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"Acessibilidade à Informação -
Um poder para a mudança"
Ficaria tão feliz se Eu fizesse esta apresentação
na Língua de Sinais de Moçambique
Por: Nehemia Gilberto Zandamela
"Acessibilidade à Informação - Um
poder para a mudança"
Quanto tempo podemos ficar sem falar/ouvir (se
o telefone não despertar/se não consigo efectuar
uma chamada/se de todas chamadas que recebo,
não consigo perceber absolutamente nada/Se o
meu aparelho de TV não tirar som???!!!
É assim como nós os Surdos sentimos a vida
inteira, dentro duma garrafa de vidro, sem saber
o significado dos sons de cada uma das coisas…
O que me chamou para esta
comunidade?
• Foi saber que meus amigos Surdos com 7ª classe,
e mesma idade com a minha (22 anos) não
sabiam ler, nem escrever;
• Eram tratados como “cães”, guardando a casa,
sem direito a uma roupa nova para a festa do
natal ou aniversario, vestindo sempre o que os
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O que decidi fazer? Minha decisão foi:
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uma nova Cultura sem um mestre pela frente…
• Arquitectar desafios, assumir ofensas e permitir
humilhações da sociedade e das famílias…
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• Converti todos sentimentos numa “Peça teatral”
apresentado em Língua de Sinais no dia 1 de
Junho de 99 em Nampula;
• Parti para a guerra… (contando para as pessoas a
dimensão do problema, procurando mais apoios,
e buscando estratégias e recursos)
O que começou a mudar
• Nas famílias, a forma de convivência mudou…
• O CMCN abriu um espaço, e passamos a ser
convidados especiais para o sarau cultural da
SNV, os surdos compartilhando o palco e
apresentando vários números com outros
grandes artistas
De tudo já realizado, não me
senti satisfeito, pois precisei que
os Surdos tivessem uma
educação como a minha.
Desafiando a Educação
• Em coordenação com um Padre e Ancião da
Igreja católica, criei 3 turma para surdos, com
assistência da DPEC, e a ECA
• Actualmente existe uma Escola em Nampula,
com turma Especial para Surdos
• Formei alguns ILS, que alguns continuam
nesta actividade.
Desafiando a Educação (Continuação)
• Passando para Xai-Xai em Gaza, criei turma de
alfabetização de jovens e adultos Surdos, e uma
turma de catecúmenos Surdos.
• Passei ao CREI da Macia para atender uma turma
de crianças Surdas. Este convite foi como realizar
um sonho, porque já em Nampula, desenhou em
projecto do Centro de recursos, que contava com
apoio da UDEBA, que não chegou de ser
materializado
Não bata frequentar, mais
qualidade…
• No CREI descobri uma
nova estratégia de
ensino ás crianças
surdas.
• Fui organizando as
aulas em vídeos, e em
pouco tempo,
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para qualidade.
Satisfeito?
• A pesar dos avanços, a pesar de satisfeito com
resultado, não me senti realizado,
• Precisei de mais espaço, dai que comecei a
desenhar um projecto para Formação de
professores para surdos e interpretes de LS.
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famílias;
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Xai;
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pessoas Surdas nas várias esferas da vida;
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de Língua de Sinais
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Surdos
Conclusão:
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Surdos, estes mudarão o País;
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Acessibilidade a Informacao

  • 1. "Acessibilidade à Informação - Um poder para a mudança" Ficaria tão feliz se Eu fizesse esta apresentação na Língua de Sinais de Moçambique Por: Nehemia Gilberto Zandamela
  • 2. "Acessibilidade à Informação - Um poder para a mudança" Quanto tempo podemos ficar sem falar/ouvir (se o telefone não despertar/se não consigo efectuar uma chamada/se de todas chamadas que recebo, não consigo perceber absolutamente nada/Se o meu aparelho de TV não tirar som???!!! É assim como nós os Surdos sentimos a vida inteira, dentro duma garrafa de vidro, sem saber o significado dos sons de cada uma das coisas…
  • 3. O que me chamou para esta comunidade? • Foi saber que meus amigos Surdos com 7ª classe, e mesma idade com a minha (22 anos) não sabiam ler, nem escrever; • Eram tratados como “cães”, guardando a casa, sem direito a uma roupa nova para a festa do natal ou aniversario, vestindo sempre o que os irmãos já não precisavam; • Não poder rir quando os outros gargalham em casa, na rua, e em outros lugares…
  • 4. O que decidi fazer? Minha decisão foi: • Trocar meus planos e meus melhores amigos e colegas do turma, pelos Surdos… • Abandonar a comunidade maioritária de ouvintes e migrar para a comunidade minoritária linguística… • Desafiar a aprender uma nova Língua e assumir uma nova Cultura sem um mestre pela frente… • Arquitectar desafios, assumir ofensas e permitir humilhações da sociedade e das famílias…
  • 5. Por onde começar? • Conversei com ex-professores dos e familiares para sentir a dimensão do problema… • Converti todos sentimentos numa “Peça teatral” apresentado em Língua de Sinais no dia 1 de Junho de 99 em Nampula; • Parti para a guerra… (contando para as pessoas a dimensão do problema, procurando mais apoios, e buscando estratégias e recursos)
  • 6. O que começou a mudar • Nas famílias, a forma de convivência mudou… • O CMCN abriu um espaço, e passamos a ser convidados especiais para o sarau cultural da SNV, os surdos compartilhando o palco e apresentando vários números com outros grandes artistas
  • 7. De tudo já realizado, não me senti satisfeito, pois precisei que os Surdos tivessem uma educação como a minha.
  • 8. Desafiando a Educação • Em coordenação com um Padre e Ancião da Igreja católica, criei 3 turma para surdos, com assistência da DPEC, e a ECA • Actualmente existe uma Escola em Nampula, com turma Especial para Surdos • Formei alguns ILS, que alguns continuam nesta actividade.
  • 9. Desafiando a Educação (Continuação) • Passando para Xai-Xai em Gaza, criei turma de alfabetização de jovens e adultos Surdos, e uma turma de catecúmenos Surdos. • Passei ao CREI da Macia para atender uma turma de crianças Surdas. Este convite foi como realizar um sonho, porque já em Nampula, desenhou em projecto do Centro de recursos, que contava com apoio da UDEBA, que não chegou de ser materializado
  • 10. Não bata frequentar, mais qualidade… • No CREI descobri uma nova estratégia de ensino ás crianças surdas. • Fui organizando as aulas em vídeos, e em pouco tempo, comecei a caminhar para qualidade.
  • 11. Satisfeito? • A pesar dos avanços, a pesar de satisfeito com resultado, não me senti realizado, • Precisei de mais espaço, dai que comecei a desenhar um projecto para Formação de professores para surdos e interpretes de LS. • E mais espaço para a expansão da iniciativa.
  • 12. Realizações a comemorar • Colegas interpretes formados e em exercício; • Reintegração de jovens e adultos Surdos nas suas famílias; • Escolarização dos Surdos em Nampula; • Reintegração e alfabetização dos surdos em Xai- Xai; • Introdução da Licenciatura em Língua de Sinais na UEM na vertentes de Ensino e Interpretação
  • 13. Constrangimentos • A lenta aceitação da comunidade relativamente as diferenças da comunidade minoritária linguística surda, • Mudança lenta da consciência por parte dalguns actores da sociedade em assumir a Língua de Sinais cimo Língua da comunidade Surda • Menor abertura dos Organismos Internacionais em tratar assuntos ligados aos direitos das pessoas Surdas
  • 14. Projectos • Aumentar meus conhecimentos nesta área da Ciência; • Lançar obras literárias sobre a situação da comunidade surda em Moçambique; • Trazer a reflexão a situação real das vida das pessoas Surdas nas várias esferas da vida; • Expandir o circulo para formação de profissionais de Língua de Sinais • Buscar e produzir recursos para educação dos Surdos
  • 15. Conclusão: • Se as Pessoas Surdas fossem a maioria, os ouvintes seriam todo deficientes; • Se garantirmos o acesso a informação aos Surdos, estes mudarão o País; • Se acharmos que a Língua de sinais é só para os Surdos, recordamos que amanha poderemos ser ou ter um parente surdo
  • 16. “Vedar alguma pessoa à informação, é o pior castigo que este pode estar sujeito”
  • 17. 17 “Vedar alguém da informação, é o pior castigo que este Homem pode estar sujeito” pela vossa especial atenção