Jesus antes de ir à cruz, ressuscitar e ascender aos céus, nos deixou a observância da Ceia. Este ato ficou como uma lembrança da comunhão que Ele teve com seus discípulos, que estiveram ao Seu lado. Durante os três anos de ministério, Jesus instruiu os discípulos como ganhar almas, curar os enfermos, expulsar demônios, servir o povo e instruir Seus mandamentos.
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Importância da Ceia do Senhor para a formação espiritual
1. A importância da Ceia do Senhor para a formação espiritual da comunidade de
ministros
Jesus antes de ir à cruz, ressuscitar e ascender aos céus, nos deixou a observância da
Ceia. Este ato ficou como uma lembrança da comunhão que Ele teve com seus
discípulos, que estiveram ao Seu lado. Durante os três anos de ministério, Jesus instruiu
os discípulos como ganhar almas, curar os enfermos, expulsar demônios, servir o povo e
instruir Seus mandamentos.
O ato da Ceia foi mais um ensino de Jesus para que ao reunirem-se, façam em memória
de Jesus, lembrando o Seu sacrifício e sofrimento na cruz.
A Ceia do Senhor Jesus aconteceu exatamente na Páscoa, quando o povo de Israel
celebrava a sua saída do Egito, o cordeiro que foi imolado e seu sangue aspergido nos
umbrais das portas. Este ato, foi a Nova Aliança que Cristo estava fazendo com os
discípulos, o cordeiro agora, seria Jesus, conforme anunciado por João Batista quando
viu Jesus aproximando-se ao local do batismo, “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo”, (Jo 1:29).
Jesus tomando o pão, deu graças e partiu-o. Segundo Pearlman, “na Páscoa, o partir o
pão sem fermento significava os sofrimentos do povo escolhido; na Ceia, ilustra o
sofrimento e morte de Cristo”. É um ato de comunhão, participação nos sofrimentos, ter
empatia com o sacrifício de Jesus Cristo. E o cálice, da mesma forma, representa o
sangue de Jesus para a nossa remissão dos pecados. Os discípulos ao partilhar o pão e
o cálice, compartilham os benefícios obtidos através da morte vicária de Jesus Cristo.
Os discípulos (ministros) de Jesus, participaram pela primeira vez de um ato denominado
“Nova Aliança” - a nova aliança entre Deus e a humanidade, onde através de Jesus temos
um novo relacionamento com mútuos privilégios, responsabilidades e promessas divinas,
é a religação de Deus conosco, do céu com a terra.
O apóstolo Paulo na primeira carta à Igreja de Corinto, capítulo 11 e versículo 23 em
diante, ele relata o ato da Ceia do Senhor Jesus. Ele não presenciou o ato de Jesus, mas,
foi bem instruído, pois relatou exatamente o que se sucedeu. Mostra-nos a importância de
relembrar esta ato ensinado por Jesus e passar adiante aos que caminham conosco na
2. jornada cristã. Entendemos que, como ministros do Senhor, e lemos o relato da Ceia do
Senhor Jesus, vivemos o ato, e, além de assimilar todo o conhecimento ali apresentado,
repassamos aos ouvintes da Palavra o ensino que foi transmitido por Jesus, lembrando o
Seu sacrifício por nós, cumprindo assim a referência de Jesus “fazei isto em memória de
mim”, (1 Co 11:24b).
A Ceia de Jesus Cristo é uma das ordenanças mais santas para os discípulos e à Igreja,
deve ser observada em verdadeira comunhão com o Mestre. Segundo Boyer, “se o
próprio Filho de Deus não se atreveu a fazer o sacrifício do Calvário sem o Espírito eterno
(Hb 9:14), quanto mais devemos nós pedir a presença do mesmo Espírito, antes de
comer o pão e beber o cálice”.
Ao aplicarmos este ato na Igreja, estamos corroborando para a formação espiritual da
comunidade de ministros: com a meditação, a oração e contemplação. Esta celebração
prossegue, pois os abençoados saem para abençoar, os salvos saem para salvar, os
sacerdotes não o são apenas para Deus, agora são sacerdotes para o mundo. O
resultado da Ceia é a comunhão de todos com a sociedade humana que os cerca, pois
ela introduz alimento e alegria naquela porção do mundo.
Referência Bibliográfica
PEARLMAN, Myer. Mateus, o evnagelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
MEARS, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2006.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopé
dia Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 2006.
Por Márcio Batista
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