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1
Heterogeneidade no ambiente escolar e a influência na aprendizagem do
discente
Alan Willian Leonio da Silva¹ - Centro Universitário Teresa D’Ávila Unifatea-Discente
Ana Maria de Assis Correa da Silva² - Centro Universitário Teresa D’Ávila- Unifatea-Discente
Me. Lúcio Mauro da Cruz Tunice
3
- Centro Universitário Teresa D’Ávila-Unifatea-Orientador
RESUMO: O presente artigo, visa discutir a questão da democratização da gestão escolar, na
perspectiva de referendar sua importância para a formação discente, abordando as dificuldades
dessa implantação e o papel fundamental que o gestor exerce nessa construção. Abordaremos
nesse trabalho a questão da mudança cultural, onde a escola passa do modelo Tradicional, voltado
para o autoritarismo, evidenciando que uma gestão democrática participativa produz melhores
resultados. Para análise dessa problemática lançaremos mão da metodologia de pesquisa
exploratória qualitativa, de acordo com Gil (2002) a pesquisa exploratória possui como principal
finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de
problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. A sociedade exige
resultados rápidos, se possível para ontem, esquecendo que mudanças culturais demandam tempo.
Esse ritmo acelerado é perceptível em todos os segmentos da sociedade, no ambiente escolar não
seria diferente. Nesse sentido através dessa pesquisa foi possível evidenciar que em ambas as
escolas estudadas, ocorreram mudança na gestão, essas mudanças se demonstraram positivas,
sendo visível, a aplicabilidade da gestão democrática, neste sentido é importante ressaltar que o
IDEB da Escola B, saltou de 4,8 para 6,5, demonstrando que a gestão democrática influencia na
aprendizagem do aluno.
Palavras chave: Heterogeneidade. Gestão Democrática Participativa. Participação social.
Diferenças.
ABSTRACT: The aim of this article is to discuss the democratization of school management, with a
view to recommending its importance for student education, addressing the difficulties of this
implementation and the fundamental role that the manager plays in this construction. In this work, we
will address the issue of cultural change, where the school moves from the traditional model, focused
on authoritarianism, showing that participative democratic management produces better results. In
order to analyze this problem, we will use the methodology of exploratory qualitative research,
according to Gil (2002), the main purpose of exploratory research is to develop, clarify and modify
concepts and ideas, in order to formulate more precise problems or searchable hypotheses for
studies later. Society demands quick results, if possible for yesterday, forgetting that cultural changes
take time. This accelerating pace is noticeable in all segments of society, in the school environment it
would be no different. In this sense, through this research, it was possible to show that in both schools
studied, there were changes in management, these changes were positive, and the applicability of
democratic management was evident. In this sense, it is important to highlight that the IDEB of School
B, , 8 to 6.5, demonstrating that democratic management influences student learning.
Keywords: Heterogeneity. Participatory Democratic Management. Social participation. Differences.
___________________________
¹Licenciado em Ciências Biológicas pela UNIMES-Universidade Metropolitana de Santos. Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade, pela
UCAM-Universidade Cândido Mendes. Graduando em Licenciatura em Pedagogia pelo UNIFATEA- Centro Universitário Teresa D'Avila. Funcionário
Público desde 2004, Agente de Saneamento, lotado na Secretaria de Saúde, também é membro titular do Conselho Municipal de Saúde-COMUS do
Município de Lorena/SP, membro do conselho de Controle Interno, Membro do Conselho de Alimentação Escolar-CAE;
²
Graduando em licenciatura em
Pedagogia pelo UNIFATEA; 3 Mestre em Educação (UNITAU), Graduado em Direito e Pós Graduado em Formação Docente para o Ensino Superior pelo
Centro Universitário Salesiano (UNISAL U.E. de Lorena) é Professor nas licenciaturas de Pedagogia, Letras e Biologia e nos Cursos de Pós-Graduação em
Educomunicação, Língua Portuguesa e Literatura e Gestão Escolar no Centro Universitário Teresa D’Ávila (UNIFATEA/Lorena) é também advogado.
2
1.Introdução
Entende-se por heterogeneidade o que é diverso plural ou diferente, sendo seu
antônimo a homogeneidade, que significa que possui igual natureza e/ou apresenta
semelhança de estrutura, função, distribuição, pois compartilham características
semelhantes, ideia compartilhada por Ishikawa (2012)
Uma das primeiras constatações ao observar-se uma escola é que o
desempenho não é homogêneo, mesmo com a preconização do ensino, através da
BNCC-Base Nacional Curricular Comum, o desempenho da unidade escolar será
único, pois ela é constituída de professores, alunos, profissionais administrativos e
comunidade que possuem suas particularidades.
É importante ressaltar que a heterogeneidade é positiva dentro do ambiente
escolar, pois o conhecimento é construído e ampliado com as diversas formas do
saber e do pensar. Conviver e saber trabalhar a heterogeneidade dentro das
escolas é um dos desafios do educador. Os alunos e professores são singulares
não somente no que se refere à personalidade, mas também, porque são oriundos
de uma convivência extraclasse, proveniente de uma vivência familiar e social, que
exercem um papel de extrema influência diante de sua conduta.
O presente artigo tem como objetivo promover uma discussão acerca da
questão da democratização da gestão escolar, abordando as dificuldades dessa
implantação/ação e o papel fundamental que o gestor exerce nessa construção.
Abordaremos nesse trabalho a questão da mudança cultural, onde a escola passa
do modelo Tradicional, voltado para o autoritarismo, evidenciando que uma gestão
democrática participativa produz melhores resultados, buscando referendar sua
importância para o campo da formação docente.
Sabemos que a aprendizagem efetiva é uma das maiores preocupações da
sociedade, em especial da escola, no entanto, para que ela se efetive, é necessário
que no ambiente escolar ocorram vínculos colaborativos, com a finalidade de
promover a gestão democrática e a reciprocidade. Para isto, o gestor deve dispor de
habilidades que supram os entraves que inegavelmente decorrem da convivência
entre os integrantes da unidade escolar; por isso é importante que a relação
professor/aluno seja fortalecida, através do respeito mútuo, pois essa relação
poderá potencializar ou prejudicar a aprendizagem.
3
Para Tacca e Branco (2008) a relação cognição-afeto é importante dentro da
escola, os processos interativos atuam como mobilizadores da construção do
conhecimento, especialmente quanto às negociações e desenvolvimento dos
objetivos pedagógicos. As relações que as escolas estabelecem com seus alunos,
desde sua chegada à escolarização básica, têm favorecido situações de ruptura. As
avaliações que são impostas, as expectativas criadas, aliadas a preconceitos
incontestes quanto a idealizações sobre as condições necessárias para a
aprendizagem, fazem com que alunos e professores se olhem frequentemente, com
desconfiança.
Ainda segundo Tacca e Branco (2008 apud Rosenthal & Jacobson, 1983),
condições idealizadas e profecias auto-realizadoras, geram frustrações, constroem
barreiras e tudo isto conduz a um processo de escolarização fadado ao insucesso.
Diante desse contexto a escola deve se abrir as perspectivas e realizações
de sujeitos em sua integralidade, com suas diferentes formas de apreender, ser
estar e refletir, o desenvolvimento de cada aluno é um fenômeno singular.
Para Gomes (2008), a heterogeneidade de culturas marca a nossa
sociedade, a diversidade, entendida como construção histórica, social, cultural e
política. Essas diferenças estão dentro da escola, nos alunos, nos professores por
isso é necessário que não se eduque para alguma coisa, educa-se porque a
educação é um direito e, como tal, deve ser garantido de forma igualitária, equânime
e justa.
A heterogeneidade dentro da sala de aula se manifesta de várias
maneiras: existe aquele aluno apático, portador de uma baixa auto-estima, como
também existe aquele que, por motivo ou outro, destaca-se de maneira negativa
com o objetivo de ser o centro das atenções, esse aluno pode estar passando por
dificuldades, podendo ser de ordem afetiva, financeira, cognitiva, psicológica, esses
problemas causarão uma ruptura no processo de ensino-aprendizagem, que muitas
vezes poderá resultar numa espécie de rotulação por parte dos colegas e/ou
professor, cabe ao educador investigar as possíveis causas deste comportamento,
realizando um trabalho contínuo e sistemático no objetivo de sanar ou amenizar a
dificuldade, estimulando a interação entre os discentes, através das dinâmicas em
grupo, favorecendo a boa convivência, procurando sempre respeitar as diferenças.
Com relação ao aluno inquieto, que algumas vezes chega a ser arrogante e
indisciplinado, é importante que a unidade escolar oportunize a elevação da sua
4
autoconfiança/autoestima, despertando nesse aluno o sentimento de que ele é
capaz, fazendo com que esse aluno sinta-se útil, apto a tomar decisões perante
uma determinada situação que se apresente na sala de aula.
Outro fator importante a ser destacado é que a escola não pode esquecer de
olhar para seus alunos que possuem facilidade de aprendizado dos conteúdo, tiram
boas notas e terminam as tarefas rapidamente. Caso o docente não estimule a
continuidade dessa aprendizagem, esses estudantes poderão se tornar
indisciplinados.
Segundo Vygotsky (1998), o educador não deve se contentar apenas com
aquilo que o aluno já sabe fazer, mas prestar atenção no que ele tem potencial de
realizar com o suporte de alguém mais experiente.
Para dar conta de atender a todas as necessidades, a equipe da Unidade
Escolar precisa levar em consideração a diversidade que é inerente à escola. O
trabalho com heterogeneidade deve ser incorporado às ações dentro das
instituições. Essa preocupação precisa ser considerada para construir boas
situações didáticas, isso significa que, ao planejar as aulas, os educadores devem
ter consciência de que as situações precisam ser diversificadas para respeitar o
ritmo de cada um.
Para que isso ocorra de forma efetiva à escola deve mapear os níveis de
conhecimento das crianças e dos adolescentes em relação aos diversos conteúdos,
esse mapeamento facilitará a identificação das potencialidades e das fragilidades,
quando é identificado um aluno tem mais facilidade para entender alguns
conteúdos, o docente deve estimulá-lo e potencializar seu desenvolvimento.
2- ESTADO DA ARTE
Para realização da presente pesquisa, procedemos à busca em sítios
eletrônicos acadêmicos como Scielo, Google acadêmico, plataforma de dissertação
de Mestrado Profissional em Educação das Universidades: Universidade de
Taubaté-Unitau, Universidade de São Paulo-USP, Universidade Estadual Paulista-
UNESP, Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, Universidade Federal de
Minas Gerais-UFMG, Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF, Pontifíca
Universidade Católica de São Paulo-PUCSP, Universidade de Brasília-UnB, e
destes selecionamos 6 (seis) trabalhos que, versam sobre a gestão democrática e
seus benefícios: Silva, (2014), Fernandes, (2014), Cortez, (2015), Silva, (2016),
5
Assis, (2016), Rossatto, (2013), por discutirem a gestão democrática e sua
importância, neste sentido, espera-se através dessa pesquisa que a família, a
escola e a sociedade possam ressignificarem seus conceitos acerca da gestão
democrática, e com isso quebrar as barreiras que impedem a implantação da gestão
participativa em sua integralidade.
Para Silva (2014), o gestor é o articulador na organização de um ambiente de
participação para o desenvolvimento e desempenho dos alunos e sucesso no
processo pedagógico. Quando se fala em educação de qualidade a autora afirma
que: o gestor é o líder e principal articulador para que essa educação tão almejada
possa acontecer em prol do processo educativo. O gestor precisa promover na
Instituição de Ensino um crescimento profissional e educacional, superando os
desafios da evasão e um possível fracasso da aprendizagem dentro da Instituição e
também ter coragem para as mudanças necessárias.
Ainda citando Silva (2014), o conceito de gestão escolar, que é relativamente
recente, assume papel de suma importância quando a escola deseja atender as
exigências da vida social atual, que são formar cidadãos íntegros e oferecer a
possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias,
facilitadoras da inserção social. O conceito de gestão, porém, tem três subdivisões
que funcionam interligadas e nos ajudam a compreender como as áreas de uma
gestão funcionam, diante desse contexto Silva (2014), relata que a escola de
sucesso deve possui três tipos de gestão que se entrelaçam formando uma, essas
gestões são:
Gestão Pedagógica: é o lado mais importante e significativo da Gestão
Escolar. Cuida de gerir a área educativa, propriamente dita, da escola e da
educação escolar. Estabelecendo objetivos para o ensino gerais e específicos, a
gestão pedagógica define as linhas de atuação em função dos objetivos e do perfil
da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas, elabora os
conteúdos curriculares, acompanha e avalia o rendimento das propostas
pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos
alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades
estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também
denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do plano escolar (ou Plano
Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão
6
pedagógica os objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula,
avaliação e treinamento da equipe escolar.
Gestão de Recursos Humanos: não menos importante que a gestão
pedagógica, a gestão pessoal de alunos, equipe escolar e comunidade, constituem
a parte mais sensível de toda a gestão. Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las
trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades e contornar
problemas e questões de relacionamento humano faz da gestão de recursos
humanos o fiel da balança, em termos de fracasso ou sucesso, de toda formulação
educacional a que se pretenda dar consecução na escola. Direitos e deveres,
atribuições de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e
comunidades estão previstos no regimento escolar. Quando o regimento escolar é
elaborado de modo equilibrado, não tolhendo demais a autonomia das pessoas
envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos a
interpretações ambíguas, a gestão de recursos humanos se torna mais simples e
mais justa.
Gestão Administrativa: cuida da parte física (o prédio, equipamentos,
materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos
e deveres, atividades de secretaria). Suas especificidades estão enunciadas no
Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar
ou Projeto Pedagógico) no regimento escolar na realidade escolar, as três gestões
não podem ser separadas, mas devem atuar integradamente, de forma a garantir a
organicidade do processo educativo.
Neste sentido, o bom gestor também deve saber articular e integrar os três
tipos de gestão proporcionando um ambiente constituído por diálogo e participação
dos membros da sociedade escolar seja efetiva e proporcione um sucesso
educativo-pedagógico, de forma que este interfira positivamente no aprendizado e
desempenho dos alunos submetidos a esse processo de formação.
É importânte que o gestor seja um líder audaz, tenha perspectiva, saiba
dialogar e também esteja disposto ao diálogo, a ouvir qualquer crítica que possa
surgir, tendo sempre como meta o melhor para a instituição, já que a presença de
um gestor com perfil positivo na formação de uma equipe no ambiente escolar
permite o bem-estar de todos resulta na melhoria do espaço que tem como
consequência, a melhoria da educação.
7
Para Silva (2014), outro fator primordial que precisa estar presente no perfil
do gestor educacional é a necessidade de saber administrar suas ações, respeitar
as diferenças, pesquisar, dialogar, analisar, ouvir e aceitar opiniões contrárias às
suas, sendo necessário que haja a participação e envolvimento da equipe, para que
assim todos visualizem um trabalho individual integrado em ações coletivas e que
resultem num planejamento participativo e promissor, para que se tenha uma escola
com resultados positivos e crescentes na aprendizagem, como o aumento do
rendimento e a satisfação de alunos, pais e professores.
Conforme Silva (2014), o gestor, que possui consciência social e crítica, deve
criar e promover um ambiente convidativo a participação de toda a comunidade
escolar e seu entorno, para que seus membros possam ter noção de
responsabilidade pelo processo e dessa forma, colaborem com ideias e sugestões,
ocasionando na criação de um vínculo entre eles e a instituição, deve ter a
responsabilidade de liderar, reunir esforços e promover uma motivação para sua
equipe, para que todos estes se encontrem num ambiente de trabalho motivador,
que os deem o impulso necessário para a prática convencional, devendo estar
sempre seguro de suas ações, mas sem que haja a necessidade de se impor a
equipe, proporcionando uma sensação de submissão e autoridade suprema, sem
que se precise colocar seu status em evidência de modo autoritário, sendo sua
função a de promover uma gestão democrática, participando do convívio cotidiano,
promovendo a busca pela evolução, compartilhando perfeição e equívocos, com
respeito, confiança, sinceridade, amizade e esperança fortalecendo a relação com a
equipe pedagógica, promovendo um ambiente de formação e aprimoramento de
conhecimentos pessoais e principalmente, profissionais.
Com a evolução da ciência e tecnologia, exige-se cada vez mais da
instituição escolar e dos gestores, que precisam estar sempre atentos a essas
mudanças e sempre dispostos a aprender novas maneiras de educar, e esses são
os novos desafios a serem enfrentados por todos aqueles que fazem parte do
processo de ensino-aprendizagem.
De acordo com Fernandes (2014), diante da evolução constante da
tecnologia é necessário refletirmos acerca da educação que passa essencialmente
por uma análise dessa conjuntura, dentre outras, pois essas incidem
significativamente no processo educativo. Haja vista que educação não se resume
apenas ao ensino formal, ou seja, escola; essa é, por si só, uma ação social, na
8
qual se têm também como componentes do processo educativo: as famílias, as
comunidades, os meios de comunicação social de massa. É relevante, portanto,
estar apto, ou pelo menos abrir-se para uma atitude crítica em relação a todo esse
horizonte.
Num contexto de grande oferta de possibilidades de comunicação e contato
com o outro, mas ao mesmo tempo, de tamanha solidão e instrumentalização das
relações humanas, como desenvolver um ambiente educativo que, apesar de
imerso nesse contexto é vulnerável a ele, cumprindo sua missão fundamental que é
o desenvolvimento, integral desse aluno, ou seja um desenvolvimento,
biopsicossocial.
Ainda segundo Fernandes (2014), o autor observa que há uma multidão de
educadores pessimistas diante do cenário educacional e global. Essa postura torna
a peregrinação do educador pesada, exaustiva e, em muitos casos, inviável. Para o
autor é necessário assumir uma visão mais positiva do mundo e do ser humano, a
escola tem papel fundamental no auxilio da criação de uma consciência crítica isto é
importante para que as relações humanas nas escolas não se tornem relações de
soberba. Esse comportamento de arrogância, de orgulho, que pode estar presente
na comunidade educativa, é resultado de uma autossuficiência que desconsidera o
outro, ou que o percebe apenas como instrumento para o alcance de objetivos
meramente pessoais e subjetivistas.
Para Fernandes (2014), os docentes que, imersos neste contexto, são
colocados numa constante competição entre si na corrida pela certificação de quem
possui a melhor formação. Esse movimento tem afastado as pessoas, envoltas em
solidão e angústia, por se perceberem sempre necessitadas de mais e melhor
formação, resultado de um processo árduo e ilimitado, quantas vezes certificados,
titulações e etiquetas de instituições de ensino superior são colocadas à mesa em
discussões egocêntricas, cujo foco é qualquer coisa menos o projeto pedagógico e
o processo de desenvolvimento dos alunos.
Esse mecanismo apresenta aos alunos uma concorrência, às vezes mais
velada ou mais explícita, entre os professores que, representantes de suas
disciplinas, ocasionam uma disputa entre disciplinas, o que tem dificultado o
trabalho interdisciplinar.
9
É necessário sempre lembrar que, mais difícil que transformar as estruturas
institucionais é transformar as estruturas mentais, e, obviamente, esta
transformação seria condição necessária para a transformação das primeiras.
Precisa-se que a comunidade escolar tenha seu projeto educacional pautado
na intersubjetividade, ou seja, que compreenda o relacionamento e a interação entre
as pessoas e o mundo como a possibilidade de conhecimento, desenvolvimento
pessoal e ação sustentável na e para a comunidade humana. Um ambiente
educativo coerente transforma e move as pessoas, que passam a se sentir parte
integrante e fundamental para o projeto.
Segundo Cortez (2015), a gestão democrática é tão importante que é
interessante ressaltar que no estado do Mato Grosso existe uma lei chamada Lei da
Gestão Democrática nº 7.040/98.
De acordo com Cortez (2015 apud Dourado 2006), esta lei que, diretamente,
tem a função de fortalecer a gestão democrática participativa escolar, ancorada na
Lei nº 7040/98, que dispõe sobre a política de gestão democrática escolar da rede
pública estadual de ensino do Estado. De acordo com
Segundo Cortez (2015 apud Freire 2000), afirma que a escola deve ser vista
como espaço vivo e dinâmico que, fazendo parte de um contexto social, econômico,
político e cultural mais amplo, influencia e é por ele influenciada. Nessa perspectiva,
fica evidente que o gestor escolar terá de responder às exigências educacionais, o
que implica, por certo, a busca permanente do desenvolvimento de competências
que lhe possibilitem não só conhecer o mundo contemporâneo, mas relacioná-lo às
necessidades da escola em dado contexto.
Nesse diapasão a instituição escolar, enquanto espaço eminentemente
social, de convivência com pessoas de diferentes culturas, demandará do gestor
habilidades variadas para congregar o desejo, a apreensão, a responsabilidade e o
compromisso coletivo em torno de um mesmo projeto de escola.
A gestão escolar se reveste de importância na ação dos atores envolvidos na
construção de ambiências propícias ao processo de ensino e das aprendizagens
dos alunos.
Cortez (2015 apud Dourado 2006), a Gestão Democrática é um processo
político que permite que as pessoas na escola realizem discussões e deliberações,
bem como planejem para melhor atender as necessidades de aprendizagem dos
alunos, monitorando, acompanhando e avaliando o conjunto dessas ações. Esse
10
processo político se edifica no diálogo e na participação efetiva dos segmentos da
comunidade escolar.
Para Cortez (2015) a educação é uma tarefa complexa, cuja completude
exige o compartilhamento de responsabilidades entre a família, o Estado e a
sociedade. Os resultados educacionais não podem recair sobre os ombros deste ou
daquele ator educativo, visto que envolve, entre outros fatores, a formação
adequada dos trabalhadores da educação inicial e continuada, a estrutura sob a
qual a escola se organiza, além do apoio institucional para que os objetivos
educacionais sejam alcançados. Portanto, o desempenho dos alunos é resultante
da ação docente, da equipe gestora e dos demais agentes educativos envolvidos no
processo.
Segundo Cortez (2015 apud Luck 2007), o conceito de gestão preconiza
nova forma de organizar e dirigir instituições com vistas à transformação delas e de
seus processos “[...] mediante a transformação de atuação, de pessoas e de
instituições de forma interativa e recíproca, a partir de uma perspectiva aberta,
democrática e sistêmica”.
A gestão democrática e a participação da família no ambiente escolar é
importante para o processo de aprendizagem efetiva do aluno Silva (2016), ressalta
que: a história das instituições de educação para as crianças pequenas está
diretamente ligada com a história da sociedade, do trabalho, da família, da infância,
das políticas de assistência e com a trajetória das outras instituições escolares.
Interessante ressaltar O período de expansão das instituições de Educação Infantil
veio a ocorrer após o ano de 1960 no Brasil, acompanhando uma tendência mundial
em que a força de trabalho feminina se consolidava cada vez mais no mercado
produtivo.
Para Silva (2016) as discussões são significativas para a promoção da
política pública de Educação Infantil nos próximos anos, entre elas, situa-se o Plano
Nacional de Educação (2014-2024), a Base Nacional Curricular Comum e o
financiamento da Educação Básica. O Plano Nacional de Educação-PNE em vigor
traz contribuições fundamentais para a Educação Infantil porque define metas e
estratégias a serem alcançadas em um período dez anos.
Segundo Silva (2016), quando analisamos a educação como um todo, a
creche é a que mais sofre com a escassez de recursos, ela é a etapa da educação
que mais demanda investimentos, pois o atendimento de qualidade das crianças de
11
zero a três anos implica em um número reduzido de crianças por turma e um
funcionamento em horário mais ampliado.
Nesse contexto a educação infantil é a base para a vida escolar por isso
investimentos e políticas públicas para a educação infantil devem ser valorizadas e
priorizadas, isso corroborar com o que relata Silva (2016), que o aluno desde a sua
entrada na escola deve ser observado e acolhido, os professores, gestores devem
ter em mente que as dificuldades de aprendizagem podem ser causadas por
diversos fatores.
Segundo Rossatto (2013), as dificuldades de aprendizagem podem ser
consideradas lacunas, que marcam o desenvolvimento de habilidades específicas
como a leitura, tendo por base a educação e a inteligência de um indivíduo. Esses
danos interferem muito na vida cotidiana e acadêmica do indivíduo. É importante
que a equipe gestora aborde estratégias para resolução dessas dificuldades.
A criança pode apresentar dificuldades de aprendizagem, independente de
classe social, raça ou etnia, no entanto as escolas devem estar preparadas para
receber essas crianças que irão necessitar de apoio, pois elas têm o direito de
aprender e isso não lhes pode ser negado. Os motivos são inúmeros desde a
cultura de origem, problemas cognitivos e até mesmo a metodologia utilizada pelo
professor que muitas vezes não é compreendida pelo aluno.
Para instituir práticas em gestão escolar que expressem e impulsionem a
aprendizagem integral, na qual todos aprendam, os agentes da gestão da escola
precisam enfrentar os desafios do cotidiano. Portanto, a gestão da escola, como
coordenação de um processo compartilhado, é expressão e impulso da prática
educativa. Torna-se papel imprescindível da gestão escolar juntamente com
professores e pais diagnosticar se a criança tem alguma necessidade cognitiva e
não rotulá-la por apresentar dificuldade em aprender.
Conforme Rossatto (2013), um dos fatores que também é importante para a
melhoria do desempenho dos alunos é a formação continuada dos professores,
nesse sentido Silva (2016), também ressalta que: a tarefa do professor vai além de
transmitir o conteúdo de uma disciplina escolar, pois abrange as relações de
convivência, sendo importante que o docente seja capaz de contribuir para que os
alunos consigam conviver respeitando as diferenças de sentimentos e opiniões.
Considerando que é papel da escola contribuir com o desenvolvimento
integral do aluno e que tal desenvolvimento inclui a formação deste aluno para viver
12
de forma autônoma e respeitosa na sociedade, que o professor exerce um papel
importante neste processo de formação do aluno, e ainda que, a prática docente
deve se apoiar em conhecimentos teóricos e práticos, faz-se necessário que o
professor participe de formações continuadas que lhe proporcionem conhecimentos
e ferramentas para fundamentá-lo em suas ações com os alunos.
3-METODOLOGIA
Para a construção desse artigo optou-se pela utilização pesquisa exploratória
qualitativa. Segundo Gil (2002) a pesquisa exploratória têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação
de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.
Para o autor de todos os tipos de pesquisa, a pesquisa exploratória qualitativa
apresenta menor rigidez no planejamento e geralmente envolve levantamento
bibliográfico e documental.
Ainda citando Gil (2002) a pesquisa exploratória tem por finalidade o
refinamento dos dados da pesquisa e o desenvolvimento e apurado das hipóteses,
levando o pesquisador à descoberta de enfoques, percepções e terminologias, o
que contribui para que o modo de pensar do pesquisador seja modificado.
Nesse sentido o estudo exploratório permite, portanto, aliar as vantagens de
se obter os aspectos qualitativos das informações à possibilidade de quantificá-los
posteriormente, entretanto essa associação é realizada em nível de
complementaridade, possibilitando ampliar a compreensão do fenômeno estudado.
Antes do início da coleta de dados, o Projeto foi submetido ao Comitê de
Ética-CEP e Pesquisa do Centro Universitário Teresa D'Ávilla-UNIFATEA, sendo
certo que o Projeto foi aprovado, conforme Parecer Consubstanciado nº 2.747.838-
CAEE.
A pesquisa aprovada consistia na aplicação de questionário em duas escolas
da Rede Municipal de Ensino, da cidade de Lorena situada no Vale do Paraíba, que
atuam com o ensino fundamental sendo que na Unidade Escolar A, possui apelas
classes regulares do Ciclo I e a Unidade Escolar B, possui classes dos ciclos I e II,
contou com a participação de 26 (vinte e seis) sujeitos, sendo 2 (dois) gestores, 2
(vice-gestores) e 22 (vinte e dois) funcionários administrativos e docentes, nas
Unidades Escolares pesquisadas. Na escola A, tivemos 03 (três) recusas, entretanto
na B não houve recusas.
13
No entanto, os propósitos deste artigo não é o de proporcionar o
conhecimento preciso das características das escolas pesquisadas a partir de
procedimentos estatísticos, mas sim o de expandir conhecimentos sobre a gestão
democrática, referendando sua importância para a formação docente.
Ademais, pesquisas exploratórias qualitativas são desenvolvidas com o
objetivo de proporcionar visão geral, acerca de determinado fato. Este tipo de
pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e
torna-se difícil formular hipóteses precisas e operacionalizáveis, entretanto a
pesquisa exploratória qualitativa também pode ser definida como um problema que
reproduz os questionamentos, as incertezas e possibilidades de um contexto social
que vislumbra a necessidade de maiores estudos sobre o tema.
4- RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Questionário aos Gestores das Unidades Escolares estudadas:
1- Os Funcionários administrativos participam da elaboração do PPP-Projeto
Político Pedagógico?
Unidade escolar A e B , fonte: autores
2- Os Pais participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
14
3- Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
Se não explique o por quê?
Unidade escolar B, fonte: autores
4- Os Docentes participam da elaboração do PPP-Projeto Político
Pedagógico?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
5- Os servidores (administrativos e docentes) participam das decisões
pertinentes a escola?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
15
4.2 Questionário aos funcionários Administrativos e Docentes das
Unidades Escolares estudadas:
1- Para você o que é gestão democrática.
Repostas-Unidade Escolar A
1. A gestão onde há participação de todos envolvidos na educação de
determinada unidade escolar;
2. É quando a gestão trabalha valorizando a opinião de todos os membros de
uma escola;
3. É uma gestão que interage, participativa, aberta a opiniões, sugestões, que
está sempre junta dos funcionários, pais e alunos, que sabe ouvir;
4. É uma gestão onde todos participam, são ouvidos e comprometidos;
5. Uma gestão que aceite sua opinião e que todos trabalhem juntos para o
mesmo objetivo
6. É uma gestão aberta, onde todos tenham voz e opinião onde os envolvidos
trabalhem juntos em prol do mesmo objetivo;
7. A maior participação na elaboração do Plano Diretor e pedagógico do
colégio. A formação plena do indivíduo formamos cidadãos não apenas
alunos;
8. Onde todos participam e tem os mesmos direitos e tratamentos;
9. Onde todos os envolvidos participam dando sugestões e o gestor esta aberto
a ouvir;
10.É a gestão onde os professores também participam com opiniões, a
comunidade educativa e alunos;
11.Uma gestão que leva a opinião de todos;
12.É a participação de todos os envolvidos na unidade escolar;
13.É muito bom.
Repostas-Unidade Escolar B
1. É a equipe gestora estar sempre em diálogo com os outros setores da
escola, ouvindo todas as partes;
2. Gestão democrática é uma gestão com participação dos gestores,
professores,funcionários, alunos, pais e comunidade;
16
3. Quando é envolvido o todos de uma escola. Gestão, professores,
funcionários, alunos e família, para propor todas as questões que há na
escola;
4. Uma gestão onde todos opinam, mas é necessário que tenha sempre um
líder;
5. É uma gestão justa que está sempre disposta a melhorar;
6. Gestão democrática é a participação de todos para um único propósito que
tenha como resultado a aceitação do resultado entre todos;
7. Quando a gestão se preocupa não só com a gestão, mas com alunos
professores e demonstre interesse e lute pelos interesses de toda a escola;
8. É quando todos trabalham, participam das atividades em conjunto, no
coletivo;
9. Gestão democrática é aquela onde todos tem direito de expressar suas ideia,
onde todos participam e colaboram;
2- Na escola ocorre a gestão democrática?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
3- Há a integração entre a equipe escolar e famílias visando garantir a
permanência do aluno com sucesso?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
17
4- Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
Unidade escolar A fonte: autores
Repostas-Unidade Escolar A
1- Os Alunos não participam
2- Os alunos não participam (não que eu tenha conhecimento)
3- Nunca vi em 2 (dois) anos uma entrevista com alunos ou outro movimento
parecido, pelo menos intencional e formal
Unidade escolar B, fonte: autores
Repostas-Unidade Escolar B
1- Falta de iniciativa de todas as partes;
2- Não me lembro de participarem;
3- Não vejo conversas com alunos a respeito do assunto;
4- O Projeto Político Pedagógico é feito pela gestão;
5- Não tenho conhecimento;
6- Falta de teme a repassar aos alunos;
7- Porque acredito não tem havido tempo para ser apresentado aos alunos;
18
5- A participação da comunidade na gestão escolar é importante?
Unidade escolar A e B, fonte: autores
4.1 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA-IDEB
A Unidade Escolar A apresentou os seguintes resultados:
19
A Unidade Escolar B apresentou os seguintes resultados:
20
21
5- ANÁLISE DOS DADOS
Nas escolas estudadas, houve a mudança na gestão no segundo semestre do
ano de 2016, após a realização de concurso público de provas e títulos, sendo que
a gestora da unidade escolar A foi aprovada em primeiro lugar e a gestora da
unidade escolar B em terceiro lugar.
Segundo Ishikwa (2012 apud Chaluh 2006), a autora enfatiza que a escola
não é multicultural, isto porque a cultura oferecida pelo currículo é unilateral.
Unilateral porque se restringem as oportunidades de desenvolvimento das
diferentes capacidades humanas.
É interessante e pertinente à reflexão de Ishikwa (2012), a formação de
professores atende a pluralidade deparada em sala de aula? Para a autora é no
cotidiano que a relação professor aluno vai se construindo e possibilitando a
construção de uma dinâmica que influencia no processo ensino aprendizagem,
assim, trabalhar com as diferenças dentro da escola é um desafio, pois requer uma
mudança cultural e mudanças culturais geralmente demandam tempo, temos visto
que essas mudanças têm ocorrido de forma gradativa, porém há um caminho longo
a ser percorrido.
22
Percebemos que a estrutura escolar do sistema educativo, assim
caracterizada, dificulta a possibilidade de reconhecer as diferenças dos alunos e
uma prática pedagógica que atenda essa heterogeneidade.
Para Ishikwa (2012 apud Ibernóm 2000) a norma escolar não foi pensada e
desenvolvida para acolher a diversidade de indivíduos, mas para a integração
passiva, para a padronização.
Neste sentido, para a autora devemos pensar uma prática pedagógica que
acolha a todas as crianças e jovens na escola, devemos buscar novos projetos
visando sempre uma forma diferenciada de trabalho que venha a atingir uma classe
de caráter heterogêneo.
Nesta perspectiva, a autora relata que a razão pela qual a escola tende a
restringir a importância da heterogeneidade deve-se a configuração escolar que
para atender a configuração do ler e escrever configurou-se para formar o homem
para entrar no mercado de trabalho. Para compreender esse movimento Ishikwa
(2012) a introdução técnica e ampliação da divisão do trabalho, com o
desenvolvimento do capitalismo no século XIX, induziram a necessidade da
universalização do ler e escrever.
De acordo com Ishikwa (2012 apud Tragtenber 1982), a preocupação maior
da educação consiste em formar indivíduos cada vez mais adaptados ao seu local
de trabalho.
O modelo de escola tradicional imposto no século XIX demarca claramente
suas fronteiras, procurando colocar para dentro apenas alunos que possuíam o
padrão pré-determinado, deixando de fora os que não se enquadrariam nesse
padrão. Em alguns casos os alunos que, apesar de terem entrado, não conseguiam
atingir os patamares desejados, eram simplesmente excluídos, a heterogeneidade
sempre existiu, ainda que fosse um tanto sufocada diante do princípio da imposição
da homogeneidade, em que as diferenças individuais eram pouco ou nada
atendidas.
Nas escolas tradicionais eram comuns classes dividas em fortes e fracas,
mas é fato de que nós todos somos singulares, únicos, marcados pelas nossas
diferenças, e que a humanidade se faz por cada uma dessas singularidades. A
diversidade é vista como algo positivo que deve contribuir para uma sociedade mais
humana.
23
Segundo Mazzota e Souza (2000), a pluralidade dos homens faz parte da
condição humana, apontando para o fato de que estar e viver entre os homens
significa assumir essa condição de pluralidade.
Nesse contexto os autores afirmam que todos são seres únicos, diferentes de
qualquer outro que exista, tenha existido ou venha a existir; todos marcados por
uma singularidade, que é a própria condição da pluralidade. Ainda para Mazzotta e
Souza, essas singularidades compostas de semelhança, igualdade de desiguais
precisa ser garantida socialmente através da possibilidade de participação ativa no
convívio social, dentro do ambiente escolar.
Segundo Araújo:
Atualmente, mediante o contingente acelerado das constantes
transformações sociais, cientificas e tecnológicas, passou-se a exigir uma
nova escola e, em decorrência, um novo diretor, um diretor gestor. E, para
isso, configura-se também um novo perfil desse profissional: visionário,
utopista, idealizador de transformação democrática, com formação e
conhecimentos específicos ao cargo e a função do diretor-gestor escolar.
ARAÚJO (2009).
Diante da exigência de uma Gestão Escolar, compartilhada onde o gestor é
o articulador das relações, que aprende com as ideias de sua equipe, que
compartilha suas decisões, que envolve a sociedade, que adapta-se a novas
demandas institucionais, ou seja a Gestão Escolar está relacionada à
democratização e a participação de toda comunidade escolar no processo decisório,
de forma consciente e responsável, promovendo ações em equipe, na busca da
aprendizagem de todos na escola.
Diante desse contexto, evidenciamos que é praticada a gestão democrática,
em ambas as escolas estudas, na escola B, constamos que ela é realizada de forma
parcial, pois não há a participação dos alunos e comunidade (pais), pois conforme
as respostas faltaram tempo e planejamento para que isso ocorra, juntando a essa
falta de planejamento, foi nos relatado pelos professores e servidores
administrativos que os pais são ausentes na vida acadêmica de seus filhos, contudo
os docentes afirmaram que acreditam que em um futuro próximo a gestora irá
realizar o chamamento dos pais e alunos para a construção do PPP-Projeto Político
Pedagógico, efetivando assim a gestão democrática com a participação de todos os
envolvidos.
Nessa unidade escolar a equipe técnica possui a mesma fala, evidenciando
que todos possuem participação na construção de sua gestão, pois a Gestora, o
24
Coordenador, Professores e Servidores Administrativos, indicaram que ainda não
foram chamados os pais e alunos para participarem da construção do PPP, bem
como das decisões da escola por falta de tempo e planejamento, mas que
acreditam que isso ocorrerá em um futuro próximo, isso comprova que a
comunicação entre a equipe escolar tem se mostrado eficiente.
Porém, esse fato não foi evidenciado na unidade escolar A, pois alguns
professores relataram que não possuem conhecimento dos alunos participarem da
elaboração do PPP, porém outros afirmam categoricamente que os alunos do quinto
ano participaram da construção do Projeto Político Pedagógico, isso comprova que
a comunicação tem se mostrado deficitária, pois as informações estão
contraditórias.
Além disso, constatamos que onde é praticada a gestão democrática o
ensino aprendizagem é potencializado e o rendimento dos discentes melhora
consideravelmente, esse fato pôde ser comprovado, após a divulgação do IDEB-
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2017, ocorrida em agosto de 2018,
ficando evidente que com a mudança de gestão da unidade escolar B, o índice do
IDEB subiu de 4,8 para 6,5, já o IDEB da Escola A permaneceu inalterado.
Ressaltamos, ainda, que a questão de número um do questionário aplicado
nos funcionários administrativos e docentes possuía a finalidade de verificar se os
funcionários administrativos possuem conhecimento do que é gestão democrática,
ao analisar as respostas ficou evidente que a grande maioria dos funcionários
administrativos e docentes possuem conhecimento do que é uma gestão
democrática, a exceção foi uma servidora da unidade escolar A, que não sabia o
que era uma gestão democrática, porém respondendo que a “gestão democrática é
muito boa”.
6- CONCLUSÃO
O presente trabalho trouxe a tona, através da pesquisa exploratória
qualitativa, onde foram analisadas duas unidades escolares de um Município do
Vale do Paraíba, a questão da democratização da gestão escolar, abordando as
dificuldades dessa implantação/ação e o papel fundamental que o gestor exerce
nessa construção. Os dados obtidos neste estudo apontam que uma gestão
participativa, onde todos possuem voz e é realizado uma escuta com qualidade,
produz melhores resultados na aprendizagem dos alunos.
25
Pôde-se afirmar que a gestão democrática influencia positivamente na
aprendizagem dos alunos, através de estudo de caso, onde foram realizadas 26
entrevistas, sendo 2 gestores, 2 vice-gestores e 24 funcionários administrativos e
docentes, fato esse comprovado através da divulgação do IDEB de 2017, onde é
possível se constatar, que com a mudança de gestão da unidade escolar B, o índice
do IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, subiu de 4,8 para 6,5, já o
IDEB da Escola A permaneceu inalterado. Reforçando a ideia de que onde é
praticada a gestão democrática o ensino aprendizagem é potencializado e o
rendimento dos discentes melhora consideravelmente.
Com este trabalho concluímos que a escola é heterogênea e multicultural,
segundo Candau (2008) o multiculturalismo envolve os procedimentos empregados
para fazer face à heterogeneidade cultural, devendo expressar um posicionamento
claro a favor da luta contra a opressão, o preconceito e a discriminação a que certos
grupos minoritários têm, historicamente, sido submetidos. A autora ainda afirma; é
necessário reinventar a educação escolar para que possa oferecer tempos de
ensino e aprendizagem significativos e desafiantes para os contextos sócio políticos
e culturais atuais e as inquietitudesde jovens e crianças.
Ademais é importante ressaltar que a escola é um ambiente heterogêneo e
essas diferenças são positivas, o conhecimento é construído e ampliado com as
diversas formas do saber e do pensar, pois os alunos acabam por construir seus
conhecimentos com um olhar mais amplo. Segundo Mazzota e Souza (2000), a
pluralidade dos homens faz parte da condição humana.
Os dados obtidos no presente estudo apontam que uma gestão democrática,
participativa que de voz a todos os atores que compõe a escola e a valorização das
diferenças, sem querer homegeinizar tudo e todos influi de forma positiva não só na
aprendizagem, mas também na formação do aluno como um cidadão, formar um
cidadão crítico e reflexivo também é missão do educador.
26
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. C. M. Gestão Escolar. IESDE Brasil, 2009. Disponível Em:
http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/24040.pdf, Acesso em 15 de Set. 2018.
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Taubaté, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília,
DF. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc>.
Acesso em: 10 abr. 2018.
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Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília, DF.
Disponível em:
<http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-
referencia.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF, Senado, 1998.
BRASIL. Declaração de Salamanca e de ação sobre necessidades educativas
especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
BOAVEBTURA, S. S., 2006, p. 316 Temos o direito a ser iguais sempre que a
diferença nos inferioriza; temos o direito ser diferentes sempre que a
igualdade nos descaracteriza. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302012000300002.
Acesso em 10. De Abr. 2018.
BRAIT, L. F. R., MACEDO, K. M. F., SILVA, F. B., SILVA, M. R, SOUZA, A. L. R.
A Relação Professor/Aluno no Processo de Ensino e Aprendizagem. Disponível
em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/40868. Acesso em 16 de Abr. 2018.
CANDAU. V. M. e MOREIRA. A. F., Multiculturalismo : diferenças culturais e
práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ : Vozes, 2008.
CORTEZ, C. A. Conquistas e desafios da gestão escolar na prática da gestão
democrática participativa: Um estudo de caso na cidade de Querência (MT).
Juiz de Fora, 2015.
FERNANDES, P. J. C. As relações humanas na escola: fundamentos
epistemológicos para uma interdisciplinaridade na educação. São Paulo, 2014.
FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo:
Olho d’água, 1997.
27
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: Abrindo as camadas da
cebola. Disponível Em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ensaio/v13n48/27551.pdf.
Acesso em 10 de Abr. 2018.
GOMES, N. L. Indagações sobre Currículo: Diversidade e Currículo. Brasília:
Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2007.
ISHIKAWA. R. Escola e Heterogeneidade: Contribuições para pensar práticas
pedagógicas diferenciadas. Rio Claro, 2012.
LIBANEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5 ed. Goiânia
Alternativa, 2004.
LÜCK, H. Concepções e processos democráticos de gestão educacional.
Petrópolis, RJ. Vozes, 2006.
MAZZOTTA, M. J. S., SOUZA, S. M. Z. L, Inclusão escolar e educação especial:
considerações sobre a política educacional brasileira, 2000.
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
ROSSATTO, M., A gestão escolar diante da dificuldade de aprendizagem,
Sarandi, Rio Grade do Sul, 2013.
SILVA, A. M. I. D. O Gestor e sua influência no desempenho escolar dos
alunos do centro fundamental anjo bom. Brasília, 2014.
SILVA, O. H. F. A participação da comunidade escolar na gestão da educação
infantil de Betim/MG. Belo Horizonte, 2016.
TACCA, M. C. V. R, BRANCO, A. U. Processos de significação na relação
professor-alunos: uma perspectiva sócio-cultural construtivista. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v13n1/05.pdf. Acesso em 23/ mar. 2018
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Papirus, 1995.
VYGOSTSKI, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.1998
28
Anexo I – Instrumento de Coleta de Dados
QUESTIONÁRIO PARA ANALISAR A HETEROGEINIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E A
INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DO DISCENTE.
(GESTOR)
1. Os Funcionários administrativos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim ( ) Não
2. Os Pais participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim ( ) Não
3. Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim ( ) Não,
Se não explique o por quê:__________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
4. Os Docentes participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim ( ) Não
5. Os servidores (administrativos e docentes) participam da decisões pertinentes a escola?
( ) Sim ( ) Não
29
Anexo II – Instrumento de Coleta de Dados
QUESTIONÁRIO PARA ANALISAR A HETEROGEINIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E A
INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DO DISCENTE.
(FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E DOCENTES)
1. Para você o que é gestão democrática?
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Na escola ocorre a gestão democrática?
( ) Sim ( ) Não
3. Há a integração entre a equipe escolar e famílias visando garantir a permanência do aluno com sucesso?
( ) Sim ( ) Não
4. Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico?
( ) Sim ( ) Não,
Se não explique o por quê:__________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
5. A participação da comunidade na gestão escolar é importante?
( ) Sim ( ) Não
30
Anexo III – Parecer Consubstanciado do CEP-Comitê de Ética e Pesquisa
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Gestão democrática e heterogeneidade na aprendizagem

  • 1. 1 Heterogeneidade no ambiente escolar e a influência na aprendizagem do discente Alan Willian Leonio da Silva¹ - Centro Universitário Teresa D’Ávila Unifatea-Discente Ana Maria de Assis Correa da Silva² - Centro Universitário Teresa D’Ávila- Unifatea-Discente Me. Lúcio Mauro da Cruz Tunice 3 - Centro Universitário Teresa D’Ávila-Unifatea-Orientador RESUMO: O presente artigo, visa discutir a questão da democratização da gestão escolar, na perspectiva de referendar sua importância para a formação discente, abordando as dificuldades dessa implantação e o papel fundamental que o gestor exerce nessa construção. Abordaremos nesse trabalho a questão da mudança cultural, onde a escola passa do modelo Tradicional, voltado para o autoritarismo, evidenciando que uma gestão democrática participativa produz melhores resultados. Para análise dessa problemática lançaremos mão da metodologia de pesquisa exploratória qualitativa, de acordo com Gil (2002) a pesquisa exploratória possui como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. A sociedade exige resultados rápidos, se possível para ontem, esquecendo que mudanças culturais demandam tempo. Esse ritmo acelerado é perceptível em todos os segmentos da sociedade, no ambiente escolar não seria diferente. Nesse sentido através dessa pesquisa foi possível evidenciar que em ambas as escolas estudadas, ocorreram mudança na gestão, essas mudanças se demonstraram positivas, sendo visível, a aplicabilidade da gestão democrática, neste sentido é importante ressaltar que o IDEB da Escola B, saltou de 4,8 para 6,5, demonstrando que a gestão democrática influencia na aprendizagem do aluno. Palavras chave: Heterogeneidade. Gestão Democrática Participativa. Participação social. Diferenças. ABSTRACT: The aim of this article is to discuss the democratization of school management, with a view to recommending its importance for student education, addressing the difficulties of this implementation and the fundamental role that the manager plays in this construction. In this work, we will address the issue of cultural change, where the school moves from the traditional model, focused on authoritarianism, showing that participative democratic management produces better results. In order to analyze this problem, we will use the methodology of exploratory qualitative research, according to Gil (2002), the main purpose of exploratory research is to develop, clarify and modify concepts and ideas, in order to formulate more precise problems or searchable hypotheses for studies later. Society demands quick results, if possible for yesterday, forgetting that cultural changes take time. This accelerating pace is noticeable in all segments of society, in the school environment it would be no different. In this sense, through this research, it was possible to show that in both schools studied, there were changes in management, these changes were positive, and the applicability of democratic management was evident. In this sense, it is important to highlight that the IDEB of School B, , 8 to 6.5, demonstrating that democratic management influences student learning. Keywords: Heterogeneity. Participatory Democratic Management. Social participation. Differences. ___________________________ ¹Licenciado em Ciências Biológicas pela UNIMES-Universidade Metropolitana de Santos. Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade, pela UCAM-Universidade Cândido Mendes. Graduando em Licenciatura em Pedagogia pelo UNIFATEA- Centro Universitário Teresa D'Avila. Funcionário Público desde 2004, Agente de Saneamento, lotado na Secretaria de Saúde, também é membro titular do Conselho Municipal de Saúde-COMUS do Município de Lorena/SP, membro do conselho de Controle Interno, Membro do Conselho de Alimentação Escolar-CAE; ² Graduando em licenciatura em Pedagogia pelo UNIFATEA; 3 Mestre em Educação (UNITAU), Graduado em Direito e Pós Graduado em Formação Docente para o Ensino Superior pelo Centro Universitário Salesiano (UNISAL U.E. de Lorena) é Professor nas licenciaturas de Pedagogia, Letras e Biologia e nos Cursos de Pós-Graduação em Educomunicação, Língua Portuguesa e Literatura e Gestão Escolar no Centro Universitário Teresa D’Ávila (UNIFATEA/Lorena) é também advogado.
  • 2. 2 1.Introdução Entende-se por heterogeneidade o que é diverso plural ou diferente, sendo seu antônimo a homogeneidade, que significa que possui igual natureza e/ou apresenta semelhança de estrutura, função, distribuição, pois compartilham características semelhantes, ideia compartilhada por Ishikawa (2012) Uma das primeiras constatações ao observar-se uma escola é que o desempenho não é homogêneo, mesmo com a preconização do ensino, através da BNCC-Base Nacional Curricular Comum, o desempenho da unidade escolar será único, pois ela é constituída de professores, alunos, profissionais administrativos e comunidade que possuem suas particularidades. É importante ressaltar que a heterogeneidade é positiva dentro do ambiente escolar, pois o conhecimento é construído e ampliado com as diversas formas do saber e do pensar. Conviver e saber trabalhar a heterogeneidade dentro das escolas é um dos desafios do educador. Os alunos e professores são singulares não somente no que se refere à personalidade, mas também, porque são oriundos de uma convivência extraclasse, proveniente de uma vivência familiar e social, que exercem um papel de extrema influência diante de sua conduta. O presente artigo tem como objetivo promover uma discussão acerca da questão da democratização da gestão escolar, abordando as dificuldades dessa implantação/ação e o papel fundamental que o gestor exerce nessa construção. Abordaremos nesse trabalho a questão da mudança cultural, onde a escola passa do modelo Tradicional, voltado para o autoritarismo, evidenciando que uma gestão democrática participativa produz melhores resultados, buscando referendar sua importância para o campo da formação docente. Sabemos que a aprendizagem efetiva é uma das maiores preocupações da sociedade, em especial da escola, no entanto, para que ela se efetive, é necessário que no ambiente escolar ocorram vínculos colaborativos, com a finalidade de promover a gestão democrática e a reciprocidade. Para isto, o gestor deve dispor de habilidades que supram os entraves que inegavelmente decorrem da convivência entre os integrantes da unidade escolar; por isso é importante que a relação professor/aluno seja fortalecida, através do respeito mútuo, pois essa relação poderá potencializar ou prejudicar a aprendizagem.
  • 3. 3 Para Tacca e Branco (2008) a relação cognição-afeto é importante dentro da escola, os processos interativos atuam como mobilizadores da construção do conhecimento, especialmente quanto às negociações e desenvolvimento dos objetivos pedagógicos. As relações que as escolas estabelecem com seus alunos, desde sua chegada à escolarização básica, têm favorecido situações de ruptura. As avaliações que são impostas, as expectativas criadas, aliadas a preconceitos incontestes quanto a idealizações sobre as condições necessárias para a aprendizagem, fazem com que alunos e professores se olhem frequentemente, com desconfiança. Ainda segundo Tacca e Branco (2008 apud Rosenthal & Jacobson, 1983), condições idealizadas e profecias auto-realizadoras, geram frustrações, constroem barreiras e tudo isto conduz a um processo de escolarização fadado ao insucesso. Diante desse contexto a escola deve se abrir as perspectivas e realizações de sujeitos em sua integralidade, com suas diferentes formas de apreender, ser estar e refletir, o desenvolvimento de cada aluno é um fenômeno singular. Para Gomes (2008), a heterogeneidade de culturas marca a nossa sociedade, a diversidade, entendida como construção histórica, social, cultural e política. Essas diferenças estão dentro da escola, nos alunos, nos professores por isso é necessário que não se eduque para alguma coisa, educa-se porque a educação é um direito e, como tal, deve ser garantido de forma igualitária, equânime e justa. A heterogeneidade dentro da sala de aula se manifesta de várias maneiras: existe aquele aluno apático, portador de uma baixa auto-estima, como também existe aquele que, por motivo ou outro, destaca-se de maneira negativa com o objetivo de ser o centro das atenções, esse aluno pode estar passando por dificuldades, podendo ser de ordem afetiva, financeira, cognitiva, psicológica, esses problemas causarão uma ruptura no processo de ensino-aprendizagem, que muitas vezes poderá resultar numa espécie de rotulação por parte dos colegas e/ou professor, cabe ao educador investigar as possíveis causas deste comportamento, realizando um trabalho contínuo e sistemático no objetivo de sanar ou amenizar a dificuldade, estimulando a interação entre os discentes, através das dinâmicas em grupo, favorecendo a boa convivência, procurando sempre respeitar as diferenças. Com relação ao aluno inquieto, que algumas vezes chega a ser arrogante e indisciplinado, é importante que a unidade escolar oportunize a elevação da sua
  • 4. 4 autoconfiança/autoestima, despertando nesse aluno o sentimento de que ele é capaz, fazendo com que esse aluno sinta-se útil, apto a tomar decisões perante uma determinada situação que se apresente na sala de aula. Outro fator importante a ser destacado é que a escola não pode esquecer de olhar para seus alunos que possuem facilidade de aprendizado dos conteúdo, tiram boas notas e terminam as tarefas rapidamente. Caso o docente não estimule a continuidade dessa aprendizagem, esses estudantes poderão se tornar indisciplinados. Segundo Vygotsky (1998), o educador não deve se contentar apenas com aquilo que o aluno já sabe fazer, mas prestar atenção no que ele tem potencial de realizar com o suporte de alguém mais experiente. Para dar conta de atender a todas as necessidades, a equipe da Unidade Escolar precisa levar em consideração a diversidade que é inerente à escola. O trabalho com heterogeneidade deve ser incorporado às ações dentro das instituições. Essa preocupação precisa ser considerada para construir boas situações didáticas, isso significa que, ao planejar as aulas, os educadores devem ter consciência de que as situações precisam ser diversificadas para respeitar o ritmo de cada um. Para que isso ocorra de forma efetiva à escola deve mapear os níveis de conhecimento das crianças e dos adolescentes em relação aos diversos conteúdos, esse mapeamento facilitará a identificação das potencialidades e das fragilidades, quando é identificado um aluno tem mais facilidade para entender alguns conteúdos, o docente deve estimulá-lo e potencializar seu desenvolvimento. 2- ESTADO DA ARTE Para realização da presente pesquisa, procedemos à busca em sítios eletrônicos acadêmicos como Scielo, Google acadêmico, plataforma de dissertação de Mestrado Profissional em Educação das Universidades: Universidade de Taubaté-Unitau, Universidade de São Paulo-USP, Universidade Estadual Paulista- UNESP, Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG, Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF, Pontifíca Universidade Católica de São Paulo-PUCSP, Universidade de Brasília-UnB, e destes selecionamos 6 (seis) trabalhos que, versam sobre a gestão democrática e seus benefícios: Silva, (2014), Fernandes, (2014), Cortez, (2015), Silva, (2016),
  • 5. 5 Assis, (2016), Rossatto, (2013), por discutirem a gestão democrática e sua importância, neste sentido, espera-se através dessa pesquisa que a família, a escola e a sociedade possam ressignificarem seus conceitos acerca da gestão democrática, e com isso quebrar as barreiras que impedem a implantação da gestão participativa em sua integralidade. Para Silva (2014), o gestor é o articulador na organização de um ambiente de participação para o desenvolvimento e desempenho dos alunos e sucesso no processo pedagógico. Quando se fala em educação de qualidade a autora afirma que: o gestor é o líder e principal articulador para que essa educação tão almejada possa acontecer em prol do processo educativo. O gestor precisa promover na Instituição de Ensino um crescimento profissional e educacional, superando os desafios da evasão e um possível fracasso da aprendizagem dentro da Instituição e também ter coragem para as mudanças necessárias. Ainda citando Silva (2014), o conceito de gestão escolar, que é relativamente recente, assume papel de suma importância quando a escola deseja atender as exigências da vida social atual, que são formar cidadãos íntegros e oferecer a possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias, facilitadoras da inserção social. O conceito de gestão, porém, tem três subdivisões que funcionam interligadas e nos ajudam a compreender como as áreas de uma gestão funcionam, diante desse contexto Silva (2014), relata que a escola de sucesso deve possui três tipos de gestão que se entrelaçam formando uma, essas gestões são: Gestão Pedagógica: é o lado mais importante e significativo da Gestão Escolar. Cuida de gerir a área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelecendo objetivos para o ensino gerais e específicos, a gestão pedagógica define as linhas de atuação em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas, elabora os conteúdos curriculares, acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do plano escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão
  • 6. 6 pedagógica os objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. Gestão de Recursos Humanos: não menos importante que a gestão pedagógica, a gestão pessoal de alunos, equipe escolar e comunidade, constituem a parte mais sensível de toda a gestão. Sem dúvida, lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades e contornar problemas e questões de relacionamento humano faz da gestão de recursos humanos o fiel da balança, em termos de fracasso ou sucesso, de toda formulação educacional a que se pretenda dar consecução na escola. Direitos e deveres, atribuições de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidades estão previstos no regimento escolar. Quando o regimento escolar é elaborado de modo equilibrado, não tolhendo demais a autonomia das pessoas envolvidas com o trabalho escolar, nem deixando lacunas e vazios sujeitos a interpretações ambíguas, a gestão de recursos humanos se torna mais simples e mais justa. Gestão Administrativa: cuida da parte física (o prédio, equipamentos, materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria). Suas especificidades estão enunciadas no Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar ou Projeto Pedagógico) no regimento escolar na realidade escolar, as três gestões não podem ser separadas, mas devem atuar integradamente, de forma a garantir a organicidade do processo educativo. Neste sentido, o bom gestor também deve saber articular e integrar os três tipos de gestão proporcionando um ambiente constituído por diálogo e participação dos membros da sociedade escolar seja efetiva e proporcione um sucesso educativo-pedagógico, de forma que este interfira positivamente no aprendizado e desempenho dos alunos submetidos a esse processo de formação. É importânte que o gestor seja um líder audaz, tenha perspectiva, saiba dialogar e também esteja disposto ao diálogo, a ouvir qualquer crítica que possa surgir, tendo sempre como meta o melhor para a instituição, já que a presença de um gestor com perfil positivo na formação de uma equipe no ambiente escolar permite o bem-estar de todos resulta na melhoria do espaço que tem como consequência, a melhoria da educação.
  • 7. 7 Para Silva (2014), outro fator primordial que precisa estar presente no perfil do gestor educacional é a necessidade de saber administrar suas ações, respeitar as diferenças, pesquisar, dialogar, analisar, ouvir e aceitar opiniões contrárias às suas, sendo necessário que haja a participação e envolvimento da equipe, para que assim todos visualizem um trabalho individual integrado em ações coletivas e que resultem num planejamento participativo e promissor, para que se tenha uma escola com resultados positivos e crescentes na aprendizagem, como o aumento do rendimento e a satisfação de alunos, pais e professores. Conforme Silva (2014), o gestor, que possui consciência social e crítica, deve criar e promover um ambiente convidativo a participação de toda a comunidade escolar e seu entorno, para que seus membros possam ter noção de responsabilidade pelo processo e dessa forma, colaborem com ideias e sugestões, ocasionando na criação de um vínculo entre eles e a instituição, deve ter a responsabilidade de liderar, reunir esforços e promover uma motivação para sua equipe, para que todos estes se encontrem num ambiente de trabalho motivador, que os deem o impulso necessário para a prática convencional, devendo estar sempre seguro de suas ações, mas sem que haja a necessidade de se impor a equipe, proporcionando uma sensação de submissão e autoridade suprema, sem que se precise colocar seu status em evidência de modo autoritário, sendo sua função a de promover uma gestão democrática, participando do convívio cotidiano, promovendo a busca pela evolução, compartilhando perfeição e equívocos, com respeito, confiança, sinceridade, amizade e esperança fortalecendo a relação com a equipe pedagógica, promovendo um ambiente de formação e aprimoramento de conhecimentos pessoais e principalmente, profissionais. Com a evolução da ciência e tecnologia, exige-se cada vez mais da instituição escolar e dos gestores, que precisam estar sempre atentos a essas mudanças e sempre dispostos a aprender novas maneiras de educar, e esses são os novos desafios a serem enfrentados por todos aqueles que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Fernandes (2014), diante da evolução constante da tecnologia é necessário refletirmos acerca da educação que passa essencialmente por uma análise dessa conjuntura, dentre outras, pois essas incidem significativamente no processo educativo. Haja vista que educação não se resume apenas ao ensino formal, ou seja, escola; essa é, por si só, uma ação social, na
  • 8. 8 qual se têm também como componentes do processo educativo: as famílias, as comunidades, os meios de comunicação social de massa. É relevante, portanto, estar apto, ou pelo menos abrir-se para uma atitude crítica em relação a todo esse horizonte. Num contexto de grande oferta de possibilidades de comunicação e contato com o outro, mas ao mesmo tempo, de tamanha solidão e instrumentalização das relações humanas, como desenvolver um ambiente educativo que, apesar de imerso nesse contexto é vulnerável a ele, cumprindo sua missão fundamental que é o desenvolvimento, integral desse aluno, ou seja um desenvolvimento, biopsicossocial. Ainda segundo Fernandes (2014), o autor observa que há uma multidão de educadores pessimistas diante do cenário educacional e global. Essa postura torna a peregrinação do educador pesada, exaustiva e, em muitos casos, inviável. Para o autor é necessário assumir uma visão mais positiva do mundo e do ser humano, a escola tem papel fundamental no auxilio da criação de uma consciência crítica isto é importante para que as relações humanas nas escolas não se tornem relações de soberba. Esse comportamento de arrogância, de orgulho, que pode estar presente na comunidade educativa, é resultado de uma autossuficiência que desconsidera o outro, ou que o percebe apenas como instrumento para o alcance de objetivos meramente pessoais e subjetivistas. Para Fernandes (2014), os docentes que, imersos neste contexto, são colocados numa constante competição entre si na corrida pela certificação de quem possui a melhor formação. Esse movimento tem afastado as pessoas, envoltas em solidão e angústia, por se perceberem sempre necessitadas de mais e melhor formação, resultado de um processo árduo e ilimitado, quantas vezes certificados, titulações e etiquetas de instituições de ensino superior são colocadas à mesa em discussões egocêntricas, cujo foco é qualquer coisa menos o projeto pedagógico e o processo de desenvolvimento dos alunos. Esse mecanismo apresenta aos alunos uma concorrência, às vezes mais velada ou mais explícita, entre os professores que, representantes de suas disciplinas, ocasionam uma disputa entre disciplinas, o que tem dificultado o trabalho interdisciplinar.
  • 9. 9 É necessário sempre lembrar que, mais difícil que transformar as estruturas institucionais é transformar as estruturas mentais, e, obviamente, esta transformação seria condição necessária para a transformação das primeiras. Precisa-se que a comunidade escolar tenha seu projeto educacional pautado na intersubjetividade, ou seja, que compreenda o relacionamento e a interação entre as pessoas e o mundo como a possibilidade de conhecimento, desenvolvimento pessoal e ação sustentável na e para a comunidade humana. Um ambiente educativo coerente transforma e move as pessoas, que passam a se sentir parte integrante e fundamental para o projeto. Segundo Cortez (2015), a gestão democrática é tão importante que é interessante ressaltar que no estado do Mato Grosso existe uma lei chamada Lei da Gestão Democrática nº 7.040/98. De acordo com Cortez (2015 apud Dourado 2006), esta lei que, diretamente, tem a função de fortalecer a gestão democrática participativa escolar, ancorada na Lei nº 7040/98, que dispõe sobre a política de gestão democrática escolar da rede pública estadual de ensino do Estado. De acordo com Segundo Cortez (2015 apud Freire 2000), afirma que a escola deve ser vista como espaço vivo e dinâmico que, fazendo parte de um contexto social, econômico, político e cultural mais amplo, influencia e é por ele influenciada. Nessa perspectiva, fica evidente que o gestor escolar terá de responder às exigências educacionais, o que implica, por certo, a busca permanente do desenvolvimento de competências que lhe possibilitem não só conhecer o mundo contemporâneo, mas relacioná-lo às necessidades da escola em dado contexto. Nesse diapasão a instituição escolar, enquanto espaço eminentemente social, de convivência com pessoas de diferentes culturas, demandará do gestor habilidades variadas para congregar o desejo, a apreensão, a responsabilidade e o compromisso coletivo em torno de um mesmo projeto de escola. A gestão escolar se reveste de importância na ação dos atores envolvidos na construção de ambiências propícias ao processo de ensino e das aprendizagens dos alunos. Cortez (2015 apud Dourado 2006), a Gestão Democrática é um processo político que permite que as pessoas na escola realizem discussões e deliberações, bem como planejem para melhor atender as necessidades de aprendizagem dos alunos, monitorando, acompanhando e avaliando o conjunto dessas ações. Esse
  • 10. 10 processo político se edifica no diálogo e na participação efetiva dos segmentos da comunidade escolar. Para Cortez (2015) a educação é uma tarefa complexa, cuja completude exige o compartilhamento de responsabilidades entre a família, o Estado e a sociedade. Os resultados educacionais não podem recair sobre os ombros deste ou daquele ator educativo, visto que envolve, entre outros fatores, a formação adequada dos trabalhadores da educação inicial e continuada, a estrutura sob a qual a escola se organiza, além do apoio institucional para que os objetivos educacionais sejam alcançados. Portanto, o desempenho dos alunos é resultante da ação docente, da equipe gestora e dos demais agentes educativos envolvidos no processo. Segundo Cortez (2015 apud Luck 2007), o conceito de gestão preconiza nova forma de organizar e dirigir instituições com vistas à transformação delas e de seus processos “[...] mediante a transformação de atuação, de pessoas e de instituições de forma interativa e recíproca, a partir de uma perspectiva aberta, democrática e sistêmica”. A gestão democrática e a participação da família no ambiente escolar é importante para o processo de aprendizagem efetiva do aluno Silva (2016), ressalta que: a história das instituições de educação para as crianças pequenas está diretamente ligada com a história da sociedade, do trabalho, da família, da infância, das políticas de assistência e com a trajetória das outras instituições escolares. Interessante ressaltar O período de expansão das instituições de Educação Infantil veio a ocorrer após o ano de 1960 no Brasil, acompanhando uma tendência mundial em que a força de trabalho feminina se consolidava cada vez mais no mercado produtivo. Para Silva (2016) as discussões são significativas para a promoção da política pública de Educação Infantil nos próximos anos, entre elas, situa-se o Plano Nacional de Educação (2014-2024), a Base Nacional Curricular Comum e o financiamento da Educação Básica. O Plano Nacional de Educação-PNE em vigor traz contribuições fundamentais para a Educação Infantil porque define metas e estratégias a serem alcançadas em um período dez anos. Segundo Silva (2016), quando analisamos a educação como um todo, a creche é a que mais sofre com a escassez de recursos, ela é a etapa da educação que mais demanda investimentos, pois o atendimento de qualidade das crianças de
  • 11. 11 zero a três anos implica em um número reduzido de crianças por turma e um funcionamento em horário mais ampliado. Nesse contexto a educação infantil é a base para a vida escolar por isso investimentos e políticas públicas para a educação infantil devem ser valorizadas e priorizadas, isso corroborar com o que relata Silva (2016), que o aluno desde a sua entrada na escola deve ser observado e acolhido, os professores, gestores devem ter em mente que as dificuldades de aprendizagem podem ser causadas por diversos fatores. Segundo Rossatto (2013), as dificuldades de aprendizagem podem ser consideradas lacunas, que marcam o desenvolvimento de habilidades específicas como a leitura, tendo por base a educação e a inteligência de um indivíduo. Esses danos interferem muito na vida cotidiana e acadêmica do indivíduo. É importante que a equipe gestora aborde estratégias para resolução dessas dificuldades. A criança pode apresentar dificuldades de aprendizagem, independente de classe social, raça ou etnia, no entanto as escolas devem estar preparadas para receber essas crianças que irão necessitar de apoio, pois elas têm o direito de aprender e isso não lhes pode ser negado. Os motivos são inúmeros desde a cultura de origem, problemas cognitivos e até mesmo a metodologia utilizada pelo professor que muitas vezes não é compreendida pelo aluno. Para instituir práticas em gestão escolar que expressem e impulsionem a aprendizagem integral, na qual todos aprendam, os agentes da gestão da escola precisam enfrentar os desafios do cotidiano. Portanto, a gestão da escola, como coordenação de um processo compartilhado, é expressão e impulso da prática educativa. Torna-se papel imprescindível da gestão escolar juntamente com professores e pais diagnosticar se a criança tem alguma necessidade cognitiva e não rotulá-la por apresentar dificuldade em aprender. Conforme Rossatto (2013), um dos fatores que também é importante para a melhoria do desempenho dos alunos é a formação continuada dos professores, nesse sentido Silva (2016), também ressalta que: a tarefa do professor vai além de transmitir o conteúdo de uma disciplina escolar, pois abrange as relações de convivência, sendo importante que o docente seja capaz de contribuir para que os alunos consigam conviver respeitando as diferenças de sentimentos e opiniões. Considerando que é papel da escola contribuir com o desenvolvimento integral do aluno e que tal desenvolvimento inclui a formação deste aluno para viver
  • 12. 12 de forma autônoma e respeitosa na sociedade, que o professor exerce um papel importante neste processo de formação do aluno, e ainda que, a prática docente deve se apoiar em conhecimentos teóricos e práticos, faz-se necessário que o professor participe de formações continuadas que lhe proporcionem conhecimentos e ferramentas para fundamentá-lo em suas ações com os alunos. 3-METODOLOGIA Para a construção desse artigo optou-se pela utilização pesquisa exploratória qualitativa. Segundo Gil (2002) a pesquisa exploratória têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Para o autor de todos os tipos de pesquisa, a pesquisa exploratória qualitativa apresenta menor rigidez no planejamento e geralmente envolve levantamento bibliográfico e documental. Ainda citando Gil (2002) a pesquisa exploratória tem por finalidade o refinamento dos dados da pesquisa e o desenvolvimento e apurado das hipóteses, levando o pesquisador à descoberta de enfoques, percepções e terminologias, o que contribui para que o modo de pensar do pesquisador seja modificado. Nesse sentido o estudo exploratório permite, portanto, aliar as vantagens de se obter os aspectos qualitativos das informações à possibilidade de quantificá-los posteriormente, entretanto essa associação é realizada em nível de complementaridade, possibilitando ampliar a compreensão do fenômeno estudado. Antes do início da coleta de dados, o Projeto foi submetido ao Comitê de Ética-CEP e Pesquisa do Centro Universitário Teresa D'Ávilla-UNIFATEA, sendo certo que o Projeto foi aprovado, conforme Parecer Consubstanciado nº 2.747.838- CAEE. A pesquisa aprovada consistia na aplicação de questionário em duas escolas da Rede Municipal de Ensino, da cidade de Lorena situada no Vale do Paraíba, que atuam com o ensino fundamental sendo que na Unidade Escolar A, possui apelas classes regulares do Ciclo I e a Unidade Escolar B, possui classes dos ciclos I e II, contou com a participação de 26 (vinte e seis) sujeitos, sendo 2 (dois) gestores, 2 (vice-gestores) e 22 (vinte e dois) funcionários administrativos e docentes, nas Unidades Escolares pesquisadas. Na escola A, tivemos 03 (três) recusas, entretanto na B não houve recusas.
  • 13. 13 No entanto, os propósitos deste artigo não é o de proporcionar o conhecimento preciso das características das escolas pesquisadas a partir de procedimentos estatísticos, mas sim o de expandir conhecimentos sobre a gestão democrática, referendando sua importância para a formação docente. Ademais, pesquisas exploratórias qualitativas são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil formular hipóteses precisas e operacionalizáveis, entretanto a pesquisa exploratória qualitativa também pode ser definida como um problema que reproduz os questionamentos, as incertezas e possibilidades de um contexto social que vislumbra a necessidade de maiores estudos sobre o tema. 4- RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Questionário aos Gestores das Unidades Escolares estudadas: 1- Os Funcionários administrativos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? Unidade escolar A e B , fonte: autores 2- Os Pais participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? Unidade escolar A e B, fonte: autores
  • 14. 14 3- Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? Unidade escolar A e B, fonte: autores Se não explique o por quê? Unidade escolar B, fonte: autores 4- Os Docentes participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? Unidade escolar A e B, fonte: autores 5- Os servidores (administrativos e docentes) participam das decisões pertinentes a escola? Unidade escolar A e B, fonte: autores
  • 15. 15 4.2 Questionário aos funcionários Administrativos e Docentes das Unidades Escolares estudadas: 1- Para você o que é gestão democrática. Repostas-Unidade Escolar A 1. A gestão onde há participação de todos envolvidos na educação de determinada unidade escolar; 2. É quando a gestão trabalha valorizando a opinião de todos os membros de uma escola; 3. É uma gestão que interage, participativa, aberta a opiniões, sugestões, que está sempre junta dos funcionários, pais e alunos, que sabe ouvir; 4. É uma gestão onde todos participam, são ouvidos e comprometidos; 5. Uma gestão que aceite sua opinião e que todos trabalhem juntos para o mesmo objetivo 6. É uma gestão aberta, onde todos tenham voz e opinião onde os envolvidos trabalhem juntos em prol do mesmo objetivo; 7. A maior participação na elaboração do Plano Diretor e pedagógico do colégio. A formação plena do indivíduo formamos cidadãos não apenas alunos; 8. Onde todos participam e tem os mesmos direitos e tratamentos; 9. Onde todos os envolvidos participam dando sugestões e o gestor esta aberto a ouvir; 10.É a gestão onde os professores também participam com opiniões, a comunidade educativa e alunos; 11.Uma gestão que leva a opinião de todos; 12.É a participação de todos os envolvidos na unidade escolar; 13.É muito bom. Repostas-Unidade Escolar B 1. É a equipe gestora estar sempre em diálogo com os outros setores da escola, ouvindo todas as partes; 2. Gestão democrática é uma gestão com participação dos gestores, professores,funcionários, alunos, pais e comunidade;
  • 16. 16 3. Quando é envolvido o todos de uma escola. Gestão, professores, funcionários, alunos e família, para propor todas as questões que há na escola; 4. Uma gestão onde todos opinam, mas é necessário que tenha sempre um líder; 5. É uma gestão justa que está sempre disposta a melhorar; 6. Gestão democrática é a participação de todos para um único propósito que tenha como resultado a aceitação do resultado entre todos; 7. Quando a gestão se preocupa não só com a gestão, mas com alunos professores e demonstre interesse e lute pelos interesses de toda a escola; 8. É quando todos trabalham, participam das atividades em conjunto, no coletivo; 9. Gestão democrática é aquela onde todos tem direito de expressar suas ideia, onde todos participam e colaboram; 2- Na escola ocorre a gestão democrática? Unidade escolar A e B, fonte: autores 3- Há a integração entre a equipe escolar e famílias visando garantir a permanência do aluno com sucesso? Unidade escolar A e B, fonte: autores
  • 17. 17 4- Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? Unidade escolar A fonte: autores Repostas-Unidade Escolar A 1- Os Alunos não participam 2- Os alunos não participam (não que eu tenha conhecimento) 3- Nunca vi em 2 (dois) anos uma entrevista com alunos ou outro movimento parecido, pelo menos intencional e formal Unidade escolar B, fonte: autores Repostas-Unidade Escolar B 1- Falta de iniciativa de todas as partes; 2- Não me lembro de participarem; 3- Não vejo conversas com alunos a respeito do assunto; 4- O Projeto Político Pedagógico é feito pela gestão; 5- Não tenho conhecimento; 6- Falta de teme a repassar aos alunos; 7- Porque acredito não tem havido tempo para ser apresentado aos alunos;
  • 18. 18 5- A participação da comunidade na gestão escolar é importante? Unidade escolar A e B, fonte: autores 4.1 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA-IDEB A Unidade Escolar A apresentou os seguintes resultados:
  • 19. 19 A Unidade Escolar B apresentou os seguintes resultados:
  • 20. 20
  • 21. 21 5- ANÁLISE DOS DADOS Nas escolas estudadas, houve a mudança na gestão no segundo semestre do ano de 2016, após a realização de concurso público de provas e títulos, sendo que a gestora da unidade escolar A foi aprovada em primeiro lugar e a gestora da unidade escolar B em terceiro lugar. Segundo Ishikwa (2012 apud Chaluh 2006), a autora enfatiza que a escola não é multicultural, isto porque a cultura oferecida pelo currículo é unilateral. Unilateral porque se restringem as oportunidades de desenvolvimento das diferentes capacidades humanas. É interessante e pertinente à reflexão de Ishikwa (2012), a formação de professores atende a pluralidade deparada em sala de aula? Para a autora é no cotidiano que a relação professor aluno vai se construindo e possibilitando a construção de uma dinâmica que influencia no processo ensino aprendizagem, assim, trabalhar com as diferenças dentro da escola é um desafio, pois requer uma mudança cultural e mudanças culturais geralmente demandam tempo, temos visto que essas mudanças têm ocorrido de forma gradativa, porém há um caminho longo a ser percorrido.
  • 22. 22 Percebemos que a estrutura escolar do sistema educativo, assim caracterizada, dificulta a possibilidade de reconhecer as diferenças dos alunos e uma prática pedagógica que atenda essa heterogeneidade. Para Ishikwa (2012 apud Ibernóm 2000) a norma escolar não foi pensada e desenvolvida para acolher a diversidade de indivíduos, mas para a integração passiva, para a padronização. Neste sentido, para a autora devemos pensar uma prática pedagógica que acolha a todas as crianças e jovens na escola, devemos buscar novos projetos visando sempre uma forma diferenciada de trabalho que venha a atingir uma classe de caráter heterogêneo. Nesta perspectiva, a autora relata que a razão pela qual a escola tende a restringir a importância da heterogeneidade deve-se a configuração escolar que para atender a configuração do ler e escrever configurou-se para formar o homem para entrar no mercado de trabalho. Para compreender esse movimento Ishikwa (2012) a introdução técnica e ampliação da divisão do trabalho, com o desenvolvimento do capitalismo no século XIX, induziram a necessidade da universalização do ler e escrever. De acordo com Ishikwa (2012 apud Tragtenber 1982), a preocupação maior da educação consiste em formar indivíduos cada vez mais adaptados ao seu local de trabalho. O modelo de escola tradicional imposto no século XIX demarca claramente suas fronteiras, procurando colocar para dentro apenas alunos que possuíam o padrão pré-determinado, deixando de fora os que não se enquadrariam nesse padrão. Em alguns casos os alunos que, apesar de terem entrado, não conseguiam atingir os patamares desejados, eram simplesmente excluídos, a heterogeneidade sempre existiu, ainda que fosse um tanto sufocada diante do princípio da imposição da homogeneidade, em que as diferenças individuais eram pouco ou nada atendidas. Nas escolas tradicionais eram comuns classes dividas em fortes e fracas, mas é fato de que nós todos somos singulares, únicos, marcados pelas nossas diferenças, e que a humanidade se faz por cada uma dessas singularidades. A diversidade é vista como algo positivo que deve contribuir para uma sociedade mais humana.
  • 23. 23 Segundo Mazzota e Souza (2000), a pluralidade dos homens faz parte da condição humana, apontando para o fato de que estar e viver entre os homens significa assumir essa condição de pluralidade. Nesse contexto os autores afirmam que todos são seres únicos, diferentes de qualquer outro que exista, tenha existido ou venha a existir; todos marcados por uma singularidade, que é a própria condição da pluralidade. Ainda para Mazzotta e Souza, essas singularidades compostas de semelhança, igualdade de desiguais precisa ser garantida socialmente através da possibilidade de participação ativa no convívio social, dentro do ambiente escolar. Segundo Araújo: Atualmente, mediante o contingente acelerado das constantes transformações sociais, cientificas e tecnológicas, passou-se a exigir uma nova escola e, em decorrência, um novo diretor, um diretor gestor. E, para isso, configura-se também um novo perfil desse profissional: visionário, utopista, idealizador de transformação democrática, com formação e conhecimentos específicos ao cargo e a função do diretor-gestor escolar. ARAÚJO (2009). Diante da exigência de uma Gestão Escolar, compartilhada onde o gestor é o articulador das relações, que aprende com as ideias de sua equipe, que compartilha suas decisões, que envolve a sociedade, que adapta-se a novas demandas institucionais, ou seja a Gestão Escolar está relacionada à democratização e a participação de toda comunidade escolar no processo decisório, de forma consciente e responsável, promovendo ações em equipe, na busca da aprendizagem de todos na escola. Diante desse contexto, evidenciamos que é praticada a gestão democrática, em ambas as escolas estudas, na escola B, constamos que ela é realizada de forma parcial, pois não há a participação dos alunos e comunidade (pais), pois conforme as respostas faltaram tempo e planejamento para que isso ocorra, juntando a essa falta de planejamento, foi nos relatado pelos professores e servidores administrativos que os pais são ausentes na vida acadêmica de seus filhos, contudo os docentes afirmaram que acreditam que em um futuro próximo a gestora irá realizar o chamamento dos pais e alunos para a construção do PPP-Projeto Político Pedagógico, efetivando assim a gestão democrática com a participação de todos os envolvidos. Nessa unidade escolar a equipe técnica possui a mesma fala, evidenciando que todos possuem participação na construção de sua gestão, pois a Gestora, o
  • 24. 24 Coordenador, Professores e Servidores Administrativos, indicaram que ainda não foram chamados os pais e alunos para participarem da construção do PPP, bem como das decisões da escola por falta de tempo e planejamento, mas que acreditam que isso ocorrerá em um futuro próximo, isso comprova que a comunicação entre a equipe escolar tem se mostrado eficiente. Porém, esse fato não foi evidenciado na unidade escolar A, pois alguns professores relataram que não possuem conhecimento dos alunos participarem da elaboração do PPP, porém outros afirmam categoricamente que os alunos do quinto ano participaram da construção do Projeto Político Pedagógico, isso comprova que a comunicação tem se mostrado deficitária, pois as informações estão contraditórias. Além disso, constatamos que onde é praticada a gestão democrática o ensino aprendizagem é potencializado e o rendimento dos discentes melhora consideravelmente, esse fato pôde ser comprovado, após a divulgação do IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2017, ocorrida em agosto de 2018, ficando evidente que com a mudança de gestão da unidade escolar B, o índice do IDEB subiu de 4,8 para 6,5, já o IDEB da Escola A permaneceu inalterado. Ressaltamos, ainda, que a questão de número um do questionário aplicado nos funcionários administrativos e docentes possuía a finalidade de verificar se os funcionários administrativos possuem conhecimento do que é gestão democrática, ao analisar as respostas ficou evidente que a grande maioria dos funcionários administrativos e docentes possuem conhecimento do que é uma gestão democrática, a exceção foi uma servidora da unidade escolar A, que não sabia o que era uma gestão democrática, porém respondendo que a “gestão democrática é muito boa”. 6- CONCLUSÃO O presente trabalho trouxe a tona, através da pesquisa exploratória qualitativa, onde foram analisadas duas unidades escolares de um Município do Vale do Paraíba, a questão da democratização da gestão escolar, abordando as dificuldades dessa implantação/ação e o papel fundamental que o gestor exerce nessa construção. Os dados obtidos neste estudo apontam que uma gestão participativa, onde todos possuem voz e é realizado uma escuta com qualidade, produz melhores resultados na aprendizagem dos alunos.
  • 25. 25 Pôde-se afirmar que a gestão democrática influencia positivamente na aprendizagem dos alunos, através de estudo de caso, onde foram realizadas 26 entrevistas, sendo 2 gestores, 2 vice-gestores e 24 funcionários administrativos e docentes, fato esse comprovado através da divulgação do IDEB de 2017, onde é possível se constatar, que com a mudança de gestão da unidade escolar B, o índice do IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, subiu de 4,8 para 6,5, já o IDEB da Escola A permaneceu inalterado. Reforçando a ideia de que onde é praticada a gestão democrática o ensino aprendizagem é potencializado e o rendimento dos discentes melhora consideravelmente. Com este trabalho concluímos que a escola é heterogênea e multicultural, segundo Candau (2008) o multiculturalismo envolve os procedimentos empregados para fazer face à heterogeneidade cultural, devendo expressar um posicionamento claro a favor da luta contra a opressão, o preconceito e a discriminação a que certos grupos minoritários têm, historicamente, sido submetidos. A autora ainda afirma; é necessário reinventar a educação escolar para que possa oferecer tempos de ensino e aprendizagem significativos e desafiantes para os contextos sócio políticos e culturais atuais e as inquietitudesde jovens e crianças. Ademais é importante ressaltar que a escola é um ambiente heterogêneo e essas diferenças são positivas, o conhecimento é construído e ampliado com as diversas formas do saber e do pensar, pois os alunos acabam por construir seus conhecimentos com um olhar mais amplo. Segundo Mazzota e Souza (2000), a pluralidade dos homens faz parte da condição humana. Os dados obtidos no presente estudo apontam que uma gestão democrática, participativa que de voz a todos os atores que compõe a escola e a valorização das diferenças, sem querer homegeinizar tudo e todos influi de forma positiva não só na aprendizagem, mas também na formação do aluno como um cidadão, formar um cidadão crítico e reflexivo também é missão do educador.
  • 26. 26 REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. C. M. Gestão Escolar. IESDE Brasil, 2009. Disponível Em: http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/24040.pdf, Acesso em 15 de Set. 2018. ASSIS, V. M. S. Formação de professores: construindo uma cultura de paz. Taubaté, 2016. BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc>. Acesso em: 10 abr. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc>. Acesso em: 10 abr. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento- referencia.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998. BRASIL. Declaração de Salamanca e de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. BOAVEBTURA, S. S., 2006, p. 316 Temos o direito a ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302012000300002. Acesso em 10. De Abr. 2018. BRAIT, L. F. R., MACEDO, K. M. F., SILVA, F. B., SILVA, M. R, SOUZA, A. L. R. A Relação Professor/Aluno no Processo de Ensino e Aprendizagem. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/40868. Acesso em 16 de Abr. 2018. CANDAU. V. M. e MOREIRA. A. F., Multiculturalismo : diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ : Vozes, 2008. CORTEZ, C. A. Conquistas e desafios da gestão escolar na prática da gestão democrática participativa: Um estudo de caso na cidade de Querência (MT). Juiz de Fora, 2015. FERNANDES, P. J. C. As relações humanas na escola: fundamentos epistemológicos para uma interdisciplinaridade na educação. São Paulo, 2014. FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1997.
  • 27. 27 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: Abrindo as camadas da cebola. Disponível Em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ensaio/v13n48/27551.pdf. Acesso em 10 de Abr. 2018. GOMES, N. L. Indagações sobre Currículo: Diversidade e Currículo. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2007. ISHIKAWA. R. Escola e Heterogeneidade: Contribuições para pensar práticas pedagógicas diferenciadas. Rio Claro, 2012. LIBANEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5 ed. Goiânia Alternativa, 2004. LÜCK, H. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Petrópolis, RJ. Vozes, 2006. MAZZOTTA, M. J. S., SOUZA, S. M. Z. L, Inclusão escolar e educação especial: considerações sobre a política educacional brasileira, 2000. PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001. ROSSATTO, M., A gestão escolar diante da dificuldade de aprendizagem, Sarandi, Rio Grade do Sul, 2013. SILVA, A. M. I. D. O Gestor e sua influência no desempenho escolar dos alunos do centro fundamental anjo bom. Brasília, 2014. SILVA, O. H. F. A participação da comunidade escolar na gestão da educação infantil de Betim/MG. Belo Horizonte, 2016. TACCA, M. C. V. R, BRANCO, A. U. Processos de significação na relação professor-alunos: uma perspectiva sócio-cultural construtivista. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v13n1/05.pdf. Acesso em 23/ mar. 2018 VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Papirus, 1995. VYGOSTSKI, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.1998
  • 28. 28 Anexo I – Instrumento de Coleta de Dados QUESTIONÁRIO PARA ANALISAR A HETEROGEINIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E A INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DO DISCENTE. (GESTOR) 1. Os Funcionários administrativos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? ( ) Sim ( ) Não 2. Os Pais participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? ( ) Sim ( ) Não 3. Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? ( ) Sim ( ) Não, Se não explique o por quê:__________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 4. Os Docentes participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? ( ) Sim ( ) Não 5. Os servidores (administrativos e docentes) participam da decisões pertinentes a escola? ( ) Sim ( ) Não
  • 29. 29 Anexo II – Instrumento de Coleta de Dados QUESTIONÁRIO PARA ANALISAR A HETEROGEINIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E A INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DO DISCENTE. (FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E DOCENTES) 1. Para você o que é gestão democrática? ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ 2. Na escola ocorre a gestão democrática? ( ) Sim ( ) Não 3. Há a integração entre a equipe escolar e famílias visando garantir a permanência do aluno com sucesso? ( ) Sim ( ) Não 4. Os Alunos participam da elaboração do PPP-Projeto Político Pedagógico? ( ) Sim ( ) Não, Se não explique o por quê:__________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 5. A participação da comunidade na gestão escolar é importante? ( ) Sim ( ) Não
  • 30. 30 Anexo III – Parecer Consubstanciado do CEP-Comitê de Ética e Pesquisa
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 33. 33