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Compartilhando conhecimentos
Thais Backes Klein
O mundo precisa de mudanças, são tantas atitudes que devem ser
mudadas uma delas é a educação, talvez seja essa uma das mais importantes
mudanças sociais, digo educação na ação de conhecimento juntamente com
asocial. Uma pessoa com educação consegue refletir em uma sociedade mais
justa, igualitária refletindo em futuro melhor. Adquirir o conhecimento através
daqueles que de alguma forma já aprenderam e vivenciaram e agora tem o
dom de passar tais descobertas adiante.Professores que auxiliam no progresso
de um aluno, tentando então, direcionar para um caminho de oportunidades.
Essa teoria seria o ideal, mas a sociedade depende de seus governantes, mas
eles acabam esquecendo-se de valorizar aquilo que é responsável por
mudanças humanas, a educação.
Viver em uma sociedade mais humana, com pessoas que apresentam
sede de conhecimento, que aprendem e fazem reverberar isso no cotidiano
que estão inseridas. Isso seria perfeito, mas esses “estudantes” em sua maioria
não existem, porque isso? Falta de vontade ou de incentivo? O problema é o
professor ou já vem de casa? Esses questionamentos chegam até mim através
da minha inserção no PIBID, pois a ideia da bolsa é apresentar ao docente a
realidade de uma escola. Estou inserida na escola Dr. Paulo Ribeiro-
Polivalente desde agosto de 2012, durante esse período até o mês de junho de
2013 observei várias aulas, com diferentes personalidades de alunos e
professores. Antes de qualquer coisa idealizo a educação vinda de casa, o
primeiro contato de uma criança é com seus pais, portanto é deles que deveria
vir os primeiros atos educacionais, tanto sociais como provedores de
conhecimentos gerais. Um aluno com uma base familiar sólida é reflexo
positivo em sala de aula, o aluno possui uma boa educação, uma educação de
limites. Esse limite que nos dias de hoje fazem toda diferença na atuação de
um aluno em sala de aula. Observei uma turma de oitavo e primeiro ano,
ambos as personalidades dosalunos eram diferenciadas, mas as que se
repetiam eram: os alunos dedicados que estavam lá para aprender, já outros
estavam somente de corpo presente ás vezes nem isso. Essas atitudes me
levam a várias inquietações, pois os que deveriam estar com sede de aprender
estão com fones de ouvidos, ou dormindo, isso tudo em plena aula de
português. Será que essas atitudes são reflexos da educação dada em casa ou
as pessoas estão de distanciando da vontade do saber? Ou será que o modo
de ensinar não agrada mais alunos. Acredito que tudo isso podem ser motivos
do estudante se distanciar do foco principal, o ensino.
Aluno versos professor cada aluno com suas personalidades, da mesma
forma o professor. Em observação relatei três tipos de educadores diferentes
que denominei: o parceiro, aquele que se comunica através da linguagem dos
alunos, o sério, que passa seu conteúdo e exigindo toda hora silêncio e existe
também o neutro, aquele que passa o conteúdo e não se importa com as
atitudes dos alunos. Através dessas classificações, destaco o professor
“parceiro”, porque ele? Porque ele é o educador que se aproxima do cotidiano
do aluno, dialogo e apresenta os conteúdos através da linguagem vivenciada
pelo aluno. Ele consegue preenche e relaciona seus conteúdos com o mundo
lá fora, fazendo relação com a vida. Isso me lembra de um livro que eu li
chama-se “Filhos brilhantes, alunos fascinas” do Augusto Cury que a história se
encontra justamente com essa teoria, professor que utiliza da linguagem do
aluno para ensinar. Em uma aula de português observada por mim a
professora propôs uma leitura de um texto e depois realizou um trabalho,
responder perguntas relacionadas com o texto e para finalizar esse processo
realizaram um tribunal, a discussão era em cima do texto já lido. O texto falava
sobre namoros, então o tribunal constituiu-se com a figura do juiz, os contra e
os a favores ao namoro e o júri popular e a plateia. Os alunos se envolveram
de uma forma que me impressionou, porque até então, eu já havia observado
inúmeras aulas e grande parte da sala de aula não se pronunciava
criticamente, e para realização dos trabalhos um tumulto se criava e com essa
tarefa todo o cenário mudou. A turma de forma geral dedicou-se sem negação
da ação e sim prazer em realizar aqueles afazeres.Esse andamento da aula
me fez pensar a necessidade de um professor contemporâneo que utiliza as
vivencias dos seus alunos para ensinar. Porque a escola além do dever de
ensinar, acrescentar conhecimentos, ela pode também ser causadora de um
futuro brilhante com conhecimentos e éticas cidadãs.
Abordar essa forma “nova” de ensino, mais atual é fácil, mas é
necessário pensar que muitos dos professores atuantes vieram de uma
realidade de conhecimento tradicional, tímido, na qual a ideia do ensinar parte
do tradicional, passar o conteúdo no quadro, ler e fazer as questões do livro. O
professor se coloca a ensinar e o aluno aprender. Propor para um professor
fugir do convencional torna-seum desafio.Em discussão sobre este assunto a
diretora da escola Polivalente relata a insistência de propor aos professores um
ensino inovador, que leva o interesse dos alunos no aprender. Induzir a ideia
de troca entre aluno e professor, uma escola longe da ditadura, onde haja
compartilhamento de culturas, ideias e opiniões são difíceis de serem
colocados em prática nas instituições de ensino. Usar o avanço do ensino, da
tecnologia e até mesmo da própria arte para favorecer o diálogo do professor,
assim o educador terá um retorno do seu aluno. Importante lembrar que essas
ideias são conclusivas, através das observações em sala de aula e de relatos
de alunos. Edgar Morin, sociólogo francês defende a ideia de troca de
conhecimentos entre alunos e professore e também de um ensino não
fragmentado, ele considera a incerteza e as contradições como meio de
aprendizagem, desconstruir aquilo que parece já estar pronto. Concordo com
essa linha de metodologia, pois o aluno se torna um ser ativo em sala de aula e
não passivo, ele interfere no seu próprio conhecimento em conjunto com a
educadora, tornando assim um ser que faz parte do seu próprio ensino. Eis
aqui algo inovador e muito pertinente para discussão, pois é isso que
precisamos para o futuro da sociedade, estudantes ativos que ultrapassem
seus limites e os professores sãoresponsáveis pela mediação dessa
provocação. Inovador pensar assim, em observação conclui-se que esses
meios podem ser os mais eficazes para incentivar o estudante a aprender.
Difícil é mudar uma tradição de ensino que vem de anos, inclusive em
uma universidade que possuem uma forma convencional de ensino. Parto do
pressuposto que quem direciona uma aula, é o aluno juntamente com o
professor,essa ideia já consistiu e é vivenciada na minha universidade,
UERGS, unidade de Montenegro/RS, no meu ensino superior a uma troca e
uma abertura para colocação entre professor e aluno, vivemos a hera atual
dentro da faculdade, já possui resquícios na formação de professores artistas
que ensinam através de uma educação atual que permiti esse contato direto de
aluno e professor. Partindo da minha formação, das minhas observações
noperíodo oportunizado pelo PIBID, parto da ideia de uma educadora
contemporânea, focando da ideia de troca de aluno e professore, de
aproximação da realidade do aluno e isso tudo englobado de conhecimentos
necessário para formação de um futuro brilhante. Toda essa teoria foi pensada
através das observações de alunos de ensino fundamental e médios, mas
penso ser válido também para professores específicos de áreas artísticas, levo
esses pensamentos para sala de aula e faço refletir esses conceitos positivos
nas minhas aulas de teatro. Afirmo que minha aula só tem andamento, pois me
aproximo da realidade de cada um. Na minha aula de teatro há uma troca de
culturas, onde todos podem expressar seus sentimentos e compartilhar suas
vivências,conseguindoentão algo que muitas vezes é difícil, a união do grupo.

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Compartilhando conhecimento para mudança

  • 1. Compartilhando conhecimentos Thais Backes Klein O mundo precisa de mudanças, são tantas atitudes que devem ser mudadas uma delas é a educação, talvez seja essa uma das mais importantes mudanças sociais, digo educação na ação de conhecimento juntamente com asocial. Uma pessoa com educação consegue refletir em uma sociedade mais justa, igualitária refletindo em futuro melhor. Adquirir o conhecimento através daqueles que de alguma forma já aprenderam e vivenciaram e agora tem o dom de passar tais descobertas adiante.Professores que auxiliam no progresso de um aluno, tentando então, direcionar para um caminho de oportunidades. Essa teoria seria o ideal, mas a sociedade depende de seus governantes, mas eles acabam esquecendo-se de valorizar aquilo que é responsável por mudanças humanas, a educação. Viver em uma sociedade mais humana, com pessoas que apresentam sede de conhecimento, que aprendem e fazem reverberar isso no cotidiano que estão inseridas. Isso seria perfeito, mas esses “estudantes” em sua maioria não existem, porque isso? Falta de vontade ou de incentivo? O problema é o professor ou já vem de casa? Esses questionamentos chegam até mim através da minha inserção no PIBID, pois a ideia da bolsa é apresentar ao docente a realidade de uma escola. Estou inserida na escola Dr. Paulo Ribeiro- Polivalente desde agosto de 2012, durante esse período até o mês de junho de 2013 observei várias aulas, com diferentes personalidades de alunos e professores. Antes de qualquer coisa idealizo a educação vinda de casa, o primeiro contato de uma criança é com seus pais, portanto é deles que deveria vir os primeiros atos educacionais, tanto sociais como provedores de conhecimentos gerais. Um aluno com uma base familiar sólida é reflexo positivo em sala de aula, o aluno possui uma boa educação, uma educação de limites. Esse limite que nos dias de hoje fazem toda diferença na atuação de um aluno em sala de aula. Observei uma turma de oitavo e primeiro ano, ambos as personalidades dosalunos eram diferenciadas, mas as que se repetiam eram: os alunos dedicados que estavam lá para aprender, já outros estavam somente de corpo presente ás vezes nem isso. Essas atitudes me
  • 2. levam a várias inquietações, pois os que deveriam estar com sede de aprender estão com fones de ouvidos, ou dormindo, isso tudo em plena aula de português. Será que essas atitudes são reflexos da educação dada em casa ou as pessoas estão de distanciando da vontade do saber? Ou será que o modo de ensinar não agrada mais alunos. Acredito que tudo isso podem ser motivos do estudante se distanciar do foco principal, o ensino. Aluno versos professor cada aluno com suas personalidades, da mesma forma o professor. Em observação relatei três tipos de educadores diferentes que denominei: o parceiro, aquele que se comunica através da linguagem dos alunos, o sério, que passa seu conteúdo e exigindo toda hora silêncio e existe também o neutro, aquele que passa o conteúdo e não se importa com as atitudes dos alunos. Através dessas classificações, destaco o professor “parceiro”, porque ele? Porque ele é o educador que se aproxima do cotidiano do aluno, dialogo e apresenta os conteúdos através da linguagem vivenciada pelo aluno. Ele consegue preenche e relaciona seus conteúdos com o mundo lá fora, fazendo relação com a vida. Isso me lembra de um livro que eu li chama-se “Filhos brilhantes, alunos fascinas” do Augusto Cury que a história se encontra justamente com essa teoria, professor que utiliza da linguagem do aluno para ensinar. Em uma aula de português observada por mim a professora propôs uma leitura de um texto e depois realizou um trabalho, responder perguntas relacionadas com o texto e para finalizar esse processo realizaram um tribunal, a discussão era em cima do texto já lido. O texto falava sobre namoros, então o tribunal constituiu-se com a figura do juiz, os contra e os a favores ao namoro e o júri popular e a plateia. Os alunos se envolveram de uma forma que me impressionou, porque até então, eu já havia observado inúmeras aulas e grande parte da sala de aula não se pronunciava criticamente, e para realização dos trabalhos um tumulto se criava e com essa tarefa todo o cenário mudou. A turma de forma geral dedicou-se sem negação da ação e sim prazer em realizar aqueles afazeres.Esse andamento da aula me fez pensar a necessidade de um professor contemporâneo que utiliza as vivencias dos seus alunos para ensinar. Porque a escola além do dever de ensinar, acrescentar conhecimentos, ela pode também ser causadora de um futuro brilhante com conhecimentos e éticas cidadãs.
  • 3. Abordar essa forma “nova” de ensino, mais atual é fácil, mas é necessário pensar que muitos dos professores atuantes vieram de uma realidade de conhecimento tradicional, tímido, na qual a ideia do ensinar parte do tradicional, passar o conteúdo no quadro, ler e fazer as questões do livro. O professor se coloca a ensinar e o aluno aprender. Propor para um professor fugir do convencional torna-seum desafio.Em discussão sobre este assunto a diretora da escola Polivalente relata a insistência de propor aos professores um ensino inovador, que leva o interesse dos alunos no aprender. Induzir a ideia de troca entre aluno e professor, uma escola longe da ditadura, onde haja compartilhamento de culturas, ideias e opiniões são difíceis de serem colocados em prática nas instituições de ensino. Usar o avanço do ensino, da tecnologia e até mesmo da própria arte para favorecer o diálogo do professor, assim o educador terá um retorno do seu aluno. Importante lembrar que essas ideias são conclusivas, através das observações em sala de aula e de relatos de alunos. Edgar Morin, sociólogo francês defende a ideia de troca de conhecimentos entre alunos e professore e também de um ensino não fragmentado, ele considera a incerteza e as contradições como meio de aprendizagem, desconstruir aquilo que parece já estar pronto. Concordo com essa linha de metodologia, pois o aluno se torna um ser ativo em sala de aula e não passivo, ele interfere no seu próprio conhecimento em conjunto com a educadora, tornando assim um ser que faz parte do seu próprio ensino. Eis aqui algo inovador e muito pertinente para discussão, pois é isso que precisamos para o futuro da sociedade, estudantes ativos que ultrapassem seus limites e os professores sãoresponsáveis pela mediação dessa provocação. Inovador pensar assim, em observação conclui-se que esses meios podem ser os mais eficazes para incentivar o estudante a aprender. Difícil é mudar uma tradição de ensino que vem de anos, inclusive em uma universidade que possuem uma forma convencional de ensino. Parto do pressuposto que quem direciona uma aula, é o aluno juntamente com o professor,essa ideia já consistiu e é vivenciada na minha universidade, UERGS, unidade de Montenegro/RS, no meu ensino superior a uma troca e uma abertura para colocação entre professor e aluno, vivemos a hera atual dentro da faculdade, já possui resquícios na formação de professores artistas
  • 4. que ensinam através de uma educação atual que permiti esse contato direto de aluno e professor. Partindo da minha formação, das minhas observações noperíodo oportunizado pelo PIBID, parto da ideia de uma educadora contemporânea, focando da ideia de troca de aluno e professore, de aproximação da realidade do aluno e isso tudo englobado de conhecimentos necessário para formação de um futuro brilhante. Toda essa teoria foi pensada através das observações de alunos de ensino fundamental e médios, mas penso ser válido também para professores específicos de áreas artísticas, levo esses pensamentos para sala de aula e faço refletir esses conceitos positivos nas minhas aulas de teatro. Afirmo que minha aula só tem andamento, pois me aproximo da realidade de cada um. Na minha aula de teatro há uma troca de culturas, onde todos podem expressar seus sentimentos e compartilhar suas vivências,conseguindoentão algo que muitas vezes é difícil, a união do grupo.