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As Navegações Portuguesas
“Onde tudo começou”
A expansão comercial da Europa no Atlântico foi decorrente de vários fatores que se situaram
na transição do feudalismo para o capitalismo. Entre eles temos, por exemplo: a formação do
Estado Nacional com o poder político centralizado no rei, a formação de uma burguesia forte que
poderia usufruir de uma moeda nacional e desenvolver seu comércio, a procura de uma nova rota ao
Oriente para fugir do monopólio italiano que se fazia no Mediterrâneo, os avanços tecnológicos
alcançados no período e outros. Portugal foi o primeiro país da Europa a se lançar às grandes
navegações no século XV por já se constituir como Estado Nacional, possuir uma burguesia rica,
ser um país sem guerra, ter posição geográfica favorável pois era banhado em toda a sua costa pelo
Oceano Atlântico, e ter conhecimento da navegação costeira. Iniciou sua etapa na navegação
através do norte da África (Conquista de Ceuta em 1415) e deslocou-se pela Costa africana até, em
1498, alcançar as Índias. Com isso controlou o comércio das especiarias do Oriente e a rota do
Atlântico.
A Espanha, em 1492, parte para sua expansão depois de expulsar os mouros da Península. A
rota escolhida foi pelo oeste para poder alcançar o leste, pois Colombo queria provar a esfericidade
da terra. Porém, entre a Europa e a Ásia havia outro continente que ele desconhecia: a América, que
seria disputada pelas potências européias. Essa disputa pela posse do novo mundo iniciou-se logo
no ano seguinte entre Portugal e Espanha, gerando vários conflitos, provocando a formulação de
vários tratados:
• Tratado de Toledo, que garantia a posse de terras a descobrir ao sul das ilhas Canárias,
isto assegurava a Portugal a rota das Índias pelo sul da África;
• Bula Intercoetera, que determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis e
portugueses, Portugal ficaria com todos os territórios situados a leste e à Espanha com
as terras a oeste do meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo
Verde.
• Tratado de Tordesilhas. Os portugueses se sentiram prejudicados com o último tratado
e finalmente assinaram este, que substituía a linha anterior por outra situada a 370
léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde.
Nota-se que o Tratado de Tordesilhas já dava indícios que haveria uma suposta terra a oeste
do Atlântico, uma das provas que o Brasil não foi descoberto por acaso e sim intencionalmente.
Soma-se a isso, a presença de um escrivão (Pero Vaz de Caminha) na frota de rotina de Cabral às
Índias para fazer comércio.
O “Descobrimento do Brasil”: início da Conquista.
A descoberta do novo caminho para as Índias provocou grande alegria na corte portuguesa. O
rei de Portugal, Dom Manuel, resolveu enviar às Índias uma esquadra (a mais bem organizada) para
estabelecer sólida relação comercial e política com os povos do Oriente, comandada pelo fidalgo
sem grande experiência marítima chamado Pedro Álvares Cabral.
A esquadra partiu de Lisboa em 09 de março de 1500. No dia 22 de abril um monte alto e
arredondado foi avistado e por estarem na semana da Páscoa o monte recebeu o nome de monte
Pacoal. E a terra foi batizada de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz e devido à grande
quantidade de árvores pau-brasil, deu-se à nova terra o nome de Brasil.
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal descreve o lugar onde os navios
ancoraram e as impressões gerais dos portugueses sobre as possibilidades da terra.

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As Navegações Portuguesas e o Descobrimento do Brasil

  • 1. As Navegações Portuguesas “Onde tudo começou” A expansão comercial da Europa no Atlântico foi decorrente de vários fatores que se situaram na transição do feudalismo para o capitalismo. Entre eles temos, por exemplo: a formação do Estado Nacional com o poder político centralizado no rei, a formação de uma burguesia forte que poderia usufruir de uma moeda nacional e desenvolver seu comércio, a procura de uma nova rota ao Oriente para fugir do monopólio italiano que se fazia no Mediterrâneo, os avanços tecnológicos alcançados no período e outros. Portugal foi o primeiro país da Europa a se lançar às grandes navegações no século XV por já se constituir como Estado Nacional, possuir uma burguesia rica, ser um país sem guerra, ter posição geográfica favorável pois era banhado em toda a sua costa pelo Oceano Atlântico, e ter conhecimento da navegação costeira. Iniciou sua etapa na navegação através do norte da África (Conquista de Ceuta em 1415) e deslocou-se pela Costa africana até, em 1498, alcançar as Índias. Com isso controlou o comércio das especiarias do Oriente e a rota do Atlântico. A Espanha, em 1492, parte para sua expansão depois de expulsar os mouros da Península. A rota escolhida foi pelo oeste para poder alcançar o leste, pois Colombo queria provar a esfericidade da terra. Porém, entre a Europa e a Ásia havia outro continente que ele desconhecia: a América, que seria disputada pelas potências européias. Essa disputa pela posse do novo mundo iniciou-se logo no ano seguinte entre Portugal e Espanha, gerando vários conflitos, provocando a formulação de vários tratados: • Tratado de Toledo, que garantia a posse de terras a descobrir ao sul das ilhas Canárias, isto assegurava a Portugal a rota das Índias pelo sul da África; • Bula Intercoetera, que determinava a partilha do mundo ultramarino entre espanhóis e portugueses, Portugal ficaria com todos os territórios situados a leste e à Espanha com as terras a oeste do meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. • Tratado de Tordesilhas. Os portugueses se sentiram prejudicados com o último tratado e finalmente assinaram este, que substituía a linha anterior por outra situada a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. Nota-se que o Tratado de Tordesilhas já dava indícios que haveria uma suposta terra a oeste do Atlântico, uma das provas que o Brasil não foi descoberto por acaso e sim intencionalmente. Soma-se a isso, a presença de um escrivão (Pero Vaz de Caminha) na frota de rotina de Cabral às Índias para fazer comércio.
  • 2. O “Descobrimento do Brasil”: início da Conquista. A descoberta do novo caminho para as Índias provocou grande alegria na corte portuguesa. O rei de Portugal, Dom Manuel, resolveu enviar às Índias uma esquadra (a mais bem organizada) para estabelecer sólida relação comercial e política com os povos do Oriente, comandada pelo fidalgo sem grande experiência marítima chamado Pedro Álvares Cabral. A esquadra partiu de Lisboa em 09 de março de 1500. No dia 22 de abril um monte alto e arredondado foi avistado e por estarem na semana da Páscoa o monte recebeu o nome de monte Pacoal. E a terra foi batizada de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz e devido à grande quantidade de árvores pau-brasil, deu-se à nova terra o nome de Brasil. A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal descreve o lugar onde os navios ancoraram e as impressões gerais dos portugueses sobre as possibilidades da terra.