O documento discute a situação da produção de café no Brasil devido à seca prolongada e ao ressurgimento da broca-do-café. O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) afirma que a situação requer cautela e estratégia dos produtores, como maior controle de custos e uso de ferramentas de mercado futuro. Além disso, o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência nas lavouras de café de Minas Gerais devido à praga.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 19/03/2014
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Seca e praga no café: situação requer cautela e estratégia, afirma presidente do CNC
Sociedade Nacional de Agricultura – SNA
19/03/2014
Por equipe SNA/RJ
A seca que se estende por todo o País e o ressurgimento
de uma conhecida praga (a broca-do-café) vêm
prejudicando boa parte do cultivo cafeeiro no Brasil,
modificando os rumos das negociações externas relativas
ao grão, já observadas no mês passado. Um relatório da
Organização Internacional do Café (OIC) aponta que a
falta de chuvas fez com que o preço do produto subisse
24,4%, somente no mês passado, registrando a maior alta
desde maio de 1997.
“A recuperação dos preços, em consequência das condições climáticas adversas, tem permitido a
retomada do fôlego da comercialização do café, após os extremos prejuízos observados em 2013. No
entanto, as incertezas quanto ao volume de perdas quantitativas e qualitativas nas próximas safras –
uma vez que a atual seca não tem precedente histórico – geram volatilidade no mercado”, avalia o
presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro.
Ele orienta para que o produtor tenha maior controle dos custos produtivos e ainda projete suas
margens, anteriormente previstas, para efetuar a venda do grão dentro das metas de lucratividade.
“O uso das ferramentas disponíveis no mercado para o hedge é uma estratégia que precisa ser mais
utilizada pelos cafeicultores”, salienta. O hedge é uma operação financeira com a finalidade de
proteção: um produtor de café precisa se proteger da queda de preços assumindo uma posição
vendida no mercado futuro, como se estivesse comercializando sua safra antecipadamente. A
intenção, com isso, é se livrar dos possíveis riscos do mercado.
De acordo com Brasileiro, é preocupante o impacto da atual estiagem prolongada nas safras futuras,
pois já se observa perda de vigor vegetativo dos cafezais. “Isto pode trazer dificuldades aos
produtores do País, com perdas quantitativas e qualitativas em suas próximas colheitas. Por este
motivo, já estamos antecipando estratégias junto ao governo federal para amenizar os atuais danos”,
informa.
Para o presidente da CNC, a recente alta dos preços ainda não foi suficiente para inverter a situação
de perda de receita cambial nas exportações de café.
“Como a demanda internacional está aquecida, mesmo com maiores preços, estamos exportando
mais volume”, destaca.
Ele aponta que recentes dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostram
que o País embarcou 2,75 milhões de sacas em fevereiro, ante 2,21 milhões computadas em igual
mês de 2013. “Esse volume equivale a um crescimento de 24,2%, mas, em termos de receita cambial
(US$ 386,45 milhões), houve perda de 9,7% no mesmo período analisado.”
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Consumidor final – Na visão de Brasileiro, o consumidor final de café não deveria ser impactado
com a alta dos preços do grão verde. “Em função de o mercado cafeeiro apresentar baixa
elasticidade, as correções de preços, frente às variações do volume ofertado, costumam ser bruscas,
a exemplo da queda excessiva do valor do grão em 2013 e a atual recuperação em poucos meses”,
salienta.
“Os agentes da cadeia cafeeira costumam se proteger contra essa volatilidade de mercado, por meio
de contratos de longo prazo e ferramentas de hedge. Por isso, consideramos precipitada qualquer
transmissão da atual elevação dos preços básicos para a xícara do consumidor.”
No recente cenário, o aumento dos preços do café só serviu para recuperar as perdas dos últimos
meses, conforme o presidente do CNC. Agora, o produto tem preço comparável ao observado em
novembro de 2012. De acordo com ele, a informação pode ser verificada no Brasil com a análise da
evolução do indicador de preços do café arábica, elaborado pelo Centro de Estudos em Economia
Aplicada (Cepea).
“Na segunda semana de março, este indicador atingiu R$ 485,62, o maior valor desde janeiro de
2012. Considerando que os cafeicultores operam com custos de produção crescentes, desde 2012,
ressaltados os significativos aumentos do salário mínimo e a desvalorização do real, que tornam os
fertilizantes e defensivos (agrícolas) mais caros, a recente recuperação dos preços do café não
reflete em maiores lucros (ao produtor), apenas em fôlego para continuar produzindo”, pondera.
Perspectiva – Após três anos consecutivos de excedente na oferta mundial de café, o mercado vem
antecipando a discrepância entre oferta e demanda, influenciada pelas condições climáticas
inesperadas no Brasil. “Como a demanda mantém-se aquecida, a probabilidade de preços
sustentados é alta.”
Brasileiro destaca ainda que, em termos de política cafeeira, foi aprovada, em fevereiro, pelo
Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), uma proposta de distribuição dos recursos do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), no total de R$ 3,825 bilhões, em linhas de crédito
para financiamento em 2014.
“Esse volume é o maior já disponibilizado para o setor cafeeiro e contempla todos os elos da cadeia
produtiva, inclusive a indústria.”
O governo federal também atendeu aos pleitos no ano passado, conforme o presidente do CNC, em
meio à grave crise de preços do setor cafeeiro.
“Desta forma, contamos com a prorrogação dos vencimentos da linha de estocagem da safra 2012,
com a realização do programa de Opções Públicas de Venda, com o reajuste do preço mínimo do
café, que estava congelado desde 2009, e com o maior orçamento da história do Funcafé (R$ 3,160
bilhões), até a definição do montante para 2014”.
Broca-do-café avança – Além da seca que atinge as lavouras no Brasil, uma praga vem
comprometendo vários cafezais, principalmente no Estado de Minas Gerais. O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) teve de decretar, no dia 13 de março, estado de
emergência nas lavouras de café mineiras, região onde se concentra a maior área plantada do grão
do País.
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Uma portaria publicada no Diário Oficial da União destaca o ressurgimento, nas lavouras cafeeiras de
Minas, da conhecida praga Hypothenemus hampei, popularmente chamada de broca-do-café. A
praga causa o apodrecimento dos grãos e compromete a qualidade do produto. O órgão, segundo
nota, deve realizar uma ação emergencial para que o problema não se espalhe para outras regiões
brasileiras.
De acordo com a portaria, o decreto se justificou pela “gravidade, pelo ciclo curto e grande
capacidade de proliferação [da praga]; a baixa capacidade de resposta, pela ausência de alternativas
eficientes para seu manejo; e os efeitos sobre a economia agropecuária”. Ainda segundo o Mapa, o
estado emergencial deve durar 12 meses, a contar da data da publicação da portaria. Enquanto isso,
devem ser elaboradas medidas em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) e com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.
O presidente do CNC acredita que a declaração de estado de emergência fitossanitária em Minas
Gerais foi importante, porque pode permitir o Mapa de importar e/ou autorizar, temporariamente, a
produção, distribuição, venda e utilização de produtos não autorizados (defensivos agrícolas),
conforme está previsto no artigo nº 53 da Lei 12.873, do ano passado.
Produtores já pediram a autorização do governo federal para que regularize defensivos agrícolas com
princípios ativos Cyantraniliprole e o Chlorantraniliprole/Abamectin para o combate da broca-do-café.
Na opinião de Brasileiro, esta autorização deve vir em breve, considerando a atual situação do setor
cafeeiro no País.
Fenicafé: momento é próspero, mas setor necessita de política duradoura, segundo CNC
Agência Safras
19/03/2014
Fábio Rübenich
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, foi um dos
principais nomes presentes no primeiro dia da edição 2014 da Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), que está sendo realizada entre os dias 18 e 20
de março, em Araguari, no cerrado de Minas Gerais.
Brasileiro salientou que cada vez mais cafeicultores estão tendo acesso à irrigação
graças a recursos disponibilizados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). Saudando a presença de outras autoridades ilustres,
como o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério
Oliveira Silva, o presidente do CNC exaltou que o momento da cafeicultura é
próspero, mas que o setor necessita de políticas duradouras que permitam a manutenção desta
rentabilidade. "Se queremos continuar a ser competitivos e a manter nosso lugar no mercado
internacional, precisamos de ainda mais investimentos em excelência e pesquisa", disse Brasileiro,
que classificou as certificações de origem obtidas pelos produtores do cerrado mineiro como um
"acontecimento grandioso".
O presidente do CNC lembrou que os produtores do Brasil estão presentes praticamente no mundo
todo no mercado de fornecimento de café. Os preços agora são remuneradores, frisou, mas "não
apenas por conta do veranico". Houve, além do lançamento de contratos de opção de venda para três
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milhões de sacas de café, alongamento de dividas, o que veio se somar aos efeitos da estiagem no
Brasil refletidos pelo mercado internacional, comentou Brasileiro.
Silas Brasileiro aproveitou a ocasião para agradecer ao ex-ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Antonio Andrade, o qual "lutou muito pela realização dos leilões, sem se satisfazer
quando foram oferecidas opções para apenas um milhão de sacas em um primeiro momento e nem
para dois milhões de sacas posteriormente. Andrade bateu o pé até a presidenta Dilma Roussef
autorizar opções para três milhões de sacas", informou o presidente do CNC.
Quando houve a reivindicação dos produtores pela realização dos leilões de opção de venda, os
preços do café no mercado físico giravam em torno de R$ 240,00 a R$ 250,00 por saca, contra os
atuais R$ 480,00 por saca. "Temos então que agradecer ao Governo Federal por seu papel
fundamental na recuperação dos preços. O veranico foi importante, sim, mas não foi o único fator por
trás dela", finalizou.
A Fenicafé é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos
Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),
Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari.
Fenicafé: produtor tem que participar mais do mercado futuro
Agência Safras
19/03/2014
Fábio Rübenich
O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio
de Assis, esteve presente na abertura oficial da edição 2014 da Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), em Araguari. Assis exaltou as recentes
conquistas dos produtores da tradicional região produtora de café mineira, que se
estende por cerca de 175 mil hectares.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado conta com nove cooperativas, sete associações de
produtores e, ainda, com uma fundação. Na última quarta-feira (12), Assis foi reeleito presidente,
desta vez para o triênio 2014-2016.
Assis em seu pronunciamento observou que "nada acontece por acaso", referindo-se à primeira
denominação de origem controlada no Brasil, mais um feito dos produtores de café do cerrado
mineiro. Segundo ele, este é "um selo de reconhecimento internacional do café do cerrado, fruto de
um trabalho de anos". Assis exaltou ainda a irrigação, que "garante a produtividade do alimento que
colocamos na mesa do brasileiro", e pediu respeito ao agricultor, pois "se há superávit na balança
comercial, esse saldo positivo é resultado do trabalho dele".
O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado agradeceu ao Governo Federal pelos
leilões de opção de venda, as quais os produtores não precisaram exercer, já que foram oferecidos
na época dos pregões R$ 343,00 por saca de 60 quilos, mas hoje este mesmo café tem preço de
cerca de R$ 480,00 no mercado físico.
Por falar em mercado, Assis salientou que o produtor de café tem que participar mais dele, seja na
venda física como na venda futura. "Temos que utilizar mais esta importante ferramenta representada
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pelo mercado futuro. Se hoje temos um preço em torno de R$ 480,00 por saca para o mercado físico
de café, já é possível obter R$ 500,00 nas vendas futuras", alertou Assis.
Fenicafé: diretor do Dcaf pede para produtor de café eviatr aumento de área
Agência Safras
19/03/2014
Fábio Rübenich
O diretor do Departamento de Café (Dcaf) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Jânio Zeferino, veio prestigiar a edição 2014 da Feira
Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), que está sendo realizada entre
os dias 18 e 20 de março em Araguari, no cerrado de Minas Gerais.
O diretor do Decaf salientou que o Governo Federal "acredita e aposta na
cafeicultura" e corroborou a recomendação da Federação dos Cafeicultores do
Cerrado (MG) no sentido de que os produtores têm que participar mais do
mercado. "Não percam a oportunidade de participarem do mercado. Façam suas vendas futuras. É
muito melhor vender barato do que vender desvalorizado. Protejam-se com um preço bom e
remunerador", exaltou Zeferino.
Segundo Zeferino, o Ministério da Agricultura recomenda que o cafeicultor aumente sua
produtividade, não sua área. "Um crescimento de área sinalizaria ao mercado que haveria mais café
vindo por aí e o preço cairia. Avaliem muito bem a situação antes de a incrementarem", alertou.
Região do Cerrado Mineiro recebeu o INPI certificado oficial de DO para cafés
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
19/03/2014
Nesta terça-feira, 18, durante a abertura da
Fenicafé 2014 - Feira Nacional de Irrigação em
Cafeicultura, promovida pela ACA - Associação
dos Cafeicultores de Araguari a Federação dos
Cafeicultores do Cerrado recebeu do INPI -
Instituto Nacional de Propriedade Industrial o
certificado oficial de Denominação de Origem
Região do Cerrado Mineiro, para o café
produzido na Região. A entrega oficial foi feita
pela Coordenadora Geral de Indicações
Geográficas e Registros do INPI, Lucia Regina
Fernandes, a Francisco Sérgio de Assis (foto:
Henrique Vieira), Presidente da Federação, que é a entidade que representa, controla e promove a
Região do Cerrado Mineiro.
O certificado foi assinado pelo presidente do INPI, Otávio Brandelli, na última quarta-feira (12/03),
porém o Registro já havia sido publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI) 2243, de
31/12/2013.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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A entrega foi prestigiada por centenas de cafeicultores, expositores e autoridades que lotavam o
salão do Pica Pau Country Club, onde acontece a feira. Entre as autoridades estavam o presidente
do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro; o diretor executivo da Organização
Internacional do Café (OIC), Robério Silva; o diretor do Departamento de Café do Ministério da
Agricultura, Jânio Zeferino; e o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic),
Nathan Herszkowicz.
Segundo Lúcia Regina, do INPI, está é uma conquista de todos os cafeicultores que compõe esta
Região e na verdade não é a conclusão de um trabalho, mas o início dele.
“Este é o início de um trabalho no Brasil, o país que tem maior número de pés de cafés no mundo e
que ainda não tinha mostrado sua cara. Esta é uma oportunidade que nós brasileiros teremos agora
de degustar um café com realmente um atestado de origem. Agora é ter coragem e garra pra ir
buscar a proteção nos mercados que são importantes pra Região, como a União Europeia, Estados
Unidos e Japão. Parabenizo todos os cafeicultores que são os proprietários dessa Denominação
Origem e que se uniram, pensaram juntos e conseguiram essa conquista inédita” – comemorou
Coordenadora Geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI.
Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação, comemorou a conquista e também a atribuiu à
união de todos os produtores da Região que se propuseram a produzir um Café de Atitude: ético,
rastreável e de alta qualidade. “Esse certificado resume um trabalho de anos e de centenas de
pessoas. Nossa Região se organizou em busca de um bem comum e hoje temos uma grande
ferramenta de valorização do nosso produto nas mãos”, explicou Assis.
Procafé destaca tipos de “chochamento” em frutos de cafeeiros
Fundação Procafé
19/03/2014
J.B. Matiello, R.N. Paiva, A.L. Garcia e A.V. Fagundes, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
O chochamento em frutos de cafeeiros é definido como uma anormalidade verificada na formação da
semente ou grão destes frutos. A comprovação deste problema é feita através da colocação dos
frutos em vasilhame com água, sendo que, ao boiarem, passam a ser considerados como chochos.
No entanto, devido às diferentes causas de chochamento, pode-se verificar, na prática, diferentes
características nos frutos que boiam na água.
As principais causas de chochamento são: o efeito de falta de água no período de granação dos
frutos (80-110 dias pós-florada); a ocorrência de algumas deficiências nutricionais, especialmente as
de cálcio e boro; a destruição de uma loja, quando o grão ainda estava em água, por perfuração por
broca; e, ainda, um fator genético, mais evidente em híbridos de gerações iniciais.
A carência de chuvas em jan-fev de 2014, justamente no período de enchimento dos grãos, e a
necessidade de avaliar as perdas decorrentes desse stress hídrico, mostraram a conveniência em
examinar melhor os frutos danificados, através de seu corte transversal com canivete e da
observação visual em seguida. Assim, foi possível caracterizar 4 tipos de anormalidades nos frutos
que boiaram, sendo-
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- Presença de uma ou as duas sementes negras no interior das lojas – caracterizando o chochamento
total das sementes, também chamado de coração negro. Neste caso, pode ter o aspecto úmido ou
seco, dependendo da causa e da época observada. As perdas nessa condição são totais nos grãos
afetados.
- Presença de grãos na forma de uma fina membrana, de cor clara - ficando a loja praticamente vazia,
sem, no entanto, ficar preta. Nesta condição, também ocorre perda total de peso do grão, na loja ou
lojas afetadas.
- Presença de grãos mal formados, apenas com por parte externa do tegumento da semente - com
massa já endurecida e de forma corrugada, com preenchimento em diferentes graus, podendo gerar
o que se chama de mal granados, os quais, dependendo do seu tamanho e peso, podem resultar em
peneiras baixas ou, até, em grãos na escolha, pois podem, também, se partir no seu beneficiamento.
Nestes casos, forma-se uma camada de ar entre a casca do fruto e a semente. As perdas podem ser
significativas no rendimento coco/beneficiado.
- Presença de uma pequena camada central de ar, oca, nos grãos - estes com maior acúmulo de
massa na semente, dando origem a grãos um pouco menos pesados do que os normais.
O nível de chochamento, causado por falta de água, varia de lavoura para lavoura, sendo as mais
jovens e com maior carga as mais afetadas. Diferencia-se dentro da planta, sendo a face voltada para
o sol da tarde e os frutos do ponteiro os mais danificados. Se diferencia, ainda, dentro do próprio
ramo, os frutos mais internos apresentando menor chochamento em relação aos das pontas de
ramos.
Além desse aspecto de chochamento e má formação dos grãos, o stress hídrico reduz o crescimento
dos frutos e, consequentemente, leva à maior presença de grãos de peneiras baixas, o que,
logicamente, também acarreta perdas de produção, pois maior numero de frutos/grãos são
necessários para render um peso determinado de café beneficiado.
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Café: comercialização da safra do Paraná atinge 82%, aponta Deral
Agência Safras
19/03/2014
Conforme o relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), do Paraná, o índice de produção de café da safra 2013
já comercializada alcançou 82% até 16 de março, contra 75% no dia 10 deste
mês.
O departamento ainda indica que serão colhidas apenas 32.997 toneladas em 2013/14 (550 mil sacas
de 60 quilos), com queda de 47% em comparação à safra anterior, em uma área de 34.763 hectares
(recuo de 77%). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 949 quilos de
café por hectare cultivado, 38% a menos que em 2012/13(1.531 quilos por hectare).
Bahia promove 15º Simpósio Nacional do Agronegócio Café – Agrocafé
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
19/03/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa
“Café, a força de uma nação” é o tema central do Agrocafé 2014, a ser realizado em Salvador-BA no
período de 24 a 26 de março no Bahia Othon Palace Hotel. O evento deve receber mais de mil
participantes da cadeia produtiva do agronegócio café, como produtores, empresários, exportadores,
pesquisadores, entre outros. A Agrocafé é realizado pela Associação dos Produtores de Café da
Bahia – Assocafé e parceiros, como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa;
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Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura do estado da
Bahia; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Banco do Nordeste; Sebrae; Consórcio Pesquisa
Café, coordenado pela Embrapa Café, entre outros.
De acordo com a organização do evento, além do debate de temas atuais e relevantes da
cafeicultura, no Agrocafé são também apresentados resultados de trabalhos científicos com o objetivo
de fortalecer todos os elos do agronegócio café brasileiro, em particular, o da Bahia. “O evento é
realizado sempre no início do ano com a intenção de despertar o mercado e o setor governamental
para a realidade cafeeira, traçar diretrizes, debater e buscar soluções para os principais impasses do
setor”, afirma João Lopes Araújo, presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia –
Assocafé.
Para João Lopes, dos três segmentos do agronegócio café (produção, indústria e exportação), o que
mais teve sua renda diminuída foi o da produção (cafeicultor). “Não podemos desanimar, e, para
tanto, vamos discutir e buscar novos caminhos para a sustentabilidade econômica do setor. Afinal, o
crescimento do consumo de café no mundo nos últimos anos demonstra um horizonte muito
promissor”, conclui.
Programação do Agrocafé – Dos vários temas de palestras, painéis e cursos que serão
apresentados, muitos contemplam resultados de projetos e tecnologias desenvolvidas no âmbito do
Consórcio Pesquisa Café. Entre eles, “Avanços obtidos na produtividade e melhoria do café conilon
no Brasil” (Roberto Cangussu – produtor e Aymbiré F. Almeida Fonseca – Incaper/Embrapa Café);
“Mecanização da média e pequena fazenda de café” (Fábio Moreira – Ufla); “Manejo do cafezal –
Zafra Zero” (Alysson V. Fagundes – Fundação Procafé); “Aspectos práticos para instalação do
cafezal” (André Luiz Fernandes – Uniube). Outros temas correlacionados à cafeicultura também
serão apresentados e debatidos por instituições parceiras, como “Propostas de marketing
internacional do café brasileiro” (Florindo D’Alberto – Iapar e Glauber de Castro – cafeicultor como
coordenadores) “A produção integrada de café” (Marcus Vinicius de Miranda Martins – Mapa) e
“Critérios e análises de custos de produção nas principais regiões cafeeiras” (José Edgar Pinto Paiva
- Fundação Procafé); “Café arábica x robusta: uma análise da produção, consumo e dos blends nos
diversos países” (Eduardo Seixas de Salles, ex-secretário de agricultura da Bahia); “Rumos do
agronegócio brasileiro” (João Martins da Silva Júnior – FAEB) e “Café: a força de uma nação” (Lúcio
Araújo Dias – Cooxupé). Também será apresentado seminário nacional da cafeicultura familiar pelo
Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA
e Embrapa.
Na palestra “Avanços obtidos na produtividade e melhoria do café conilon no Brasil”, o pesquisador
da Embrapa Café no Incaper, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, falará dos avanços
tecnológicos que vêm proporcionando grande evolução da produtividade e da melhoria da qualidade
do produto no Brasil. Segundo ele, a produção de conilon vem aumentando expressivamente no
Brasil, como em boa parte dos demais países produtores do mundo, sobretudo nos últimos 10 anos
devido às novas tecnologias desenvolvidos pela pesquisa.
Homenagens – Durante a solenidade de abertura do evento, serão homenageados entidades do
agronegócio café: Conselho Nacional do Café – CNC, Associação Brasileira da Indústria do Café –
Abic, Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – Abics, Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil – Cecafé, Instituto Agronômico – IAC e Embrapa Café.
O café na Bahia – De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (Jan/2014), a
área total de produção de café no estado da Bahia é de pouco mais de 146 mil hectares, abrangendo
10. Conselho Nacional do Café – CNC
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três regiões produtoras: Cerrado, Planalto e região Atlântica. O Estado é o quarto maior produtor de
café do Brasil, com previsão de aproximadamente 2 milhões de sacas para 2014.
Saiba mais sobre o Consórcio Pesquisa Café, a Embrapa Café e a programação completa do 15º
Agrocafé nos sites: www.consorciopesquisacafe.com.br / www.sapc.embrapa.br /
http://rdeventos.com.br/ev2014/agrocafe2014/
Café pode se tornar especialização em universidade americana
ÉPOCA Negócios
19/03/2014
A Universidade da Califórnia, Davis, está investindo nos estudos em torno da bebida que é sagrada
para muita gente: o café. Na última semana, a Universidade lançou o ‘Centro do Café’, que faz parte
do seu ‘Instituto de Alimentos para a Saúde’.
De acordo com a universiade, o intuito é “investigar a qualidade, a saúde e a sustentabilidade do
café”, de forma a “educar a próxima geração de cientistas do café”. Por enquanto, o ‘Centro do Café’
é composto por um time de onze Ph.Ds que participarão de pesquisas e conferências.
Outras universidades americanas já oferecem centros de pesquisa desse tipo. A Universidade A&M,
do Texas, gerencia o ‘Centro Mundial de Pesquisas do Café’, que é um programa colaborativo sem
fins lucrativos, enquanto a Universidade Vanderbilt, no Tennesee, possui o ‘Instituto para Pesquisas
do Café’. O foco do primeiro é a indústria do cafeeira e o do segundo, os efeitos da cafeína na saúde.
O ‘Centro do Café’ da Universidade da Califórnia, no entanto, tem a intenção de dar um panorama
maior, oferecendo estudos, por exemplo, sobre a genética do café, os aspectos sensoriais e
metabólicos deste, sua composição, estrutura e função, bem como a vida social e cultural da bebida.
De acordo com a UC, se a resposta aos cursos, palestras e pesquisas for positiva, a Universidade
tornará a “ciência do café” uma especialização para seus cursos de graduação.
Museu do Café realiza concurso para eleger o “Drink da Copa” de sua cafeteria
Ascom Museu do Café
19/03/2014
Depois de mais de 60 anos, a Copa do Mundo volta ao
Brasil. E a ligação do esporte mais famoso do mundo
com o café vem de longa data. Na década de 60, os
craques Pelé e Garrincha foram garotos-propaganda do
Instituto Brasileiro do Café (IBC). Na Copa de 82, a
seleção brasileira era patrocinada pelo mesmo IBC e
jogou a competição com um ramo de café ao lado do
escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Este ano, o Museu do Café, instituição da Secretaria de
Estado da Cultura, propõe uma programação para
manter essa forte ligação.
No dia 24 de maio, data em que se comemora o Dia
Nacional do Café, o Museu realiza o concurso cultural
“Drink da Copa”, uma competição que elegerá uma
11. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
nova bebida composta por café e ingredientes brasileiros, para ser comercializada na Cafeteria do
Museu durante o período do Mundial. As apresentações serão realizadas no espaço da Cafeteria,
que receberá os baristas inscritos, jurados e o público para o início das disputas às 10h30.
O drink será escolhido por quatro jurados profissionais e mais uma pessoa da plateia, após a
apresentação de dez baristas previamente selecionados. Os competidores, donos das três melhores
bebidas, ganharão prêmios do Museu e dos apoiadores do evento, o primeiro colado terá sua receita
comercializada na Cafeteria do Museu durante o período da Copa, como grande destaque do
cardápio.
Todos os profissionais responsáveis pela classificação das bebidas têm amplo conhecimento no ramo
do café e avaliação de bebidas à base do grão. Cesar Adames, professor do Italian Culinary Institue,
International Bartender Association e ministra aulas sobre bebidas no curso de Cozinheiro Chef
Internacional do SENAC-SP; Edgar Bressani, presidente da Associação de Café e Baristas do Brasil
(AABB) entre 2008 e 2012, autor do livro “O Guia do Barista” e membro do conselho do World Coffee
Events (WCE); Telma Rodrigues, atualmente mixóloga da Nespresso, com sete anos de experiência
com cafés; e Silvia Magalhães, referência no mercado de cafés especiais e tri-campeã brasileira de
barista pela Associação Brasileira de Baristas, formam a banca avaliadora.
A escolha dos dez baristas para participarem da competição, no dia 24 de maio, será realizada após
o período de envio das receitas, entre os dias 17 de março e 28 de abril. Os interessados poderão
baixar o regulamento e a ficha de inscrição pelo site www.museudocafe.org.br e, após o final do
prazo para o envio das receitas, os jurados elegerão os dez finalistas que irão participar da disputa
presencialmente.
No dia do concurso, os baristas serão avaliados em termos técnicos e sensoriais, como criatividade
visual, conhecimento do café e de seus métodos de preparo, temperatura da bebida, qualidade do
café, equilíbrio e escolha dos ingredientes, entre outros. Ao final, ganha quem tiver mais criatividade e
a bebida mais saborosa.
O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de
funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Entre novembro
e março, o Museu funciona também às segundas-feiras, das 9h às 17h. Os ingressos para visitação
custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu
funciona de segunda a sábado das 9h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h. Outras informações
estão disponíveis no site www.museudocafe.org.br.