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“Navegar é preciso, viver não é preciso”
Fernando Pessoa
Aula dia 23-05
Prof. Rodrigo Mothé
Século XV e XVI países da Europa,
principalmente Portugal e Espanha,
lançaram-se ao oceano com dois objetivo:
Buscar um novo caminho para as Índias Orientais
Encontrar novas terras
Após as Cruzadas o comércio da Europa
com o Oriente ficou fortalecido.
Portugal dominava a rota Mediterrânea
para as Índias, até que Gênova e Veneza
iniciam a cobrança de taxas para a
travessia.
Interesse nas Índias: Especiarias
(temperos) com alto valor no mercado.
 Portugal foi a primeira nação a sair para o
mar por diversos motivos:
 Posicionamento geográfico
 Concentração de poderes nas mãos do rei
 Burguesia interessada
 Escola de Sagres: Tecnologia em navegação
(caravelas, bússolas, mapas)
 Experiência no mar (pesca de bacalhau)
PONTAPÉ INICIAL: Domínio de Ceuta
(norte da África)
Rei: Aumento territorial e do comércio
proporcionam mais impostos.
Igreja Católica: Após a reforma protestante
precisava de mais fiéis.
Burguesia: Interessada no comércio
oriental.
Nobreza: Buscava recuperar seu prestígio
e riquezas.
Povo: Oportunidade de uma vida nova.
Caravela: barco pequeno, porém rápido e
fácil de manobrar, pois utilizava lemes e
velas.
Bússola: Invenção chinesa, usando um
recipiente com óleo, e aperfeiçoada pelos
portugueses (não precisava mais parar de
ilha em ilha)
Canhão: Pólvora (chinesa) utilizada como
força para lançar um projétil à distância.
 Navegador genovês
responsável por liderar a
frota espanhola que
descobriu o continente
Americano em 12 de
Outubro de 1492
 Navegador português
que em 1498 chega às
Índias dando a volta
pela África
 Navegador português
responsável, em 21 de
Abril de 1500, pela
descoberta das terras
do Brasil, além de
reivindicá-las para
Portugal
Para evitar conflito entre Portugal e
Espanha sobre os territórios recém-
descobertos, foi assinado o Tratado de
Tordesilhas que definiu uma linha
imaginária a 370 léguas de Cabo Verde
serviria de referência para a divisão das
terras entre Portugal e Espanha. As terras
a oeste desta linha ficaram para a
Espanha, enquanto as terras a leste eram
de Portugal.
(UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e
da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:
a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com
a hegemonia do mar Mediterrâneo;
b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a
ampliação do comércio entre os dois continentes;
c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo
Estado;
d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não
mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano
Atlântico;
e) preservação da autonomia política das nações
conquistadas, a exemplo do México e do Peru
(Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir
do século XV, encontramos intimamente ligados à sua
história:
a) a descoberta da América, em 1492, anulou
imediatamente o interesse comercial da Europa com o
Oriente;
b) a participação da Espanha nesse empreendimento, por
interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de
Castela, seus soberanos na época;
c) O pioneirismo português, devido à sua boa localização
geográfica e outros fatores.
d) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras
descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e
concordância da França, Inglaterra e Holanda;
e) Portugal, imediatamente após o descobrimento do
Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a
Europa, desde 1500;
 (Mackenzie)
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu".
(Fernando Pessoa)
O significado de "passar além do Bojador", nas primeiras décadas do século
XV, é:
a) ultrapassar a "barreira" que, segundo a tradição grega, era o limite máximo
para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo
aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné.
b) Conquistar Ceuta e encontrar o "Eldorado", lendária terra repleta de
prazeres e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média.
c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola
responsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo.
d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades marítimas
e o "mar tenebroso" das ilhas da América Central.
e) "Dobrar" o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima
coberta de mitos e lendas sobre a existência do "Paraíso" ou "Éden".

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Grandes navegações

  • 1. “Navegar é preciso, viver não é preciso” Fernando Pessoa Aula dia 23-05 Prof. Rodrigo Mothé
  • 2.
  • 3. Século XV e XVI países da Europa, principalmente Portugal e Espanha, lançaram-se ao oceano com dois objetivo: Buscar um novo caminho para as Índias Orientais Encontrar novas terras
  • 4. Após as Cruzadas o comércio da Europa com o Oriente ficou fortalecido. Portugal dominava a rota Mediterrânea para as Índias, até que Gênova e Veneza iniciam a cobrança de taxas para a travessia. Interesse nas Índias: Especiarias (temperos) com alto valor no mercado.
  • 5.
  • 6.  Portugal foi a primeira nação a sair para o mar por diversos motivos:  Posicionamento geográfico  Concentração de poderes nas mãos do rei  Burguesia interessada  Escola de Sagres: Tecnologia em navegação (caravelas, bússolas, mapas)  Experiência no mar (pesca de bacalhau) PONTAPÉ INICIAL: Domínio de Ceuta (norte da África)
  • 7.
  • 8. Rei: Aumento territorial e do comércio proporcionam mais impostos. Igreja Católica: Após a reforma protestante precisava de mais fiéis. Burguesia: Interessada no comércio oriental. Nobreza: Buscava recuperar seu prestígio e riquezas. Povo: Oportunidade de uma vida nova.
  • 9. Caravela: barco pequeno, porém rápido e fácil de manobrar, pois utilizava lemes e velas. Bússola: Invenção chinesa, usando um recipiente com óleo, e aperfeiçoada pelos portugueses (não precisava mais parar de ilha em ilha) Canhão: Pólvora (chinesa) utilizada como força para lançar um projétil à distância.
  • 10.  Navegador genovês responsável por liderar a frota espanhola que descobriu o continente Americano em 12 de Outubro de 1492
  • 11.  Navegador português que em 1498 chega às Índias dando a volta pela África
  • 12.  Navegador português responsável, em 21 de Abril de 1500, pela descoberta das terras do Brasil, além de reivindicá-las para Portugal
  • 13. Para evitar conflito entre Portugal e Espanha sobre os territórios recém- descobertos, foi assinado o Tratado de Tordesilhas que definiu uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde serviria de referência para a divisão das terras entre Portugal e Espanha. As terras a oeste desta linha ficaram para a Espanha, enquanto as terras a leste eram de Portugal.
  • 14. (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a: a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo; b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes; c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado; d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico; e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru
  • 15. (Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história: a) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente; b) a participação da Espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época; c) O pioneirismo português, devido à sua boa localização geográfica e outros fatores. d) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda; e) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;
  • 16.  (Mackenzie) "Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu". (Fernando Pessoa) O significado de "passar além do Bojador", nas primeiras décadas do século XV, é: a) ultrapassar a "barreira" que, segundo a tradição grega, era o limite máximo para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné. b) Conquistar Ceuta e encontrar o "Eldorado", lendária terra repleta de prazeres e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média. c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola responsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo. d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades marítimas e o "mar tenebroso" das ilhas da América Central. e) "Dobrar" o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima coberta de mitos e lendas sobre a existência do "Paraíso" ou "Éden".