O documento descreve a história de Roma, sua sociedade e economia, a expansão do cristianismo no Império Romano e a queda deste. Também aborda a formação da Europa medieval, com a fusão de elementos romanos e germânicos e o surgimento do feudalismo.
2. A história de Roma pode ser divida em
três períodos de acordo com a
organização política
Monarquia 753 a.C.- 509 a.C.
República 509 a.C. – 27 a.C.
Império 27 a.C. – 476 d. C.
3. A sociedade romana é formada
por três classes sociais
Patrícios
Plebeus
Escravos
4. Jesus Cristo nasceu na
Judéia(Palestina) uma das províncias
romanas.
Quando Jesus morre seus seguidores
levam suas ideias para Roma.
Algumas ideias entram em choque com
a estrutura romana.
5.
6. A sociedade e a economia romana
eram dependentes da mão de obra
escrava, porém a principal forma de
abastecer o escravismo eram as
constantes conquistas militares.
9. Para os Romanos todos aqueles que não falassem o
latim ou grego e vivessem fora dos limites do Império
Romano eram pejorativamente chamados de bárbaros.
10. A partir do século I os romanos passaram
a lidar com as invasões bárbaras que
foram intensificadas a partir do século IV.
O contato podia ser violento ou pacífico,
tanto que bárbaros foram contratados
como mercenários para o exército
romano.
11. Em 476, o líder dos hérulos, Odoacro,
comandou a invasão e o saque de Roma,
destronando o último imperador romano
Rômulo Augusto.
Este fato marcou o fim do Império Romano do
Ociente, ou seja, A passagem da Idade Antiga
para a Idade média.
12. O processo de desintegração do Império
Romano e formação da Europa Feudal já vinha
acontecendo antes da invasão dos hérulos e
continuou nos séculos seguintes. Em diferentes
lugares, em diferentes velocidades
13. Após quase três séculos de perseguição o
Imperador Constantino deu liberdade de culto ao
cristianismo através do Édito de Milão em 313
d.C.
Em 380 d.C. o Imperador Teodósio torna o
cristianismo religião oficial de Roma e a
institucionaliza formando a Igreja Católica
Apostólica Romana.
Constantino
Teodósio
14. A única instituição Romana que
conseguiu se manter até os dias
atuais foi a Igreja Católica
16. Reino dos Francos
Os francos eram um povo de origem germânica
que dominou o centro da Europa a partir do
século V d.C.
Logo de imediato os francos compreenderam a
importância e força da igreja católica e
tornaram-se aliados.
Enquanto os reis francos expandiam o
cristianismo, protegiam e conquistavam terras
para a igreja, a igreja dava apoio ideológico e
administrativo aos reis.
17. *O mais importante dos reis dos francos foi Carlos
Magno que conseguiu conquistar e converter boa parte
da Europa levando-o a ser coroado pelo papa como
Imperador do Novo Império Romano do Ocidente.
*O Império foi dividido em condados — circunscrições
administrativas governadas pelos condes e, na sua
ausência, pelos vice-condes (viscondes). As fronteiras
terrestres estavam divididas em marcas, governadas
pelos marqueses. Inspetores imperiais denominados
missi dominici circulavam pelo Império, fiscalizando a
atuação não só dos condes e marqueses, mas também
dos bispos.
* Os netos de Carlos Magno dividiram o império entre
si levando a desestruturação.
18. É possível afirmar que a Europa medieval
se moldou a partir da fusão de elementos
romanos e germânicos
A própria formação das línguas derivadas do latim
pode servir como exemplo.
Além da influência exercida pelas línguas dos
povos dominados pelos romanos os povos
bárbaros trouxeram novos elementos formando:
português, espanhol, italiano, francês, romeno e
catalão.
Além de dialetos menos populares :o galego, o
vêneto, o siciliano, o piemontês, o corsa, o napolitano,
o sardo, o occitano, o romanche,o aragonês, o
asturiano, valenciano.
19. Outros elementos de fusão:
Elementos romanos:
a economia agrária e auto-suficiente das vilas romanas; as
relações de meação (sendo o colonato a mais importante);
o distanciamento social entre os proprietários e os
trabalhadores; o poder político-militar localizado.Mas
principalmente o cristianismo.
Elementos germânicos:
a economia agropastoril; o regime de trocas naturais; a
sociedade, em que os guerreiros se submetiam à
autoridade de um chefe militar; e o individualismo político.
Entre os germanos não existia a noção de Estado. Cada
chefe possuía autonomia, de tal forma que só em época de
guerra ou perigo os chefes se submetiam à autoridade
suprema de um “rei”; sistema jurídico e as relações
baseadas na fidelidade e honra.
20. Assim sendo, surgiu entre os germanos uma instituição
chamada Comitatus. Nessa organização (na verdade
um bando armado), as relações entre comandante e
comandados eram diretas e recíprocas, baseadas em
juramentos de lealdade e fidelidade. Essa instituição
deu origem a relação de suserania e vassalagem.
Cerimônia de
homenagem e
investidura.
21. Um nobre cedia um território a outro nobre. Dessa
forma aquele que cedia se tornava suserano e o
receber tornava-se vassalo.
A contrapartida que o suserano recebia era o apoio
militar.
22. A formação do feudalismo foi favorecida por várias
condições presentes no continente europeu.
Entre estas principais condições, podemos citar:
- Desagregação política, econômica e social do
Império Romano do Ocidente com a invasão dos
povos germânicos;
- Criação de vários reinos germânicos (francos,
visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
- Êxodo urbano: com as invasões e a insegurança,
muitas pessoas saíram das cidades e foram morar no
interior;
- Enfraquecimento do comércio
- Diminuição das atividades econômicas, sociais e
culturais realizadas nas cidades.
23. Devido a crise do Império a partir do séc. III e
das invasões bárbaras nota-se um grande
processo de ruralização em Roma.
Escravos libertos, plebeus e camponeses
bárbaros entram acordo com as elites
romanas e bárbaras proprietárias de terras
dando origem ao sistema que ficaria
conhecido como Feudalismo.
24. Feudalismo é o sistema político,
econômico e social predominante na
Europa Medieval.
25. A sociedade feudal era estamental,
baseada em relações servis com
papéis bem definidos
26. *A nobreza (também chamados de senhores
feudais) tinha como principal função a de
guerrear, além de exercer considerável poder
político sobre as demais classes. Os nobres
deveriam proteger seus servos além de ceder-
lhes terra para subsistência.
*Os servos não eram escravos porém não eram
livres, estavam presos à terra, sofriam intensa
exploração, eram obrigados a prestarem
serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos
tributos em troca da permissão de uso da terra
e de proteção militar.
27. As principais obrigações dos servos
consistiam em :
Corveia: trabalho compulsório nas terras do senhor
(manso senhorial) em alguns dias da semana;
Talha: parte da produção do servo deveria ser entregue
ao nobre, geralmente um terço da produção;
Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos
ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro,
as pontes e estradas
Capitação: imposto pago por cada membro da família
(por cabeça);
Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo
era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da
capela local;
28. Outros tributos:
Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam
pagar, em dinheiro, para a nobreza;
Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para
serem julgados no tribunal do nobre;
Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo
era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento,
regra também válida para quando um parente do nobre iria
casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria
ser aceito pelo suserano. Mão Morta: era o pagamento de
uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em
caso do falecimento do pai ou da família;
Albergagem: obrigação do servo em hospedar o senhor
feudal caso fosse necessário.
29. A economia feudal era baseada na agricultura de
subsistência, sem produção de excedentes, trabalho
servil e economia amonetária e comércio praticamente
inexistente.