3. [...] avaliar é um ato pelo qual, através
de
uma
disposição
acolhedora,
qualificamos alguma coisa (um objeto,
ação ou pessoa), tendo em vista, de
alguma forma, tomar uma decisão
sobre ela; e no caso de pessoas, junto
com elas... Quando atuamos junto a
pessoas, a qualificação e a decisão
necessitam de ser dialogadas. O ato de
avaliar não é um ato impositivo, mas
sim dialógico, amoroso e construtivo.
(LUCKESSI, 2003, p. 37)
4. “aprender para aprender e não só para
avaliar”
A serviço de quem avaliamos?
Deve ser sempre
(em qualquer circunstância,
momento e lugar)
a serviço dos alunos que
aprendem.
6. Uma vez diagnosticado que elas
estavam “aptas” para iniciar esse
processo, cabia ao professor, que
seguia um determinado método,
apresentar as unidades sonoras
(sílaba, fonema) em uma sequência
pré-estabelecida, unidades estas que
deveriam ser memorizadas pelos
alunos.
Como
abordado
por
Albuquerque e Morais (2006, p. 129)
7. FIZEMOS ...
Avaliava-se se os alunos estavam
aprendendo o código alfabético na
perspectiva da memorização das
unidades
apresentadas/ensinadas
pelo professor e presentes no livro
didático utilizado.
8. REFLEXOS EDUCATIVOS
“A prática de avaliação era excludente,
pois desconsiderava o sujeito em
suas
singularidades
e
não
considerava
suas
experiências/conhecimentos prévios,
assim como seus percursos de
aprendizagem.”
9. DIÁLOGOS IMPORTANTES
“... Significa que já compreendemos
que o nosso problema não é apenas
ensinar a ler e a escrever, mas é,
também, e sobretudo, levar os
indivíduos – crianças e adultos – a
fazer uso da leitura e da escrita,
envolver-se em práticas sociais de
leitura e de escrita”. (SOARES, 2003, p.58)
10. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
a) Identificar os conhecimentos já construídos
pelos alunos.
b) Decidir sobre a necessidade ou não de
retomar o ensino de certos itens já
ensinados ou de usar estratégias de ensino
alternativas, a partir da verificação do que
os alunos aprenderam;
c) Decidir se os alunos estão em condições
de progredir para um nível (série, ciclo, etc.)
escolar mais avançado. (LEAL, 2003, p 15)
12. AVALIAÇÃO NA
ALFABETIZAÇÃO
A concepção de avaliação que
adotamos parte da defesa da não
repetência, considerando o processo
avaliativo não como instrumento de
exclusão, mas caracterizando-o como
contínuo,
inclusivo,
regulador,
prognóstico,
diagnóstico,
emancipatório, mediador, qualitativo,
dialético,
dialógico,
informativo,
formativo- regulador. Segundo Leal
(2003, p. 30)
13. AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO
FINALIDADES PROPOSTAS DE UMA AVALIAÇÃO
FORMATIVA:
“[...] avaliar para identificar conhecimentos prévios;
avaliar para conhecer as dificuldades e planejar
atividades adequadas; avaliar para verificar o
aprendizado e decidir o que precisa retomar;
avaliar para verificar se os alunos estão em
condição de progredir; avaliar para verificar
utilidade/validade das estratégias de ensino;
avaliar as estratégias didáticas para redimensionar
o ensino.”
16. AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO
A Provinha Brasil pode ser utilizada
com o objetivo de se analisar os
conhecimentos dos estudantes e
definir prioridades e estratégias
didáticas para garantir que os direitos
de aprendizagem sejam efetivados.
No terceiro ano, deve-se dar
continuidade
ao
processo,
consolidando o que foi aprendido e
promovendo-se novas aprendizagens.
17. AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO
Consideramos,
portanto,
a
importância da elaboração de uma
proposta
de
continuidade
e
aprofundamento dos conhecimentos a
serem explorados na busca pela
efetivação da progressão escolar da
criança e de suas aprendizagens a
cada ano do ciclo, garantindo o seu
direito à alfabetização em tempo
oportuno.
22. Avaliação na Alfabetização
O objetivo de avaliar, nessa abordagem,
não é reter as crianças em uma mesma
etapa escolar, mas, sim, garantir que as
aprendizagens não consolidadas em
uma determinada etapa escolar.
25. Como avaliar a aprendizagem?
AVALIAÇÃO
AVALIA - AÇÃO
PROFESSOR
AÇÃO
ALUNO
26. Avaliação = avaliar + ação
[...] avaliar as próprias estratégias
didáticas é fundamental para que
possamos redimensionar o ensino,
tendo como norte a avaliação do que os
alunos fazem e dizem.
27. Avaliação na Alfabetização
“a criança encontra-se
na clareza cognitiva
quando sabe que
aprende, quando sabe
o que aprende, por
que aprende e como
aprende.”
(In: BERNARDIN, 2003, p. 132).
28. Avaliação na Alfabetização
[...] A AVALIAÇÃO FORMATIVA
AVALIAÇÃO INICIAL: o processo avaliador tem
que observar as diferentes fases de uma
intervenção que deverá ser estratégica: conhecer
qual é a situação da partida, em função de
determinados objetivos gerais bem definidos;
AVALIAÇÃO REGULADORA: um planejamento de
intervenção fundamentado e, ao mesmo tempo,
flexível, entendido como uma hipótese de
intervenção;
29. AVALIAÇÃO FINAL: Uma atuação na sala de
aula, em que as atividades e tarefas e os
próprios conteúdos de trabalho se adequarão
constantemente às necessidades que vão se
apresentando para chegar a determinados
resultados
AVALIAÇÃO
INTEGRADORA:
Uma
compreensão e valoração sobre o processo
seguido, que permita estabelecer novas
propostas de intervenção.
(Zabala, 1998, p. 201)
30. Para a avaliação da
leitura é fundamental:
Selecionar bem o texto, buscando um
material que trate de um tema familiar aos
estudantes;
Um gênero que seja de uso frequente no
seu cotidiano;
Questões bem elaboradas, e destinadas a
avaliar conhecimentos e habilidades
pertinentes ao currículo vivenciado.
31. Sistema de Escrita
Alfabética e da Ortografia
A produção de textos escritos nos dá muitas
informações
sobre
o
processo
de
apropriação da língua, mas podemos
também
estruturar
instrumentos
com
objetivos específicos.
Para saber quais crianças ainda não
dominam
determinadas
convenções
ortográficas,
podemos realizar atividades com tal objetivo,
32. Propor uma música do universo
infantil para completar...
O sapo não lava o
__________________
Não lava porque não quer
Ele mora na ________________
Não lava o pé porque não
_____________
33. Desenvolvendo a Oralidade
Quanto à oralidade, é
necessário, após delimitar
claramente o que se
pretende ensinar, criar
situações favoráveis à fala
e à escuta, tanto entre o
professor e as crianças
quanto entre elas mesmas
e criar critérios para
análise
de
como
interagiram nas situações.
34. Gênero Debate - O que Avaliar
Se crianças respeitam o tempo de fala
combinado,
se respeitam o ponto de vista defendido pelo
colega,
se esperam a vez de falar,
se escutam atentamente a intervenção dos
colegas,
se expõem seus pontos de vista claramente,
se justificam seus pontos de vista,
se contra-argumentam os pontos
de vista dos colegas.
35. A avaliação no desenvolvimento dessa
sequência
serviu
para
orientar
o
planejamento e para avaliar quais
aprendizagens foram efetivadas.
Também é
importância.
tarefa
de
fundamental
planejar bem a situação de avaliação;
elaborar instrumentos de avaliação
adequados
aos
nossos
propósitos
pedagógicos, registrar os resultados das
crianças;
36. Ao construir o quadro de perfil da
turma, por outro lado, o docente pode
investigar quais conhecimentos ou
capacidades a turma já construiu e se
é preciso retomar com todos ou com
alguns e o que o grupo não
consolidou.
Tal análise pode servir de dados para
investigação pelo professor para as
possíveis causas das dificuldades.
37. Ensinamos para
que todos possam
aprender
a ousadia, e não o
medo;
a solidariedade,
e não o
individualismo;
o prazer, e não o
Sofrimento...
são os pilares
de um currículo
inclusivo.
38. REFERÊNCIAS
Currículo
na
alfabetização:
concepções e princípios. Unidade 1 Ano 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
Secretaria da Educação Básica – SEB
Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional
SOARES, Magda. Letramento: um
tema em três gêneros. 2 ed. Belo
Horizonte:Autêntica, 2003.