SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
AULA 13
PROF: VANESSA PEREIRA
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DE SAÚDE
O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (GRSS), anteriormente
à criação da Anvisa, era regulamentado somente por resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Devido à competência legal
estabelecida pela Lei 9.782/1999, que criou a Anvisa, coube a esta Agência
a competência de regulamentar os procedimentos internos dos serviços de
saúde, relativos ao GRSS.
LIXO INFECTANTE OU RESÍDUO
INFECTANTE
• Esse é o lixo resultante de atividades médicos-assistenciais e de
pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde
humana ou animal, composto por materiais biológicos ou
perfurocortantes contaminados por agentes patogênicos, que
apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública
ou ao meio ambiente. Esse tipo de lixo corresponde ao Grupo A do
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 283/01.
O Lixo Hospitalar, quando identificado corretamente, é representado pelo
símbolo internacional de “Biohazard” – que do inglês, quer dizer “Perigo
Biológico”.
Este símbolo deve ser utilizado para indicar todo e qualquer tipo de lixo que
pode oferecer risco de contaminação a seres humanos, animais e áreas
onde será depositado. O símbolo tem um significado internacional e, de
acordo com as cores da reciclagem, deve ser indicado em preto ou vermelho
em containers brancos: a cor do lixo hospitalar.
Ele não é usado apenas para
indicar o lixo hospitalar, mas sim
todo e qualquer tipo de lixo que
possa ser perigoso para
qualquer coisa viva, sejam seres
humanos, animais ou solo.
LIXO QUÍMICO
• É o lixo resultante de atividades médicos- A assistenciais e de
pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde
humana ou animal, notadamente medicamentos vencidos ou
contaminados, interditados e não utilizados, e materiais químicos
com características tóxicas ou corrosivas, cancerígenas,
inflamáveis, explosivas e mutagênicas, que apresentem ou possam
apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente.
Esse tipo de lixo corresponde ao Grupo B do CONAMA 283/01.
Os símbolos de reciclagem são fatores importantes para a coleta
seletiva. Eles permitem identificar os resíduos que são recicláveis
e qual o tipo de material utilizado na fabricação das embalagens dos
produtos que consumimos. Com essas informações todos saem
ganhando. Afinal, o consumidor pode realizar a separação consciente
do lixo que produz.
LIXO RADIOATIVO
• É o lixo composto ou contaminado por substâncias radioativas. Esse
tipo de lixo corresponde ao Grupo C do CONAMA 283/01.
LIXO RECICLÁVEL OU MATERIAL
RECICLÁVEL
O lixo reciclável é todo material que após ser utilizado pode
ser reutilizado para fabricação de novos produtos. São exemplos
de lixo reciclável os resíduos constituídos de vidro, plástico,
papel, papelão, ferro, aço e alumínio.
DEFINIÇÃO DO
PGRSS
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de
Saúde
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde é o documento que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observando suas
características, no âmbito dos estabelecimentos,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e destinação final, bem como a proteção à saúde
pública.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS
• A Classificação dos RSS objetiva destacar a composição dos
resíduos segundo as suas características biológicas, físicas,
químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro.
SISTEMA INTERNO DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS DE SAÚDE - SIGRSS
• Todo estabelecimento de saúde deve elaborar uma estrutura favorável ao
gerenciamento de seus resíduos. Para tanto é necessário um diagnóstico inicial,
ou seja, conhecer as características do estabelecimento, tais como: atividades
desenvolvidas, estrutura física, resíduos gerados, avaliação de risco, etc.
• OPGRSS é único, mesmo em estabelecimentos com as mesmas atividades.
• Grande parte das informações necessárias ao roteiro de elaboração do PGRSS
vem, portanto, das análises da situação existente, obtidas no diagnóstico.
• Devemos salientar também que o PGRSS deve ser um documento dinâmico,
podendo sofrer mudanças ou até mesmo substituição do plano inicial, no decorrer
da pesquisa, diagnóstico, implantação e monitoramento, adaptando-se às mudanças
de tecnologias, alteração de estrutura física, administrativa, atividades
desenvolvidas no estabelecimento e alterações de legislações.
O SLU (Serviço de Limpeza Urbana) itemiza (lista) os pontos
importantes para a gestão adequada dos Resíduos de Serviços de
Saúde:
A. Identificação e classificação
Grupo A: resíduos biológicos
Grupo B: resíduos químicos
Grupo C: rejeitos radioativos
Grupo D: resíduos comuns
Grupo E: resíduos perfurocortantes
A. Manejo
Entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos
intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição
final, compreendendo as seguintes etapas:
B1 Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com a classificação adotada.
B2 Tratamento interno
É obrigatório para culturas e estoque de microrganismos, meios de
cultura e resíduos de laboratórios de manipulação genética. Alguns
tipos de resíduos devem ser submetidos ao tratamento que garanta a
inativação microbiana.
B3 Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctural e
ruptura.
A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível
com a geração diária de cada tipo de resíduo. É necessário estar
atento às regras de identificação e classificação dos resíduos, bem
como às normas específicas de armazenamento.
Grupo A: Resíduos biológicos. Branco leitoso NBR 9191 (ABNT).
Laranja com
Grupo B: Resíduos químicos. identificação da NBR 10.004 (ABNT).
Grupo C: Rejeitos radioativos. Após decaimento segundo a norma CNEM
6905, acondicionar conforme seu tipo de periculosidade (Grupo A, B ou
D).
Grupo D: Resíduos comuns. Caso o resíduo seja classificado como Grupo
D, acondicioná-lo em duas categorias: orgânico e reciclável (seco). O
resíduo reciclável deve ser encaminhado à coleta seletiva oficial.
Grupo E: Resíduos perfurocortantes. Coletor para perfurocortante
segundo a NBR 13853.
B4 Coleta e transporte internos
Consistem na coleta e traslado dos resíduos dos pontos de geração até o
local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo,
com a finalidade de apresentação para cada coleta específica.
B5 Armazenamento interno
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando
agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento
entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento interno com
disposição direta dos sacos sobre o piso. O armazenamento interno
poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de
geração e o armazenamento externo justifique.
B6 Armazenamento externo
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da
etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado
para os veículos coletores.
B7 Coleta e transporte externos
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento e/ou disposição final,
utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de
acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e
do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos
órgãos competentes.
B8 Tratamento
Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que elimine as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo o risco
de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao ambiente. O
tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em
outro estabelecimento licenciado, observando nesse caso, as condições
de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o
local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de
serviços de saúde devem ser objetos de licenciamento ambiental, de
acordo com a Resolução CONAMA no. 237/1997, ou suas atualizações, e
são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de
vigilância sanitária e de meio ambiente. Os sistemas de tratamento
térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução
CONAMA no. 316/2002, ou suas atualizações.
B9 Disposição final
Consiste na disposição do rejeito resultante do tratamento dos
RSS, em local previamente preparado para recebê-los, obedecendo a
critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA no.237/97, ou suas
atualizações.
B10 Relatório
Recomenda-se o acompanhamento do gerenciamento de resíduos através de
índices mensuráveis, tais como: - Taxa de acidentes com resíduo
perfurocortante; - Variação da geração de resíduos;
- Variação da proporção de resíduos do Grupo A;
- Variação da proporção de resíduos do Grupo B;
- Variação da proporção de resíduos do Grupo D;
- Variação da proporção de resíduos do Grupo E;
- Variação do percentual de materiais recicláveis.
B11 Treinamento de Agentes Ambientais
 Deve existir um programa permanente de treinamento que capacite todo o
corpo funcional do estabelecimento (inclusive de serviços
terceirizados) o que garantirá a eficiência operacional do SIGRSS.
 Origem dos resíduos e os respectivos riscos operacionais;
 Importância da segregação dos resíduos na origem;
 Padronização de acondicionadores por tipo de lixo gerado e forma de
apresentação para a coleta;
 Identificação dos acondicionadores, veículo de coleta e armazenamento
de resíduos;
 Importância e uso de EPI; Providências a serem tomadas em caso de
acidente e situação de emergência;
 Importância e procedimentos para a adequada higienização: das pessoas e
dos instrumentos. A importância do trabalho em equipe e das parcerias,
para a qualidade do PGRSS;
 Segurança química e biológica.
RESPONDER A
ATIVIDADE.
NÃO ESQUECER DO NOSSO RESUMO!
AULA 13.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 13.pptx

Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxRaquelOlimpio1
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxRaquelOlimpio1
 
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira GABRIELA ELISE
 
Trab de biologia e saude
Trab de biologia e saudeTrab de biologia e saude
Trab de biologia e saudeMaria Menezes
 
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdf
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdfBIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdf
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdfBRENORIBEIRO49
 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador HospitalarGerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador HospitalarFernanda Cabral
 
Poluição Ambiental - Tema Lixo Hospitalar
Poluição  Ambiental - Tema Lixo HospitalarPoluição  Ambiental - Tema Lixo Hospitalar
Poluição Ambiental - Tema Lixo HospitalarLukas Lima
 
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSS
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSSPrograma de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSS
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSSGrazy Schneider
 
RESIDOS HOSPITALARES
                  RESIDOS HOSPITALARES                  RESIDOS HOSPITALARES
RESIDOS HOSPITALARESwgnwagner
 
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014DanieladaGraadeOlive
 
Gerenciamento de resíduos biológicos
Gerenciamento de resíduos biológicosGerenciamento de resíduos biológicos
Gerenciamento de resíduos biológicosRicardo Alanís
 
Treinamento Sol PGRSS.ppt
Treinamento Sol PGRSS.pptTreinamento Sol PGRSS.ppt
Treinamento Sol PGRSS.pptCCIHCredeq
 
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)marcelo otenio
 
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...Aeb
 
PGRSS Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
PGRSS   Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúdePGRSS   Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
PGRSS Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúdeRebeca Purcino
 
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio Ambiente
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio AmbienteSeminário final - Resíduos - Semana do Meio Ambiente
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio AmbienteMardelene Gomes
 

Semelhante a AULA 13.pptx (20)

Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
 
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptxResíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
Resíduos de serviço de saúde e lixo hospitalar.pptx
 
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS - Gabriela Elise / Enfermeira
 
Trab de biologia e saude
Trab de biologia e saudeTrab de biologia e saude
Trab de biologia e saude
 
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdf
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdfBIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdf
BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.pdf
 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador HospitalarGerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
 
Nr 25
Nr 25Nr 25
Nr 25
 
Aterro sanitario
Aterro sanitarioAterro sanitario
Aterro sanitario
 
Poluição Ambiental - Tema Lixo Hospitalar
Poluição  Ambiental - Tema Lixo HospitalarPoluição  Ambiental - Tema Lixo Hospitalar
Poluição Ambiental - Tema Lixo Hospitalar
 
Apresentação5
Apresentação5Apresentação5
Apresentação5
 
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSS
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSSPrograma de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSS
Programa de Gerenciamento de Residuos de Saude - PGRSS
 
RESIDOS HOSPITALARES
                  RESIDOS HOSPITALARES                  RESIDOS HOSPITALARES
RESIDOS HOSPITALARES
 
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014
Residuosdos servicosdesaude ebserh-see_15052014
 
Gerenciamento de resíduos biológicos
Gerenciamento de resíduos biológicosGerenciamento de resíduos biológicos
Gerenciamento de resíduos biológicos
 
Treinamento Sol PGRSS.ppt
Treinamento Sol PGRSS.pptTreinamento Sol PGRSS.ppt
Treinamento Sol PGRSS.ppt
 
Residuos
ResiduosResiduos
Residuos
 
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)
Gerenciamento de resíduos biológicos (resíduos de serviços de saúde)
 
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...
Resíduos sólidos urbanos e de saúde e o gerenciamento dos resíduos e serviços...
 
PGRSS Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
PGRSS   Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúdePGRSS   Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
PGRSS Plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
 
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio Ambiente
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio AmbienteSeminário final - Resíduos - Semana do Meio Ambiente
Seminário final - Resíduos - Semana do Meio Ambiente
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

AULA 13.pptx

  • 2. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (GRSS), anteriormente à criação da Anvisa, era regulamentado somente por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Devido à competência legal estabelecida pela Lei 9.782/1999, que criou a Anvisa, coube a esta Agência a competência de regulamentar os procedimentos internos dos serviços de saúde, relativos ao GRSS.
  • 3. LIXO INFECTANTE OU RESÍDUO INFECTANTE • Esse é o lixo resultante de atividades médicos-assistenciais e de pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, composto por materiais biológicos ou perfurocortantes contaminados por agentes patogênicos, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. Esse tipo de lixo corresponde ao Grupo A do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 283/01.
  • 4. O Lixo Hospitalar, quando identificado corretamente, é representado pelo símbolo internacional de “Biohazard” – que do inglês, quer dizer “Perigo Biológico”. Este símbolo deve ser utilizado para indicar todo e qualquer tipo de lixo que pode oferecer risco de contaminação a seres humanos, animais e áreas onde será depositado. O símbolo tem um significado internacional e, de acordo com as cores da reciclagem, deve ser indicado em preto ou vermelho em containers brancos: a cor do lixo hospitalar. Ele não é usado apenas para indicar o lixo hospitalar, mas sim todo e qualquer tipo de lixo que possa ser perigoso para qualquer coisa viva, sejam seres humanos, animais ou solo.
  • 5. LIXO QUÍMICO • É o lixo resultante de atividades médicos- A assistenciais e de pesquisa produzido nos estabelecimentos assistenciais de saúde humana ou animal, notadamente medicamentos vencidos ou contaminados, interditados e não utilizados, e materiais químicos com características tóxicas ou corrosivas, cancerígenas, inflamáveis, explosivas e mutagênicas, que apresentem ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente. Esse tipo de lixo corresponde ao Grupo B do CONAMA 283/01.
  • 6. Os símbolos de reciclagem são fatores importantes para a coleta seletiva. Eles permitem identificar os resíduos que são recicláveis e qual o tipo de material utilizado na fabricação das embalagens dos produtos que consumimos. Com essas informações todos saem ganhando. Afinal, o consumidor pode realizar a separação consciente do lixo que produz.
  • 7. LIXO RADIOATIVO • É o lixo composto ou contaminado por substâncias radioativas. Esse tipo de lixo corresponde ao Grupo C do CONAMA 283/01.
  • 8. LIXO RECICLÁVEL OU MATERIAL RECICLÁVEL O lixo reciclável é todo material que após ser utilizado pode ser reutilizado para fabricação de novos produtos. São exemplos de lixo reciclável os resíduos constituídos de vidro, plástico, papel, papelão, ferro, aço e alumínio.
  • 9. DEFINIÇÃO DO PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
  • 10. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observando suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a proteção à saúde pública.
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS • A Classificação dos RSS objetiva destacar a composição dos resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro.
  • 12. SISTEMA INTERNO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE - SIGRSS • Todo estabelecimento de saúde deve elaborar uma estrutura favorável ao gerenciamento de seus resíduos. Para tanto é necessário um diagnóstico inicial, ou seja, conhecer as características do estabelecimento, tais como: atividades desenvolvidas, estrutura física, resíduos gerados, avaliação de risco, etc. • OPGRSS é único, mesmo em estabelecimentos com as mesmas atividades. • Grande parte das informações necessárias ao roteiro de elaboração do PGRSS vem, portanto, das análises da situação existente, obtidas no diagnóstico. • Devemos salientar também que o PGRSS deve ser um documento dinâmico, podendo sofrer mudanças ou até mesmo substituição do plano inicial, no decorrer da pesquisa, diagnóstico, implantação e monitoramento, adaptando-se às mudanças de tecnologias, alteração de estrutura física, administrativa, atividades desenvolvidas no estabelecimento e alterações de legislações.
  • 13. O SLU (Serviço de Limpeza Urbana) itemiza (lista) os pontos importantes para a gestão adequada dos Resíduos de Serviços de Saúde: A. Identificação e classificação Grupo A: resíduos biológicos Grupo B: resíduos químicos Grupo C: rejeitos radioativos Grupo D: resíduos comuns Grupo E: resíduos perfurocortantes A. Manejo Entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, compreendendo as seguintes etapas:
  • 14. B1 Segregação Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com a classificação adotada. B2 Tratamento interno É obrigatório para culturas e estoque de microrganismos, meios de cultura e resíduos de laboratórios de manipulação genética. Alguns tipos de resíduos devem ser submetidos ao tratamento que garanta a inativação microbiana. B3 Acondicionamento Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctural e ruptura.
  • 15. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. É necessário estar atento às regras de identificação e classificação dos resíduos, bem como às normas específicas de armazenamento. Grupo A: Resíduos biológicos. Branco leitoso NBR 9191 (ABNT). Laranja com Grupo B: Resíduos químicos. identificação da NBR 10.004 (ABNT). Grupo C: Rejeitos radioativos. Após decaimento segundo a norma CNEM 6905, acondicionar conforme seu tipo de periculosidade (Grupo A, B ou D). Grupo D: Resíduos comuns. Caso o resíduo seja classificado como Grupo D, acondicioná-lo em duas categorias: orgânico e reciclável (seco). O resíduo reciclável deve ser encaminhado à coleta seletiva oficial. Grupo E: Resíduos perfurocortantes. Coletor para perfurocortante segundo a NBR 13853.
  • 16.
  • 17. B4 Coleta e transporte internos Consistem na coleta e traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de apresentação para cada coleta específica. B5 Armazenamento interno Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento interno com disposição direta dos sacos sobre o piso. O armazenamento interno poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifique.
  • 18. B6 Armazenamento externo Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. B7 Coleta e transporte externos Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento e/ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos competentes.
  • 19. B8 Tratamento Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que elimine as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento licenciado, observando nesse caso, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objetos de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA no. 237/1997, ou suas atualizações, e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA no. 316/2002, ou suas atualizações.
  • 20. B9 Disposição final Consiste na disposição do rejeito resultante do tratamento dos RSS, em local previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA no.237/97, ou suas atualizações.
  • 21. B10 Relatório Recomenda-se o acompanhamento do gerenciamento de resíduos através de índices mensuráveis, tais como: - Taxa de acidentes com resíduo perfurocortante; - Variação da geração de resíduos; - Variação da proporção de resíduos do Grupo A; - Variação da proporção de resíduos do Grupo B; - Variação da proporção de resíduos do Grupo D; - Variação da proporção de resíduos do Grupo E; - Variação do percentual de materiais recicláveis.
  • 22. B11 Treinamento de Agentes Ambientais  Deve existir um programa permanente de treinamento que capacite todo o corpo funcional do estabelecimento (inclusive de serviços terceirizados) o que garantirá a eficiência operacional do SIGRSS.  Origem dos resíduos e os respectivos riscos operacionais;  Importância da segregação dos resíduos na origem;  Padronização de acondicionadores por tipo de lixo gerado e forma de apresentação para a coleta;  Identificação dos acondicionadores, veículo de coleta e armazenamento de resíduos;  Importância e uso de EPI; Providências a serem tomadas em caso de acidente e situação de emergência;  Importância e procedimentos para a adequada higienização: das pessoas e dos instrumentos. A importância do trabalho em equipe e das parcerias, para a qualidade do PGRSS;  Segurança química e biológica.