SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 108
Baixar para ler offline
Pelve Masculina e Feminina
Anatomia e Discussão de Casos Clínicos




Profº Carlos Jesus Pereira Haygert
Monitor Norberto Weber Werle
ABORDAGENS:
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:

  Musculoesquelético;
  Vascular:
  Genital;
  Urinário;
  Digestório;
PALPAÇÃO DA PELVE: SEMIOLOGIA
ESTRUTURA ÓSSEA DA PELVE
Funcionalidade:
• Suportar o peso da parte superior do corpo quando sentado
  e em pé;
• Transferir o peso do esqueleto axial ao apendicular inferior
  em ortostatismo e deambular;

   COMPOSIÇÃO
  Ísquio, Ílio, Púbis (3);
  Sacro (5) e Cóccix;
  Cabeça e Colo Femorais;
SUBDIVISÃO PÉLVICA
Maior ou Falsa Pelve; ( Topografia Abdominal, Funcionalidade
Pélvica;
                                   Limite Superior-EIAS
Menor ou Pelve Verdadeira:




                                Limite Inferior- EIAI
PELVE MAIOR
• Superior à entrada pélvica.
• Delimitada pela asa ilíaca posterolateralmente e à porção
  ântero-superior da vértebra S1 posteroinferiormente;
• Ocupado por vísceras abdominais (por exemplo, íleo e no
  cólon sigmóide);
                       PELVE MENOR
• Entre a entrada e a saída pélvica;
• Delimitada pelas superfícies pélvicas dos ossos do quadril,
  sacro e cóccix;
• Isso inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas
  do períneo (compartimento do períneo);
• De significância obstétrica e ginecológica grande;
LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MAIOR:
LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MENOR
COMPARAÇÃO ENTRE AS PELVES FEM. E MASC.




                        LEMBRE DO PARTO!

 Determinar Diâmetro Pélvico tem Importância Clínica!
LIGAMENTOS PÉLVICOS
PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES


ILIOPSOAS          Psoas Maior ( lateralmente aos corpos vertebrais
                            e Ilíaco ( face interna do quadril);



 GLÚTEOS               Máximo , Médio e Menor;
(posteriormente)


OBTURADORES              Interno( posterior) e Externo (anterior)
GRUPAMENTOS MUSCULARES DA RAIZ DA COXA


Anteriores      Sartório (1) , reto medial (2), vasto
               lateral (3) e tensor da fáscia lata (4);


                                         4
                       1
Adutores Longo e
                           2             3
anteriores curto

             Pectínio e Piriforme
Ureter               MGM




                      Ilíaco




                      MGM
         MGM   MPM
Adutor Magno                   Pectíneo
               Adutor
               Curto    Quadrado
                        Femoral
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:

  Musculoesquelético;
  Vascular:
  Genital;
  Urinário;
  Digestório;
DISTRIBUIÇÃO VASCULAR CRANIO-CAUDAL
                          Ilíaca Interna


              Ilíacas      Ilíaca
 Aorta
             Comuns       Externa




             Femoral
            Profunda e    Femoral
             Poplítea
Glútea
                 Superior


Retal Média
                              Obturatória
e Vesical
                              e Umbilical
 Superior      RAMOS
               DA ILÍACA
               INTERNA



   Glútea Inferior          Uterina e
    e Pudenda               Vaginal
      Interna
DRENAGEM VENOSA
A drenagem venosa pélvica, acompanha a irrigação
arterial de maneira análoga! Drenagem praticamente
exclusiva via cava inferior;

                   LEMBRAR!

As artérias ilíacas e seus ramos são usualmente
anteriores em relação às veias;
AICD
                        MI


MPM




                        CD

VICD
          VICE   AICE
AIE               AIE




            VIE
      VII
Ligamento Inguinal
Artéria é geralmente lateral à veia, quando
                           se anteriorizam!
                                                           Pectíneo




A
                                                           AF


                            Obturador
    V                        Externo                VF
        Obturador
        Interno
AFProfunda
ÓRGÃOS GENITAIS
Alcione ganhou. 1º Genital Feminino!
GENITAL FEMININO
  Vagina: A vagina é um tubo muscular, de aproximadamente 8 cm
  de comprimento, o qual estende-se para cima e para trás a partir
  da vulva para rodear o colo do útero. Seus lábios contem tecido
  erétil e é nutrida pela artéria vaginal e ramo vaginal da artéria
  uterina.
                                                            Púbis
         Bexiga


Vagina


             Ânus



                                                      M.O.Interno
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM
   Método mais utilizado no TGF;
   • Benefício da Janela Acústica da Bexiga;
   • Miométrio é hipoecogênico e Endométrio Hiperecogênico (depende fase do
     ciclo);
   • Vagina é geralmente hiperecogênica. Pode-se ver folículos no ovário;



   Tomografia Computadorizada – NÃO PARA GRÁVIDAS!
   • Útero é visto como uma massa de tecido mole homogênea
     atrás    da     bexiga,     mas      geralmente  não     se    reconhece
     os ovários, a menos que contenham cistos. O ligamento largo aparece como
     uma fina densidade do tecido macio se estendendo anterolateralmente
     do útero para as paredes laterais da pelve.



   Histerossalpingografia

   • Útil para a avaliação da topografia de tubas uterinas;
ULTRASSOM TRANSVAGINAL
Método de diagnóstico por imagem bastante
acurado;
Transdutor diferenciado para invadir cavidades;
ÚTERO:

  O útero é um órgão em forma de pêra muscular, de
  aproximadamente 8 cm de comprimento, 5 cm de diâmetro
  e 3 cm de espessura; Nutrição por artéria uterina.Possui
  inúmeros ligamentos oriundos de reflexões peritoneais.
            Miométrio
            (corpo)


             Endométrio

Ovário E.

                          Reto
Exame
Colpocitopatológico
LIMITANDO O ÚTERO:

             • Bexiga Urinária e
ANTERIOR
               Recesso Vesicouterino


             • Ureteres, Ligamentos
 LATERAL
               (Largo), Ovários e Vasos;


             • Recesso Retouterino e
POSTERIOR
               Reto;
À ULTRASSONOGRAFIA...
À ULTRASSONOGRAFIA...
End
                              Bexiga



                              Vagina




                              Miométrio



                              Recesso
                              Retouterino
Vale-se
reforçar que
  a USG é
extremamen-
  te útil na
avaliação de
 patologias
   gineco-
obstétricas e
  pélvicas;
e o RX?
e o RX?

Fundo
                     Corno




                        Ampola



                      Istmo

              Colo
TUBAS UTERINAS
Cada trompa de Falópio é de cerca de 10 cm de
comprimento e situa-se na borda livre do
o ligamento largo, estendendo-se para fora a partir
da cornos uterinos para formar o infundíbulo.
Suprimento arterial é a partir do ovário e artérias
uterinas e não há drenagem venosa correspondente.
A drenagem linfática é principalmente para
linfonodos paraaórticos;
OVÁRIOS
Dimensão de 3x1,5x2 , com peso de 2-8g.
Apresenta ligação com o infundíbulo e ligamento
largo, sendo sustentado pelo ligamento suspensor do
ovário;
Irrigação Arterial       Artéria Ovariana( ramo
aórtico em L1-L2
Drenagem Venosa            Veia Ovariana D      VCI
                           Veia Ovariana E      VRE
       Linfáticos       Linfonodos Paraaórticos
Ovário
E a gravidez?? F OU M?
MASCULINO
TRATO GENITAL MASCULINO- PRÓSTATA

A próstata é uma glândula fibromuscular piramidal, 3,5 cm de
comprimento,que envolve a uretra prostática a partir da base da
bexiga para o diafragma urogenital.



  Superior             • Colo da Bexiga;

    Lateral            • Fibras do Levantador do Ânus;

   Inferior            • Assoalho da Pelve;

 Posterior             • Vesículas Seminais;
Suprimento
   arterial da
  artéria retal
 média e vesical
     inferior.
 A glândula tem
tecido glandular
e não glandular.
MÉTODOS E SUAS UTILIDADES

                 • Análise acurada;
   Ultrassom
                 • Vesículas Seminais podem ser vistas
Transabdominal     posteriormente. Aparência hipoecóica;



  Ultrassom      • Melhor método para avaliar a glândula.
  Transretal


                 • Tecido macio de intensidade
     TC            homogênea, arredondado, com 3 cm;
VESÍCULA SEMINAL
As vesículas seminais são dois sacos lobuladas, de cerca de 5 cm de
comprimento, as quais transitam transversalmente atrás da bexiga;

Cada vesícula seminal se estreita e se funde com a ampola do ducto
deferente para formar os ductos ejaculatórios, cada um cerca de 2
cm de comprimento;

No ultrassom transrretal, as vesículas seminais aparecem como
túbulos contornados, hipoecogênicas em relação à próstata;

 Na      TC,    as     vesículas    seminais    formam     uma
"Gravata borboleta" aparência no sulco entre a base da bexiga e
próstata.
Vesícula
Seminal
SP




Reto                   Vasos
                       Glúteos
                       Inferiores
  ML.Anus   Próstata
Bexiga




SP.




                  Reto
      Próstata
Prostata            Bexiga
LD



                     Prostata
                     LE




           Uretra
VS.                 Bexiga




      Recesso
      Retovesical    Próstata
TESTÍCULOS
Os testículos são órgãos endócrinos e reprodutivos responsáveis
pela produção de espermatozóides. Situam-se dentro do escroto,
suspensos pelo cordão espermático. Cada testículo tem um pólo
superior e inferior e as medidas 4 cm por 2,5 cm por 3 cm. Cada
testículo está rodeado por uma fibroso duro cápsula, a túnica
albugínea, espessada posteriormente para formar um septo no qual
os vasos testiculares transitam;
O epidídimo, situa-se no polo superior testicular, tendo
ecogenecidade igual ou levemente superior. Sua cabeça mede 7-8
mm.
O Cordão espermático pode ser visto no canal inguinal, contendo o
ducto deferente e os vasos.
Lembrar da
Funículo
Espermático   regra dos
              músculos da
              raiz da coxa!
Testículo   Testículo
PS          PI




            Escroto



Albugínea
u
ULTRASSOM – TESTÍCULO + PÊNIS
ULTRASSOM – TESTÍCULO + PÊNIS

                            Epidídimo



                           Testículo




                          Corpo
                          Esponjoso




                           Raiz do
                           Pênis
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:

  Musculoesquelético;
  Vascular:
  Genital;
  Urinário;
  Digestório;
BEXIGA URINÁRIA
Quando vazia, encontra-se inteiramente na pelve, subindo,
extraperitoneamente para o abdome quando está cheia;
Os ureteres inserem-se postero-lateralmente;
O colo da bexiga prolonga-se, dando origem à uretra;
Suprimento sanguíneo via artérias vesicais. Drenagem via ilíacas;
No ultra-som da bexiga cheia, a parede ecogênica não deve
exceder 4 mm de espessura. O conteúdo da bexiga é anecóico.
Na TC, a bexiga é melhor apreciada quando cheia com
urina ou contraste, tendo uma forma retangular e uma espessura
de parede menor que 4-5 mm;
Prostata




Bexiga
           Reto
URETRAS FEMININA E MASCULINA

A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento
subdividindo-se em prostática, membranosa ( posteriores -
4cm) e esponjosa( anterior 16 cm).
A uretra feminina tem cerca de 3-4cm de comprimento e
estende-se desde o colo da bexiga para o vestíbulo, onde
ele abre 2,5 cm por trás do clitóris.
A uretra anterior pode ser vista pelo ultrassom, contudo a
uretrocistografia é o metodo de escolha;
Uretra
esponjosa
Uretrocistografia
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:

  Musculoesquelético;
  Vascular:
  Genital;
  Urinário;
  Digestório;
DIGESTÓRIO
Basicamente alças de íleo e jejuno anteriormente,
sendo as jejunais anterosuperiores esquerdas em
relação às do íleo.
Colo sigmóide e prolongamento retal podem ser
vistos na cavidade pélvica verdadeira.
O exame de escolha é a TC, contudo o raio X pode
ser últil para avaliar obstrução. ( Há ar na ampola
retal?). A USG tem valor limitado devido ao
conteúdo aéreo.
FEC




      Ar na
     Ampola
      Retal


Exemplo de
Abdome não
 obstruído!
M.
Piriforme




 Reto       Colo Sigmóide
CASOS CLÍNICOS-


Helicóptero Águia,
Comandante Hamilton,

CHEGA DE TEORIA !
CASO CLÍNICO 1
  P.M.D, 68 anos, dona de casa. Refere dor, de intensidade 6/10 na
  região do quadril sem irradição, sendo inviável a movimentação. A
  dor iniciara há 15 min pós queda em casa. Refere sinais de
  edema local e equimose significante. É diabética, HAS e
  anticoagulada.

Ao exame físico:
 Evidenciou-se dor à palpação local e equimose de 3 cm. É incapaz
de realizar manobras semiológicas devido a não capacidade de
movimentação, a qual é extremamente dolorosa.
BEG, LOC, MUD (+/4+) AA. FC=123 FR=22 PA 146/92 mmHg.
Pulsos Tibiais Posteriores Palpáveis em MMII ( 3+/4) (+/4+)
ApC sp. Ap R sp Abdomen sp;
Ao RX em decúbito supino:
Evidencia-se neste caso:



   Fratura de Pelve direita, em 2
   topografias;

    Fratura do Ramo isquiopubiano
    esquerdo;

    Fratura de púbis direito na
    circunvizinhança da SP;
    Não se tem 100% de certeza devido ao. D
    Supino, mas parece haver fratura de colo de
    fêmur associada.
Evidencia-se neste caso:



   Fratura de Pelve direita, em 2
   topografias;

    Fratura do Ramo isquiopubiano
    esquerdo;

    Fratura de púbis direito na
    circunvizinhança da SP;
    Não se tem 100% de certeza devido ao. D
    Supino, mas parece haver fratura de colo de
    fêmur associada.
CASO CLÍNICO 2
• F.G.T., 23 anos, relata dor leve, sem irradiação, surda, em bolsa
  escrotal direita e aumento muito significante e contínuo do seu
  volume há 4 dias. Nega febre e suores noturnos. Nega alterações
  no hábito urinário e/ou perda de peso. Refere não ser
  criptoorquídico. Nega trauma e/ou promiscuidade. Nega HAS e/ou
  ICC.

  Ao exame físico, apresenta BEG, LOC, MUCAA. FC=88 FR=17
  PA=128/76 mmHg, TºAx+ 36,6 ºC.
  Transiiluminação testicular +. ApC. Sp. Oroscopia Sp., ApR. Sp.
  Dor à palpação testicular. Não se evidencia sinais infamatórios
  locais. Intumecimento significativo TE. Pulsos Periféricos Amplos
  e Simétricos.
À ULTRASSONOGRAFIA
Vê-se na ultrassonografia:



   Massa em topografia de epidídimo

    Testículo bastante aumentado,
    com espessamento da túnica

    Líquido anecóico em grande
    quntidade entre as túnicas

    Infiltração posterior do testículo
    por massa escrotal
Vê-se na ultrassonografia:



   Massa em topografia de epidídimo

    Testículo bastante aumentado,
    com espessamento da túnica

    Líquido anecóico em grande
    quntidade entre as túnicas

    Infiltração posterior do testículo
    por massa escrotal
Tal achado se traduz em :



    Hidrocele

    Orquite Aguda

    Cisto epididimal

    Neoplasia benigna testicular
Qual o provável diagnóstico:



    Hidrocele

    Orquite Aguda

    Cisto epididimal
   Neoplasia benigna testicular Secretória
CASO CLÍNICO 3
G.D.T, feminina, 36 anos, relata irregularidades menstruais, tendo
menstruado apenas 2 vezes nos últimos 7 meses. Relata,
associadamente, hirsutismo e acne. Nega febre e/ou suores
noturnos. Nega dor abdominal. Relata ter ganhado 6 Kg no último
semestre. Refere história de asma brônquica. Nega história
análoga na família. Refere uso de preservativo. Nega uso de
ACO. Não tem filhos.

Ao exame físico, MUCAA, BEG, LOC. FC=88 FR=16 PA: 152/88
mmHg Tax: 36,8 ºC.
HGT: 143 ApC: sp Ap R: sibilos bilaterais. Oroscopia sp. Pulsos
Periféricos Amplos e Simétricos
Ao exame abdominal, constatou-se apenas aumento do panículo
adiposo.
À ultrassonografia
de Ovário E...
Qual o provável diagnóstico:



    Tumores benignos hipoecogênicos;



     DIP cística;
    Infecção com aeração
    provavelmente por anaeróbios


    Doença Cística dos Ovários
Qual o provável diagnóstico:



    Tumores benignos hipoecogênicos;



     DIP cística;
    Infecção com aeração
    provavelmente por anaeróbios


    Doença Cística dos Ovários
BIBLIOGRAFIA
Fundamentals of Diagnostic Radiology;
Paul & Juhl;
Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;
Atlas Ultravist de Radiologia;
AAACABOU!
 É TETRA!
            FIM!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tórax
Jucie Vasconcelos
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
upload718
 
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíacaAnatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
resenfe2013
 

Mais procurados (20)

Anatomia Coluna Vertebral
Anatomia Coluna VertebralAnatomia Coluna Vertebral
Anatomia Coluna Vertebral
 
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região InguinalAnatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
 
FAST Protocolo
FAST ProtocoloFAST Protocolo
FAST Protocolo
 
Vascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómenVascularização das paredes do abdómen
Vascularização das paredes do abdómen
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
 
Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tórax
 
Anatomia Funcional do Assoalho Pélvico
Anatomia Funcional do Assoalho PélvicoAnatomia Funcional do Assoalho Pélvico
Anatomia Funcional do Assoalho Pélvico
 
Anat top períneo_pg
Anat top períneo_pgAnat top períneo_pg
Anat top períneo_pg
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tórax
 
Mão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia RadiológicaMão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia Radiológica
 
Anatomia cardíaca
Anatomia cardíacaAnatomia cardíaca
Anatomia cardíaca
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxAvaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
 
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e PeritônioUltrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
 
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticialRadiografia de tórax   aula2-padrãoacinar-intersticial
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticial
 
Uretrocistografia Miccional e Retrógrada
Uretrocistografia Miccional e RetrógradaUretrocistografia Miccional e Retrógrada
Uretrocistografia Miccional e Retrógrada
 
Anatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tcAnatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tc
 
Aula Coluna Cinesiologia
Aula Coluna CinesiologiaAula Coluna Cinesiologia
Aula Coluna Cinesiologia
 
Hérnias abdominais
Hérnias abdominaisHérnias abdominais
Hérnias abdominais
 

Semelhante a Pelve Masculina e Feminina

Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
Norberto Werle
 
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
Carla Cechinel
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
victorpre
 

Semelhante a Pelve Masculina e Feminina (20)

Anatomia - Rins, Ureter e Bexiga
Anatomia - Rins, Ureter e BexigaAnatomia - Rins, Ureter e Bexiga
Anatomia - Rins, Ureter e Bexiga
 
Apendicectomia e Hérnia inguinal
Apendicectomia e Hérnia inguinalApendicectomia e Hérnia inguinal
Apendicectomia e Hérnia inguinal
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Vísceras pélvicas
Vísceras pélvicasVísceras pélvicas
Vísceras pélvicas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Aparelho UrináRio Aula2
Aparelho UrináRio Aula2Aparelho UrináRio Aula2
Aparelho UrináRio Aula2
 
Anatomia do quadril
Anatomia do quadril Anatomia do quadril
Anatomia do quadril
 
sistema Urogenital.ppt
sistema Urogenital.pptsistema Urogenital.ppt
sistema Urogenital.ppt
 
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
Ap. reprodutor masculino (Xmedunir)
 
anatomia sistema genial.pptx
anatomia sistema genial.pptxanatomia sistema genial.pptx
anatomia sistema genial.pptx
 
Sistema DigestóRio
Sistema DigestóRioSistema DigestóRio
Sistema DigestóRio
 
Sistema Reprodutor
Sistema ReprodutorSistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
 
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEMA ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES MASC E FEM
 
sistema urinario
sistema urinariosistema urinario
sistema urinario
 
Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03
 
Rins e vias urinárias
Rins e vias urináriasRins e vias urinárias
Rins e vias urinárias
 
Anatomia genital feminino
Anatomia genital femininoAnatomia genital feminino
Anatomia genital feminino
 
Trablho de anatomia
Trablho de anatomiaTrablho de anatomia
Trablho de anatomia
 

Mais de Norberto Werle

Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Norberto Werle
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Norberto Werle
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
Norberto Werle
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
Norberto Werle
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
Norberto Werle
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Norberto Werle
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Norberto Werle
 
Artigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateralArtigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateral
Norberto Werle
 

Mais de Norberto Werle (20)

Encefalopatias
EncefalopatiasEncefalopatias
Encefalopatias
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
 
Aula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomiaAula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomia
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
 
Fígado 2012
Fígado 2012Fígado 2012
Fígado 2012
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Radio pronto
Radio prontoRadio pronto
Radio pronto
 
Tcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentaçãoTcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentação
 
1ª aula tcar
1ª aula tcar1ª aula tcar
1ª aula tcar
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
Monitoria mediastino
Monitoria mediastinoMonitoria mediastino
Monitoria mediastino
 
Biopsia de torax
Biopsia de toraxBiopsia de torax
Biopsia de torax
 
Aula figado
Aula figadoAula figado
Aula figado
 
Artigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateralArtigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateral
 

Pelve Masculina e Feminina

  • 1. Pelve Masculina e Feminina Anatomia e Discussão de Casos Clínicos Profº Carlos Jesus Pereira Haygert Monitor Norberto Weber Werle
  • 2. ABORDAGENS: Estruturas Correspondentes aos Sistemas: Musculoesquelético; Vascular: Genital; Urinário; Digestório;
  • 3. PALPAÇÃO DA PELVE: SEMIOLOGIA
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. ESTRUTURA ÓSSEA DA PELVE Funcionalidade: • Suportar o peso da parte superior do corpo quando sentado e em pé; • Transferir o peso do esqueleto axial ao apendicular inferior em ortostatismo e deambular; COMPOSIÇÃO Ísquio, Ílio, Púbis (3); Sacro (5) e Cóccix; Cabeça e Colo Femorais;
  • 8. SUBDIVISÃO PÉLVICA Maior ou Falsa Pelve; ( Topografia Abdominal, Funcionalidade Pélvica; Limite Superior-EIAS Menor ou Pelve Verdadeira: Limite Inferior- EIAI
  • 9. PELVE MAIOR • Superior à entrada pélvica. • Delimitada pela asa ilíaca posterolateralmente e à porção ântero-superior da vértebra S1 posteroinferiormente; • Ocupado por vísceras abdominais (por exemplo, íleo e no cólon sigmóide); PELVE MENOR • Entre a entrada e a saída pélvica; • Delimitada pelas superfícies pélvicas dos ossos do quadril, sacro e cóccix; • Isso inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas do períneo (compartimento do períneo); • De significância obstétrica e ginecológica grande;
  • 10. LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MAIOR:
  • 11. LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MENOR
  • 12. COMPARAÇÃO ENTRE AS PELVES FEM. E MASC. LEMBRE DO PARTO! Determinar Diâmetro Pélvico tem Importância Clínica!
  • 14.
  • 15. PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES ILIOPSOAS Psoas Maior ( lateralmente aos corpos vertebrais e Ilíaco ( face interna do quadril); GLÚTEOS Máximo , Médio e Menor; (posteriormente) OBTURADORES Interno( posterior) e Externo (anterior)
  • 16. GRUPAMENTOS MUSCULARES DA RAIZ DA COXA Anteriores Sartório (1) , reto medial (2), vasto lateral (3) e tensor da fáscia lata (4); 4 1 Adutores Longo e 2 3 anteriores curto Pectínio e Piriforme
  • 17.
  • 18. Ureter MGM Ilíaco MGM MGM MPM
  • 19.
  • 20.
  • 21. Adutor Magno Pectíneo Adutor Curto Quadrado Femoral
  • 22. ABORDAGENS Estruturas Correspondentes aos Sistemas: Musculoesquelético; Vascular: Genital; Urinário; Digestório;
  • 23. DISTRIBUIÇÃO VASCULAR CRANIO-CAUDAL Ilíaca Interna Ilíacas Ilíaca Aorta Comuns Externa Femoral Profunda e Femoral Poplítea
  • 24. Glútea Superior Retal Média Obturatória e Vesical e Umbilical Superior RAMOS DA ILÍACA INTERNA Glútea Inferior Uterina e e Pudenda Vaginal Interna
  • 25. DRENAGEM VENOSA A drenagem venosa pélvica, acompanha a irrigação arterial de maneira análoga! Drenagem praticamente exclusiva via cava inferior; LEMBRAR! As artérias ilíacas e seus ramos são usualmente anteriores em relação às veias;
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. AICD MI MPM CD VICD VICE AICE
  • 30. AIE AIE VIE VII
  • 32.
  • 33. Artéria é geralmente lateral à veia, quando se anteriorizam! Pectíneo A AF Obturador V Externo VF Obturador Interno
  • 36. Alcione ganhou. 1º Genital Feminino!
  • 37. GENITAL FEMININO Vagina: A vagina é um tubo muscular, de aproximadamente 8 cm de comprimento, o qual estende-se para cima e para trás a partir da vulva para rodear o colo do útero. Seus lábios contem tecido erétil e é nutrida pela artéria vaginal e ramo vaginal da artéria uterina. Púbis Bexiga Vagina Ânus M.O.Interno
  • 38. MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM Método mais utilizado no TGF; • Benefício da Janela Acústica da Bexiga; • Miométrio é hipoecogênico e Endométrio Hiperecogênico (depende fase do ciclo); • Vagina é geralmente hiperecogênica. Pode-se ver folículos no ovário; Tomografia Computadorizada – NÃO PARA GRÁVIDAS! • Útero é visto como uma massa de tecido mole homogênea atrás da bexiga, mas geralmente não se reconhece os ovários, a menos que contenham cistos. O ligamento largo aparece como uma fina densidade do tecido macio se estendendo anterolateralmente do útero para as paredes laterais da pelve. Histerossalpingografia • Útil para a avaliação da topografia de tubas uterinas;
  • 39. ULTRASSOM TRANSVAGINAL Método de diagnóstico por imagem bastante acurado; Transdutor diferenciado para invadir cavidades;
  • 40. ÚTERO: O útero é um órgão em forma de pêra muscular, de aproximadamente 8 cm de comprimento, 5 cm de diâmetro e 3 cm de espessura; Nutrição por artéria uterina.Possui inúmeros ligamentos oriundos de reflexões peritoneais. Miométrio (corpo) Endométrio Ovário E. Reto
  • 41.
  • 43. LIMITANDO O ÚTERO: • Bexiga Urinária e ANTERIOR Recesso Vesicouterino • Ureteres, Ligamentos LATERAL (Largo), Ovários e Vasos; • Recesso Retouterino e POSTERIOR Reto;
  • 44.
  • 45.
  • 47. À ULTRASSONOGRAFIA... End Bexiga Vagina Miométrio Recesso Retouterino
  • 48. Vale-se reforçar que a USG é extremamen- te útil na avaliação de patologias gineco- obstétricas e pélvicas;
  • 50. e o RX? Fundo Corno Ampola Istmo Colo
  • 51. TUBAS UTERINAS Cada trompa de Falópio é de cerca de 10 cm de comprimento e situa-se na borda livre do o ligamento largo, estendendo-se para fora a partir da cornos uterinos para formar o infundíbulo. Suprimento arterial é a partir do ovário e artérias uterinas e não há drenagem venosa correspondente. A drenagem linfática é principalmente para linfonodos paraaórticos;
  • 52. OVÁRIOS Dimensão de 3x1,5x2 , com peso de 2-8g. Apresenta ligação com o infundíbulo e ligamento largo, sendo sustentado pelo ligamento suspensor do ovário; Irrigação Arterial Artéria Ovariana( ramo aórtico em L1-L2 Drenagem Venosa Veia Ovariana D VCI Veia Ovariana E VRE Linfáticos Linfonodos Paraaórticos
  • 53.
  • 55. E a gravidez?? F OU M?
  • 57. TRATO GENITAL MASCULINO- PRÓSTATA A próstata é uma glândula fibromuscular piramidal, 3,5 cm de comprimento,que envolve a uretra prostática a partir da base da bexiga para o diafragma urogenital. Superior • Colo da Bexiga; Lateral • Fibras do Levantador do Ânus; Inferior • Assoalho da Pelve; Posterior • Vesículas Seminais;
  • 58. Suprimento arterial da artéria retal média e vesical inferior. A glândula tem tecido glandular e não glandular.
  • 59. MÉTODOS E SUAS UTILIDADES • Análise acurada; Ultrassom • Vesículas Seminais podem ser vistas Transabdominal posteriormente. Aparência hipoecóica; Ultrassom • Melhor método para avaliar a glândula. Transretal • Tecido macio de intensidade TC homogênea, arredondado, com 3 cm;
  • 60. VESÍCULA SEMINAL As vesículas seminais são dois sacos lobuladas, de cerca de 5 cm de comprimento, as quais transitam transversalmente atrás da bexiga; Cada vesícula seminal se estreita e se funde com a ampola do ducto deferente para formar os ductos ejaculatórios, cada um cerca de 2 cm de comprimento; No ultrassom transrretal, as vesículas seminais aparecem como túbulos contornados, hipoecogênicas em relação à próstata; Na TC, as vesículas seminais formam uma "Gravata borboleta" aparência no sulco entre a base da bexiga e próstata.
  • 62.
  • 63. SP Reto Vasos Glúteos Inferiores ML.Anus Próstata
  • 64.
  • 65. Bexiga SP. Reto Próstata
  • 66.
  • 67. Prostata Bexiga LD Prostata LE Uretra
  • 68.
  • 69. VS. Bexiga Recesso Retovesical Próstata
  • 70. TESTÍCULOS Os testículos são órgãos endócrinos e reprodutivos responsáveis pela produção de espermatozóides. Situam-se dentro do escroto, suspensos pelo cordão espermático. Cada testículo tem um pólo superior e inferior e as medidas 4 cm por 2,5 cm por 3 cm. Cada testículo está rodeado por uma fibroso duro cápsula, a túnica albugínea, espessada posteriormente para formar um septo no qual os vasos testiculares transitam; O epidídimo, situa-se no polo superior testicular, tendo ecogenecidade igual ou levemente superior. Sua cabeça mede 7-8 mm. O Cordão espermático pode ser visto no canal inguinal, contendo o ducto deferente e os vasos.
  • 71.
  • 72. Lembrar da Funículo Espermático regra dos músculos da raiz da coxa!
  • 73.
  • 74. Testículo Testículo PS PI Escroto Albugínea
  • 75.
  • 76. u
  • 78. ULTRASSOM – TESTÍCULO + PÊNIS Epidídimo Testículo Corpo Esponjoso Raiz do Pênis
  • 79.
  • 80. ABORDAGENS Estruturas Correspondentes aos Sistemas: Musculoesquelético; Vascular: Genital; Urinário; Digestório;
  • 81. BEXIGA URINÁRIA Quando vazia, encontra-se inteiramente na pelve, subindo, extraperitoneamente para o abdome quando está cheia; Os ureteres inserem-se postero-lateralmente; O colo da bexiga prolonga-se, dando origem à uretra; Suprimento sanguíneo via artérias vesicais. Drenagem via ilíacas; No ultra-som da bexiga cheia, a parede ecogênica não deve exceder 4 mm de espessura. O conteúdo da bexiga é anecóico. Na TC, a bexiga é melhor apreciada quando cheia com urina ou contraste, tendo uma forma retangular e uma espessura de parede menor que 4-5 mm;
  • 82.
  • 83.
  • 85. URETRAS FEMININA E MASCULINA A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento subdividindo-se em prostática, membranosa ( posteriores - 4cm) e esponjosa( anterior 16 cm). A uretra feminina tem cerca de 3-4cm de comprimento e estende-se desde o colo da bexiga para o vestíbulo, onde ele abre 2,5 cm por trás do clitóris. A uretra anterior pode ser vista pelo ultrassom, contudo a uretrocistografia é o metodo de escolha;
  • 88. ABORDAGENS Estruturas Correspondentes aos Sistemas: Musculoesquelético; Vascular: Genital; Urinário; Digestório;
  • 89. DIGESTÓRIO Basicamente alças de íleo e jejuno anteriormente, sendo as jejunais anterosuperiores esquerdas em relação às do íleo. Colo sigmóide e prolongamento retal podem ser vistos na cavidade pélvica verdadeira. O exame de escolha é a TC, contudo o raio X pode ser últil para avaliar obstrução. ( Há ar na ampola retal?). A USG tem valor limitado devido ao conteúdo aéreo.
  • 90. FEC Ar na Ampola Retal Exemplo de Abdome não obstruído!
  • 91. M. Piriforme Reto Colo Sigmóide
  • 93. CASO CLÍNICO 1 P.M.D, 68 anos, dona de casa. Refere dor, de intensidade 6/10 na região do quadril sem irradição, sendo inviável a movimentação. A dor iniciara há 15 min pós queda em casa. Refere sinais de edema local e equimose significante. É diabética, HAS e anticoagulada. Ao exame físico: Evidenciou-se dor à palpação local e equimose de 3 cm. É incapaz de realizar manobras semiológicas devido a não capacidade de movimentação, a qual é extremamente dolorosa. BEG, LOC, MUD (+/4+) AA. FC=123 FR=22 PA 146/92 mmHg. Pulsos Tibiais Posteriores Palpáveis em MMII ( 3+/4) (+/4+) ApC sp. Ap R sp Abdomen sp;
  • 94. Ao RX em decúbito supino:
  • 95. Evidencia-se neste caso: Fratura de Pelve direita, em 2 topografias; Fratura do Ramo isquiopubiano esquerdo; Fratura de púbis direito na circunvizinhança da SP; Não se tem 100% de certeza devido ao. D Supino, mas parece haver fratura de colo de fêmur associada.
  • 96. Evidencia-se neste caso: Fratura de Pelve direita, em 2 topografias; Fratura do Ramo isquiopubiano esquerdo; Fratura de púbis direito na circunvizinhança da SP; Não se tem 100% de certeza devido ao. D Supino, mas parece haver fratura de colo de fêmur associada.
  • 97. CASO CLÍNICO 2 • F.G.T., 23 anos, relata dor leve, sem irradiação, surda, em bolsa escrotal direita e aumento muito significante e contínuo do seu volume há 4 dias. Nega febre e suores noturnos. Nega alterações no hábito urinário e/ou perda de peso. Refere não ser criptoorquídico. Nega trauma e/ou promiscuidade. Nega HAS e/ou ICC. Ao exame físico, apresenta BEG, LOC, MUCAA. FC=88 FR=17 PA=128/76 mmHg, TºAx+ 36,6 ºC. Transiiluminação testicular +. ApC. Sp. Oroscopia Sp., ApR. Sp. Dor à palpação testicular. Não se evidencia sinais infamatórios locais. Intumecimento significativo TE. Pulsos Periféricos Amplos e Simétricos.
  • 99. Vê-se na ultrassonografia: Massa em topografia de epidídimo Testículo bastante aumentado, com espessamento da túnica Líquido anecóico em grande quntidade entre as túnicas Infiltração posterior do testículo por massa escrotal
  • 100. Vê-se na ultrassonografia: Massa em topografia de epidídimo Testículo bastante aumentado, com espessamento da túnica Líquido anecóico em grande quntidade entre as túnicas Infiltração posterior do testículo por massa escrotal
  • 101. Tal achado se traduz em : Hidrocele Orquite Aguda Cisto epididimal Neoplasia benigna testicular
  • 102. Qual o provável diagnóstico: Hidrocele Orquite Aguda Cisto epididimal Neoplasia benigna testicular Secretória
  • 103. CASO CLÍNICO 3 G.D.T, feminina, 36 anos, relata irregularidades menstruais, tendo menstruado apenas 2 vezes nos últimos 7 meses. Relata, associadamente, hirsutismo e acne. Nega febre e/ou suores noturnos. Nega dor abdominal. Relata ter ganhado 6 Kg no último semestre. Refere história de asma brônquica. Nega história análoga na família. Refere uso de preservativo. Nega uso de ACO. Não tem filhos. Ao exame físico, MUCAA, BEG, LOC. FC=88 FR=16 PA: 152/88 mmHg Tax: 36,8 ºC. HGT: 143 ApC: sp Ap R: sibilos bilaterais. Oroscopia sp. Pulsos Periféricos Amplos e Simétricos Ao exame abdominal, constatou-se apenas aumento do panículo adiposo.
  • 105. Qual o provável diagnóstico: Tumores benignos hipoecogênicos; DIP cística; Infecção com aeração provavelmente por anaeróbios Doença Cística dos Ovários
  • 106. Qual o provável diagnóstico: Tumores benignos hipoecogênicos; DIP cística; Infecção com aeração provavelmente por anaeróbios Doença Cística dos Ovários
  • 107. BIBLIOGRAFIA Fundamentals of Diagnostic Radiology; Paul & Juhl; Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore; Atlas Ultravist de Radiologia;