2. Figura 2
Kant nasceu em Konigsberg, no
ano de 1724 e morreu em 1804. Saiu pouco da sua
cidade, e nunca saiu da
Prússia.
3. Leccionou na universidade de
Konigsberg. Foi um dos últimos
europeus a dominar...
toda a ciência do seu tempo,
incluindo a física, a geografia, a
filosofia e a matemática.
4. Criou uma das éticas mais
importantes: a do dever ou
deontológica.
5. Figura 4 Figura 5
1. A ética é um sistema
de regras absolutas
2. O valor provém
das intenções
3. O respeito pelas regras não
depende das consequências
4. As regras morais são definidas pela razão
e valem para todos os seres racionais
6. As obrigações
morais são
absolutas: não
há exceções.
Agir
moralmente
exige respeitar
deveres.
As obrigações
morais não
variam em
função das
circunstâncias
Este tipo de
ética é
deontológica,
funda-se no
dever.
7. Uma mesma ação
pode ser pratica-da
com diferen-tes
intenções:
ajudar um amigo
por pena, para ficar
bem visto ou por
dever de amizade.
O valor moral de
uma ação depende
da intenção que a
originou.
Para Kant, ajudar
um amigo só tem
valor se for por
dever ético.
8. AÇÃO POR
DEVER
PURO RESPEITO
À LEI
PARADIGMA
Um homem
completamente
miserável que
deseja
desaparecer, mas
preserva a vida por
respeito ao dever
de fazê-lo.
[MORAL]
10. Moral e Razão:
As obrigações morais
não vêm de Deus ou dos
sentimentos.
Os deveres morais são
definidos, a priori, pela
razão.
As leis morais de-
pendem da autono-
mia do ser livre.
11. IMPERATIVOSHIPOTÉTICOS
Um imperativo é HIPOTÉTICO quando
a obrigação só existe em certas
condições.
A obrigação de estudar para passar
no exame de acesso a Medicina só
existe porque quero ser médico.
Se deixar de ter o DESEJO de ser
médico acaba a obrigação de estudar
para isso.
12. Serão as obrigações moraishipotéticas?Se fossem só era preciso ajudarem certas ocasiões...Mas temos o DEVER de ajudar
quem precisa em todas asocasiões.O dever ético de ajudar os outros
não deixa de existir porque já não
me interessa ficar bem visto.
13. As ações morais não dependem de
condições, só valem se forem por
DEVER.
Uma ação praticada por compaixão
não tem valor moral porque
dependeria de um sentimento.
O dever de ajudar o próximo
continua a existir mesmo que já não
sinta compaixão.
14. Universalidade
Agir moralmente é não
matar, não mentir, não roubar...
Agir moralmente é agir com base em
máximas universalizáveis.
Mentir, roubar, matar não são
atos permissíveis porque não são
universalizáveis.
15. IMPERATIVOCATEGÓRICO
Obrigações morais particulares como
não mentir, não roubar ou não matar
pessoas inocentes, têm em comum o
facto de as suas máximas serem
universalizáveis.
Esta característica comum reflecte a
nossa obrigação moral básica: agir
segundo máximas que todos possam
também seguir.
18. PRIMEIRA
FORMULAÇÃO
Age como se a
máxima da tua
ação
se devesse
tornar, pela tua
vontade,
em lei universal
da natureza.
PRINCÍPIO
DA
UNIVERSALIDADE
20. SEGUNDA
FORMULAÇÃO
Age de tal maneira
que trates a
humanidade, tanto
na tua pessoa
como na pessoa de
qualquer outro,
sempre
e simultaneamente
como FIM e
nunca como MEIO.
PRINCÍPIO
DA
FINALIDADE
22. TERCEIRA
FORMULAÇÃO
Age de tal
maneira que a tua
vontade se possa
considerar como
sendo a autora da
lei universal
à qual se
submete.
PRINCÍPIO
DA
AUTONOMIA
24. OBJEÇÕES À ÉTICA KANTIANA
CONFLITO ENTRE DEVERES:
DEVER DE NÃO MENTIR E DEVER DE
PRESTAR AUXÍLIO
CONSEQUÊNCIAS DA AÇÃO:
EM CERTOS CASOS AS
CONSEQUÊNCIAS PODEM SER
RELEVANTES PARA DETERMINAR O
SEU VALOR MORAL.