2. Nas viagens haviam perigos
reais e imaginários...
Ventos fortes
Ameaça de encalhe
Lugares estranhos
Fome e sede
Doenças
3. Nas viagens haviam
perigos reais e
imaginários...
Crença que a Terra
era achatada
Que na altura da
linha do
Equador os
barcos iriam se
incendiar
Que o mar
era habitado
por monstros
horríveis
Pág. 193
4. Na época das Cruzadas os europeus conheceram ainda mais
o Oriente e seus produtos (especiarias e artigos de luxo, como
tecido de algodão da índia, tapetes da Pérsia, porcelana da China e
pérolas do Japão), assim passaram a consumir tornando o seu
mercado algo extremamente rentáveis para os
comerciantes.
Quem
controlava este
comércio era
principalmente
árabes e
italianos.
Leitura
Pág. 195
5. Para romper o domínio italiano Portugal e Espanha foram
os primeiros países a se lançarem ao mar, no movimento
conhecido como Grandes Navegações, no século XIV.
Países da Península Ibérica
PORTUGAL foi
o primeiro país a
se destacar no
movimento das
Grandes
Navegações. Portugal foi
buscar
mercadorias
diretamente
da fonte além
de querer
expandir a fé
católica.
6. Muitos foram os fatores que contribuíram
para o PIONEIRISMO PORTUGUÊS, entre
eles, citam-se:
- Centralização político-
administrativa;
- Revolução de Avis (Pág. 197);
- Reis que apoiavam a política
mercantilista, como D. João I da
dinastia de Avis;
- Experiência na navegação em
mar aberto;
- Ausência de guerras;
- O desenvolvimento de técnicas e
de conhecimentos necessário à
navegação (Pág. 197).
7. A expansão marítima portuguesa teve como marco inaugural
a conquista de Ceuta, no norte da África, em 1415.
Essa cidade era um rico
centro de negócios,
dominada pelos
muçulmanos, onde se
vendiam e compravam
seda, marfim, cera, mel,
ouro e escravos.
8. Após participar da expedição militar que conquistou Ceuta em
1415 , o infante D. Henrique (filho do rei D. João I) voltou a
Portugal e fundou um centro de estudos náuticos, que ficou
conhecido como ESCOLA DE SAGRES.
9. Escola de Sagres
Ela reunia astrônomos,
matemáticos e construtores de
instrumentos de navegação.
10. Ao longo do século XV,
os navegadores
portugueses foram
avançando pouco a
pouco em direção às
ÍNDIAS, sempre
contornando o
CONTINENTE
AFRICANO.
FEITORIAS -
entrepostos comerciais
Cronologia das
Navegações
Portuguesas
Pág. 198
11. A chegada as Índias por Portugal foi marcada pelo navegador
Bartolomeu Dias que foi o primeiro navegador europeu
a passar pelo Cabo da Boa Esperança (1488), no
extremo sul da África, antes denominado Cabo das
Tormentas, no oceano Atlântico.
.
13. •A grande aventura marítima
portuguesa culminou com a chegada
de VASCO DA GAMA as ÍNDIAS
(1498). Realizava-se o sonho de
muitos portugueses: DESCOBRIR UM
NOVO CAMINHO PARA O ORIENTE.
14. Nessa época o clima em Portugal era de grande entusiasmo,
pois a expedição, embora pequena, retornou a Lisboa com um
carregamento de produtos que PAGOU 60 VEZES O
CUSTO DA VIAGEM.
15. Depois do retorno de Vasco da
Gama a Portugal, o rei D.
Manuel organizar uma
poderosa esquadra para Índias,
a fim de estabelecer sólidas
relações comerciais com o
Oriente.
16. Em 1500, organizou-se
uma nova expedição para
as Índias. Faziam parte da
esquadra experientes
navegadores, como
Bartolomeu Dias e Gaspar
Lemos, além de padres,
soldados, intérpretes e
comerciantes, contudo o
comando da esquadra foi
entregue a Pedro Álvares
Cabral, nobre português
de 32 anos sem grande
experiência marítima.
17. A esquadra de Cabral partiu de
Lisboa no dia 9 de março de 1500.
Seu destino principal era a cidade
de Calicute, na Índia.
18. No decorrer da viagem,
entretanto, a esquadra de
Cabral afastou-se da costa
africana, indo em direção às
terras AMERICANAS.
19. No dia 22 de abril,
ao cair da tarde, os
portugueses
avistaram um
monte alto e
arredondado e, ao
sul dele, uma
extensa faixa de
terra.
21. O monte avistado pelos portugueses
recebeu o nome de Monte Pascoal, e a
terra foi batizada com o nome de Ilha
de Vera Cruz e posteriormente
alterado para Terra de Santa Cruz.
22. O nome atual, Brasil, só
passou a ser adotado a
partir de 1503,
aproximadamente, devido
à grande quantidade da
árvore chamada pau-
brasil, existente no litoral.
Em 2 de maio, a esquadra de
Cabral deixou Porto Seguro e
seguiu viagem em direção à
Índia, a fim de estabelecer
tratados de comércio com os
povos do Oriente.
Página 203
23. De ponta, a ponta, é tudo praia-
palma, muito chã e muito formosa.
Nela, até agora, não podemos
saber que haja ouro, nem prata,
nem coisa alguma de metal ou
ferro (...). Porém a terra em si é
de muito bons ares (...). Águas
são muitas: infindas. E em tal
maneira é graciosa que,
querendo-a aproveitar, dar-se-á
nela tudo. (...). Porém o melhor
fruto que dela se pode tirar me
parece que será salvar esta gente
(...).
Página
204
25. Portugal nessa aventura ao
mar formou um imenso
império, O IMPÉRIO
ULTRAMARINO
PORTUGUÊS.
Página
199
26. ESPANHA
As principais conquistas espanholas
Enquanto a navegação marítima se desenvolvia em Portugal, cujo
comércio se ampliava em novas direções, os espanhóis
enfrentavam o problema de expulsar os muçulmanos que
ainda ocupavam a cidade de Granada (no sul da Península Ibérica).
Guerra da Reconquista
1492
27. No ano de 1492, os reis
Fernando e Isabel uniram
esforços de seus reinos
(Aragão e Castela) e
conseguiram expulsar os
muçulmanos de Granada.
28. Depois disso, os reis deram atenção aos planos do navegador
genovês Cristóvão Colombo que lhes apresentou um novo
projeto de navegação para atingir a Índia.
29. De modo diferente dos portugueses, que pretendiam
chegar à Índia (como foi feito por Vasco da Gama, em
1498), Colombo pretendia atingir o Oriente dando
a volta em torno do mundo, isto é, viajando a partir
da Europa no sentido oeste.
Seu plano
baseava-se na
ideia de que a
Terra era
redonda.
30. Com três caravelas (Santa
Maria, Pinta e Nina)
concedidas pelos reis
espanhóis, Colombo
partiu do porto de Palos
no dia 3 de agosto de 1492.
31. Réplica das 3 caravelas
( Pinta, Nina e Santa Maria)do
descobrimento da América.
32. Dois meses depois, em 12 de
outubro, um tiro de canhão da
caravela Pinta anunciava
festivamente sinais de terra.
33. Colombo e os homens de sua tripulação
“descobriram” a América, mas pensavam ter
chegado à Índias.
Índios
34. Colombo comandou mais três
viagens à América, sempre
supondo que tivesse atingido a
América.
35. Somente com as viagens de
outros navegadores,
sobretudo o italiano
Américo Vespúcio é que se
esclareceu o engano de
Colombo. Em homenagem a
Vespúcio, o continente que os
europeus desconheciam
recebeu o nome de
América.
36. Depois da viagem de Colombo, sucederam-se outras viagens
e “descobertas” espanholas. Entre elas, destacam-se:
Vicente Pinzón, que em 1500 chega a foz do rio
Amazonas e o denomina de mar Doce.
37. Fernão de Magalhães que em 1519 inicia a primeira
viagem de circunavegação (volta ao mundo) que terminou
em 1521 com o navegador Sebastião Elcano.
40. A concorrência espanhola nas navegações
preocupou o governo português. Ele
temia pela rota oriental que procurava e
pelas terras que já havia descoberto.
41. A descoberta de terras ocidentais pelos
espanhóis despertou em Portugal o interesse
em assegurar parcela dessa região.
1492
42. • A disputa entre os países
ibéricos foi
encaminhada ao papa
Alexandre VI, que, em
maio de 1493, expediu a
BULA INTER
COETERA. Por ela, a
Espanha ficava com a
posse de terras situadas
a ocidente de uma linha
meridiana
imaginária, traçada
de polo a polo, a 100
léguas da ilhas de
Açores e Cabo Verde.
Bula Inter Coetera
Documento
religioso que traz
determinações do
papa.
Antiga medida de
distância equivalente a
cerca de 6,5
quilômetros.
43. O rei de Portugal, D.
João II, considerando
que seu país fora
prejudicado,
protestou a decisão
do papa.
44. Diante da reação de
Portugal, os reis da Espanha
aceitaram estabelecer
diretamente outro acordo,
que resultou, em julho de
1494, no TRATADO DE
TORDESILHAS.
O Tratado de Tordesilhas.
45. Diante da reação de
Portugal, os reis
da Espanha
aceitaram
estabelecer
diretamente
outro acordo, que
resultou, em junho
de 1494, no
Tratado de
Tordesilhas.
46. Ficava estabelecido um meridiano traçado a 370
léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde e
Açores. As terras situadas a oeste desse meridiano
pertenceriam à Espanha e as terras a leste, a
Portugal.
LESTE
OESTE
Portugal
Espanha
47. Em 1506, por solicitação do rei português, o papa
Júlio II ratificou o tratado.
48. Com o Tratado de Tordesilhas, Portugal ficou como domínio
de quase todo o Atlântico Sul, que era importante como
defesa de sua rota para chegar às Índias. Abriu-se também a
possibilidade de tomar posse de terras americanas que já
supunha existirem.
49. INGLATERRA
Os ingleses entraram no movimento das Grandes
Navegações no final do século XV e contaram inclusive
com a ajuda de navegantes de outras nacionalidades.
Pretendiam chegar ao continente americano por
uma passagem a noroeste da América.
50. As principais viagens inglesas foram:
Giovanni Caboto, em 1497, italiano a serviço da
Inglaterra, chegou à América do Norte;
Página
205
51. Francis Drake, corsário,
realizou a segunda viagem de
circunavegação.
52. Walter Raleigh
tentou fundar, em 1585,
a primeira colônia
inglesa (Carolina do
Norte), porém não
obteve êxito.
53. FRANÇA
Após se refazer dos efeitos da Guerra dos Cem Anos e completar
o processo de centralização do poder real, a França entrou no
movimento das Grandes Navegações, no caso no início do século
XV. Os franceses, que também estavam interessados nos produtos do
Oriente, pretendiam, como os ingleses, chegar ao continente asiático
por uma passagem pelo noroeste da América.
54. As principais viagens francesas foram:
Giovanni de Verazzano, em 1524, italiano a serviço da
França, atingiu a Terra Nova, no Canadá;
55. Samuel Champlain iniciou a colonização do Canadá,
fundando a cidade de Quebec.
56. Jacques Cartier, em 1434, se aventurou na busca de
uma passagem para o Oriente através do extremo norte.
Página
205
57. HOLANDA
A Holanda lançou às navegações somente final do século
XVI. Mas em poucas décadas conquistou terras em
diversos continentes, como África, Ásia, América do Norte
e do Sul (nordeste do Brasil).
Página
205
58. Mudanças no cenários mundial com o
movimento das GRANDES NAVEGAÇÕES:
O extraordinário crescimento no volume e do
valor do comércio mundial;
O oceano Atlântico passou a ser o mais
importante via de comércio, antes pertencida ao
Mar Mediterrâneo;
Os europeus ergueram vastos impérios
coloniais e se apropriaram da riqueza dos povos
africanos, asiáticos e ameríndios;
A tomada de consciência, pelos europeus, do
tamanho da Terra e da enorme diversidade
cultural entre os povos.