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Antonio Delfim Netto 
30 de setembro de 2014 
São Paulo, SP 
A TRAGÉDIA INDUSTRIAL 
Abiplast - IV Seminário de Competitividade 
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PIB Total PIB Indústria 
PIB Serviços PIB Agropecuária 
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Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 
I. Desempenho do PIB por Setor 
PIB Trimestral Índice Encadeado Dessazonalizado (2006/T1=100) 
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II. Deterioração da Indústria - Desempenho 
Produção Industrial: Variação em Igual Mês do Ano Anterior e 
Acumulado em 12 meses (%) 
Fonte: IBGE (Nova série); Elaboração: Ideias Consultoria 
Acumulada em 12 meses 
Mês do ano anterior 
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Coréia do Sul 
Bélgica 
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Canadá 
Estados Unidos 
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Argentina 
II. Deterioração da Indústria - Custos 
Fonte: Firjan; Elaboração: Ideias Consultoria 4 
Custo da Energia Elétrica para a Indústria em 2014 - Tarifa (R$/MWh) 
Previsão Firjan p/ 2015: 420,2
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Produtividade 
Folha de pagamento real por trabalhador 
Folha / Produtividade 
II. Deterioração da Indústria - Custos 
Fonte: Banco Mundial; Elaboração: Ideias Consultoria 5 
Produtividade do trabalho e custo real do salário por trabalhador na industria de 
transformação (2002=100) média móvel de 12 meses 
4,0% a.a. 
0,91% a.a.
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Taxa de Câmbio Nominal R$/US$ 
Salário Nominal médio na Indústria de SP 
(2007=100) 
II. Deterioração da Indústria - Custos 
Fonte: Fiesp, BCB; Elaboração: Ideias Consultoria 6 
Câmbio Real = Câmbio Nominal / Salário Nominal 
Taxa de Câmbio Nominal R$/US$ 
Salário Nominal na Indústria de SP
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fev/2010 
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fev/2013 
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fev/2014 
ago/2014 
Produção industrial 
Vendas Reais no Varejo 
Suprido pela 
importação 
II. Deterioração da Indústria 
Fonte: Ipeadata; Elaboração: Ideias Consultoria 7 
Produção Industrial e Vendas Reais no Varejo 
(janeiro/2003=100, sazonalmente ajustado)
*Para este triênio foi utilizada a série antiga de produção industrial do IBGE 
Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 
Produção Industrial e Comércio Varejista Variação em Relação ao Triênio Anterior (%) 
8 
II. Deterioração da Indústria 
11,725,527,212,411,57,95,41,40510152025302004-2006 *2007-20092010-20122013Comércio VarejistaIndústria de TransformaçãoSuprido pela Importação
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Crédito doméstico ao setor privado 
fornecido pelos bancos 
Renda domiciliar per capita média 
II. Deterioração da Indústria - Papel do Crédito e da Renda 
Fonte: Banco Mundial e IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 9 
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Relação Câmbio/Salário 
(Defasado 2 Anos, 2009=100) 
Saldo Comercial de Produtos Manufaturados 
(US$ Bilhões) 
Saldo (US$ Bilhões) 
Câmbio/Salário 
A 
B 
* Estimativa 
Fonte: FIESP, BCB, Secex; Elaboração: Ideias Consultoria 
Produtos Manufaturados: Saldo Comercial e Relação Câmbio/Salário 
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II. Deterioração da Indústria 
A + B ≈ US$ 370 bilhões de demanda 
subtraída da indústria
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2006 
2008 
2010 
2012 
Fonte: Banco Mundial; Elaboração: Ideias Consultoria 11 
II. Deterioração da Indústria 
+15,5% a.a. 
-1,2% a.a. 
Participação do Brasil nas Exportações Mundias de Manufaturados (%)
1,1 1,2 1,3 
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0 
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1981-1983 1991-1993 2001-2003 2011-2013 
Brasil 
Coreia do Sul 
China 
Fonte: OMC 
Elaboração: Ideias Consultoria 12 
II. Deterioração da Indústria - Política Comercial 
Participação nas Exportações Mundiais, médias do períodos (%)
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1920 
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1980 
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2015 
2020 
2030 
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65 anos ou mais 
15-64 anos 
0-14 anos 
Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 13 
IV. Revolução Demográfica 
População do Brasil – Censos (milhões de habitantes)
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Investimento 
PIB 
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Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 
V. Investimento 
Contribuição do Investimento para o Crescimento do PIB (% aa)
V. Investimento - Infraestrutura 
Fontes: Fonte: Frischtak, C., "O investimento em Infraestrutura no Brasil, 2012“ /IBGE/Funcex/SRF 
Elaboração: Ideias Consultoria 
15 
Investimento, Exportação e Crescimento (média anual) 
Invesimento em Infraestrutura1971/19802001/2010Investimento em Infraestrutura (% PIB) Eletricidade2,130,67Telecomunicações0,800,65Transportes2,030,71Água e saneamento0,460,29Total5,422,32Investimento total (% PIB) Investimento privado18,415,1Investimento público3,52,0Total21,917,1Carga tributária bruta (% PIB)25,233,3Exportações (% a.a.) Quantum9,26,4US$22,113,9PIB (% a.a.)8,63,6População (% a.a.)2,41,2
VI. Por Que o Brasil Não Cresce 
16 
1) Investe-se pouco 
a) Porque a prioridade do governo foi a expansão do custeio e não do investimento (deterioração da infraestrutura). 
b) Porque no setor privado: 
(i) Existe excesso de burocracia que inibe a iniciativa e aumenta o risco; intervenções pontuais diminuíram a previsibilidade da política e aumentam as incertezas. 
(ii) Porque o clima de negócios ficou mais difícil.
VI. Por Que o Brasil Não Cresce 
17 
2) Porque faltou apoio às exportações: 
a) Política cambial previsível e sem objetivos secundários, como o controle da inflação. 
b) Taxa de câmbio relativamente competitiva. 
c) Inteligente sistema de tarifas efetivas. 
d) “Draw-back” verde amarelo 
e) Absoluta exoneração tributária das exportações. 
f) Crédito a taxa de juros internacional.
VI. Por Que o Brasil Não Cresce 
18 
3) Governo perdeu a credibilidade: 
a) Financiamentos questionáveis: BNDES, Caixa Econômica Federal 
b) Contabilidade “criativa” na área fiscal 
c) Intervenções mal sucedidas no setor elétrico e nos portos 
d) Desarranjos na Petrobras 
e) Incertezas quanto aos marcos regulatórios 
f) Desconfiança mútua: Governo x Empresas privadas
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*Expectativas em relação à produção, ao emprego e à situação dos negócios no futuro próximo 
Fonte: FGV; Elaboração: Ideias Consultoria 
VI. Por Que o Brasil Não Cresce - Confiança 
Índice de Confiança do Empresário Industrial - Expectativas* 
média do período
VII. Para Fazer o Brasil Crescer 
20 
PIB = [# de trabalhadores ≡ L] x [produtividade média por trabalhador] 
1. Taxa de crescimento da 1. Educação e saúde 
população ≡ N 2. Aumento do estoque de capital 
2. Taxa de participação ≡ L/N K = infraestrutura + capital privado por 
trabalhador, ou seja, K/L 
3. Tecnologia e pesquisa 
K e L mais sofisticados 
4. Economia de escala 
Tamanho do mercado interno 
Exportação 
5. Crescimento de K depende do investimento 
Logo: CRESCIMENTO DO PIB = INVESTIMENTO + EXPORTAÇÃO
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VIII. Melhora Social - Ascenção das Classes de Menor Renda 
Índice de Bem-Estar Social 
PIB per capita x (1 – Coeficiente de Gini), 1995=100 
Fonte: IBGE e IPEA. PIB per capita a preços de 2013; Elaboração: Ideias Consultoria 
* Estimativa supondo PIB per capita estável em 2014 e ritmo de queda da desigualdade igual ao dos últimos 2 anos. 21 
1995-2002 
ρ = 2,3% 
π = 9,3% 
2003-2013 
ρ = 3,5% 
π = 5,9%
IX. Perspectivas para 2015 
22 
1.Será um período de ajustes. A abrangência e a profundidade das medidas dependem de quem for eleito. 
2.As primeiras ações do governo serão importantes para que se tenha maior credibilidade junto ao empresariado. 
3.Os fundamentos básicos da economia (PIB, inflação, fiscal e setor externo) não conseguem produzir mudanças num prazo curto. 
4.No entanto, as expectativas do setor privado podem se alterar. Se elas forem positivas, os empresários vão ampliar seus negócios, investindo e tomando riscos.

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A TRAGÉDIA INDUSTRIAL por Antonio Delfim Netto - setembro de 2014

  • 1. Antonio Delfim Netto 30 de setembro de 2014 São Paulo, SP A TRAGÉDIA INDUSTRIAL Abiplast - IV Seminário de Competitividade 1
  • 2. 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 2006 T1 2006 T2 2006 T3 2006 T4 2007 T1 2007 T2 2007 T3 2007 T4 2008 T1 2008 T2 2008 T3 2008 T4 2009 T1 2009 T2 2009 T3 2009 T4 2010 T1 2010 T2 2010 T3 2010 T4 2011 T1 2011 T2 2011 T3 2011 T4 2012 T1 2012 T2 2012 T3 2012 T4 2013 T1 2013 T2 2013 T3 2013 T4 2014 T1 2014 T2 PIB Total PIB Indústria PIB Serviços PIB Agropecuária 2 Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria I. Desempenho do PIB por Setor PIB Trimestral Índice Encadeado Dessazonalizado (2006/T1=100) 130,7 131,7 126,3 113,8
  • 3. 3 II. Deterioração da Indústria - Desempenho Produção Industrial: Variação em Igual Mês do Ano Anterior e Acumulado em 12 meses (%) Fonte: IBGE (Nova série); Elaboração: Ideias Consultoria Acumulada em 12 meses Mês do ano anterior -20-15-10-50510152025 mar/06ago/06jan/07jun/07nov/07abr/08set/08fev/09jul/09dez/09mai/10out/10mar/11ago/11jan/12jun/12nov/12abr/13set/13fev/14jul/14
  • 4. 0 100 200 300 400 500 600 700 Índia Itália Singapura Colômbia Rep. Tcheca Turquia El Salvador Brasil Portugal México Japão Alemanha Espanha Chile Costa Rica Reino Unido Uruguai Coréia do Sul Bélgica China França Holanda Rússia Canadá Estados Unidos Equador Paraguai Argentina II. Deterioração da Indústria - Custos Fonte: Firjan; Elaboração: Ideias Consultoria 4 Custo da Energia Elétrica para a Indústria em 2014 - Tarifa (R$/MWh) Previsão Firjan p/ 2015: 420,2
  • 5. 80 85 90 95 100 105 110 115 120 60 70 80 90 100 110 120 130 140 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 Produtividade Folha de pagamento real por trabalhador Folha / Produtividade II. Deterioração da Indústria - Custos Fonte: Banco Mundial; Elaboração: Ideias Consultoria 5 Produtividade do trabalho e custo real do salário por trabalhador na industria de transformação (2002=100) média móvel de 12 meses 4,0% a.a. 0,91% a.a.
  • 6. 0,75 1,25 1,75 2,25 2,75 3,25 3,75 4,25 40 60 80 100 120 140 160 180 jul-95 jul-96 jul-97 jul-98 jul-99 jul-00 jul-01 jul-02 jul-03 jul-04 jul-05 jul-06 jul-07 jul-08 jul-09 jul-10 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14 Taxa de Câmbio Nominal R$/US$ Salário Nominal médio na Indústria de SP (2007=100) II. Deterioração da Indústria - Custos Fonte: Fiesp, BCB; Elaboração: Ideias Consultoria 6 Câmbio Real = Câmbio Nominal / Salário Nominal Taxa de Câmbio Nominal R$/US$ Salário Nominal na Indústria de SP
  • 7. 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 fev/2003 ago/2003 fev/2004 ago/2004 fev/2005 ago/2005 fev/2006 ago/2006 fev/2007 ago/2007 fev/2008 ago/2008 fev/2009 ago/2009 fev/2010 ago/2010 fev/2011 ago/2011 fev/2012 ago/2012 fev/2013 ago/2013 fev/2014 ago/2014 Produção industrial Vendas Reais no Varejo Suprido pela importação II. Deterioração da Indústria Fonte: Ipeadata; Elaboração: Ideias Consultoria 7 Produção Industrial e Vendas Reais no Varejo (janeiro/2003=100, sazonalmente ajustado)
  • 8. *Para este triênio foi utilizada a série antiga de produção industrial do IBGE Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria Produção Industrial e Comércio Varejista Variação em Relação ao Triênio Anterior (%) 8 II. Deterioração da Indústria 11,725,527,212,411,57,95,41,40510152025302004-2006 *2007-20092010-20122013Comércio VarejistaIndústria de TransformaçãoSuprido pela Importação
  • 9. 400 500 600 700 800 900 1.000 10 20 30 40 50 60 70 80 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Crédito doméstico ao setor privado fornecido pelos bancos Renda domiciliar per capita média II. Deterioração da Indústria - Papel do Crédito e da Renda Fonte: Banco Mundial e IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 9 Crédito em % PIB e Renda Domiciliar per Capita em R$ de 2013
  • 10. 0 40 80 120 160 200 240 280 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* Relação Câmbio/Salário (Defasado 2 Anos, 2009=100) Saldo Comercial de Produtos Manufaturados (US$ Bilhões) Saldo (US$ Bilhões) Câmbio/Salário A B * Estimativa Fonte: FIESP, BCB, Secex; Elaboração: Ideias Consultoria Produtos Manufaturados: Saldo Comercial e Relação Câmbio/Salário 10 II. Deterioração da Indústria A + B ≈ US$ 370 bilhões de demanda subtraída da indústria
  • 11. 0,68 0,05 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Fonte: Banco Mundial; Elaboração: Ideias Consultoria 11 II. Deterioração da Indústria +15,5% a.a. -1,2% a.a. Participação do Brasil nas Exportações Mundias de Manufaturados (%)
  • 12. 1,1 1,2 1,3 3,0 1,2 11,1 0 2 4 6 8 10 12 1981-1983 1991-1993 2001-2003 2011-2013 Brasil Coreia do Sul China Fonte: OMC Elaboração: Ideias Consultoria 12 II. Deterioração da Indústria - Política Comercial Participação nas Exportações Mundiais, médias do períodos (%)
  • 13. 0 50 100 150 200 250 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2015 2020 2030 2040 2050 2060 65 anos ou mais 15-64 anos 0-14 anos Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria 13 IV. Revolução Demográfica População do Brasil – Censos (milhões de habitantes)
  • 14. -4 -2 0 2 4 6 8 10 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 2006 T1 2006 T2 2006 T3 2006 T4 2007 T1 2007 T2 2007 T3 2007 T4 2008 T1 2008 T2 2008 T3 2008 T4 2009 T1 2009 T2 2009 T3 2009 T4 2010 T1 2010 T2 2010 T3 2010 T4 2011 T1 2011 T2 2011 T3 2011 T4 2012 T1 2012 T2 2012 T3 2012 T4 2013 T1 2013 T2 2013 T3 2013 T4 2014 T1 2014 T2 Investimento PIB 14 Fonte: IBGE; Elaboração: Ideias Consultoria V. Investimento Contribuição do Investimento para o Crescimento do PIB (% aa)
  • 15. V. Investimento - Infraestrutura Fontes: Fonte: Frischtak, C., "O investimento em Infraestrutura no Brasil, 2012“ /IBGE/Funcex/SRF Elaboração: Ideias Consultoria 15 Investimento, Exportação e Crescimento (média anual) Invesimento em Infraestrutura1971/19802001/2010Investimento em Infraestrutura (% PIB) Eletricidade2,130,67Telecomunicações0,800,65Transportes2,030,71Água e saneamento0,460,29Total5,422,32Investimento total (% PIB) Investimento privado18,415,1Investimento público3,52,0Total21,917,1Carga tributária bruta (% PIB)25,233,3Exportações (% a.a.) Quantum9,26,4US$22,113,9PIB (% a.a.)8,63,6População (% a.a.)2,41,2
  • 16. VI. Por Que o Brasil Não Cresce 16 1) Investe-se pouco a) Porque a prioridade do governo foi a expansão do custeio e não do investimento (deterioração da infraestrutura). b) Porque no setor privado: (i) Existe excesso de burocracia que inibe a iniciativa e aumenta o risco; intervenções pontuais diminuíram a previsibilidade da política e aumentam as incertezas. (ii) Porque o clima de negócios ficou mais difícil.
  • 17. VI. Por Que o Brasil Não Cresce 17 2) Porque faltou apoio às exportações: a) Política cambial previsível e sem objetivos secundários, como o controle da inflação. b) Taxa de câmbio relativamente competitiva. c) Inteligente sistema de tarifas efetivas. d) “Draw-back” verde amarelo e) Absoluta exoneração tributária das exportações. f) Crédito a taxa de juros internacional.
  • 18. VI. Por Que o Brasil Não Cresce 18 3) Governo perdeu a credibilidade: a) Financiamentos questionáveis: BNDES, Caixa Econômica Federal b) Contabilidade “criativa” na área fiscal c) Intervenções mal sucedidas no setor elétrico e nos portos d) Desarranjos na Petrobras e) Incertezas quanto aos marcos regulatórios f) Desconfiança mútua: Governo x Empresas privadas
  • 19. 60 70 80 90 100 110 120 130 jan/00 ago/00 mar/01 out/01 mai/02 dez/02 jul/03 fev/04 set/04 abr/05 nov/05 jun/06 jan/07 ago/07 mar/08 out/08 mai/09 dez/09 jul/10 fev/11 set/11 abr/12 nov/12 jun/13 jan/14 ago/14 19 *Expectativas em relação à produção, ao emprego e à situação dos negócios no futuro próximo Fonte: FGV; Elaboração: Ideias Consultoria VI. Por Que o Brasil Não Cresce - Confiança Índice de Confiança do Empresário Industrial - Expectativas* média do período
  • 20. VII. Para Fazer o Brasil Crescer 20 PIB = [# de trabalhadores ≡ L] x [produtividade média por trabalhador] 1. Taxa de crescimento da 1. Educação e saúde população ≡ N 2. Aumento do estoque de capital 2. Taxa de participação ≡ L/N K = infraestrutura + capital privado por trabalhador, ou seja, K/L 3. Tecnologia e pesquisa K e L mais sofisticados 4. Economia de escala Tamanho do mercado interno Exportação 5. Crescimento de K depende do investimento Logo: CRESCIMENTO DO PIB = INVESTIMENTO + EXPORTAÇÃO
  • 21. 100 100 101 100 100 102 102 105 107 114 117 122 130 137 136 146 150 151 154 154 95 105 115 125 135 145 155 165 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* VIII. Melhora Social - Ascenção das Classes de Menor Renda Índice de Bem-Estar Social PIB per capita x (1 – Coeficiente de Gini), 1995=100 Fonte: IBGE e IPEA. PIB per capita a preços de 2013; Elaboração: Ideias Consultoria * Estimativa supondo PIB per capita estável em 2014 e ritmo de queda da desigualdade igual ao dos últimos 2 anos. 21 1995-2002 ρ = 2,3% π = 9,3% 2003-2013 ρ = 3,5% π = 5,9%
  • 22. IX. Perspectivas para 2015 22 1.Será um período de ajustes. A abrangência e a profundidade das medidas dependem de quem for eleito. 2.As primeiras ações do governo serão importantes para que se tenha maior credibilidade junto ao empresariado. 3.Os fundamentos básicos da economia (PIB, inflação, fiscal e setor externo) não conseguem produzir mudanças num prazo curto. 4.No entanto, as expectativas do setor privado podem se alterar. Se elas forem positivas, os empresários vão ampliar seus negócios, investindo e tomando riscos.