O documento discute: 1) A nomeação de Kátia Abreu como nova ministra da Agricultura e expectativas positivas para o agronegócio brasileiro; 2) Projeção de safra recorde de grãos no Brasil para a safra 2014/2015; 3) Queda na produção de trigo e pequena redução na de milho devido a fatores climáticos; 4) Aumento nas exportações de café do Brasil em 2014.
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CLIPPING – 09/01/2015
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CNC confia em boa gestão de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura
P1 / Ascom CNC
09/01/2015
— CNC confia em boa gestão de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura.
NOVA MINISTRA — Na segunda-feira, 5 de janeiro, iniciamos o ano participando, em nome do CNC,
da cerimônia de posse da senadora Kátia Abreu como ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Ao assumir a Pasta, ela se tornou a primeira mulher na história brasileira a ocupar a
titularidade do Mapa e destacou três desafios que terá em sua gestão: i) organização, estruturação e
implantação da Escola Brasileira do profissional da Agricultura e Pecuária; ii) dobrar a classe média
rural nacional; e iii) consolidar um planejamento nacional de defesa agropecuária, construído por
meio do diálogo entre o poder público, as diversas representatividades da iniciativa privada e a
“nossa valorosa Academia”.
O Conselho Nacional do Café entende que a escolha da Presidente Dilma Rousseff foi extremamente
acertada, considerando que a senadora é profissional e política pró-ativa, com visão relevante e que
busca soluções ágeis e práticas. Nos últimos quatro anos, tivemos quatro ministros, inviabilizando a
implantação ou sustentação de quaisquer políticas para a agropecuária brasileira. Agora, com a
Presidente comprando a briga e apoiando o agronegócio, que é o maior gerador de empregos do
Brasil e a sustentação da nossa balança comercial, vemos um cenário muito interessante, o qual nos
permite pensar, enfim, no desenvolvimento de políticas públicas estruturantes.
Entendemos, ainda, que outro desafio que a ministra Kátia Abreu terá será o de reestruturar o Mapa
— terceiro maior ministério em lotação de servidores na Esplanada —, atualizando normativos e
demais processos de tramitação, dando agilidade às demandas da agropecuária brasileira. O
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Ministério da Agricultura necessita se fortalecer, passando a ter a importância nas negociações
governamentais que o setor tem para o País, fato que gerará, consequentemente, o fortalecimento do
agronegócio como um todo.
MERCADO — Em relação à primeira sessão do ano de 2015, as cotações do café arábica
acumularam valorização nesta semana. As perspectivas de chuvas abaixo da média histórica nas
principais regiões produtoras nacionais voltam a chamar a atenção para o quadro de oferta apertada
na próxima temporada.
Embora uma frente fria tenha trazido precipitações sobre a região Sudeste do País nos últimos dias, o
volume foi baixo nas áreas produtoras de café, segundo a Somar Meteorologia. Para as próximas
semanas, a Climatempo prevê, em Minas Gerais, irregularidade nas chuvas e situação de baixa
disponibilidade de água no solo, que pode prejudicar os cafezais.
Esse cenário corrobora as informações divulgadas pela Agência Reuters no final de 2014, que
apontam clima quente e seco nas duas primeiras semanas de janeiro sobre Minas Gerais e Espírito
Santo, cogitando a possibilidade de um novo veranico sobre os Estados que respondem por 80% da
produção nacional de café.
Também nesta semana, a INTL FCStone reconheceu que o recente período chuvoso no Brasil não
deve resultar em melhora significativa do quadro de aperto da oferta de café, que vem sendo
carregado por duas safras, dado que as perdas na produção nacional não permitirão a formação de
estoques locais. A consultoria informou que, mesmo quando se consideram as projeções de safras
mais otimistas para 2015/16, "claramente a situação não parece tranquila”.
A menor produção e o expressivo aumento dos volumes exportados pelo País em 2014 são os
fundamentos do apertado equilíbrio entre oferta e demanda de café neste ano que se inicia. Segundo
o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as vendas externas do grão
verde, em 2014, alcançaram volume recorde de 33,1 milhões de sacas, representando uma elevação
de 16,9% em relação às 28,3 milhões de sacas do ano anterior. Com os preços em patamar mais
elevado, a receita auferida, de US$ 6,04 bilhões, foi 31,8% superior à registrada no acumulado de
2013 (US$ 4,58 bilhões).
Diante dessa conjuntura, o vencimento março do Contrato C, negociado na bolsa de Nova York, foi
cotado, na quinta-feira, a US$ 1,769 por libra-peso, acumulando alta de 1.585 pontos em relação ao
final da semana passada. Na ICE Futures Europe, o vencimento março/2015 dos futuros do robusta
encerrou a sessão de ontem a US$ 1.969 por tonelada, com ganhos de US$ 105 desde a última
sexta-feira. A alta do mercado londrino também foi impulsionada pela projeção do governo vietnamita
de retração de 12,5% nas exportações de café devido à menor produtividade alcançada nesta
temporada.
No tocante ao câmbio brasileiro, o dólar reverteu a tendência de alta, que prevalecia desde o início do
ano, no pregão de ontem. A sinalização do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de
que a alta dos juros não será imediata e os cortes mensais provisórios nos gastos do governo
brasileiro anunciados ontem favoreceram o fortalecimento do real. Assim, na quinta-feira, a divisa
norte-americana encerrou o pregão a R$ 2,672, acumulando queda de 0,8% desde o final da semana
antecedente.
Quanto ao mercado físico nacional, a volta dos agentes após o recesso de final de ano e a melhora
registrada nos preços resultou em aquecimento dos negócios. Ontem, os indicadores calculados pelo
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Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon
foram cotados a R$ 493,53 e a R$ 282,59 por saca, respectivamente, com variação de 9,2% e 5,3%
no acumulado da semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
“Anúncio de safra traz boas notícias para o agronegócio”, diz Kátia Abreu
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
09/01/2015
Rossana Gasparini
A produção de grãos no Brasil, na safra 2014/2015, deverá ser de aproximadamente 202,18 milhões
de toneladas. É o que revela o 4º levantamento de grãos divulgado nesta sexta-feira (09), pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o documento, o volume é 4,5% superior à
safra passada, o que representa 8,75 milhões de toneladas a mais do que o registrado anteriormente.
Segundo a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, o agronegócio não tem
decepcionado. “São sempre boas notícias. O aumento da produtividade superou as expectativas”,
afirmou.
Kátia destacou ainda que os produtores podem comemorar, pois estão em situação confortável com o
aumento na produtividade e lucratividade nas exportações. “O PIB Agro de 2015 tem grandes
chances de ser melhor que o de 2014. O produtor tem crédito disponível. Nesses cinco meses de
Plano Agrícola e Pecuário, já foram tomados R$ 70 bilhões do crédito rural disponível, 14% a mais se
comparado ao Plano passado. Existe a possibilidade de aumento dos custos. Entretanto, acredito que
isso ocorrerá somente para a safra 2015/2016, já que para esta safra já foi plantada e a venda
antecipada. Mas certamente vamos agilizar ações estruturais em conjunto com as diversas entidades
do governo federal para que essas questões sejam solucionadas da melhor maneira, sem prejudicar
o agricultor. Afinal, a demanda por alimentação é grande e, por isso, creio que o governo não fará
reduções no setor que traz mais resultados para o país’, afirmou.
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A soja continua como destaque entre as culturas, com incremento na produção na ordem de 11,4%, o
que equivale a um acréscimo de 9,79 milhões de toneladas, chegando a uma produção de 95,9
milhões de toneladas. Apesar do atraso do início das chuvas, o que afetou o começo do plantio, a
lavoura está apresentando bom desenvolvimento.
Entretanto, as questões climáticas influenciaram de maneira negativa a produção do trigo, afetando a
qualidade e produtividade do grão. Com isso, a produção estimada no início da safra em 7,6 milhões
de toneladas caiu para 5,9 milhões de toneladas.
Já a expectativa para o milho é de uma pequena queda de 1,1%, deixando a produção próxima da
estabilidade. Enquanto na safra anterior foram colhidas 79,9 milhões de toneladas, para esta safra,
espera-se que a produção chegue a 79 milhões de toneladas. De acordo com a ministra, é natural
que haja uma redução na produtividade do milho. “Isso ocorreu devido ao aumento significativo na
área plantada de soja, por conta do cenário mais vantajoso no mercado”, comentou. A área desse
grão avançou sobre as demais culturas (milho e feijão 1ª safra), apresentando destaque, com um
crescimento de 4,8%, passando de 30,1 para 31,6 milhões de hectares.
O total de área destinada ao plantio de grãos também deve apresentar variação positiva, passando
de 56,98 milhões para 57,8 milhões de hectares. A diferença representa uma alta de 1,3%, o que
equivale a um acréscimo de aproximadamente 766 mil hectares. (Com informações da Conab)
OIC informa que exportação mundial de café cai 0,55% em novembro
Agência Estado
09/01/2015
Tomas Okuda
A exportação mundial de café apresentou pequena queda de
0,55% em novembro passado, em comparação com o mesmo
mês de 2013. Foram embarcadas 7,93 milhões de sacas de 60
kg ante 7,97 milhões de sacas em novembro de 2013. A
informação é da Organização Internacional do Café (OIC), divulgada hoje.
A exportação mundial nos dois primeiros meses no ano cafeeiro 2014/15 (outubro e novembro de
2014) apresentou leve aumentos de 0,1% em comparação com o mesmo período anterior, de 16,81
milhões para 16,82 milhões de sacas.
Nos últimos 12 meses encerrados em novembro de 2014, a exportação de café arábica totalizou
68,85 milhões de sacas, em comparação com volume de 68,77 milhões de sacas no período anterior.
O embarque de robusta no período foi de 42,93 milhões de sacas, em comparação com 42,55
milhões de sacas.
Café: safra 2016 do sul de Minas Gerais começa comprometida
Canal Rural
09/01/2015
A falta de chuvas nesse começo de ano está começando a comprometer a qualidade da safra 2016
de café da região sul de Minas Gerais, cenário parecido com o que foi visto na safra de 2015, afirmou
o pesquisador da Fundação Prócafé Alysson Fagundes ao Mercado & Companhia.
– O que ocorreu em 2014 pode voltar a ocorrer em 2015. Com essas altas temperaturas de janeiro e
fevereiro, o lado da planta que fica exposto, virado ao sol da tarde, que é o lado que fica mais quente,
com temperaturas maiores, pode perder significativamente a capacidade produtiva, e a hora que
chega lá em agosto, setembro, outubro, que é a época da florada, esse lado do sol da tarde tem uma
florada muito menor, mesmo em condições de chuvas excelentes – disse.
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Segundo Fagundes, o produtor está de mãos atadas, porque a situação está fora de seu controle. Ele
afirmou que métodos de irrigação podem até mitigar o problema, mas os sistemas da região sofrem
com as chuvas em níveis baixos.
– Muitos produtores estão perdendo rendimento novamente, porque as chuvas não estão vindo –
afirmou, classificando a situação atual de “alarmante”.
Safra 2015 — A respeito da safra de 2015, o pesquisador da Fundação Prócafé acredita que haverá
quebras, mas apenas algumas regiões sofrerão com perdas acima de 50%.
A opinião contrasta com o que disse ontem, dia 7, o presidente da Associação Sindical dos
Produtores de Café e Leite, Armando Matielli, ao Mercado & Companhia, que prevê que o sul de
Minas Gerais como um todo sofrerá com uma quebra de 50%, com a produção não ultrapassando 35
milhões de sacas.
– Nós não podemos falar em nenhuma quebra sem antes irmos a campo e verificar realmente o
tamanho dessa quebra. Então nós não podemos falar em números. Agora, que as quebras podem
chegar, em pontos isolados, a 50%, mais que 50%, realmente isso pode acontecer, mas na situação
da cafeicultura do sul de Minas, de uma forma geral, isso com certeza não é realidade – disse
Fagundes.
Bonde do Café começa a circular no Centro Histórico de Santos (SP)
A Tribuna
09/01/2015
A partir desta sexta-feira (9), às 12 horas, começa
a circular no Centro Histórico de Santos o Bonde
Café (foto: Claudio Vitor Vaz), onde viajantes
poderão degustar a bebida.
Dos sete veículos em circulação, o elétrico, de
fabricação italiana, da década de 1950, é o mais
completo. Tem cafeteria, ar-condicionado, sistema
multimídia e acesso para pessoas com deficiência.
Com 24 lugares, a maior novidade da linha
turística para a temporada de verão funcionará de
terça-feira a domingo, das 12 às 17 horas, com
saídas a cada 30 minutos. O bilhete será mantido
em R$ 6,00, e o valor dará direito a uma xícara de café.
A adaptação do bonde de Turim, em circulação desde 2010 na Cidade, custou R$ 85,5 mil. É
resultado de um termo de cooperação técnica entre a Prefeitura, a Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET) e o Museu do Café, mantido pelo Governo do Estado. O convênio prevê o treinamento
de jovens selecionados pela Secretaria de Assistência Social para atuar como baristas.
Café: produtores do Vietnã seguram safra com queda na produção
Agência SAFRAS
09/01/2015
Cândida Schaedler
Cafeicultores do Vietnã, maior produtor mundial de robusta, estão limitando as
vendas de café para assegurar preços maiores. Acesso mais barato ao crédito
auxiliou na estocagem dos grãos e os futuros da bolsa londrina avançaram.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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A oferta no ano que começou em primeiro de outubro vai provavelmente cair em 6%, para 1,62
milhão de toneladas, ante um recorde de 1,72 milhão de toneladas em 2013/14.
Agricultores venderam aproximadamente 15% da safra até o final de dezembro, em comparação a
22% no ano anterior. A colheita está quase finalizada.
As cotações subiram 14% em Londres durante 2014, pois a demanda excedeu a oferta. Produtores
estão colhendo uma safra menor no Vietnã, com as árvores rendendo menos cerejas do que no ano
anterior - justamente quando a seca volta ao Brasil e corta a oferta do maior produtor mundial de
arábica e segundo maior produtor mundial de robusta.
A unidade de commodities da ED&F Man, Volcafe, projeta um déficit de oferta de café robusta de
aproximadamente 3 milhões de sacas em 2014/15, o maior desde 2006. Ainda segundo a Volcafe, a
demanda vai superar a oferta em 9,9 milhões de sacas, enquanto o Rabobank projeta déficit global
de 5,1 milhões de sacas. As informações são da Bloomberg.