SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Figura 2
Kant nasceu em Konigsberg, no
ano de 1724 e morreu em 1804. Saiu pouco da sua
cidade, e nunca saiu da
Prússia.
Leccionou na universidade de
Konigsberg. Foi um dos últimos
europeus a dominar...
toda a ciência do seu tempo,
incluindo a física, a geografia, a
filosofia e a matemática.
Criou uma das éticas mais
importantes: a do dever ou
deontológica.
Figura 4 Figura 5
1. A ética é um sistema
de regras absolutas
2. O valor provém
das intenções
3. O respeito pelas regras não
depende das consequências
4. As regras morais são definidas pela razão
e valem para todos os seres racionais
As obrigações
morais são
absolutas: não
há exceções.
Agir
moralmente
exige respeitar
deveres.
As obrigações
morais não
variam em
função das
circunstâncias
Este tipo de
ética é
deontológica,
funda-se no
dever.
Uma mesma ação
pode ser pratica-da
com diferen-tes
intenções:
ajudar um amigo
por pena, para ficar
bem visto ou por
dever de amizade.
O valor moral de
uma ação depende
da intenção que a
originou.
Para Kant, ajudar
um amigo só tem
valor se for por
dever ético.
AÇÃO POR
DEVER
PURO RESPEITO
À LEI
PARADIGMA
Um homem
completamente
miserável que
deseja
desaparecer, mas
preserva a vida por
respeito ao dever
de fazê-lo.
[MORAL]
AÇÃO
CONFORME AO
DEVER
INTERESSE,
INCLINAÇÃO,
DESEJO.
PARADIGMA
Um merceeiro
que escolhe a
honestidade para
não perder os seus
clientes faz o que é
correto, mas a sua
ação não possui
valor moral.
[LEGAL]
Moral e Razão:
As obrigações morais
não vêm de Deus ou dos
sentimentos.
Os deveres morais são
definidos, a priori, pela
razão.
As leis morais de-
pendem da autono-
mia do ser livre.
IMPERATIVOSHIPOTÉTICOS
Um imperativo é HIPOTÉTICO quando
a obrigação só existe em certas
condições.
A obrigação de estudar para passar
no exame de acesso a Medicina só
existe porque quero ser médico.
Se deixar de ter o DESEJO de ser
médico acaba a obrigação de estudar
para isso.
Serão as obrigações moraishipotéticas?Se fossem só era preciso ajudarem certas ocasiões...Mas temos o DEVER de ajudar
quem precisa em todas asocasiões.O dever ético de ajudar os outros
não deixa de existir porque já não
me interessa ficar bem visto.
As ações morais não dependem de
condições, só valem se forem por
DEVER.
Uma ação praticada por compaixão
não tem valor moral porque
dependeria de um sentimento.
O dever de ajudar o próximo
continua a existir mesmo que já não
sinta compaixão.
Universalidade
Agir moralmente é não
matar, não mentir, não roubar...
Agir moralmente é agir com base em
máximas universalizáveis.
Mentir, roubar, matar não são
atos permissíveis porque não são
universalizáveis.
IMPERATIVOCATEGÓRICO
Obrigações morais particulares como
não mentir, não roubar ou não matar
pessoas inocentes, têm em comum o
facto de as suas máximas serem
universalizáveis.
Esta característica comum reflecte a
nossa obrigação moral básica: agir
segundo máximas que todos possam
também seguir.
IMPERATIVOCATEGÓRICO
Esta obrigação moral é o
fundamento de todas as nossas
obrigações morais particulares.
Trata-se do IMPERATIVOCATEGÓRICO ou lei moral.
IMPERATIVO
CATEGÓRICO
Age apenas segundo uma
máxima tal que
possas, ao mesmo tempo,
querer que ela
se torne lei universal.
PRIMEIRA
FORMULAÇÃO
Age como se a
máxima da tua
ação
se devesse
tornar, pela tua
vontade,
em lei universal
da natureza.
PRINCÍPIO
DA
UNIVERSALIDADE
PRIMEIRA
FORMULAÇÃO
Pág. 59
SEGUNDA
FORMULAÇÃO
Age de tal maneira
que trates a
humanidade, tanto
na tua pessoa
como na pessoa de
qualquer outro,
sempre
e simultaneamente
como FIM e
nunca como MEIO.
PRINCÍPIO
DA
FINALIDADE
SEGUNDA
FORMULAÇÃO
Pág. 66
TERCEIRA
FORMULAÇÃO
Age de tal
maneira que a tua
vontade se possa
considerar como
sendo a autora da
lei universal
à qual se
submete.
PRINCÍPIO
DA
AUTONOMIA
TERCEIRA
FORMULAÇÃO
Pág. 68
Pág. 69
OBJEÇÕES À ÉTICA KANTIANA
CONFLITO ENTRE DEVERES:
DEVER DE NÃO MENTIR E DEVER DE
PRESTAR AUXÍLIO
CONSEQUÊNCIAS DA AÇÃO:
EM CERTOS CASOS AS
CONSEQUÊNCIAS PODEM SER
RELEVANTES PARA DETERMINAR O
SEU VALOR MORAL.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Etica e liberdade
Etica e liberdadeEtica e liberdade
Etica e liberdade
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
A filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantA filosofia moral de kant
A filosofia moral de kant
 
Liberdade
LiberdadeLiberdade
Liberdade
 
Filosofia moderna original
Filosofia moderna originalFilosofia moderna original
Filosofia moderna original
 
Ética e Deontologia
Ética e DeontologiaÉtica e Deontologia
Ética e Deontologia
 
Rousseau
RousseauRousseau
Rousseau
 
Felicidade
FelicidadeFelicidade
Felicidade
 
John Rawls
John RawlsJohn Rawls
John Rawls
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
 
Kant
KantKant
Kant
 
Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho?
 
Empirismo
EmpirismoEmpirismo
Empirismo
 
Introdução ao Existencialismo
Introdução ao ExistencialismoIntrodução ao Existencialismo
Introdução ao Existencialismo
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide6 idealismo dialetico hegel slide
6 idealismo dialetico hegel slide
 
Preconceito e intolerência
Preconceito e intolerênciaPreconceito e intolerência
Preconceito e intolerência
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Ética Aristóteles
Ética AristótelesÉtica Aristóteles
Ética Aristóteles
 

Destaque

Utilitarismo ético
Utilitarismo ético Utilitarismo ético
Utilitarismo ético 19982013
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millFilazambuja
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millLuis De Sousa Rodrigues
 
How to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your NicheHow to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your NicheLeslie Samuel
 

Destaque (7)

Utilitarismo ético
Utilitarismo ético Utilitarismo ético
Utilitarismo ético
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
 
How to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your NicheHow to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your Niche
 

Semelhante a Etica de kant novo

Semelhante a Etica de kant novo (20)

éTica Kantiana
éTica KantianaéTica Kantiana
éTica Kantiana
 
Eticakant
EticakantEticakant
Eticakant
 
Eticakant
EticakantEticakant
Eticakant
 
éTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart milléTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart mill
 
(Microsoft power point
(Microsoft power point  (Microsoft power point
(Microsoft power point
 
éTica e moral enem 2014
éTica e moral enem 2014éTica e moral enem 2014
éTica e moral enem 2014
 
Ativ2 sandra
Ativ2 sandraAtiv2 sandra
Ativ2 sandra
 
Ativ2 sandra
Ativ2 sandraAtiv2 sandra
Ativ2 sandra
 
Fundamentos da ética - legislação e ética da comunicação
Fundamentos da ética - legislação e ética da comunicaçãoFundamentos da ética - legislação e ética da comunicação
Fundamentos da ética - legislação e ética da comunicação
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Aula 3 principios eticos
Aula 3 principios eticosAula 3 principios eticos
Aula 3 principios eticos
 
Mesa redonda ética e cidadania
Mesa redonda   ética e cidadaniaMesa redonda   ética e cidadania
Mesa redonda ética e cidadania
 
éTica cristã empresarial
éTica cristã empresarialéTica cristã empresarial
éTica cristã empresarial
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
Vídeo 1 ética direitos humanos cidadania
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
 
ÉTICA E AÇÃO MORAL - 3 ANO
ÉTICA  E AÇÃO MORAL - 3 ANOÉTICA  E AÇÃO MORAL - 3 ANO
ÉTICA E AÇÃO MORAL - 3 ANO
 
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
Filosofia comunicação e ética unidade ii(1)
 
Ética moral e valores
Ética moral e valoresÉtica moral e valores
Ética moral e valores
 
éTica deontológica
éTica deontológicaéTica deontológica
éTica deontológica
 

Último

Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Etica de kant novo

  • 1.
  • 2. Figura 2 Kant nasceu em Konigsberg, no ano de 1724 e morreu em 1804. Saiu pouco da sua cidade, e nunca saiu da Prússia.
  • 3. Leccionou na universidade de Konigsberg. Foi um dos últimos europeus a dominar... toda a ciência do seu tempo, incluindo a física, a geografia, a filosofia e a matemática.
  • 4. Criou uma das éticas mais importantes: a do dever ou deontológica.
  • 5. Figura 4 Figura 5 1. A ética é um sistema de regras absolutas 2. O valor provém das intenções 3. O respeito pelas regras não depende das consequências 4. As regras morais são definidas pela razão e valem para todos os seres racionais
  • 6. As obrigações morais são absolutas: não há exceções. Agir moralmente exige respeitar deveres. As obrigações morais não variam em função das circunstâncias Este tipo de ética é deontológica, funda-se no dever.
  • 7. Uma mesma ação pode ser pratica-da com diferen-tes intenções: ajudar um amigo por pena, para ficar bem visto ou por dever de amizade. O valor moral de uma ação depende da intenção que a originou. Para Kant, ajudar um amigo só tem valor se for por dever ético.
  • 8. AÇÃO POR DEVER PURO RESPEITO À LEI PARADIGMA Um homem completamente miserável que deseja desaparecer, mas preserva a vida por respeito ao dever de fazê-lo. [MORAL]
  • 9. AÇÃO CONFORME AO DEVER INTERESSE, INCLINAÇÃO, DESEJO. PARADIGMA Um merceeiro que escolhe a honestidade para não perder os seus clientes faz o que é correto, mas a sua ação não possui valor moral. [LEGAL]
  • 10. Moral e Razão: As obrigações morais não vêm de Deus ou dos sentimentos. Os deveres morais são definidos, a priori, pela razão. As leis morais de- pendem da autono- mia do ser livre.
  • 11. IMPERATIVOSHIPOTÉTICOS Um imperativo é HIPOTÉTICO quando a obrigação só existe em certas condições. A obrigação de estudar para passar no exame de acesso a Medicina só existe porque quero ser médico. Se deixar de ter o DESEJO de ser médico acaba a obrigação de estudar para isso.
  • 12. Serão as obrigações moraishipotéticas?Se fossem só era preciso ajudarem certas ocasiões...Mas temos o DEVER de ajudar quem precisa em todas asocasiões.O dever ético de ajudar os outros não deixa de existir porque já não me interessa ficar bem visto.
  • 13. As ações morais não dependem de condições, só valem se forem por DEVER. Uma ação praticada por compaixão não tem valor moral porque dependeria de um sentimento. O dever de ajudar o próximo continua a existir mesmo que já não sinta compaixão.
  • 14. Universalidade Agir moralmente é não matar, não mentir, não roubar... Agir moralmente é agir com base em máximas universalizáveis. Mentir, roubar, matar não são atos permissíveis porque não são universalizáveis.
  • 15. IMPERATIVOCATEGÓRICO Obrigações morais particulares como não mentir, não roubar ou não matar pessoas inocentes, têm em comum o facto de as suas máximas serem universalizáveis. Esta característica comum reflecte a nossa obrigação moral básica: agir segundo máximas que todos possam também seguir.
  • 16. IMPERATIVOCATEGÓRICO Esta obrigação moral é o fundamento de todas as nossas obrigações morais particulares. Trata-se do IMPERATIVOCATEGÓRICO ou lei moral.
  • 17. IMPERATIVO CATEGÓRICO Age apenas segundo uma máxima tal que possas, ao mesmo tempo, querer que ela se torne lei universal.
  • 18. PRIMEIRA FORMULAÇÃO Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
  • 20. SEGUNDA FORMULAÇÃO Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como FIM e nunca como MEIO. PRINCÍPIO DA FINALIDADE
  • 22. TERCEIRA FORMULAÇÃO Age de tal maneira que a tua vontade se possa considerar como sendo a autora da lei universal à qual se submete. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
  • 24. OBJEÇÕES À ÉTICA KANTIANA CONFLITO ENTRE DEVERES: DEVER DE NÃO MENTIR E DEVER DE PRESTAR AUXÍLIO CONSEQUÊNCIAS DA AÇÃO: EM CERTOS CASOS AS CONSEQUÊNCIAS PODEM SER RELEVANTES PARA DETERMINAR O SEU VALOR MORAL.