1. ESCOLA ESTADUAL TRÊS PODERES
PROFESSORA: ALZIRA ARAUJO
EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
2.
3. Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão
Sebastiana Münster, acerca dos monstros que
habitavam o "Mar Tenebroso"
Gravura do século XVI, feita pelo geógrafo alemão Sebastian Münster,
acerca dos monstros que habitavam o "Mar Tenebroso"
4. A expansão ultramarina Europeia deu início ao processo da
Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI
e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez
na história, o mundo seria totalmente interligado. Somente
então é possível falar-se em uma história em escala
mundial. A Revolução Comercial, graças a acumulação
primitiva de Capital que propiciou, preparou o começo da
Revolução Industrial a partir da segunda metade do século
XVIII. Apenas os Estados efetivamente centralizados
tinham condições de levar adiante tal empreendimento,
dada a necessidade de um grande investimento e
principalmente de uma figura que atuasse como
coordenador – no caso, o Rei. Além de formar um acúmulo
prévio de capitais, pela cobrança direta de impostos, o rei
disciplinava os investimentos da burguesia, canalizando-os
para esse grande empreendimento de caráter estatal, ou
seja, do Estado, que se tornou um instrumento de riqueza e
poder para as monarquias absolutas.
5. FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO
- Centralização Política: Estado Centralizado reuniu
riquezas para financiar a navegação;
- O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas
ideias e uma evolução técnica;
- Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o
monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias
orientais;
- A busca de terras e novas minas (ouro e prata)
com o objetivo de superar a crise do século XIV;
- Expandir a fé.
8. EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA
PIONEIRISMO PORTUGUÊS
- Precoce centralização Política;
- Domínio das Técnicas de Navegação
(Escola de Sagres)
- Participação da Rota de Comércio que
ligava o mediterrâneo ao norte da Europa;
- Capital (financiamento de Flandres);
- Posição Geográfica Favorável;
10. FASES DA EXPANSÃO
Conquista de Ceuta – marco inicial da
expansão portuguesa - um rico centro de
negócios, dominado pelos muçulmanos
Périplo Africano – os portugueses foram
avançando pelo Atlântico contornando o
continente africano. Nesse percurso
foram estabelecendo feitorias, que
serviam de entrepostos para a obtenção
de produtos do seu interesse, também
participavam da escravização dos
africanos.
Chegada as Índias – ocorreu em 1498 com
Vasco da Gama
15. EXPANSÃO MARITIMA ESPANHOLA
Tão logo completou a sua centralização monárquica, em
1492, a Espanha inicia as Grandes Navegações Marítimas. Os
Reis Católicos (Fernando e Isabel) cederam ao navegador
Cristóvão Colombo três caravelas. Com elas, Colombo
pretendia chegar às Índias, navegando na direção do oeste.
Ao aportar nas Antilhas, ele chega em Cuba, El Salvador e
Santo Domingo acreditando ter chegado ao arquipélago do
Japão. Com a entrada da Espanha no ciclo das grandes
navegações, criou-se uma polêmica entre esta nação e
Portugal, pela posse das terras recém-descobertas da
América. Essa questão passa pelo Papa, que escreve a Bula
"Inter Coetera" (as terras da América seriam dividas por uma
linha a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, em que Portugal
ficaria com as terras orientais e a Espanha ficaria com as
terras ocidentais). Portugal fica insatisfeito, recorre ao Papa -
> Tratado de Tordesilhas
23. MERCANTILISMO
Conjunto de medidas econômicas adotadas pelos
Estados Nacionais modernos no período de
Transição (Feudalismo p/ Capitalismo), tendo os
Reis e o Estado, o poder de intervir ma economia.
Esse sistema buscava atender os setores feudais
visando conseguir riquezas para a sua manutenção.
O mercantilismo não é um modo de produção, mas
sim um conjunto de práticas de produção. Não
existe uma sociedade Mercantilista. Tais medidas
variavam de Estado para Estado, logo, não existiu
apenas um mercantilismo. Não se pode generalizá-
lo.
24. PRINCÍPIOS: (Variavam de Estado para Estado)
- Metalismo ou Bullionismo;
- Balança Comercial Favorável (Vender mais e
comprar menos -> visando garantir o acúmulo de
ouro e prata);
- Protecionismo Alfandegário (grandes tarifas aos
produtos estrangeiros);
- Construção Naval (frota Mercante e Marinha de
Guerra);
- Manufaturas;
- Monopólio (Rei vende monopólio para as
Companhias de Comércio nas cidades);
- Sistema Colonial (Pacto
Colonial, Latifúndio, Escravismo);
- Intervenção do Estado na economia;
25. POLÍTICA DOS ESTADOS
-Espanha – Bullionismo (metais)
-Holanda – Comercialismo
-França – Colbertismo (Manufaturas de luxo)
-Inglaterra – Comercialismo
COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO
As colônias de exploração atendiam as
necessidades do sistema mercantilista
garantindo, através de uma economia complementar
e do pacto colonial, lucros para a metrópole. Nesse
tipo de colonização, não havia o respeito devido
pelo povo ou pela terra.