1) O documento descreve as principais fases históricas de Roma: a Monarquia (753-509 a.C.), a República (509-20 a.C.) e o Império (20 a.C.-476 d.C.).
2) Detalha aspectos como a origem mística e provável de Roma, sua expansão territorial, governo, religião, sociedade e queda.
3) Apresenta os principais legados culturais e institucionais deixados por Roma que influenciaram a civilização ocidental.
2.
Monarquia (753 a 509 a.c.): marcada pela dominação
etrusca e pelo isolamento cultural, com uma
economia baseada na Agricultura e pecuária.
República (509 a 20 a.c): Nesse período, o Senado
assume o controle de Roma e as famílias rica
controlam a política.
Império (20 a.c. até 476 d.c): O senado destituído de
seus poderes e o imperador passa a governar
sozinho, sendo considerado um Deus vivo.
Fase da História Romana
4.
Origem mística: a origem de Roma teria se dado quando Eneas,
Fugindo de Tróia, teria tido dois filhos e os deixou para morrer
de fome no Vale do Rio Tibre , tendo eles, Rômulo e Remo,
sido alimentados por uma loba e fundado a cidade de Roma em
753 a.c.
Origem Provável : Roma Evoluiu a partir de uma aldeia de
pastores latino que foram se tornando militares e conseguiram
dominar os povos da península itálica.
Origem de Roma
5.
Augusto Fez a transição da república para o império
A partir do final do século II a.C., ao mesmo tempo
que Roma vivia uma série de conflitos internos,
conspirações e guerras civis, a sua influência
alargou-se para além de Itália. O século I a.C. foi um
período de instabilidade, marcado por diversas
revoltas políticas e militares que abriram caminho
para a implementação de um regime imperial
IMPÉRIO ROMANO
6.
O Império Romano foi um dos maiores da História e
dominava uma extensão territorial contínua ao longo da
Europa, Norte de África e Médio Oriente
A noção de imperium sine fine ("império sem fim")
manifestava a ideologia romana de que o seu império não
era limitado no espaço e no tempo.
A maior parte da expansão romana ocorreu durante a
república, embora algumas partes do norte e centro da
Europa tenham sido conquistadas no século I d.C.,
período que corresponde à consolidação do poder
romano nas províncias.
Geografia e demografia
8.
A língua dos romanos era o latim, que Virgílio destacou como
fonte da unidade e tradição romanas.
Embora o latim fosse a língua corrente nos tribunais e
administração pública no Império do Ocidente e no exército de
todo o império, não era imposto de forma oficial aos povos sob
domínio romano.
Ao conquistar novos territórios, os romanos preservavam as
tradições e línguas locais, introduzindo gradualmente o latim
através da administração pública e documentos oficiais.
No ocidente, o latim vulgar substituiu progressivamente as
línguas celtas e itálicas, relativamente às quais partilha a
mesma raiz indo-europeia, o que facilitou a sua adoção.
Idioma Romano
9. Os três principais elementos do estado imperial romano foram o
governo central, as forças armadas e os governos provinciais. As forças
militares impunham o domínio sobre um território através de
campanhas militares.
Sem recursos modernos de comunicação ou destruição em massa, os
romanos não dispunham de capital humano suficiente para impor o
seu domínio apenas através da força. Era necessária a cooperação com
as elites locais para manter a ordem, recolher informações e cobrar
impostos.
Os romanos muitas vezes exploravam divisões políticas internas entre
os povos assimilados, apoiando uma facção contra outra.
Governo Romano
10.
Ao longo do tempo, o poder do imperador foi-se afastando do
modelo constitucional do principado e aproximando do modelo
despótico do dominato
O imperador era a suprema autoridade religiosa e política do
império, reservando para si competências que durante a
república eram atribuição do senado, como o direito de declarar
guerra, ratificar tratados e negociar com líderes estrangeiros.
A autoridade do imperador baseou-se na concentração dos
poderes de vários cargos republicanos, entre os quais a
inviolabilidade e autoridade sobre o poder civil dos tribunos da
plebe, a autoridade sobre o exército dos procônsules e a
autoridade dos censores para manipular a hierarquia da
sociedade romana e controlar o senado.
Governo central
11.
Os tribunais romanos possuíam jurisdição para deliberar
sobre processos que envolvessem cidadãos romanos em
todo o império, embora houvesse poucos funcionários
para fazer cumprir a lei de forma uniforme entre as
províncias.
A compatibilidade entre o direito romano e o direito local
era vista como reflexo da Ius gentium, a lei das gentes ou
direito internacional comum entre todas as comunidades
humanas.
Quando determinados aspetos das leis provinciais
entravam em conflito com as leis ou costumes romanos,
podiam ser feitos apelos aos tribunais romanos, tendo o
imperador autoridade para promulgar uma decisão final.
Direito romano
12.
Estrada Romana
As estradas romanas foram um
marco da sua engenharia e
interligaram todo o território
do império, permitindo o fluxo
de mercadorias, pessoas e de
tropas.
14.
Embora grande parte das trocas comerciais se realizassem entre
as diversas províncias do império, as rotas comerciais
estendiam-se muito para além das fronteiras do império,
chegando a regiões tão remotas como a China e a Índia
O comércio com a China era realizado principalmente através
de intermediários ao longo da Rota da Seda, enquanto que as
trocas comerciais com a Índia eram também realizadas por via
marítima, a partir dos portos egípcios no mar Vermelho.
A principal mercadoria transacionada eram os cereais, sendo
também comercializados outros alimentos, como o azeite e o
garum (molho de peixe), escravos, minério, utensílios de metal,
tecidos, fibras naturais, madeira, olaria, artefatos de vidro,
mármore, papiro, especiarias, plantas medicinais, marfim,
pérolas e pedras preciosas.
Comércio romano
16.
Sociedade Romana
A elite da sociedade romana
era constituída por duas
ordens aristocráticas: a
ordem senatorial e a ordem
equestre. Para exercer cargos
políticos e administrativos
era necessário pertencer a
uma ordem superior.
17.
Sua religião era politeísta
Acreditavam na vida após a morte
Em sua crença, acreditavam que os bons iam para o
Elysium (campos Elísios) e os maus iriam para o
inferno.
Com o passar do tempo, deixam de ser politeístas e
adotam o Cristianismo.Essa mudança ocorre durante
o governo de Constantino.
Religião Romana
19.
O império Romano começa a desmoronar por volta
do século IV A.C. Isso se deveu a uma soma de
fatores
1. Diminuição da arrecadação tributária
2. Rebeliões nas províncias
3. Falta de alimentos
4. Insubordinação militar
5. Grandes hordas de invasores germânicos
A queda do império
21.
1. O Direito romano é a base de todos os ordenamentos
jurídicos dos povos europeus e americanos
2. A engenharia romana introduziu criações como o arco,
a abóbada, o claustro e o concreto
3. A medicina Romana, que foi desenvolvida por Galeno a
partir das ideias de Hipócrates
4. A estratégia militar e a organização do Exército
5. Sistemas de Saneamento básico
6. A Igreja Católica
7. A política
Legados Romanos
22.
À medida em que os germânicos avançam sobre o
império Romano, as instituições romanas vão se
mesclando com a cultura germânica.
O escravismo típico de Roma é gradualmente
substituído pelo Feudalismo.
A sociedade deixa de ser urbana e passa a ser rural
S Igreja Católica assume o controle absoluto sobre a
vida e a cultura europeias.
A Europa deixa de ser uma força invasora e passa a
ser invadida por todos os lados.
A transição para o mundo
medieval