No exato momento em que a minha morreu. Da mesma forma em que partiu o amor Do mesmo fruto o ódio nasceu. A criação de um pequeno monstro Ou de um coração despedaçado. Talvez uma estátua que sonha em correr Atrás do seu sonho que foi congelado. Dente-de-leão sonha em ser Bate um vento e: liberdade! Quando acorda chora em ver Que foi um sono atrás da grade. Emili Reis SONHO
  • 13. sem título olhei dentro dos meus olhos vi a vaidade e a verdade do verde e pus pra secar um par de lágrimas no meu rosto de varal foi como se pusesse pra fora dos testículos um par de gotas de sêmen sofridas tão férteis quanto o mijo amarelo amarelo marinho claro ou o que quer que se veja a olho nu (não importa) como se arrancasse do peito o vermelho como se desse jeito dos batimentos cardíacos escorrerem por meus dedos de seringa como se desse jeito de chegar no andar de cima onde você estava subindo uma escada rolante que leva pra baixo como se déssemos jeito de reter o dégradé de cores das tardes [findando pra que pudéssemos olhar por mais tempo [o trabalho de parto das noites ...
  • 14. então olhei dentro dos meus olhos e era feito nossos olhos de horizonte enterrando o sol sete palmos naquele fim de tarde qualquer enquanto a praia cheia de quem quer que seja (não importa) era feito nossos olhos de horizonte vendo pra crer e não crendo que vivíamos juntos a solidão um do outro apesar da faísca dos pelos em atrito apesar do vazio vazar um pouco do peito (já não importa) Erick de Souza erickamanciolima@gmail.com ... A vida é um fosso profundo Mina-sertão que vem ao mundo Brota olho d’água jorra nascente Riacho a ribeirão e riocorrente E se revela nos versos do poeta Nos trinos da viola que canta A vida é um poço sem fundo Via sem fim ... seiva jorrando O ontem no hoje tecendo o amanhã Sonho e fantasia numa febre terçã Que se espelha na alma do artista Nos trinos da viola que canta Viola essa viola ... nossa de cada dia Instrumento solar que irradia O viver nosso de todo dia Viola essa viola ... nossa de cada dia Sagrado fogo que incendeia O morrer nosso de todo dia VIOLA ... ESSA VIOLA Marco Brandão marcomalb55@gmail.com
  • 15. Tem muita dúvida para pouca certeza Pouca esperança para muito sonho Muita opinião para poucos planos Tem pouco tesão para muito desejo Muito do pouco, pouco do muito Muitos malditos menos, sofridos muitos Excessos, escassez Tem esse tempo, esse espaço, esses buracos Este tempo cheio de espaço Abarrotado de vocabulários invisíveis Cheios de ausências @luzesombras82
  • 16. Série $0 RA, 26 abril 2022)_María Angélica Carter Morales rosangelux3@gmail.com
  • 17. trêspoemascom Rômulo Ferreira | @romulopherreira o pesado do ponteiro em cheio acertou na hora grave queimou lâmpadas derrubou copos esperneou e de nada adiantou. o fim das coisas é certeiro, cabe calado no instante em que se desiste Carros correm na rua onde derrapam sonhos na noite madura. tudo pula em nossos colos menos as estrelas, que sabem onde pisam mesmo quando se apagam. Vivo na distância entre cada palavra que faz uma frase ser viva. Nada mais me aguça a mente que uma boa vírgula impondo o acerto da respiração. E mesmo assim não sei esperar... Saiba que quando chegares poderei ter decorado todas as posições do ponteiro deste relógio que bate em contagem regressa, amarelando o passo que nunca darei dentro dos meus inúmeros desejos. Ahh bruta flor do querer... I II III
  • 18. Junia Gaião no itinerário de meu pai sete lagoas cordisburgo curvelo porta do cerrado depois gouveia serro diamantina um para além de pedras marinhas enlace de candeia buriti campo de gado sob o sol do ano inteiro passeia o olhar de meu pai varre o pasto na linha do meio paredão de rocha encravado limite de terras distantes pra lá do outro lado é onde o coração dele vagueia agitado meu pai viajava de caso pensado. BURITI
  • 19. o manifesto Isabela Saramago isaramago@terra.com.br Senhoras e Senhores, Apresentamos a delicada situação que vivemos perante a velocidade do desmatamento que assola nosso habitat. Corremos o risco de desaparecer. Não somos um movimento ecológico. Somos seres que vivem e dependem da existência da Natureza. Entendemos suas necessidades. Compreendemos que dela são retirados os seus alimentos. O prazer e as emoções que batem o coração de vocês. Então perguntamos: POR QUE? Nossas árvores são nossos abrigos. Vocês convivem com ela, mas desprezam o seu valor. Vocês exploram, deformam, queimam. Depositam os seus lixos. Fazem dela o ouro ilusório estimuIsabela Saramagolando o terror. Vocês abraçam a crueldade. Para que serve uma flor de plástico? E uma folha queimada? Floresta devastada, pássaros mortos, animais encarcerados, crianças famintas são a estetização da vida e do consumo humano? Não somos objetos decorativos. Não somos figuras de cera. Somos arquitetos do nosso patrimônio. Contra o corte e o fogo. As grades e os flagelos. Contra as falácias das vozes. Por um olhar verde, hortas urbanas, piqueniques no parque. Pelo frescor das sombras das árvores, abrigos aos infortúnios Pelo cumprimento das leis de conservação das florestas Caminhem conosco nessa Jornada Verde!
  • 20. às vezes me lembro de olhar o céu contar nuvens e seus bichos voadores e desmentir como o azul consegue segurar tanta água sem chover será que alguma das infinitas partículas la no alto já foi lágrima algum dia? ou já rolou mansa no leito do rio que me fez cama enquanto observava de olhos fechados, o som do universo? às vezes me esqueço de olhar onde piso e é nessas horas que tropeço na lembrança e, ainda que por um erro, vivo Conrado Gonçalves conradopalavras@gmail.com Vida... Devemos aproveitar Por que ela não dura para sempre Aproveitar cada dia. Hora, minuto e segundo Vida... Passa tão... tão rápido Que nem vemos passar Logo vemos que quem amamos Se vai... Por isso devemos aproveitar a vida Por que se ela acabar NÃO TEM MAIS VOLTA A VIDA Lua Gonçalves Garcias
  • 21. MUITO OBRIGADO PELA LEITURA ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO! ameopoemaeditora@gmail.com fb.com/ameopoema @coletivoameopoema COLABORE LIVREMENTE, MANDE UM PIX PRA INCENTIVAR NOVOS TRABALHOS: ameopoemaeditora@gmail.com Caso queira anunciar algum livro ou serviço cultural, entre em contato. Caso queira publicar seu livro (físico ou e-book) a baixo custo entre em contato, são esses trabalhos e doações que mantêm a revista viva. INTERVENHA NESTA REVISTA E MANDE UMA FOTO PRA GENTE EDITORA INDEPENDENTE