27. Uma pergunta
Qual a qualidade dos gestos
que estamos fazendo hoje e
que, no futuro, irão compor as
memórias, o passado,
daqueles que agora são
crianças?
29. Uma criança e
a imitação do
gesto do
adulto
Não são as sentenças morais nem os ensinamentos da razão que atuam nesse sentido sobre a crianças, mas apenas
o que os adultos fazem em sua redondeza de maneira visível.
30. Uma definição
winnicottiana
Dois gestos que compõem as
estruturas perenes do self, segundo
Winnicott:
handling – Os gestos de manutenção da vida do
bebê. O modo de alimentá-lo, mudar de posição, trocar
sua fralda, dar-lhe banho e demais cuidados essenciais;
holding – A partir do gesto de segurar o bebê no
colo, dá-se a disposição empática e afetiva para perceber
e atender suas necessidades, que se concretizam através
do handling. A função do holding leva em conta a
sensibilidade da pele do bebê: o toque, a temperatura, a
sensibilidade visual, auditiva etc.. É ela que protege o
bebê de agressões fisiológicas.
31. Uma definição
steineriana
Gestos, não gestos transitórios,
voluntários e sim, gestos cósmicos,
significativos, isto é, daqueles que não
podem ser diferentes do que são, que
não provém de nenhuma arbitrariedade
humana.
(Rudolf Steiner respondendo ao seu
biógrafo sobre os gestos eurítmicos, em
1924).
HEMBLEN, Johannes. Rudolf Steiner. São Paulo:Antroposófica,
1989.
33. Uma
comparação
desnecessária
para uma
afirmação
importante
“Os animais usam seus membros de forma
idêntica, ao menos via de regra – quando há desvios,
isso é facilmente explicável. Já o [ser humano] os
diferencia. Ele usa suas pernas para colocar-se em
equilíbrio, para caminhar, enquanto os braços e as
mãos são maravilhosos meios de expressão para sua
alma e se tornam os portadores de sua atuação no
mundo.”
STEINER, Rudolf. Os três aprendizados da primeira infância e a
configuração do destino (GA 224/1923). São Paulo: Antroposófica, 2017.
39. O eu e os
membros – e
sua ligação
com o
espiritual
[...] o eu está ligado a tudo o que o ser
humano executa com os membros, [...] O
eu está ligado a cada movimento feito com
a mão, com cada gesto de pegar, de segurar
um objeto qualquer.
STEINER, Rudolf. Os três aprendizados da primeira infância
e a configuração do destino (GA 224/1923). São Paulo:
Antroposófica, 2017.
40. Um
pensamento
sobre o
trabalho
artífice
É preciso assimilar e compreender este paradoxo de o
trabalho corpóreo ser espiritual e o trabalho espiritual ser
corpóreo no [ser humano] e junto ao [humano]. O espírito nos
banha enquanto trabalhamos corporalmente. A matéria em nós
está ativa enquanto trabalhamos espiritualmente. [...]
Ora, imaginem que [uma pessoa] trabalhe demais com seus
membros, que trabalhe demais corporalmente — qual será a
consequência disto? Isto o leva a uma afinidade muito grande
com o espírito. O espírito o banha continuamente quando [ela]
trabalha com o corpo. Em consequência, o espírito ganha um
poder muito grande sobre [a pessoa] — o espírito que de fora se
aproxima dele.Tornamo-nos muito espirituais quando
trabalhamos corporalmente em demasia.
RUDOLF, Steiner. O estudo geral do homem - A arte da Educação I. (GA
293/1919). São Paulo: Antroposófica, 2015.
43. Osbraços
1 Desvirar 2 Encher 3 Marcar o corpo nos ombros com alfinetes
4 Medir os braços 5 Costurar individualmente
6 Posicionar em relação ao corpo 6 Implantar os braços
Procedimental