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A primeirainfância: de dois a sete anos
A infância de sete a doze anos
Piaget,Jean(2006).“Seisestudosdepsicologia”Ed.Riode
Janeiro:ForenseUniversitária.24ed.
Profª Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
1
A PRIMEIRA INFÂNCIA DOS DOIS
AOS SETE ANOS:
• A. A socialização da ação;
• B. A gênese do pensamento.;
• C. A intuição;
• D. A vida afetiva.
No começo a socialização da criança se dá por
imitação de sons e movimentos.
A troca e a comunicação entre as crianças são as
consequências mais evidentes do aparecimento
da linguagem.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
2
A. A socialização da ação
1. Subordinação ao adulto
• Relações de influência do adulto sobre a criança
(coação espiritual).
• Os exemplos vindos do adulto serão modelos
para a criança. Ela procura imitar ou igualar ao
adulto(Boldwin). Há o respeito do pequeno pelo
grande (Bovet).
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
3
• 2) Fatores de troca com o adulto e com outras crianças.
• Papel decisivo para o progresso das ações,
transformando as condutas materiais em pensamentos.
• Desenvolvimento da linguagem espontânea, as crianças
não sabem discutir entre elas e se limitam a apresentar
suas afirmações contrárias.
• Cada um fala por si “monólogo coletivo”, consiste mais
em uma mutua excitação , do que em troca de
pensamentos reais.
• Essas intercomunicações desempenham igualmente
papel decisivo para o progresso da ação.
• Assim “a memória está ligada à narrativa; a reflexão, à
discussão, a crença, ao engajamento ou a promessa e o
pensamento à linguagem exterior ou interior”.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
4
• 3) As crianças não falam somente às outras,
falam à si próprias por meio de monólogos que
acompanham suas atividades.
• Enquanto a linguagem se estabelece sob forma
definida, as relações interindividuais se limitam a
imitação de gestos corporais e exteriores, e a
uma relação afetiva global sem comunicações
diferenciadas.
• Em suma, o exame da linguagem espontânea
entre crianças, como o do comportamento dos
pequenos nos jogos coletivos, mostra que as
primeiras condutas sociais permanecem ainda a
meio caminho da verdadeira socialização.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
5
B) A gênese do pensamento
• A linguagem é um veículo de conceitos e noções que
pertence a todos e reforça o pensamento individual com
um vasto sistema de pensamentos coletivos.
• Durante os 2 a 7 anos se encontram todas as transições
entre duas formas extremas de pensamento.
• A primeira destas é a do pensamento por incorporação
ou assimilações puras, cujo egocentrismo excluí toda
objetividade.
• A segunda destas formas é a do pensamento adaptado
aos outros e ao real, que prepara o pensamento lógico.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
6
• O jogo simbólico ou jogo de imaginação e
imitação tem função de satisfazer o eu por meio
de uma transformação do real em função dos
desejos. Exemplo: jogo de bonecas, brincar de
comidinha.
• A criança que brinca de boneca refaz sua própria
vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos
os prazeres ou conflitos, resolvendo-os,
compensando-os, completando a realidade
através da ficção.
• Surge a época dos “porquê?” das crianças;
• A análise da maneira como as crianças fazem as
perguntas, coloca em evidência o caráter, ainda
egocêntrico do seu pensamento.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
7
Opensamentoegocêntricosemanifestaatravés
do animismo, artificialismoefinalismo.
• O animismo infantil é a tendência a conceber as coisas como
vivas e dotadas de intenção, exemplo: uma criança tropeça em
uma pedra e briga e tenta machucar a pedra.
• Finalismo é a tendência a achar que todos o seres e objetos
tem uma finalidade, que é servi- la. Exemplo: quando a
criança é consultada para que serve uma cama e ela responde:
Para mim dormir.
• Artificialismo = crença que as coisas foram construídas pelo
homem ou uma operação divina operando do mesmo modo
que a fabricação humana. Exemplo: uma montanha foi feita
por um homem muito grande que juntou muita areia, outra
resposta mais tarde pode ser a idéia de Papai do Céu.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
8
C) A intuição
• Há uma coisa que surpreende no pensamento da
criança: ela afirma todo o tempo, sem nunca
demonstrar. Do mesmo, a criança de quatro a sete anos
não sabe definir os conceitos que emprega e se assimila
a designar os objetos correspondentes ou a definir pelo
uso ("e para...") sobra dupla influência do finalismo e
dificuldade de Justificação.
• Existe uma "inteligência prática" que desempenha um
importante papel entre dois e sete anos, prolongando de
um lado, senso-motora de período pré-verbal e
preparando, de outro lado, as noções técnicas que se
desenvolverão até a idade adulta.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
9
• A criança é muito mais adiantada nas ações do que nas
palavras. Portanto, é normal que o pensamento da
criança comece por ser irreversível, e especialmente,
quando ela interioriza percepções e movimentos sob
forma de experiências mentais, estes permanecem
pouco móveis e pouco reversíveis.
• A intuição articulada é, portanto, suscetível de atingir
um nível de equilíbrio mais estável e mais móvel ao
mesmo tempo do que a ação senso-motora sozinha,
residindo a o grande progresso do pensamento próprio
deste estágio sobre a inteligência que precede a
linguagem.
• Comparada à lógica, a intuição, do ponto de vista do
equilíbrio, é menos estável, dada a ausência de
reversibilidade; mas, em relação aos atos pré-verbais,
representa uma autêntica conquista.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
10
• Devido ao egocentrismo, a criança apresenta uma
ausência de provas, ela tem muita confiança em si
própria e por isso, afirma o tempo todo, mas nunca
demonstra (ela é muito mais adiantada nas ações do que
nas palavras).
• Nessa fase, a percepção é mais visual e isso se faz com
que o pensamento da criança começa por ser reversível,
porque ela interioriza percepções e movimentos sob
formas de experiências mentais.
• Tem duas intuições, a primária e a articulada. A primeira
é mais simples e a articulada é mais desenvolvida.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
11
D) A vida afetiva
• Durante a primeira infância se notam interesses através
das palavras, do desenho, das imagens, dos ritmos, de
certos exercícios físicos...
• Além disso, abordam as três novidades afetivas dessa
fase: O desenvolvimento dos sentimentos
interindividuais, sentimentos morais intuitivos e as
regularizações de interesses e valores.
• Entre os valores interindividuais assim constituídos,
existem alguns especialmente importantes para a
criança; são os que a criança julga serem superiores a si,
isto é, algumas pessoas mais velhas e os seus pais.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
12
• A moral da primeira infância é heterônoma, isto é,
depende de uma vontade exterior (pais).
• As transformações das ações provenientes do inicio da
socialização não tem importância apenas para a
inteligência e para o pensamento, mas repercutem
também profundamente na vida afetiva.
• Desde que torna possível a comunicação entre a criança
e seu ambiente, um jogo sutil de simpatias e antipatias
vai se desenvolver, completando e diferenciando
indefinidamente os sentimentos elementares já
observados no decorrer do estágio precedente.
• A simpatia e a antipatia aparece e a criança exprime
• Em suma, interesses, autovalorização, valores
interindividuais espontâneas e valores intuitivos parecem
ser as principais visualizações da vida afetiva própria a
este nível do desenvolvimento.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
13
A INFÂNCIA DE SETE A DOZE
ANOS
•A. Os progressos de conduta e da
socialização.
•B. Os progressos do pensamento.
•C. As operações racionais.
•D. A afetividade, a vontade e os
sentimentos morais
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
14
A) Os progressos de conduta e
da socialização
• Nas crianças a partir de sete, oito anos, nota-se
um progresso de suas atividades, havendo tanto
concentração individual quanto uma
colaboração afetiva com os outros. Após esse
período, isso ocorre pois ela perde sua
mentalidade egocêntrica e é capaz de discernir o
ponto de vista dos outros do seu próprio.
• A criança começa a desenvolver a reflexão,
pensando antes de agir, havendo uma conduta
social de discussão interiorizada.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
15
B) Os progressos do
pensamento
•A criança diminui o egocentrismo, o
animismo dá lugar a uma espécie de
causalidade, fundada no princípio da
identidade. Ocorre uma assimilação
racional, começa a estruturar a
realidade pela ação.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
16
C ) As operações racionais
• As gerações do pensamento, depois dos sete anos
correspondem a intuição que seria o equilíbrio máximo que
atinge na primeira infância. A criança antes dos sete anos, não
tem o sistema de conjunto de operações formado. A partir
dessa idade, ela passa de intuição para a operação, por um
sistema de conjunto, ou seja, uma transformação do
pensamento.
• Antes dos sete anos, ele tem o pensamento intuitivo, que até
no texto dá o exemplo do egocentrismo intelectual e somente
depois dos sete, ele tem a transformação do pensamento:
Intuição → Operação.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
17
D ) A afetividade, a vontade e
os sentimentos morais
• Geneticamente, o respeito mútuo se origina do respeito
unilateral. O respeito mútuo conduz a formas novas de
sentimentos morais, distintas da obediência exterior
inicial.
• Os pequenos brincam sem se importar muito com as
regras estabelecidas.
• Já para os grandes, as regras são acordos, estão
comprometidas.
• Gera-se então a honestidade, uma vez que não se pode
violar o acordo.
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
18
Referência Bibliográfica:
• Piaget, Jean (2006). “Seis estudos de
psicologia” Ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária. 24 ed.
• e mail: teresacbs@hotmail.com
• Site na PUC
• ​http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/
home/professor.asp?key=1258
Dra
Teresa
Cristina
Barbo
Siqueira
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  • 2. A PRIMEIRA INFÂNCIA DOS DOIS AOS SETE ANOS: • A. A socialização da ação; • B. A gênese do pensamento.; • C. A intuição; • D. A vida afetiva. No começo a socialização da criança se dá por imitação de sons e movimentos. A troca e a comunicação entre as crianças são as consequências mais evidentes do aparecimento da linguagem. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 2
  • 3. A. A socialização da ação 1. Subordinação ao adulto • Relações de influência do adulto sobre a criança (coação espiritual). • Os exemplos vindos do adulto serão modelos para a criança. Ela procura imitar ou igualar ao adulto(Boldwin). Há o respeito do pequeno pelo grande (Bovet). Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 3
  • 4. • 2) Fatores de troca com o adulto e com outras crianças. • Papel decisivo para o progresso das ações, transformando as condutas materiais em pensamentos. • Desenvolvimento da linguagem espontânea, as crianças não sabem discutir entre elas e se limitam a apresentar suas afirmações contrárias. • Cada um fala por si “monólogo coletivo”, consiste mais em uma mutua excitação , do que em troca de pensamentos reais. • Essas intercomunicações desempenham igualmente papel decisivo para o progresso da ação. • Assim “a memória está ligada à narrativa; a reflexão, à discussão, a crença, ao engajamento ou a promessa e o pensamento à linguagem exterior ou interior”. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 4
  • 5. • 3) As crianças não falam somente às outras, falam à si próprias por meio de monólogos que acompanham suas atividades. • Enquanto a linguagem se estabelece sob forma definida, as relações interindividuais se limitam a imitação de gestos corporais e exteriores, e a uma relação afetiva global sem comunicações diferenciadas. • Em suma, o exame da linguagem espontânea entre crianças, como o do comportamento dos pequenos nos jogos coletivos, mostra que as primeiras condutas sociais permanecem ainda a meio caminho da verdadeira socialização. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 5
  • 6. B) A gênese do pensamento • A linguagem é um veículo de conceitos e noções que pertence a todos e reforça o pensamento individual com um vasto sistema de pensamentos coletivos. • Durante os 2 a 7 anos se encontram todas as transições entre duas formas extremas de pensamento. • A primeira destas é a do pensamento por incorporação ou assimilações puras, cujo egocentrismo excluí toda objetividade. • A segunda destas formas é a do pensamento adaptado aos outros e ao real, que prepara o pensamento lógico. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 6
  • 7. • O jogo simbólico ou jogo de imaginação e imitação tem função de satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos. Exemplo: jogo de bonecas, brincar de comidinha. • A criança que brinca de boneca refaz sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos os prazeres ou conflitos, resolvendo-os, compensando-os, completando a realidade através da ficção. • Surge a época dos “porquê?” das crianças; • A análise da maneira como as crianças fazem as perguntas, coloca em evidência o caráter, ainda egocêntrico do seu pensamento. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 7
  • 8. Opensamentoegocêntricosemanifestaatravés do animismo, artificialismoefinalismo. • O animismo infantil é a tendência a conceber as coisas como vivas e dotadas de intenção, exemplo: uma criança tropeça em uma pedra e briga e tenta machucar a pedra. • Finalismo é a tendência a achar que todos o seres e objetos tem uma finalidade, que é servi- la. Exemplo: quando a criança é consultada para que serve uma cama e ela responde: Para mim dormir. • Artificialismo = crença que as coisas foram construídas pelo homem ou uma operação divina operando do mesmo modo que a fabricação humana. Exemplo: uma montanha foi feita por um homem muito grande que juntou muita areia, outra resposta mais tarde pode ser a idéia de Papai do Céu. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 8
  • 9. C) A intuição • Há uma coisa que surpreende no pensamento da criança: ela afirma todo o tempo, sem nunca demonstrar. Do mesmo, a criança de quatro a sete anos não sabe definir os conceitos que emprega e se assimila a designar os objetos correspondentes ou a definir pelo uso ("e para...") sobra dupla influência do finalismo e dificuldade de Justificação. • Existe uma "inteligência prática" que desempenha um importante papel entre dois e sete anos, prolongando de um lado, senso-motora de período pré-verbal e preparando, de outro lado, as noções técnicas que se desenvolverão até a idade adulta. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 9
  • 10. • A criança é muito mais adiantada nas ações do que nas palavras. Portanto, é normal que o pensamento da criança comece por ser irreversível, e especialmente, quando ela interioriza percepções e movimentos sob forma de experiências mentais, estes permanecem pouco móveis e pouco reversíveis. • A intuição articulada é, portanto, suscetível de atingir um nível de equilíbrio mais estável e mais móvel ao mesmo tempo do que a ação senso-motora sozinha, residindo a o grande progresso do pensamento próprio deste estágio sobre a inteligência que precede a linguagem. • Comparada à lógica, a intuição, do ponto de vista do equilíbrio, é menos estável, dada a ausência de reversibilidade; mas, em relação aos atos pré-verbais, representa uma autêntica conquista. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 10
  • 11. • Devido ao egocentrismo, a criança apresenta uma ausência de provas, ela tem muita confiança em si própria e por isso, afirma o tempo todo, mas nunca demonstra (ela é muito mais adiantada nas ações do que nas palavras). • Nessa fase, a percepção é mais visual e isso se faz com que o pensamento da criança começa por ser reversível, porque ela interioriza percepções e movimentos sob formas de experiências mentais. • Tem duas intuições, a primária e a articulada. A primeira é mais simples e a articulada é mais desenvolvida. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 11
  • 12. D) A vida afetiva • Durante a primeira infância se notam interesses através das palavras, do desenho, das imagens, dos ritmos, de certos exercícios físicos... • Além disso, abordam as três novidades afetivas dessa fase: O desenvolvimento dos sentimentos interindividuais, sentimentos morais intuitivos e as regularizações de interesses e valores. • Entre os valores interindividuais assim constituídos, existem alguns especialmente importantes para a criança; são os que a criança julga serem superiores a si, isto é, algumas pessoas mais velhas e os seus pais. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 12
  • 13. • A moral da primeira infância é heterônoma, isto é, depende de uma vontade exterior (pais). • As transformações das ações provenientes do inicio da socialização não tem importância apenas para a inteligência e para o pensamento, mas repercutem também profundamente na vida afetiva. • Desde que torna possível a comunicação entre a criança e seu ambiente, um jogo sutil de simpatias e antipatias vai se desenvolver, completando e diferenciando indefinidamente os sentimentos elementares já observados no decorrer do estágio precedente. • A simpatia e a antipatia aparece e a criança exprime • Em suma, interesses, autovalorização, valores interindividuais espontâneas e valores intuitivos parecem ser as principais visualizações da vida afetiva própria a este nível do desenvolvimento. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 13
  • 14. A INFÂNCIA DE SETE A DOZE ANOS •A. Os progressos de conduta e da socialização. •B. Os progressos do pensamento. •C. As operações racionais. •D. A afetividade, a vontade e os sentimentos morais Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 14
  • 15. A) Os progressos de conduta e da socialização • Nas crianças a partir de sete, oito anos, nota-se um progresso de suas atividades, havendo tanto concentração individual quanto uma colaboração afetiva com os outros. Após esse período, isso ocorre pois ela perde sua mentalidade egocêntrica e é capaz de discernir o ponto de vista dos outros do seu próprio. • A criança começa a desenvolver a reflexão, pensando antes de agir, havendo uma conduta social de discussão interiorizada. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 15
  • 16. B) Os progressos do pensamento •A criança diminui o egocentrismo, o animismo dá lugar a uma espécie de causalidade, fundada no princípio da identidade. Ocorre uma assimilação racional, começa a estruturar a realidade pela ação. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 16
  • 17. C ) As operações racionais • As gerações do pensamento, depois dos sete anos correspondem a intuição que seria o equilíbrio máximo que atinge na primeira infância. A criança antes dos sete anos, não tem o sistema de conjunto de operações formado. A partir dessa idade, ela passa de intuição para a operação, por um sistema de conjunto, ou seja, uma transformação do pensamento. • Antes dos sete anos, ele tem o pensamento intuitivo, que até no texto dá o exemplo do egocentrismo intelectual e somente depois dos sete, ele tem a transformação do pensamento: Intuição → Operação. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 17
  • 18. D ) A afetividade, a vontade e os sentimentos morais • Geneticamente, o respeito mútuo se origina do respeito unilateral. O respeito mútuo conduz a formas novas de sentimentos morais, distintas da obediência exterior inicial. • Os pequenos brincam sem se importar muito com as regras estabelecidas. • Já para os grandes, as regras são acordos, estão comprometidas. • Gera-se então a honestidade, uma vez que não se pode violar o acordo. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 18
  • 19. Referência Bibliográfica: • Piaget, Jean (2006). “Seis estudos de psicologia” Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 24 ed. • e mail: teresacbs@hotmail.com • Site na PUC • ​http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/ home/professor.asp?key=1258 Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira 19